Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

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Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24201 | doria_gen | 11 Jul 2002 10:34

Prometi a Filipe Jardim que
postaria um resumo desta linha, o que faço agora.
(Só não a postei antes porque... dei com a cara à porta ;-))

Lembro que muita gente descende dela, na Madeira, no
Brasil, norte e sul, como já o assinalei em diversas
oportunidades.

fa

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*Ramo Madeirense*

1. Arduino. Personagem do qual só conhecemos notícias
através de
tradições que nos vêm pelo menos do século XIII. Eis
uma delas:
Traggono la loro origine da Arduino, Visconte di
Narbona, verso il
1050. Questo visconte passando da Genova per andare
crociato a
Gerusalemme si ammalò gravemente e fu ospitato in casa
di una vedova
della famiglia De Volta, dove curato si innamorò di
una delle sue due
figlie a nome Oria [Orietta] e la tolse per sua. Ebbe
da lei un figlio:
Ansaldo, che dal nome della madre fu detto “figlio
d’Oria.” Outras
variantes da narrativa tradicional dão o nome do pai
desta Oria (Auria)
della Volta; seria certo Corrado della Volta, ou de
Volta. Há um fato
que sugere a verdade ao menos parcial dessa narrativa:
em 1161, as
casas dos della Volta e dos Dorias eram lado a lado em
Gênova, segundo
Giovanni Scriba, vivendo juntos Ingo della Volta e seu
filho Marchese,
e, ao lado destes, Simon Doria. Além do mais, sempre
houve uma
associação política e comercial entre os dois grupos
familiares, o que
sugeriria um parentesco entre as famílias. E, enfim,
uma ancestral de
nome Oria para esta família é um fato documentado.
Segundo a tradição,
tiveram três filhos, dos quais segue:

2. Ansaldo. Dado indiretamente como filius Auriæ. Este
teria tido
igualmente três filhos. Segundo a tradição foi seu
filho:

3. Genualdo. O nome deriva-se de Genua, baixo latim
para Ianua, Gênova.
Dado como um dos de filiis Auriæ num documento de
1110. Também dito
Zenoardo, Gherardo, Genoardo. Pai de:

4. Ansaldo Doria. Personagem historicamente
documentado, nele começam
as genealogias contínuas desta família. Foi cônsul de
Gênova em 1134 e
depois em 1147, e como cônsul esteve na tomada que os
de Castela fizeram
a Almería e Tortosa — pois há muito tinham os
genoveses vínculos com a
Espanha. Giovanni Scriba refere-se a este, em 1156,
seja como Ansaldo
Doria, seja apenas como Doria. Casou com Anna...,
filha de Niccolò...
Talvez tenha se casado com uma prima Doria em
segundas núpcias. Do
primeiro casamento, pai de:

5. Simon Doria. Personagem de grande projeção no seu
tempo em Gênova.
Lá nasceu entre 1130 e 1140; foi cônsul de Gênova seis
vezes, entre
1165 e 1188, quando combateu pelos interesses da
pátria e de sua
própria família na Sardenha. Participou também das
negociações
subsequentes entre Gênova e Pisa, intermediadas por
Frederico
Barbarroxa, pelas terras sardas. Combateu no assédio
a S. João d’Acra
ao lado de Filipe Augusto e de Ricardo Coração de Leão
em 1191, tendo
sido nomeado almirante em Gênova no ano de 1189 para o
fim de comandar a
frota genovesa que ia auxiliar os cruzados. Morre
depois de 1195.
Filho,

6. Niccolò Doria. Teria nascido em Gênova por volta de
1150. Em 1188
testemunha um dos muitos acordos de paz com Pisa, este
patrocinado pelo
papa Clemente III. Em 1197, desafiando o podestà
genovês Drudo
Marcellino, lança-se ao mar numa expedição vitoriosa
contra a Sicília;
voltando a Gênova, viu que o podestà havia derrubado a
casa-torre dos
Dorias no borghetto da família, junto à igreja de San
Matteo. Sua
revolta só é contida pela ação do podestà em resposta.
Foi cônsul da
comuna em 1201. Em 1202 representa Comita II, sr. do
julgado de Torres
na Sardenha, nasnegociações para o casamento de Maria
di Lacon, filha do
próprio Comita II, com o marquês Bonifazio di Saluzzo.
Em 1207 comanda
expedição militar à Sardenha contra os pisanos. Em
maio de 1212 hospeda
em sua própria casa, em Gênova, o jovem imperador
Frederico II. Citado
nos documentos genoveses pela última vez em 1224.
Filho:

7. Manuele Doria. Sr. de Valle Stellanello e de
Andora. N.c. 1180 ou
pouco antes, em Gênova; atestado em 1202, quando
comprou, de um filho de
Obizzo Malaspina, em sociedade com Guglielmo Embriaco,
certos direitos
de pedágio no Val di Trebbia. Em 1210, com trinta anos
ou mais, casa-se
com Giorgia (na forma dialetal sarda, Iurgia) di
Lacon, filha de Comita
II di Lacon, sr. do julgado de Torres, e neta de
Barisone II de Lacon,
por um breve período rei da Sardenha. Foi cônsul da
comuna em 1215;
representou então Gênova no quarto Concílio de Latrão.
Podestà de
Savona como o pai, em 1223; depois, em 1225, podestà
de Albenga.
Atestado desde 1223 nos feudos da família na Sardenha,
em setembro de
1224 induziu o cunhado Mariano III di Lacon, irmão de
Giorgia, a
renovar a aliança com os genoveses. Dois incidentes
marcam, ainda, a
vida de Manuele Doria. Em 1233 conspiram vários sardos
contra o
herdeiro de Torres, Barisone, uma criança, filho de
Mariano di Lacon.
Entre eles, mais notório, Michele Zanche, futuro sogro
de Branca Doria.
Mal sucedida a conspiração, os conjurados fogem para
Gênova, onde
pedem, já em 1234, a Manuele Doria e a seu filho
Percivale, que sirvam
de intermediários entre os conjurados e os Lacon. A
paz é feita. Então,
traiçoeiramente, já retornados à Sardenha os
conjurados, entre os quais
Zanche, provocam em 1235 uma insurreição na qual morre
o pequeno
Barisone. Ainda em 1241, junto com o irmão Ingo, e
mais o primo, o
poeta Percivale Doria, Manuele Doria tentou derrubar o
governo guelfo
em Gênova. Fracassando, submetem-se todos e são os
Dorias conspiradores
banidos da pátria durante dez anos. Em 1246 esteve
Manuele Doria em
Florença, como vigário do podestà Frederico de
Antióquia, um dos
bastardos de Frederico II. Em 1248 Manuele é feito
podestà em Como, na
qualidade de um dos mais notórios gibelinos da Itália.
Terminado o
banimento, em 1251 volta a Gênova, quando, por
influência do papa
Inocêncio IV, um Fieschi, recebe uma quantia
compensatória como espécie
de anistia pelo seu exílio já cumprido. Torna-se, no
mesmo ano, um dos
conselheiros da comuna, quando negocia, junto ao filho
Niccolò, um pacto
com Florença para atacar Pisa. Filho:

8. Niccolò Doria. N. pouco após 1210, é atestado em
Gênova entre 1250 e
1263. Senhor vários dos feudos familiares na Sardenha,
c. (por volta de
1230) c. Preziosa, filha natural (legitimada pelo pai
e depois pelo
papa) de Mariano III de Lacon, senhor do julgado de
Torres na Sardenha,
e sobrinha de Giorgia di Lacon, mãe deste Niccolò. É
um dos
plenipotenciários que assinam, em 13.3.1261, o tratado
de Ninfeu com os
Paleólogos imperadores de Bizâncio. Morreu em janeiro
de 1276 e está
enterrado em San Fruttuoso. Pais de:

9. Babilano Doria. N.c. 1240 (data estimada, por ser
primogênito de
Niccolò o notório Branca Doria, n.c. 1230), † antes
de 1316. É enviado
por volta de 1270 por seu primo Oberto Doria, capitão
de Gênova, à
Riviera del Ponente, como vigário do governo genovês
para pacificá-la e
expulsar grupos de malfeitores lá estabelecidos. C.c.
Leona, filha de
Oberto Savignone, e teve dois filhos conhecidos, dos
quais segue:

10. Federico Doria. Atestado em Gênova em 1297.
Obscuro, comprou em
1298, com seu irmão Niccolò, o feudo de Oneglia ao
bispo Lanfranco,
titular da diocese de Albenga, na Riviera del Ponente.
Seus
descendentes foram, todos, co-senhores de Oneglia;
numerosíssimos no
século XV, já não podiam mais viver dos rendimentos
das terras e
voltaram-se para o comércio, para subsistirem. Foram
ambos, Federico e
Niccolò, srs. de Borgo S. Agata. Federico teve seis
filhos homens
conhecidos, dos quais:

11. Percivale Doria. Atestado em 1297, num mesmo ato
notarial onde
comparece seu pai. Obscuro. Pai de:

--- Giano Doria, de quem procede o ramo baiano
(abaixo).

--- Ceva Doria, que segue.

12. Ceva Doria, homônimo e primo próximo do pai de
Andrea Doria, está
atestado desde 1345, e em nome da República pacifica a
Riviera del
Levante em 1397. Casa-se com Andreola Doria, sua
prima, bisneta de
Branca Doria, supra, e neta de Bernabò Doria e de
Eliana Fieschi,
sobrinha e sobrinha-neta dos dois papas Fieschi. P.d.:

13. Marco Doria, † antes de 1403, casado com Ginevra
Doria, filha de
Imperiale Doria, † antes de 1387, dos senhores de
Dolceacqua, e de s.m.
Leona ... . (Era neto deste Imperiale um Enrichetto
Doria, dos senhores
de Dolceacqua, casado com Linò [Leona] de' Marini.)
Este Imperiale era,
enfim, trineto de Oberto Doria, o cônsul de Gênova que
comandou a
vitória em La Meloria, no fim do século XIII. P.d.:

14. Imperiale Doria, atestado em Gênova entre 1413 e
1439. Casou (1) c.
Maria Scotto Salvago; c. (2) c. a prima Bianca Doria,
filha de Lodisio
di Castruccio Doria. Do 2o. casamento, pais de:

15. Lodisio Doria. Identificado ao ``Luis Doria'' que
passa à Madeira
onde está em 1480. Pai de Leonor Doria.

------------------------------

*Ramo Brasileiro*

12. Giano Doria, supracitado. Seu irmão Ceva Doria,
como dissemos, está
atestado em 1345; é este Ceva ou Sceva Doria quem, em
nome da
república, pacifica a Riviera do Levante em 1397. Pai,
Giano, de:

13. Aleramo Doria. Sua irmã Argenta Doria está
atestada em 1395.
Aleramo casou com Andreola... . Pais de:

14. Leonello Doria. Atestado em 1427. Casou com sua
prima Eliana
Doria, filha de Niccolò di Acciò di Ceva Doria, este
irmão de Giano
Doria. (Ver acima.) Tiveram o filho (e.o.):

15. Aleramo Doria. Segundo do nome, casou com
Giacoba, filha de
Melchiorre ou Marchio Vivaldi, que já era viúva em
1461. Três filhos
citados, dos quais:

16. Francesco Doria. Casou com Gironima Centurione,
filha do banqueiro
Luigi Centurione Scotto e de Isabella Lomellini.
Centurione, com o
cunhado Eliano Spinola — Eliano era casado com
Argenta, irmã de
Isabella; filhas de Battista Lomellini e de Luigia
Doria, prima esta, no
2o. grau misto com 4o., de Andrea Doria — e a
Baldassare Giustiniani,
ganham em 1471 o direito de explorar o alume de
Tolfa, que pertencia
ao papado. Aplicando seus ganhos, Centurione envia à
Madeira, em 1478,
Cristoforo Colombo como seu agente, para comprar
caixas de açúcar, e
apesar do insucesso deste negócio específico,
permanece até o fim da
vida ligado ao almirante (Luigi Centurione † 1499).
Francesco Doria é
o banqueiro de Sevilha que financia a parte de
Colombo na viagem de
Nicolau Ovando à América em 1502, e igualmente
identifica-se ao pai de
Cristóvão Doria, navegador natural de Faro, no
Algarve. Filho:

17. Aleramo Doria. Filho de Gironima Centurione,
terceiro do nome
Aleramo, nascido antes de 1508 em Gênova, é atestado
num padrão de
juros de 1.1.1557, passado em nome de D. João III em
Lisboa, dando-lhe
80$000 rs perpétuos anuais sobre a alfândega de
Lisboa. Neste padrão é
dado como “genovês, vizinho da cidade de Gênova e lá
morador,” e tem
como agente em Lisboa a Benedetto Centurione. D. João
III diz ainda
que Aleramo Doria financiou-lhe, “a câmbio,” em parte,
as expedições
portuguesas à África e à Ásia. Este Aleramo Doria
(“Alaramo,”
“Laramo,” “Loramo”) é identificado ao “Lourenco” de
Oria que é o pai da
“criada da rainha D. Catarina” Clemenza Doria. Eis
passagens do padrão
de 1557: Dom Joam & c aquamtos esta minha quarta virem
façosaber que
considerando ...o lugar o quetenho em africa que
pollos Reys destes
Reynos foram ganhados ao muyto trabalho edespesa ...y
nas partes da
Jndia y alem della foy necesairo fazer gramdes guastos
edespesas ...se
tomou gramde somae camtidade dnr.o [de dinheiro]
acaimbo ...ep.r quamto
alarame doria genoves Vizinho da cidade degenova
eLaamorador p.r
meservir eajudar ...alarame doria porseu Respondemte
benedito centurjão
estamdo nestacidade ...pmr.o diadeJan.ro do dito anno
de bLvij
...Afolhas Vay asynada p.lo barão daluyto... Aleramo
Doria casou com
Benedetta, filha de Alessandro Cattaneo. Filha:

18. Clemenza Doria. N.c. 1535; seria genovesa de
nascença. Criada da
Rainha D. Catarina, passou ao Brasil em 1553, onde
casou duas vezes,
c.g.; † após 1591. Tinha casas em frente ao convento
de S. Bento, em
Salvador. Da primeira vez, c.c. com Sebastião
Ferreira, †1556; da
segunda, c. 1557, com Fernão Vaz da Costa, filho de
Lopo Alves Feyo, sr.
de Atalaia e Pancas, e de D. Margarida Vaz da Costa,
dada como irmã do
Cardeal D. Jorge da Costa nos nobiliários; e portanto
primo de D.
Duarte da Costa. Filha de `Lourenco de Oria,’
identificado a Aleramo
Doria supra.

Fontes:

- N. Battilana, ``Famiglia Doria,'' em _Genealogia
delle Famiglie
Nobili di Genova_, ed. original 1825; reimpressão A.
Forni, 1971.

- C. Fusero, _I Doria_, dall'Oglio, 1973.

Corrigi partes da genealogia de Battilana com a ajuda
de Fusero. As
duas linhas provêm do ramo de Oneglia, co-senhores do
referido domínio
desde 1298. Empobrecidos os descendentes deste ramo
porque, no século
XV, devem repartir os rendimentos da terra entre
muitas dezenas de
parentes, dedicam-se ao comércio. Domenico Gioffrè
nota, num artigo de
1952, que estiveram na Madeira, em 1480, também, um
Antonio e um
Giovanni Doria, e o Lodisio supracitado tinha dois
irmãos inteiros com
este nome. O nome ``Leonor'' poderia provir da bisavó
Leona, ou Linò,
nome este também da mulher de Enrichetto Doria, senhor
de Dolceacqua,
contemporâneo de Lodisio, o que passa à Madeira.

O ramo de Oneglia é estreitamente ligado ao ramo da
Sardenha,
descendente de Branca Doria, o personagem de Dante, e
são os ramos onde
encontramos as duas Clemenzas Dorias citadas na
genealogia de
Battilana. A primeira referência conhecida a uma
Clemência Doria em
Portugal, filha de um ``Lourenco de Oria'' data de
1630.

fa

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24207 | José Alberto Allen | 11 Jul 2002 12:05 | In reply to: #24201

Caro Professor
Se encontrar, por acaso, referencias aos Judici, que de S.Pietro d'Arene passam para Portugal na pessoa de Paolo Judici, em princípios do sec XVIII ou dos Mazza de Novi-Ligure (que se diz estarem ligados aos Ganganelli) e que se estabelecem em Lisboa como músicos ao serviço de D. João V, (João Tomás Mazza, seu irmão e filhos)gostaria, como descendente em 5ª e 6ª geração desses personagens, de saber alguma coisa mais. Muito grato.

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#24212 | doria_gen | 11 Jul 2002 13:58 | In reply to: #24207

Estes, José Roberto, infelizmente não tenho. Mas vou checar, ainda assim, aqui em casa. Esses Júdices/Giudici são os da conjura de Cellamare?

fa

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#24220 | José Alberto Allen | 11 Jul 2002 15:19 | In reply to: #24212

Caro F.A Dória
Na Enciclopédia Portuguesa e Brasileira diz-se que
a)Paulo André "Judice", filho do Capitão João "Júdice",nascido em 6/5/1675, em S.Pedro de Arene veio para Portugal,com sua mulher (sem nome) e filhos (refere-se um José, que viria a ser magistrado no Algarve) "por questões políticas".
b)Na tradição da minha família diz-se que um Paulo "Judici" (seria o mesmo ?) e sua mulher Angélia Maria, naturais de S.Pedro de Arene, se fixaram em Lisboa, "por desavenças familiares". Deles foi filha Maria Caterina "Judici", (não há tradição dela ter irmãos) que viria a ser 2ª mulher de João Tomás Mazza, de Novi-Ligure, filho de João André Mazza e Ana Francisca Ingali. J.T. Mazza foi músico ao serviço de D. João V (um irmão e um filho do 1º casamento também)
c)Maria Caterina Judici casou com Duarte Guilherme Allen (Edward William Allen), meu 4º avô.
O que pretendia saber é se estes "meus" Judici serão, como parece, da mesma família dos Cellamare / Giovenazzo. Um pouco complicado, não ?
Um abraço, José Alberto Allen

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#24234 | doria_gen | 11 Jul 2002 16:58 | In reply to: #24220

Já tenho alguma coisa, José Alberto. O nome ``Giudici'' era usado por pessoas com um doutorado em leis, de modo que se deve tomar cuidado aqui, de início.

Mas, de fato, houve uma família Giudice, Judice, Judici, em Gênova. O membro mais antigo, seguro, é Giovanni di Ugolino Giudice, capitão [uma posição semelhante à de cônsul] de Gênova em 1260. Talvez possa descobrir algo mais sobre ele.

Em 1528 os Giudice/Judice juntaram-se aos *alberghi* Vivaldi, Usodimare e Calvi.

Nenhuma das armas descritas coincide com as usadas em Portugal.

Mazza, não vi; encontrei Massa, uma das famílias do albergo Promontorio.

Forte abraço, fa

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#24244 | José Alberto Allen | 11 Jul 2002 19:00 | In reply to: #24234

Caro F. A. Doria
Obrigado pelas "peças de puzzle" que me enviou. Mas esse Ca. João Judice, de que fala, é muito anterior ao que poderia ser meu antepassado. Oxalá consiga descobrir algo mais recente !
Acabo de ver que, com a pressa, errei na mensagem anterior, mas o erro era tão clamoroso que se dava bem por ele. Obviamente, Caterina Judici foi 2ª mulher, e não filha, de João Tomás Mazza. Uma filha deste casal, Joana Josefa Doroteia Felicidade Mazza é que casou com Duarte Guilherme Allen. As minhas desculpas e um abraço
José Alberto Allen

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#24246 | doria_gen | 12 Jul 2002 08:50 | In reply to: #24220

No seu caso, procuraria documentar se esse Paulo é o seu. Daí para cima fica mais simples, então. Já olhou nos ANTT?

fa

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#24258 | aeiou2 | 12 Jul 2002 10:45 | In reply to: #24201

Exmo Senhor Professor Doutor Dória
Posso pedir-lhe que me diga se sabe alguma coisa da Família Montano de Génova,Nervi e que remonta a 1200?
desde já agradeço,com os melhores cumprimentos
Maria Oom de Oliveira Martins

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#24265 | doria_gen | 12 Jul 2002 13:30 | In reply to: #24258

Prezada e tão amável aeiou2 ;-))

No livrinho de Angelo Scorza, _Le Famiglie Nobili Genovesi_, reimpressão Arnaldo Forni, consta:

Montano.

Vieram de Quarto, em 1400. Em 1528 foram colocados no albergo De Marini. Suas armas:

De prata com um leão de vermelho, segurando uma lança de negro com uma bandeira de prata carregada de uma cruz de vermelho.

(De prata com uma cruz de vermelho são as armas de Gênova).

Por favor, sem o Professor Doutor... Em que pese sua gentileza, a web não é um lugar para formalismos,

Cordial abc, fa

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#24268 | aeiou2 | 12 Jul 2002 14:27 | In reply to: #24265

Prezado Senhor
Muito obrigada por esta informação.Já cohnecia as armas,mas tenho tido dificuldade em saber mais sobre a família em questão.Se souber mais alguma coisa agradecia a(s)informação(ões).Sei que vieram fugidos para Portugal quando Napoleão ocupou Génova.Em Portugal,Lisboa têm um jazigo na Igreja do Loreto( meus tetra-avós).Quando foi a 1ºinvasão francesa o susto foi tão grande que em oito dias morreram 4 pessoas da família e julgo que tiveram os bens confiscados.
Desculpe o primeiro formalismo,mas sabe como é!
Cumprimentos
Maria

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#24269 | orgc | 12 Jul 2002 14:48 | In reply to: #24265

Caro Professor fa

Espero não o aborrecer com mais perguntas,mas um aluno que quer aprender agrada sempre aos professores.
E agradeço-lhe desde já.Conhece alguma família de apelido-Toncin-são meus antepassados,diz-se que são de origem genovesa?!e Luís Mestre Toncin,viveu em Beja,no séc.XV,foi homem nobre e morgado do Salvador.
Rafael Carvalho

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24272 | orgc | 12 Jul 2002 15:41 | In reply to: #24269

E a título de curiosidade genealógica o apelido-Toncin-no Alentejo,veio a dar em -Toncinho-mas ...,pela lei do menor esforço e ignorância dos párocos,começou a ser registado,como era de prever,em.....isso mesmo-Toucinho-,ainda se fosse "do céu"bem saboroso seria,confeccionado pelas antigas madres,nos conventos e que no séc.XVIII,em certos "outeiros"literários costumavam obsequiar os melhores versajadores ou "admiradores",mas não!aparece-toucinho-despido de toda a beleza e enfeite que não agradará a quem o usa,por desconhecer a sua origem nobre e ilustre.Flagrantes da vida real,que gosto de registar.
Rafael Carvalho

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#24279 | doria_gen | 12 Jul 2002 16:56 | In reply to: #24269

Por favor, Rafael, à disposição... Infelizmente, no caso, nada sei. Conferi o nome Toncin na relação ao fim de ``Genoveses em Portugal,'' de F. Morais do Rosário. Lá não ocorre, e nem no livro de Scorza.

Já olhou nos ANTT?

fa

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#24281 | doria_gen | 12 Jul 2002 16:58 | In reply to: #24268

No caso, sugeriria um contato com o Archivio di Stato di Genova. Presumo que já tenha olhado nos ANTT, que é onde olharia de início.

Cordialmente, à disposição, fa

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#24285 | aeiou2 | 12 Jul 2002 17:37 | In reply to: #24281

Sim tenho já alguns dados, e também da Igreja do Loreto,pois eram italianos,mas os meus contactos com o Archivo di Stato di Genova não têm sido os mais felizes.Depois tenho histórias,sabe como é,mas encontrar por escrito,quase nada.
Muito obrigada
Maria

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24301 | doria_gen | 13 Jul 2002 11:30 | In reply to: #24285

A questão seria o acesso ao Libro d'Oro, porque eram nobres, e estavam registrados. Para isso, necessário o acesso ao Archivio di Stato. Se souber de algum contacto, aviso.

Boa sorte, desculpe não poder lhe dizer algo além disso,

fa

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#24308 | doria_gen | 13 Jul 2002 14:55 | In reply to: #24201

Só um detalhe: havia uma dúvida - razoável - se Leonor Doria e seu marido Velosa teriam de fato existido, ou deixado descendência na Madeira. Estou aqui com o facsímile da CBA de Luis Doria Velosa, registrada em 1547 na chanc. de D. João III, Torre do Tombo. Começa, ...Luis Doria Vellosa m.or na minha ilha da Madeira me fez petição/ como ele descendia na linha direta masculina ... da linha dos de Vellosa/

portanto, não há dúvida, e esse Luis Doria Vellosa era o neto de Leonor Doria e de Rui Gonçalves de Vellosa.

fa

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24309 | aeiou2 | 13 Jul 2002 15:22 | In reply to: #24301

Muito obrigada.Vou tentar o Archivi di Stato,mas uma vez.
Maria

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24310 | rmfrp | 13 Jul 2002 16:32 | In reply to: #24201

Caro Francisco Antonio Doria:

Uma vez que é um conhecedor de famílias de Génova, gostaria de saber se tem alguns dados sobre a família Castelino, descendente de Paulo Castelino, genovês nascido provavelmente cerca de 1550 que viveu em Tânger.

Agradeço desde já qualquer informação.

Rui Pereira

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RE: Famílias genovesas em Portugal, I: Dorias.

#24316 | amtf | 13 Jul 2002 18:12 | In reply to: #24310

Exmº. Senhor,

Terá, porventura, alguns elementos sobre um tal António Schiappa Pietra que vivia em Génova na 1ª metade do séc. XVIII, casado naquela cidade, na igreja de S. Teodoro, com Vitoria Schiappa, eventualmente, sua parente.
Este casal teve, pelo menos, dois filhos, Pedro e João Batista Schiappa Pietra, arquitectos, que, em 1765, vieram para Portugal, onde se fixaram e tiveram larga geração.
Pedro Schiappa é meu 7º Avô.
Grato antecipadamente por eventual informação apresento os meus melhores cumprimentos,

António Maria Fevereiro

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#24317 | jpcmt | 13 Jul 2002 18:50 | In reply to: #24316

Caro Confrade:
Tentando ajudar, deste lado do Atlântico:
Nas "Raízes e Memórias" nº 8 há um estudo bastante completo sobre os Schiappa Pietra, da autoria de Armando de Sacadura Falcão.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira

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#24318 | amtf | 13 Jul 2002 19:00 | In reply to: #24317

Caro J. de Castro e Mello Trovisqueira,

Agradeço a informação.
Tenho o R&M mas estou tentando conhecer a ascendência genovesa dos Schiappa Pietra os quais, segundo Armando de Sacadura Falcão, seriam da nobreza dessa cidade.
Cumprimentos,

António Maria Fevereiro

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#24333 | doria_gen | 14 Jul 2002 12:31 | In reply to: #24310

Rui,

Existiram duas famílias em Gênova, quase homônimas: Castello, ou di Castro, velhíssima, com um pedigree que bate no século X, e Castelletto, aparentemente extinta no século XV.

Vc olhou - sei que deve, já, mas, desculpe, ainda assim pergunto - nos ANTT? O que se diz lá?

Forte abraco, fa

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#24334 | doria_gen | 14 Jul 2002 12:33 | In reply to: #24309

Pelo meu lado, vou ver se consigo algum contacto com Gênova. Tive-o, brevemente, com a universidade, mas não progrediu. Qualquer coisa, posto aqui.

Boa sorte - para neos dois ;-))

fa

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#24350 | rmfrp | 14 Jul 2002 14:34 | In reply to: #24333

Caro Francisco Antonio Doria:

Muito obrigado pela sua resposta.

Já pesquisei a família Castelino em alguns dos índices da Torre do Tombo, e tenho alguns elementos que colocarei num novo tópico.

Ainda quanto a famílias de Génova, permita-me uma outra pergunta: é conhecida a ascendência do Almirante Manuel Pessanha?

Cumprimentos,

Rui Pereira

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#24364 | doria_gen | 14 Jul 2002 16:04 | In reply to: #24350

Rui,

Me avise, por favor, do post sobre Castelino.

Sobre Peçanhas: Braamcamp Freire sugerem, com base num argumento heráldico, fossem na verdade Passano, e não Pezagno. Mas as armas com as flores-de-liz são dos Pezagnos, e não dos Passanos.

Não creio que seja difícil subir-lhes a ascendência até o Dugento, mas aqui em casa não tenho como fazê-lo, porque a genealogia de Battilana não os inclui. Vou ver o que tenho de referências a respeito. Não olhei Spreti; talvez haja algo lá.

Forte abraço, fa

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#24369 | rmfrp | 14 Jul 2002 16:42 | In reply to: #24364

Caro Francisco Antonio Doria:

Mais uma vez agradeço os seus esclarecimentos.

O post sobre a família Castelino já está no Fórum em:
http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=24352

Cumprimentos,

Rui Pereira

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#24383 | doria_gen | 14 Jul 2002 18:08 | In reply to: #24369

Vou até lá, Rui. Sugeriria que vc olhasse Spreti (Vittorio Spreti, _Enciclopedia Storico-Nobiliare Italiana_, Roma, 1941), e a própria _Enciclopedia Italiana_.

Vou procurar de meu lado tb. Lamento não poder ser mais útil.

Forte abraço, fa

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#24450 | aeiou2 | 16 Jul 2002 09:54 | In reply to: #24334

Veja só .O ano passado por esta altura,por não ter resultado o meu contacto com o Archivi di Stato,talvez porque a carta era metade italiano metade inglês (só leio italiano e compreendo,mas escrever ou falar...)e não ia acompanhada com a quantia.
Entretantanto estabeleci contacto com um Clube de Genealogia Italiano que me propôs fazer uma Monografia sobre os Montano/Génova.Aceitei, paguei e como nunca mais tinham dito nada,apesar dos meus vários pedidos,pensei,que fizera um mau negócio e perdi todas as esperanças de ter a tal Monografia.Hoje recebi uma mensagem dizendo que a iam enviar e eu que já tinha uma carta escrita em italiano,
endereçada a alguém que parece trata bem destes pedidos.Ia enviar hoje com o respectivo vale postal(com base em David E.Zerga).
Será que é desta?
Agradeço o seu interesse .Logo que saiba mais lhe enviarei tudo o que apurar e colocarei aqui no forum e muito obrigada,deume sorte.
Bom trabalho
Maria

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#24452 | doria_gen | 16 Jul 2002 10:05 | In reply to: #24450

Prezada Maria,

Bom dia. Também não tive grande sucesso nos contactos com o Archivio di Stato di Genova, mas, como disse, me responderam tanto da universidade quanto (de Roma) do Archivio Doria-Pamphilj. Stefano d'Oria, de Gênova, mantem várias páginas na rede sobre famílias genovesas. Ainda está em construção, mas Stefano responde aos e-mails; leio italiano fluentemente, e o falo, mas como é língua que aprendi de ouvido, não gosto de brutalizá-la escrevendo-a. De modo que me correspondo com Stefano em inglês, e ele me responde em italiano.

Talvez algum italiano mais esteja nos ouvindo, e possa sugerir algum contacto em Gênova. Mas vou procurar.

Abcs cordiais, fa

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#24761 | aeiou2 | 23 Jul 2002 15:41 | In reply to: #24207

Exmo Senhor
José Alberto Allen
Há uma associação Royal Club sediada em Itália em Lunata que faz pesquisa de famílias de Génova e não só.O contacto é Marchese Fabrizio Caselli royalclub (at)royalclub.it.Não recebo nada com isto.
Espero que consiga alguma coisa.
Cumprimentos
Maria

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#24776 | José Alberto Allen | 23 Jul 2002 20:56 | In reply to: #24761

Maria
Muito obrigado pela sua informação. Tentarei a minha sorte !
Cumprimentos, José Alberto Allen

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#25208 | ivaldetaro | 11 Aug 2002 08:40 | In reply to: #24201

Prezado professor Doria
Pesquiso a genealogia da família Valdetaro e já tenho o levantamento dela no Brasil relativo a minha ascendência.
Sei que eram de origem italiana.
Possuo o registro do1ºValdetaro no Brasil,que chegou em meados do séc.XVIII,Dr. Manoel de Jesus Valdetaro, filho de João Valdetaro e Mariana Teresa Xavier, batizado na
Igreja do Loreto da Nação Italiana, em Lisboa.
Segundo informaçoes obtidas o nome da familia estaria citado em obras sobre a nobreza italiana, mas não tive como ter acesso a estas.
Durante suas pesquisas encontrou alguma referencia a esta família anterior a data supra citada?
Agradeço antecipadamente qualquer dado que possa me enviar.
Cordiais saudaçoes
Iara Valdetaro

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#25209 | doria_gen | 11 Aug 2002 08:56 | In reply to: #25208

Prezada Iara,

Val di Taro é um licativo. O título de Príncipes de Valditaro originou-se na família Landi.

Em Gênova há de fato uma família nobre com seu nome, família traçável até o século XII. Em 1528 foram anexados ao albergo Cibò. Há, segundo Scorza, uma lenda algo diabólica sobre os Valdetaro: certo Lorenzo Valdetaro era casado com Margherita Usodimare, e um belo dia Margherita dá à luz uma serpente com asas. (Só sei isso da lenda.)

Armas:

Partido:

1 - De azul com um leão de ouro.

2 - De azul com uma árvore de verde, apoiada num terreno em ponta do mesmo, cosidos do campo, e sustentada por dois leões de ouro.

Outros usam apenas de azul com um leão coroado de ouro.

Abcs, fa

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ao

#25213 | ivaldetaro | 11 Aug 2002 09:24 | In reply to: #25209

Prezado professor Doria
Seus dados são imensamente preciosos para mim, pois andava meio que andando as cegas.
Sem querer abusar da sua boa vontade,mas já abusando, ainda mais que nos já deviamos estar dormindo há muito ....
Quando se refere a família Landi, devo seguir nesta direção, pois os Valdetaro se originaram dela? Para onde direciono a pesquisa?
Quanto a lenda adorei,mas como toda a lenda tem seu cunho de veracidade e pelo que é passado de passado de geração em geração é que as mulheres da família são mulheres de genio forte, e profundamente determinadas...Simbolicamente pode ser por ai....
Sempre que vejo mensagens suas me apresso em le-las. Tenho aprendido muito com o senhor. Meus sinceros agradecimentos
Iara Valdetaro

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RE: ao

#25214 | doria_gen | 11 Aug 2002 09:43 | In reply to: #25213

Não, Iara; foi apenas uma menção - que havia um feudo ligado à localidade. Siga as pistas documentais, desde o seu ancestral registrado na paróquia de Loreto.

Boa sorte, e sucesso! fa

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Mensagem de "grande" pesar e condolências

#25877 | artur41 | 02 Sep 2002 15:42 | In reply to: #24201

Caros colegas


Cumpre-me o doloroso dever de anunciar uma tragédia:

Sábado último, dia 31 de Agosto, faleceram António Manuel França Dória, e sua esposa Maria José Delgado França Dória. Não resistiram a um "estúpido" acidente de automóvel!

António Manuel França Dória era tio de nosso Confrade, e meu amigo, Miguel França Dória.

Não tenho palavras!!!


Artur Camisão Soares

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