Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
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Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Poder-me-á alguém informar, acerca de uma fonte onde possa recolher dados dos descendentes bastardos de António Pinto Coelho e de seu filho, Francisco Pinto da Cunha?
Obrigado,
josé pedro leão
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro José Pedro Leão
Li a sua pergunta logo após à transcrição dum comentário do produtivo Inocêncio sobre a "Corografia Portuguesa", do Pe. Carvalho Costa, no monumental "Dicionário Bibliográfico" daquele, redigido 200 anos depois. Parece implícita a conclusão de que qunto mais nova for a feitura mais rigoroso é o conhecimento do passado. Nâo estou minimamente de acordo.
Isto porque tive nas mãos uma obra recente sobre umas linhagens Coelho primorosamente desenvolvidas desde 900 até à actualidade onde se exibem muito bem sucedidas biografias, espumando poder e fortuna - a do mandante da dita publicação, e espanto dos espantos, onde não aparece um único operário a soldo, lutando pelas 40 horas semanais... enfim, uma bela, frondosa e sobretudo bem podada árvore genealógica!
Quero com isto dizer-lhe que já ao tempo do Pe. Carvalho Costa, de Allão de Moraes, do Sousa e do Gayo os Coelhos bastardos, legitimados, reconhecidos e até os que nem uma cousa nem outra, eram às centenas e muito se reproduziram até agora em que economica e socialmente terão mais sucesso e notariedade, sobretudo mais poder de decisão, do que os legítimos, mas, continuam bastardos... por muito poder q. tenham, por muitas obras que encomendem a linhagistas do séc. 20, cheios de conhecimento e rigor.
Não sei nem título nem autor da obra que, mto. naturalmente, não comprei.
cmptos.
M. Magalhães
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro Manuel Maria
Como sabe sou um dos, vários, descendentes legítimos de António Pinto Coelho, através de seu filho João. Não renego minhas origens plebeias ou burguesas.
Quanto à questão dos bastardos legitimadados, tenho vários como ascendentes: p.e. D.Teresa ( a mãe de D.Afonso Henriques); D.João I....!
Relativamente ao aspecto reprodutivo dos coelhos, confesso-lhe que não "pesco nada do assunto": mas uma coisa lhe digo, não preciso de "árvores miraculosas"!
Meu caro Manuel Maria, porventura tem receio de uma eventual procriação de "Coelhos", ou do poder que possam alcançar?
Manuel Maria, na minha opinião, a sua intervenção foi excessiva, para além de não ter respondido à pergunta do Zé Pedro Leão!
Creia-me que envio esta mensagem pela admiração e amizade que nutro por si.
Grande abraço
Artur João
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro Zé Pedro
Tenho procurado elementos para lhe dar. Sábado, no jantar da A.P.G. (Associação Portuguesa de Genealogia) vou questionar alguns Confrades. Talvez obtenha respostas!
Grande abraço
Artur João
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caros Artur João e José Pedro Leão
Tem o Artur muita razão. Realmente não respondi à pergunta formulada e em vez disso fiz um grande discurso/ataque a um fulano q. sequer frequenta o Fórum, a propósito das suas fantasias, com variações sobre os Coelhos. Um género de genealogia/linhagem, paga à linha com que abomino particularmente. Claro que sempre houve disso e continuará a haver, bem por certo.
Do que escrevi, ficará a idéia de menor consideração por bastardias. Nada menos certo, pois como se prova aqui mesmo, pela base de dados de GP, tenho nos meus avoengos vários bastardos, além e áquem de D. Jorge de Lencastre, sendo alguns bem pouco celebrados ou menos conhecidos. Não é coisa q. me afliga.
Tenho igualmente plebeus e burgueses por antepassados, daqules que não figuram em nenhum livro, ou aparecendo depressa se perdem no s.m.n... Não sofro por isso qualquer maleita do foro psicológico...
Mas a que me irrita particularmente é ver gente a pôr-se em bicos de pés, encomendando avós e linhagens ilustres a metro, quando nas respectivas aldeias eram conhecidos os antepassados como gente humilde, honesta, vivendo à custa das suas artes e ofícios desde há várias gerações! Neste caso, no tal livro q. folheei sirviram-se justamento dos Pinto Coelho, senhores de Felgueiras e Vieira, dos Machados de Basto, dos Leites de Pedraça, dos Teixeiras de Resende e uns outros apelidos/títulos mais em que se sabe haver inúmeras bastardias desde antes da fundação até à actualidade, sem exagero grande.
A justificação usual neste genelogistas pagos à linha é uniforme. Os nobiliários velhos não tem interesse. Antigamente não havia profundo conhecimento de paleografia. Agora é que se conheçe e bem trata documentação genuína. Os genealogistas do passado ou eram muito distraídos ou então laudatórios, por interesse quer familiar, quer pessoal. Alguns, verdaeiros magos, ou bruxos, pois que advinham nas entrelinhas e sabem dar um cariz diferente ao s.m.n....
Nunca, como nos dias de hoje vejo tanto interesse em reeditar os clássicos da genealogia de há 100, 200 ou mais anos atrás, mas não percebo bem para quê, pois se só carregam lendas e fantasias...
Bolas!
Mas esta minha fúria não estava virada contra nenhum de vocês, que sei bem incapazes de inventar antepassados. Sei q. aceitam a explicação da "intervenção excessiva" mas não insultuosa. Verdades tristes para outros que por aqui não navegam, penso eu de que...
Garnde abraço
Manuel Maria
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caríssimo Manuel Maria
Mas que obra é essa, qual é o autor?
Reiterado abraço
Artur João
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro José Pedro Leão
Manuel de Sousa da Silva no seu “Nobiliário”, Vol. I pg 311, não dá nenhum filho bastardo a António Pinto Coelho nem ao filho Francisco Pinto da Cunha.
Felgueiras Gayo no ttº de Pintos §6 e 7 também não, embora de um filho de Francisco Pinto da Cunha, Egas Moniz Coelho diga que casou (não diz com quem) e que teve um filho bastardo António José Moniz Coelho da Silva, sobre o qual nada mais é dito.
Júlio Teixeira nos “Fidalgos e Morgados de Vila Real”, no vol. III pg 310 também não acrescenta nenhum bastardo.
Claro que qualquer uma destas obras poderá ter falhas, mas nenhum refere filhos bastardos aos dois que mencionou.
Cumprimentos
Vasco Jácome
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro Zé Pedro
A acrescentar aos dados fornecidos pelo José Váscome, posso-lhe dizer que "O Livro de Oiro da Nobreza, Tomo III, § 5.º (Peixoto Pinto Coelho Pereira da Silva), pág. 111-112)" não dá qualquer filho bastardo quer a António Pinto Coelho, quer a Francisco Pinto da Cunha.
Um abraço
Artur João
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Meus Caros Amigos,
A todos agradeço a prontidão das respostas, independentemente dos comentários que foram feitos por alguns de vós, mais propriamente ao discurso feito pelo tio do meu grande e querido amigo Manuel Maria (Alpendurada). A esse respeito, posso dizer que desde jornaleiros, comerciantes, agricultores, bastardos, titulares até membros da Família Real, encontro na minha ascendência e a todos venero pelo facto de a eles dever a minha existência. Quem visitar a minha página pessoal que omitirei qual o endereço, por não ser etico fazê-lo neste Forum, poderá encontrar como introdução aquilo a que me proponho com as minhas pesquisas e aquilo que penso sobre as tais pessoas que em bicos de pés se põem em busca de linhagens ilustres. Para que não haja dúvidas o que realmente pretendi esclarecer com esta questão que coloquei no Forum, o Artur já o sabe de há longa data, é que deparei com um antepassado meu, Pedro Pinto da Cunha (6º avô), de Mondim de Basto, provavelmente nascido no sec. XVII, e não consegui ainda, apesar de já ter vasculhado nos registos existentes no Arq. Dist. de V. Real, qualquer assento que a semelhantes apelidos fizesse referência. Independentemente dos pregaminhos deste meu antepassado, estou interessadíssimo em encontrar resposta acerca de quais eram as suas origens. Dada a proximidade geográfica de Celorico e Mondim e a próximidade de datas, seria eventualmente possível que caso algum daqueles senhores que referi tivesse tido alguma descendencia ilegítima, Pedo Pinto da Cunha pudesse ser um deles.
Mais uma vez, a todos agradeço o interesse demonstrado e os esforços que o Artur João tem feito para me ajudar.
Um optimo fim de semana e um grande abraço,
josé pedro leão
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RE: Descend. Bastarda do Alcaide Mor de Celorico de Ba
Caro José Pedro Leão
Não leu a minha explicação que produzi em 19/4 às 16:48 !?
Pois tb. a dirigi a si em resultado do injustificado protesto de Artur Camisão. Disse e volto a repetir que nada me moveu contra si e muito menos contra a sua mais do que louvável vontade de conhecer os antepassados.
Tenho a mesma vontade, há largos anos já. E, já agora lhe digo que me iteressa muito mais averiguar as origens daquele antepassados de que os livros não falam, ou pouco dizem...
Espécie de desafio forte, pois por aí há realmente muito maiores dificuldades de busca.
Depois, saberá o meu amigo q. raramente os Nobiliários, velhos e novos, dão notícia das bastardias nas famílias tratadas. Quando muito informam o sucesso em nota de roda-pé, acrescentando o s.m.n. e às vezes c.g..
É claro que esse procedimento tem uma justificação, mas q. não vem ao caso.
Sobre o tal livro q. desencadeou toda esta fervura em pouca água, compreenderá que por esta via, não posso nem devo divulgar o autor e título. Mas, se lhe interessar - creio bem q. não, pois aquilo não presta - poderemos noutro lugar, falar disso.
Gostei muito da sua manifesta amizade pelo meu queridíssimo e único sobrinho homónimo, Manuel Maria, já pai doutro Manuel Maria q. por pouco teria, de registo, mais M.s do que eu!!!
Mais outro grande discurso e um grande abraço!
Manuel Maria Magalhães
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