Diogo Lopes de Azevedo, poeta
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Diogo Lopes de Azevedo, poeta
Caros colegas,
Quem foi o Diogo Lopes de Azevedo, autor do poema :
"Que quer mais quem pode ver-vos "
de dioguo lopez dazeuedo.
[text inc.] Que quer mays quem pode veruos.
[glosa inc.] He tam alto o mereçer.
Bibliographic Reference(s):
Dias, ed. (1990-98), Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, [Vol] 3, p. 62 [Item] 549.
Pimpão et al., eds. (1973-74), Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, [Vol] 2, p. 34 [Item] 549.
Vem referido no site da Universidade de Berkeley (Bibliografia de Textos Antigos Galegos e Portugueses), ao lado de muitos outros que nào sào conhecidos a priori pelas suas qualidades literarias.
Por exemplo, Luis de Azevedo, vedor da fazenda (talvez o tio deste Diogo Lopes) tambem vem com alguns textos poeticos (ligado à batalha de Alfarrobeira).
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Diogo Lopes de Azevedo, poeta
Caro Carlos Silva
Talvez seja, como sugere, o sobrinho de Luís de Azevedo, partidário do Infante e também ele antologiado no CG, mas é difícil (diria mesmo impossível) sabê-lo.
Quanto a antepassados "poetas", andemos mais devagar…:-) Na maioria dos casos seriam versejadores.
Cumprimentos,
João Amaral Frazão
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RE: Diogo Lopes de Azevedo, poeta
Caro Joào Amaral Frazào,
Tem certamente razào. Mas nào ha ligaçào mais directa com o ser profundo de um antepassado (ou de qualquer individuo) apesar do peso dos séculos, que as linhas que ele (ela) escreveu.
Quanto ao resto, os melhores nas artes nào sào antepassados de ninguem em especial, e de todos em geral, e a todos pertencem.
Desculpe essas bazofias pseudo-filosoficas, e aceite meus melhores cumprimentos.
Carlos Silva
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RE: Diogo Lopes de Azevedo, poeta
Caro Carlos Silva
Completamente de acordo. Sobre alguns destes cortesãos de quatrocentos e quinhentos há, todavia, outros documentos igualmente interessantes, reveladores e que deviam ser 'desenterrados': as cartas de d.Francisco de Portugal e de Luís da Silveira, conde de Sortelha, são disso exemplo.Outras haverá.
Quanto à hereditariedede,vem a propósito uma história passada num almoço em que estavam o poeta Alexandre O'Neill e um neto(?) do Eça. Pedindo o segundo ao primeiro que lhe passasse a garrafa de vinho, já vazia, terá o O'Neill ripostado: "Essa já deu o que tinha a dar!".
Cordiais cumprimentos,
João Amaral Frazão
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