Familiares incógnitos
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Familiares incógnitos
Boa noite,
É possível descobrir quem serão os familiares incógnitos?
Algumas dicas ou algo em que me deva focar?
Curiosamente dois dos meus trisavós são incógnitos.
Num deles o meu bisavô tem um sobrenome possívelmente paterno, como posso procurar se existia alguém com aquele sobrenome da área de nascimento?
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Familiares incógnitos
Caro Efonseca,
Talvez.
O meu terceiro avô era primo irmão da minha terceira avó.
No casamento consta que foram dispensados em primeiro e segundo grau duplicado porque seus pais e mães eram irmãos.
Dois irmãos haviam se casado com duas irmãs.
Surpresa ! No nascimento do filho daquele casal de primos os avós maternos aparecem como incógnitos.
Imagina dois primos se casando, sabendo-se primos, dispensados pela consanguinidade e ... como era possível que lhes não soubessem quem eram os pais da noiva ?
Resposta: o pai da noiva era padre e teve três filhos com a cunhada ( afinal nem sempre eles escolhiam ser padres mas a família assim o decidia ).
Anos depois o padre perfilhou os três filhos e deixou-lhes farta herança.
É preciso levantar dados para ver se algum padrinho poderia ser o pai. Um pouco detetive. Procurar testamentos.
Tenho também um respeitável abade que batizou a filha, como consta no assento : filha do Abade etc..
Há filhos ilegítimos, naturais, aqueles de que nada consta mas adiante o padre registra anos depois quando os pais casam e os íncógnitos ( cujos pais não podiam aparecer; por vários motivos ).
E os expostos na roda, muito difícil de se encontrar os pais embora por vezes lá voltassem para pegar a criança que haviam deixado por questões de pobreza.
Por fim um detalhe sutil:muitas vezes a criança era levada ao batismo pela parteira e a criança registrada como filha de incógnitos. Que parteira era aquela que ao fazer o parto não via o rosto da mãe ? Usava capuz ?
Att.,
Mariaalice
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Ele há filhos de pai incógnito (incerto) e filhos de pai incógnito q.b. (quanto baste).
Pesquisando sistematicamente os assentos paroquiais da freguesia por vezes a solução aparece. Num assento de casamento que recentemente li, vinha a solução, e aqui às vezes os celebrantes davam uma ajuda. O assento rezava assim Fulano filho natural de Fulano, por este assim me declarar, e de Fulana solteira. Ficava assim preto no branco quem era o pai do nubente que tinha sido baptizado como filho de Fulana solteira e de pai incerto.
Cumprimentos,
hbanha
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Cara Maria Alice
É sabido que muitas Parteiras, em alguns casos, tinham de usar um “capuz.” Ou porque a isso eram obrigadas sob ameaça, ou por piedade em casos dramáticos.
Vejamos alguns exemplos, entre muitos outros, que não é difícil imaginar:
O Pai da Criança, era rico e poderoso, e exigia sigilo total também à parteira.
Era um Filho Família que se sentia no “direito” de abusar das Criadas desamparadas lá de casa.
Era um Padre, ou um homem casado, ou um Irmão, ou o Pai da Mãe da Criança. Em tempos muito recuados, estes casos terríveis, tornavam-se ainda mais dramáticos.
Espero não cometer nenhum ilícito, ao copiar e colar aqui, um excelente artigo que comprova como ainda actualmente acontecem casos tão infelizes de constatação de Pai Incógnito.
Peço ao moderador ou a alguém que considere este meu copiar/colar um abuso, ou uma ilegalidade, que por favor eliminem esta minha mensagem e se possível me alertem, ou ao Geneal.pt para que a anule, pois longe de mim querer plagiar seja quem for, e só arrisco (com grande receio) porque sinto que este excelente artigo, vindo de fonte tão idónea, deve ser muito divulgado, por ser um documento muito esclarecedor e de interesse público.
Cumprimentos, Agradecimentos e Pedido de Desculpas
Jorge Santos
Homepage da Ordem dos Advogados =este texto está online=
Filhos de pai incógnito quase duplicam num ano
6 de fevereiro, 2017
• Em cinco anos mais de duas mil crianças foram registadas com paternidade desconhecida • Lei não o permite desde 1977 páginas4 es
Filhos de pai incógnito quase duplicam num ano
Registo Civil Em cinco anos, mais de duas mil crianças foram registadas sem paternidade conhecida e o número quase duplicou entre 2015 e 2016
Há mais filhos de pai incógnito
Rosa Ramos
rosa.ramosgijn.pt
A lei portuguesa não admite a existência de crianças com pai incógnito desde 1977, mas nos últimos anos o número de bebés registados sem indicação de paternidade aumentou. Só entre 2015 e 2016 os casos quase duplicaram - passaram de 485 para 837. E em apenas cinco anos, desde 2012 e até ao final do ano passado, 2348 crianças foram registada sem o nome do pai obrigandoo Ministério Público (MP) a desencadear processo de averiguação oficiosa da paternidade.
Nuns casos, como o de Verónica (ver página ao lado), são as próprias mães que decidem não indicar o nome do pai. Noutras situações, são casais de mulheres comoMariana e Marta - que recorreram a técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) no estrangeiro. Noutras ainda, os homens recusam-se a assumir a paternidade.
Independentemente das razões, e segundo os números do Ministério da Justiça (MI) cedidos ao IN, desde 2013 que o número de crianças sem o nome do pai no cartão do cidadão tem vindo a aumentar: nesse ano verificaram-se 358 casos e em 2014 houve 390, contra os 485 registados em 2015.
As estatísticas revelam ainda que quase metade dos registos aconteceram nos distritos onde a natalidade é maior: Lisboa é a zona do país com mais casos (1037), seguindo-se o Porto (com 289), Setúbal (com 250), Santarém (com 119) e Aveiro (94).
Ministério Público intervém Sempre que o pai não aparece na hora de registar um recém-nascido, o conservador ou o responsável pelo registo na maternidade são obrigados a enviar a certidão para o MP. Numa primeira fase, a mãe é chamada e instada a indicar o nome - ou os nomes - de possíveis pais. Caso não indique ou se disser que a criança foi fruto de um relacionamento ocasional com um desconhecido, o caso acaba arquivado.
Nas situações em que a mãe tem suspeitas sobre quem possa ser o pai - e o homem se recuse a assumir a paternidade -, o processo continua com a audição de testemunhas das duas partes, podendo o MP ordenar a realização de testes de ADN. Se o tribunal der a paternidade como provada, é lavrado um termo de perfilhação - sendo que tanto a mãe como o pai podem, depois, iniciar um outro processo, para a regulação do poder paternal.
O IN quis saber, junto do Instituto Nacional de Medicina Legal, quantos testes de paternidade foram realizados a pedido do MP no âmbito deste tipo de processos, mas não obteve uma resposta. Também o Ministério Público não revelou o número de averiguações oficiosas de paternidade que ordenou nos últimos anos.
Filhos X Quando o nome "TIVE DE MENTIR AO TRIBUNAL"
VERÓNICA B., 28 ANOS
Foi a funcionária do tribunal que sugeriu: se Verónica contasse que tinha tido sexo ocasional com um homem desconhecido o processo acabaria arquivado. "Não foi fácil pôr por escrito que fiz uma coisa que não fiz e que até mexe com os meus valores, mas foi a única maneira de evitar um inquérito desnecessário e longo", conta Verónica B., que foi mãe há quatro anos e registou o bebé sozinha. A gravidez foi planeada e fruto de uma relação estável, mas aos cinco meses e com a família contra, Verónica decidiu divorciar-se. "Ele começou a bater-me, a trair-me sem sequer se preocupar em esconder as amantes e a ameaçar-me. Talvez tenha passado a dar-me como garantida a partir do momento em que fiquei grávida", conta. O ex- -companheiro saiu de casa, nunca perguntou pelo filho e Martim acabou registado sem o nome do pai. Mas dois anos mais tarde, mudou de ideias e apresentou-se voluntariamente no tribunal para reclamar a paternidade. Verónica só soube quando recebeu uma notificação em casa. "Eu não queria que ele assumisse, mas não podia opor-me. Fez o teste de paternidade e deu positivo". Martim acabou por ganhar o nome do pai, mas só no cartão do cidadão. "Nunca veio visitar o filho nem nunca contribuiu com nada. Não sei porque é que, a dada altura, decidiu assumir. Talvez por uma questão de consciência", conta Verónica.
"OBRIGÁ-LO A ASSUMIR ERA 0 MEU ÚNICO PONTO DE HONRA"
RITA M., 45 ANOS
Foram precisos mais de dois anos para que Rita conseguisse que o nome do ex-namorado aparecesse no cartão de cidadão do filho. Quatro meses depois de M. nascer, foi chamada ao tribunal pela primeira vez. "Perguntaram- -me se eu sabia quem era o pai, dei o nome e a morada e tive de indicar quatro testemunhas que pudessem confirmar que tínhamos um relacionamento", recorda. Só dois anos mais tarde é que o tribunal voltou a dar notícias. Rita foi presente a um juiz que, durante duas horas, lhe perguntou se tinha mesmo a certeza de que o ex-namorado era o pai, se à época usava contracetivos ou se a criança não podia ser de outro homem.
Meio ano depois, eram chamadas as testemunhas indicadas pelas duas partes. O advogado do exnamorado ainda tentou evitar que fosse submetido a testes de ADN invocando que o cliente era Testemunha de Jeová, mas o processo nem chegou a esse ponto:
"Depois de ouvidas as testemunhas, o juiz considerou que era óbvio demais que ele era o pai".
Resolvida a perfilhação, seguiu-se o processo de regulação do poder paternal. "Abdiquei de todos os meus direitos, abdicando ao mesmo tempo de todos os deveres dele", conta Rita. M. tem agora 16 anos e não sabe quem é o pai, apesar de a mãe contactar com ele uma vez por ano, por altura das férias. "Não posso sair do país e levar o meu filho sem a autorização escrita dele". O processo, resume Rita, foi moroso, mas valeu a pena;
"O meu único ponto de honra era que o meu filho tivesse o nome do pai no cartão do cidadão".
CLOTILDE DIAS, 58 ANOS
Clotilde nasceu dois meses antes do tempo, por culpa de um acidente de carro - o mesmo em que o pai morreu. A mãe estava grávida de sete meses e quando deu entrada no hospital a seguir ao desastre, os médicos achavam difícil que mãe e filha pudessem sobreviver. Mas, contra todas as expectativas, Clotilde nasceu saudável e Maria de Lourdes recuperou sem sequelas. Só que os sogros opuseram-se a que a menina fosse registada como sendo filha do filho. "Eram outros tempos. No final da década de 1950 ser-se filho ilegítimo era uma coisa entendida como quase normal", conta Clotilde, que rapidamente se habituou à expressão "filha de pai incógnito". A mãe contou-lhe pouco sobre o pai, dos avós só sabe que viviam no Alentejo e nunca se sentiu tentada a ir à procura da família paterna. "Nunca foi um assunto para mim. Esteve sempre tudo resolvido na minha cabeça desde muito cedo. Não houve interesse de aproximação da parte deles nem da minha parte e não fiquei minimamente traumatizada por ter o X no cartão do cidadão".
"NÃO NOS PEDIRAM COMPROVATIVO DA PMA"
MARIANA MARTINS, 41 ANOS
Mariana Martins e Maria Morgado estão juntas há 14 anos. Casaram em 2011 e quando decidiram engravidar recorreram a uma clínica em Barcelona. A primeira a conseguir foi Mariana e, depois de várias tentativas, nasceu Matias, agora com quatro anos. Mais tarde, Marta engravidou de Maria, que já tem um ano. A lei que permite às mulheres solteiras ou sem parceiro masculino engravidarem por PMA só foi regulamentada recentemente. Por isso, e até há poucos meses, sempre que uma mulher fosse sujeita a técnicas de inseminação no estrangeiro, na hora de registar a criança em Portugal o MP tinha de desencadear um processo para averiguar quem era o pai. Há casais do mesmo sexo que contornaram a lei registando os bebés com o nome de alguém próximo para não terem de contar que se submeteram a PMA. Outras preferiam manter-se em silêncio, esperando o arquivamento da investigação. Mas Mariana e Marta optaram por dizer a verdade logo na maternidade, a seguir ao parto. "Ninguém nos colocou qualquer tipo de questão ou de entrave, quer numa gravidez quer noutra, nem nunca nos foi pedido qualquer comprovativo da PMA", conta Mariana. Matias e Maria já têm o nome das duas mães no cartão do cidadão.
"Ser filho de pai incógnito tem um peso social considerável"
Não ter o nome de um pai tem impacto na criança?
Ser filho de pai incógnito acarreta um peso social considerável associado ao estigma da ilegitimidade de não se reconhecer o filho ou até mesmo envergonharse de o ter tido. Uma criança que cresce com o desconforto de expor o seu documento identificativo, de ouvir comentários recorrentes por terceiros, que não tenha sido informada progressivamente pode ter dificuldades acrescidas no processo de socialização, gerando sentimentos de rejeição. Um fator protetor relevante é encontrar outro cuidador de referência que represente a figura psicológica de um pai, porque a força do afeto prevalece sempre sobre a biologia.
Fazem sentido as averiguações oficiosas de paternidade em todas as situações?
A lei procura promover o sentido de responsabilidade dos envolvidos, eliminando situações de desconhecimento ou dúvida, e, ao mesmo tempo, estabelecer a filiação biológica. Contudo, esta não significa automaticamente a construção da relação entre pai e criança. Nestes casos, o angustiante para o desenvolvimento da criança é ausência de uma figura afetiva de referência que consta na sua identificação, mas não se faz presente na sua vida, seja por desleixo do próprio progenitor, seja por estratagemas de terceiros que evitam o estabelecimento ou continuação dessa relação parental.
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Num dos assentos em questão apenas diz o nome do meu avô, filho de fulana x, e apenas tem um padrinho mencionado. Homem casado. Por acaso deixou me a pensar se n seria esse o caso.
Não pensei na questão dos primos pois vivi com dois bisavós os quais eram casados e primos direitos e nunca houve problema nos registos.
Vou tentar vasculhar um pouco pelos registos e ver se encontro algo.
Um muito obrigada a todos
ES
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Perdoem-me se nada acrescento de útil a este tópico.
Se o Pai Incógnito, regra geral, é difícil de investigar….. Nos casos de Pai e Mãe incógnitos pior ainda, mas como é costume dizer-se ; a esperança é a última a morrer e cada caso é um caso.
Acredito que na maioria dos casos, por mais que se investigue nada se consiga descobrir, mas dou um exemplo concreto que é facto comprovado na minha árvore genealógica, de que se deve ir à procura, mesmo nos casos mais difíceis, porque “a vida é cheia de ses e de talvez”…..
O rapaz ficou órfão de pai aos 4 anos de idade e de mãe aos 8. Acredito que essa orfandade precoce tenha feito graves estragos na personalidade dele e só assim compreendo que chegado a adulto fez 7 ou 8 filhos (estou a escrever de memória) à Criada de Servir da Casa em que houvera nascido e viveram juntos muitos anos, mas só Casaram cerca de 25 dias antes de Ele falecer, muito doente, em 1931 aos 80 anos de idade sendo Ela mais nova do que Ele 10 anos, e no mesmo dia foi lavrado o documento onde Ele finalmente ele assumiu a Paternidade das 5 Filhas de ambos, todas de maior idade. Duas Delas já com filhos crescidos.
Isto para dizer que haverá muitos mais casos, em que só confrontado com a morte eminente, o Pai Incógnito emenda erros, injustiças e silêncios, mantidos durante quase a vida inteira e só há duas hipóteses; Ou se baixa os braços e não se vai investigar o mais profundamente possível…. Ou se vai à luta com inteligência, método paciência e esperança, e talvez um dia apareça uma pista credível. Cuidado... porque esse talvez, até prova em contrário, encerrará sempre muito trabalho de pesquisa e uma Grande Incógnita !
Cumprimentos
Jorge Santos
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Pode nunca encontrar mas se não tentar… Encontrei um caso no concelho de Marco de Canaveses em que a criança foi exposta, casou como filha de pai e mãe incógnitos, no mesmo “estado” teve os filhos e, finalmente, no casamento de um dos filhos, lá aparecem os avós, de famílias de topo da região.
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Cara / Caro Efonseca
Para que alguém o tente ajudar, sugiro que transcreva na integra os “Assentos em Questão” a que se refere muito vagamente.
Talvez a leitura desses Assentos traga alguma luz, por mais pequena que possa ser.
São precisos Nomes, Datas, Lugares, Naturalidades, e outros dados que lá possam constar …..
Esta é apenas a minha sugestão, mas o Efonseca fará ou não o que entender melhor para si.
Eu não poderei, mas talvez outro alguém possa dar-lhe uma tentativa de ajuda.
Cumprimentos
Jorge Santos
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E quais as razões para mãe incógnita? Por mais estranho que pareça, existem casos.
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Familiares incógnitos
-
Sei de um caso, passado nos anos 1930, em que uma criança foi
registada pelo pai, solteiro, apresentou-se na Conservatória com duas
testemunhas.
"A declaração foi feita pelo pai do registado, que disse reconhecer como
seu filho, para os respectivos efeitos."
Decorridos 12 anos, a verdadeira mãe apresentou-se na Conservatória
a reconhecer o filho por perfilhação.
Assim, foi a mãe que o ajudou a criar, quanto ao pai, desapareceu a partir
do registo na Conservatória.
Saintclair
-
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Caro Zeved
Poderia especificar vários casos que levassem a uma Criança ser filha de Pai e Mãe incógnitos, mas tal não será necessário. A partir de um exemplo, poderá retirar muitos outros. Imagine que a própria Família da Mãe da Criança escondia a Menina ou Mulher grávida, logo nas primeiras semanas de gravidez, desterrando-a para muito longe e só regressando (se regressasse) 2 ou 3 anos depois, sem a criança, entregue com poucos dias de vida numa Roda lá longe, logicamente sem nenhuma indicação de ascendência, para fugir ao escândalo que mancharia o Nome, a Honra e os Pergaminhos da Família.
Muitas jovens deixavam-se engravidar pelo Homem dos seus sonhos na esperança de “obrigar” a Família Dela a aceitar o facto consumado e autorizar um Casamento forçado, que tivessem sido contrariado, proibido, desaprovado, perseguido, na fase do Namoro.
Nem sempre o resultado era o esperado. A menina Rica ou Nobre, não podia casar com um trabalhador braçal, um Zé ninguém, mesmo que tivesse muito boa figura.
Aquelas histórias de encantar em que o “príncipe” se apaixona e casa com uma Jovem humilde de baixa condição social, despida de dote, casas, terras, fortuna……. Acontece sim como sabemos, mas apenas nos Livros ou Filmes de faz de conta !
Por aqui já pode ter uma pequena ideia para muitas outras situações…..
Cumprimentos
Jorge Santos
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Um deles penso não ter solução pois muitos dos registros do concelho de Ribeira de Pena em Vila Real foram destruídos.
O registro de nascimento do meu bisavô assim consta.
Assento n4 1910 Azinheira dos Barros, Grândola
"Aos 7 dias do mês de Fevereiro, do ano de 1910, nesta igreja paroquial de Nossa Senhora da Conceição dos Barros, concelho de Grândola, diocese de Beja. Solenemente batizei um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de José e que nasceu no Monte da Palha desta freguesia, no dia 13 do mês de Setembro do ano 1909, filho natural de Custodia Luíza, solteira, doméstica, natural desta freguesia onde é paroquiana e moradora, e de pai incógnito, neto materno de Manoel António e de Maria Luiza.
Foi padrinho José Luiz do Nascimento, casado, e morador nesta freguesia.
Faleceu em 13 de Junho de 1986, na freguesia. Assento n 90 de 1986.
O parocho, José Joaquim Gomes."
O nome do meu bisavô é José Pedro Sobral.
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Geralmente a identificação dos pais incógnitos exige o estudo dos livros paroquiais relevantes e um bom conhecimento sobre a família objeto da pesquisa.
Testamentos, notícias de jornal, escrituras de propriedade e outros documentos também podem ajudar.
Quando não é possível conseguir uma declaração clara, até se consegue dizer a qual família pertencia o pai incógnito, mas fica difícil identificá-lo.
Há casos, porém, em que não se descobre nada.
Exceção feita à maioria dos expostos, trata-se quase sempre de uma informação falsa inserida nos assentos. As gerações próximas costumam conhecer a verdade, mas quando estamos pesquisando casos de dois séculos atrás realmente é muito difícil. É pena não podermos interrogar os mortos...não seriam poucos os mistérios genealógicos que se esclareceriam!
Cordiais cumprimentos,
FilipeFlard
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Caro confrade Efonseca,
Posso estar a fazer uma pergunta tola, mas, considerando que seu bisavô faleceu em 1986, não teria ele filhos vivos com os quais pudesse conversar?
Sem conhecer os pormenores da história, não me parece que seja um caso tão remoto a ponto de ser impossível de esclarecer. As histórias dos mais idosos são fonte preciosa nessas horas...
Cordiais cumprimentos,
FilipeFlard
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