Dúvidas no Processo de Atribuição para minha mãe
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Dúvidas no Processo de Atribuição para minha mãe
Pessoall,
Boa noite.
Preciso de uma ajuda para saber como proceder com a situação que me deparei ao pegar a certidão de interior por fotocopia da minha mãe.
Avô - Português
Avó - Brasileira
1º - Quem registrou a minha mãe foi a minha avó. Não sei porque, nem minha mãe sabe direito, mas ela acha que naquele tempo não tinha transporte fácil e o cartório era longe e meu avô não poderia se ausentar do trabalho..
2º - Consta no registro "Filha ilegítima" da minha avó com meu avô. Isso porque ele foi casado com outra mulher e não se separaram oficialmente e depois ele foi viver com minha avó e tiveram alguns filhos e filhas.
Gostaria de saber se isso impossibilitaria a atribuição para minha mãe?
Senão impossibilitar, quais dificuldade pode ser que eu tenha para dar andamento no processo?
Desde já agradeço a ajuda.
Muito obrigado,
Anderson Borges
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Teve que ser a sua avó a registar a filha, nunca poderia
ser o pai biológico, dado ainda estar casado com outra
pessoa, por qualquer motivo não quiz assumir a paternidade
da filha.
Neste caso vc. não tem qualquer hipótese, pelos motivos que
se conhecem
Sc.
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Não percebi se posteriormente o seu avô legitimou a sua mãe ou ela está registada como filha de pai incógnito?
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Anderson;
Reparei que vc. já tinha solicitado o assento nascimento do
seu avô, e me pergunto;
...A sua mãe sempre teve cartão de identidade?.....deve lá
constar; Filha de pai natural; e de sua mãe.......
Como foi possivel vc. não saber que a sua mãe era filha de
pai incógnito..... ao ponto de obterem em Portugal o assento
nasc. do seu avô biológico, que perante as evidências não vai
servir para nada.
Sc.
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Caro Anderson;
Vc. poderia transcrever p.f. o que consta
na certidão de inteiro teor da sua mãe.
Obrigado
Sc.
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Prezado Saintclair,
Em todos os documentos os documentos da minha mãe, Identidade, Casamento, Etc, Consta o nome de meu avô.
O problema que vi lendo vários foruns foi que se o português não for o declarante no nascimento o filho precisaria ser reconhecido por ele.
Segue o texto do livro.
"Aos vinte e sete digo vinte e seis dias do mez de janeiro de mil nove centos e trinta e nove em meu cartório compareceu a cidadão digo Dona Manoella Garia, solteira, maior, domestica, natural do Estado do Rio de Janeiro, em presença das testemunhas José de Freitas casado, operário e Manoel dos Santos casado, operário, naturais do estado do Rio de Janeiro, declarou que no dia vinte e sete de dezembro xxxxxxxx passado as tres horas em sua residencia no lugar denominado Meio da Serra nasceu uma criança de sexo feminino de cor branca que recebeu o nome de Maria Clara, filha illegitima della declarante e de Alfredo Veiga, neta paterna de Jacinto Veiga e de Dona Clara Maria de Jesus, neta materna de Manoel Garcia e Dona Julia Garcia Botelho, naturais do Estado do Rio de Janeiro. Para Constar lavrei este termo que xxx assinado pela declarante e as testemunhas. Eu João xxxxxx......"
Muito Obrigado,
Anderson
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Dúvidas no Processo de Atribuição Nacionalidade Portuguesa
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Caro Anderson;
O busílis da questão é que o registo de Maria Clara está muito incompleto relativamente
aos dados de Alfredo Veiga, nomeadamente não indica que o seu avô era natural Portugal,
bem como os avós, e para agravar ainda mais, ele não compareceu ao acto no Cartório.
...Sugiro que se informe junto de QUEM SABE!.... por exemplo nos Consulados,Embaixada
de Portugal em Petrópoles, ou noutra cidade....
Talvez vc. consiga comprovar que o seu avô foi pai ilegitimo da sua mãe, isto é; pai fora
do casamento.
Se precisar de conversar sobre o assunto, escreva novamente.
Cumptºs
Sc.
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Caro Anderson
Onde leu "dia vinte e sete de dezembro xxxxxxxx passado", deve constar "dia vinte e sete de dezembro próximo passado".
Cumprimentos,
Manuel Cravo.
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Possivelmente o que está escrito será;
dia vinte e sete dezembro do ano passado,
[que corresponde ao ano de 1938.]
No Brasil, creio que esses pormenores de
escrita não seriam praticados.
Sc.
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Caro Saintclair
Possivelmente... poderá estar escrito o que afirma. Penso todavia que, se no texto tal estivesse, o seu interlocutor não teria sentido qualquer dificuldade de leitura.
Decifrar caligrafias consiste, muitas vezes, em adivinhar o que no papel consta, o que implica um hábito de ler documentos do género daquele com que nos confrontamos, hábito que as pessoas que apenas tentam resolver uma específica questão pessoal nunca chegam a desenvolver.
O Anderson Borges, tal como muitas dezenas – talvez centenas – de pessoas neste fórum, deve-lhe o favor de se ter ocupado do caso dele e de o ter esclarecido ou tentado esclarecer. Peça-lhe que tente uma segunda leitura e, já agora, que ele se esforce por ler "próximo passado", e não "do ano passado", como você diz.
Cordiais cumprimentos,
Manuel Cravo.
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Caro Saintclair e Manoel Cravo,
Quando transcrevi o conteúdo da certidão tive um pouco de dificuldade em entender algumas palavras e nesta em questão na correria e na digitalização que eu tinha a imagem não estava nítida.
Lendo nela novamente hoje consigo ler sem dificuldades "próximo passado".
Muito obrigado a todos pela ajuda prestada nesta dúvida de atribuição de cidadania.
Meus sinceros cumprimentos,
Anderson Borges.
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Manuel Cravo;
...Quando encontramos pessoas práticas, decidias,
tudo se torna mais fácil.
Conforme sua sugestão, entrei em contacto com o
Anderson, e aqui temos o documento, para poder ser
lido com os n/ olhos;
https://www.dropbox.com/s/mneg7xg4m3t19p9/unnamed.png?dl=0
Melhores cumprimentos
Saintclair
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Caros Saintclair e Anderson Borges
Muito obrigado por se terem dado ao trabalho de me confirmarem o palpite.
Cordiais cumprimentos,
Manuel Cravo.
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