Cunhas de Antanhol (Coimbra)
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Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Ex.mos Senhores
Gostaria de saber se alguém me podia informar sobre quais as fontes que posso usar sobre o tema em epígrafe.
Sei onde obter informações sobre a instituição do morgadio dos Cunhas de Antanhol:
A. Braancamp Freire (Brasões, Cunhas);
M. de Sousa da Silva (Nobiliário, Cunhas);
ANP, 1985 (Maiorca).
Contudo, no conjunto dos três, em nenhum se segue a genealogias dos primeiros 7 morgados (e ramos que deles provenham). Onde é que as posso obter?
DEsde já agradeço qualquer informação,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão Henriques,
sobre os Cunhas de Antanhol existe um trabalho de José de Mancelos Sampaio (descendente da família) publicado num Boletim da Assoc. dos Arquéologos Portugueses. Infelizmente, e embora já o tenha tido nas mãos, não lhe sei dizer o número do vol. ou o ano.
No livro "Vales Peixotos Vilas Boas da Casa de Carvalho da Arca", da autoria de Vaz Osório da Nóbrega vem qualquer coisa sobre os Maiorca mas pela aliança de Vasques da Cunha com Brandões de Melo (pais do1º Visconde).
Cumprimentos,
Lourenço Correia de Matos
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Lourenço Correia de Matos
Agradeço-lhe a amabilidade e prontidão na resposta.
Irei imediatamente procurar essas fontes. Se tiver interesse, depois lhe direi o que encontrei.
Cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques
Permita-me que lhe sugira:
1- Antanhol -A Freguesia
História/Economia/Arte
de Manuel Ayres Falcão Machado - da Soc.de
Geografia - Casa Minerva, 1954 , Coimbra.
2- Nobres Casas de Portugal,Lambert P. da Silva
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Como tenho uns minutos livres ainda acrescento
Diz Falcão Machado : no ano de 1396, Vasco Pires instituira a quinta do Paço em Morgadio e incl~uia nessa constituição alem da quinta , Monte Labos,parte de Pombeiro, Macieira,Pessegueiro Sanguinhedo, Lafrem ,Cabicorvo e outros mais lugares, direitos e propriedades que lhe haviam sido doados no ano de 1382, por seu pai Pedro Lourenço, dizendo a dita doação que todas estas terras haviam sido divididas entre Pedro Lourenço, Martim Lourenço da Cunha e D. Inês Lourenço.
Vasco Pires chamou para 1º administrador seu filho Fernão vasques.
O resto creio poderá encontrar nas NCP-Casa de Maiorca e no Livro que a CMFF na presidencia do Dr Pedro Santana Lopes mandou editar após aquisição do Paço para Casa da Cultura ( tambem tenho essa publicação mas de momento não posso consuultá-la)
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Vasco Briteiros (desculpe a familiaridade informática)
Agradeço-lhe imenso a dupla informação.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques
Vasco Pires da Cunha, instituidor do Morgado de Antanhol (o 1º do Livro de Oiro, vol. I, pg. 452) está no Gayo ttº de Cunhas §88 com o N8. Aí pode ver a sua ascendência e descendência, cujo ramo desse Morgado continua pelo §91 e depois pelo título de Sás §19 onde com o N 16 já encontra o 1º Visconde de Maiorca.
Mas relativamente à ascendência Cunha, recomendo também as “Linhagens Medievais Portuguesas”, de José Pizarro, pois este Vasco Pires da Cunha consta do título de Cunhas, vol. 2, pg. 363 com o nº X19. Aí é dito que já seu pai Pedro Lourenço da Cunha foi senhor de Antanhol.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques
Já ontem recebi referencias suas do meu amigo ATF.
Apesar do nosso colega Vasco Jácome já ter dado os dados suficientes sobre estes Cunhas, gostaria de acrescentar que me parece não yter havido uma sequencia normal na vida desse Morgadio. É um caso que poderá aprofundar e para o qual lhe esquematizo o seguinte:
Senhores da Quinta do Paço de Antanhol dos Cavaleiros:
a)- Pedro Lourenço( da Cunha)-1361-1366-1382
obteve essa Quinta por partilhas com
seus irmãos Martim Lourenço da Cunha
e Inês Lourenço(da Cunha).
iº- Vasco Pires(da Cunha) -1396
filho do anterior. Fundou o Morgadio e
chamou para administrador o filho que segue
2º- Vasco Fernandes da Cunha-1379
1º morgado de Antanhol.
3º- Vasco Fernandes da Cunha-1419
filho do anterior. Tomou o partido de D.
Pedro em Alfarrobeira e teve que se exilar
para Castela. O Morgadio foi mais tarde
considerado vago por D. Manuel I.
Vasco teve um irmão Afonso, que se segue,
que conseguiu contestar o confisco da
Quinta do Paço e considerou-se " legitimo"
sucessor no Morgadio, como se verifica numa
sentença.
4º- Afonso Fernandes da Cunha - 1451
( 3º Morgado? ; só dono de uma parte da
Quinta do Paço?)
5º- João da Cunha 1489
Lídimo filho do anterior.
Recebeu uma carta de D. João II datada de
Tavira a 13 de Agosto de 1489, pedindo-lhe
para ir a Buarcos a 10.9 onde estaria uma
em preparação uma armada para ir libertar
a fortaleza da Graciosa em Marrocos, sitia-
pelo rei mouro de Fez. A 10.9 saiu de
Buarcos e libertou a dita cidadela!A 14 de
Dezembro D. João II escreveu-lhe a agarde-
cer ( isto é que era rápido!!!).
Em 1514 recebeu muitas mercês de D.ManuelI.
6º -Gaspar da Cunha-
Filho da anterior. Foi Comendador de Santa
de Nine na OC ( freg de VN de Famalicão).
Distinção dada por D. João III a 1212.1538
em recompensa pelos seus serviços em Arzila
7º- André Vaz da Cunha
Filho do anterior. Fundou na Igreja de Ant-
nhol uma Capela para sua sepultura e de
seus descendentes( não pude visitar).
8º -João da Cunha
Filho do anterior. Filipe I escreveu-lhe
uma carta pedindo uma contribuição de 3000
cruzados para uma armada.
Este JC comprou muitas propriedades em
Maiorca-F.Foz que juntou ao antigo Morgadio
de Antanhol e chamou para seu administrador
seu neto João Vaz da Cunha ( filho de sua
filha D. Maria da Cunha e Sebastiâo F:A:)
que segue:
9º- João Vaz da Cunha
Prestou serviço na armada do Reino-1620/21
na India-1624/27 e tomou parte ao lado de
Nuno Alvares Botelho contra 12 naus no
estreito de Ormuz
Este foi o 1º Senhor do Paço de Maiorca
onde habitou,dado o Paço de Antanhol ter
sofrido um incêndio e ficado em ruínas.
Os Senhores da Casa do Paço de Antanhol dos Cavaleiros possuiam o direito de pernada! Espero que o seu Tio ATF o possa esclarecer sobre este Direito Nobiliárquico.
Isto é o resultado de um dia de chuva nas minhas férias na Figueira!!!
Cumprimentos para si e seu Tio ATF
Vasco Briteiros
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão Henriques!
Presumo que se dedica ao estudo da genealogia familiar.... Solicito-lhe o favor de me informar se tem elementos sobre os Gorjão Henriques que vão abaixo.
grato pela atenção dispensada.
Joao Trigueiros
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3.D. BRITES VAZ TRIGUEIROS (f.1631), falecida a 31-V-1631 na freg. de Santa Maria do Castelo, em cuja igreja foi sepultada junto à Capela dos Botados. Casou com FRANCISCO DO REGO GORJÃO (f. 1643) , natural do Turcifal, Juiz ordinário da Vila de Torres Vedras, na qual procedeu à aclamação de D. João VI (em 1640), filho de Lopo Gorjão. Faleceu a 24-VII-1643 na freg. de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, com testamento “he testamenteiro seu cunhado João Botado Dalmeida, morador na Quinta da Ribeira” e nessa Igreja “está enterrado junto à Capella dos Bottados”.
Tiveram:
4. BEBIANA (n. 1602), baptizada a 4-IV-1602, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos seus tios João Botado e Joana Trigueiros.
4. ACÁCIO (n. 1605), baptizado a 24-I-1605, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos Manuel Botado, morador na Ponte do Rol, e Isabel Cabreira, mulher de Francisco Pereira Semedo.
4. JOANA (n. 1607), baptizada a 13-X-1607, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos António Godinho de Abreu e Leonor Cabreira.
4. CATARINA (n. 1610), baptizada a 2-XII-1610, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos Lopo Trigueiros e Margarida Trigueiros.
4. MARGARIDA BOTADO (n. 1612), baptizada a 11-III-1612, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos o Dr. Roque da Silveira e sua avó Maria Trigueiros. Casou a 22-X-1657, na Ponte do Rol, com JOÃO DE FREITAS DA CUNHA, morador na freg. de Matacães, onde era senhor de um prazo, filho de Bernardo Teixeira de Freitas e de sua mulher Agostinha de Almeida da Cunha.
4. BEATRIZ ou BRITES VAZ (1621-1643), baptizada a 29-XII-1621, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos Sebastião de Almeida Seixas , de Torres Vedras. Faleceu a 25-IX-1643, na mesma freguesia. Solteira, sem geração.
4. ACÁCIO BOTADO (1626-1678), baptizado a 23-IV-1626, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, tendo por padrinhos, seu tio João Botado de Almeida, morador na freg. do Turcifal, e D. Maria de S. Paio, moradora em Torres Vedras. Faleceu solteiro, a 27-I-1678, na freg. de Matacães, conc. de Torres Vedras.
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Correcção:
a-Comenda de Santa Maria de Nine na OC.
b-As datas assinaladas na frente dos nomeados, significam datas de documentos que podem ser consultados.
c- O nome (Cunha) significa que não é citado nos textos/documentos.
d- afalta de tempo não me permitiu ver as ruinas do Paço que tem aspectos manuelinos.
e- nesta freg. fica uma pequena pista de aterragem donde fugiram os assaltantes/ (LUAR) do Banco da FFoz antes do 25/4.
VB
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Ex.mo Senhor
Pedindo desculpa pelo atraso, vinha agradecer as suas indicações, que serão da maior utilidade e que só mostram que devia ter sido mais competente antes de incomodar quem a sério domina estes assuntos.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Ex.mo Senhor
Agradeço a disponibilidade e o tempo dispendido.
Apesar de ser novo nestas andanças, estou mais ou menos familiarizado com essas e outras figuras medievas, que refere.
Se falar com o meu primo Alexandre, pedia-lhe que lhe mandasse um abraço forte,
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro João Trigueiros
De facto, dedico-me a estudar a genealogia familiar, estando a absorver e a escrever um livro, baseado no cartório da minha Família, da minha Mulher e no fantástico espólio que o meu Pai tinha.
Em relação ao seu pedido, creio que pretendia saber mais sobre o Lopo Gorjão. DE facto, não é meu ascendente, mas a avó dele era irmã de um meu antepassado directo Gorjão.
Aqui vai então o que agora lhe posso dizer. Espero que seja útil.
A ascendência de Lopo Gorjão é conhecida, com base em vários manuscritos, entre os quais se conta um mais completo, que faz o cruzamento de trabalhos de Rangel, Pd. Rousado e Monterroyo. Para encontrarmos o ponto de encontro com a ascendência dos actuais “Gorjão Henriques” temos de recuar até à avó de Lopo Gorjão, de seu nome Maria Dias Gorjão, que tinha dois irmãos (eram então três):
4.2. Marianna Gorjão, casou com Tomé Fernandes da Silva, filho de Fernando Annes e de Joana Gonçalves, «pessoas ricas, que viviam à Ley da Nobreza, e erão Fidalgos de Cota de Armas». C.g.
MARIA DIAS GORJÃO (Avó de Lopo Gorjão); e
ALVARO ANNES GORJÃO, de quem descendem todos os Gorjão Henriques – sendo Maria Dias Gorjão, que se verá ser avó de Lopo Gorjão, por si referido). Sobre a descendência de Maria Dias Gorjão o que sei resume-se a isto:
Maria Dias Gorjão casou no Turcifal e teve vários filhos.
O mais velho, André Gorjão (os outros chamavam-se Catarina Dias Gorjão, f. 30.9.1599, c.g., e Guiomar Dias Gorjão), diz-se na “memória genealógica” de que agora parti que «provou a sua ascendência até Joan Gorgeon, que veio de França e tirou Brazão...», o mesmo acontecendo com o segundo filho deste, Affonso Gorjão (estes são aspectos muito . Do primeiro filho (de André Gorjão), por seu turno, de seu nome o seu antepassado (segundo depreendi...) Lopo Gorjão (teve uma irmã Maria Gorjão), se diz que sucedeu na Casa de seu Pai, vivendo no Turcifal em 30 de Junho de 1589, não sabendo o autor do manuscrito nem o copista com quem teria casado. Contudo, já tinha chegado à conclusão, por outras fontes, que este poderá ser o marido de Bebiana do Rego, filha de António do Rego (que se diz ser cavaleiro da Casa Real) e de Margarida Varela (filha de Álvaro da Ponte, da Ponte do Rol, sobre quem escreveu, entre outros, Rogério de Figueroa Rego, há mais de meio século).
Contudo, os meus dados são especialmente confusos neste ponto, pois surge no meio uma irmã do dito Lopo Gorjão, a já referida Maria Gorjão.
Ora, este Lopo Gorjão e sua mulher Bebiana do Rego terão sido os pais de Francisco do Rego Gorjão a que se referirá, que terá casado com Beatriz Vaz de Azevedo, filha de Acácio Botado de Almeida e de sua mulher Maria de Trigueiros.
Quanto à ascendência de Maria Dias Gorjão, é comum com a dos actuais “Gorjão Henriques”. Era filha de
Joanne Annes Gorjão, que sucedeu na Casa de seu Pai, tendo servido os Reis D. João 1.º e D. Duarte. Viveu no Turcifal (onde jaz, com sua mulher, na sua Matriz). “Dizem” que casou com Maria Dias. Este Joane Anes Gorjão era, por sua vez, filho de:
Joanne Annes Gorjão. Terá vivido igualmente no Turcifal, onde teve Casa, durante os reinados dos mesmos Reis. Jaz na Igreja desta localidade com sua mulher “em hum tumulo de pedra da parte do Norte”. Segundo se dizia, “entende-se que cazara com Maria Affonso”. É filho de:
Joan Gorgeon, “o que trouxe a Portugal esta Familia, foragido daquelle Reyno por hum crime que nelle cometera (diz Monterroyo que fora huma morte no tempo d’ ElRey D. Pedro 1.º que informado da sua Familia e qualidade della o amparára e fizera Fidalgo da sua Caza) como he natural nos que fazem estas transmigrações, ainda que o motivo seja diverso, mas elle lançou raizes no Trucifal, e por ser a terra tão boa cresceo o tronco. Servio ao Rey D. Pedro 1.º e ElRey D. Fernando, e cazou neste Reino”.
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José Bernardino Duarte dos Reis
Olá Miguel
Ando há imenso tempo para te perguntar se me arranjas uma fotografia do retrato do tio José Bernardino Duarte dos Reis, marido da querida Tia Maria José Tavares, que estava na sala da Tia Maria em Coimbra e me disseram ter ficado para ti. Ando a completar um arquivo digitalizado fotográfico da família, e não tenho o teu e-mail. Tenho ideia que na legenda do retrato diz o posto militar dele (já não me lembro bem) transcreve-me a legenda também sff. Tenho ideia de condecorações ao peito, que ajudarão também a pesquisá-lo.
Se estiveres em Coimbra, aparece dia 23.
Abraço amigo
Alexandre
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Na sua resposta, que muito agradeço, mencionou
«Ora, este Lopo Gorjão e sua mulher Bebiana do Rego terão sido os pais de Francisco do Rego Gorjão a que se referirá, que terá casado com ---- Beatriz Vaz de Azevedo, filha de Acácio Botado de Almeida e de sua mulher Maria de Trigueiros.-----»
Ora sucede que Beatriz Vaz de Tigueiros, parece ter tido outra filiação....
veja-se:
3. JOÃO BOTADO DE ALMEIDA (f. 1656), foi capitão e serviu muitos anos na Índia, donde veio aleijado de um braço, após o que foi a Castela onde D. Filipe IV lhe fez muitas honras. Cavaleiro Fidalgo, faleceu na sua Quinta da Ribeira de Manjapão termo da freg. do Turcifal, e foi sepultado a 3-VI-1656, na capela dos Botados, na Igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras.
Casou a 28-I-1643, na freg. da Ponte do Rol, em Torres Vedras, com D. INÊS TRIGUEIROS (f. 1690), filha de Rafael Botado e de sua mulher Vicência Bernardes. Sua mulher, instituiu a Capela e Morgado da Quinta da Ribeira a favor de N.ª S.ª da Conceição de Ponte do Rol. Faleceu na citada quinta “e fora a sepultar na Igreja de Nossa Senhora da Ponte do Rol tendo esta disposto no seu testamento queria ser sepultada aonde fora seu marido e pai que era na Capella de Nossa Senhora da Piedade desta Igreja donde se enterrarão seus ossos junto a ditta Cappella depois de virem no dia antecedente com as confrarias desta Igreja e Padres della e se fez hu officio no dia do seu enterro de nove liçoins”, pelo que a 13-III-1710 foi então sepultada na Igreja de Santa Maria do Castelo da vila de Torres Vedras. Sem geração.
3. RAFAEL BOTADO DE ALMEIDA, que morreu em combate na Índia. Sem geração.
3. NICOLAU DE ALMEIDA, que morreu na Índia.
3. D. JOANA TRIGUEIROS (c. 1602), que foi madrinha em 1602.
3. D. BRITES VAZ TRIGUEIROS (f. 1631), que segue.
3. D. BRITES VAZ TRIGUEIROS (f. 1631), falecida a 31-V-1631 na freg. de Santa Maria do Castelo, em cuja igreja foi sepultada junto à Capela dos Botados.
Casou com FRANCISCO DO REGO GORJÃO (f. 1643), natural do Turcifal, Juiz ordinário da Vila de Torres Vedras, na qual procedeu à aclamação de D. João VI (em 1640), filho de Lopo Gorjão (c. 1589)
Atentamente
J.T.
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RE: José Bernardino Duarte dos Reis
Caro primo-tio
Folgo muito que, finalmente, fiquemos em contacto, pois creio que muito posso aproveitar dos conhecimentos que há muito tem e que já pude comprovar, ao compulsar o cartório do meu Pai.
Quanto à fotografia do quadro, tenho o maior gosto, mas exijo entregá-la cá em casa, a seguir a um jantar. É um convite-intimação.
Quanto ao e-mail, talvez a GENEA o possa dar, pois, apesar de ser tudo pessoas de Bem, faz-me um bocado de confusão divulgá-lo assim de forma tão geral.
De todo o modo, no sítio do meu emprego, na bela cidade-museu, está o endereço de lá, que é o que utilizo.
Quanto a mais informações sobre José Bernardino Duarte Reis, pouco posso dizer. A legenda do quadro diz o seu nome e tem algumas condecorações que eu, francamente, não sei (ainda) identificar.
Com um abraço,
Miguel
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RE: José Bernardino Duarte dos Reis
Viva Miguel
Primo-Tio leva maiuscula, sff. O Vasco Briteiro pensou que assim me tratasses como tratam os teus primos por lhe dizer eu seres filho de prima direita, e saber-nos beirões. Não te imaginou tão velho...
Quanto ao jantar, tenho muito gosto, mas se for em Coimbra só poderá ser a 23, sábado. Domingo 24 se o tempo permitir talvez dê uma volta para fotografar Avô, Coja e a Foz da Moura, quem sabe gostasses de vir. Aliás as fotografias dos tectos da casa de Avô estão na tua Mãe, acho, muito más e escuras. Não me lembro se o teu Pai chegou na época a ir connosco lá, acho que sim. Penso até que se tiraram com a máquina dele?
Também hei-de precisar de uma fotografia do Sto. António que suponho na Colmeosa. Como tu estás perto e vais lá muito talvez mo possas fazer. Tem grande significado nesta família de Antónios, além da lenda que lhe está ligada, e penso nele para contracapa.
Fizeste bem de não por aqui o teu email. A Madalena e o Pedro da Tia Maria Helena têm o meu, podes pedir-lhes, ou eu dou-to no rossio do GM.
Quanto ao Tio José Bernardino, pela patente e condecorações, por um lado, e topando eu finalmente o malfadado assº de casamento no ADV, logo se lhe descobre as raizes, coisa de mais interesse para ti visto teres o óleo. Um abraço
Primo amigo
Alexandre
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RE: José Bernardino Duarte dos Reis
Caro Alexandre
Onde Fica a Colmeosa?Tenho uma ligação SA a um Morgado da Colmeosa,Fernão S.A.,que não sei entroncar
abç
Gonçalo
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RE: José Bernardino Duarte dos Reis
Alexandre
Apesar de nunca ter seguido essa Boa Doutrina(por defeito que me foi inculcado e, por certo, depois por alguma casmurrice própria - só tardiamente e já adulto corrigi isso em relação à Tia Tó, por exemplo), sei que não sou demasiado velho para me penitenciar de qualquer falha que me seja imputada, e espero nunca o ser.
Quanto aos dias 23 e 24, não devo estar em Coimbra. Confesso que deduzi que se passaria lá algo de especial, em termos de GENEA(?).
Assim, só poderei ficar a invejar o passeio, que também tanto me apetecia.
De todo o modo, apesar de continuar assiduamente a fazer o trajecto Coimbra-Lisboa, e de lá manter casa nos Olivais e trabalho no velho Paço Real, agora estou mais estabelecido aqui pelos lados da Capital, o que penso facilitará as coisas.
Depois também darei o meu endereço no Rossio do GM, ou peço para a Madalena o dar, pois também o sabe.
Com um grande abraço,
Miguel
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RE: José Bernardino Duarte dos Reis
Miguel
Não tem isso importância nenhuma, pois como sabes não há regra sem excepção. Era só brincadeira.
Pensei que lesses mais aqui o GP, mas vives talvez ocupado demais para o poder fazer: dia 23 dá-se o III Colóquio/Encontro dos paticipantes, que será um almoço seguido de cavaqueira pela tarde fora. Desta vez, será nas Lágrimas, em Coimbra. Vê o tópico Colóquio III.
Cá fico então a espera que mandes e-mail.
Um abraço
Primo amigo
Alexandre
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Ex.mo Senhor Vasco Briteiros
Revolvendo a biblioteca do meu Pai, encontrei um livro que, descobri hoje, se vende também na livraria do Guarda-Mór, sobre "Vínculos Portugueses", da autoria de Alfredo Pimenta (1932).
Esse livro conta uma versão algo diferente da que me transmitiu, que era, por sua vez, diferente das referências que eu havia retirado do nobiliário de MSS.
Bastante interessante é o facto de o livro de Alfredo Pimenta republicar, em apêndice, o testamento do próprio Vasco Pires, instituidor do vínculo de Antanhol dos Cavaleiros, em 1348 (era de Cristo), com uma curiosa e prévia interpretação do Alfredo Pimenta.
Se estiver interessado, tenho todo o gosto em enviar-lhe a cópia do testamento.
Cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Lourenço
Em retribuição da pronta resposta que deu ao meu primeiro pedido nestas arenas, vinha retribuir (espero) com uma informação.
Descobri que o testamento de Vasco Pires, que instituiu o vínculo de Antanhol dos Cavaleiros (1348)em favor de seu filho Fernão Vasques, foi republicado em 1932 por Alfredo Pimenta, no seu "Vínculos Portugueses".
Se estiver algum dia interessado no referido documento, terem todo o gosto em enviar-lho por correio ou mesmo por via electrónica, se conseguir.
Um abraço,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques.
Grato pela sua mensagem, mas peço-lhe que de futuro retire o Exmo Senhor, use p.f. só o tradicional "caro" deste Forum. Caso contrário fico mais velho que ATF e o Bispo-Conde de Mesão-Frio-Tinto
Certamente que tenho muito interesse nesse testamento e fico desde já grato se me enviar cópia.
Cumprimentos e desde já obrigado
Vasco Briteiros
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Vasco Briteiros
Mando-lhe a cópia com todo o gosto, mas tenho de saber para onde...
Tentei digitalizar o texto, que é muito comprido, e ficou uma grande confusão.
Cumprimentos
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques
Renovo os meus agradecimentos pelo trabalho que está a ter. Estou com muita curiosidade para conhecer esse texto , que pela origem poderá provávelmente destruir a minha teoria.
O meu e-mail é: vbriteirosarrobanetcabopontopt e em resposta envio-lhe a minha direcção,telefone e telefax.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Caro Miguel Gorjão-Henriques,
O trabalho que lhe recomendaram, de José de Mancelos Sampaio, é entitulado "Os Morgados de Antanhol dos Cavaleiros"; é um trabalho cujo estudo certamente apreciará. Foi publicado pela revista "Arqueologia e História", vol. 8 e tem início na página 137.
Está quase totalmente acessível por internet, já que foi digitalizado pela Google.
Cordiais cumprimentos,
Jorge Fernandes Diniz
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Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Há muito que tinha encontrado o texto mas só hoje vi esta postagem que fez.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
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Cunhas de Antanhol (Coimbra)
Olá Alexandre,
pesquiso sobre meus antepassados, e na minha Arvore genealógica tenho o nome de José Bernardino Duarte Reis ( Natural do Maranhão) casado no Couto do Mosteiro com Maria José de Souza Tavares, e filho de Antonio Bernardino Duarte Reis, (o qual tenho uma fotografia). Este foi segundo marido da minha tetravó que tenho aqui como mãe de José Bernardino , o nome dela era Anna Joaquina Vellez dos Reis (Perdigão do primeiro casamento), ele provavelmente filho do segundo casamento dela. Tenho muitas duvidas nessa geração da minha arvore, faço tudo com muita seriedade para poder compreender vários acontecimentos , se puder me fornecer alguma informação serei muito grata e tambem posso ceder outras que possam interessar a você!
Agradeço desde já
Claudia Perdigão
claudiasmissen@gmail.com
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