Socorro Preciso de Ajuda - Localizar BISAVÔ.
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Socorro Preciso de Ajuda - Localizar BISAVÔ.
Boa noite !!
Se alguém muito caridoso puder me ajudar, ficarei para sempre agradecido.
Meu nome é Paulo, tenho ascendência portuguesa, estou á procura do meu bisavô em Portugal, mas com os recursos que eu já pesquisei, não consegui localizá-lo.
O Pai dele era português, com origem no Distrito da Guarda, veio para o Brasil em 1913, será com os dados dos pais dele, acredito que a mãe também seja portuguesa, alguém muito caridoso, conseguiria localizar o meu bisavô ?? Ou alguém poderia me dar um norte de como localizá-lo ??
Nome do meu bisavô: BRASILINO DE LIMA OLIVEIRA, nasceu no ano de 1889.
Segue dados dos pais dele:
Pai: JOSÉ FELLES DOS SANTOS, nascido em 18/01/1871, na freguesia de Ervas Tenras/Pinhel/Guarda.
Mãe: JOAQUINA FELLES DOS SANTOS (NÃO POSSUO DATA E NEM O LOCAL DE NASCIMENTO).
Desde já muito, mas muito obrigado pela atenção e se alguém puder me dar um retorno, ficarei muito agradecido.
Um grande abraço.
Sds,
Paulo Ricardo
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Socorro Preciso de Ajuda - Localizar BISAVÔ.
Paulo Ricardo,
Não há livros digitalizados para consultada freguesia de Ervas Tenras,Concelho de Pinhel,Distrito Guarda.
Escreva para O Arquivo Distrital da Guarda,e,solicite o batismo de Brasilino,pois,sabe o ano e a filiação.
Se eles disserem que o livro está na conservatória,escreva para lá.
Arquivo distrital da Guarda
Morada:
Largo General Humberto Delgado,
6300-694 Guarda
Email: mail@adgrd.dglab.gov.pt
Conservatória do Registo Civil e Predial
Av. Frederico Ulrich Pal Justiça
6400-378 Pinhel
Telefone: 271412226 Fax: 271413881
Pinhel – Guarda – Portugal
crcpcom.pinhel@dgrn.mj.pt
Mila
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Socorro Preciso de Ajuda - Localizar BISAVÔ.
Boa noite,
O seu bisavô JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS, apesar de ter nascido em Ervas Tenras, no concelho de Pinhel, distrito da Guarda, era residente em Moncorvo (atual Torre de Moncorvo), no distrito de Bragança, quando com 42 anos aí (no Governo Civil) obteve em 13 de Maio de 1913 o passaporte válido por 177 dias para ele próprio e sua mulher AMÁLIA DA RESSURREIÇÃO, então com 24 anos, que o acompanhou. Possivelmente não teria filhos pois estes não foram declarados no passaporte como então acompanhando o casal.
Suspeito que o seu bisavô se possa ter casado em Torre de Moncorvo, local onde residia. Era comum nesse tempo os casamentos ocorrerem no local de naturalidade da noiva. Infelizmente os assentos de batismo e de casamento quer de Ervas Tenras como de Moncorvo não se encontram ainda online razão pela qual não me é possível averiguar mais nada.
O seu bisavô era filho de JOÃO FÉLIX e CÂNDIDA LAINÇA. A família FÉLIX é ainda hoje muito conhecida e tem inúmeros descendentes em Pinhel.
Deixo-lhe aqui o link para a imagem do deferimento do pedido de passaporte:
http://digitarq.adbgc.arquivos.pt/viewer?id=1289827 (selecione do lado esquerdo a imagem que termina em m0031.tif e verá do lado direito o registo nº 1726.
Sugiro-lhe que solicite buscas à Conservatória do Registo Civil de Bragança para a pesquisa do casamento de ambos indicando como provável a freguesia de Torre de Moncorvo nos 5 anos imediatamente anteriores à emissão do passaporte. A partir do assento de casamento será possível conhecer os nomes e origens quer deles coo dos seus trisavós.
Se nada for encontrado terá de redirecionar as suas pesquisas para o Arquivo Distrital da Guarda em relação à freguesia de Ervas Tenras, no concelho de Pinhel.
Os contactos de ambas as Conservatórias, incluindo endereços de e-mail, estão online neste documento:
http://www.irn.mj.pt/sections/irn/a_registral/servicos-externos-docs/contactos/contactos-dos-servicos-civil/downloadFile/file/CR_civil.pdf?nocache=1438873056.84
Boa sorte!
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Paulo Ricardo,
No Familysearch vi que na freguesia de Ervas Tenras já livros de batismos/casamentos a partir de 1860,mas, o acesso não é permitido.Se houver uma igreja mormon perto de sua casa,vá até eles,pois,no Centro de Historia da Familia que eles mantem,você poderá consultar os livros.Somente eles liberam o acesso.
Veja a mensagem que sai quando tentamos consultar:
https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1942-22598-14404-51?cc=1928588&wc=M8MN-8MS:221691201,225178201,225265701,221811702,221963401
Mila
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Paulo Ricardo,
Como deverá depreender pela leitura da minha anterior mensagem onde refiro JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS e sua esposa como seus “bisavôs” deverá interpretar como seus “trisavôs” já que refere na sua mensagem que o seu bisavô era BRASILINO DE LIMA OLIVEIRA. Pelo involuntário lapso, as minhas desculpas.
Como JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS e a esposa (seus trisavós) obtiveram o passaporte em 1913 e não foram declarados filhos que os acompanhassem, tendo a esposa AMÁLIA DA RESSURREIÇÃO apenas 24 anos, esse BRASILINO (até porque nunca encontrei esse nome em Portugal) deverá ter nascido no Brasil e pelo apelido LIMA OLIVEIRA poderá ser de outra relação com outra senhora (eventualmente a JOAQUINA que refere) que o JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS tenha tido no Brasil.
Reparo que afirma que o seu avô BRASILINO nasceu em 1889. Ora se o pai, que afirma ser JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS de Ervas Tenras, só obteve passaporte para ir para o Brasil em 1913 poderá dar-se o caso do pai (seu trisavô) ter estado anteriormente no Brasil e aí ter tido o filho BRASILINO de uma anterior relação com a JOAQUINA que indica.
Faço notar, ainda, que é no ano em que diz ter nascido o seu bisavô BRASILINO que nasce AMÁLIA DA RESSURREIÇÃO, eventual segunda esposa de seu trisavô JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS.
Não sei como estabelece a relação de pai para filho entre JOSÉ FÉLIX DOS SANTOS e BRASILINO DE LIMA OLIVEIRA. Dispõe de informação fidedigna ou de algum documento que a comprove?
Curiosamente, pesquisando na Internet, encontrei ainda agora referência a um BRASILINO DE LIMA OLIVEIRA em Carapicuba – São Paulo com o tel (11) 4207-8621 http://www.123achei.com.br/telefones-residenciais/carapicuiba/brasilino/11-4207-8621/brasilino-de-lima-oliveira.html ).
Como o nome é pouco vulgar quer isso dizer que o seu bisavô alegadamente nascido em 1889 ainda hoje tem telefone em seu nome?
Sugiro que procure refletir sobre todas as informações aqui deixadas e se tiver elementos novos e seguros que nos possa indicar os coloque aqui neste tópico.
Só assim poderemos eventualmente ajudar.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Sr Ribeiro, obrigado pelo retorno.
O senhor teria alguma email afim de que eu envie o documento ??
No aguardo.
Cumprimentos.
Sds,
Paulo Ricardo
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Socorro Preciso de Ajuda - Localizar BISAVÔ.
Olá Sra Mila,
Já pedi, mas não encontraram nada, desde já obrigado pela atenção.
Abraços.
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Paulo Ricardo,
Poderá enviar o que pretender que eu veja para para golden (ponto) days (arroba) sapo (ponto) pt
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Sr Ribeiro, enviado, aguardo vossa analise/parecer.
Abraços e Cumprimentos.
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Caro Paulo Ricardo,
Porque não tive mais notícias suas após a minha última mensagem por e-mail de 23 de Agosto p.p. e admitindo a hipótese de que a não tenha recebido permito-me transcrever de seguida o seu conteúdo no forum esperando que por esta via seja notificado.
Cumprimentos.
Ribeiro de Araújo
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Prezado Paulo Ricardo,
Estive a pesquisar online aquilo que é possível face à exiguidade de informação disponível.
Tive também a surpresa de encontrar o mesmo tópico lançado por si no Geneall em 2014 ao qual a Confreira Mila já dera diversas sugestões. Pelos vistos não houve progresso desde então da sua parte nesta sua procura.
Encontrei no MyHeritage muita informação desencontrada sobre muitos descendentes de José Felles dos Santos. Admito que haja informação certa mas também outra informação que não me parece merecer credibilidade. Não conheço porém a história da família e portanto muitas coisas e factos devem passar-me ao lado.
Centrei, pois, a minha atenção na pessoa do seu trisavô e retirei algumas conclusões que têm elevado grau de probabilidade de serem certezas.
Apelido Felles vs Félix: No Portugal dos séculos XVIII e XIX o apelido “Félix” aparece escrito em alguns documentos e registos de acordo com a sua pronúncia e não de acordo com a ortografia correta. Não é pois de estranhar que o mesmo tenha acontecido com alguns párocos ao realizarem os assentos de batismo. Em diversos casos, quando esses documentos eram citados ou transcritos, a correção era posteriormente efetuada e o erro pela escrita fonética desaparecia.
No caso do seu trisavô o assento de batismo refere “Felles” e o deferimento do pedido de passaporte já o corrige e menciona “Félix”. Ao chegar ao Brasil ele terá sido registado com o apelido de “Felles” certamente por erro de escrita pela fonética. Se pesquisar o nome “Felles” com exclusão dos resultados do Brasil encontrará pouquíssimos resultados em Portugal mas se o fizer com exclusão dos resultados de Portugal encontra muitos resultados no Brasil. Poderá assim depreender-se que a maioria desses erros de escrita fonética ocorriam após a chegada ao Brasil dando aí assim origem ao novo apelido “Felles”.
Repare que os apelidos “Felles” do seu tetravô (ou quarto avô) João e pentavô (ou quinto avô) José são até agora apenas conhecidos porque aparecem mencionados no mesmo assento em que o apelido do seu trisavô é referido como “Felles dos Santos”. O paróco escreveu-os todos como “Felles”. Em nenhum documento encontrei correções de “Félix” para “Felles”; apenas encontrei de “Felles” para “Félix” e apropriadamente uma delas é a do inventário orfanológico obrigatório que a sua pentavó Maria Clara fez após o falecimento em 1870 do seu pentavô José Félix em Ervas Tenras.
Daqui se depreende que o seu pentavô quando faleceu deixou filhos de menor idade pois tal inventário só era feito nessa condição. Portanto, mesmo sem recurso à consulta do assento de batismo pode-se concluir que os seus últimos filhos nasceram entre 1849 e 1870.
Pelas Ordenações Afonsinas, até ao século XIX, a maioridade atingia-se aos 25 anos. Pelo Código Civil de Seabra de 1867 (artº. 1058) a maioridade passou em Portugal para os 21 anos e era esta lei que se encontrava em vigor à data do falecimento do seu pentavô José Félix.
Partindo da data de nascimento devidamente documentada do seu trisavô José Félix dos Santos em 18 de Janeiro de 1871 será provável que o pai João Félix tivesse entre 20 e 30 anos nessa data. Assim sendo teria nascido entre 1841 e 1851 o que complementa a conclusão anterior.
De facto encontrei também o inventário orfanológico de um indivíduo de Ervas Tenras com o nome de António Félix que faleceu em 1875 e que sendo contemporâneo do João Félix seria eventualmente seu irmão. Acredito que a inventariante Josefa Caetana seria eventualmente a sua viúva. E, portanto, havendo inventário é porque deixou descendência (pelo menos filhos menores). E como não há inventário orfanológico de Josefa Caetana é porque ela quando faleceu já não tinha filhos menores. Portanto sobreviveu ao marido António alguns anos.
Quanto ao apelido de Cândida, sua tetravó, aparece referido à margem do assento de batismo do filho como sendo “Sainça“ e no deferimento do pedido de passaporte do filho como sendo igualmente “Sainça”. No entanto, no texto do referido assento de batismo, o pároco escreveu um apelido que é diferente e que interpreto como podendo ser “Sahinca”, “Salrinca”, Salsinca”. Na certidão que me enviou emitida pelo Arquivo Distrital da Guarda o apelido aparece referido como sendo “Salsinca”. Feitas pesquisas de todos estes apelidos no distrito da Guarda apenas encontrei “Sainça” (parecido ainda com Sainça, Chainça e Xainça) pelo que considero ser este o apelido correto da Cândida. Como curiosidade, refiro que existe um lugar na freguesia de Freixedas, do mesmo concelho de Pinhel, conhecido também como Sainça ou Quinta da Sainça onde existem vestígios arqueológicos (lagares romanos).
Quanto a Amália da Ressurreição, referida como sua mulher no deferimento ao pedido de passaporte de José Félix dos Santos e que o acompanhou presumivelmente para o Brasil, nada encontrei online do Arquivo Distrital de Bragança. Não quer dizer que não exista e que se encontre por digitalizar. Encontrei uma Amália da Ressurreição de Carviçais, Torre de Moncorvo, mas nasceu em 8 de Abril de 1851, filha de “pai incógnito” e de “Luísa Fidalgo”, tendo como avós maternos “António Estanqueiro” e “Ana Maria Fidalgo”. Teria assim 62 anos em 1913 e não os 24 mencionados no dito documento.
Recolhe-se disto, porém, que, embora religioso, o apelido “Ressurreição” está presente em Moncorvo. Encontrei também um “Manuel da Ressurreição Fidalgo” casado com “Maria Amália Guerra” que foi para o Brasil em 1911 e um “António da Ressurreição Martins” (de uma aldeia pertencente à vila do Mogadouro no mesmo distrito de Bragança) cujos filhos emigraram com um tio para o Brasil em 1922 o que confirma a teoria do apelido “Ressurreição” existir por aqueles lados. Também não é de descartar a hipótese de uma filha ter o mesmo nome da mãe (Amália da Ressurreição). Já vi diversos casos desses. A certeza terá de ser encontrada no assento de casamento do José Félix dos Santos.
Resumindo, sugiro que antes de prosseguir na sua busca faça as seguintes diligências:
a) Junto do Arquivo Distrital de Bragança solicite:
1. fotocópia simples ou digitalização do assento de casamento de José Félix (ou Felles) dos Santos, nascido em Ervas Tenras, no concelho de Pinhel, realizado entre 1905 e 1913 (mais provavelmente entre 1909 e 1913) em Moncorvo, anexando para o efeito cópia do deferimento do pedido de passaporte que documenta o nome o nome da nubente embora admitindo, no entanto, que o mesmo possa estar errado ou incompleto.
b) Junto do Arquivo Distrital da Guarda solicite:
1. fotocópia simples ou digitalização do assento de óbito de José Felles falecido em Ervas Tenras, concelho de Pinhel, em 1870;
2. idem, do seu assento de casamento com Maria Clara em Ervas Tenras, ocorrido entre 1845 e 1855
3. idem, do assento de casamento de João Félix (ou Felles), filho de José Félix (ou Felles) com Cândida Sainça, ocorrido em Ervas Tenras, concelho de Pinhel, entre 1860 e 1870.
Gostaria que me mantivesse ao corrente das respostas que obtiver.
Infelizmente nesta ocasião nada mais lhe consigo acrescentar mas o caminho faz-se caminhando passo seguro após passo seguro. Assim sendo é essencial ver o resultado das diligências que lhe sugeri.
Abraço amigo e cordial.
Ribeiro de Araújo
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