A Família Pacheco de Macinhata de Seixa, Oliveira de Azeméis
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A Família Pacheco de Macinhata de Seixa, Oliveira de Azeméis
Caros Amigos:
Tenho um antepassado chamado Manoel Domingues, nascido em Avilheira, freguesia de Ribeira de Fráguas, concelho de Albergaria-a-Velha, entre os anos de 1755 e 1767 (ainda não consegui encontrar a sua certidão de baptismo). Este Manoel Domingues era filho de Bernardo Vaz Pacheco, nascido na freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis, no ano de 1737, e de sua mulher, Teresa, nascida em Avilheira, freguesia de Ribeira de Fráguas, concelho de Albergaria-a-Velha, entre os anos de 1732 e 1742 (ainda não encontrei a certidão de baptismo desta pessoa).
Bernardo Vaz Pacheco era natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis, e nasceu no ano de 1737. Bernardo Vaz Pacheco era filho de António Vaz Pacheco, natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis, nascido no ano de 1715, e de sua mulher, Maria Tavares, natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis (ainda não encontrei a certidão de baptismo desta pessoa).
António Vaz Pacheco, nascido em 1715, era filho de João Vaz Pacheco, natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis (ainda não encontrei a certidão de baptismo deste meu antepassado), e de sua mulher, Águeda Soares, natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis. Já encontrei a certidão de baptismo da Águeda Soares no Arquivo Distrital de Aveiro mas os funcionários deste Arquivo não me deixaram tirar fotocópias desta mesma certidão porque o respectivo livro de certidões está em mau estado. Disseram-me que eu só poderia tirar fotocópias da certidão de baptismo da Águeda Soares quando este mesmo livro de certidões de baptismo estivesse microfilmado. Além disto, eu reparei que a certidão de baptismo da Águeda Soares está muito danificada.
Portanto, gostaria de perguntar se algum participante deste Fórum tem algum antepassado relacionado com a Família Pacheco, natural da freguesia de Macinhata de Seixa, concelho de Oliveira de Azeméis, e se sabe aonde está a origem ou aonde estão as origens destes Pachecos.
Aquilo que eu sei acerca da Família Pacheco é que ela surgiu em Portugal e que depois parte desta mesma Família foi para Castela aonde conseguiu atingir uma enorme notoriedade, não só através de cargos políticos que alguns dos seus membros conseguiram alcançar, mas também porque alguns membros da Família Pacheco portuguesa casaram com membros de famílias espanholas muito poderosas e aristocráticas.
Respeitosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Caro Joaquim Tavares,
Neste momento estou a investigar um meu antepassado, cuja origem está em Ribeira de Fráguas.
José Pereira da Silva, natural da Ponte Nova, Ribeira de Fráguas, Albergaria-a-Velha
é filho de Luis Pereira e Florencia Maria, ambos de Telhadela
Luis Pereira é filho de Gonçallo Pereira e Anna Maria, ambos moradores em "Avilheira"
O problema é que não encontro tal lugar em lado nenhum perto de Ribeira de Fráguas. Se eu estivesse em Portugal, ainda me deslocava ao lugar para investigar, mas estando no estrangeiro, a coisa torna-se complicada. Há uma Rua das Abelhas, em Telhadela... talvez seja isso?
A ver se encontro mais detalhes sobre Avilheira, mas, no seu caso, deverá ser fácil investigar, uma vez que os livros de Ribeira de Fráguas estão disponibilizados online.
Se eu descobrir mais coisas, aviso.
Cumprimentos,
Paulo César Martins
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À medida que investigo descubro que há, pelo menos, 3 designações para o mesmo sítio:
Avilheira
Vilheira
Póvoa da Vilheira
Todos com referência à Freguesia da Ribeira de Fráguas, Albergaria-a-Velha
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Caro Paulo Martins:
Muito obrigado pelas suas informações. Honestamente devo dizer-lhe que também não consigo encontrar nenhuma localidade na freguesia de Ribeira de Fráguas com o nome Avilheira. É provável que com o decorrer do tempo este topónimo fosse substituído por outro. O que é um facto é que na certidão de baptismo que eu possuo se pode ler literalmente «Avilheira Freguesia de Ribeira de Fragoaz». Mas esta certidão de baptismo não está relacionada com o Manoel Domingues mas, sim, com uma filha dele (nascida no concelho de Águeda). Portanto, eu não possuo a certidão de baptismo do Manoel Domingues e, muito menos, tenho a certidão de baptismo da mulher dele, Teresa ("Theresa", no original).
Há algum tempo, uma senhora (que aparentava ser Historiadora ou Genealogista), que também pertence a este Fórum, me disse que pelo facto de uma certidão de baptismo conter um só nome (sem conter apelido algum) não impede que se prossiga com as investigações genealógicas. Eu gostaria que esta senhora me fornecesse essa fórmula mágica que ela deve possuir para eu poder descobrir rapidamente a certidão de baptismo da minha antepassada Teresa, pois existem muitas Teresas.
Portanto, eu não lhe posso fornecer mais informações acerca da Avilheira ou dos meus antepassados que nasceram ou viveram na Avilheira porque simplesmente eu não as possuo.
Através da Internet, eu só consegui encontrar uma localidade chamada Avilheira que fica situada no concelho de Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real. Mas o que eu realmente gostaria de saber (conforme pode ler na minha 1ª mensagem) era se algum participante deste Fórum tem alguma informação sobre a Família Pacheco de Macinhata de Seixa (actualmente chama-se Macinhata da Seixa), concelho de Oliveira de Azeméis, porque, como pode reparar, eu já tenho algumas informações sobre alguns antepassados meus originários desta zona.
Se o caro amigo tiver mais informações sobre Avilheira ou, até mesmo, sobre esta Família Pacheco, eu as receberei com todo o agrado.
Para que possa ter uma mínima ideia sobre a importância que a Família Pacheco teve em Castela, veja este Web site:
es.wikipedia.org/wiki/Juan_Pacheco
Atenciosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Meu caro amigo,
Interessei-me pelo assunto porque, perto do período que compreende as datas de nascimento do "Manuel Domingues" - de 1755 a 1767, na "Avilheira" quase que só há nascimentos de ascendentes meus, nomeadamente os irmãos Rozalia (1750), José (1752), Luis Pereira da Silva (1755 e meu antepassado directo, hexavô) e Manoel (1760), todos filhos de Gonçallo Pereira e Anna Maria, naturais da tal "Avilheira", e meus antepassados (heptavô e heptavó)
Mas eis que, a 13/01/1760, dá-se o batismo de um Manoel, filho de uma Teresa (Tharesa no original) e de pai incerto. Neto materno de Cipriano Martins, do Carvalhal e de Maria Domingues da Avilheira, todos eles solteiros (tanto o Carvalhal como a Avilheira pertencem à freguesia de Ribeira de Fráguas). O Padrinho foi o meu heptavô Gonçallo Pereira e a Madrinha uma tal Maria, solteira, filha de Manuel Pereira, tudo da Avilheira.
Pode consultar o assento aqui: http://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1167670 página 93
Tive o cuidado de verificar se, entre o período que referiu, teria nascido algum Manoel por ali, filho de Bernardo Vaz Pacheco, mas não encontrei.
Interessante esta investigação paralela à minha própria.
Um abraço,
Paulo César Martins
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Regressando ao passado, por ordem cronológica, nasceram na "Avilheira":
1744 José
1742 Francisco
1738 Joaquim
1736 Maria
1733 Anna
1730 Diogo
1728 Gonçalo
Todos filhos de Manoel Pereira e Luzia da Esperança Martins, e meus antepassados.
a 25/12/1728 nasce Theresa, filha de Maria, solteira e neta paterna de João Domingues (daí o Domingues supostamente do "seu" Manoel). O Padrinho foi o "meu" Manoel Pereira, e a madrinha uma Theresa, solteira, de Busturenga
http://digitarq.adavr.arquivos.pt/viewer?id=1167669 página 24
Nas datas que informou 1732-1742 nasceram 5 meninas "Theresa", mas nenhuma delas na Avilheira (2 em Telhadela e 3 no Vale).
Estarei certo? terá mais dados que permitam localizar com mais exactidão os seus antepassados?
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A 25/03/1725 a Maria, deu à luz uma irmã da Theresa, também filha de pai incógnito, chamada Maria que tem uma anotação interessante na borda "deu por pay a Manoel Martins Coelho, de Fráguas"
Nestas coisas, era natural que o pai fosse sempre o mesmo, ou talvez não?
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Já agora, o Padrinho do meu antepassado Gonçalo Pereira (sétimo avô) n. 31/12/1728 foi um tal de "Gonçalo de Souza de Menezes, morador na sua Quinta de S. Martinho"... este nome soa-me a fidalguia, alguém terá alguma ideia?
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Caro Paulo Martins:
Esta manhã tentei enviar-lhe uma mensagem para lhe responder às mensagens que me enviou ontem mas esta mensagem não conseguiu ser enviada. Realmente, tudo isto é muito estranho. Se por acaso receber esta mensagem, agradecia que contactasse comigo para eu tentar enviar-lhe a mensagem que não me deixaram enviar esta manhã.
Atenciosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Boa tarde!
Efectivamente não recebi nada seu. Se preferir, utilize o meu email pessoal:
paulocbm@gmail.com
Se houver algo em que eu possa ser útil, disponha!
Cumprimentos,
P.C.M.
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Caro Paulo Martins:
Muito obrigado pelas suas informações uma vez mais. Julgo que foi em 2003 ou em 2004 que eu tentei encontrar as certidões de baptismo de Manoel Domingues e de Teresa no Arquivo Distrital de Aveiro mas não as consegui encontrar. Se estas certidões de baptismo existirem de facto neste Arquivo, então será necessário perder muito mais tempo para tentar encontrar a certidão de baptismo de Manoel Domingues já que dificilmente encontrarei a certidão de baptismo de Teresa, pois na certidão de baptismo que eu possuo não está inscrito qualquer apelido relacionado com esta mesma Teresa (menciona simplesmente que ela se chama Teresa e Teresas existem muitas). Eu já não faço pesquisas no Arquivo Distrital de Aveiro há alguns anos por diversos motivos. Por exemplo, este Arquivo fica situado a pelo menos 10 quilómetros de distância do centro da cidade de Aveiro.
Em relação à Avilheira, eu possuo a certidão de baptismo de uma filha de Manoel Domingues e de Mariana Guiteria. Esta filha chama-se Anna e nasceu na Gandara (esta zona é conhecida actualmente por Serém de Cima), freguesia de Macinhata do Vouga, concelho de Águeda.
Vou tentar transcrever resumidamente (através de uma linguagem actual) o que diz esta mesma certidão de baptismo:
«No dia 1 de Julho de 1792 baptizei Ana, nascida no dia 25 de Junho deste ano, filha legítima de Manoel Domingues, natural da Avilheira, Freguesia de Ribeira de Fráguas, e de Mariana Guiteria, natural da Gandara onde são moradores desta Freguesia de São Cristovão de Macinhata do Vouga, Bispado de Aveiro. Neta paterna de Bernardo Vaz Pacheco, solteiro, natural do lugar e Freguesia de Macinhata de Seixa, e de Teresa, solteira, natural da Avilheira. Neta materna de Caetano José de Carvalho, natural do lugar e Freguesia de Pedrogão Grande, Bispado de Coimbra, e de Guiteria Teresa, natural da Gandara onde são moradores».
Em relação à Avilheira não possuo mais informações a não ser estas. Se tiver mais informações sobre este assunto, as poderá enviar quando quiser. Acredito que possa ainda existir uma localidade chamada Avilheira na freguesia de Ribeira de Fráguas conforme referiu, mas as informações que eu possuo não incluem este topónimo na actual freguesia de Ribeira de Fráguas.
Atenciosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Ora vamos lá ver...
Registo de Batismo de Anna:
https://www.dropbox.com/s/s6ynisfpdll3gxv/PT-ADAVR-PAGD12-1-4-01_m0629.jpg?dl=0
Registo de Batismo de Manoel, pai de Anna:
https://www.dropbox.com/s/qr8880hwo1twcan/PT-ADAVR-PALB06-1-6_m0093_derivada.jpg?dl=0
Registo de Batismo de Teresa, mãe de Manoel:
https://www.dropbox.com/s/01m0pksy6jg2fiv/PT-ADAVR-PALB06-1-5_m0024_derivada.jpg?dl=0
Tanto o Manoel, como a Teresa, fui lá por exclusão de partes porque não há mais ninguém batizado da Avilheira, a não ser os meus antepassados, que nada têm que ver com os seus.
Os livros de Macinhata de Seixa não estão disponibilizados online, pelo que não conseguirei encontrar o Bernardo Vaz Pacheco, mas provavelmente conseguirei do restante.
Espero ter ajudado.
Cumprimentos,
Paulo César Martins
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Caro Paulo Martins:
Você consegue ser mais eficaz do que certos funcionários do Arquivo Distrital de Aveiro, por exemplo, pois, por vezes, estes não fazem um favor a uma determinada pessoa nem que lhe paguem.
Devo dizer-lhe que já tenho há muito tempo a fotocópia da certidão de batismo da Anna. Em relação às certidões de batismo de Manoel, pai da Anna, e de Teresa, mãe do Manoel, não consigo perceber praticamente nada daquilo que está escrito nestas mesmas certidões. O caro amigo consegue decifrar a caligrafia que se pode ver nestas duas certidões? Se conseguir fazê-lo, será que me pode dizer quais são os possíveis nomes e apelidos dos meus antepassados que estão inscritos nestas duas certidões?
Por exemplo, será que na certidão de batismo da Teresa, mãe do Manoel, diz
«Theresa filha de Maria Meira (?) filha de João Dominguez»?
Também já tenho há bastante tempo as certidões de batismo do Bernardo Vaz Pacheco, e de seu pai, António Vaz Pacheco.
Para mim, a Genealogia nem sequer é um hobby e, muito menos, é uma profissão. É algo que eu gosto de fazer quando não tenho mais nada em que pensar. E não lhe posso adiantar mais nada senão você poderia começar a cismar que pode existir um grande enigma que pode envolver a minha vida.
Atenciosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Olá de novo,
Concerteza:
Manoel:
Avilheira
Manoel
"Aos treze do mes de Janeiro da era de mil, e sette centos
e secenta annos: Nesta Igreja de S. Thiago de Ribeira
de fragoas. Batizei solemnemente de baixo de Comdi
çam por ter sido batizado em casa por necessidade
e eu duvidar da validade do batismo, e pus os Santos oleos
a Manoel filho de Pay incerto, e de Thereza solteira do
lugar da Vilheira desta freguesia de S. Thiago da Ribeira de Fra
goas, e he nepto pella parte Materna de Cepriano Martins do
lugar do Carvalhal, e de Maria Domingues solteira
do dito lugar da Vilheira, ambos desta mesma freguesia
Forão Padrinhos Gonsallo Pereira, e Maria soltei
Solteira filha de Manoel Pereira todos do dito lugar da
Vilheira: sendo testemunhas presentes João da Silva do
lugar do Carvalhal e Manoel Pereira do lugar da
Vilheira todos desta freguesia de S. Thiago da Ribeira
de Fragoas e por verdade fiz este acento que assignei
com as testemunhas era ut supra"
O P.e Cura Bernardo Martins
De Gonçallo + Pereira
De Manuel + Pereira
Theresa
Abelheira
"Aos dous de Janeiro de mil e setecentos, e vinte e no-
ve baptizei nesta Igreja a Theresa filha de Maria
solteira filha de João Domingues da Abelheira; nas
ceo aos vinte e sinco de Dezembro do anno pas-
sado de 1728. Forão padrinhos Manuel Pereira do dito
lugar e Theresa de Sousa dilha de Anna João do lu-
gar da Bostorenga todos desta freguesia. de que
fiz este assento era ut supra."
O P.e Cura Carlos de Andrade
Parece-me que é isso. O facto de o seu Manoel ter apelido "Domingues" faz-me crer que a Theresa é a mãe dele, uma vez que o bisavô de Manoel, avô de Theresa e pai de Maria, era João Domingues.
Logo mais à tarde, quando chegar a casa, verifico o assento de Maria, para retirar o nome da sua mãe e, eventualmente, o de João Domingues.
Cumprimentos,
PCM
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Caro Paulo Martins:
Se você não consegue encontrar mais certidões de batismo relacionadas com possíveis antepassados meus, não se preocupe mais com esse assunto. Eu pertenço a este Fórum desde 2012 (salvo erro) e participei nele pouquíssimas vezes. Devo dizer-lhe francamente que foi você a única pessoa que me ajudou verdadeiramente, pois chegou ao cúmulo de me fornecer duas fotocópias digitalizadas de dois dos meus possíveis antepassados. Nunca ninguém fez isso comigo porque essas pessoas não tinham os documentos ou as informações que eu procurava.
Para uma pessoa que se interesse minimamente pela Genealogia relacionada com os seus próprios antepassados, é um desgosto (julgo eu) encontrar-mos um ou mais do que um dos nossos antepassados filhos de pais incógnitos, mas se aparecer o apelido (mesmo que seja um só apelido) das suas mães, julgo que esse mesmo desgosto será reduzido para 50%. E isto tanto pode acontecer a um simples plebeu como a um grande nobre. Isto pode acontecer até nas melhores famílias. Eu dou muito mais importância à antiguidade das famílias ou dos apelidos do que propriamente à nobreza dessas mesmas famílias ou apelidos, embora em muitos casos as duas coisas estejam estritamente ligadas. Apesar de existirem muitas famílias com o apelido Domingues que nada têm a ver umas com as outras, é possível que estes Domingues até possam ser antiquíssimos, embora também possam ser mais recentes.
Em relação ao problema dos possíveis pais incógnitos, julgo que o caso mais conhecido deve ser o da Juana la Beltraneja. Nesse tempo ainda não existiam os testes de DNA e, deste modo, a Beltraneja era filha legítima do Rei Henrique IV de Castela, pois ele declarou isso por escrito (segundo aquilo que alguns Historiadores espanhóis afirmam). Ora, deste modo, o Rei português Afonso V tinha o direito de anexar o Reino de Castela (no século XV), assim como o Rei Felipe II de Espanha teve o direito de anexar Portugal em 1580. Até hoje, ainda nenhum Historiador ou Cientista conseguiu comprovar que a Juana la Beltraneja não era filha do Rei Henrique IV de Castela.
Quem é que me garante que presentemente podem existir muitos nobres que dizem descender deste ou daquele Rei e os testes de DNA podem comprovar que isso é totalmente mentira e que também podem existir plebeus que podem descender de Reis desconhecendo esse facto e os testes de DNA podem comprovar que isso é verdade?
http://www.usinadesolucoes.com.br/domingues.html
http://www.misabueso.com/nombres/apellido_dominguez.html
http://www.lospajones.es.tl/ORIGEN-DEL-APELLIDO.htm
http://www.misapellidos.com/ver_datos.php?cod=18104&nombre=Dominguez&apellido=Dominguez
http://www.es.wikipedia.org/wiki/Juana_la_Beltraneja
Atenciosamente,
Joaquim José de Almeida Tavares
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Boa noite,
Adorei ler a sua resposta.
Tenho que lhe dizer que sou um completo amador nestas coisas da genealogia, uma vez que me iniciei há relativamente pouco tempo e que concordo completamente consigo: encontrar um ascendente filho de pai incógnito é sempre uma maçada. No entanto tenho uma atitude mais "desafiante" e vejo que um obstáculo desses é uma nova porta de investigação que se abre. Repare que, no meu caso, o pai da minha avó (e um dos meus bisavôs) é incógnito. Felizmente, tenho a sorte de ainda ter a avó viva - com os seus 91 anos e muita saúde - e perguntei-lhe sobre o assunto e ela lá me foi dizendo quem era o pai - um emigrante no Brasil que, quando vinha a Portugal, conseguia encantar as raparigas todas lá do lugar e a minha bisavó foi uma delas. Descobrir tal sujeito nos registos é que vai ser complicado, mas hei-de conseguir.
O que eu penso é, depois de ter chegado a todos os ascendentes que eu conseguir encontrar, quando esgotar as fontes que tenho disponíveis actualmente, terei tempo para olhar para os pais incógnitos e todos os outros de quem, entretanto, não consegui encontrar dados.
Não lhe adiantei muito mais em relação aos registos de nascimento que fui encontrando porque, a certo ponto, achei que poderia estar a ser inconveniente. Se desejar, envie-me um email para paulocbm@gmail.com, que terei todo o gosto de lhe enviar as cópias dos registos todos que encontrei, relacionados com esse "costado" da Avilheira.
Quanto ao tema que indica comento-lhe que noto, no nosso país, reminiscências de uma certa nobreza bacoca que ainda não percebeu que o mundo está a mudar e que é através de uma outra atitude e comportamentos, que se decidirá quem serão os líderes actuais e futuros e não um título ou comenda qualquer (muito menos nome). Ao mesmo tempo, sofremos de uma paranóia plebeia monárquica, que se julga "dona disto tudo", com direitos e regalias dignos de Reis, mas que na hora da verdade não passam de uns marginais dependentes do vil metal, sem moral, costumes ou cultura.
Um abraço e não deixe de participar!
Cumprimentos,
Paulo César Martins
(plebeu com dois cursos superiores, sem dívidas e descendente de plebeus até, pelo menos, à 9ª geração)
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Os meus cumprimentos,
serve esta pequena nota para esclarecer que o lugar da Abilheira efectivamente existiu na freguesia da Ribeira de Fráguas, o último nascimento ocorreu em 1799, o lugarejo acabou por se extinguir, no entanto o topónimo perdurou até ao presente. A localidade ficava situada entre Valmaior e Busturenga (Ribeira de Fráguas), junto ao rio Fílveda, bem próximo da actual estrada EN 16-3
Permita-me dizer-lhe que sou o autor de dois estudos monográficos locais "Ribeira de Fráguas - a sua História" e "Telhadela - Perspectiva Histórica e Etnográfica"
Abraço,
Nuno Jesus
Telhadela, 2 de Janeiro 2016
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