Família Carotenuto > Cardenuto
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Família Carotenuto > Cardenuto
Caros confrades,
Há 20 anos pesquiso a origem da família Carotenuto, pois é a origem em linha reta varonil dos meus antepassados. Em algum momento já coloquei uma alteração que não foi colocada no registo da página https://geneall.net/pt/familia/100014/carotenuto/.
Resolvi criar um tópico na esperança de se possa colocar a informação desta família no tópico de família.
Um resumo com as fontes para o tópico dos Carotenuto:
Família napolitana que remonta do século XV e que em latim se chamava Carotenutus. Em Boscotrecase parece ser a origem desta família patrizia, segundo consta no palazzo dei Carotenuto e onde está seu brasão mais conhecido. Existem outros núcleos onde foram concedidos brasões de armas, como o de Striano e o de Pozzuoli.
Segundo Angelandrea Casale, o crescimento e o embelezamento das freguesias e igrejas de Boscotrecase na primeira metade do século XVII foi graças à generosidade dos cidadãos abastados que retiravam lucros substanciais das actividades agrícolas e industriais da zona, e uma das principais famílias, além de outras, é a dos Carotenuto. O primeiro Carotenuto que se tem notícia é Antonio Simone Carotenuto, casado em Boscotrecase a 14.07.1687 com Lucida Brancaccio, da família patrizia napolitana Brancaccio del Cardinale. Tiveram Matteo Carotenuto, nascido em Boscotrecase a 07.04.1692 e morto em Boscotrecase a 06.06.1757, casado em primeiras núpcias com Dorodea Cirillo e em segundas núpcias com Laura d'Amaro. Tiveram a Luca Carotenuto, nascido em Boscotrecase a 26.02.1730 e morto em Ottaviano a 21.05.1791, casado em Boscotrecase a 07.09.1778 com Maria Angela d'Acunzo, filha de Paolo d'Acunzo e de Francesca Raiola (de família nobre francesa), neta paterna de Antonio d'Acunzo e Grazia d'Aquino (da familia nobile d'Aquino). Luca e Maria Angela tiveram a Giovanni Simone Carotenuto, nascido em Boscotrecase a 28.10.1786 e morto em Boscotrecase a 16.10.1855, casado em Boscotrecase a 11.09.1819 com Santa Maria Arpaia, filha de Crescenzo Arpaia e Anna Chiarolanza. Tiveram a Giacomino Carotenuto, nascido em Boscotrecase a 12.12.1824 e morto em Boscotrecase a 04.04.1896, casado em Boscotrecase a 09.09.1849 com Maria Colomba Ciliberto, filha de Giovanni Antonio Nicola Giuseppe Ciliberto e Maria Teresa Noviello. TIveram a Luigi Carotenuto, comerciante, casado com Elvira Sorrentino, filha de Giovanni Sorrentino (descendente também da família nobile napolitana d'Aquino e também Sorrentino) e de Giuseppa Carotenuto, e sua mãe Maria Colomba Ciliberto, que chegaram ao Brasil em 1898, mais especificamente São Paulo, onde o sobrenome sofreu alteração ortográfica, a letra o e a letra t se tornaram em uma letra d, fazendo com que o apelido se transformasse em Cardenuto. Isso ocorreu também com alguns membros da família nos Estados Unidos e na Argentina.
No Brasil, a família encontrou mais fortuna e um ramo se mudou para Florianópolis, Santa Catarina, em 1932, com o seu filho João Cardenuto, casado com Josefina Nero, filha de Raffaele Nigro e Francesca Priore, e seus filhos. Lá havia um tio de sua mãe Elvira Sorrentino, Antonio Sorrentino, que estava velho e precisava alguém para continuar os negócios da família, pois não teve filhos. Em Florianópolis, a família fazia parte de uma sociedade italiana chamada Societá
di mutuo socorso Fratellanza Italiana, fundada na ilha de Santa Catarina em 1891 por imigrantes italianos na cidade.
Atualmente, a família tem entre os descendentes: engenheiros, médicos, professores, empresários e funcionários públicos.
O brasão dos Carotenuto de Boscotrecase é: De ouro com árvore de pino sustentada entre dois leões rampantes de frente um para o outro, tudo em cores naturais.
O brasão dos Carotenuto de Striano é: De ouro com árvore de pino frutada sustentada entre dois leões rampantes de frente um para o outro, tudo em cores naturais.
O brasão dos Carotenuto (Stemmario Conte Edgardo Mattei): Esquartelado: o primeiro e o quarto de prata, com aspa de azul; o segundo e o terceiro palado de vermelho e de azul, de quatro peças.
Fontes:
1. https://centrostudiarc.altervista.org/stemmario.php;
2. Stemmario Conte Edgardo Mattei, página 58;
3. CASALE, Angelandrea. La Chiesa Parrochiale dell'Ave Gratia Plena di Boscotrecase: luogo di Fede e di Arte. Centro Studi Archeologici di Boscoreale Boscotrecase Trecase, 2008, página 5.
4. CASALE, Angelandrea. Casate presenti nel territorio boschese (dal XVI al XX secolo). 1983, páginas 15, 17, 18, táboa. I e III.
5. CASALE, Angelandrea. MARCIANO, Pasquale. MARCIANO, Felice. Casate presenti nel territorio strianese (dal XV al XX sec.): con notizie inedite ricavate da archivi statali, diocesani, parrocchiali e comunali. 2017, páginas 44 e 196.
6. Solar dos Carotenuto em Boscotrecase com seu brasão na fachada coroado com coroa de patrizio. https://www.google.com/maps/@40.7750889,14.4629468,3a,15y,337.09h,114.22t/data=!3m7!1e1!3m5!1shl9kcjeuZyO38cR3soeqRw!2e0!5s20201101T000000!7i16384!8i8192?entry=ttu
7. Arquivos eclesiásticos e cartoriais de Florianópolis, São Paulo e Boscotrecase.
8. Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. (Registro de chegada no Brasil)
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Uma correção, onde se lê Raiola, é Rajola. Antiga e notável família da Campânia escrita Rajola, de virtude clara e ancestral, que se espalhou ao longo dos séculos em várias regiões da Itália. Segundo algumas reconstruções heráldicas, seria um ramo italiano da nobre casa francesa de Marselha Rayolle, cujo pseudônimo lhe é de fato atribuído. De qualquer forma, as primeiras referências à família remontam ao século XVI, com o aparecimento de alguns Raiolas como proprietários de terras no Reino de Nápoles. Por outro lado, esta família, ao longo da sua história, sempre conseguiu produzir uma série de homens que lhe tornaram ilustre o nome, nos empregos públicos, nas profissões liberais e eclesiásticas e no serviço militar.
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