Dúvidas de Leitura: Casamento do Capitão Domingos Gonçalves e Serafina, Corgo, Basto, Século XVII
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Dúvidas de Leitura: Casamento do Capitão Domingos Gonçalves e Serafina, Corgo, Basto, Século XVII
Viva,
Tenho algumas dúvidas quanto à leitura de dois assentos de casamento de São Romão do Corgo, Celorico de Basto, em finais do século XVII.
O primeiro assento de casamento vem em http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013255&FileID=183564.
É nesse casamento da imagem 26. o Casamento de João Francisco com Mariana Leite, filha do Capitão Domingos Gonçalves e de Serafina Sousa.
Alguém conhece as ascendências/relações familiares do casal capitão Domingos Gonçalves/Serafina Sousa? Tenho dúvidas que Serafina seja efectivamente Sousa. E dos pais de João Francisco, António Gonçalves e Maria Francisca?
Domingos Gonçalves era já defunto a 07.10.1728, data do casamento da filha Mariana Leite com João Francisco, filho de António Gonçalves e de Maria Francisca, de São Sebastião de Passos, Cabeceiras de Basto - enlace realizado em São Romão de Corgo, Celorico de Basto.
Será possível que este casal Domingos/Serafina seja o referido em http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013254&FileID=183515, imagem 23? Poderá alguém confirmar-me nomes e lugares?
Embora os apelidos dela não coincidam com nada que esperasse, o noivo Domingos Álvares é filho de Maria Gonçalves. São também o único casal Domingos/Serafina com que dou neste livro de São Romão do Corgo, Celorico de Basto
Atentamente, nuno de m.
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Caro Nuno
Analisando bem o casamento da filha, em que o noivo é "filho legítimo", o mesmo não acontece com ela. Apesar de não dizer que é filha ilegítima ou natural, não diz que é filha do Capitão Domingos Leite (e não Gonçalves, como por lapso escreveu) e "de sua mulher" Serafina.
Portanto, com uma grande percentagem de certeza, Mariana é filha natural. Terá, portanto, de procurar o batismo de uma Mariana, filha de uma Serafina. Logo, escusado será dizer que não há casamento dos pais.
Se os pais fossem casados, nada nos garantia que Serafina era também de Corgo, poderia ser de outra freguesia. Nestes casos, convém ver os padrinhos dos filhos, na esperança que algum deles seja um tio da criança. Esta dica servir-lhe-á para futuras pesquisas.
Se localizar o batismo de Mariana, bem como o óbito dos pais, diga alguma coisa.
Cumprimentos,
Filipe
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Caro Filipe,
Ora, muito obrigado.
Cá está a Mariana, sem espinhas: http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013247&FileID=182191, imagem 8, 1º assento.
Por acaso, naquele em que me referiu, o que agradeço, que Casal do Soutelinho é um lugar, já tinha percebido por causa da transcrição de João Magalhães. Está lá aquelo iluminador "meu freguês".
Outra coisa: E qual é o apelido de Serafina no casamento da filha? Não é o Delgado do pai -
Quanto ao nome do capitão, sim, aqui é Leite, mas comecei por o descobrir como Gonçalves, julgo que foi no assento de um neto que o vi referido também como Domingos Gonçalves, mas neste momento não tenho aqui os meus registos. Agora tenho de o desencantar em qualquer lado, pois ignoro-lhe a freguesia.
Confesso que havendo tantas discordâncias tanta vez em relação a assentos (e neste ramos tenho-as quase desde o início), nem sempre presto a devida atenção à ausência de certos termos.
Isto das discordâncias surgiu-me sobretudo num tal Domingos Teixeira de Magalhães
Acha que, se não fosse abusar, e tivesse oportunidade poderia ler a minha mensagem inicial do tópico https://geneall.net/pt/forum/152565/ascendencia-de-domingos-teixeira-de-magalhaes/#a429162?
Na altura ainda os livros não estavam digitalizados pelo que não lancei referências. Mas posso ir descascá-las a ver se dariam alguma ideia para a ascendência dessa gente.
Atentamente, nuno de m.
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Caro Filipe, Noto ainda que Margarida, com pai dado como Domingos Leite, é ainda afilhada de uma Mariana Leite. Poderiam Domingos e a madrinha ser parentes? Nada diz. Atentamente, nuno de m.
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Caro Nuno
Em cheio, como previ!
Serafina é Sousa no casamento da filha. O pai é Delgado mas a mãe poderá ser Sousa. Tem de procurar agora o batismo dela.
À partida, penso que o Gonçalves do Capitão terá sido um erro, a não ser que algum dos pais dele também tenha esse apelido.
A madrinha pode ter parente dele. Irmã, tia, mãe, avó, prima ... Aconselho-o a procurar o óbito dele, para ver se era solteiro. Se era casado (com outra, claro), resolverá a questão da filiação. Caso não seja casado, terá de ver os batismos de Domingos, filho de alguém "Leite". Não sei é se é do lugar da Bugalha. Se for, é meio caminho andado.
Não chegando a uma conclusão, deverá ver os batismos cuidadosamente, procurando aqueles onde ele tenha sido padrinho. Poderá tê-lo sido de algum sobrinho e, aí, terá uma boa pista.
Quanto ao tópico que refere, está, para já, algo confuso. Se conseguir colocar os links do que tem para facilitar um pouco, será bom.
Cumprimentos.
Filipe
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Caro Filipe,
Já tinha entretanto dado com Serafina e um irmão, Pascoal. Não dei com outra Serafina filha dos mesmos pais, pelo que a minha Serafina terá sido uma mãe tardia, já aos 40, e solteira.
A mãe de Serafina e de Pascoal era Maria Gonçalves, que deve ser só a combinação de nome+patronímico que mais me surge.Não dei com Sousas.
Vêm no livro http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013246, imagens 16 e 24, respectivamente.
Serafina (Corgo, Celorico de Basto, 27.02.1661, fl. 16) filha de José Delgado e de Maria Gonçalves. Padrinhos Gaspar Álvares e Isabel Borges, mulher de Miguel de Mesquita
Pascoal, (Corgo, Celorico de Basto, 07.04.1668, fl. 24) filha de José Delgado e de Maria Gonçalves. ---
Receio que o Capitão fique perdido. Não me recordo de ter dado com outro Domingo Leite em casamentos na freguesia. E não vejo que seja necessariamente sido [lá] recebido, sido freguês, natural ou morador.
Do Domingos Teixeira de Magalhães estou a compilar as ligações. Agradeço a vista de olhos. O grande problema é a sua ascendência. Pois um Domingos [nem sempre Teixeira] de Magalhães ora surge filho de uns pais como filho de outros. Ora, como a mulher destes Domingos parece sempre a mesma -
Atentamente
nuno de m.
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Caro Filipe,
Cá segue documentada com referência a assentos a questão que lancei já em 2003, a propósito da identidade de Domingos Teixeira de Magalhães,provável descendente do Capitão Domingos Leite e de Serafina de Sousa. O meu problema é exactamente perceber quem seria os pais deste Domingos de Magalhães. Se me puder sugerir alguma questão, muito agradeço.
Procurava então identificar um indivíduo, ou dois, cuja ascendência me tem dado bastante trabalho: Domingos Teixeira de Magalhães ou Domingos de Magalhães, que ora aparece como filho de Manuel Martins e de Rosa, ora como filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira.
A primeira vez que o vejo referido é no assento de um neto Joaquim, nascido a 1 de Novembro de 1886, em Maximinos, Braga. Aí está claro que Joaquim é filho de António de Magalhães (que no óbito de Joaquim, o seu pai aparece como António Teixeira de Magalhães), de Arnóia, Celorico de Basto e neto, pela parte paterna, de Domingos Teixeira de Magalhães e de Maria Joaquina.
Os vários assentos consultados lançam a confusão sobre a ascendência deste Domingos de Magalhães (o apelido Teixeira vai e vem) e, infelizmente, até sobre a terra de origem.
Seguem abaixo os dados positivos e documentados:
DESCENDÊNCIA DO CASAL CONSTITUÍDO POR DOMINGOS (EVENTUALMENTE COM O APELIDO TEIXEIRA) DE MAGALHÃES E MARIA JOAQUINA, NA DÉCADA DE 1840.
Em busca de um António de Magalhães, em Arnóia, Celorico de Basto, filho de Domingos (eventualmente com o apelido Teixeira) de Magalhães e de Maria Joaquina encontro um baptismo nestas condições, (Arnóia, Celorico de Basto, 04.09.1845, fl. 41). Maria Joaquina é filha de Manuel dos Santos e de Maria Teresa e Domingos de Magalhães é filho de Manuel Martins e de Rosa do lugar de Fermil de Veade. Nada a opor quanto aos apelidos dos pais de Domingos já que há várias formas de o apelido ser transmitido, desde os padrinhos, ao patrão, ao tataravô, etc. http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004912&FileID=166014, imagem 41
Só que, na mesma freguesia em 1844, uma Maria Joaquina, filha de Manuel dos Santos e de Maria Teresa, tem um filho de nome Francisco (Arnóia, Celorico de Basto, 25.07.1844, fl. 33). O pai é Domingos de Magalhães filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira do lugar de Fermil. Ainda se podia achar que se trataria de um outro Domigos de Magalhães, no mesmo recôndito lugar da Lage, freguesia de Arnóia, no entanto é estranho que surja casado com a, aparentemente, mesma Maria Joaquina.
http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004912&FileID=166006, imagem 33
Para piorar a situação, em 1843, houve o batismo de Joaquina (Arnóia, Celorico de Basto, 01.09.1843, fl. 26), filha de um Domingos de Magalhães e de Maria Joaquina, também da mesma Lage. Se Maria Joaquina continua filha de Manuel dos Santos e de Maria Teresa já Domingos voltou a ser filho de Manuel Martins e de Rosa. http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004912&FileID=165999, imagem 26
Resumindo: Em 1843, Domingos é filho de Manuel Martins e de Rosa. Em 1844, é filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira. E, em 1845, volta a ser filho de Manuel Martins e de Rosa. Se este Domingos de Magalhães são duas pessoas diferentes, qual o motivo pelo qual aparece sempre como casado com Maria Joaquina, filha de Manuel dos Santos e de Maria Teresa?
DESCENDÊNCIA DO CASAL CONSTITUÍDO POR DOMINGOS (EVENTUALMENTE COM O APELIDO TEIXEIRA) DE MAGALHÃES E TOMÁSIA ROSA, NA DÉCADA DE 1820.
Entretanto, às voltas com os assentos de nascimento de Arnóia, fui recuando e deparei com algumas situações insólitas no início da década de 20 do século XIX. Três baptismos de filhos de um tal Domingos de Magalhães, filho de um José de Magalhães e de uma Rosa Teixeira, e de uma Tomásia Rosa, filha de N...Alves. E quer José de Magalhães, quer Rosa Teixeira, são de Fermil, mas agora de Fermil de Molares e não de Fermil de Veade, como verificara nos nascimentos da década de 40 do séc. XIX.
Ora, José de Magalhães e Rosa Teixeira são também os avós de um dos três filhos identificados de Domingos Teixeira de Magalhães e Maria Joaquina, na década de 1840.
Nada a opor quanto a Fermil agora ser de Molares e não de Veade: Fermil é um lugar pertencente a três freguesias (Veade, Molares e Gagos). Mas sempre posso estar na presença de um segundo Domingos de Magalhães, com quem tenham feito confusão 20 anos mais tarde. Ou que um dos párocos tenha feito confusão na atribuição da freguesia a que pertencia Veade.
ÓBITO DE DOMINGOS DE MAGALHÃES, ONDE NÃO SURGE A VIUVEZ DE NENHUMA MARIA JOAQUINA, EM 1875, ARNÓIA
Para piorar as coisas, em 1875, dou com um óbito de um tal Domingos de Magalhães (Arnóia, Celorico de Basto, 24.10.1875, fl. 152). É viúvo três vezes de Tomásia Alves, Maria Teresa e Claudina Coelho e deixou três filhas do primeiro casamento, um filho do segundo e duas filhas do terceiro. Afinal pode parecer que o tal Domingos de Magalhães que em redor de 1825 casara com uma Tomásia Rosa, filha de N... Alves, não é o mesmo que estivera casado com Maria Joaquina e com quem tivera em 1845 um filho de nome António. Afinal não aparece como viúvo de nenhuma Maria Joaquina. No entanto, ressalve-se que deixa do segundo casamento um filho (se fosse António bem podia ser verdade já que este estava vivo em 1886), curiosamente - e como o relambório vai longo e quem teve paciência para ler até aqui pode já não se lembrar – o segundo casamento indicado neste óbito é com uma Maria Teresa, o mesmo nome da mãe de Maria Joaquina.
Mas isto até podiam ser só “supônhamos (sic)”. No entanto, neste óbito, em que a naturalidade do falecido se ignora e, que relança Domigos de Magalhães para um casamento com Tomásia Rosa, e ignora um casamento com Maria Joaquina, surge outro facto curioso: Se nos nascimentos da década de 1820, Domingos de Magalhães, casado com Tomásia Rosa filha de N... Alves, era filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira, já no óbito de 1875, o Domingos de Magalhães, viúvo de Tomásia Alves, é filho de Manuel Martins e de Rosa. Tal e qual como o Domingos de Magalhães casado com Maria Joaquina era filho de Manuel Martins e de Rosa.
http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004959&FileID=168342, imagem 152.
Confusos? Também eu! Restava tentar verificar se 82 anos antes, pouco mais ou menos - como reza o assento de óbito - existiria um nascimento de um Domingos filho de José de Magalhães ou de Rosa Teixeira ou de um Domingos filho de um Manuel Martins e de uma Rosa, no lugar de Fermil
Embora Fermil pertença às freguesias de Veade, Molares (e julgo que gagos) falhou-me a consulta e esquci-me de verificar as várias freguesias a que Fermil pertence e apenas consultei Molares.
CASAMENTO DE DOMINGOS DE MAGALHÃES COM MARIA JOAQUINA EM 1842, ARNÓIA
A isso fui levado por incúria ao detectar um casamento (Arnóia, Celorico de Basto, 26.01.1842, fl. 187), que para Molares me apontou, de um tal Domingos Magalhães com uma Maria Joaquina, no lugar de Cruz de Baixo, de onde nos nascimento de 1843, 1844 e 1845 eram os pais da noiva. Nenhuma indicação no assento de casamento quanto aos pais dos noivos ou de possíveis viuvezes de Domingos, com uma tal Tomásia filha de N... Alves. http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004936&FileID=166690, imagem 187
ou com melhor qualidade https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939V-7LSH-LW?i=393&wc=9RPM-82S%3A198760801%2C206465501%2C206501801%2C201267202%2C206604502&cc=1913410, imagem 394
CASAMENTO DE DOMINGOS TEIXEIRA DE MAGALHÃES COM TOMÁSIA ROSA EM 1815, ARNÓIA
Desencantei, também em 1815 em Arnóia, um casamento (Arnóia, Celorico de Basto, 21.09.1815, fl.119) de Domingos Teixeira de Magalhães, do lugar de Fermil de Molares, filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira, neto pela parte paterna de Manuel Leite e de Antónia de Magalhães e neto pela parte materna de José Teixeira e de Ana Lopes. O Casamento foi com Tomásia Rosa (Filha de um António Alves e neta paterna de outro homónimo, o que quer dizer que podia ser conhecida por Tomásia Alves) http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004936&FileID=166622, imagem 119
NASCIMENTO DE UM DOMINGOS, FILHO DE UM MAGALHÃES E DE UMA TEIXEIRA, EM 1796, MOLARES
Regressado aos assentos de nascimento de Fermil, freguesia de Molares, mas esquecendo inadvertidamente Fermil de Veade, ou Fermil de Gagos, encontrei o nascimento (Molares, Celorico de Basto, 20.11.1796, fl. 94) de um Domingos. filho de José de Magalhães e de Rosa Teixeira, neto pela parte paterna de Manuel Leite e de Antónia de Magalhães e neto pela parte materna de José Teixeira e de Ana Lopes.
http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013437&FileID=220685, imagem 94
Nesta volta que dei agora, para identificar as fontes, não pesquisei filhos de um Domingos com uma Tomásia, um casamento de um Domingos com uma Claudina Coelho. Se bem me lembro, nunca pesquisei as freguesias de Veade, nem de Gagos, em busca de homónimos. Se bem me lembro, nunca dei com o casal Manuel Martins e Rosa, em Arnóia.
Atentamente, nuno de m.
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Caro Nuno
Homem de pouca fé! Sendo por vezes difícil "apanhar" os capitães pais de filhos ilegítimos, neste caso não o foi assim tanto. Mas já lá vamos.
Comecemos pela Serafina. Veja este casamento do irmão dela, Domingos de Sousa Delgado. http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013254&FileID=183525 33.tif Confirma-se assim o Sousa, apesar dele não aparecer na família nas gerações mais próximas (pais e avós).
Passemos então ao capitão.
Como tinha dito, o 1º passo seria localizar o óbito dele. Antes disso acontecer, apareceu o óbito do pai: http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013260&FileID=183803 10.tif, dizendo que tinha feito escritura a seu filho Domingos Leite e depois a seu genro e neto Miguel Pinto. Este, era casado com uma filha do 1º casamento (que não localizei, a mulher não deve ser de Corgo) do Domingos: http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013254&FileID=183528 36.tif.
O óbito do Capitão Domingos Leite (Pereira), encontra-se aqui, seguido do da sua mãe Senhorinha Gaspar. http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013260&FileID=183802 9.tif
Segue-se o 2º casamento do Capitão: http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1013255&FileID=183543 5.tif.
Desconheço, tal como aconteceu com a Serafina, a origem do Pereira, que ele terá acrescentado depois, talvez ao tornar-se Capitão. Ou era mesmo de família e alguns assentos omitem-no.
Esta família Leite parece ser toda do lugar da Bugalha, referido no casamento da filha do Capitão, Mariana.
Apesar do Pereira a mais, não há dúvidas de que este se trata do "seu" Capitão.
Pode assim dar seguimento a esta linha.
Cumprimentos,
Filipe
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Relativamente aos Magalhães, tem o link do casamento dos pais de Joaquim, nascido em 1886? Com certeza foi a partir daí que deu seguimento à pesquisa.
Aguardo.
Filipe
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Caro, Filipe,
Muito, muito obrigado.
Ainda comecei a dar uma voltinha nos óbitos, como sugerido, mas parei.
Estava a falar destas coisas a um amigo e a duas amigas de secundário, mostraram interesse na coisa e acabei por me distrair a dar-lhes pentavôs.
Agora, não precico de ir ver destes meus.
Obrigado, mais uma vez,
Atentamente, nm
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Viva,
Por acaso foi a partir do nascimento de Joaquim Augusto da Silva Teixeira de Magalhães, que surge quase sempre apenas como Joaquim de Magalhães. Só há pouco me apercebi das virtualidades dos assentos de casamento.
E tem sido bastante complicado. Por Arnóia, freguesia do seu pai António (Teixeira) de Magalhães, mete-se nessas complicações de Domingos (Teixeira) de Magalhães, pela mãe mete-se em Braga, e entre tanta freguesia, tanto livro perdi-me no não encontrar dos nomes nas freguesias prováveis.
Ora, o baptismo de Joaquim vem em http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1008924&FileID=295350, imagem 103-104, assento nº 73.
O casamento de António e de Luzia (às vezes surge Luísa - mas seria Luzia. Nomes e combiações de sobrenomes vão e vêm) está em http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1532247&FileID=939468, imagem 4, assento nº 3.
Obrigado, Atentamente, nuno de m.
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Caro Nuno
Caso complicado ... Gostava de saber o porquê dessa troca de filiação do Domingos.
O que pude descobrir foi que o óbito que encontrou do Domingos é efetivamente o dele, tendo portanto casado 3 vezes. Tal se confirma pelo óbito da esposa Claudina (http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004959&FileID=168190 26.tif) e do casamento com ela (http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1004937&FileID=166718 24.tif), em que é dito ser viúvo de Maria Joaquina, e não Maria Teresa como erradamente consta do seu óbito.
Agora, tem de bater os batismos de Veade e, eventualmente, das outras freguesias que possuem o mesmo lugar de Fermil, procurando o casal Manuel Martins e Rosa. Claro que o José de Magalhães e Rosa Teixeira fará mais sentido em termos de apelidos mas, nada garante que o outro casal não os tenha nas gerações anteriores. Ou acontecer como a Serafina, onde não se vê Sousa em lado nenhum. É no mínimo estranha essa diferente filiação ... Se fosse apenas num assento, era um lapso, mas isso repete-se em vários, o que torna tudo ainda mais estranho. Não sei que mais lhe diga.
Boa sorte!
Cumprimentos,
Filipe
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Caro Filipe,
Muito obrigado pela volta e paciência. O Domingos parece-me sempre, sempre o mesmo. E acho que é. Essa concomitância paterna é que sim, é absurda.
Somos dois a concordar.
Até pela falta (não o topei) do casal Manuel Martins/Rosa acabei por seguir o José de Magalhães/Rosa Teixeira. Que me conduziu à Serafina, por acaso.
Terei, pois, de ir aos vários Fermis, de Veade, e Gagos, além de Molares.
Obrigado. Atentamente, n
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Caro Nuno
Não há dúvidas de que o Domingos é o mesmo, porque está a ter filhos com a mesma mulher. Pelo menos nela o padre foi coerente, dando-lhe sempre a mesma filiação. O mais estranho é que, sendo outro padre, no óbito repetem a filiação que será a menos provável: Manuel Martins e Rosa ... A genealogia é uma área fantástica mas, quando dá para o torto, dá-nos cabo da cabeça!
Tente aprofundar (ou melhor, ver cuidadosamente, se ele aparece ou não, porque ainda não o topou) este casal, nas 3 prováveis freguesias.
Não chegando a uma conclusão satisfatória, mantenha o ramo que seguiu. Ficará sempre por explicar as duas filiações dispares que lhe são atribuídas e, porque não, alguma dúvida no ar ...
Cumprimentos,
Filipe
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Caro Filipe,
Pois.
O pior é uma das filiações díspares ser minha ascendente - Por causa destas é que só recentemente investi neste ramo.
Atentamente, nuno de m.
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