Pedido de opinião.
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Pedido de opinião.
Caros confrades,
Gostaria de ouvir a vossa opinião sobre o seguinte:
Descobri uns ascendentes - Manuel Monteiro e Maria Marques, que viveram na freguesia de Duas Igrejas, Penafiel.
Manuel Monteiro é sempre dado como filho de António Marques e de Maria Garcia, do Lugar de Chelo, freguesia e concelho de Penafiel.
Maria Marques é sempre dada como filha de António Marques e de Maria André, do Lugar do Gajão, freguesia de Cristelo, Paredes.
Porém, nunca descobri o assento de casamento de Manuel Monteiro com Maria Marques.... nem em Cristelo, Paredes, nem em Duas Igrejas, Penafiel, até que me surgiu o seguinte:
Em 1717, na freguesia e concelho de Penafiel, surge um assento de casamento de Manuel Monteiro com Maria Marques. Contudo, ele é dado como filho natural do padre Cristóvão Pinto da Fonseca e de Luzia Monteiro, solteira, e consta ainda «que era assistente há vários anos na freguesia e concelho de Penafiel em casa de Maria Garcia(!), do Lugar de Chelo».
No dito assento consta ainda que Maria Marques é filha de António Marques e de Maria André, da freguesia de Cristelo, Paredes.
Posto isto, nota-se aqui uma grande coincidência...«Tudo» encaixa, à excepção dos pais de Manuel Monteiro.
Por que motivo é que nos assentos posteriores o dito Manuel Monteiro é sempre dado como filho de António Marques e de Maria Garcia?!
Estou em crer que este poderá ser o assento de casamento dos meus ascendentes... ou estarei a «forçar»?
Já alguém se deparou com algum caso semelhante?
Grato, PP.
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Parece ser. O apelido Monteiro, ficaria então explicado.
Poderá ter acontecido que o filho natural tenha sido entregue para criar à Maria Garcia que até o poderá depois perfilhado, dando então como pai o António Marques que com ela poderia viver ou ter casado.
O casamento na freguesia de Penafiel, de noivos de diferentes freguesias deve ter dado origem a um Sumário Matrimonial no Bispado. Se estes processos estão consultáveis - provavelmente ainda no Bispado - poderá talvez obter mais informações.
A. Luciano
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Caro confrade A. Luciano,
Muito obrigado pela sua atenção.
Estou muito interessado em desatar este nó, mas está difícil.
Entre a data de casamento (1717) e o nascimento do primeiro filho que conheço vão dez anos (1727)... o que não ajuda nada.
Desconhecia o sumário que indica.
Cordiais cumprimentos, PP.
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