Visconde de Estremoz
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Visconde de Estremoz
Exmos. Srs.
Nesta base de dados, consta como "representante do título de Visconde de Estremoz" o Sr. Ricardo Esquível Teixeira Duarte (24470). Sê-lo-ia por sua Mãe, a Sra. D. Maria da Conceição Esquível Moniz da Maia, bisneta do 1º Visconde de Estremoz e 1º Barão de Arruda.
Não há discussão que, a uma altura, a representante do título seria a Sra. D. Maria Teresa Esquível Ramires da Cunha e Foyos (avó materna do senhor acima referido) por ser a única neta com descendência do 1º Visconde. No entanto, não percebo porquê, tendo esta senhora dois filhos varões, ambos com descendência, a representação do título há de passar pela sua filha.
Alguém conhece o caso melhor e me pode explicar?
Obrigado,
PSB
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Caros Confrades,
Vindo a este tópico, e não podendo ajudar na questão aqui colocada, gostaria de colocar outra questão:
O titulo de Visconde de Estremoz existiu em duas famílias distintas a saber:
O primeiro criado por D. Maria I, rainha de Portugal
Data do Decreto 12-10-1810
Primeiro titular Bernardo Ramires Esquível, 1º barão de Arruda, 1º visconde de Estremoz * 1723
Registos 2
Sendo que o Segundo titular António Ramires Esquível faleceu em 1860.
O segundo criado por D. Maria II, rainha de Portugal
Data do Decreto 09-03-1848
Primeiro titular D. Bartolomeu de Salazar Moscoso, 1º visconde de Estremoz * 1789
Registos 1
Sendo que o seu titular faleceu em 1857
Existe algum dado que me esteja a escapar, ou de facto o 1º barão de Estremoz e o 2º Barão de Arruda tiveram o mesmo titulo de Visconde de Estremoz ao mesmo tempo ? Se sim, como foi/ é possível?
Com os melhores cumprimentos,
João Gaspar
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Caros amigos
Bartolomeu Salazar Moscoso, nasceu na aldeia galega do Riba Tejo em 15.2.1789 e faleceu em 30.12.1857, casou e teve geração; foi 1º barão de Estremoz por decreto de 9.10.1843 e 1º visconde de Estremoz por decreto de 9.3.1848.
Bernardo Ramires Esquivel, nasceu a 29.7.1723 e faleceu em Lisboa a 26.10.1812, casou e com geração; foi 1º barão da Vila d' Arruda por decreto de 17.12.1801 e 1º visconde de Estremoz por decreto de 12.10.1810, ambos os títulos em duas vidas.
Ao dispor
Vasconcelos
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Mais uma nota:
Entre as duas famílias não existe parentesco algum,
segundo anotação na página 483, do I volume do Livro de Oiro da Nobreza.
Vasconcelos
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Caro Vasconcelos,
Portanto coexistiram os dois títulos , um no primeiro Barão e Visconde de Estremoz, Dom Bartolomeu de Salazar Moscoso, falecido em 1857 e o outro no segundo Barão de Arruda e segundo Visconde de Estremoz, António Ramires Esquível falecido em 1860, como tinha concluído na minha mensagem anterior.
A minha duvida é como é possível ter acontecido, se é que aconteceu de facto.(?)
Obrigado
João Gaspar
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