Fam. Malveiro
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Fam. Malveiro
Caros Genealogistas,
Porventura alguém deparou com o apelido Malveiro nas suas pesquisas?
Procuro dados sobre a origem desta família, que creio poder localizar no Sul (Algarve/Alentejo), mas quaisquer informações são bem vindas.
Muito obrigado,
JTA
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RE: Fam. Malveiro
Caro JTaval:
Encontrei nos meus dados as seguintes referências a Malveiros.
a) Teresa de Jesus Barcela, de Portimão, filha de Sebastião Álvares Malveiro e Maria de Jesus, casou em 24.05.1750 em Portimão com José Pacheco, de Portimão, filho de José Pacheco e Catarina Varela.
b) D. Rosa Angélica de Almeida, de Silves, filha de Vicente Dias Malveiro e de Maria Coelho de Almeida, casou em 12.08.1745 nas Caldas de Monchique (mas encontrei o registo nos livros de Portimão) com Manuel Jaques de Paiva, de Portimão, filho de Álvaro de Oliveira Jaques e D. Mariana Valente Castelo Branco.
Espero que esta informação lhe seja útil.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Fam. Malveiro
NA ZONA DE SERPA HÁ MUITOS MALVEIROS.
EU TAMBÉM SOU MALVEIRO E TENHO CURIOSIDADE EM SABER A ORIGEM DESTE MEU APELIDO TAL COMO DO MEU OUTRO APELIDO QUE É REVEZ. SE DISPUSER DE ALGUMAS INFORMAÇÕES AGRADECIA QUE ME AS FACULTASSE
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RE: Fam. Malveiro
Caros Senhores
Também me interesso muito pelo apelido-Revez- e,em particular,por pessoas deste apelido, sobretudo,de Almodôvar e de freguesias deste concelho.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Fam. Malveiro
É um dos meus nomes de familia e a única zona do país onde eu conheço o apelido é na zona de Serpa. Todos os que se encontram em Beja e outros locais são familiares dos primeiros. Qual será a origem do nome.
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RE: Fam. Malveiro
Olá também gostaria de saber mais informações sobre esta familia, apenas sei que existem muitos em Serpa.
Cumprimentos
karla Malveiro
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RE: Fam. Malveiro
Caro JTA:
Tenho investigado um ramo com este apelido que tem origem em Odeceixe (Aljezur)e bastante descedência em Portimão (designadamente na Mexilhoeira Grande) e em Lagos.
Neste ramo, o apelido provem de Inês Malveira tendo mudado de género ao passar para o seu filho Álvaro Malveiro que casou em 1734 em Odeceixe.
Desconheço outros ramos...
Cumprimentos
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
O ramo de Malveiros que tenho estudado e a que pertenço aparece na zona de Vale de Santiago, Santa Luzia e Ourique (anterior a 1750). Tenho depois encontrado alguns Malveiros na zona de São Teotónio, São Bartolomeu da Serra e São Domingos (Santiago do Cacém), sendo ques estes últimos seguramente nasceram antes de 1700. Encontrei também num paroquial de Vale de Santiago um monte chamado "Monte dos Malveiros"...
Ana Josué
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RE: Fam. Malveiro
Cara Ana Josué:
Estão possivelmente ligados com os meus porque o casal mais antigo que tenho neste ramo é Lanzarote Rodrigues e Inês Malveira, pais de Alvaro Malveiro nascido cerca de 1702 em Odeceixe. Este casal era de Odemira...
Quanto ao Monte dos Malveiros que encontrou nesse paroquial consegui saber que pelo menos no final do século passado ainda existia e era propriedade da família de António Jacinto da Silva Brito Pais, aviador que fez a primeira travessia aèrea para Macau. Fica em S.Luzia (Colos-Odemira).
A hipótese de o apelido estar ligado a este Monte ou mesmo de nele ter origem é bastante plausível pelo que vou enviar um mail à C.M.Odemira no sentido de saber onde obter informação sobre o seu historial.
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro JValdeira,
Os nomes de que me fala não constam nos meus registos o que não quer dizer que os seus Malveiros não estejam relacionados com os meus... Na verdade os meus Malveiros estão um pouco desorganizados: descendo de três ramos que não consigo entroncar! Será que existe uma única família ou várias?
Se conseguir alguma coisa sobre o Monte através da CMOdemira diga alguma coisa...
Ana Josué
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RE: Fam. Malveiro
Cara Ana Josué:
Encontrei uma base de dados com a genealogia das famílias da freguesia de V.N.Milfontes(acede-se através através do site da C.M. Odemira e também através do site de Milfontes). Não sei se é do seu conhecimento... o interessante é que nesta freguesia existem 5 ramos Malveiro ou "do Monte Malveiro", o que reforça a ideia de a origem do apelido estar ligada a este Monte.
É possível que alguém que tenha estudado a genealogia de Brito Pais tenha informações sobre o Monte pelo que vou lançar um novo tema no sentido de tentar saber algo por essa via.
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro JValdeira,
O site que me falou, e que eu não conhecia, é muito interessante. Apesar de tudo não consegui entroncar os meus Malveiros em nenhum dos ramos mencionados. Espero que o tópico de Brito Pais traga alguma novidade.
Ana Josué
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RE: Fam. Malveiro
Muito obrigado pelas vossas respostas, que muito contribuiram para alargar o escopo das investigações (todo o Baixo Alentejo e Algarve).
Só agora poderei retomar a investigação que estava a fazer sobre esta família. Conforme for recuando, vou deixando os dados aqui no Forum.
Considero a referência ao tal Monte uma boa pista e, pode-se conjecturar, se não estará aí a origem deste apelido.
Os meus agradecimentos,
JTA
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RE: Fam. Malveiro
Caros confrades,
Por forma a reanimar este tópico (!) e servir de ajuda a algum eventual interessado, aqui deixo a minha linha dos Malveiros:
Lanzarote Rodrigues c.c. Inês Malveira, de Odemira, tiveram:
Álvaro Malveiro c.c. Susana de Jesus 1734-08-12 em Odeceixe (Aljezur), tiveram:
-Inês n.Odeceixe 1750
-Apolónia n.Odeceixe 1742
-Álvaro Ascenção n. Odeceixe 1744-5-14 c.c. Inês Maria, moradores no Monte das Carvalhas em Odeceixe, tiveram:
-Joaquim Malveiro n. 1763-09-10 em Odeceixe casou na Mexilhoeira Grande, (Portimão):
Cas. 3 Madalena Maria 1822
Cas. 2 Delfina Pacheca 1799
Cas. 1 Ana Joaquina 1783-07-15
Filhos do Cas.1:
-Brites n. Mexilhoeira Grande 1794
-José n. Mexilhoeira Grande 1792
-Maria n. Mexilhoeira Grande 1789
-Francisco Malveiro n. Mexilho1829-02-02eira Grande 1783-11-08 c.c. Joaquina Rosa, de Buden e tiveram:
>Manuel Malveiro n. Mexilhoeira Grande Portimão c.c.Rosa Maria 1825-01-04 na Mexilhoeira Grande.
>José Malveiro n. Meilhoeira Grande 1826-09-22 c.c. Maria Isabel, viúva, em 1847 na Mexilhoeira Grande
Deixo ainda alguns Malveiros dispersos que fui encontrando em RP do Algarve e dos quais tomei algumas notas - incompletas:
-Joaquim José Malveiro casou em 1800 em Portimão, filho de José Malveiro e neto de Francisco Xavier Malveiro, todos de Portimão.
-João Álvaro Malveiro, crismado em 1727 em Alvor, casado em 1736 em Portimão com Francisca Rosa. Era filho de André Malveiro e Maria das Candeias.
Manuel Alvares Malveiro, morreu em 1777 em Alvor, era moleiro do moinho das Fontes e casado com Marcelina Teresa
António Martins Malveiro que vendeu um moinho em 1810 (RN de Portimão).
Alberto Xavier Malveiro que foi notário em Portimão em 1914-1916
Um Malveiro não identificado que pertenceu à vereação de Portimão em 1740
José Malveiro, casou na Vila do Bispo em 1738, filho de José Tello e Catarina Malveira, da Carrapateira – Aljezur
Aproveito para referir que existem de referências a Malveiros no tópico "Louzeiros da Messejana", bem como para informar de alguns desenvolvimentos no Tópico "Monte dos Malveiros".
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Certamente devido ao adiantado da hora, o post anterior seguiu com umas quantas gralhas, pelo que o reenvio:
Lanzarote Rodrigues c.c. Inês Malveira de Odemira, tiveram:
Álvaro Malveiro c.c. Susana de Jesus 1734-08-12 em Odeceixe (Aljezur), tiveram:
-Inês n.Odeceixe 1750
-Apolónia n.Odeceixe 1742
-Álvaro Ascenção n.Odeceixe 1744-5-14 cc Inês Maria, moradores no Monte das Carvalhas-Odeceixe, tiveram:
Joaquim Malveiro n. 1763-09-10 em Odeceixe casou na Mexilhoeira Grande(Portimão):
-Cas. 3 Madalena Maria 1822
-Cas. 2 Delfina Pacheca 1799
-Cas. 1 Ana Joaquina 1783-07-15
Filhos do Cas.1:
-Brites n. Mexilhoeira Grande 1794
-José n. Mexilhoeira Grande 1792
-Maria n. Mexilhoeira Grande 1789
-Francisco Malveiro n. Mexilhoeira Grande 1783-11-08 c.c. Joaquina Rosa, de Budens e tiveram:
>Manuel Malveiro n. Mexilhoeira Grande c.c.Rosa Maria 1825-01-04 na Mexilhoeira Grande.
>José Malveiro n. Mexilhoeira Grande 1826-09-22 c.c. Maria Isabel, viúva, em 1847 na Mexilhoeira Grande
Deixo ainda alguns Malveiros dispersos que fui encontrando em RP do Algarve e dos quais tomei algumas notas:
-Joaquim José Malveiro casou em 1800 em Portimão, filho de José Malveiro e neto de Francisco Xavier Malveiro, todos de Portimão.
-João Álvaro Malveiro, crismado em 1727 em Alvor, casado em 1736 em Portimão com Francisca Rosa. Era filho de André Malveiro e Maria das Candeias.
-Manuel Alvares Malveiro, morreu em 1777 em Alvor, era moleiro do moinho das Fontes e casado com Marcelina Teresa
-António Martins Malveiro que vendeu um moinho em 1810 (RN de Portimão).
-Alberto Xavier Malveiro que foi notário em Portimão em 1914-1916.
-Um Malveiro não identificado que pertenceu à vereação de Portimão em 1740.
-José Malveiro, casou na Vila do Bispo em 1738, filho de José Tello e Catarina Malveira, da Carrapateira – Aljezur.
-Pedro Malveiro de Monchique, cuja mulher Catarina Maria morreu em Alvor em 1782.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Mais 3 Malveiros de Portimão (não entroncados):
-Maria Malveira, mulher de Domingos Fernades do moínho de Arão, morreu em Portimão 1702.
-Outra Maria Malveira, mulher de Gonçalo de Lima, do moinho, morreu em 1700 também em Portimão.
-Inês Malveira, mulher de Guilherme (?) Dias (?) morreu 1690 também em Portimão.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Mais um Malveiro, desta feita em Odiáxere:
Domingos Malveiro, soldado pago da Comp de Infantaria de Lagos, viúvo de Caetana Maria c.c. Francisca Maria em Lagos-Odiáxere em 1754-01-08.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro JValdeira
Uma informação recolhida na Monografia de Loulé, de Ataíde de Oliveira.
"ANTÓNIO de MATOS MALVEIRO -prior de Boliqueime.Sustentou à sua custa um batalhão nacional contra "os guerrilhas" do comando do Remechido". Mas, embora cidadão virtuoso foi assassinado pelos seus bárbaros fregueses.
Cumprimentos
Rafael Guerreiro
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RE: Fam. Malveiro
Caro JTaval
No séc.XVI, na antiga Vila de Panoyas do Campo de Ourique, habitava uma família nobre de apelido Malveiro, parece que é das mais antigas referênciadas neste tópico.Um desses individuos de nome Mannoelle Guomez Malveiro, era dono da herdade do Arzila (hoje Arzil)que ficava junto da Vila de Garvão.
No século seguinte ainda encontramos os seus descendentes a morar na Vila de Panoyas, Manuel Gomes Malveiro e Luís Malveiro este casado com Catarina Jorge da Laborela ( Laborela grande propriedade situada na freguesia de Panóias ), este casal teve três filhas todas de nome Maria, uma das quais Maria Malveira faleceu no final desse século.
É tudo o que me oferece dizer.
Um abraço.
Até sempre, e boas pesquisas.
ZÉ Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro ZÉ Maria
Em Castro Verde já aparecem XAVEIROS.,no séc.
XIV e em Almodôvar -GUZMAN ( assim )dos princípios do séc.XVI.
Estas informações considero-as muito valiosas.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria,
São dados muito interessantes, sobretudo pela sua antiguidade! Sabe-me dizer a fonte ou dar mais alguma informação adicional sobre esta família?
Cumprimentos,
Jvaldeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro jvaldeira
É resumidamente tudo o que encontrei nos paroquiais sobre os Malveiros,(livro 1) não disponho mais de qualquer informação sobre esta família.
No entanto deixam antever que além de lavradores estejam ligados ao foro militar.( mera intuição minha).
Um abraço.
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro jvaldeira
Devido à sua antiguidade devo realçar que na segunda metade do séc.XVII,na freguesia de N.S.da Conceição que era curato da Igreja Matriz de Panoyas, moravam pelo menos dois indivíduos de apelido Malveiro:
-Afonso Malveiro, casado com Maria Afonso.
-Maria Malveira, casada com António Afonso pastor de porcos de Mateus Gonçalves da Mesquitana ( Mesquitana herdade daquela freguesia).
Pelo que podemos concluir que naquela região o apelido era extensivo da alta nobreza da província à classe do povo.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Ferreira,
A sua nota relativa à presença do apelido em diferentes estratos sociais no mesmo período temporal pode bem ser mais um indício da origem toponímica do mesmo.
Continuo a tentar obter informações sobre o Monte dos Malveiros que penso ser crucial para compreender a história do apelido.
Só muito recentemente me apercebi que o Monte fica já no concelho de Ourique (freguesia de S.Luzia) não no de Odemira (f. Colos).
É possível que seja possível saber algo junto da Câmara de Ourique.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro Jvaldeira
De facto o Monte dos Malveiros fica situado na freguesia de Santa Luzia concelho de Ourique.
No séc.XIX, era pertença da familia Pais Falcão, que teve solar em Santa Luzia.Foi neste monte que José Júlio de Brito Falcão, (pai do aviador Brito Pais) se iniciou como lavrador.
Quanto ao apelido ter derivado do Monte, eis a questão- Quem apareceu primeiro a galinha ou o ovo?
Cumprimentos.
José Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria
Acabo de responder-lhe noutro tópico a propósito dos Pais Falcão e dos Brito Pais e vejo agora que aqui também fala deles. Deixe-me precisar que José Júlio Brito Pais Falcão foi meu tio-bisavô. Era irmão de Jacinto Pais de Brito Falcão, meu bisavô. Ambos estão documentados aqui no genea em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=189619
Caso tenha mais informação sobre estas familias seus ascendentes e descendentes, estou, como calcula, interessadíssimo
Cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
PS
Sobre a localização do monte dos Malveiros posso adiantar que o monte dos malveiros fica do lado direito da EN 263 entre os dois cruzamentos que dão acesso a Colos (+- a 23 km de Odemira), tal como escrevi em tempos num destes tópicos, creio que em - http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=46324#lista
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria,
Parece garantido que o Monte deu nalguns casos origem ao apelido (refiro-me a indivíduos apelidados "do Monte dos Malveiros") mas também me parece bem possivel que algum dos Malveiros tivesse sido proprietário do Monte, tendo-lhe dado o nome; sobretudo consoante vão surgindo mais Malveiros na zona e alguns com estatuto social que os coloca como candidatos a
"criadores" do nome do Monte.
Aproveito para deixar uma nota relativa à Inês Malveira que mencionei acima: é filha de António Afilhado e Maria Malveira, de Odemira.
Inês Malveira c.c. Lanzarote Rodrigues Oliveira filho natural de Alvaro de Oliveira Fogaça e Maria do Nascimento, em 1711(Odemira-S.Maria).
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro Jorge Valdeira
Tenho verificado ao longo das minhas pesquisas genealógicas que quando surge uma determinada família numa região quase sempre essa família aí deixa topónimos com origem no seu apelido.
Sucedeu assim com os Guerreiros, quando no século XV se fixaram no concelhos de Ourique/Almodovar logo aí surgiu o Monte dos Guerreiros. No século XVII, fixaram -se no antigo concelho de Panoyas os Camachos logo aí surgiu pela primeira vez um Monte dos Camachos, e assim sucessivamente os Nabos em Messejana, os Vicentes e Penilhos em Panóias, os Cavacos e Bicudos em Almodovar etc. etc.
Logo é muito natural que surjam em redor dessa herdade (ou outro local) com esse topónimo vários indivíduos descendentes dos primeiros que deram o nome ao local.
Quanto aos Malveiros, se verificarmos a sua maior densidade encontra-se no litoral alentejano, nos concelhos de Odemira/Santiago, muito próximos do Monte dos Malveiros, logo poder-se-à atribuir a origem toponímica deste monte/herdade ao apelido Malveiro? quanto a mim só um estudo aprofundado com base documental o poderá esclarecer.
Quanto ao monte dar origem ao apelido, convém notar que naquela zona existem os apelidos Monte e Montes que poderá aparecer aí como uma junção de dois apelidos Monte/Malveiros, mas evidentemente há muitos apelidos que têm a sua origem toponímica e estou a lembrar-me do apelido Vaqueira que teve origem no Monte da Vaqueira no Alto Alentejo.( Vaqueira, apelido de Senhoria dá origem a topónimo Vaqueira, por sua vez topónimo Vaqueira dá origem a apelido Vaqueira) note-se que o apelido Vaqueira na sua forma antiga já há muito que havia acabado,ressurge na actualidade através do topónimo do Monte.
Outras localidades onde se concentram mais individuos com apelido Malveiro,portanto a sul do Monte temos:
Aljezur,Lagos,Portimão,Albufeira e Loulé ao norte temos:
Aljustrel,Beja,Serpa e Évora. Contudo apesar da dispersão voltamos a encontrar o Monte como centro universal da família Malveiro. Estas localidades onde se concentram maior numero de indivíduos se reparamos que todas elas foram praças de armas no passado o que deixa antever que os Malveiros estivessem ligados ao foro militar.
P.S. Em Évora este apelido aparece na sua antiga "Malveira".
Cumprimentos e boas pesquisas.
Zé Maria
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Malveiro e Afilhado em Odemira
Boa noite,
Aqui deixo nota da informação que consegui obter relativamente a 4 famílias de Malveiros em Odemira no sec. XVII e início do século XVIII. Apesar de ser um apelido que surge com regularidade nesta vila, tive alguma dificuldade em entroncar as diversas famílias, possivelmente porque se movimentavam entre diversas paróquias da zona.
A família que me interessa é, como mencionei noutros posts, a de:
Inês Malveira, bap. 1694-08-22 em Odemira-S.Salvador, c.c. Lanzarote Rodrigues de Oliveira em 1711-06-14 em Odemira-S.Maria e mor. 1724-03-04, em S.Salvador. Era filha de:
-António Afilhado, mor. em 1724-10-05 em S.Salvador.
-Maria Malveira
Este António Afilhado seria quase certamente o mesmo que tinha casado em S.Salvador em 1671-4-18 com Antónia Dinis de quem teve João (S.S. 1674). Antónia Dinis morreu (S.S. 1675-11-12) e António Afilhado deverá ter casado logo de seguida com Maria Malveira de quem tem filhos baptizados a partir de 1677 em S.Salvador.
Contudo não consegui encontrar este casamento nem em S.Salvador nem em S.Maria de Odemira, por isso penso que possa ter ocorrido numa das paróquias próximas onde existam Malveiros.
Agradeço qualquer informação que possam ter sobre este casamento, ocorrido antes de 1677, ou sobre os antepassados dos noivos (António Afilhado e Maria Malveira).
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Uma outra família Malveiro, que poderá ter ligação com esta por uma questão de conjugação de apelidos, é a de:
Pedro Malveiro Afilhado, da Herdade do Benamor (?) cc Maria Mimosa que veio a morrer em 1686 em S.Maria. Tiveram filho Luís 1663 (S.Maria) que será possivelmente Luís Malveiro cc Isabel Duarte (c/ filhos nascidos em 1701 -Bárbara e 1703-João).
Pedro Malveiro Afilhado casou posteriormente com Maria Fernandes (Odemira S.Maria 1698), ambos viúvos, e tiveram Margarida Afilhado que veio a casar:
CC1-Domingos Fernandes Sortelo (S.Maria 1713)
CC2-Manuel Lopes, de Sabóia (S.Maria 1723).
Outra filha de PMA foi Catarina Malveira (possivelmente do 1º casamento) CC Manuel Guerreiro, de Colos (S.Maria 1709); poderá ser a mesma Catarina Malveiro que foi mais tarde casada com Domingos Brabo (morreram ambos em 1730 S.Salvador).
Pedro Malveiro Afilhado veio a morrer em 1706, com testamento.
Nesta Herdade do Benamor (Bem-Amor?) existiram mais Malveiros, designadamente um André Malveiro cc Barbara Feixa (?).
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-Susana Malveira, cc Mateus Nunes em Odemira S.Maria em 1722, filha de:
-Domingos Gonçalves C.C. Agueda Malveira Odemira S.Maria em 1683 mas moraram em Relíquias. Águeda Malveira era filha de:
-João Rodrigues Baião (?) e outra Águeda Malveira.
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Um casal que morava no Monte Novo dos Cativos, cuja localização desconheço, e que se receberam em 1718 em S.Salvador:
-Gregório Malveiro, filho de Manuel Vicente e Maria Ribeira, de S.Salvador–Herdade da Ria (?) Fria.
-Luzia Varela, filha de António Louzeiro e Margarida (?) Afonso
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Disponho de mais alguns dados relativos a outros Malveiros em Odemira mas ainda mais fragmentados que estes.
Espero que alguns possam ser de utilidade… caso consigam entroncar alguns destes indivíduos noutras famílias agradeço que deixem nota.
Obrigado,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro JTA
Chamo a atenção para o facto de que uma Maria Malveira, nascida por volta de 1590, foi casada com Vicente Amado, nascido por volta do mesmo ano, e viviam casados em Monchique em 1619 quando baptizam uma filha. Dado que tinham filhos mais velhos que ela, nascidos a partir de mais ou menos 1614, suponho que tenham casado por volta de 1613 e tenham ido já casados para Monchique.
Penso serem oriundos do Alentejo pelo facto de não documentar no Algarve Amado e Malveiro anteriores a ou nesta época.
Poderia ela eventualmente ser oriunda da zona de Ourique, certo é que, pelo que me apercebo, é até agora a mais antiga documentada com este apelido.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro
Caro JTA
Chamo a atenção para o facto de que uma Maria Malveira, nascida por volta de 1590, foi casada com Vicente Amado, nascido por volta do mesmo ano, e viviam casados em Monchique em 1619 quando baptizam uma filha. Dado que tinham filhos mais velhos que ela, nascidos a partir de mais ou menos 1614, suponho que tenham casado por volta de 1613 e tenham ido já casados para Monchique.
Penso serem oriundos do Alentejo pelo facto de não documentar no Algarve Amado e Malveiro anteriores a ou nesta época.
Poderia ela eventualmente ser oriunda da zona de Ourique, certo é que, pelo que me apercebo, é até agora a mais antiga documentada com este apelido.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro
Caro Luís Soveral e mais confrades
Antigamente os lisboetas chamavam Malveiros aos habitantes da Malveira da Serra e Saloios aos da região de Sintra, Mafra, Caneças e Bombarral.
Aquela região é mesmo muito rica em topónimos Malveiro/Malveira. No concelho de Sintra existe o Casal do Malveiro e em Torres Vedras também existe um lugar denominado do Malveiro.
Ao que parece este apelido surge no Sul numa família nobre que no séc. XVI morava na Vila de Panóias. Esta família, ligou-se por casamentos, aos Britos, Cansados, Pais, Jorges e Falcões. Continuou através dos tempos detendora de várias propriedades na região, entre elas destacam-se o Arzil, os Malveiros a Laborela e o Montenegro. Algumas dessas propriedades ainda pertencem a seus descendentes, na familia Brito Pais. No século XIX, a herdade da Laborela era pertença de um descendente dos Malveiros, chamado Francisco Jorge que esta aqui no Genea em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=189670
Constato também da existencia de uma familia Amado a morar em Panóias.
Já agora aproveito para informar o confrade Luís Soveral, que na Vila de Panóias, houve familias de apelido Soveral, que tiveram alguma notabilidade na administração da Vila e tiveram mesmo um Monte que primeiramente se denominava de Soveral e que depois se passou a denominar de Sobral. Também existiram Varelas e a primeira que registo foi uma Catarina Varela nascida por volta de 1570, ligaram-se aos Barbudos, Bocarros, Guerreiros e Mestres e a família local usando este apelido chegou pelo menos até 1800.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro Zé Maria Ferreira
Interessou-me particularmente os Amados que refere a viver em Panóias. Em que época os consegue documentar?
Parece-me que a existência dos Malveiros e Amados em Panóias dão consistência a uma "teoria" que defendo de que Vicente Amado e Maria Malveiro eram alentejanos e foram para Monchique onde viveram. Serão interessantes para mim esses dados.
Tem alguma referência que possa adiantar que os Malveiros que aí viveram uma família nobre do séc. XVI? Essa referência também me interessa para o estudo dos Amado.
Quanto aos montes que refere conheço o Montenegro onde vive aliás o Sr. José Jacinto Brito Paes, para quem fiz já Projectos de Arquitectura, e inclusivamente estive no Montenegro a última vez com um neto dele a conversar sobre a melhor forma de fazer o restauro da parte mais antiga e original do monte.
Sobre os Soveral, conheço bastantes nos paroquiais aqui do Alentejo. Alguns terão tomado o nome, outros, são dos mesmos Soveral da Beira que vieram no séc. XVI para o Torrão, Santiago do Cacém, Grândola, Sines e por aí abaixo.
Cumprimentos
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria Ferreira e Luís Soveral Varella,
“Antigamente os lisboetas chamavam Malveiros aos habitantes da Malveira da Serra e Saloios aos da região de Sintra, Mafra, Caneças e Bombarral”
Não conhecia a designação mas também tinha esta zona “debaixo de olho” devido aos topónimos. Além disso, já deverão ter reparado nuns Malveiros dessa zona (início sec. XIX) que estão aqui na Base de Dados do Genea. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=58716
Não é difícil imaginar que a origem do apelido na zona saloia venha desses topónimos… poderia ter sido exportado daí para o Alentejo?
Os seus dados de Panóias parecem ser os mais antigos que estão disponíveis, no entanto a maioria das freguesias da zona também não tem registos tão antigos. Após o meu último post consegui mais alguns dados em diversas freguesias de Odemira sendo o mais antigo um baptismo de S.Maria (1590) em que o padrinho era um Pêro Anes Malveiro.
Ligeiramente posteriores são:
-Óbito de André Malveiro do hedade do Benamor em S.Maria de Odemira em 1628. Nesta mesma herdade viveram na segunda metade do mesmo século um Pedro Malveiro Afilhado que tinha casado em Sabóia em 1660. Teve filhos que casaram em Sabóia e Colos.
Praticamente contemporâneos deverão ser Águeda Malveira cc João Rodrigues Baião com filhos que casaram em 1683 em S.Maria e que vieram a morar em Relíquias.
Em 1661 em Garvão (Ourique) casou um Catarina Malveira, natural de Odemira, com Manuel Gonçalves. Pouco mais tarde em S.Luzia (Ourique) 1673 Luisa Malveira cc António Luís.
Sem ter visto em detalhe todas as paróquias da região, aquela onde encontrei maior concentração de registos com o apelido Malveiro, foi Sabóia.
Aí, foi cura o Pe. Luís Malveiro, entre 1658 e 1679 e encontrei uma vasta lista:
-Maria Malveira que casou em 1663 com Lançarote Bocarro, de quem enviuvou, tendo voltado a casar em 1674 com Manuel Furtado Diniz. Poderá ser a mesma que foi casada com António Afilhado e de quem teve filhos a partir de 1677 em Odemira.
Em 1663 uma Margarida Afilhada Malveira casou com António Afonso.
Em 1668 uma Leonor Malveira cc António Dias.
Em 1683 um André Malveiro cc Ana Gomes.
Em 1690 uma Bárbara Malveira cc Martinho Pereira.
Em 1708 uma Catarina Malveira cc Francisco Rodrigues.
Em 1707 um Luís Malveiro cc Barbara da Silva que baptizam uma filha Rufina.
A freguesia de Sabóia fica encostada a Monchique porque poderá existir alguma ligação com as pessoas mencionadas por Luís Soveral Varella. Com tanta profusão de Malveiros na 2ª metade do século XVII, é fácil de imaginar que já por lá existiriam alguns no início do século.
De qualquer forma, parece que o apelido estava já razoavelmente espalhado pela região no príodo em que começam a existir paroquiais. Não parece fácil chegar a conclusões sobre a sua origem inicial.
Continuo a procurar o casamento e antepassados de António Afilhado e Maria Malveira que deverão ter casado cerca de 1676 algures nesta zona. Agradeço qualquer informação de que disponham sobre eles.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro Luís Soveral
Os Amados encontro-os já referidos nos paroquiais no início do séc. XVII. Mas francamente nunca anotei qualquer registo sobre individuos desta familia excepto de um seu descendente, António Roiz Amado que participou na reconstrução da Igreja da Santa Casa da Miséricordia de Panóias no ano de 1789.
O casal que refere, Vicente Amado e Maria Malveira tem um denominador comum, ambos os apelidos são oriundos do Oeste possivelmente trazidos para o Algarve desta região do País.
Sobre o estudo que estou a efectuar sobre as familias que habitaram a Vila de Panoyas, constato a movimentação de uma grande maioria dessas familias, no sentido do Algarve para o Alentejo. De notar que no concelho de Aljezur, que é confinante com o de Odemira existe a Quinta da Malveira e poderá ter sido aí o local onde primeiro se fixaram os "Malveiros" vindo da região saloia? tendo a partir daí se expandido para o Alentejo onde também se fixaram.
Sobre os Malveiros que viveram na Vila de Panoyas, falta-me documentação para o provar, mas a minha intuição é que estão ligados por familiaridade ou outra( as suas herdades eram confinantes) ao Conde de Torres Vedras, D. João Soares de Alarcão, fidalgo que nasceu em Sintra ou suas proximidades, e que tinha bens no antigo termo de Panoyas.
Portanto o ramalhete parece começar a compôr-se; D. João Soares de Alarcão, Malveiros e Amados oriundos do Oeste de Portugal.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro Zé Maria
Penso que terá razão e que vai na direcção certa quanto aos Malveiro e Amado terem vivido na costa alentejana, e no caso de Vicente Amado e de Maria Malveiro, moradores em Monchique nos primeiros anos do séc. XVII, para lá deverão ter ido vindos do Alentejo.
Tendo Maria Malveiro nascido por volta de 1590, seus Pais deverão ter nascido por volta de 1560 e 1565/70, pelo que esses Malveiros eram já uma família instalada na costa na segunda metade do séc. XVI.
Neste caso o sentido migratório terá sido o contrário, como penso que o era afinal nessa época (famílias como os Freire de Andrade, Pachceo, etc. eram recentes nessa paragem no séc. XVI, idos dos mais variados lugares). Penso que é só apenas a partir do séc. XVIII e já séc. XVIII qua começa um movimento migratório de Monchique e arredores para o Alentejo, nomeadamente para o concelho de Odemira, muito em particular para Odemira, S. Luís, Vila Nova de Milfontes, etc.
No entanto, relativamente a estes Amados penso que não deverão ser oriundos da costa mas sim mais do interior, nomeadamente de Santiago do Cacém onde já viviam em meados do séc. XVI.
Também esse movimento migratório de Santiago do Cacém e Grândola, de entre outras localidades, se verifica nos séc. XVI, XVII e XVIII para a costa, nomeadamente para Sines, Santo André, para o Cercal (enfim, a 15 km da costa), Vila Nova de Milfontes (que recomeçava o povoamento nos primeiros anos do séc. XVII), etc.
Estou em crer que relativamente aos Amado de Monchique o movimento se deu de Santiago do Cacém para a costa. Poderá ter sido o pai de Vicente Amado, então casado com sua mãe Margarida Amado, nascida por volta de 1570, que se terá deslocado para oeste, eventualmente para a freguesia de Santa Luzia. Por lá poderá ter nascido o Vicente Amado por volta de 1590 e outros que por essas bandas deixaram descendência. Por aí Vicente Amado deverá ter casado com a Maria Malveiro e seguido para Monchique onde terá sido, a para de uma sua irmã de nome Margarida, os primeiros deste nome por essas paragens. De resto não detecto outros Amados no Algarve a não ser mais tarde nos arredores de Monchique e mesmo em Faro, sendo que os primeiros (de apelido Luís Amado) são certamente descendentes dos de Monchique.
A ligação dessa Maria Malveiro (e com ela dos Malveiro na generalidade) a qualquer família da nobreza mesmo que local será de admitir e não será estranha. Não sei se à de D. João Soares Alarcão mas é possível e terá a ver com o estatuto social que se esperaria da mulher de Vicente Amado, pois para além do facto dos seus descendentes se casarem e aparentarem por apadrinhamentos mútuos às famílias dominantes de Monchique, estou convencido que estes Amado sendo oriundos de Santiago do Cacém seriam descendentes de João Anes Amado. Este João Anes Amado, nascido cerca de 1530 e que viveu durante o século XVI, foi fidalgo do cardeal-Rei Dom Henrique e casou em Santiago do Cacém com sua parenta D. Mariana de Vasconcelos, da casa de Fonte Boa. Seria assim o pai de Margarida Amado e avô materno de Vicente Amado.
É aliás deste mesmo João Anes Amado que têm origem os restantes Amado do Alentejo interior nomeadamente os Amado Cavalinho de Montemor-o-Novo.
Cumprimentos
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria Ferreira,
É muito interessante esta Quinta da Malveira. Tem ideia da sua localização ou da freguesia a que pertence?
Em Odeceixe, tenho Malveiros documentados a partir de 1734 que podiam ter dado origem ao topónimo, excepto é claro se este for mais antigo.
Em Portimão, o registo mais antigo que encontrei foi o óbito de uma Inês Malveira em 1690.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro JValdeira
A Quinta da Malveira fica situada na freguesia de Bordeira, próximo de Cabeços de Bordeira, já no extremo sul do concelho de Aljezur. Pode ter sido neste local que primeiramente se fixaram os Malveiros no sul de Portugal, porque esta região era considerada linha da frente ou fronteira e para aqui convergiam tropas vindas de todo o Portugal para guarnecer as fortalezas ao longo da costa e Lagos estava ali bem próxima. Daí se foram expandindo para o Campo de Ourique, por motivos também militares, pois era nesta região que os filhos primogenitos e também os dos lavradores algarvios, vinham cumprir o serviço militar nor terços auxiliares (assistir no Campo de Ourique), muito deles aqui se casavam e fixavam não voltando mais ao Algarve, sua terra de origem. Ainda é bem conhecida no Algarve e Baixo Alentejo, a célebre noiva de Panóias; moço algarvio que viesse para estas bandas, era certo que arranjaria uma noiva, deixando as pretendentes algarvias desesperadas.
Sobre a origem dos Malveiros, poderá muito bem ter sido a região saloia, mas uma vez que aquela região sofreu uma ocupação efectiva pelos Mouros até ao Mondego, poderá também ela ter sido colonizada depois da reconquista, por populações vindas mais a norte. Em Figueira de Cavaleiros, há uma região denominada de Malveira, poderá ter sido desta região que demandaram os primeiros"Malveiros"em procura de outras terras mais a Sul, e a zona saloia estaria na sua rota.
Sobre os topónimos no concelho de Odemira, existem: João Frio, Águas Frias e Monte Novo dos Ratinhos.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Na minha anterior mensagem por lapso escrevi Figueira de Cavaleiros em vez de Macedo de Cavaleiros, Vila e Concelho do Distrito de Bragança.
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caros José Maria Ferreira e J Valdeira
Numa incursão feita hoje pelos registos paroquiais da freguesia de Santa Maria de Odemira pude recuar um pouco mais ainda nos Malveiro.
Encontro nesta fregueisa, para além dos Malveiro mais antigos referidos:
- Catarina Malveiro que aí morreu a 2.5.1589 sendo casada com Francisco Álvares, ambos da vila de Odemira. Admitindo que tenha morrido ainda nova mas já casada (não lhe encontro o baptismo de nenhum filho/a), poderá ter nascido por volta de 1560. Mas poderia ter morrido já na idade habitual à época, e ter nascido por volta de 1525/30.
- Inês Malveiro que nasceu cerca de 1565, já que, sendo casada com Lourenço Brabo, dele teve Inês Malveiro casada nesta freguesia a 30.11.1613 com um Miguel Vicente, filho de Vicente Jorge e de Catarina Luís, moradores em São Teotónio, neste concelho, sendo testemunhas desse casamento Agostinho Barbosa e Pedro Camacho;
- Diogo Fernandes Malveiro, casado com Catarina Fernandes, que baptiza uma filha de nome Maria a 6.10.1595 na mesma freguesia de Santa Maria de Odemira, sendo padrinhos Pedro Camacho, do Castelo, e Inês Guerreiro. Poderia assim Diogo ter nascido por volta de 1565.
Todos estes Malveiro - Catarina, Pedro Anes (referido numa das anteriores mensagens que apadrinha em 1590), Inês (mãe) e Diogo Fernandes Malveiro eram com certeza parentes. Poderiam mesmo ser irmãos pois a cronologia permite-o e eram todos moradores na vila de Odemira, sendo Diogo Fernandes Malveiro e Inês Malveiro ambos das relações (familiares?) de Pedro Camacho que apadrinha pelo menos a filha de um e o casamento da outra.
Mas poderiam ainda dar-se o caso de Pedro Anes, Inês e Diogo serem irmãos e filhos da tal Catarina Malveiro, tendo esta nascido então por volta de 1535/40.
Parece-me serem até agora os mais antigos documentados desta família.
Donde a família era oriunda não sei e cada vez tenho mais dúvidas que sejam oriundos de Ourique ou Aljezur. Não teria sido mesmo de Odemira que eles (vindos de qualquer outro lugar) se expandiram dando posteriormente os nomes à quinta e Monte (em Bordeira e Ourique)?
Segue uma lista de lugares com o nome Malveiro ou Malveira que puderão ter a ver com os deste apelido.
Bairro da Mata da Malveira, localidade do concelho de Mafra, distrito de Lisboa
Casal da Malveira, localidade do concelho de Alcobaça, distrito de Leiria
Casal do Malveiro, localidade do concelho de Sintra, distrito de Lisboa
Malveira da Serra, localidade do concelho de Cascais, distrito de Lisboa
Malveira de Cima, localidade do concelho de Mafra, distrito de Lisboa
Malveira, freguesia do concelho de Mafra, distrito de Lisboa
Malveira, localidade do concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa
Malveira, localidade do concelho de Mafra, distrito de Lisboa
Malveira, localidade do concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal
Malveira, localidade do concelho de Almada, distrito de Setúbal
Malveiro, localidade do concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa
Malveiros, localidade do concelho de Odemira, distrito de Beja
Quinta da Malveira, localidade do concelho de Aljezur, distrito de Faro
Quinta da Malveira, localidade do concelho de Cascais, distrito de Lisboa
É curioso reparar na existência de um lugar com o nome Malveira no concelho de Santaiago do Cacém, donde penso que vieram os Amado que surgem em Monchqieu em finais do séc. XVI e primórdios do séc. XVII.
Tudo isto ajuda a dar consistência à questão que defendo que os Amado de Monchique eram efectivamente alentejanos. E a tal Maria Malveiro casada com o Vicente Amado e moradores em Monchique (por mim referidos em mensagem uns dias atrás) poderia mesmo ser a Maria baptizada em 1595 em Odemira. Mais uma vez a cronologia permite-o. E está em acordo com o facto de um irmão de Vicente Amado ter usado o apelido Andrez (o pai deles chamou-se Estevão Andrez e a mãe Margarida Amado). Apelido este que, ao que consegui apurar, muito antes dos Andrez serem referidos nos paroquiais no Algarve já eles andavam por outras paragens.
De facto, para além da referência do Miguel Cabrita Matias de que a sua Mãe é proprietária de uma herdade no distrito de Portalegre chamada herdade dos Andrêz, existem ainda os lugares de Andrés no concelho de Ourém, distrito de Santarém, onde também existe o lugar da Ponte dos Andrés; no concelho de Pombal, distrito de Leiria; e ainda o lugar do Monte da Andresa no concelho da Vidigueira, distrito de Beja.
De qualquer um destes lugares poderia ser oriundo o Estevão Andrez que refiro, já que os Andrez que surgem nos primeiros paroquiais de Monchique estão todos ligados aos Amado. Parece pois que a ideia estabelecida de que os Andrez eram oriundos do Algarve poderá não ter qualquer fundamento. Este apelido aliás existe já registado no livro do Conde Dom Pedro a folhas 18 nº 34 e a folhas 283 nº 34, de acordo com Felgueiras Gayo no seu título de Castros, § 78.
Enfim... continuando as pesquisas lá vão mais ums dados para ajudar a compôr os que temos.
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Fam. Malveiro
Caro Luis Soveral,
A linha que tenho investigado também desce de Odemira a Odeceixe e depois a Portimão. No entanto acho que não se tira daí nenhuma conclusão e admito que antes de Odemira até poderiam ter andado pelo Algarve. Apesar de continuar a ver Odemira como muito central, sobretudo agora com os seus novos dados...
Assim que possível irei pesquisar a Bordeira, uma vez que esta Quinta da Malveira me parece bastante promissora. Claro que a quinta pode ser mais recente que os Malveiros que no sec. XVI já andavam por Odemira...
De qualquer forma, já reparou que bem perto da Bordeira fica a praia do Amado?
Um abraço,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro J Valdeira
Também aceito que estes ou outros Malveiros tenham andado pelo Algarve antes de Odemira.
Mas para isso é necessário documentá-los. Vamos a ver se isso acontece nos paroquiais pois nas chancelarias Reais, passadas a «pente fino» não os encontro documentados no Algarve e encontro-os já documentados no séc. XV no Alentejo, momeadamente um Afonso Martins Malveiro que poderá ser eventualmente um progenitor comum dos outros.
Veja-se por exemplo a chancelaria de Dom Afonso V
Livro 24, fl. 39, 14.2.1444 carta dada em Évora - Graça. Privilégios em geral D. Afonso V privilegia Afonso Martins Malveiro, morador na cidade de Évora, besteiro do conde de Arraiolos, isentando-o de servir por mar e terra em tempo
de paz e guerra, salvo com o rei e conde, de qualquer imposto e encargo concelhio, de ir com presos e dinheiros, de ter cavalo e armas em tempo de trégua e paz, bem como do direito de pousada.
e
Livro 34, fl.11, 23.2.1450, dada em Évora. Administração Geral. Defesa. D. Afonso V privilegia Afonso Martins Malveiro, morador em Évora, recebendo-o por besteiro da câmara do conde de Arraiolos.
Estou de facto convencido que primeiro passaram por Odemira e de lá desceram para o Algarve...
Quanto à praia dos Amados, que conheço, poderá ser apenas a prais dos «namorados» ou até pode ter tido o nome a apartir dos da Família Amado. O que não é garantidamente é o motivo destes terem usado esse nome até porque no séc. XVI não tinha certamente esse nome. Mas não garanto para já nada. Vou averiguar.
Um abraço
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caros confrades Luís Soveral e JValdeira
No inventário dos apelidos de família na obra " Évora na Idade Média" de Maria Angelica Rocha Beirante, regista o primeiro indivíduo de apelido MALVEIRO naquela cidade no período de 1430-1450, o qual poderá corresponder a Afonso Martins Malveiro, referido na mensagem anterior pelo confrade Luís Soveral. De notar que naquele mesmo período morava naquela cidade alentejana um indivíduo de apelido DA MALVA , que poderá ser um ascendente ou familiar do anterior, com origem na localidade espanhola com esse mesmo topónimo.
Sobre a existencia de uma quinta denominada de Malveira em Santiago do Cacém já tinha conhecimento da mesma e através dos registos paroquiais de Panóias, confirma-se a vinda de indivíduos de apelido Malveiro para a Vila de Panóias e seu termo, oriundos daquela região do sudoeste alentejano. Este surto migratório deixa antever uma certa aproximação familiar aos Malveiros de Panóias, inclusivé alguns destes recém chegados à Vila casaram-se com elementos daquela família. Curioso é que passado dois séculos e integrado neste surto migratório aparecem indivíduos que usam o nome Manuel Gomes Malveiro, tal e qual como o primeiro Malveiro registado na Vila de Panóias no séc. XVI.
Os AMADOS, também são referenciados naquela obra, a autora encontra já um indivíduo daquele apelido a morar na cidade de Évora no ano de 1260. Seguem-se depois os períodos de 1320-1380 e 1430-1500, em que se acharam 12 individuos deste apelido a morar em Évora.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
RECTIFICO- A autora daquela obra de investigação e científica é Maria Ângela Rocha Beirante.
ReplyDirect link:
RE: Fam. Malveiro
Caros Luis Soveral e José Maria,
Este Afonso Martins Malveiro, que é claramente o mais antigo de que dispômos, muda bastante o centro de gravidade dos Malveiros, sobretudo se se conseguir confirmar a ligação com La Malva. É a mesma que fica próximo de Zamora e Toro?
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Fam. Malveiro
Caro Jorge Valdeira
Terá o Apelido MALVEIRO derivado de algum imigrante na cidade de Évora, que usava o toponímico DA MALVA? Eis a questão?
Na sua obra a autora não refere a origem dos apelidos, simplesmente relaciona-os com a imigração para a cidade de Évora durante a Idade Média, vinda dos arredores da cidade e restante país e sobretudo de Espanha motivada pelo comércio e contrabando de panos e gado.
Em Portugal não acho notícia de tal topónimo, pelo que se deduz estar o mesmo relacionado com aquela localidade espanhola denominada MALVA que fica situada entre Castronuevo e Pozoantiguo no aiuntamento de Zamora, distante desta cerca de 40 km a NE.
Se esta teoria se confirmar por documentação, será mais uma prova como o sul sempre foi colonizado por gentes do norte depois da reconquista cristã.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
E cada vez estamos mais longe da Malveira dos arredores de Lisboa, teoria que confesso, nunca abracei.
Reafirmo que os nossos Malveiros eram por certo Alentejanos.
Cumprimentos
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caro Luís Soveral
É verdade, muitas vezes temos que nos afastar, para depois aproximar-nos. Nem sempre o que parece, é!
Estamos aqui a falar de uma hipopética origem deste apelido. Sobre os MALVEIROS não há duvida que sempre tiveram a sua predominância na zona do sudoeste alentejano.
Espero que com a contribuição de todos cada fez estejamos mais perto!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Caro Zé Maria
Vou, assim que tiver tempo, voltar às chancelarias, particularmente de D. Manuel de D. João III e D. Sebastião/D. Henrique/D. António.
Ainda hoje vou "bater" a chancelaria de D. João II.
Tenho a sensação que nos vai trazer novidades. Veremos...
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caro José Maria Ferreira
Vi já a chancelaria de Dom João II e não encontrei qualquer vestígio de Malveiros.
Vamos a ver se nas outras que faltam surge mais algum. Parece por enquanto que de facto o mais antigo é o tal Afonso Martins Malveiro.
Quando refere que havia à data em Évora um indivíduo com o apelido "da Malva" refere que era oriundo de DA MALVA. Isto é uma hipótese sua ou a autora di-lo expressamente?
Cumprimentos
Luís
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RE: Fam. Malveiro
Caro Luís Soveral
A autora di-lo expressamente "da Malva" sem referir evidentemente o nome próprio por se tratar do inventário dos apelidos na cidade de Évora. Dada a coincidência destes dois indivíduos surgirem e viverem contemporâneamente em Évora, ponho a hipótese de poder haver alguma ligação familiar ou outra. Será simplesmente pura coincidência?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro
Acredito que a origem do apelido possa ser essa, da Malva. O ideal seria saber de onde a autora retirou a informção...
Independentemente dessa questão acredito que este nosso Malveiro possa ser (ou um irmão que eventualmente tenha existido e usado o apelido) o progenitor dos nossos da costa alentejana.
...
Cumprimentos
Luís
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Sobre os Malveiro de Monchique, aproveito para deixar um pequeno apanhado daqueles em que fui tropeçando durante uma rápida pesquisa a casamentos desta paróquia entre finais do séc. XVII e XVIII.
Não sei se descendam (apenas) desta Maria Malveira até porque pelo menos num caso parecem vir de fora da terra; também não sei se os diferentes ramos estão ligados entre si; no entanto penso que vale a pena deixá-los aqui, uma vez que poderão ser úteis a outros interessados. Todas as datas se referem a casamentos em Monchique.
1-Domingos Malveiro cc Maria Rosa, tiveram:
2-Leandro Malveiro cc Maria do Espirito Santo 1720, moraram em Corte Pereiro, tiveram:
3-Domingos Malveiro cc Isabel Maria 1760
3-Isabel Malveira cc Manuel Viana 1757
3-João Malveiro cc Maria(na) Malveira 1759 Monchique, tiveram:
4- Manuel Malveiro cc Maria Ascenção 1783
1- Pero? ? e Catarina Malveira da Mexilhoeira Grande, tiveram
2-Alvaro Malveiro cc Maria Nunes em Monchique c. 1720, moraram na Serra, tiveram:
3-Pedro Malveiro cc Quitéria Maria
3-Manuel Malveiro cc Maria da Encarnação 1756
3-José Malveiro cc Maria da Conceição 1750
1-Pedro Dias cc Maria Malveira tiveram:
2-Catarina Malveira cc Luis Barbudo, de Odemira cas. 1693 Monchique
1-António Viana cc Margarida Alves, moravam em Monchique, tiveram:
2-Barbara Malveira cc Domingos Pacheco 1702, moraram em Brejão, tiveram
3-Francisco Malveiro cc Rosa Duarte 1753
José Malveiro viuvo de Leonor de Jesus cc Inacia Joaquina 1760, moraram no Brejão e seria certamente parente dos anteriores.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro J.Valdeira
Consegui identificar alguns dos Malveiro que apresenta na descendência da Maria Malveiro e de seu marido Vicente Amado.
Não consegui todos é certo, mas os dados de que disponho são fundamentalmente do séc. XVII e princípios do se´c. XVIII. Com tempo vou verificar os restantes.
Cumprimtos
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro J.Valdeira
Só para lhe dizer que localizei mais um Malveiro numa carta de perdão de D. Filipe III. Trata-se de Manuel Raposo Malveiro, morador na Vila de Garvão a quem o Ouvidor da Comarca, acusou de daninho por os seus gados pastarem nos campos vedados. "Servindo elle os officios de juiz escrivão pello que me pedia por ser pobre lhe perdoasse a dita culpa"
No entanto nesta frase transcrita tenho dúvidas quanto à profissão do mesmo ou se ele era nobre ou pobre.
Este Malveiro terá nascido ainda no séc. XVII, o que faz dele um dos mais antigos aqui referidos. Será ainda familiar dos Malveiros da Herdade do Arzila? é que esta propriedade chegava às cercas da Vila de Garvão e era muito provável que os seus gados invadissem as mesmas para pastar.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro Zé Maria e outros
A mensagem que nos deixou o amigo Rui Pereira em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=93416#lista
é bastante interessante pois identifica o pai de Luís do Monte Malveiro, nascido por volta de 1670/75 e morador em Vuila Nova de Milfontes onde tem pelo menos 3 filhos de sua primeira mulher Bárbara Coelho, e 5 de sua segunda mulher Francisca Cota.
O pai dele é Vicente Amado, o que me leva a ter cada vez mais a certeza que os Amado e os Malveiro de Monchique para lá foram idos do Alentejo, certamente deste concelho de Odemira, onde, como se sabe foi baptizada uma Maria Malveiro a 6.10.1595 como filha de Diogo Fernandes Malveiro e de sua mulher Catarina Fernandes, tendo por padrinhos Pedro Camacho, do Castelo, e Inês Guerreiro. Ora em Monchique viveu também uma Maria Malveiro, nascida por volta desta data e casada com um Vicente Amado, que viviam em 1619 em Monchique, data em que se documenta o baptismo de uma sua filha.
Ora calculo que o pai de Luís do Monte Malveiro, Vicente Amado, tenha nascido lá para 1640, mas se nasceu lá para 1635, poderia ser um filho tardio destes Vicente Amado e Maria Malveiro, e ter nascido em Monchique. Poderá no entanto ser um seu neto, filho de um filho ou filha que tenha ficado por Vila Nova de Milfontes/Odemira.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Embora muito recentes, tem conhecimento de um Francisco Malveiro, nascido por volta de 1845/50, morador em Santa Luzia, Ourique, e casado com uma Bárbara Jorge?
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Embora muito recentes, tem conhecimento de um Francisco Malveiro, nascido por volta de 1845/50, morador em Santa Luzia, Ourique, e casado com uma Bárbara Jorge?
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Eu tenho um Francisco Malveiro, nascido em 1832 em Santa Luzia e casado com Bárbara Jorge que nasceu em 1837 em Vale de Santiago. Tenho também alguma ascendência de ambos que posso facultar se estiver interessado.
Ana Josué
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Cara Ana Josué
Parece-me serem prescisamente essas pessoas que procuro, pois de facto Francisco Malveiro é de Santa Luzia e Bárbara Jorge, de Vale de Santiago. Se assim é, e se são seus ascendentes, digo-lhe que tem vários primos por aqui por Vila Nova de Milfontes e por São Luís.
Se me puder fornecer dados das ascendências dos dois, muito lhe agradeço. Envie-mos ou aqui para o fórum ou para o meu e-mail luissoveral@sapo.pt
Muito obrigado
Luís Soveral Varella
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Luís,
Enviei agora para a sua caixa de correio a ascendência destes nossos antepassados comuns. Do Francisco tenho alguns dos tetravós e da Bárbara tenho trisavós. De vez em quando vou ao ADBeja e ainda na sexta feira passada descobri um dos registos que lhe envio hoje. Não sei como e onde faz as suas pesquisas, no entanto gostaria que me mantivesse informada se descobrir mais alguma coisa acerca dos cerca de 45 nomes que lhe forneci para evitar duplicação de trabalho.
Ana Josué
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
O meu bisavó materno era António Pinto Malveiro nascido na vila de Garvão 1848, casado com Amélia Barbara das Neves Dinis, filho de José Pinto Pinto Malveiro natural de Garvão e de Teresa se Jesus, neto de António José Pinto e de Leonor Malveiro.
o meu bisavó foi regedor em Garvão
Gostaria de saber mais sobre os meus ascendentes se me pudesse fornecer dados muito agradecia.
Muito Obrigado
Rosa Leitão
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RE: Fam. Malveiro
Caros confrades,
Aqui deixo nota de um processo do Santo Ofício relativo à mulher de um Malveiro de Santiago do Cacém:
CódigoReferência: PT-TT-TSO/IE/21/6542
Título: Processo de Maria Jorge
Datas: 12/03/1731
NívelDescrição: Documento Composto
CódigoReferAlternCota: Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Évora, proc. 6542
ÂmbitoConteúdo Crime/Acusação: Pacto com o demónio
Naturalidade: Monte de João Mendes
Situação Geográfica (Naturalidade): S. Francisco
Morada: S. Bartolomeu - Termo de Santiago do Cacém
Situação Geográfica (Morada): Santiago do Cacém
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Luis Malveiro
Outros Dados: A RÉ FOI OUVIDA EM 1731-03-12.
EntidadeDetentora IANTT
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Cara Rosa Leitão
Existe um António Pinto Malveiro, decerto o seu bisavô, no livro da Misericórdia e do Espírito Santo de Garvão, no ano de 1881. Gostaria de obter mais informações sobre a sua família de forma a tentar entroncar os Malveiros de Garvão.
José Pereira MAlveiro
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Cara Rosa Leitão
Ao pesquisar Garvão no ano de 1909,vi este nome,cito:
ANTÓNIO PINTO MALVEIRO - Hospedaria em Garvão(Ourique)
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro João Barroca
Sobre esta informação de António Pinto Malveiro de 1909, que pode muito bem ser o mesmo, teria de facto em 1909, 61 anos, gostaria de lhe pedir a origem desta informação.
Cumprimentos
José Pereira Malveiro
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro José Pereira Malveiro
A informação foi retirada do Anuário de 1909,estes Anuários trazem os nomes e profissões das pessoas de Portugal,Ilhas e ex.Colónias.
Se prescisar de mais alguma ajuda noutros nomes, destes anos 1908/1909 e 1943/1944,eu poderei verificar se constam nos Anuários.
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro João Barroca
Obrigado pela sua resposta, tudo o que diz respeito aos Mavleiros de Garvão e arredores tem interesse, contudo fico-lhe grato por esta informação.
caso esteja interessado poderá consultar alguma informação sobre os Malveiros de Garvão em www.garvao.net ou enviar-me um email para amalveiro@iol.pt.
Cumprimentos
José Pereira Malveiro
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro José Pereira Malveiro
Deixo-lhe mais esta nota que referenciei no Anuário de 1908,cito:
JOSÉ ANTÓNIO MALVEIRO -Thesoureiro da Misericórdia e Hospital de Garvão
Vou pesquisar os Concelhos vizinhos pode ser que referencie mais MALVEIROS.
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro João Barroca
Mais uma vez obrigado pela informação, contudo não deixa de ser interessante pelo facto do Livro da Misericórdia e do Espírito Santo (de facto era a Irmandade do Espírito Santo que primeiramente geria o hospital), ter a última entrada por volta de 1890, assim esta informação mostra que de alguma maneira a Mesiricordia de Garvão continuou a ter alguma organização que se prolongou até ao século XX. É sem dúvida mais uma cópia a arranjar.
Cumprimentos
José Pereira Malveiro
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro José Pereira Malveiro
Deixo-lhe os nomes das pessoas que faziam parte da Misericórdia e Hospital de Garvão em 1908/1909,cito:
- FRANCISCO ANTÓNIO TOGEIRO - Médico
- MARIA IGNÁCIA - Enfermeira
- JOSÉ ANTÓNIO MALVEIRO - Thesoureiro
- ANTÓNIO ANASTÁCIO DINIZ GAGO - Escrivão
- ANTÓNIO GONÇALVES MOREIRA - Párocho
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Fam. Malveiro em Monchique
Caro João Barroca
Obrigado pela informação, isto mostra que após as convulsões socias provocadas pelo liberalismo a Misericórdia de Garvão manteve alguma estrutura até práticamente à república, É uma faceta nova que ainda não tinha encontrado e tenho de a explorar.
Cumprimentos
Malveiro
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RE: Fam. Malveiro
ola bom dia! eu tambem sou malveiro. gostaria de obter mais informaçoes sobre os malveiro.. a minha avo nasceu em silves a 12-10-1924 e chamava se maria nascimento malveiro entretanto faleceu em 24-09-2011.. eu sei que tenho mais familia espalhada mas nem os conheço... espero que isto ajude e espero tambem obter resposta... pois eu tambem sei muito pouco sobre os malveiro. obrigado e um bom dia
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Fam. Malveiro
Boa tarde,
Apesar deste tópico já não ter actividade há algum tempo, gostaria de saber se algum confrade tem algo a acrescentar aos dados já apresentados quanto ao apelido Malveiro.
Tenho um antepassado, meu 6º avô, de nome José Malveiro, que sei que era casado com Maria da Encarnação (filha de Vicente Gonçalves e Felippa d'Arvellos, ambos da Carrapateira), devido a informações do assento de baptismo de netos e sobretudo do baptismo do filho João Gonçalves Arvellos, em 1747 na Vila do Bispo.
Segundo as informações recolhidas aqui neste tópico, o "meu" José Malveiro trata-se do que terá casado na Vila do Bispo em 1738 e nascido em 1715 na Carrapateira, filho de João Tello e Catharina Malveira Pimenta, dados esses que ainda não consegui confirmar. Será neto materno de António Affonso Pimenta e Margarida Afilhada, moradores em Odeceixe.
Alguém tem informações dos ancestrais de António Affonso Pimenta e Margarida Afilhada?
Desde já agradeço.
Margarida Estevam
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Fam. Malveiro
Cara Margarida Estevam
Segundo tudo indica poderão ser os mesmos que se encontram nos paroquiais de Santa Luzia, Ourique.
2/12/1675. Baptismo de .............(?) filho de António Afonso Pimenta e de Margarida Maria. Foram padrinhos Tomás Rodrigues e Maria Martins.
Cumprimentos
Zé Maria
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Fam. Malveiro
Cara Margarida Estevam
Margarida Afilhada Malveira casou com António Afonso em Saboia a 6/10/1663. Infelizmente neste casamento não são regeridos os pais dos noivos.
Foram testemunhas deste casamento o capitão António Afonso e Pedro Afonso Pimenta, certamente familiares muito próximos do noivo.
Quanto à noiva deverá ser a Margarida baptizada em Santa Clara a 3/12/1635, filha de Luís Malveiro e de s/ m.er Maria Afilhada.
Esta, filha dos referidos pais amadrinha em Saboia, usando o nome de Margarida Malveira, ainda solteira, a 22/2/1663.
Como irmãos comprovados de Margarida, temos Álvaro Lopes falecido solteiro a 26/6/1662, e também Maria Malveira (será a Maria b. em Santa Clara a 31/3/1633) casada com Lançarote Bocarro, que foi testamenteiro de sua sogra Maria Afilhada, falecida em Saboia a 16/8/1668.
Cumprimentos
M.Elisa
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Fam. Malveiro
M. Elisa e Zé Maria,
Obrigada a ambos pelas informações facultadas!
Margarida Estevam
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Fam. Malveiro
Caros Confrades,
Também eu descendo de uma linha de apelido "Malveiro" (a minha trisavó paterna era Maria do Espírito Santo Malveiro (de Garvão), casada com Eduardo Rodrigues (de Santa Luzia)), linha que consegui recuar até 1696, com o baptismo a 22 Abril na Igreja de Santa Luzia de Manuel Lopes Malveiro, filho de António ou Manuel Malveiro (por confirmar está o nome do pai, uma vez que em diferentes registos aparecem ambos os nomes) e Leonor Lopes.
À excepção de Manuel Lopes Malveiro (que nasce e é baptizado em Santa Luzia), todos os meus "Malveiro" são originários de Garvão, Ourique.
Ainda não consegui muitas informações acerca desta minha ascendência pelo que solicito que caso alguém possua mais dados, os possa aqui colocar.
Desde já os meus agradecimentos
Beatriz Reis Rodrigues
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Fam. Malveiro
Revez gostaria muito de trocar informação sobre a nossa familia. Caso esteja interessado escrever para o meu email: mmarques_@hotmail.com
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Fam. Malveiro
Boa tarde só agora encontrei esta mensagem. Familia Malveira ou Malveiro, tenho alguns dados sobre a nossa familia. Sabe qual o nome de seus bisvós pais da sua avó Maria do Nascimento ? Tambem sou de Silves e a descendencia vem de Vicente Malveiro dos montes medeiros.
Cumprimentos e Bom Ano
J Reis
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Fam. Malveiro
Casos Senhores
No sentido de reanimar este tópico, segue alguns dados sobre o toponimo Malveiro.
Se até agora as diversas pesquisas se têm debruçado sobre a origem deste toponímico/patronímico em Portugal, localizando a mais antiga referência ao apelido Malveiro no século XV, têm surgido ultimamente, graças à entrada de novos documentos on-line e ao Google maps, novas informações sobre este nome, desde o século XIII, não só em Portugal mas igualmente na Galiza e na França, caso incluamos a localidade francesa de Malvières.
No livro “Coisas Velhas de Velhos Tempos”, Amândio Quinto,(1) referencia a povoação da Malveira, no concelho de Mafra, em 31 de Março de 1363, pois neste ano o Prior de Santa Maria de Cheleiros, Vicente Annes Fróis, faz referência ao Casal da Malveira no seu testamento. (2)
Da origem deste logar nada se pode averiguar, sabe-se que no anno de 1363 já existia o Casal da Malveira; pois que assim foi mencionado nas disposições testamentarias feitas pelo padre Vicente Annes Froes, prior de Santa Maria de Cheleiros, em 31 de março daquelle anno. (3)
Já antes, em 1261, no reinado de D. Afonso III, surge uma outra referência à Lezíria da Malueyra, segundo informação do mesmo autor na: obra de pesquisa histórica, ORIGENS DAS REGIÕES, senhor VALDÊZ – que viveu na Malveira, bem como seus descendentes – realizada ainda no século XIX (previsivelmente concluída no ano de 1896), (4)
No Riba Tejo, defronte de Villa Franca de Xira, ha uma leziria com o nome de Malveira, que nos primeiros tempos da monarchia era tambem conhecida pela de D. Sancha.
O alcaide, alvasis e todo o concelho de Santarem fizeram de sua livre e espontanea vontade em 15 de dezembro de 1261 doação a el-rei D. Affonso III da leziria “Malueyra, e outras".(5)
Esta referência de 1261, remete-nos para o período das guerras de reconquista, não sendo prudente, pelo menos nesta fase da investigação, idealizarmos uma origem noutras línguas anteriores à reconquista cristã, contudo, tudo aponta para estamos perante uma denominação já existente nos princípios da nacionalidade.
Ainda sobre as doações, referentes a esta leziria Malueyra, o mesmo autor, menciona a doação efetuada no reinado de D. Dinis em 1318 e no reinado de D. Pedro I em 1357.
D. Diniz, em 23 de julho de 1318, fez em Lisboa doação a Estevão da Guarda da leziria, que chamavam de D. Sancha, e estava no meio do rio Tejo, contra Santarem, sobre a Malveira". (6)
D. Pedro I por carta passada em Lisboa a 29 de junho de 1357, confirmou a doação a Estevão da Guarda da sua leziria Malveira, que também chamavam de a Sancha, e estava no meio do rio Tejo.(7)
Constituida em 1836 a Companhia das lezirias do Tejo e Sado, passou a leziria da Malveira dos almoxarifados da corôa para a posse da dita Companhia. (8)
(…) Hey por bem, & me praz que daqui em diante nenhum barqueyro vá ás ditas Eyras das terras do dito Almoxarifado da Malveyra, (…) (9)
Na Galiza. encontra-se identificado nos mapas, junto à Igreja de Santa Maria de Seteventos, no concelho de Savinhão, em Lugo, um lugar designado por Malveiros. Segundo Mª Teresa C. Moure Pena, (10) referindo um documento de 1389, do antigo mosteiro de Monjas Beneditinas de Santo Estebo de Chouzán, em carballedo, Lugo, Galiza, descreve as desavenças sobre a herança de vários bens fundiários,
"Era de naçenda de Ihesu Christo de mill e trecentos e oytenta e nobe annos oyto dias de março estando en villa (…), (…) e deron a dita Moor Lourenço sua tya en partiçom hun casar de herdade en Malveyros que e su o syno de Sancta Maria de Seteventos (…) (11)
Em Pastoriza, na Corunha temos a Rua Malveira.
Encontra-se igualmente em Cariño na Corunha, no mar Cantábrico, a ilha Malveira, assim como os miradouros Malveira um e dois e a Penha Malveira, assim como a associação de atividades lúdicas, a Agrupación Cultural Malveira.
Por sua vez, junto a Pontevedra, já no Oceano Atlântico, vamos encontrar a Ilha Malveira Grande e a Ilha Malveira Chica, assim como a Asociación Cultural Malveiras em Vilagarcía de Arousa.
Apesar de afastadas cerca de 185 km uma das outras, estas ilhas denominadas por Malveira, têm em comum o facto de serem pequenas, sem condições de permanência humana e junto à costa.
O facto de se encontrar de Norte a Sul de Portugal, vários topónimos derivados da palavra Galiza, nomeadamente na zona da Malveira da Serra e da Malveira junto a Mafra, (Póvoa da Galega, Aldeia Galega da Merceana, Moinho da Galega e várias ruas, lugares ou becos denominados por Galega, Galegas, Galego ou Galegos), não é de excluir a origem Galega do toponímico Malveiro.
Contudo, também não é de excluir, a origem comum, no léxico Galaico-português, deste fonema, e a dispersão desta palavra tanto poderá ter ocorrido a partir dos locais na Galiza como de Portugal. A nomeação de um certo lugar, no linguajar Galaico-português das gentes da altura, a partir de uma determinada característica desse terreno, veio a influenciar a sua denominação e posterior transmissão aos moradores, povoadores ou proprietários.
Em França encontra-se igualmente a localidade denominada por Malvières, no departamento de Haute-Loire, no centro-sul da França. Segundo Mario Rossi, o termo Malvières provém de Malva.
Mauvières (Ruisseau des) Varenne-PArconce Même origine que Malvières en Haute Loire. Tous les auteurs sont d'accord pour voir dans Mauvières des lieux où poussent les mauves. Jadis les paysans cueillaient les mauves qu'ils consommaient en guise d'épinards. (12)
1) Amândio Quinto. Coisas velhas de velhos tempos. Mafra: Câmara Municipal de Mafra, 2002.
2) Algumas noticias para a descripção historica dos logares de Alcainça, Malveira e Carrasqueira do concelho de Mafra / coord. José Joaquim d'Ascensão Valdez, (1842-1926). - Lisboa: Typ. do Jornal O Dia, 1895. - 115, [2] p. ; 24 cm. - Transcrição de documentos do ANTT. - Capelas da Coroa; Livro 1 da Estremadura; Chancelaria de D. Dinis; Chancelaria de D. Pedro I. P. 5.
3) Idem, p. 19.
4) www.uf-malveira-alcainca.pt/cidadao/historia/malveira
5) Origens das regiões na obra de Valdêz (século 18) P. 25/26.
6) Idem, p. 104.
7) Idem, Ibidem.
8) Idem, p. 26
9) Idem, p. 307.
10) Mª Teresa C. Moure Pena. Revisión Histórico-Documental en torno al antigo monasterio Benedictino de San Esteban de Chouzán. Boletín do Museo Provincial de Lugo, Nº. 12, 2, 2005, págs. 125-170.
11) Archivo de San Paio de Ante-Altares. Sección pergaminos. San Esteban de Chouzán. Cajón 3-Mazo 1 A-B-C. In: Mª Teresa C. Moure Pena. Revisión Histórico-Documental en torno al antigo monasterio Benedictino de San Esteban de Chouzán. Boletín do Museo Provincial de Lugo, Nº. 12, 2, 2005, pág. 155.
12) Mario Rossi. Les Noms de lieux du Brionnais-Charolais témoins de l'histoire du peuplement et du paysage; Bourgogne du Sud. 2009 - Brionnais (France). P. 407. (Mauvières (Ruisseau des) Varenne-PArconce. Mesma origem que Malvières em Haute Loire. Todos os autores concordam em ver em Mauvières os lugares onde as malvas crescem. No passado, os camponeses colhiam malvas que consumiam como espinafre.)
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