Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
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Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Procuro descendência Brasileira da Família Maldonado d'Eça, de Estremoz. A descendência brasileira provêm de José da Silva Maldonado d'Eça, Governador de Cabo Verde. Não tive hipótese de procurar no Diccionário de Cunha Bueno, por n o ter, de momento, comigo.
Ressalva-se que esses elementos se destinam a publicação.
Cumptos
NB
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro Nuno Borrego.
Aproveito este tópico para lhe por uma questão "Maldonado":
em tempos encontrei depositado no chão ,encostado à muralha da Torre do Castelo de Mértola, uma Pedra de Armas em mármore branco,fotografei e tentei ler - escudo partido; no primeiro dividido em faixa, 1º da faixa Pereira (?), segundo da faixa Maldonado; segundo do partido: Bravo; Elmo de perfil à direita sobreposto de Timbre de Maldonado.
A quem/Casa ou Família terá pertencido este escudo?
Espero que ainda exista se alguem o recolheu num Museu
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro Vasco,
Os MAldonados que estou a tratar são os que passam a Portugal no reinado de Afonso V, nas pessoas de Álvaro Maldonado e de seu filho Gonçalo. Este Gonçalo casou em Estremoz com uma Isabel Dias (Zagalo), e não com uma Brites de Sousa, como afirma Gayo e todos os genealógicos, porque esse nome lhe dá seu neto Fernão Maldonado, na justificação de Nobreza que fez em 1545 e com base na qual teve CBA em 1548. Duma irmã deste Fernando, casada com Francisco Álvares de Sá, descendem os Maldonados ditos de Alegrete. De Gaspar, irmão desta Isabel, descendem os Maldonados que usaram o Dom (existem duas sentenças contra o Procurador da Coroa nesse sentido, que vi, uma de 1534 a favor de Fernão MAldonado e a seus irmãos Rodrigo e Pedro; e uma outra de 1659, a favor de GAspar MAldonado de Espeleta e de seus irmãos Sebastião e António)que foram Vedores-Mores do Reino e destes era aquele D. Gaspar Maldonado de Espeleta, julgado por inconfidência em 1675 e executado; e, por bastardia, o Silva Maldonado d'Eça, de Estremoz. Esta bastardia era "notável" porque a mãe dos bastardos, casada com João Fernandes Pacheco, era D. Brites da Silva, filha de D. Vasco d'Eça (descendente por varonia de Pedro e Inês) e de D. Guiomar da Silva. Isto passa-se em finais do séc. XVI. No séc. XVIII o representante destes Maldonados d'Eça, João da Silva Maldonado, FCCR e depois padre, tinha uma relação, a meias com o P.e António Landim, com uma Leonor da Silva, que tinha a bonita alcunha de "Burra Branca" e mulher do porqueiro António Lopes, e nesta teve vários filhos q legitimou e estes recuperaram o apelido Eça.
No século XVI passou "outra" família MAldonado a Portugal, os Maldonados de Azevedo, progenitores dos MAldonados da Gama Lobo, Maldonados Passanhas, etc.
Em relação à Pedra de Armas que refere, e q muito agradeço, não sei de que linha poderá ser mas vou averiguar. Em Alegrete houve Pereiras Maldonados e o apelido Bravo (de Negreiros) é usual em Estremoz nos sécs. XVI e XVII. MAl "deslinde" a propriedade da pedra passo-lhe a informação.
Grande Abraço
NB
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro Nuno
Apreciei imenso esta descrição genealógica de Maldonados e que vou registar nos meus arquivos.
Vou tentar passar-lhe via e-mail a foto da pedra de armas pois está bem nitida. Deu-me que pensar a representação dos Bravos, que de todo desconhecia. Acabei por descobrir identica representação na Rua das Flores, no Porto, com uma leitura do falecido Conde de Campobelo.
Vasco Briteiros
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro Nuno Borrego,
Apenas para lhe dar conta de que houve um Fernão da Silva Maldonado que foi verador de Tavira em 1684, conforme as pautas municipais publicadas na "Política, Moral e Civil..." de Damião A. Lemos Faria e Castro. Não sei se será descendente da linha bastarda que menciona. Nos paroquiais não descobri nada sobre ele.
No entanto tenho estudada uma (outra?) linha de Maldonados em Tavira que remonta a Francisco Maldonado e Catarina da Costa, sua mulher, casados c. 1685. Dele apenas sei que foi Mordomo e Tesoureiro da Confraria da Virgem da Graça, no Convento de S. Francisco daquela cidade, pelo menos em 1712, data em que assina como testemunha uma escritura de venda.
Há ainda um Luís Maldonado nascido c. 1600, com pelo menos 2 filhos (Luís e Maria), com o qual não consigo estabelecer relação, pois há um hiato nos livros paroquiais.
Até que ponto estes Maldonados de Tavira podem ter alguma coisa haver com os alentejanos? Talvez nada. Eventualmente descendem de alguma linha espanhola, pois são conhecidos vários ramos na Andaluzia.
Sobre os Maldonados de Salamanca tenho bastante informação. Estive inclusivamente lá há duas semanas e trouxe alguns livros, com muitas referências históricas e genealógicas.
Um abraço,
Miguel Centeno Neves
Lisboa
P.S. - Na Biblioteca Nacional há uma obra do séc. XVIII com o nome pomposo de "Espelho Exemplar de Virtudes, de Armas & Letras, em Breve Discurso Genealogico da Ilustre Familia & Principio dos Maldonados...", dedicado a D. Miguel Maldonado, Chanceler-Mor da Corte e Reino. Trata-se um panegírico, de autor anónimo, que "controi" a genealogia até Argemiro, Rei Suevo... De qualquer modo, acho que vale a pena consultá-lo.
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro NB:
Gostaria que me informasse onde será publicado o seu trabalho e qual o seu âmbito e extensão. Obrigado.
jmc
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro Miguel,
Soube da existência desses MAldonados, de Tavira, ontem à noite. Deles descende o António de Mattos e Silva, através de uma irmã de António Martins da Silva MAldonado, filho de André Peres e de Isabel Madeira e esta por sua vez filha de Francisco MAldonado e de CAtarina da Costa. Existe um processo desse António na Leitura de Bacharéis, que conto ver ainda hoje.
Podem ser dos Maldonados ditos de Estremoz.
Tive a "sorte" de tropeçar em parte do arquivo desta família, respeitante principalmente ao ramo de Lisboa (vedores da chancelaria-mor do reino) e nesse conjunto de documentos existe uma genealogia elaborada em 1652, da autoria de António Coelho Gasco, Corregedor em Ourém e Porto de Mós, com grande qualidade por usar extratos de alvarás, certidões, etc.
O Gaspar Maldonado de Espeleta, executado em 1674, tb foi bom genalógico.
Miguel deixo-lhe aqui o principio desta gente, caso possa cotejar com aquilo que possue.
Se puder enviar para o meu email agradeço, chego a casa muito tarde e já n consigo entrar aqui.
Abraço
NB
nunoborrego@netcabo.pt
I – D. ARIAS PÉREZ MALDONADO, irmão de Giraldo Pérez Maldonado, 15.º Senhor de Aldana, na Galiza. Viveu no reinado del-Rei Sancho, o Bravo. Passou da Galiza para Salamanca. Casou com D. ANA ....Tiveram:
1 (II) D. JUAN ARIAS MALDONADO, que segue.
2 (II) D. DIEGO ARIAS MALDONADO, Arcediago em Burgos.
II – D. JUAN ARIAS MALDONADO, viveu no reinado de Alfonso XI de Castela, esteve na tomada de Escalona e foi armado Cavaleiro pelo Rei em 1331. Casou com ....Tiveram:
1 (III) D. ARIAS PÉREZ MALDONADO
2 (III) D. DIEGO PÉREZ MALDONADO, com quem seguimos.
3 (III) D. ALDONÇA MALDONADO, casou com PEDRO ÁLVARES DE ANHAIA.
III – D. DIEGO PÉREZ MALDONADO, foi rico homem de pendão e caldeira, no reinado de Henrique II de Castela. Foi 1.º Senhor das vilas de Maderal, Bavilafuente e Valverde, junto a Salamanca. Casou com ALDONÇA VASQUES COLORADO, filha de Vasco Rodríguez Colorado, Mestre da Ordem de Santiago (1327-1388). Tiveram:
1 (IV) D. ARIAS DÍAZ MALDONADO, que segue.
2 (IV) D. ÁLVARO DÍAZ MALDONADO
IV – D. ARIAS DÍAZ MALDONADO, sucedeu na Casa de seu pai. Em 1371 el-rei confirmou-lhe um privilégio. Esteve na batalha de Aljubarrota. Casou com ALDONÇA RODRÍGUEZ DE VARILLAS, da Casa de Aranço (?) em Salamanca. Tiveram:
1 (V) D. JUAN ARIAS MALDONADO, que segue.
2 (V) D. RODRIGO ARIAS MALDONADO
V – D. JUAN ARIAS MALDONADO, sucedeu na Casa de seu pai. Seguiu o partido dos Infantes de Aragão contra D. Álvaro de Luna. Foi rico homem de Henrique III em 1390..... Casou com CATALINA HENRIQUES DE MONROY, filha de D. Henrique Henriques, Senhor de Villa Alba, e de sua mulher D. Maria de Monroy, filha de D. Fernando de Monroy, Senhor da Casa de Monroy. Tiveram:
1 (VI) ALVARO MALDONADO, com quem se abre o Cap. I.
2 (VI) PEDRO ARIAS MALDONADO, passou com seu irmão a Portugal e foi Mestre Sala da princesa D. Joana, filha de Henrique IV.
3 (VI) D. ALDONÇA MALDONADO, casou com JOÃO GONÇALVES DE AZEVEDO, Embaixador do Rei de Castela a França. Com geração nos Condes de Monterey, Fontes, Olivares, nos Marqueses del Carpio, etc.
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Sábio Nuno
Curioso nada haver sobre os Maldonado Passanha aqui em GP. É de facto uma grande e muito marcante Família Alentejana. Antigamente não havia "festa brava" que os touros não fossem da ganadaria de D. Diogo Passanha, de Ferreira!
Abraços
MM
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
CAro João,
Será publicado porque a informação disponível é muita e mais será se ligar os Juzartes de Sousa Maldonado de Veiros, que por enquanto n os tenho ligados. Existiram Juzartes Maldonados em Coimbra, que não ligam a estes, Maldonados Bandeiras, da Rua de Alcolema em Évora (originada no casal Ana de Aguiar Maldonado c.c. Filipe Bandeira Freire Perdigão), com geração nos Viscondes de Montalvo, que aparentemente tb não. Vamos ver se consigo novidades.
Cumptos
NB
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RE: Maldonado d'Eça, ramo brasileiro
Caro "Alentejo"
Refere uma ligação de D. Aldonça Maldonado aos "Fontes", será que poderia facultar-me essa informação? Teriam propriedades na zona de Terena e Alandroal ou próximo?
Grata pela atenção envio os melhores cumprimentos,
Manuela
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