Sobrenomes desaparecidos?
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Sobrenomes desaparecidos?
Caros Senhores,
Em 1555, mais ou menos, nasceu Álvaro Dias Chorro, que foi Pai de João Alves Chorro.
Ambos fazem parte de uma plana de Cavaleiros do "séc. de 500", entre muitos outros que, existiam no Sardoal em séculos remotos. Esta plana existia nos arquivos da Santa Casa da Misericórdia, ainda no séc. XVIII, segundo transcrição feita por Jacinto Serrão da Motta, meu sexto Avô, em um dos seus palimpsestos. Estes Cavaleiros vêm nomeados apenas como, Cavaleiros da Casa.
Sabemos que os Escudeiros e os Cavaleiros desses tempos, obtinham esse estatuto por feitos praticados na guerra, exclusivamente, e que até os Príncipes de Portugal, começavam por ser Escudeiros, passando depois a Cavaleiros, etc.
Há nesses palimpsestos, várias pessoas, deste apelido Chorro que, são dados como "mortos ou feitos prisioneiros durante as campanhas de África, aonde foram com sua Alteza", e que se encontram com frequência em cargos da governança da terra ou Provedores da Santa Casa da Misericórdia durante os Sécs. XV e XVI. Terão abandonado o apelido Chorro durante o séc. XVII, não sei porquê.
Tenho a sua genealogia muito incompleta. Sei que Sebastião Serrão da Motta, filho mais velho de João Alves Chorro, desconheço o nome da Mãe, herda um extenso morgadio de bens vinculados por seu Avô, Álvaro Dias Chorro (dados retirados do testamento de Sebastião Serrão da Motta, que possuo). Aparece nomeado neste testamento um Padre, João Chorro que, suponho ser Tio do testador. Este Padre jaz no Convento de Santa Maria da Caridade, em Sardoal, em campa própria, e com caracteres de fácil legibilidade.
Após esta tentativa de os enquadrar, e com receio de ter sido pouco claro, gostaria de lhes pedir ajuda na tentativa do esclarecimento das seguintes questões:
1- Alguém conhece algo desta família Chorro, cujo papel relevante e grande antiguidade se pode, facilmente constatar?
2- Os Cavaleiros da Casa, eram Cavaleiros da Casa Real ou eram Cavaleiros da Casa de Abrantes, (do Condado de Abrantes, Senhores de Abrantes e seu termo) sendo o Sardoal termo da Vila de Abrantes, nessa altura?
3- Esta gente, da antiga nobreza, alguns com apelidos desaparecidos como: Bações, Mações, (estes sem nada ter a ver com os Maçons) Paradas, Chorros, Rebochos, gente que serviu os seus Reis com a sua espada, tendo uns perecido nas várias partes do Reino; na Índia, nas praças de África ou em Alcácer Quibir, outros cativos, tendo as suas mulheres ou outros familiares sido forçadas a vender a totalidade das suas fazendas para pagar os respectivos resgates, gente que, encontramos nos sécs. XIV, XV, VI, onde podem ser estudados?
Grato pela mínima dica,
Fernando Serrão d´ Andrade
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RE: Sobrenomes desaparecidos?
Caro Fernando
A mínima dica...
Já consultou a lista telefónica na internet? Encontrará algumas pessoas com esse apelido.
http://www.118.pt/
Cumprimentos
Vera
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RE: Sobrenomes desaparecidos?
Caro Fernando,
Já consultou as obras do Professor Joaquim Candeias? Trata-se de um Historiador com diversas obras publicadas sobre Abrantes.
A mais recente de que tenho conhecimento é precisamente subordinada ao termo da Vila de Abrantes no periodo Filipino.
Um abraço
Paulo Alcobia Neves
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RE: Sobrenomes desaparecidos?
Exma. Senhora, Vera e Paulo Alcobia Neves,
Vou começar por me informar sobre o livro do Professor Joaquim Candeias.
Existe em Abrantes um arquivo histórico muito bem organizado pelo Sr. Eduardo Campos. Lá, deve haver algum exemplar ou conhecimento dessas obras.
Muito grato pela Vossa amabilidade,
Fernando Serrão d´Andrade
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