D.Prica - Fidalga de Aragão
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D.Prica - Fidalga de Aragão
Boa tarde, pelo que pesquisei, D.Prica, fidalga de Aragão que foi camareira-mor de Santa Isabel de Aragão, casada com Lourenço Martins do Amaral.
A minha duvida está no facto de D.Vataça aparecer como camareira-mor de Santa Isabel de Aragão.
Aguem me poderá ajudar a esclarecer?
Obrigado
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Caro Confrade;
Infelizmente, e cada vez mais vamos dando conta, que por todo o lado estão a aparecer " Fenómenos"...
que só servem para nos atrapalhar. Nunca tinha ouvido tal coisa. A Dª Vataça, no seu túmulo na Sé Velha
em Coimbra, deve estar a dar voltas de desespero! ....
Há que estar de ALERTA.
http://pagfam.geneall.net/2575/pessoas.php?id=1043671
Cumprimentos
Sc.
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Sempre a aprender. Não conhecia tal antepassada, e legítima (ao contrário da árvore tão cheia de cvs...). será prima do Abade... de Priscos? Seria também um doce?:)
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Boa tarde e desde ja agradeço o seu esclarecimento e sim por vezes algumas observações levam ao engano.
Obrigado
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Estêvãos de Miranda - de Midões
Boa tarde,
Realmente temos de ter cuidado, desde logo com as homonimias.
Fui recuperar o levantamento de assentos que fiz de Midões, há muitos anos, e, como não tenho perspectiva de os publicar, deixo-os aqui em proveito de alguém, espero.
O que ressalta, com relevo para a genealogia criada pelo utilizador do Geneall, é que, enquanto se afirma que Josefa Marques (baptizada de facto em 1690 – Liv. Mistos-1) era filha de Estêvão de Miranda Brandão de Castelo Branco e de Águeda Marques, solteira, a verdade é que no assento se lê que era filha de Estêvão de Miranda, sem qualquer outra indicação, a não ser que era da vila de Midões.
É estranho e talvez pouco provável que seja seu Pai o Estêvão de Miranda Brandão Castelo Branco que a árvore lhe dá, que tanto quanto sei raramente aparece sem o Brandão ou mesmo de modo mais completo. É que sucede que, em Midões, Estêvão era um nome relativamente popular naquele exacto período [em alguns casos pode ser datas de nascimento – não foram confirmados "in loco" em todos os casos]. Sem exaustividade:
1) (fl. 7) A 20.11.1653 foi baptizado Estevão, filho de Simão Machado e de sua mulher moradores em Touriz, pp. Valentim Brandão e sua m. Dona Serafina
2) (fl. 7v.) A 13.1.1654 foi também baptizado um Estêvão, mas este filho de Manuel Soares de Albergaria e de sua m. Maria Antunes da Costa nascido a 2.1.1654 baptizado em casa
3) A 9.2.1654 recebeu os Santos Óleos outro Estêvão, filho de António de Miranda e de sua mulher Ana Botelha, baptizado em casa pelo Pd. Manuel Machado. Pp. Domingos (?) Machado, irmão e Isabel Tavares mulher de Jerónimo Godinho
4) (fl. 8v.) No mesmo ano, a 15.12.1654, foi baptizado ainda outro Estêvão, filho de Simão Domingues e de sua mulher Isabel Domingues. Foram padrinhos Valentim Brandão e sua mulher Dona Serafina
5) (fl. 10v.) Baptismo de Estevão, filho de João Manuel, ferreiro, e de sua mulher Antónia Francisca (fl. 11v.).
6) Baptismo de outro Estêvão, a 9.8.1657, filho de António Brandão e de sua mulher Luísa Pimentel, padrinhos Manuel Pereira Franco e Dona Serafina, mulher de Valentim Brandão [este meu antepassado]
7) A 22.9.1657 foi baptizado mais um Estêvão, filho de António Borges e de sua mulher Águeda Nunes. Padrinhos Luísa Pimentel, mulher de António Brandão desta vila e J.º da Costa Brandão, de Oliveirinha
8) Outro ainda, aí baptizado a 23.9.1657, filho de Domingos Lourenço, sendo padrinho um Estevão da Costa.
9)Mais um: Estevão, baptizado a 28.10.1657, filho de Álvaro Martins e Maria da Costa
10) (fl 12) Baptizado Estevão, a 5.4.1658, filho de António Marques. Este Estêvão Marques casou (fl. 126) a 27.11.1684, com Maria Nunes. E aqui se encontram, como testemunhas, António Brandão e seu filho Estêvão de Miranda
Em suma, são 10 os Estêvãos contemporâneos em Midões (e isto só num período de 4 anos!) e pelo menos 2 eram ou usaram o apelido Miranda... (o 3 e o 6). Na verdade, em Portugal nunca foi respeitada (não o foi pelo menos dos séculos XVI em diante, como facilmente se comprovaria) uma qualquer regra de obrigação de utilização do apelido varonil e por isso ainda outros podem ter usado o apelido Miranda, vindo dos lados paterno ou materno.
Em Póvoa de Midões consegui encontrar em 1710 o casamento de Josefa Marques (pdf 167), mas o pai é também só chamado Estêvão de Miranda. Ora, já em 1688 ou em 1700 era conhecido como Estêvão de Miranda Castelo Branco (e noutros assentos também como Estêvão de Miranda Brandão).
Em suma, não nos devemos precipitar antes de encaixar qualquer pessoa nas nossas "árvores ". Pode ser verdade. Mas devemos premunir-nos contra o erro e as genealogias que por aí circulam. Ninguém (mesmo) está imune ao erro e há muito dolo por aí. Convém confirmar nas fontes primárias e ser rigoroso.
Boas investigações.
PS - um filho do Estêvão de Miranda Castelo Branco tentou habilitar-se para FSO, aparentemente sem sucesso (doc. 1078)
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