Aias do cortejo da Rainha Santa Isabel de Aragão

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Aias do cortejo da Rainha Santa Isabel de Aragão

#354971 | RLBA | 23 Feb 2015 16:13

Acompanhando a rainha (princesa) Isabel de Aragon vieram várias aias para o casamento com D Dinis de Portugal. Quem eram estas aias ? Seria uma delas Toda Martins de Aragão ?

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Dª Vataça

#354986 | saintclair | 23 Feb 2015 20:25 | In reply to: #354971

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D. Vataça terá chegado a Portugal em 1288, no séquito de D.Isabel de Aragão Rainha Santa Isabel quando do seu casamento com o rei D. Dinis. Aia e amiga da futura Rainha, foi encarregue da educação dos seus filhos.
Em 1302 acompanhou a infanta D. Constança quando esta foi desposada pelo rei Fernando IV de Castela, para selar o Tratado de Alcanizes. Ali permaneceu até à morte de Constança, que deixou o filho Afonso XI de Castela entregue à sua guarda quando viajou a Ávila, onde as Cortes iriam tomar a decisão sobre a tutoria do novo rei, então menor de idade. A rainha faleceu na viagem e Vataça regressou a Portugal.
Em 1317, D. Vataça estabeleceu uma pequena corte senhorial no Castelo de Santiago do Cacém, que lhe fora doado pelo rei D. Dinis, dedicando-se a administrar e valorizar os seus avultados bens e propriedades. Aí terá vivido até 1332 ou 1325, altura em que seguiu a rainha D. Isabel quando esta se estabeleceu em Coimbra.
Faleceu em 1336 e foi sepultada na Sé Velha de Coimbra, num túmulo ladeado com as armas dos Láscaris, as águias bicéfalas.
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Isabel de Aragão, Rainha de Portugal e Santa da Igreja Católica

#354991 | saintclair | 23 Feb 2015 23:41 | In reply to: #354986

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" Aquele ano de 1325 aparta-a do seu senhor e rei D. Dinis que entrega a sua alma a Deus no início do ano. Em Santarém e em todo o Portugal é chorada esta grande perda. A rainha D. Isabel cobre-se de enorme luto e tristeza, abandona as vestes reais mais coloridas e próprias da corte. A partir de então decide cobrir-se com o hábito da Ordem de Santa Clara de Assis e assim vestida acompanha o corpo de seu esposo D. Dinis ao mosteiro feminino de Cister em Odivelas, última morada escolhida pelo monarca. Nos fins do mês de Junho deste mesmo ano decide a rainha viúva fazer uma romagem de peregrinação a Santiago de Compostela. Nessa longa viagem tantos pensamentos lhe ocorreram e tantas reminiscências do seu passado. A primeira carta que sai de Estremoz em 12 de Novembro de 1280 e que o seu futuro esposo envia pelos seus procuradores para o selar do seu casamento que é celebrado em Barcelona por procuração a 11 de Fevereiro de 1281. E a sua entrada em Portugal por terras de Bragança, prosseguindo o séquito por vários dias e chegando a Trancoso naquele dia luminoso de 26 de Junho de 1282 em que o seu esposo a espera e toda uma população com manifestações de júbilo e alegria. Elevando-se a cortesia do rei trovador ao doar-lhe a vila para assinalar este primeiro encontro entre marido e mulher e dizendo-lhe brandamente e com enlevo " " na primeira vista que tivemos vossa... " Ela, com doze anos, de tão tenra idade, louçã de rosto, cabelos loiros e donairosa de porte elevado para estatura de mulher... E o varonil esposo e rei contava já vinte. Nesse Outono já os consortes reais se encontravam no Paço de Coimbra. Por vezes lembrava-se da sua Saragoça natal do seu palácio real de Aljaferia e do que lhe diziam do seu nascimento ter ocorrido num duro Inverno de 1270 e de serem-lhe atribuídos poderes de reconciliação, fraternidade, paz e concórdia que aconteceram por divinos desígnios e concorreram para que o pai e o avo fizessem as pazes. No reino português ocorria à décadas um interdito da Santa Sé, emitido pelo papa Gregório X, que tinha como base a excomunhão de D. Afonso III pela acção de confisco a bens do clero português. Este interdito só foi levantado em Fevereiro de 1289 tinha a rainha D. Isabel 19 anos. Prudentemente nunca a rainha quis conceber antes da nova concordata com a Santa Sé, evitando o não reconhecimento de um herdeiro nascido para o trono de Portugal. No dia 3 de Janeiro de 1290 nasce D. Constança, meia irmã de três dos seis filhos bastardos atribuídos de paternidade a D. Dinis. D. Constança não era a herdeira esperada, aguardava-se um filho varão, um herdeiro à coroa portuguesa e passados 13 meses, D. Isabel com 21 anos, em Coimbra, dá à luz no dia 8 de Fevereiro de 1291, D. Afonso, o herdeiro do trono que governará como D. Afonso IV. Que alegria ver medrar aquele filho entregue à ama de leite Sancha Peres e que tanto regozijo causou nas nobres camareiras Estavainha Martins, Maria Martins, e outras, e por tantas donas e donzelas que faziam parte das aias em que D. Isabel de Cardona, sua sobrinha, se distinguia e que mais tarde subiria ao abadessado do Mosteiro de Santa Clara. A todas tratava por igual, mas lembrava D. Vataça que a acompanhou sempre desde Aragão e foi sua aia e confidente preferida, quanto pensava nela e na perda do seu convívio, logo escassos meses depois da morte do seu esposo D. Dinis, pensava na perda do séquito de bem fazer aos desafortunados e em menos um ser dedicado que a acompanhava em tal missão."
Fonte, Wikipédia
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#354994 | RLBA | 24 Feb 2015 00:44 | In reply to: #354991

Obrigado Saintclair

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#371491 | saintclair | 04 Jul 2016 17:19 | In reply to: #354994

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https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/27605/1/Tese%20completa%20Carlos%20Gustavo.pdf#page=32

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#373966 | PP | 21 Sep 2016 17:26 | In reply to: #354971

Caro confrade Rogério Abreu,

Por gentileza veja a seguinte mensagem: http://geneall.net/pt/forum/155951/florbela-f-nazare-martins-crespo-alguem-conhece/#a373934

Cumprimentos, PP.

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