Quinta do Mosteiro
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Quinta do Mosteiro
Busco informações sobre a Quinta do Mosteiro em Moreira-Maia.Quando e que família a construiu?Onde localiza-se exatamente, etc.
Obrigado
Sergio
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Sérgio,
Tanto quanto sei, a Qtª do Mosteiro tem hoje essa designação, mas era, efectivamente um Mosteiro, não sei de que ordem.
Creio que foi adquirida, após a desamortização dos bens das ordens religiosas, pelo conhecido e ilustre político do séc. 19, José Estevão Coelho de Magalhães, foi de seu filho (?), o Consº Luís de Magalhães, e hoje pertence às netas deste - filhas de sua filha, D. Mª José e do Dr. Leonardo de Morais da Motta, dos sr.s do Termo da vila da Lagoa, na ilha de S. Miguel -, D. Joana de Magalhães da Motta (viúva de Luís Rolando van Zeller) e D. Mª Conceição de Magalhães da Motta, c.c. Dom Carlos de Sotto-Mayor.
Julgo, até, que a igreja do mosteiro é a actual paroquial de Moreira, concº da Maia.
Certamente que D. Joana van Zeller lhe prestará informações muito mais precisas e completas, se a contactar.
Não tenho à mão o endereço (que lhe poderei indicar em outra ocasião), mas consta da lista telefónica.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Quinta do Mosteiro
Perfeitíssimo!
O muito ilustre e valente José Estêvão, temido tribuno de São Bento (a instituição mais ruinosa do paiz, já em jornais da época) nunca viveu no Mosteiro. Foi seu filho, o Cons. Luís de Magalhães, foi o primeiro a habitar na dita Qta. do Mosteiro, em tempos, a maior e melhor propriedade do concelho da Maia.
Este ano comemoram-se os 1100 anos da fundação do mesmo... não me lembra agora a ordem, ou mesmo ordens que ali estiveram.
Creio q. o nosso confrade JPL-José Pedro Leão tem boa informação deste tema.
Vou saber das Ordens ali estabelecidas até 1834.
cmptos.
M.Magalhães
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Manuel Maria de Magalhães:
A história vem toda no inefável Pinho Leal!Resumidamente é assim:
Era dos Cruzeos e, em 1562 os padres de Santa Cruz tomaram conta do Mosteiro. Foi reconstruído por volta de 1622. Em 1834, a cerca foi vendida ao desembargador Luiz Lopes Vieira de Castro (da Casa do Ermo, Arões, Fafe); em Fevereiro de 1874 a viúva de José Estêvão comprou a propriedade por 20 contos de reis, fixando aí residência.
É um prazer voltar a ver as suas "crónicas" aqui no Forum!
Um abraço do
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Quinta do Mosteiro
Meu caro e muito Sábio João
Muito obrigado lhe fico pela sua costumeira simpatia. Mas deveria ter mais cautela com os meus escritos, tipo rajada... habitualmente, escrevo duma penada e mais célere ainda carrego no gatilho do "enviar msg." e, muitas vezes, quando releio o texto produzido, é que dou por pelas "gaffes", disparates e pela minha linguagem de caserna, capaz de fazer corar um experimentado Sargento de Cavalaria!!!
Enfim, nem todos podemos ser um Eça...
Realmente, essa sua informação no Pinho Leal é por certo mais elucidativa e actualizada para o nosso confrade Sérgio, talvez exactamente o q. quer saber. Mas, desta vez não o consultei. Fui ao Fortunato d'Almeida e a notícia não me satisfez.
Fui então à Corografiae fiquei satisfeito. Transcrevo duas partes:
SÃO SALVADOR DE MOREIRA
"... Convento de Cónegos Regulares de Santo Agostinho, que esteve antigamente em Gontão com invocação de São Jorge, tiro de mosquete donde hoje está, é antiquíssimo porque já achamos dele memória no ano de 862. em que alguns querem se fundasse, e presumimos ser por Dom Ordonho primeiro de Leão, que por esses anos vivia, e povoou esta terra da Maya, edificando muitos Conventos; e não será muito foffe um deles este, que se mudou para a parte de dentro da portaria ao Poente com invocação de Santa Maria Madalena e S. Salvador e ali estava já no ano de 1064 com Cónegos e Cónegas, por ser Convento duples, e no ano de 1085. D. Soeiro Mendes da Maia senhor desta terra , e antecessor da família de Araujos, cujos descendentes deviam dar o nome ao lugar, e Vendas de Araujo logo adiante, fez testamentos no 1. de Mayo, e deixa nele muitas herdades a este Convento, e seus Clérigos, e são a maior parte das rendas que possui, e levaram as Cónegas, que se mudaram depois para Rio tinto. E só a estas tocaram mais de um conto; e ele mandou aqui enterrar, mas com a mudança se perdeu a memória donde estava ..."
"... Passou a Comendatários, de que foi o último Dom Fulgêncio, filho do Duque Dom Jayme, que o largou aos Cruzios em 22 de Julho de 1562 e o Papa Pio Quarto o uniu à Congregação de Santa Cruz, com isenção dos Bispos do Porto, e a quatro anexas que depois de renhido pleito com os Bispos se compuseram, em que só fosse isento dos muros para dentro, mas os fregueses e Curas sendo seculares são fogueiros aos Bispos e as quatro Igrejas. Trataram logo de nova Igreja pela velha não estar capaz, e laçaram a primeira pedra a 3 de Mayo de 1588 e acabou-se no de 1622."
Costa, Pe. António Carvalho da – “Corografia Portugueza” - Officina de Valentim da Costa Deslandes, Lxª, Anno de MDCCVIII - Tomo Primeiro, págs. 362/363
Outro abraço
Manuel Maria Magalhães
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RE: Quinta do Mosteiro
Óptimo.
Pelo que vejo, o assunto está bem encaminhado: "caíu" em boas mãos...
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Quinta do Mosteiro
É parente próximo do Zé Alberto Allen?
O seu estilo, o "savoir dire" é muito semelhante.
Mas, as boas mãos e o muito saber são do nosso confrade João de Mello Trovisqueira
cmptos.
Manoel Maria Magalhães
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RE: Quinta do Mosteiro
Meus Caros
Tudo muito bem dito.
Agora falta acrescentar que a grande Quinta do Mosteiro, foi na actualidade muito mutilada pela rede viária e loteamentos habitacionais.
O edificio conventual está dividido em duas residências uma para cada irmã, já citadas.
Actualmente existe na Câmara Municipal da Maia um " Centro de Estudos de História Cultural Luís de Magalhães" que vem publicando regularmente os " Cadernos do Mosteiro" da autoria do Dr. José Valle de Figueiredo, e que já vai no nº 3.
São uma delícia ,com cartas , excertos de obras, episódios etc , das Personagens da Cultura Portuguesa que por lá passaram, como Eça de Queiroz, Ramalho, Antero etc.
Os Barões do Seixo que ocupam a parte oriental , conservam o Gabinete de Trabalho de Luís de Magalhães tal e qual ele o deixou. Tive a honra de estar lá para fazer a apresentação do JVF aos Barões.
Entretanto do mesmo autor já foram editadas uma segunda edição de " Notas e Impressões" ´LM e a " Antologia Poética" de LM - Intrd., selec. e Notas de JVF.
Um abraço do
Vasco Briteiros
P.S. - Sr Sergio o Dr. maia Marques já está prevenido da sua carta. Faça favor de escrever.
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Sérgio
Depois das intervenções dos ilustres colegas, apenas mais uma pequena sugestão: uma visita ao site www.monumentos.pt onde procurando por “Igreja Paroquial do Divino Salvador do Convento de Moreira da Maia” pode ser que encontre mais qualquer coisa que lhe interesse.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Vasco
Faz mais ou menos trinta dias, enviei uma carta ao Dr.Maia Marques pelos correios, pois nâo consegui o e-mail do Forum da Maia mas, tão somente seu endereço postal, gentilmente informado por um colega listeiro.Estranho que ele não tenha ainda recebido.Como minha carta não retornou, imagino que o endereço é correto.Espero sinceramente que o Dr. Maia Marques a receba prontamente pois, desejo muito adquirir a obra.
Cumprimentos
Sergio
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Jácome
Obrigado pela excelente sugestão.Vou segui-la.
Cumprimentos
Sergio
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Sermpad,
Conheço pessoalmente dois filhos de uma das actuais proprietárias e caso deseje um contacto, é favor dizer-me.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Quinta do Mosteiro
Alexandre
Anda por aqui, creio q. desde o princípio de GP, uma "Menina do Mosteiro", pelo que se quizer dizer alguma coisa diz.
Se não disser será por qualquer razão que terá de ser respeitada.
A minha neta Maria Inês foi ali baptizada, o que foi testemunhado pela Mayor Grandeza do Reyno!
E esta?
Manel
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RE: Quinta do Mosteiro
Manel,
Não sabia da existência desse "nick" por aqui. Assim sendo, deixêmos então o assunto à sua consideração.
Então a Inezinha foi lá baptizada?! Muito bem!
Também conheci o local em tempos distantes, por via de uma amiga de minha mãe da família Magalhães Lima (neta ou bisneta de Sebastião Magalhães Lima).
Um abraço
Alexandre
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RE: Quinta do Mosteiro
Cara Aburma
Agradeco sua gentil oferta de ajuda.Contudo,na verdade, meu grande interesse é tentar entender se existe uma relacão entre o Mosteiro e o nome da localidade "Padrão".A origem do nome da localidade, de onde surgiu, este é o objetivo central.Assim sendo, penso que não vale a pena incomodarmos seus dois amigos.
Muitíssimo obrigado e cumprimentos desde o Rio de Janeiro.
Sergio
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro JMM
Muito obrigado pelas preciosas informacões.
Cumprimentos
Sergio
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Senhor M. M. Magalhães,
Achei graça ao "savoir dire"...
Não, não sou parente próximo - que saiba - de José Alberto Allen.
Os "meus Manoéis" são "de Vilhena", dos sr.s de Cheles (os mesmos dos Vila Flor), por via de uma "avózinha" do séc. 15-16, D. Leonor Manoel de Vilhena, c. c. Dom Francisco de Faro e Noronha, cuja filha única, D. Maria Manoel [de Faro e Noronha] c. c. Dom Diogo de Mello e Figueiredo; daí o Mello-Manoel.
Alcaides móres de Lamego, sr.s da vila da Silvã de Cima, etc., no séc. 19 (1852) "fomos" condes da Silvã, título hoje representado por um Primo meu, neto de meu Tio-avô Dom Carlos (1887-1973), 5º conde. Estamos agora "publicados" nos "Forbes de Portugal e outros mais...", de Manuel Azevedo Graça, recentemente lançado no Porto, pelo Centro de Estudos da Moderna.
Aqui no GENEA, há um hiato entre o meu 4º avô, Dom Francisco (VI) de Mello Manoel da Câmara (1773-1851) - pai do 1º conde da Silvã, Dom João (1800-1883) -, e o seu trisavô Dom Gomes (II) de Mello Manoel: faltam o filho deste, Dom Jerónimo Manoel de Mello (irmão do embaixador Dom Francisco [IV] de Mello Manoel, 1626-1678), o neto, Dom Francisco (V) de Mello Manoel da Câmara (+ 1719), e o bisneto - pai daquele Francisco (VI) -, Dom José de Mello Manoel [da Câmara de Figueiredo Faro e Noronha] (1691-1780).
O "Manoel" de José Alberto Allen é "de Tancos", dos Grandes do Reino, descendentes dos "misteriosos" colaços (?) de D. Manuel I (cf. Braamcamp Freire, nos "Br. Sala Sintra").
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Jorge de Mello-Manoel
Fiquei perfeitamente esclarecido.
Tb. tenho uma avozinha, no séc. 18, Vilhena (dos Vila-Flor) em Vila Real creio eu, Casa da Calçada e Morgado de Celeiroz, hoje representada por um sábio primo, Nuno de Souza Alcoforado Faria Roby, Conde de Vila Pouca e Visconde do Pezo da Régoa (não sei se encartado). Tem uma casa linda, Infías, em Braga, agora perfeitamente restaurada, ao q. soube.
Mas tire-me o senhor, p.f., é muito pesado...
Em Unhão e Vilar d'Ossos, ainda sou "Menino Manelzinho", bem apesar de ter já uma neta, bem bonita, Maria Inês de sua graça.
Cumprimentos,
Manuel Maria
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RE: Quinta do Mosteiro
De Vale-de-Flores, Caríssimo Manuel Magalhães. Infias é só o lugar (da feg. de S. Vicente). Embora, realmente, seja esse o nome porque é normalmente conhecida!
A actual Casa foi mandada construir pelo João Pacheco aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=122294
Pode dar-lhe uma vista de olhos em www.monumentos.pt . Mas agora, como muito bem disse, muito melhor conservada!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Estou neste momento a finalizar para publicação, um artigo sobre os títulos autorizados por D. Manuel II no exílio. O de Conde da Silvã foi o único autorizado a 3 titulares: 3º Conde, 4ª Condessa e 5º Conde.
Gostaria de saber se há alguma possibilidade de ter fotocópias ou transcrições dessas cartas para publicação no referido trabalho.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Vasco Jácome:
Já reparou que a maioria dos textos referentes a esta Casa de Vale-de-Flores referem sempre com tendo na entrada as armas de Pachecos-Roby.
Parece-me que devia ser Pachecos Pereira, pois o apelido Roby creio que nem está representado na fachada da Casa.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Vasco Briteiros
Realmente, nem uma coisa nem outra! A pedra que está por cima do portão é um esquartelado de Borges e Pereiras. A da capela é de Silvas. O melhor é verificar o Vaz Osório (não tenho comigo).
Mas para lhe dizer a verdade, nunca me deparei com essa descrição.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Lourenço Correia de Mattos,
Coloquei ontem aqui esta mensagem ao "nosso moderador":
"Tópico "Quinta do Mosteiro"
Caro Senhor Luís Amaral,
Sugiro que seja retirada do tópico "Quinta do Mosteiro" a mensagem de Lourenço Correia de Mattos, em que me interroga sobre a renovação do título de conde da Silvã a meu Tio, Dom Carlos, criando-se outro tópico, designado, por exº, "Condes da Silvã".
É que o assunto nada tem a ver com o inicial, embora houvesse, curiosamente, uma íntima relação de amizade, ao longo de todo o séc. 20, entre a minha família e o Consº Luís de Magalhães e suas filhas, principalmente D. Mª José.
Cumprimentos,
JMM"
Aguardo atendimento a esta sugestão e responder-lhe-ei o que souber, nesse novo tópico.
Entretanto, digo-lhe, desde já, que pouco poderei adiantar, porque não sei como é que a renovação do título se processou, até porque, em 1924, já tinham morrido tanto o meu Trisavô, Dom Joaquim (II) (1840-1922), como a minha Bisavó, D. Helena (1864-1923). O Tio Francisco, 2º conde, fal. em 1919.
Cumprimentos,
JMM
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RE: Quinta do Mosteiro
Correcção:
- aliás, o meu Trisavô foi Dom Joaquim (I) de Mello Manoel da Câmara; o meu Avô é que foi Dom Joaquim (II) de Mello Manoel da Câmara Gomes (1895-1988); ele está aqui no GENEA, "desentroncado", como marido da minha Avó, D. Maria Eduarda Read Frazão (1902-1983).
JMM
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RE: Quinta do Mosteiro
Caro Jorge de Mello-Manoel,
Muito agradeço a sua resposta. Aqui os tópicos são como as conversas e as cerejas, uns atrás dos outros, fugindo largamente ao assunto inicia. Se quiser poderá abrir outro tópico para conversarmos sobre este assunto.
A informação que me interessava era a data de renovação dos títulos e as respectivas cartas. Com os elementos que me dá sobre as mortes dos titulares posso "balizar" as autorzações de d. Manuel.
Um abraço
Lourenço Correia de Matos
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RE: Quinta do Mosteiro / Manoel de Vilhena
Está bem, caro Manuel Maria Magalhães.
Também o meu Pai foi sempre, até morrer, "o menino Manuel", na Ribeirinha, onde os meus Avós tinham quinta. É que ele, por uma impressionante "falta de imaginação" de meus Avós, era Manuel Frazão de Mello Manoel Gomes (1924-1982) !...
Uma correcção: por lapso, indiquei o Dom Francisco (VI) de Mello Manoel (1773-1851), pai do 1º conde da Silvã, como meu 4º avô; não é verdade, foi meu 5º avô.
Já agora, o Dom Gomes (II) de Mello Manoel m. ca. 1645; o filho, Dom Jerónimo Manoel de Mello, m. na Índia, a 7 Ago. 1678 (pelo menos é essa a data da abertura do testº, o que normalmente acontecia no próprio dia da morte, nos casos que conheço); curiosamente, o outro filho, o embaixador Dom Francisco (IV) de Mello Manoel, fal. em Londres a 9 Ago. 1678, segundo a informação de que disponho.
Conheço muito bem (o exterior) a Casa de Infias (Val-de-Flores), pois tenho casa em Braga, numa urbanização próxima, e os meus Sogros têm casa em frente ao Liceu Sá de Miranda, onde passam o Inverno; a minha Mulher é que conhece a Casa e os Robys, mas creio que melhor o Pedro, do que o Nuno.
Razão tem o Lourenço Correia de Mattos: estas "cerejas" já nos levaram da Qtª do Mosteiro à Casa de Infias !...
Cumprimentos,
JMM
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