Pedido de esclarecimento no AUC
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Pedido de esclarecimento no AUC
Boa noite
Já encontrei o passaporte que procurava. Preciso ajuda no sentido de me informarem se para as datas abaixo mencionadas existem processos, onde conste além de outros documentos o assento de batismo.
Ou se algum confrade habitual frequentador do AUC sabe se existem duplicados dos paroquiais em falta
A saber: Francisco Ferreira Cravo nasceu em Bolho/Cantanhede filho de José Ferreira Cravo e Maria Pereira de Brito. Data de nascimento cerca de 1863. Existe um hiato de 1857/1863 de livros de batismo. O passaporte é de 23 abril de 1884 Liv.18 imagem 182 para o Brasil.
A minha única esperança, para ajudar uma bisneta, é descobrir se há livros duplicados por digitalizar, ou se existem processos de passaporte para esta data, onde esteja apenso o batismo.
Muito grata, a quem souber algo mais que possa ajudar.
Stella Aleixo.
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Boa noite. Duplicados de registos paroquiais não existem. Não se entende. Preenchi um formulário estou a aguardar resposta, sobre a questão dos processos de passaporte. Atendimento telefónico muito simpático. Parabéns!
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Boa noite
Que eu saiba, dessa época não existem processos de passaporte, apenas os livros de registo. Ainda assim, aguarde pela resposta do Arquivo.
Quanto aos duplicados, claro que existem. Podem é não saber onde se encontram, o que é estranho. A partir de 1860 os Párocos passaram a fazer os assentos em duplicado. Obviamente que eles existem e têm de estar em algum lugar. Só é preciso descobrir onde.
Cumprimentos,
Filipe
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Stella,
Tudo em consigo ?
Em 19/05/1884 desembarcou no porto de Santos /SP . aos 21 anos, Francisco Ferreira Cravo com destino à cidade de São Carlos/SP. Ficou na hospedaria até 26/05. Não há nome do navio em que veio, mas, embarcou em Lisboa.
Cumprimentos.
Mila
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Caro Filipe
Obrigada pela tentativa de ajuda. Não me diga que não há processos! Fico desolada. Os duplicados todos sabemos que deviam estar também não estão. Onde procurar.
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Olá
Tudo isso eu tenho, mas obrigada na mesma. Só preciso do assento de batismo.
Azar o hiato.
Stella
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Cara Stella
Infelizmente digo, dificilmente encontrará processos de passaporte dessa época. Normalmente só no séc. 20, apesar de poder haver em alguns distritos "meia dúzia" de processos do séc. 19.
Quanto aos duplicados há pelo menos duas hipóteses. Nas Conservatórias do Registo Civil dos principais concelhos ou nos Arquivos Diocesanos. Bragança tem um e Lamego tem outro. Aliás, não sei se já reparou (tombo.pt) que muitos dos livros de Viseu estão no Arquivo Diocesano de Lamego, sendo quase todos duplicados. Muitos dos originais estão ainda nas Conservatórias porque o Arquivo de Viseu ainda tem muitos livros por incorporar.
O caso da Conservatória de que falo, por ter conhecimento (não se o mesmo se passará noutros distritos mas, admito que sim), é a do Registo Civil de Braga. Todos os duplicados do distrito de Braga (exceto os do concelho que, por razões de segurança, se encontram em Viana) estavam lá. Há muitos anos atrás, por terem tido necessidade de fazer obras no edifício e não disponibilizarem de espaço, todos os duplicados foram incorporados no Arquivo Distrital de Braga.
Não sei qual é o caso de Coimbra mas, alguém tem de saber onde se encontram os duplicados. Desde o Arquivo da Universidade à C.R.C. de Coimbra e ao Arquivo Diocesano (parece que também há lá um), com certeza alguém terá de saber onde se encontram. Em algum lado eles estão!!
PS: não souberam dizer o que é feito dos originais?
Filipe
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Caro Filipe
Preenchi o formulário até agora não responderam. Fiz um telefonema logo de seguida, amáveis, foram muito rápidos e afirmativos, não há duplicados. Sugeriram que contactasse a paróquia de Bolho. O padre está doente.
Sinceramente não me recordei do Arquivo Diocesano, nem sei se funciona no AUC.
Na Conservatória vou tentar mas não me parece. Um irmão em 1899 ingressa no exército sem idade por falta do assento de batismo, já começa a ser estranho.
Amanhã com esta sua mensagem, que agradeço vou tentar de novo.
Muito obrigada.
Stella Aleixo
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Caro Filipe
Os originais desapareceram, razão não souberam explicar. Ali ao que sei não houve invasões, nem outras situações que pudessem
fazer desaparecer os livros.
Disseram que tem uma situação idêntica em Miranda do Corvo.
Já estive a pesquisar sobre a zona , nada de anormal.
Obrigada mais a vez.
Stella Aleixo
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Caro Filipe
Algo surreal. No Arquivo Diocesano, não existe nada. Aquele edificio segundo o Padre Serrão é de 1950, antes disso funcionou em outros sítios, nomeadamente no Seminário, mas tudo o que havia foi para o AUC. Do AUC continuam a dizer que não há nem originais, tudo o que há está digitalizado, nem os duplicados, esses tem de estar na paróquia. Na paróquia não consigo aceder, o Padre é doente, e neste momento não pode ser contactado.
Os passaportes, existem alguns processos, mas para a data que preciso, há também um hiato!!!
Aconselhou-me a pesquisar, mesmo em Cantanhede, ou outra paróquia vizinha, podia ter havido obras e ter sido batizado noutra freguesia!
Neste momento o sistema está em baixo. Vou aguardar.
Continuo no próximo episódio.
Abraço
Stella Aleixo
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Cara Stella
Se o AUC diz que não tem o original é porque não tem. A hipótese de ter desaparecido nas invasões francesas está posta de parte, uma vez que o livro é de datas posteriores. Como também não há notícia de incêndio, o livro pode estar na paróquia (ficou lá "esquecido" aquando da passagem dos livros para as Conservatórias) ou, na pior das hipóteses, nas mãos de um particular. Aí, só se essa pessoa um dia resolver doar o livro ao Arquivo …
O duplicado tem de estar em algum lugar. Pela experiência que tenho, as paróquias de Braga não ficaram com os duplicados, foram para a C.R.C. de Braga, como já lhe disse, e depois para o Arquivo. Obviamente, não posso garantir que isso tenha sucedido noutros distritos. Já vi no tombo outros distritos com a descrição dos duplicados, não me recordo quais. O de Viseu sim, porque aparentemente todos os duplicados estão no Arquivo Diocesano de Lamego (estão no tombo, junto com os originais que estão no Arquivo de Viseu).
O que diz a lei é que "os prelados das dioceses ordenaram aos párocos que fizessem extratos dos registos paroquiais em duplicado, com a finalidade de conservarem um exemplar no arquivo da paróquia e enviarem outro para o da Câmara Eclesiástica da respetiva diocese." Não sei como isto se processou, acredito que em alguns casos isso tenha acontecido e os duplicados estejam nos Arquivos da Diocese. Mas Braga já foge a essa regra … Se o de Coimbra diz que não tem, resta a paróquia. Vai ter de aguardar que o Padre melhore ou seja substituído por outro, o que pode levar tempo …
Quanto a pesquisar noutras paróquias vizinhas, parece-me que não faz sentido. Se o livro existisse e o batismo não aparecesse, aí sim, podia colocar-se a hipótese do batismo ter sido noutra paróquia. Portanto, o lógico é que o batismo esteja no livro em falta.
No entanto, pode acontecer algo semelhante ao caso desse irmão. Caso o Pároco se tenha esquecido de lançar no livro o assento de batismo dele, como aconteceu com o do irmão, o normal era ser feita posteriormente uma justificação de batismo. Por vezes, mas nem sempre, no ano da justificação era lançado um novo assento de batismo. Já vi que o AUC tem no seu espólio um Fundo da Cúria Diocesana de Coimbra e, na descrição, fala nessas justificações de batismo. Pergunte se por acaso está lá a justificação dele. Se o livro já estava desaparecido na época ou o batismo nem sequer foi lançado no livro, tem de haver um processo de justificação. Caso não o localizem, tente consultar os livros até ao ano de embarque para ver se o assento de justificação de batismo foi lançado posteriormente. Se não foi feito antes, o provável é que o tenha sido em 1884 pois, para emigrar ele precisava de apresentar uma cópia/certidão do batismo. Na hipótese de ter sido antes, vai ter de percorrer todos os anos, até à data do embarque.
Se nada disto aconteceu e o livro não estiver na Paróquia, pouco ou nada haverá a fazer. E como parece ser o único livro que falta, não tem lógica ele estar noutro local, a não ser algum particular, como já referi.
Resta saber onde estão os duplicados. Alguém deverá saber onde eles estão, sendo que na Paróquia me parece muito improvável. Mas pode ser que me engane e eles tenham ficado lá.
Boa sorte e vá dizendo qualquer coisa.
Abraço,
Filipe
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Bom dia Caro Filipe
Sei de tudo que me diz. Também andei por Viseu, e é exactamente assim. Braga considero um mundo á parte. Felizmente para mim, cuja pesquisa foi feita lá, maravilha
Já me havia lembrado da justificação de batismo, porque na Aldeia do meu Pai, aí sim, devido ás Invasões, casamento sim, casamento não há uma justificação de batismo.
Vou tentar hoje de novo, pesquisar Bolho, até á data do embarque. O irmão não teve de pedir, conheço situação que me leva a crer que o exército não era muito rigoroso. Determinada pessoa, ingressou no exercito com nome de Pai e Mãe, no entanto não estava correcto, dado que só foi legitimado muito, mas muito depois, casado e Pai de filhos. Mas isso são outras vidas, que para este caso não interessam.
Vou seguir o seu conselho, espero que o sistema hoje o permita, e com ollhos bem abertos encontre a justificação do batismo.
Não descurarei os processos de legitimação que diz haver no AUC.
Obrigada, tenha um bom sábado, soalheiro de preferência.
Stella
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Boa tarde Cara Stella
Faça isso, é uma hipótese plausível caso o livro já estivesse desaparecido na época.
Mesmo que não tenha sido lançado o assento de batismo baseado na justificação, peça ao AUC para ver se localiza a justificação.
Caso não obtenha resultados, a solução passa por saber onde está o duplicado.
Obrigado, tenha também um bom sábado.
Filipe
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Há alguma informação sobre Francisco Ferreira Cravo no http://bndigital.bn.gov.br/, procure em "local",
escolha São Paulo. Coloque o nome entre aspas. E irá aparecer três informações. Não se deve desprezar o fato de ser homônimo.
Lambert
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Caro Filipe
Muitas justificações de batismo entre 1884/1869. Não encontrei o Francisco. Encontrei em data posterior um irmão José creio que em 1888. O visitador alerta para o facto de não estar a ser cumprido o decreto lei de 1862, não há duplicados. isto em 1869.
Amanhã vou pesquisar melhor. Obrigada pela sugestão.
Stella
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Cara Stella
Tem razão, muitas justificações. Teoricamente, a dele também deveria estar lançada, a não ser que o livro ainda existisse na altura. Assim, não haveria justificação.
Se está a falar da imagem 10, deixe-me discordar da sua leitura. O que diz é "dando as razões porque os padrinhos não assinaram, relatando os borrões e entrelinhas dos assentos, o aprovo". É portanto este o motivo e não o fato de não haver duplicados. Além do Padre dizer que lavrou em duplicado (todos eram obrigados a fazê-lo), esse decreto lei de 1862 é obviamente sobre tudo menos os duplicados, que começaram em 1860.
Assim, insisto: se não localizar o original, tem de tentar descobrir onde foram parar os duplicados, que obviamente existem!
Abraço,
Filipe
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Caro Filipe
Obrigada por mais esta ajuda.
Vou tentar na paróquia o AUC já respondeu lá não estão. Pedi pesquisa para processo de passaporte aguardo resposta.
Estando o pároco doente creio que alguém o substitui.
Cumprimentos
Stella
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Caro Filipe
Não sei mais onde procurar. Como disse encontrei o irmão, justificação de batismo, uma irmã a falecer, solteira, não necessitou de justificação. O Pai faleceu em 1873, tinha o Francisco 10 anos. No pedido de passaporte, consta que pagou fiança, não constam os nomes dos Pais. Pai e Mãe são dali, jornaleiros, todo o trajeto no Brasil, data da chegada, os dias que esteve na hospedaria. O principal não aparece. Solicitei mais uma vez ao AUC se existem processos de passaporte. Sem resposta ainda.
Como no óbito consta Monte Mor....vou tentar mais uma vez.
Da paróquia a situação é a mesma.
Pediu que Lhe fosse dando notícias, não são as que queria, são as que tenho.
Cumprimentos
Stella
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Cara Stella
Pode tentar por essa informação do óbito mas, apesar das dificuldades, eu tentaria descobrir onde está o original e, se não existir, o duplicado. Alguém terá de saber para onde foram os duplicados, com certeza não se evaporaram!
Cumprimentos,
Filipe
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Prezados,
Sou Trineto do Senhor Francisco Ferreira Cravo. Em outras palavras ele foi o avô paterno de meu avô. Estou há alguns anos buscando informações sobre o mesmo e aqui no Brasil temos muitas informações sobre o mesmo. Encontrei no familysearch informações sobre o pais dele, José Ferreira Cravo e Maria Pereira de Brito, assim como dos irmãos, Jose Ferreira Cravo e Maria José Pereira. Há na árvore criada no family search muita informação sobre os ascendetes e descentes, o que não se encontra em parte alguma realmente é o registro de batismo do mesmo, que suponho deva ser de mesmo local dos irmãos e das sobrinhas Thereza e Albertina, batizadas na Igreja Matriz de Bolho dedicada a São Mamede. Na justificação do irmão José também há menções a Venda Nova e Covões. Pretendo dentro dos próximos meses ir pessoalmente a todos estes locais buscar mais informações. Se puderem me acrescenter mais alguma informação. Fico eternamente grato
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https://goo.gl/maps/PNA39Pc56xMyLR1o9
https://www.cm-cantanhede.pt/mcsite//Entidade/3313/igreja-matriz-do-bolho
Sc.
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Francisco Ferreira Cravo
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Caro Marco;
Convinha que desse assistência a este tópico, tenho algumas
recomendações a dar-lhe em relação à sua tão desejada visita
aos locais onde viveu o seu trisavô.
https://geneall.net/pt/forum/189972/pedido-de-esclarecimento-no-auc/#a436291
Cumprimentos
Sc.
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https://www.barrosbrito.com/pictures/ficha_antonio_pedro_costa.jpg
https://www.barrosbrito.com/8891.html
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Rectificação;
A mensagem #444897 | saintclair | 20 Dez 2022 17:10,
foi por lapso colocada neste tópico.
Sc.
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Prezados obrigado pela ajuda até aqui
Hoje em nova leitura de certidões, encontrei uma outra menção ao local de onde Francisco Ferreira CRavo teria vindo. Especificamente na certidão de nascimento do filho Argemiro, encontra-se que Francisco é natural de Trás-os-montes
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Caro Mauro;
Vc. encontrou o quê?.....p. favor, pode explicar.
Sc.
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Prezados,
Alguns pontos - Anteriormente eu mencionei que em algum documento de Francisco havia uma referência sobre Trás-os-montes. Tentei encontrar novamente o arquivo e já não encontrei mais. Minha falta de experiência nesse tipo de pesquisa. Todavia continuei pesquisando e para os próximos dias estou esperando a certidão de desembarque que solicitei junto ao órgão competente que é o NAPE - Serviço do setor de certidões do arquivo do Estado de São Paulo.
Com relação ao assento de batismo: Bato o martelo... Não existe. O fato não é que se perdeu, mas que para aqueles anos onde existe o hiato, não foram feitos registros adequados. Li todos os livros de assento de batismo daquela freguesia, a saber São Mamede, e descobri que sim existe um livro, que menciona os registros do período, mas que foram efetuados totalmente fora dos padrões da época, com poucas informações, muitas razuras, e registros extremamente pequenos em comparação aos outros livros. O livro em questão parece apenas um livro de rascunhos.
Sobre José Ferreira Cravo: O irmão de Francisco, José fez o mesmo caminho que o irmão poucos anos depois, saindo de Venda Nova e se estabelecendo na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, assim Como Francisco. Para que tivesse seu passaporte, José precisou de uma justificação de Batismo que foi realizada em 01.07.1888 em Bolho e onde contém muitas informações sobre seus ascendentes. Imaginei que também seguindo a mesma lógica, Francisco tivesse uma justificação o que contudo não encontrei.
Outra linha a pesquisar. Levando em consideração que Francisco viajou ao Brasil acompanhando de outros homens de freguesias próximas de onde ele vivia, cheguei a conclusão que fosse possível que ele tivesse talvez feito a justificação de batismo em outro local talvez onde vivesse algum desses seus amigos. Ainda não tive tempo de me apegar nessa linha, mas começaria olhando registros de Monte-Mor o Velho, uma vez que na certidão de óbito de Francisco consta que ele era de lá, mas que obviamente sabemos que não era o caso.
Quem puder, por gentileza dê uma olhada no perfil de Francisco que está em: https://www.familysearch.org/tree/person/details/9CKD-TJT
Imagino que seja possível um registo tardio ou a confecção por parte das autoridades competentes uma vez que agora já há muitas provas de vida de Francisco e que indicam sua origem como sendo de Venda Nova
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Confrade,
Museu do Imigrante em SP :
Jose Ferreira Cravo
25 anos
23/12/1890 navio Bretagne
Porto de Santos
livro 23 pagina 80
Francisco Ferreira Cravo 21 anos
chegada 19/05/1884
livro 2 pagina 50
No RJ:
Manoel Ferreira Cravo
casado 30 anos
mulher Maria 24 anos
chegou 05/03/1893 navio Espagne
Nada mais.
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Prezado Marco Cravo
Achei interessante, a pedido de uma bisneta eu fiz esta pesquisa, fui eu que iniciei este tópico como poderá constatar.
Queira por favor deixar aqui o seu email e poderei tentar ajudar com o que consegui apurar.
Melhores cumprimentos
Stella Aleixo
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Olá Stella,
claro, será um prazer poder conversar mais sobre esse tema
segue meu email
cravos@maracs.com.br
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