Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
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Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
No Arquivo dos Vasconcelos de Vila do Conde (AVVC)encontrei um documento manuscrito, sem indicação de autor, que descreve um ramo dos Sequeiros de Gondufe. Embora as origens desta família estejam manifestamente erradas, conforme se assinala. pode ele ter interesse para alguns dos nossos Confrades, pelo que me permito transcrevê-lo.
J. de Castro e Mello Trovisqueira
“Breve notª dos Sequeiros Sr.s desta casa e Solar em o Couto de Gondufe
1. João Pires Velho, ou Redondo fº primrº de Pº Soares Velho o Escaldº foi senhor da Villa de Redondo no Alentejo. El Rey D. Aº 2º lhe deu a de Buarcos no an. de 1218. Foi Rico Hom. e achou-se no cerco de Sevilha no an. de 1248 com seu pay e com seu fº Gçº Anes. Cas. 2ª vez
com D. Mor Pires Prª fª de D. Pº Rz de Perª de q teve entre outros a
2. Gonçº Anes Redondo
2.Goncº Anes Redondo achou-se com se pay, e avo no cerco de Sevilha. Caz. 2ª vez com D. Urraca Fnz de Andr.e fª de Fernão Pires de Andr.e de que teve entre varios a
3. Alvº Glz de Seqrª de q.m diz o Montebello, descendem os Sequeiros, que tiverão Solar em Entre Homem, e Cavº ainda que huã Memoria antª que cita ao Soares de Albergrª diz, ser o solar dos Sequeiros, a antiga Torre dos Sequeiros no Couto de Gondufe. Caz. Alvº Glz. com D. Br.es Fnz fº de D. Fernº Aº de Cambra Solar hoje chamº da Camara no Couto de Moure, de que trata o citº Montebº nas Nottas e Mem.al e Aprezent.ao e Apparato Genealº dos Mach.os da Camara, e hu~ Instrº de Braz Antº Barbosa Prª Machº da Silva, e o Brazão de seu pay Diogo de Araujo Rz Machº da da Silva Capitão môr do dº Couto e do de Cervães, S.r e descendt.e do dº Solar, como consta do mesmo Brazão. O dito Solar da Camara parece certo ser de Affonso Anes Maravilha por sua M.er D. Tareja Pires de Cambra fº de D. Pedro Rz ou Pires de Cambra, como largamt.e se diz na nottª dos antigos Camaras, e claramt.e se deduz dos N.os 952 e 953 do antiquissº e celebre Livro Fidei & teve Alvº Glz da dita D. Br.es Fnz de Cambra a // D. Inez Alz M.er de D. Gonçº Vasquez de Moura Gd.e m. del R. D. Aº o 4º e seu Embaxa.or a Castª & Inst.or do Morgº do Marmollar no an. de 1346 com mtª e illmª geração.
Teve Gçº Anes Redondo tambe~ fº como parece certo a
(esta ascendência de João Gonçalves de Sequeiros parece manifestamente errada. Ver NOTAS apensas.)
2.João Glz de Sequeiros, a correspª dos tempos, o appelº patronimico, e ordem dos nomes João, e Gonçº, em seus ascendt.es e descendt.es mostra, parece que com Moral e evidencia, que foi fº de Gçº Anes de Seqr.os
¦ 1 vº ¦ ou Redondo acima dº. Delle se acha Memª no Livro das Rendas do Cabº de Braga do an. 1445, como abaixo se diz. Foi S.r do Solar de Seqr.os. Ignora-se a m.er co q.em cazou e só se sabe que teve fº a
4. Gonçallo Anes de Sequeiros
4. Gonçº Anes de Seqr.os foi S.r do Couto da Varzea em Riba de Lima no Julgº de Penella por tença do Cabbº de Braga, como consta do referido Livro, e a sua filiação. Cazou com Mecia Anes Srª do dº Couto fª de João Lourenço, e de sua M.er Clara Lrº vizinhos de Braga, ou por serem nat.aes deste districto, ou por gozarem dos privil.os de vizinhança, como antigam.te se concedia a Mr.es Fidalgos, e poderosos: os quais João Lçº e sua M.er forão Sr.s do mesmo Couto, que lhe foi emprazº pelo Cabº em Abril da era de 1388 q do anno de Xpto. he o de 1350, como tudo consta de hua Snª que o Arcebº D. Lçº deo contra o dº Gçº Anes, e sua M.er em 1424, julgando o tal Couto devoluto ao Cabº da qual Snª appelou pª Roma a dita Mecia Anes. E o dº Jº Lçº entendemos ser João Lourenço Bugalho S.r que tinha sido da Quinta de Canadello em Brandara pertença do mesmo Couto, e prazo do Cabº como consta do citº Livro do an. de 1445. João Lçº era fº de L.ço Paes, como consta da referª Snª e poderia ser, como parece foi Lçº Paes, ou Fnz Bugalho, tomando o patronimico de seu pay, ou o de que uzou seu Avô, o qual Lçº Fnz ou Pay foi fº n.al ligitimº por El rey D. Diniz de Fernão Roiz Bugalho Privado del Rey D. Diniz.
O dº Gçº anes de Seqr.os deveo de ser tambem S.r do Solar, e Torre de Seqr.os em Gondufe, onde conta viveo, como se colhe da Snª citª. A dª sua M.er Mecia Anes não consta de que fosse fª mas podolo hia ser de Lçº Roiz, de q.m se diz nas Inq.es del Rey D. Diniz, que fora Juiz em Penella, e q dizião as tt.as foi Fidº qual Deus manda. Teve
5. João Glz de Seqr.os
5. João Glz de Sequeiros foi S.r do prazo do Couto da Varzea, e o seria da Casa, e Solar dos Sequeiros em Gondufe. Delle se acha memª no Lº das rendas do Cabº de Braga do an. de 1481. Não sabemos com quem cazou. Teve f.os a
6. Gonçº de Sequeiros
6. Aº Anes de Seqr.os de q.m se acha memª no dº Lº de 1481
e consta foi S.r do lugar de fôra do Muro de Janaas e Braga
¦ 2 ¦
teve fº a Gçº Aº de Sequeiros, s.n. // Pedro Aº de Seqr.os
6. Gonçallo de Sequeiros acha-se delle memª no dº Lº do Cabº de 1481 e da sua filiação. Foi S.r do Couto da Varzea no Julgº de Penella, q entrava pelas duas frg.as de Gimieira e Beiral de Lima. Foi S.r da Torre, e Paço dos Sequeiros em Gondufe. Neste principião os Nobilr.os este ttº por não terem not.a de sua assendª. Os mesmos Nobiliarios dizem cazou com D. Brites Soares, de que teve a
7. Martim Glz de Sequeiros.
7. João de Sequeiros Tronco dos Condes de Priegue em Galª
7. Martim Glz de Sequeiros foi Snr. da Torre e Solar dos Sequeiros, e tambe~ o seria do Couto da Varzea, cujas pertenças se achão divid.as em seus descendt.es. Cazou, e teve a
8. Diogo de Sequeiros
8. Gonçallo de Sequeiros S.r do prazo de Cazaes pertença da Quinta da Varzea, a q.m se fez prazo em 23. de Ag.to de 1553. cazou duas vezes, c.g.
tambem poderião ser seus f.os ou sobr.os
8. B.ar de Sequeiros
8. Rº de Sequeiros
8. A May de Françº de Britto escudº Fidº aos quaes todos quatro fez prazo o Cabº de varias pertenças do Couto da Varzea no mesmo an. de 1553.
8. Diogo de Sequeiros foi S.r da Torre, e Solar dos Sequeiros. Ja era falecido em 23 de Ag.to de 1553, em que o Cabº fez prazo a sua M.er Leonor Roiz de Caldas ja veuva delle, como ali se diz, e a sua fª Ana de Caldas, e a outra pessoa &c, e o dº prazo lhe foi feito do Cazal do Paço na frgª da Gimieira pertença do Couto, e Quinta da Varzea. Cazou pois a dª Leonor Roiz de Caldas, a q.m geralmt.e errão o nome os Nobilr.os chamando-lhe Leonor de Caldas, e Sousa: hum Autor lhe chama Iz.l Roiz de Faria, e o que mais he, o ttº dos Caldas feito pelo antigo Alvaro Vaz de Caldas e Lima lhe chama Izabel Roiz de Sousa, sendo certo q confr.e os Livros dos prazos do Cabº de Braga se chamou Leonor Roiz de Caldas: pelo que fica diminuida a author.e do dº ttº de Caldas emqtº a faz fª do prº Diogo de Caldas, q tambe~ faz pay de Henr.e de Caldas de Mantellães contra a opinião cómua do R.or de Morafe (?), do Apprezent.or do Pr.e
¦ 2 vº ¦
Sottomayor, e do Vigrº de Lara, e de Gabriel Prª de Castro, q fazem pay do dito Hem.e de Caldas, e por consegt.e de Leonor Roiz de Caldas a Diogo de Caldas o Vº do nome fº de João Gomes de Caldas o do Supegal: e no que respeita a Leonor Roiz de Caldas, conf.e o computo dos an.os
parece incópativel (sic) c' a chronologia o poder ser fº do 1º Dº de Caldas, q fazem fº de Garcia Roiz de Caldas, o qual passou a este Reino, por morte del Rey D. Pedro o Cruel q socedeo no anno de 1369 pelo que mal podia ser, ao q parece, avo de Leonor Roiz de Caldas, q vivia no an. de 1553, em q parece ainda não era velha; pois no mesmo anno seu fº q faze~ 2º Françº de Seqr.os foi seu procur.or em Braga, e na escrittura ainda se não chama Clerigo, sendo, que o foi, e Ab.e
de Souto, e vivia ainda Abb.e no anno de 1600. Entendemos pois, q Leonor Roiz de Caldas, ou foi fª do 2º Diogo de Caldas, seguindo a opinião cumua~, ou Irmaa conforme se ajusta melhor co' a
chronologia e ainda q os Nobiliar.os não a tem por fª a João Gomes de Caldas o do Sepegal, tambem não dão a Gm.ar Prª que era sua fª e ja Dona veuva no anno de 1551 em 17 de Fevrº como consta dos Estados da Igrª de S. Miguel de Barroca, e foi feita a Escrª em casa da mesma Dona veuva, e o mesmo descuido cómettem acerca dos f.os de Gomes Roiz de Caldas dando-lhe menos do q forão na realidade, e constão por documt.os autent.os: Teve Diogo de Seqr.os da dª sua M.er a
9. Antonio de Caldas, e Abreu
9. Frçº de Seqr.os e Abreu, que foi proc.or de Sua May e~ 1553
foi Ab.e de Souto, e ainda vivia no an. de 1600
9. Hem.e de Caldas, q vivia em 1600
9. Anna de Caldas cazª com ger.ão mtº dilatada. Foi 2ª vida no prazo do cazal do Paço, de qacima se falou
Tambem lhe dão por fora a
9. Leonor Caldas
9. Izabel Caldas
9. Antº de Caldas, e Abreu, dizem socedeo no Solar, casa e Torre dos Sequeiros. Ainda vivia em Junho de 1600, em q seu Irº Henr.e de Caldas, e outros fizerão doação do padroado de Vascões, a seu parente Alvº Vaz de Caldas Fidº da Casa Real m.or em a sua Qtª do Fojo de Cerdal, e a mesma lhe fez em Julho do dº anno o Ab.e Frçº de Seqr.os Cazou Antº de Caldas 1ª vez com Leonor, ou Aldonça Ptº, qdizem ser Irmâa, ou prima de Inez Pinto de Bertiandos, de q teve a
10. Mª Pinto m.er de Antº Prª do Lago c.g.
¦ 3 ¦
Cazou 2ª vez com sua prima Cnª de Sequeiros, que poderia ser filha de Gonçº de Sequeiros, e Abreu, ou de algu~ dos acima d.os Nº 8 e de q teve a
10. Francisca de Caldas, e Abreu
10.Francª de Caldas, e Abreu cazou em Padronello de Coura com Christão Prª de Araujo Padroeiro daquella Igrª q em Fevrº de 1593, doou ao Dr. Françº de Caldas Prª e era filho de Gonçº Vaz de Araujo, e de Juliana Miz de Araujo, que dizem ser fª de Vicente Miz de Araujo, e netta de Diogo de Araujo fid. galego, que viveo em Guimarães, e Braga, e era dos Sr.s de Milmanda, e de sua M.er Inez Miz dos Guim.es, fª de Martim dos Guim.es Vassallo del Rey & de sua M.er Leonor Fnz Chamiça a Dona dos Chãos. Teve Francisca de Caldas do dº seu marido a
11. G.ar de Caldas e Abreu cazº c.g.
11. Anna Glz
11. Maria de Caldas
11. Françª de Caldas
11. Inez de Caldas
11.Inez de Caldas em hu~ Instrº de ger.ão que diz ser fª ou descendente de Chrisrovão Glz de Araujo; porem das memorias de João de Caldas, e outras consta que foi sua fª. Cazou com Francisco Roiz de Sousa S.r da casa da Nugueira que alguãs mem.as fund.as em huã antiga
trad.ão fazem desc.te dos Mag.es da Barca e poderia ser hu~ que foi Ir. de M.el de Sousa de Men.es Abb.e de Souto de Rebordões (\entrelinhado:/ ambos f.os bastardos de Antº de Mag.es de Men.es S.r da Barca)
Teve do dº seu marido a
12. Gonçº Roiz de Sousa
12.Gonçº Roiz de Sousa cazou em 29 de Junho de 1630 com Anna Roiz Perª dos Per.as de Coura, fª não de Braz Françº como erradam.te se copiou de hum Nobilrº mas como consta do assento do recebim.to fª de Francº Fnz da Veiga, e de Leonor Roiz, que parece certo ser fª de Diogo
Roiz de Lamarigo Padroeiro de Formariz, que apprezentou em 1617, e de sua M.er Leonor Roiz Padroeira antiga de Coura, pª cuja apprezent.ão fez huã procur.ão em 1595. Teve Gçº Roiz da dª m.er a
13. Anna Roiz Perª
13.Anna Roiz Pereira viveo na casa de Lamarigo, e cazou em 3 de Março de 1670, com Françº Glz Seixal de Padroso filho de
¦ 3 vº ¦
Pedro Glz Supal de Padroso, e de Mª Roiz das Quintãas fª de João Roiz das Quintãas Padroeiro antigo de Pachoso, que doo ao Visconde no anno de 1597 e de Mª Affonso de Pedrozo e teve do dº seu marido a
14. Braz Roiz Pereira
14. Luiz Pereira no Brazil, s.n.
14.Braz Roiz Pereira foi Cavallrº de Xpº do Dezembº del Rey, e seu Dez.or da Suppl.ão de Lxª de que tomou posse antes de partir pª a India, e da Rel.ão de Goa Auditor Geral de todo o Estado da India, Ouvidor Geral do Crime da Corte, Provedor mor dos defuntos e ausentes, Juiz do Fisco Real, Juiz da Junta Geral do Comercio &c. Nasceo em 3 de Fevrº de 1676. partio pª a India no anno de 1700, em 8 de Abril, onde falleceo em 18 de 8bro. de 1710. Cazou em 15 de Mayo de 1701 com
D. Rozalia Barbosa Correa, que tinha nascido em 21 de 8bro. de 1679. e era filha de Payo Roiz Correa descend.te dos Correas de Gayão em Galiza como consta por Instrum.to e de sua M.er Margª Barbosa fª de João Fnz d'Antas dos ant.os Padroeiros de Formariz, e de sua M.er Belizenda Barbosa Padroeira antiga de Fontoura, Formariz e Linhares, a qual foi fª de Garcia Lopes Calheiros,e de sua m.er Mª Barbosa, que foi fª de Gonçº Barbosa Ab.e de Fontrª e de D. Violante Leite de Sousa, e Vasc.os e o dº Garcia Lopes Calhr.os foi filho de outro Garcia Lopes Calh.os S.r de Calhr.os o segundo do nome e de sua M.er Brites de Amorim, como consta por docum.tos autenticos. Teve Braz Pereyra da dª sua molher D. Rozalia Barbosa a
15. Marcellino Pereira, que nasceo em 17 de Fevrº de 1702. Tomou a Roupeta de Noviço na Congreg.am de Braga em 26 de Mayo de 1721. Ordenª ja de Evangº passou a Roma em 9brº do anno Santo de 1725, voltando ao Reino no segt.e em q chegou a Lxª em 13 de Junho, e ordenº de Missa foi eleito M.e de Theologia no anno de 1728, cujo triennio começou no segt.e sendo tambem
Regente dos Estudos nelle, e nos de 1735 e 1738.
¦ 4 ¦
Foi eleito Preposito (?) da Congreg.am do Oratrº de Braga em Fevrº de 1742
15. D. Bernarda Barbosa Pereira
15. D. Bernarda Barbosa Pereira Naceo em 10 de Junho de 1703, e morreo em 3 de Agtº de 1744, Cazou em 5 de Junho de 1719 com Diogo de Araujo Roiz Machº da Silva Cavallrº Professo na Ordem de Xpº Capitão Mor de Moure, e Cervães, Sr. da Quinta e Solar dos Camaras de Mouro, ou Cambra de Moure fº de Domingos de Araujo Fnz, o Grande, e de sua M.er e parenta Maria Velloso de Araujo, e netto de Diogo Fnz Machado, e de sua M.er Martha Roiz de Araujo, e bisnetto de Gonçº Pires Machº, meyo Irmão de D. Margª Machº com quem foi Padrinho em 1614. E era fº n.al de Françº Machado da Silva Sr. de Entre Homem, e Cavado, e Comd.or de Souzel, o 2º do nome, como consta pot m.tos documt.os autenticos. Teve D. Bernarda Barbosa Prª do dº seu marido a
16. Braz Antº Barbosa Prª Machº da Silva, que naceo em 14 de 9bro. de 1723. Tirou Instrum.to de sua ger.am no Porto em 1743, por onde consta a dª varonia de Machado dos de Entre Homem, e Cavado, e m.to do acima dº. Nelle jurarão 15 dos primr.os Fid.os da provª do Minho, e entre elles D. Joana Mª de Mendonça fª do 2º Marquez de Montebello, e primrº Conde de Amares, S.r de Entre Home~, e Cavº D. Antº Felis Machado da Silva; Gonçº Pinto Coelho Prezidente da Basilica de S. [M.......] dos Senh.es de Felgueiras Gonçº Christovão Teixª Coelho de Mello Pinto da Mesqª S.or da Teixrª e Sergude Comd.or na Ordem de S. Tiago e Diogo de Sousa de Tavora, Alc. m. de Lindoso, Françº Diogo de Sousa Cirne S.r da Honra de Guminhães; Antonio Caetano Pereira de Montenegro S.r da antiga casa de Alvarenga João Rodrº Brandão Prª de Lacerda &c. Formou-se o dito Braz Antº em Coimbra no anno de 1747 e depois de tirar outro Instrum.to de ger.am em Lxª em que jurarão D. João de Faro Ir. intrº do Conde do Vimieiro, D.João Luiz de Men.es S.r da Barca, e D. Jorge Françº Machado, S.r de Entre Homem, e Cavado, assentando praça de soldº passou à India neste an. de 1748, fazendo-lhe S. Magd.e a Mç.e de cem mil reis de ajuda de
¦ 4 vº ¦
custo e de Habito de Xpº com 50 rs(?) de tença
16. Francisco Machado da Silva, n. 2.Mai.1725
16. Fr. Luiz de N. Srª Frade da Graça
16. Paulo Machado da Camara
16. João Machado da Camara, que passou à India com seu Ir. Com o mesmo despacho Neste an. de 1748
16. Antonio Machado da Camara
16. Diogo Maecellino Pereira Machado
16. Manoel Machado de Azevedo
16. Martim Affonso Machado da Camara
16. D. Bernardina de Sena
16. D. Mariana Francisca
16. D. Maria Magdalª
16. D. Anna Luiza
16. Vicente, que morreo mº.
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NOTAS :
1) Estudos mais recentes sobre a origem dos Sequeiros, ou Siqueiros de Gondufe, esclareceram e corrigiram muitas dúvidas existentes. Nomaeadamente:
a) D. João de Castro, que fez uma Genealogia dos Sequeiros (ms. oferecido ao Dr.José de Sousa Machado, de que existe cópia no AVVC);
b) Dr. Francisco Luís Saraiva de Vasconcelos, que publicou, entre outros:
- "O Couto de Gondufe-Apontamentos para a Sua História"- - Arquivo de Ponte de Lima, 1982;.
- "Torre de Sequeiros-Uma Casa que Completou 600 Anos"- - id., 1985;
- "Um Neto de Ponte de Lima no Governo de Filipe IV- - id., 1992;
- "Três Lapsos de Um Investigador Sobre o Paço de Sequeiros" - Sep. Estudos Regionais,
Viana de Castelo, 1995
- Textos na página da web “Os Vasconcelos de Vila do Conde”, de que é co-autor.
2) O documento tem anotado à margem, junto ao parágrafo 15 e com letra semelhante:
"A este Diogo de Araujo foi passado Brazão de armas Mach.os Camaras, Pr.as e Silvas, no an.de 1745".
3) Vd. também Felgueiras Gayo-ttº "Caldas", Vol.VIII, pg.32, 49 (enferma de vários erros)
4) Segundo os dados mais fiáveis e recentes :
1. Lourenço Pais, enfiteuta do Couto da Várzea, enorme propriedade foreira ao Cabido da Sé de Braga, que abrangia parte das paróquias de Beiral e Gemieira nos arredores de Ponte de Lima (contíguas à de Gondufe, onde fica o Paço de Sequeiros - que também se escreve Siqueiros) e que no século XVI foi dividida em seis casais,três dos quais, pelo menos, deram origem a outras tantas casas nobres da região.
2. João Lourenço, filho do anterior , casou com Clara Lourenço. Foram "vizinhos" de Braga e a eles foi o Couto da Várzea emprazado pelo cabido em 1350.
3. Gonçalo Anes "de Sequeiros", casou com Mécia Anes, filha dos anteriores, viveu em Gondufe, em Sequeiros, naturalmente como indica a sua alcunha, era enfiteuta do Couto da Várzea em 1369/80 e 1386, mas já tinha falecido em 1393.
4. João Gonçalves de Sequeiros, filho do anterior, sacerdote, abade de Arnoso, possuidor do Paço de Sequeiros e enfiteuta do Couto da Várzea em 1393 e 1404. Teve o filho seguinte de "dona Margarida Gonçalves", solteira ao tempo do nascimento:
5. Gonçalo de Sequeiros, filho, legitimado pelo Rei D. João I em 1427 do anterior, "vassalo d'El-Rei", morador em Gondufe, possuidor do Prazo Couto da Várzea e do Paço de Sequeiros, casou e teve:
5.1 João Gonçalves de Sequeiros, que segundo alguns terá alienado o solar de Sequeiros no fim do século XV e fugido para a Galiza depois de ter morto um fidalgo em Portugal. Casou com uma filha bastarda de D. Pedro Madruga de Sotomayor, Conde de Caminha em Portugal. Foram tronco dos Sequeiros da Galiza, Condes de Priègue em Espanha, morgados do Paço de La Pastora (ou Santhomé), em Vigo.
5.2 Martim Gonçalves, que segue:
6. Martim Gonçalves de Sequeiros, filho de Gonçalo Anes de Sequeiros e sua mulher, viveu em Gemieira, era proprietário na zona, casou com Brites de Abreu, e teve:
6.1. Diogo de Sequeiros e Abreu, que segue (ver tb. na web o site “Os Vasconcelos de Vila do Conde”.
6.2 Gonçalo de Sequeiros
7. Diogo de Sequeiros e Abreu , teve o.m. em Braga em 1505 e c.c. Leonor Rodrigues de Caldas.
8. António de Caldas e Abreu casou 1º c. Maria Pinto (ou Leonor, ou Aldonça Pinto) (vd. Gayo, Vol.VIII, pg. 49); casou 2ª vez com sua prima Catarina de Sequeiros.
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A propósito de Sousa Faro e dos Condes do Vimieiro
Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira,
A certa altura da sua transcrição há um testemunho de D João de Faro, «irmão intº do Conde do Vimieiro».
Ora eu ando à procura de onde poderá ter ido parar a biblioteca / 'livraria' dos ditos Condes. O último morreu sem descendência e o título passou a uma prima (que desconheço quem tenha sido). Terá alguma informação sobre como poderei obter uma tal informação, a saber, onde estão os manuscritos dessa livraria: passaram à herdeira? permanecem na posse dos seus descendentes? quem são eles 'hoje'?
A razão é estar à procura de um manuscrito que existia na dita livraria, cerca de fins de 700, princípios de 800, altura da morte do último Cde do Vimieiro. Esse manuscrito não parece ter sido nunca reproduzido e é apenas citado como tendo existido. Perdeu-se-lhe o rasto.
Qualquer ajuda será bem-vinda.
Cumprimentos. Victor Ferreira
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RE: A propósito de Sousa Faro e dos Condes do Vimieiro
Caro Victor Ferreira:
Infelizmente, eu nada sei. Vou perguntar a alguns amigos e, se conseguir algo, voltarei a si.
Melhores cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: A propósito de Sousa Faro e dos Condes do Vimieiro
Caro Victor Ferreira:
A única pista que me deram, referenciada na PORBASE (Biblioteca Nacional):
"Cartas e alvarás dos Faros da Casa Vimieiro" : incluindo dezanove cartas do Museu-Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa / Maria Alice Beaumont
Cumprimentos:
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: A propósito de Sousa Faro e dos Condes do Vimieiro
Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira,
Muito obrigado!
Não conhecia a referência que consultarei assim que possa.
Cumprimentos.
Victor Ferreira
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Exmos Srs.,
queria saber se por acaso nas vossas pesquisas não encontraram um Francisco Lourenço de Abreu casado com uma Josefa Pimenta e a filha deles Bernarda de Abreu? Quanquer ajuda será bem-vinda.
Tudo de bom.
Cumprimentos,
Francisca.
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira
Estou a estudar estes Sequeiros através dos paroquiais, o que não é tarefa fácil.
Esta família espalhou-se por quatro freguesias que formam um vale extremamente fértil: Gondufe, Gemieira, Beiral e Gandra; onde viviam outras famílias, as quais foram casando entre si, dando lugar a uma teia que, por vezes é muito difícil perceber.
Para dificultar, nem sempre usam os mesmos apelidos e, por vezes, omitem-nos. por exemplo: Pero Roiz pode ser Pero Rodrigues de Sequeiros...
Ainda só fiz o levantamento da freguesia de Gemieira, onde se encontram os meus antepassados, e estou a iniciar a de Gondufe.
Julgo que, dado o interesse mútuo no assunto, nos podemos ajudar mutuamente. Deixo-lhe aqui o meu contacto, caso entenda que nos pudemos auxiliar: adolfo (menos) azevedo (arroba) casa (menos) da (menos) lage (ponto) com
Melhores cumprimentos,
José Adolfo Azevedo
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro José Adolfo de Azevedo
Na freguesia de Perre, Viana do Castelo, julgo que tambem existe descendência desta familia a que se refere. Pois encontrei um ascendente meu "Afonso de Sequeiros" que casou em 7.7.1599 e faleceu em 16.8.1629, filho de Domingos de Sequeiros e Maria Gonçalves.
Os melhores cumprimentos,
Guilherme Páris Couto
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro Guilherme Páris Couto,
Esse seu antepassado "Afonso de Sequeiros" era natural de Perre, ou casou em lá?
E os pais, de que freguesia são?
Pode enviar-me o registo de casamento dele?
Melhores Cumprimentos,
José Adolfo de Azevedo
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro Guilherme Páris Couto,
Pesquisei, através do digitarq, os casamentos de Perre.
Infelizmente não encontrei o assento de casamento a que se refere, ocorrido a 7.7.1599.
De facto, a seguir a um casamento ocorrido a 22.05.1599 vem o seguinte a 23.10.1599.
Tem a certeza que o referido Afonso de Sequeiros se casou em Perre a 7.7.1599?
Com os melhores cumprimentos,
José Adolfo de Azevedo
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro Guilherme Páris Couto,
Os assentos não estão por ordem, mas já encontrei o casamento a que se refere:
http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/viewer?id=1096998
Infelizmente não menciona de onde é originário o referido Afonso de Sequeiros.
Quando tiver o levantamento exaustivo das freguesias de Gemieira, Gondufe e Beiral, vou ver se o encontro. No entanto, não vai ser fácil uma vez que para casar em 1599 deve ter sido baptizado por volta de 1575, data em que julgo ainda não haver registos naquelas paróquias.
De qualquer modo, agradeço-lhe a sua contribuição.
Com os melhores cumprimentos,
José Adolfo de Azevedo
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro José Adolfo de Azevedo
Estes Sequeiros da minha ascêndência, vieram a distribuir-se por Santa Marta de Portuzelo,
Em Perre encontro tambem :
António Sequeiros- Padre falecido a 21.2.1651
Gonçalo Anes Sequeiros,falecido com testamento a 5.2.1655
Estes possivelmente irmãos do Afonso de Sequeiros que faleceu a 16.8.1629
Encontro uma assinatura elaborada do Afonso de Sequeiros a 16.5.1621 como testemunha de um Casamento em Perre, prova que deveria ter algum estatuto.
Os melhores cumprimentos,
Guilherme Páris Couto
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RE: Sequeiros de Gondufe-Um documento inédito
Caro Guilherme Páris Couto,
É possível que, em data anterior aos registos paroquiais, algum Sequeiros de Gondufe viesse para Viana e deixasse descendência nas freguesias vizinhas. Mas, se for esse o caso, os registos paroquiais não nos podem ajudar.
Melhores cumprimentos,
José Adolfo de Azevedo
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