Comerciantes Portugueses no Brasil Colonia
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Comerciantes Portugueses no Brasil Colonia
Queria ver aqui no Geneall se consigo lista de comerciantes portugueses que vieram para o Brasil na epoca do Brasil Colonia de Portugal.
Celso
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No ´seculo 19 vai encontrar muita gente originária de Braga, Famalicão, Vila doConde , Póvoa de Varzim etc.
Boa sorte,
Vasco
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Vasco,
Poderia ser mais detalhado quando fala do seculo 19 mas que site?
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Alguns dos mais notáveis foram:
Elias António Lopes- ver https://app.uff.br/riuff/handle/1/193
João e António Gomes Barroso- https://www.researchgate.net/publication/350214471_Poder_prestigio_e_riqueza_A_trajetoria_de_ascensao_social_do_negociante_Joao_Gomes_Barroso_na_cidade_da_Corte
João Rodrigues Pereira de Almeida- https://ojs.letras.up.pt/index.php/AfricanaStudia/article/view/7576
Brás Carneiro Leão- https://aweafs.wordpress.com/category/america/america-latina/brasil/imperio/page/2/?iframe=true&preview=true%2Ffeed%2F
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Uma boa fonte sobre o tema é o programa de digitalização de periódicos extintos da Biblioteca Nacional: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Basta escolher o periódico Gazeta do Rio de Janeiro (RJ), naquele momento o único órgão de imprensa autorizado a funcionar no Brasil, e incluir um termo de busca, que pode ser comerciante, negociante, entradas e sahidas (dos navios no porto do Rio de Janeiro), etc. Um exemplo: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pasta=ano%20182&pesq=porto&pagfis=5739.
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Uma ampla maioria dos proprietários das embarcações presentes no porto do Rio era de naturais de Portugal, embora seja possível encontrar indivíduos originários de outros países europeus e uns poucos brasileiros. Torna-se necessário, então, verificar caso por caso. Eles realizavam o comércio com a África, Europa e Ásia, além do movimento de cabotagem entre as diversas partes do litoral do Brasil. Muitos, com os lucros dos negócios marítimos, construíam prédios urbanos para alugá-los e constituíam companhias de seguros, entre um grande número de investimentos disponíveis. Procuravam ascender socialmente comprando terras na província vizinha da capital e/ou colaborando de diversas formas com a Coroa para receber 'honras" e títulos. Virtualmente todos estavam envolvidos no tráfico negreiro. Espero ter trazido informações úteis.
Melhores cumprimentos.
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Ok vou tentar localizar na Biblioteca Nacional. Sei como entrar e tenho senha fica melhor agora com essa procura mais objetiva. Ja fiz busca com nome do meu antepassado mas nao consegui.
Obrigado
Celso
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Existe no livro "Em costas negras", de Manolo Florentino, uma lista bem grande dos negociantes da praça do Rio entre 1811 e 1830. Tendo o nome do seu antepassado, posso verificar rapidamente se ele consta.
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Caro Gustavo Moreira
Será possível verificar se existe João Pires Querido, natural de Montalegre?
Grato
António Franco
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Voce tem esse livro Costas Negras? Sim vou ter que pagar uma pesquisa?
Olha tentei localizar na GAZETA DO RIO DE JANEIRO mas não consegui localizar meu antepassado ANTONIO ALVES DA SILVA.
Tenho um registro de passaporte que a MILA aqui do GENIALL me passou e eu consegui identificar um registro no ARQUIVO NACIONAL de um passaporte numero 0157, Rio de Janeiro,8-10-1817.
Neste registro de passaporte nao tem muitos dados mas tem que destino era Rio Grande, e ele tinha 31 anos de idade
Aguardo sua procura no ano de 1817.
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Gustavo,
Vou comprar esse livro " Em Costas Negras" de Manolo Florentino aqui por esses sites de compra de livros.
Mas queria perguntar que esse livro é sobre os Cativos no Rio nesta epoca de 1811 e 1830?
Pensei que era de negociantes portugueses que vieram para o Brasil na epoca de 1811 e 1830.
Aguardo seu comentario
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Caro António Franco,
Não há João Pires Querido, nem João Pires simplesmente. Mas isto significa apenas que os jornais da época não anunciaram remessas de cativos africanos endereçadas a ele.
Atenciosamente,
Gustavo Moreira.
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O livro tem como tema principal o tráfico de escravos, mas fala muito sobre os negociantes: quais rotas certas famílias controlavam, suas estratégias de "enobrecimento", que tipos de propriedade adquiriam no Brasil, etc.
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Caro Celso,
É claro que não deve pagar nada. Seria absurdo eu cobrar alguma coisa pelo resultado de uma pesquisa alheia e além disto conhecida por milhares de pessoas. Seu antepassado está ausente da lista, que vou transcrever aqui por etapas.
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Listagem dos traficantes de escravos entre a África e o porto do Rio de Janeiro, atuantes entre 1811 e 1830
ADOLFO, Joaquim Luiz Carlos
ALBUQUERQUE, Antônio Poderozo de
ALCÂNTARA, Marcelino José
ALMEIDA, Bernardo Luiz de
ALMEIDA, João Rodrigues Pereira de
ALMEIDA, Joaquim Ribeiro de
ALMEIDA, Joaquim Rodrigues Pereira de
ALMEIDA, José Rodrigues Pereira de
ALVES, Antônio Ferreira
ALVES, Domingos Fernandez
ALVES, Joaquim Antônio
ALVES, José Luiz
ALVES, José
AMARAL, José Francisco do
ANDRADE, João Pereira de
ANDRADE, José Ferreira de
ARAÚJO, José Botelho Siqueira de
AZEVEDO, Antônio José Alves de
AZEVEDO, Manoel Joaquim de
BARBOSA, Antônio José da Costa
BARBOSA, Francisco José Fernandes
BARBOSA, Joaquim José Fernandes
BARBOSA, Luiz Antônio Fernandes
BARREIRO, Vicente Rodrigues
BARROS, João de Santiago
BARROZO, Antônio Gomes
BARROZO, Diogo Gomes
BARROZO, João Gomes
BASTOS, José Domingos
BATALHA, Luiz Antônio
BATISTA, Manoel SImões
BELENS, Geraldo Carneiro
BERNARDES, Francisco José
BERNARDES, Pedro José
BRACELETE, Antônio José da Costa
BRAGA, João Barbosa
BRAGA, José Antônio Marques
BRAGA, Manoel dos Santos
BRANDÃO, José Alexandre Pereira
BRITO, José Antônio Alves de
CALDEIRA, Antônio da Silva
CAMIZÃO, Lourenço Justiniano Pereira
CARDOSO, João José
CARVALHO, Bento José de
CARVALHO, Manoel Gonçalves de
CARVALHO, Manoel Teixeira de
CASTRO, Antônio José de
CASTRO, Bernardino Brandão e
COELHO, Manoel Antônio
CORREA, Antônio Dias
CORREA, Manoel dos Passos
CORREA, Manoel Sabino
COSTA, Joaquim de Mattos
COSTA, Manoel Antônio da
COSTA, Rafael José da
CRUZ, João Alves da
CRUZ, Luiz José da
CUNHA, Felipe Ribeiro da
CUNHA, Geraldo José da
DIAS, José Lourenço
DOMINGUES, José
DUARTE, João Ferreira
FARIA, José Justino Pereira de
FARIA, Thomé Ribeiro de
FARIA, Joaquim Francisco de
FARINHA, Joaquim Pires
FERNANDES, Francisco Antônio
FERREIRA, João Antônio
FERREIRA, Joaquim Antônio
FERREIRA, Luiz Carlos Domingos
(continua)
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FERREIRA, Manoel José Gomes
FERREIRA, Manoel José Gonçalves
FERREIRA, Manoel
FLORIM, José Ignácio da Costa
GOMES, Antônio Joaquim de Lemos
GOMES, Feliciano Alexandrino
GOMES, José Ludgero
GOMES, Miguel Ferreira
GONÇALVES, Ignácio
GONÇALVES, Manoel José
GUERRA, Antônio Tavares
GUIMARÃES, Constantino Dias Pinheiro
GUIMARÃES, Custódio de Souza
GUIMARÃES, Francisco José Gomes
GUIMARÃES, Francisco José Pinheiro
GUIMARÃES, Francisco José
GUIMARÃES, Francisco Luiz da Costa
GUIMARÃES, João Alves de Souza
GUIMARÃES, João Manoel da Silva
GUIMARÃES, João Ribeiro da Silva
GUIMARÃES, Joaquim José Cardoso
GUIMARÃES, José Antônio da Costa
GUIMARÃES, José Antônio de Castro
GUIMARÃES, José Antônio Ferreira
GUIMARÃES, José Joaquim
GUIMARÃES, Manoel José Ribeiro
GUIMARÃES, Manoel Pinheiro
HENRIQUES, João Militão
JACIOSA, Joaquim Antônio
JESUS, Anna Emerenciana de
LEÃO, Fernando Carneiro
LEITE, Francisco de Bessa
LEITE, João Ferreira
LESSA, Bernardo Francisco
LIMA, Francisco Xavier Pereira
LOBO, José Geraldo Soares
LOPES, Elias Antônio
LOPES, Manoel Domingues
LOUREIRO, Domingos Gomes Duarte
LOUREIRO, João Gomes Duarte
LOUREIRO, Thomaz
LUZ, Antônio da
LUZ, Antônio Teixeira Pinto da
LUZ, João José da
MACEDO, Diogo Teixeira de
MACEDO, Domingos Teixeira de
MACEDO, João Joaquim Teixeira de
MACEDO, Joaquim Teixeira de
MAGALHÃES, Zeferino José Pinto de
MALE, José Joaquim
MALHEIROS, Francisco Antônio
MARTINS, Diogo Cândido
MARTINS, João Rodrigues
MATTOS, Fernando Joaquim de
MATTOS, Silvério José de
MEDEIROS, Antônio José de
MEIRELLES, Antônio José
MELLO, Duarte José de
MELO, João José
MELO, José Antônio Vieira de
MESQUITA, Francisco Pereira
MIDOSI, Guilherme
MOREIRA, João Batista
MOREIRA, Joaquim Dias
MOTA, Fructuoso Luiz da
MOTA, José Luiz da
MOURÃO, Joaquim Martins
NEPOMUCENO, Simplício da Silva
NETO, João Gomes
NEVES, Manoel José das
OLIVEIRA, Bento Alves de
OLIVEIRA, Manoel Francisco de
PAIANE, Diogo
PEDROZA, Antônio José
PEREIRA, João
PESSOA, José Henrique
(continua)
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PIENTZENAUT, Firmino José Antônio
PINTO, Antônio Clemente
PINTO, Antônio José Moreira
PINTO, Joaquim Babo
PINTO, Manoel Guedes
PORTO, Antônio Alves da Silva
PORTO, João Alves da Silva
PORTUGAL, José Antônio Marques
PUPE, Manoel Gomes
RAMOS, Custódio Francisco
REGO, Lourenço Antônio do
RIBAS, João Rodrigues
RIBEIRO, José de Carvalho
ROCHA, Antônio Ferreira da
ROCHA, Francisco José da
ROCHA, Joaquim Ferreira da
ROCHA, Joaquim José da
ROCHA, José Francisco Ferreira da
RODRIGUES, Francisco José
RODRIGUES, José Ventura
SÁ, José Bernardino de
SÁ, Manoel Teixeira da Costa e
SALAZAR, Francisco José Fernandes
SANTOS, Félix José dos
SANTOS, Francisco José dos
SANTOS, João Ferreira dos
SANTOS, Joaquim Antônio dos
SANTOS, Joaquim Ferreira dos
SANTOS, José Francisco dos
SANTOS, Manoel Cardoso dos
SILVA, Amaro Velho da
SILVA, Antônio José de Oliveira e
SILVA, Francisco Correia da
SILVA, Francisco José Gonçalves da
SILVA, João Antônio de Oliveira e
SILVA, João Soares de Oliveira
SILVA, José Antônio de Oliveira e
SILVA, José Bernardes da
SILVA, José Gomes de Oliveira e
SILVA, José Ignácio da
SILVA, José Joaquim da
SILVA, José Jorge da
SILVA, José Pinto Ribeiro da
SILVA, Leonarda Maria Velho da (baronesa de Macaé)
SIQUEIRA, Joaquim José de
SIRNE, Manoel Joaquim Mendes de Vasconcelos
SOARES, José Nogueira
SOARES, Manoel José da Costa
SOBRINHO, Joaquim José da Rocha
SOUZA, Carlos Adolpho de
SOUZA, Domingos de Carvalho e
SOUZA, Jorge José de
SOUZA, José Rabelo de
SOUZA, Luiz Ignácio
SOUZA, Manoel Pereira de
TAVARES, Ignácio João
TEIXEIRA, Gregório José
TINOCO, Thomé José Ferreira
VALE, João Gomes
VELHO, Amaro
VIANA, Bernardo Lourenço
VIANA, Francisco Vicente Ferreira
VIANA, João Domingues de Araújo
VIANA, João Martins Lourenço
VIANA, João Martins
VIANA, José Domingues
VIANA, Manoel Gonçalves
VIDAL, João Alberto de Almeida
VIDAL, José Pereira
VIEIRA, João Baptista Luiz
VIEIRA, José Ignácio Vaz
Ver Manolo Florentino. Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro: séculos XVIII e XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, p. 254 a 256.
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Celso,
Fui precipitado na minha primeira resposta, pois existiu um Antônio Alves da Silva Porto. Vale verificar se o último sobrenome também existia na família.
Melhores cumprimentos.
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Confrade Gustavo,
Inicialmente queria agradecer pela sua resposta sobre meu antepassado ANTONIO ALVES DA SILVA poder ter sido um negociante de escravos. Eu ja solicitei a compra deste livro pelo site ESTANTE VIRTUAL e mesmo que não ache sobre ele , gosto muito de historia e tambem tenho palpite que ele possa ter sido um comerciante de escravos ,mas vi na lista que me passaste e achei interessante pois a maioria dos negociantes portugueses que chegaram ao Rio de Janeiro tinham a maioria de comercio com escravos. Meu antepassado Antonio Alves da Silva não aparece como pai no registro do filho dele Boaventura Ferreira da Silva e a mulher dele era parda. Muito estranho porque um pai como ele nao possa ter sido mencionado no batismo do meu bisavô. Mas estou nesta linha de pensamento que o ANTONIO ALVES DA SILVA possa ter sido mesmo um comerciante de cativos.Tem mais um detalhe que ele aparece no registro de casamento da filha dele Josefa Ferreira da Silva com filho de negociante de escravos como Sr. Antonio Ferreira da Silva.Mas muito obrigado pela sua valiosa informação.
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Caro Celso,
A curiosidade me levou a procurar notícias sobre Antonio Alves da Silva na Gazeta de Notícias. Ele aparece primeiro na edição de 18 de janeiro de 1814 recebendo uma carga de farinha e milho que vinha de Laguna, em Santa Catarina: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=2874. Em dezembro de 1820 era o destinatário de açúcar e café vindos de Guaratiba, nas imediações da cidade do Rio de Janeiro: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=6162. Finalmente, em 10 de agosto de 1822, Alves da Silva foi mencionado como eleitor paroquial da freguesia de Guaratiba: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=7431.
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Há outras informações que devem ser consideradas, ainda que não haja segurança de que seja a mesma pessoa. Existiu um Antonio Alves da Silva Pinto, que logo numa das primeiras edições do jornal, surgido em 1809, contribuiu para uma subscrição de comerciantes com 40 mil réis: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=94.
Em junho de 1810 ele estava promovendo um leilão: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=770. Finalmente, em 13 de abril de 1814, o mesmo foi citado como destinatário de escravos procedentes do Rio dos Camarões: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=2982.
Pela edição de 17 de dezembro de 1817, ficamos sabendo que o dito Antonio Alves da Silva Pinto tinha como base comercial a Rua do Rosário, no centro do Rio de Janeiro: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=4754.
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Observando com cuidado, fica claro que Antonio Alves da Silva e Antonio Alves da Silva Pinto eram a mesma pessoa. Possivelmente Manolo Florentino o registrou erroneamente como Antonio Alves da SIlva Porto. Em dezembro de 1818, Silva Pinto estava para receber mercadorias trazidas pela mesma sumaca Piedade, que operava entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=749664&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=5240.
Acredito, Celso, que confrontando estes dados com o que já se sabia a respeito do seu antepassado, seja possível formar uma opinião mais consistente.
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Gustavo,
Obrigado pelas pesquisas que fizeste e vou ver com bastante atenção para ver se esse ANTONIO ALVES da SILVA era realmente meu antepassado- Trisavô.
Olha eu venho seguindo uma descoberta que consegui no ARQUIVO NACIONAL de um registro de passaporte numero 0157 de ANTONIO ALVES DA SILVA , tinha 31 anos, data Rio de Janeiro 8 de Outubro de 1817. É uma foto de um Microfilme,Volume1, folha 28v, Codice 0422-Fundo de Policia da Corte. Não sei se seria meu trisavô e pela dta no Rio nao sei se seria a data de chegada no Porto do Rio de Janeiro.Os dados não são muito precisos. Mas eu estou me baseando porque no meu estudo dos registros de batizados dos filhos e tambem dos netos dele mostra que ele tenha falecido entre os anos 1843 e 1854. Se na data de chegada ao Rio ele tinha 31 anos de idade poderia ter nascido na cidade de Porto em 1786.Mas isso que estou comprovando e agradeço sua atençao por estar me ajudando a descobrir sobre meu trisavô portugues.
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Gustavo,
Esse Antonio Alves da Silva Pinto era comerciante no Rio de Janeiro.
Meu trisavô o Antonio Alves da Silva chegou no Rio em 1817 e destino foi Rio Grande , Rio grande do sul
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Gustavo,
Como falei esse Antonio Alves da Silva Pinto ficou no Rio de Janeiro enquanto que meu trisavô veio para Rio Grande em 1820 e portanto não eram a mesma pessoa
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Celso,
Para complicar, achei agora no Diário do Rio de Janeiro de 6 de abril de 1825 um Antonio Alves da Silva viajando de Angola para o Rio de Janeiro: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=094170_01&pasta=ano%20182&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=5156. Sem cruzar com os registos paroquiais e outras fontes que revelem endereço, profissão e naturalidade, podemos chegar a mil hipóteses, mas é muito difícil assegurar a identidade de alguém.
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Celso,
Vemos na edição do Diário do Rio de Janeiro de 18 de março de 1834 Antonio Alves da Silva Pinto viajando do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=094170_01&pasta=ano%20182&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=15646.
Penso que ainda não podemos descartar a possibilidade de que todos os resultados sejam referentes à mesma pessoa. Era muito comum que negociantes da praça do Rio de Janeiro tivessem interesses nas províncias do Sul, e até em Buenos Aires e Montevidéu. Em algumas ocasiões alguns deles, mais ligados à Coroa, fechavam, por exemplo, contratos para arrecadação de impostos em outras províncias. Eram assim obrigados, eventualmente, a fazer viagens longas, ou mesmo residir temporariamente em outra praça.
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Celso,
Ainda no terreno das hipóteses é possível que o mesmo Antonio Alves da Silva Pinto tenha tido um filho homónimo, nomeado terceiro substituto do presidente da província do Rio de Janeiro em abril de 1839: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=094170_01&pasta=ano%20182&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=21622. Não era incomum naquela época que pessoas muito jovens recebessem estes encargos relevantes. O fato de ter um herdeiro legítimo, referido como "doutor", ou seja, que cursou uma faculdade de Medicina ou de Direito contando com o capital paterno, pode ter levado o primeiro Antonio a optar pelo não reconhecimento de Boaventura Ferreira.
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Para finalizar (por enquanto), localizei no Diário do Rio de Janeiro de 18 de abril de 1840 uma mofina (matéria anónima publicada por inimigos políticos) a respeito ao dois Antonios, pai e filho: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=094170_01&pasta=ano%20182&pesq=%22Antonio%20Alves%20da%20Silva%22&pagfis=22794. O texto leva a crer que o primeiro Antonio Alves da Silva Pinto ainda vivia, alcançando uma longevidade acima da média daquele período.
Aos poucos está se formando um verdadeiro dossier...
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Gustavo esse Antonio Alves da Silva não é meu trisavô porque meu bisavô filho dele nasceu em Pelotas dia 25 de Setembro de 1828 e nao poderia ser ele pois ele chegou de Angola para o Rio de Janeiro sendo que meu trisavô ja estava em 1825 em Rio Grande
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Gustavo,
Obrigado pela sua pesquisa mas esse Antonio Alves da Silva Pinto Jr. morava no Rio e meu trisavô estava no Rio Grande. Teve um outro filho de nome Antonio em 1839.
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Celso,
Sendo assim se torna de fato provável que se trate de uma pessoa diferente. Pelotas era uma cidade interiorana, de economia baseada na pecuária, algo afastada dos circuitos comerciais do Atlântico, embora sua produção também fosse exportada por ele. Já conseguiste ver todos os registos paroquiais de Pelotas? O Antonio Alves da Silva aparece neles como homem casado?
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Gustavo,
Mas mesmo assim agradeço muito ter me ajudado nesta pesquisa, pois tudo é valido para descobrir o meu trisavô Antonio Alves da Silva. Voce me deu uma boa sugestao de indicar os negociantes portugueses que comercializavam escravos nestes anos de 1809 a 1830.Eu vou ver esse livro do Manolo Florentino " Em Costas Negras" e vou tentar ver no ARQUIVO NACIONAL do Rio de Janeiro.É um caminho. Muitissimo Obrigado pela sua atenção.
Celso
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