Não consigo encontrar os registros de minha trisavó

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Não consigo encontrar os registros de minha trisavó

#410862 | elainebrado | 31 Dec 2018 12:03

Procuro registro de batismo e outras informações de uma trisavó: Francisca Alexandrina de Albuquerque Mello.

Tudo que sei é seu nome e que ela é natural do Estado de Pernambuco.

Ela teve dois filhos com Thomaz Fortes de Bustamante Sá no Rio de Janeiro, mas não creio que fossem casados na Igreja, pois quando ele se casou pela segunda vez em 1892, ele se declarou solteiro (vi no registro).

Eles moravam na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Já pedi informações ao Exército, pois ele era veterinário da Cavalaria do Império, mas eles nem responderam.

Seus filhos são Maria da Paz Bustamante (nascida em 24 de janeiro de 1873) e Eleutério Margarido Fortes de Bustamante Sá (nascido em 9 de outubro de 1875).

Uma coisa que me deixa na dúvida sobre serem casados ou não, é que no registro de batismo da “inocente” Maria da Paz, consta que ela é filha legitima de Thomaz e Francisca Alexandrina. Já no registro do Eleutério, consta que ele é filho natural de Thomaz e Francisca Alexandrina.

Descobri que ele esteve em Recife de navio em 1871, época em que talvez a tenha conhecido e até a tenha levado para o Rio.

Já consultei jornais, não consegui saber nada sobre ela. Alguém poderia me ajudar a encontrá-la?

Grata

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#410863 | elainebrado | 31 Dec 2018 12:13 | In reply to: #410862

Aqui está o registro de Maria (da Paz)

https://www.familysearch.org/photos/artifacts/72169511?p=21312314&returnLabel=Francisca%20Alexandrina%20de%20Albuquerque%20Mello%20(LVPW-N92)&returnUrl=https%3A%2F%2Fwww.familysearch.org%2Ftree%2Fperson%2Fmemories%2FLVPW-N92

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#410883 | MCNN | 01 Jan 2019 22:36 | In reply to: #410862

Boa noite Elaine

Uma questão fundamental será saber a resposta à dúvida que aqui colocou noutra mensagem sobre se foi sua trisavó quem casou com o Visconde de Tabatinga ou se foi uma homónima. Chegou a alguma conclusão sobre isso ?

Digo isso porque encontrei alguns dados relativos à Viscondessa de Tabatinga, mas sem essa dúvida esclarecida, não sabemos se esses dados correspondem ou não à sua trisavó.

Infelizmente o assento de batismo que aqui colocou da Maria da Paz não contém o nome dos avós maternos, pois caso contivesse essa informação poderíamos saber se sua trisavó foi ou não a Viscondessa de Tabatinga.

Passo pois a deixar-lhe alguns dados que descobri sobre a Viscondessa de Tabatinga.

Francisca Albertina de Albuquerque Mello, viscondessa de Tabatinga, era filha do Comendador Miguel Lúcio de Albuquerque Mello e de D. Joaquina Francisca de Paula Cavalcanti, e casou no Recife em 28/07/1880 com o Visconde de Tabatinga.

A Viscondessa de Tabatinga faleceu em 1897, aparentemente com 42 anos de idade.

Quando a mãe dela, já viúva, faleceu em 1904 deixou três filhos maiores, de nomes Miguel Lúcio de Albuquerque Melo, Afonso Lúcio de Albuquerque Melo e Antónia Albuquerque de Aguiar.

O Arquivo Nacional do Rio de Janeiro tem à sua guarda um processo de 1900 de adjudicação em que a inventariante é a mãe da Viscondessa e a inventariada é a Viscondessa, o que pode indiciar que a mãe da Viscondessa seria a única herdeira da filha.

Boa sorte

Mário César Navarro

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#411068 | elainebrado | 08 Jan 2019 11:06 | In reply to: #410883

Bom dia, Caro Mário!

Sobre Francisca Alexandrina de Albuquerque Mello, a dúvida continua, não consegui descobrir se são duas ou uma única pessoa. Ambas nasceram em Pernambuco e viveram na mesmíssima época entre Recife e Rio de Janeiro.

Eu consegui encontrar o registro de óbito da Viscondessa que morreu de malária aos 42 anos no Rio de Janeiro e consta que ela não deixou filhos. Sobre o inventário, achei alguma coisa nos jornais da época do Rio.

Contudo, penso que existe uma possibilidade de que esses dois filhos fizessem parte de um "segredo" maior, caso a mãe de minha bisavó e a viscondessa sejam a mesma pessoa. Talvez ela tenha, por volta dos 16 anos, fugido com meu trisavô que esteve em Recife de navio em 1871,tenha tido dois filhos e mais tarde os pais a obrigaram a voltar para Pernambuco a fim de se casar com o Barão/Visconde.

Tenho tentado sem sucesso achar o casamento entre Francisca e Thomaz, mas nada encontrei. Por ele ser membro do Exército, não acho que a situação de concubinato fosse algo bem tolerado. Também andei buscando em Pernambuco registros de nascimento dela, mas por enquanto não achei nada.

De fato, a falta de informações sobre seus pais no registro de minha bisavó talvez me deixe sempre com essa dúvida, mas ainda tenho esperanças!

Obrigada!

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#411087 | Jorge Resende | 08 Jan 2019 15:43 | In reply to: #410862

https://www.geni.com/people/Francisca-Alexandrina/6000000027722287456

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#411092 | elainebrado | 08 Jan 2019 21:55 | In reply to: #411087

Obrigada, Jorge!

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Francisca Alexandrina de Albuquerque Mello

#446632 | liviafabri | 20 Mar 2023 19:50 | In reply to: #410862

Prezados,

Essas duas pessoas (ou seria apenas uma?) viveram na mesma época, ambas oriundas de Pernambuco. Ambas viveram no Rio por longos períodos.

O que eu vi esses dias foi o registro de batismo da Viscondessa Francisca Alexandrina de Albuquerque Mello em Rio Formoso, Pernambuco, algo inédito até nos livros de genealogia que afirmam que ela nasceu no Recife. Também erram sobre o local da morte, pois foi enterrada no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro, enquanto em livros de genealogia li que falecera no Recife.

Uma coisa que destaco em relação à sua trisavó, é que ela teve apenas uma filha em 1873 e um filho em 1875, o que considero poucos filhos para os padrões da época.

Em 1880, ela se casa com o velho visconde pernambucano, quarenta anos mais velho que ela.

Ambas viveram no Rio de Janeiro, onde morreram no final do século XIX.

Obviamente, se a viscondessa teve filhos antes de se casar com o velho visconde, omitiria a informação no inventário ao qual tive acesso. Ela faleceu aos 42 anos de malária.

Com tantas coincidências, acho verossímil que sejam a mesma pessoa, já que a combinação dos nomes é pouco comum e a cronologia não elimina essa possibilidade.

Encontrei o óbito da viscondessa, mas não o de sua trisavó na cidade do Rio de Janeiro.

Talvez só mesmo alguém muito tarimbado para conseguir desvendar esse mistério.

Boas pesquisas!

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