Procuro as origens de Pantaleão Duarte Velho - * ca. 1600 bispado do Porto? / + 1668 Irajá, Rio de J
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Procuro as origens de Pantaleão Duarte Velho - * ca. 1600 bispado do Porto? / + 1668 Irajá, Rio de J
Caros confrades,
procuro a freguesia de origem e os ascendentes de meu ascendente Pantaleão Duarte Velho.
1) Família
Segundo a obra de Carlos Rheingantz, "Primeiras Familias do Rio de Janeiro", Pantaleão Duarte Velho nasceu por volta de 1607 e faleceu em maio ou junho de 1668. Seu registro de óbito na Sé do Rio de Janeiro está altamente deteriorado.
Casou em primeiras núpcias em 1 de junho de 1637 na Sé, Rio, com D.na Maria de Azeredo Coutinho, nascida em 1618, Rio de Janeiro, e falecida em 1644, Rio de Janeiro, filha de Belchior (Melchior) de Azeredo Coutinho e D.na Antonia de Gouveia, com a qual teve os seguintes filhos:
● Maria Coutinha, batizada a 21 de Março de 1638, Sé, Rio de Janeiro, falecida em Irajá, Rio de Janeiro.
Casada a 14 de Julho de 1652, Rio de Janeiro, com o capitão Lucas da Silva Tavares, nascido em 1622, Lisboa, e falecido em Portugal. Com descendência em Portugal e Brasil.
● Manuel Duarte Coutinho, batizado em Julho 1639, Sé, Rio de Janeiro.
● lsabel Coutinha, batizada a 25 de Novembro de 1640, Sé, Rio de Janeiro, falecida a 10 de Maio de 1668, Sé, Rio de Janeiro.
Casada a 14 de Março de 1665, Sé, Rio de Janeirol, com o capitão Lucas do Couto Viegas, nascido a 17 de Fevereiro de 1641, Sé, Rio de Janeiro, falecido em 1677. Com descendência.
● Pantaleão Duarte Coutinho, nascido cerca 1642, Rio de Janeiro?
Casado em 1670, Rio de Janeiro, igreja matriz, com Antonia da Silva, nascida cerca 1650. / Relacionado com Isabel Dias. Com descendência.
● Antonia Coutinha, batizada a 22 de Fevereiro de 1643, Sé, Rio de Janeiro, falecida a 27 de Julho de 1709, Candelaria, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Casada cerca 1663 com Antonio Barbosa Calheiros, nascido em 1633, falecido a 8 de Abril de 1671, Candelária, Rio de Janeiro. Com descendência.
Pantaleão Duarte Velho casou em segundas núpcias no dia 13 de Maio de 1648, na Sé, Rio de Janeiro com Luzia de Almeida de Távora, batizada a 28 de Fevereiro de 1618, Sé, Rio de Janeiro, e falecida a 19 de Setembro de 1704 em Irajá, Rio de Janeiro. Filha de Manuel Botelho e Maria da Rocha, com a qual teve os filhos:
● Manoel Pereira de Távora, batizado a 23 de Março de 1649, Sé, Rio de Janeiro, falecido entre 1686 e 1688, Irajá? Rio de Janeiro, Dono do engenho de N. S. da Conceicao 'do Tavora'.
Casado cerca 1670, Rio de Janeiro?, com Maria da Assunção, nascida cerca 1650, falecida depois de Agosto 1711, Rio de Janeiro?. Com descendencia.
● Ascença de Távora, batizada a 29 de Agosto de 1650 em Irajá, Rio de Janeiro.
Seguem os dados biográficos de Pantaleão.
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2) Dados biográficos de Pantaleão Duarte Velho.
Pantaleão viveu no Rio de Janeiro por volta de 1620-1640 como dono de navio e comerciante de açucar no comércio quadrângular entre Brasil, Portugal, Africa e o Rio da Prata. Um carregamento de açucar seu foi roubado pelo corsário francês Guilherme Macella assim quando partia do Rio de Janeiro com destino à Portugal (Adolfo Varnhagen, "Historia geral do Brazil"). Em 1635 Pantaleão desfêz uma sociedade mercantil que tinha com o capitão João Rodrigues Brabo (Bravo), ligada com o Rio do Prata, algo que precedeu o desmembramento de Portugal do Reino da Espanha em 1640.
Seu primeiro casamento com "Dona" Maria Coutinho em 1637 deve ter iniciado seus negócios como dono de engenho de açucar no recôncavo da Baía da Guanabara. Maria Coutinha foi filha de uma das mais ricas familias cariocas no ramo do açucar, os Azeredo Coutinho e provavelmente parente de seu sócio capitão João Rodrigues Brabo. Ela tinha raízes de cristão-nova. Provavelmente devido ao casamento com Maria Coutinho, Pantaleão se tornou dono de engenho de cana-de-açucar em Irajá (no Sapopema) que parece ter adquirido de Miguel Gomes Bravo, avô materno de sua primeira esposa e grande dono de engenho no início da colonização do Rio de Janeiro.
Pantaleão viveu ricamente de seus negócios e de suas fazendas no Irajá. Em 1647 foi um dos 24 senhores de engenho relacionados no decreto de fundação da freguesia de Irajá. Ao mesmo tempo possuiu entre 1654 e 1671 casas na Rua do Ouvidor no Rio de Janeiro. Sobre uma parte de sua descendência pode-se ler em: "O Ciclo das Gerações" de Cardoso de Miranda ( https://pt.scribd.com/document/25814758/O-Cyclo-das-Geracoes , pág. 198)
Na Diligência de Habilitação do Santo Ofício de 1740 de um bisneto de Maria Coutinho e Pantaleão, o cônego regrante de Sto. Agostinho Dr. João Evangelista, nascido em Lisboa ( https://repositoriohistorico.pt/fso/view?id=12452 ), há um testemunho interessante do vigário da freguesia de Irajá, RJ, João de Barcelos Machado, de 1726 (imagem 19 e seguintes) no qual este declara que Pantaleão Duarte Velho era natural do bispado do Porto.
Assim se torna interessante questionar um possível parentesco entre Pantaleão Duarte Velho e uma outra pessoa com este mesmo apelido mencionada na obra de Rheingantz: Manuel Duarte Velho, nato por volta de 1658 em São Salvador de Real (Amarante?), arcebispado de Braga, filho de Paulo Marinho e Francisca Duarte, casado na igreja da Candelária, Rio, em 1688 com Bernarda de Abreu. Mas infelizmente pouco encontrei após uma pesquisa nos livros paroquiais desta freguesia.
Estaria muito grato por qualquer dica ou pista que possa me ajudar a desvendar as origens de Pantaleão Duarte Velho.
Cordialmente
Rainer Pfeiffer Novelli
Füssen, Alemanha
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Deve inscrever-se Geneall Plus, para ter acesso aos dados Pantaleão D.Velho.
https://geneall.net/pt/nome/1183406/pantaleao-duarte-velho/
https://geneall.net/pt/antepassados/1183406/pantaleao-duarte-velho/
Sc.
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Caro Saintclair,
obrigado pelos links, mas infelizmente nada há sobre os ascendentes de Pantaleão no geneall, somente sobre os de sua primeira esposa Maria Coutinho. Aliás, os dados sobre esta família no Geneall são muito escassos.
Eu descendo de seu segundo casamento com Luzia de Almeida de Távora, atravéz de seu filho Capitão Manuel Pereira de Távora, casado por volta de 1670 com Maria da Assunção, trisavós de meu pentavô Paulo José de Araújo, nascido em 1766 em Ouro Preto, Minas Gerais. O seu apelido "Pereira" veio presumívelmente por via materna, visto que um tio seu, irmão inteiro de Luzia de Távora se assinava Inácio Pereira Botelho.
É interessante observar que os pais de Luzia de Almeida de Távora, Manuel Botelho e Maria da Rocha, apelidaram seus filhos com grande diversidade de sobrenomes: Luzia de Almeida / de Távora, Anna da Silva, Inês de Almeida, Inácio Pereira Botelho e Violante da Rocha.
Sobre o destino das terras de Pantaleão:
Após a morte de seu pai em 1668, Manoel de Távora herdou parte do engenho em Sapopema (Sacupema) na freguesia de Irajá, que ficou conhecido a partir de então como "Engenho do Távora". Outra parte foi herdada a Pantaleão Duarte Coutinho, seu meio-irmão.
Mas a situação financeira parece ter piorado no decorrer da segunda metade do século XVII (quando houve uma queda geral no preço do acuçar), pois em 1688, Maria da Assunção, então já viúva, vendeu um lote de terras em Irajá que tinha de meia com seu cunhado Pantaleão Duarte Coutinho e em 1693, já casada em segundas núpcias com Frutuoso Batista Rebelo, hipoteca metade de seu engenho como garantia para um emprestimo de dinheiro. E em 1711, já enviuvada pela segunda vez, Maria da Assunção vende uma parte de terra "sita em Sacupema, partindo de uma banda com a estrada (velha) que vai de Jacarepaguá para Irajá". (http://mauricioabreu.com.br/escrituras).
Mas pelo menos partes dessas terras continuaram com a família. Em 1759 é atestado como proprietário destas terras José Ferreira, se tratando provavelmente de meu ancestral José Lourenço Ferreira, casado em Irajá em 1700 com Luzia de Távora de Assunção, filha de Manoel de Távora e Maria da Assunção. Estes compraram terras em 1711 em São Bartolomeu, Minas Gerais, onde parte da família se estabeleceu.
Muitos descendentes da família Duarte Velho / Távora, com os sobrenomes Assunção, Ferreira Távora, Neri dos Reis, Aires (de Aguirre), Soares Silva são mencionadas até pelo menos 1800 em Irajá e Sapopema. Sobre estas famílias, disponho de dados que compartilho com prazer.
Estaria muito feliz por qualquer informação a respeito dos ascendentes de Pantaleão, Maria da Assunção e dos Botelhos e Rochas do Rio de Janeiro.
Cordialmente
Rainer
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Pantaleão Duarte Velho - 1600 bispado do Porto
Caro Rainer;
...Para encontrar as origens Pantaleão Duarte Velho, deve procurar nos assentos nascimento da Freguesia
Real, [já extinta] mas que continua a constar registos Paroquiais Concelho Amarante;
https://tombo.pt/m/amt
"-Assim se torna interessante questionar um possível parentesco entre Pantaleão Duarte Velho e uma outra pessoa com este mesmo apelido mencionada na obra de Rheingantz: Manuel Duarte Velho, nascido por volta de 1658 em São Salvador de Real (Amarante), arcebispado de Braga, filho de Paulo Marinho e Francisca Duarte, casado na igreja da Candelária, Rio, em 1688 com Bernarda de Abreu. Mas infelizmente pouco encontrei após uma pesquisa nos livros paroquiais desta freguesia."
---
https://pesquisa.adporto.arquivos.pt/details?id=537566
https://tombo.pt/f/amt27
https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_(Amarante)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_do_Salvador_de_Real
https://www.dnacidadania.com.br/arquivos-distritais-de-portugal/#Arquivo_Distrital_de_Vila_Real
--- O Arquivo Distrital Vila Real, tem em seu poder assentos nascimento dessa data para consulta.
Se escrever e indicar o que precisa, pode ser que tenha sucesso.
De nada adianta ir à Freguesia S. Salvador, [REAL],
Boa sorte
Sc.
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Continuação...
https://tunauc.files.wordpress.com/2017/07/vendapasta_neo_3.jpg
https://tunauc.wordpress.com/arquivo/bau-de-memorias/tunos-tt/henrique-pereira-da-mota/
https://www.directorioi.com/566015/antonio-mario-pereira-pantaleao
https://umpardebotas.blogs.sapo.pt/287307.html
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Sc.
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https://goo.gl/maps/UtExJc2THGJKtr6Z8
Sc.
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Pantaleão Duarte Velho ca. 1600 bispado do Porto
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Caro Confrade;
Pantaleão Duarte Velho
Casamento
Filhos
Localidade
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https://geneall.net/pt/nome/1183406/pantaleao-duarte-velho/
https://geneall.net/pt/familia-nomes/946/velho/p/
... Repare; Por muito pouco que esteja na ficha Costados e familia de
Pantaleão Duarte Velho, no minimo estará com toda a certeza a Localidade,
Nome Pais etc.
....Solicito ao Confrade o favor de transcrever o que se encontra nessas fichas,
para me poder orientar.....
Obrigado
Cumprimentos
Saintclair
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https://www.scielo.br/j/topoi/a/7cWZRYsYdwqqqzTC55rBW9K/?format=pdf
Sc.
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Muito obrigado Saintclair :)
Já conhecia o trabalho e alguns links. Outros infelizmente não consigo enquadrar neste tema.
Estive nos últimos dois dias tentando fazer a leitura dos assentos paroquiais de Real (em parte dificil de ler devido à tinta já muito desbotada) e encontrei um "Sebastião Velho" cuja filha "Potenciana" ou "Potencia" foi batizada em 1584 (tif 08). Em 1603 esta mesma aparece como madrinha de uma criança em Real, mas é mencionada como moradora em Castelões, bispado do Porto (Penafiel). Este Sebastião Velho é o único com este apelido em Real, ao contrário de muitos Duartes, que viviam principalmente em Vila Meã.
Uma pesquisa rápida na internet levou a este documento: https://arquivo.cm-viladoconde.pt/units-of-description/documents/7130/?
Registo de trespasse em 1590/07/16. Trespasse, por um ano, feito por Francisco de Andrade, como procurador de Sebastião Velho, morador na freguesia de São Salvador de Castelões, concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, a Manuel Folgueira, do arrendamento da comenda de São Pedro de Caide (?), concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, pelo preço de 17700 reais.
Já conheci este Manuel Folgueira através da pesquisa de meus ascendentes vimaranenses Freitas, Borges e da Silva, que foram mercadores. Essa conexão já é por si interessante, pois Manuel Folgueira foi um mercador que negociava com as Canárias e muito provavelmente também com o Brasil no final do século XVI, assim como as famílias de meus ascendentes Borges e da Silva, que eram sócios de Manuel Folgueira (mas que nada tem a ver com os meus ascendentes do Rio de Janeiro).
Uma pesquisa na freguesia de Castelões deu os seguintes filhos de Sebastião Velho:
Antonio Velho (casado em 1615 com Justa da Mota - seu filho Luis * em 1623)
Potencia Limpa (casada com Fabião Mendes - seu filho Gaspar * em 1624)
Jeronima Limpa
Diogo Velho
Beatriz ...
mas nenhum Pantaleão :(
Interessante o apelido "Limpa" para as filhas.
Cumprimentos
Rainer
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Desculpe, mas infelizmente nada há sobre Pantaleão sob sua rubrica no geneall, só sobre sua primeira esposa.
Aliás, quase todas as árvores genealógicas na internet (myheritage, Geni etc...) dão o Rio de Janeiro como seu lugar de origem e 1607 como seu ano de nascimento (todos seguindo esta data que Carlos Rheingantz alegou em sua obra, mas podendo ser uma suposição sua), mas tanto o ano e principalmente o lugar questiono se estãi certos.
E sobre o nome "Pantaleão", ele é raro, mas como você mesmo indicou nos seus links, não é único. Foi de fato utilizado principalmente na região do Porto. Houve até mesmo um "Duarte Velho" no Porto, sendo "Duarte" neste caso o nome e não um patronímico. Mas nada nos serve como fundamento para podermos conectá-lo com Pantaleão Duarte Velho.
Abraço
Rainer
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