RE: Marinhos de Trute
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D. Vasco Marinho
Caros e Ilustres “Confrades”,
José Augusto Vieira, em “O Minho Pitoresco”, Tomo I, páginas 46 e seguintes, falando de Monção dizia:
« D’ali fomos á egreja matriz, onde está a sepultura de Deus-a-deu, e / onde existe, superior em merito artistico, uma bella capella gothico-flo- / rida, a mais preciosa joia de Monsão e que, talvez porque o é, a ignoran- / cia cobriu de cal, como attestado do seu vandalismo!
Era noite já e como no dia seguinte destinaramos partir para Mel- / gaço ( o leitor conhece já a nossa jornada n’este concelho ), não tivemos / ensejo para copiar as artisticas e elegantes florescencias da pedra d’essa / capella e mal, bem mal talvez, gastámos parte da noite a decifrar a in- / scripção que figura no tumulo d’um protonotario sepulto n’essa capella.
Bem mal, dissemos, porque insignificante é o valor archeologico da / legenda, a ponto de o considerarmos depois inutil para os intuitos d’este / livro, quando respigámos no gabinete os apontamentos colhidos do natu- / ral. Pobre notário apostolico, que teve n’aquella noite um somno pouco / tranquillo, graças ás barbaridades de interpretação a que a sua legenda se / prestava, vista pelo prisma do espirito humoristico do nosso companheiro // Abel. Silverio, o velho sachristão da matriz, é que não queria tomar parte / na profanação e dormia a sua somneca de sabio da Academia, vendo- / nos disparatar sobre a legenda. »
Em conclusão, José Augusto Vieira, não conseguira alcançar uma tradução convincente da dita legenda do túmulo de D. Vasco Marinho.
Igual intento procurou realizar, anos mais tarde, Luís de Figueiredo da Guerra, e prova disso são os inúmeros ensaios de tradução que se guardam no Arquivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Arquivo Privado Luís Figueiredo da Guerra. O resultado foi o mesmo. Não conseguiu realizar uma tradução coerente e congruente.
E, em 1903, referindo-se ao túmulo de D. Vasco Marinho vem dizer:
« O caixão sepulcral está metido 0,77m na espessura da parede tendo / na face um longo epitáfio latino em seis linhas, de letras gótico-minúsculas, / com a data de 1521. Esta inscrição foi outrora dourada e os brasões colo- / ridos, mas hoje encontram-se da cor do Calcáreo.» ( Cfr. José Garção Gomes, “Monção e Seu Alfoz na Heráldica Nacional”, página 80. ) Omitindo por completo qualquer tradução!
Também, em 1903, António de Pinho, no semanário “Correio da Europa” fala desta capela sem contudo avançar com qualquer tradução da dita legenda.
Posteriormente, em 1904, José Augusto Carneiro, publicava na “Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões”, a páginas 25, uma transcrição da dita legenda sem, contudo, lhe dar tradução.
E, em 1910, António Marinho Falcão de Castro, nos “Aditamentos a Memoria Genealogica e Biographica sobre Marinhos Falcões”, a páginas 13, referindo-se à supra dita capela e seus brasões, de igual modo omite qualquer referência à legenda em questão.
Em 1969, José Garção Gomes, no referido “ Monção e seu Alfoz na Heráldica Nacional”, também, nada adianta.
O P.e António Carvalho da Costa, na “Corografia Portugueza...”, Capítulo III, páginas 187, falando de Monção, da Capela de S. Sebastião, e de Dom Vasco Marinho, nada refere.
E, de igual modo, José Avelino de Almeida, 1866, no “Diccionario Abreviado de Chorografia, Topografia, e Archeologia das Cidades Villas e Aldêas de Portugal”, no Volume II, páginas 306, falando de D. Vasco Marinho e da capela de S. Sebastião, sobre o assunto em apreço, nada diz.
Relevo que José Avelino de Almeida era professor de língua latina, mas não era paleógrafo.
Que mistério encerrará, então, a dita legenda?
Parece que a primeira dificuldade resulta da sua consideração paleográfica. Trata-se de uma inscrição gótica em latim, com algumas abreviaturas, que terão sido ignoradas, ou cujo desenvolvimento não terá sido o mais feliz...e daí as dificuldades.
Dela tenho a minha modesta versão, não isenta de dúvidas, pois os meus conhecimentos de latim são de nível liceal..., de paleografia, apenas práticos...e que gostaria de confrontar com outras transcrições e traduções de pessoas mais avalizadas, paleógrafos mais experientes e latinistas mais versados.
Neste termos, aqui fica lançado o repto para a cabal transcrição e tradução da dita legenda a todos os caros “confrades” que se dedicam a estes trabalhos.
Eis pois a minha transcrição:
QUE(M) TEGIT HEC (HAEC) MOLES CLARUIT SIC(UT) INCLITA PROLES /
VASCUS REVERA AMARE (AMARO ?) MARINUS ERAT /
PARE ( PALPE?) LATO LABORE RECEPIT LAUDIS HONOREM /
IPSE CORONA FUIT GENERIS AMPLA SUI /
FULTUS OBNIXE QUIA PROTHONOTARIUS IPSE /
O . MIS ( OMISSUS ?; OMNIS?; OMNIS MISER? ) I(N?)TO RETIS ROGITAT ECCE METRIS 1521 (1531?)
Procurando traduzir literalmente:
Quem este túmulo cobre, foi ilustre, como a célebre descendência
Vasco, efectivamente, era um Marinho amargurado (“deserdado”)
Pelo muito trabalho recebeu ( recuperou) a honra da glória
Ele próprio foi a coroa ( tronco) da sua grande família
Sustentado (apoiado) com todas as forças (firmemente), porque ele próprio, protonotário
A todos, com indulgência e artifício (arte) suplica ( interroga ), eis aqui a medida ( cronologia) 1521 (1531?)
Antecipadamente agradeço todos os preciosos contributos, desde já disponibilizando, a quem puder interessar, uma imagem fotográfica digitalizada da dita inscrição.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D.Vasco Marinho
Caro Eduardo Albuquerque:
O meu Amigo é simplesmente MAGISTRAL!
Obrigado, eu também sou interessado pela matéria, já que descendo dos Marinhos Falcões.
Mas, o nosso comum amigo, José Aníbal Marinho, esse vai ficar louco!*rs
Já lhe telefonei a falar desta sua mensagem. Ele vai contactá-lo.
Um forte abraço por mais esta e todas as outras sempre sapientes lições de sensatez, modéstia e grande dignidade, com que sempre aqui colabora.
O seu exemplo envergonha-me, tantas vezes, já que sou muitas vezes impulsivo demais e injusto.
Por tudo isto, obrigado!
Fernando de Sá Monteiro
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RE: D.Vasco Marinho
Meu Caro e Muito Ilustre Amigo, Fernando de Sá Monteiro,
Fico assaz penhorado com as suas sempre cristalinas, generosas e nobres palavras, sendo-me difícil encontrar outras que as possam acompanhar!
Neste contexto, retribuo o seu forte e muito estimado abraço!
E, neste âmbito, venho solicitar a sua preciosa ajuda, pondo à sua consideração as questões seguintes:
Ocorre-lhe à memória alguma notícia em que interviessem os nomes de João Nunes Veloso casado cerca de 1600 com D. Isabel de Haro e Aguillar, esta última, natural de Pontevedra, filha de D. Maria Lopez de Haro e de Jácome Fernandez.
D. Isabel de Haro teve uma irmã D. Teresa de Haro que terá acompanhado a 3.ª Marquesa de Ferreira, D. Maria Sandoval e Moscoso, recebida em 1609.
Esta gente foi-me apresentada pelo nosso ilustre “confrade” Eduardo Osório Gonçalves, fundamentando-se num manuscrito do início do século XIX, que por sua vez se reporta a Martinho de Mendonça, como ascendentes de minha avó D. Joana de Haro, natural de Lisboa, aí casada cerca de 1621 com António Cardoso de Pina.
O consciente, por vezes, prega-nos partidas, e tenho a impressão que já deles ouvi falar, agora onde...?
Como um dos mais profundos conhecedores das gentes galegas com ligações à nossa terra aqui lhe deixo este pedido de auxílio.
A segunda questão tem a ver com o paradeiro do Nobiliário das Famílias do Minho, da autoria do licenciado, presbítero, comissário do Santo Ofício e reitor de Merufe, Manuel de Araújo e Castro.
Uma cópia com 252 ff pertenceu à biblioteca do Dr. José de Sousa Machado.
Acaso me poderá indicar onde poderei encontrar esta obra ou alguma das suas cópias?
Carcavelos refere uma tirada pelo padre Baltasar de Araújo e Sousa.
Como parentes, pois ambos somos descendente de D. Vasco Marinho, farei muito gosto em saber a qual dos “ramos” deste o meu Amigo se encontra ligado.
Com o meu muito obrigado!
Eduardo Albuquerque
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RE: D.Vasco Marinho
Sr. Dr.
O Nobiliário que refere, encontra-se na BPP,manuscrito 1590, colecção de manuscritos do Dr José Machado. No ano 2001 era necessária uma autorização escrita para consulta, mas parece que estes manuscritos estavam a ser digitalizados para consulta em monitor local.
Cumprimentos e Bom 2003
Vasco Briteiros
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RE: D.Vasco Marinho
Meu Caro e Ilustre “Confrade”, Vasco Briteiros,
Começo por lhe agradecer a sua preciosa informação, que desconhecia por completo, pois o “Catalogo da Bibliotheca Publica Municipal do Porto – Catalogo dos Manuscritos – Mss Nobiliarios” publicado em 1900, a que recorro com frequência, a este respeito nada diz, aliás o que é natural, pois a incorporação da colecção de manuscritos do Dr. José de Sousa Machado terá sido efectuada em data muito posterior.
Neste contexto, Ilustre “Confrade”, como companheiros de um mesmo caminho, que é a genealogia, tenho um singelo pedido a colocar à sua consideração, que é o de apenas me tratar pelo meu nome...fico muito mais à vontade..., e afasta o meu espírito das Salas de Audiências...
Retribuindo os seus amáveis votos de Bom 2003, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D.Vasco Marinho
Caríssimo Eduardo Albuquerque:
Agradeço a sua mensagem, bem como a honrosa, mas não muito justa referência à minha pessoa.
Na verdade, só sei que muito pouco sei. E muito menos sou "um dos mais profundos conhecedores das gentes galegas com ligações à nossa terra".
Tenho estudado, é certo, muito das principais linhagens galegas, particularmente os Aldaos, os Moscosos, os Ulloas, os Sotomayores, os Sequeiros e os Sarmientos. Estes de um modo muito especial. E mais outras linhagens galegas (ou com posterior assentamento na Galiza) menores, como os La Puente, os Ruiz Colorado, os Varela de Blancas, os Iñigo, etc.
Mas, o único tema que me é particularmente precioso e no qual me sinto, esse sim, mais à vontade e onde tenho gasto mais de 3o anos de investigações, é a linhagem dos Sás. Nesse tema não me importo de discutir com ninguém.*rs
Lamento, de momento, nada lhe poder dizer sobre João Nunes Veloso casado com D. Isabel de Haro e Aguillar, natural de Pontevedra, filha de D. Maria Lopez de Haro e de Jácome Fernandez.
Apenas lhe posso prometer ficar com o cuidado de ter em atenção esses nomes, para o caso de me poder aparecer alguma coisa sobre eles.
Isso fica prometido.
Quanto ao Nobiliário das Famílias do Minho, doautoria do reitor de Merufe, Manuel de Araújo e Castro, já não vou a tempo. O nosso confrade Vasci Briteiros já lhe forneceu a informação correcta, com a sempre habitual simpatia e rapidez de um verdadeiro corredor de fundo.*rs
Fui ultrapassado, como muitas vezes acontece. A idade não perdoa...*rsrsrs
Um abraço amigo e um Bom Ano.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: D.Vasco Marinho
Caros Confrades,
Fiquei muito interessado por este tópico, pois tenho alguma investigação acerca de Marinhos Falcões meus ascendentes, oriundos, até onde consegui apurar, de S. João de Longos Valles (Monção), sendo o ascendente mais antigo que encontrei nesta linha um João Falcão (falecido em 1617) casado com Potência (sic) Vaz tendo dois filhos meus ascendentes: Catarina Marinha, casada em 1616 ("na Capela de Moulães") com o Juíz dos orfãos de Valladares João Rodrigues Villarinho (através de três dos seus filhos, outra Catarina Marinha, o Padre Sebastião Rodrigues Villarinho, pai de ainda outra Catarina Marinha Falcoa, e Grácia Rodrigues - desta só tenho a certeza de ser filha do Juíz dos Orfãos) e Gregório Vaz Falcão (casado com Maria Giraldes e provavelmente pai de outra Maria Giraldes, minha ascendente). Não encontrei nenhum documento com a filiação do referido João Falcão, embora desconfie que fosse filho de Dionísio Marinho, sendo este neto materno de D. Vasco Marinho, uma vez que este Dionísio é dado por marido de uma Isabel de Almeida "senhora da casa de Moulães" e o meu João Falcão é dito "de Moulães", lugar da acima referida freguesia, em cuja capela casa a sua acima referida filha. Além disso aparecem "Dionísios" na descendência que apurei da atrás referida Grácia Rodrigues. Felgueiras Gayo é bastante confuso quanto a Marinhos Falcões com excepção dos da vila de Monção (quanto a estes consegui confirmar muitas das informações constantes do Gayo, até porque os assentos de Monção - Sta. Maria dos Anjos - começam antes do concílio de Trento). Penso que um João Marinho que é dado por Gayo como marido de uma "Constança Vaz de Castro" poderá ser o meu João Falcão ("Constança Vaz" má leitura de "Potência Vaz"?), o que não ajuda muito pois Gayo hesita quanto à respectiva filiação e erra sem dúvida quanto a parte da descendência (encontrei o assento de casamento de um dos "filhos" que lhe dão e é filho de outro casal - João Marinho x Isabel Lopes, que aparece referido nos Liras...). Alguém me poderá adiantar alguma coisa quanto a esta ascendência? Quanto à generosa oferta (mais uma...) de Eduardo Albuquerque relativa à inscrição do túmulo de D. Vasco Marinho, gostaria bastante de a ter; o meu e-mail, para quem pretender é abivar@sapo.pt.
Saudações genealógicas,
António Bivar
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RE: D.Vasco Marinho
Caro “Confrade” António Bivar,
Agradecendo a sua precedente mensagem, a ela me reporto, para deixar algumas breves notas.
Começando pelo final, já seguiu o “e-mail” com a dita digitalização, que mercê do número de “bit” poderá levar algum tempo a transferir...
Sobre os Marinhos de Moulães, tenho alguns registos, que por clareza irei transcrever iniciando novo tópico, já que os existentes, família marinho falcão e Família Marinho Falcão II, estão de tal forma densos que tornam já difícil a consulta.
Como terá oportunidade de comprovar, através dos registos de matrícula das ordens, o dito “Dionísio” casado com Isabel de Almeida não aparece registado como tal, mas sim como Donosor.
Pelo que concerne à descendência de D.Vasco Marinho ela é de tal maneira vasta que torna difícil qualquer tentativa de a abranger na totalidade.
Os meus conhecimentos baseiam-se, essencialmente, nos Marinhos de Monção e de Santiago de Pias, que directamente me dizem respeito, deles disponho de muita documentação.
Neste contexto, faço a remissão para o novo tópico.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D.Vasco Marinho
Caros Senhores
Há muito tempo atrás tive oportunidade de trocar umas mensagens com o Ex.mo Sr. Eduardo Albuquerque sobre as gentes de S.João de Longos Vales. Hoje, volto a importuná-lo com as minhas perguntas sobre as gentes de Monção.
Sobre os Marinhos-Falcões existe alguma árvore genealógica extensiva a todos os ramos e filhos?
Que localidades do concelho de Monção tem como 'filhos' descendentes de Marinhos Falcões?
Eu descobri no AD de Viana um registo de casamento da paróquia de Sta Eulália de Trute, em Monção, onde são mencionados Marinhos Falcões, não sei se já é do vosso conhecimento ou se vos é útil, de modo que aqui a menciono resumidamente:
Aos 4 dias do mês de Novembro de 1764 ... Francisco José Marinho, filho de Manoel Marinho e de sua mulher Maria de Magalhaes, do lugar do Barral, neto pela paterna de Manuel Marinho Falcão e Ana Maria Pereyra do lugar do Barreiro e pela materna neto do Padre Manoel de Magalhaes e de Francisca Fernandes solteira ....
Posso facultar cópia da mesma se vos interessar.
Outra pergunta que deixo no ar:
Tenho um registo de casamento datado de 21 de janeiro de 1711... de António Trancoso de Araujo, filho de João Trancoso de Araujo e Joana Marinha do lugar de Seibais (Ceivães) termo de Valadares... que casa com Antónia Pereyra filha de Manuel Pereira de Araújo, de S. Miguel de Messegães e de Caterina Fernandes.
Será que os Senhores têm algum dado relativo a estes Trancoso/Troncozo de Araújo? e a citada Joana Marinha, tem algum registo dela como pertencente a algum ramo de Marinhos?
Muito obrigado.
Se precisarem informações sobre a paróquia de Trute, tenho bastante informação!
Cumprimentos
Edardo Domingues
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RE: D.Vasco Marinho
Meus Caros amigos:
Antes de uns votos de um Bom Ano 2003 para todos, este vosso confrade que por sinal também sou um"Marinho Falcão" 3 vezes.Queria pedir a este fórum se têm dados genealógicos sobre o Paço de Longos-Vales,cuja esta Casa saíu da minha varonia no séc,XIX.(Magalhães Lançós/Vila Lobos Mello e Lima)
Cumprimentos,
João de Magalhães e Moraes de Abreu Coutinho
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RE: Marinhos de Trute
Caro Eduardo Domingues,
Agradecendo a sua precedente mensagem, aqui registo mais umas breves notas.
Sobre Marinhos Falcões, sugiro a leitura do que já foi dito, vão passados quase cem anos, por José Augusto Carneiro, na “Memória Genealógica e Biográfica sobre Marinhos Falcões”, e por António Marinho Falcão de Castro de Moraes, nos “Aditamentos à Memória Genealógica e Biográfica sobre Marinhos Falcões”, obras posteriormente corrigidas por José Machado, nas “ Apostillas à Memória Genealógica e Biográfica sobre Marinhos Falcões, a quem presto, assim, a minha homenagem.
A este propósito, pode ainda consultar o “Nobiliário de Famílias de Portugal”, de Felgueiras Gayo ( Manuel José da Costa ), VI volume, páginas 549 a 568.
Nestas obras encontrará por certo muitíssima informação.
Mas pretender abarcar todos os descendentes dos diversos ramos, parece-me tarefa de difícil concretização.
Descendentes de Marinhos devem existir milhares de pessoas!
A título de curiosidade refiro que o meu sétimo avô, Manuel Marinho Falcão da quinta do Paço, em Santiago de Pias, teve filhos de oito senhoras, e por este caminho, seguiram muitos dos seus parentes...
E, não creio que haja freguesia em Monção que não tivesse a marca destes Marinhos...
Mas se dos meus Marinhos vou dando alguma conta, dos outros apenas registo aquilo que vai emergindo ao longo das minhas pesquisas. O tempo disponível para mais não dá.
Contudo registo com muito agrado e interesse a sua disponibilidade em nos facultar outros dados sobre Marinhos de outras freguesias, nomeadamente Trute, e cópia do registo referido. Serão muito bem vindos!
Sobre os Troncoso Marinho só uma cuidada investigação poderá dizer alguma coisa.
Mas as probabilidades de se integrarem nestes Marinhos, pelas razões supra aduzidas são enormes...
Se deles tiver notícia disso lhe darei conta oportunamente.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos de Longos Vales
Caro João de Abreu Coutinho,
Nos seguintes endereços:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=3225 ;
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=4579 ;
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=32609 ;
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=32527 ;
Encontrará os registos sobre Marinhos Falcões aqui por mim publicados até ao presente momento.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos de Longos Vales
Caro Eduardo Albuquerque
Mais uma vez a felicitá-lo pelo seu extenso trabalho.
Terei que passar algum tempo analizar estes registos que o meu amigo fez o favor de me enviar.
Grato pela sua colaboração;
João de Abreu Coutinho
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RE: D.Vasco Marinho
Caros colegas
Procuro informações sobre o Lopo Malheiro nº5 ,Clérigo e o Lopo Malheiro Barriga, Sr. da torre de Refóios, nº 5. Gostava de saber o que diz Felgueiras Gaio sobre estes Lopos, pois é possível que um dele seja pai de um Diogo Lopes Cerqueira Malheiro, nascido em Ponte da Barca, cerca de 1569.
os meus melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
1-GONÇALO PIRES CERQUEIRA, casou com N...........MALHEIRO. E Quando casou, por ela ser mais nobre, se disse : Casou Gonçalo Pires, com a Malheira, sobem as Tripeças, descem as cadeiras.
2-LOPO MALHEIRO, foi Comendador de S.Mamede de Troviscoso, da Ordem de Cristo, casou com MARGARIDA MARINHO, filha bastarda de D.Vasco Marinho
3-PEDRO MARINHO, foi seu filho :
4-BALTAZAR DE ARAÚJO, casou com sua parenta FRANCISCA
MALHEIRO, filha de Bento Malheiro Pereira e Ana Ferraz, neta paterna de
António Dias Malheiro e de Senhorinha Pereira, bisneta paterna de Diogo da
Ponte, fidalgo da Casa Real e de Constança Malheiro da vila de Ponte de Lima,
(filha de Lopo Dias Malheiro e Constança Afonso ). Foram pais de :
5-LOPO MALHEIRO, clérigo
3-DIOGO MALHEIRO MARINHO, casou com N.............BARRIGA
4-GASPAR MARINHO BARRIGA, casou com SUSANA DE NEIVA LOBATO
5-LOPO MALHEIRO BARRIGA, foi Sr. do solar de Refóios que herdou de seu pai, não casou.
1-DOMINGOS LOPES CERQUEIRA MALHEIRO, natural de Ponte da Barca, foi criado de um abade de Chãs.
Casou com PAULA FRANCISCA PINTO DA SILVA, natural da vila da Chãs de Tavares, onde moraram, filha de Paulo Francisco e de Verónica Vaz, natural de Lisboa moradores respectivamente em Chãs de Tavares e em Lisboa na praia da Boavista.
. Filho :
2-Doutor MANUEL DE CERQUEIRA MALHEIRO, natural de Chãs, foi Cavaleiro da Ordem de Cristo, Desembargador da Suplicação, (tinha processo na Leitura de Bachareis, mas já só sobra uma carta de um lente de Coimbra) , julgador d'El Rei,
.morou na vila de Chãs de Tavares, onde aparece como testemunha, juntamente com seu filho Felipe Malheiro em 1644.
Casou com ANTÓNIA PINTO DE AGUIAR, natural de Penedono, filha do licenciado, António Fernandes de Seixas Freire e de sua mulher Antónia Pinto de Aguiar, naturais e moradores em Penedono. . Filhos :
2-Manuel de Cerqueira e Aguiar Malheiro, nascido na vila de Penedono, senhor dos morgadios de Chãs e Penedono, Cavaleiro da Ordem de Cristo, a 8/11/1650 recebe alvará para se armar Cavaleiro no convento de Tomar, carta para lançar hábito no dito convento, a 23/2/1673 recebe carta de Profissão, a 19/11/1676 recebe 12.000 reais de tença com o hábito de Cristo, Familiar do S. O. em 1682.
Casou em 1686 com Bernarda Maria de Vasconcelos, natural de Santa Eufémia de Pinlelo, bispado de Lamego, filha de António de Carvalho de Vasconcelos, F. C.R., F.S.O., Sr. da Casa de Santa Eufémia e de Guiomar da Cunha Freire. Ela faleceu
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RE: D.Vasco Marinho
Caro Senhor Eduardo Albuquerque,
Na base de dados dos nossos anfitriões existe uma senhora, Joana Marinho, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=22361, que teve vários filhos de Álvaro Vaz Bacelar (n. ca. 1420). Será que tem alguns dados deste último, uma vez que aqui não consta a sua ascendência?
Faço a pergunta porque tenho uns antepassados, Grácia Vaz Bacelar c.c. Rui Vaz de Abreu Bacelar, que julgo serem contemporâneos de Álvaro Vaz Bacelar, sobre os quais nada sei e, pela semelhança dos nomes na época a que se reportam, admito serem da mesma família.
Fico antecipadamente grato por qualquer auxílio que me possa prestar.
Os meus melhores cumprimentos.
António Maria Fevereiro
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RE: Álvaro Vaz Bacelar pai de D. Vasco Marinho
Caro e Ilustre “Confrade”, António Maria Fevereiro,
Tomando a liberdade de o tratar pelas regras e “praxes” desta Casa, que espero não leve a mal, agradeço a sua precedente mensagem, e sobre ela venho aqui deixar algumas notas.
Com efeito, Álvaro Vaz Bacelar terá sido o pai de D. Vasco Marinho!
E, fundamento a supra dita asserção, com dois documentos que me vieram às mãos que passo a transcrever:
De,
1521 Abril 30
Renúncia por D. Vasco Marinho da vigaria de S. Pedro de Riba de Mouro.
A.D.B. / U.M., Registo Geral, Confirmações, Livro 315, fl. 11.
« Sam pedro de Riba de mouro /
Ao deradeiro dis do mês d abrill do anno de nosso senhor de 1521 / em a cidade de bragua nos pacos arcebispais na camara alem / do spertorio stando hi ho Reverendissimo senhor o senhor dom diego de sousa / arcebispo e senhor da dita cidade primas das spanhas eect (?) /
perante Sua Senhoria pareceo persente Francisco Fernandez conigo na / see da dita cidade e apresentou hum estromento plu / bico de precuracom que parecia Ser feito em a villa de mon / com deSta diocesis per Francisco de pias notario apostolico morador na dita / Villa e testemunhas em ella nomeadas Fernão Roiz tabaliam / na dita Villa e stevao (?) goncalvez clerigo de misa morador na dita / Villa
antonio Felgueira sobrinho de dom Vasco marinho / Constituinte em ella
Aos xxbi dias do dito mês d abrill / do dito anno de 1521
em ha quall se continha que dom Vasco / marinho protonotario dava poder Ao dito Francisquo / Fernandez cleriguo que por elle e em Seu nome pudese / Renunciar a Igreia de sam pedro de Riba de mouro Sita no / condado de Valadares desta diocese per sa livre e sim / prezmente em maos do dito senhor arcebispo ou quem seu poder / tenha e mirar em sua alma delle constituinte non / imtervinha em esto stmonja e tem a quall igla era delle / dom Vasco marinho
e apresentada a dita procuração pelo / go (?) pello dito francisco fernandez foy dito que per virtude da dita / procuraçam elle Renunciava como Renunciou em as maos do di / to senhor a dita Igla e o dito senhor Recebeo a dita Renunci / açam e ouve e pronunciou a dita Igla por vaga e /
e instituio em abbade e Rector della a pero fernandez clerigo de / misa morador na freguesiz da dita Igla
e esto com / presentação do dito senhor e desta sua Igla de / bragua Im solidum o quall jurou em as maos do / dito senhor as promesas e (?) cousas acustumadas testemunhas / que a todo ho sobredito forom presentes ho senhor Joam Roiz senhor de figueiroo sobrinho do dito senhor arce / bispo e Joam sarmento mestre escolla na dita se de bra / gua e antonio sarmento e eu o bacharel Sesto / figueira que esto sprevi por eytor de barros de / mandado de sua Senhoria »;
De,
1522 Março 15
Matrícula de António Felgueira, sobrinho de D. Vasco Marinho.
A.D.B. / U.M. Matrículas de Ordens, Pasta VII, Caderno 11, fls. 33 v.
« Antoneo filho de Alvaro Rodriguez fegueiruo e de sua molher / margarida vaz moradores na freguesia de santiago das / pias deste diocese »
Pelo primeiro documento, prova-se que D. Vasco Marinho tinha um sobrinho de nome António Felgueiras.
Pelo segundo, prova-se que aquele António era filho de Álvaro Rodrigues Felgueira e de Margarida Vaz;
respectivamente, cunhado, e meia irmã, consanguínea, de D. Vasco Marinho;
pois,
Margarida Vaz, era filha de Álvaro Vaz Bacelar e de Maria Soares Pereira.
E a força provatória é grande, já que é o próprio supra dito António que se apresenta como sobrinho de D. Vasco Marinho!
Termos em que,
Não temos dúvidas em considerar Álvaro Vaz Bacelar como Pai de D. Vasco Marinho, o que vai ou está de acordo com o inscrito nos nobiliários mais próximos do evento.
Quer a Pedatura Lusitana, de Alão de Morais,
quer o Nobiliário das Famílias do Minho, de Manuel Araújo e Castro,
note-se que este último era licenciado, comissário do Santo Ofício, natural de Monção, reitor de Morufe, e por certo conhecia bem a “história”,
assim o referem.
Mas, sobre isto não temos dúvidas.
Dúvidas temos sobre a ascendência de Álvaro Vaz Bacelar.
Porquê?
Pelos desfasamentos verificados entre o inscrito nos nobiliários.
Assim,
Os supra ditos P.L., N. F. M. e manuscrito 21-E-29 da Torre do Tombo dão-lhe a seguinte ascendência:
Filho de Vasco Gil Bacelar e de Helena Gomes de Abreu;
Neto paterno de D. Vasco Fernandes de Castro, senhor do Couto de Caldelas, próximo de Tui, na Galiza, que por conflito que tivera com D. João de Sotomaior, bispo da dita Tui, viera morar para Valença, tendo tido aquele Vasco Gil Bacelar de uma senhora da geração dos Bacelares.
Isto tem algum apoio, nas armas que usaram alguns Marinhos de Monção, por exemplo os de Santiago de Pias, ascendentes do Visconde de Roriz, com representação dos Castros no terceiro quadrante, sem que à primeira vista se encontre outra justificação para esta inscrição.
Por sua vez Felgueiras Gayo, no título de Bacelares, II Volume, página 354, §.1.º, segundo do n.º 7, dá-lhe a seguinte ascendência:
Filho de Vasco Gil Bacelar e de Helena Gomes de Abreu;
Neto paterno de Gil Vasques Bacelar, senhor de Bacelar e Honra de Mira..., capitão mor, e alcaide mor de Valença, e de Ana Gomes de Lira, filha de Afonso Gomes de Lira e de Maria Eanes de Chantos.
Sobre a dita contradição, de momento não tenho documentação que a possa esclarecer, nem sobre ela fiz qualquer estudo ou investigação.
Contudo, inclino-me para a versão apresentada pelos nobiliários mais próximos dos inquiridos, que são os primeiros e que têm algum apoio nas ditas armas dos Marinhos de Santiago de Pias.
E com esta referência termino esta minha mensagem.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
Direct link:
RE: Marinhos de Trute
Ex.mo Sr.
Eduardo Albuquerque
Terei todo o prazer em lhe enviar uma cópia do registo de casamento dos 'marinhos de trute'. Para isso terá de me indicar uma morada ou um número de fax.
Com os melhores cumprimentos
EduardO Domingues
Direct link:
RE: Álvaro Vaz Bacelar pai de D. Vasco Marinho
Caríssimo Senhor Eduardo Albuquerque,
Quero, antes de tudo, agradecer o trabalho que teve para me responder, tanto mais que os meus modestos propósitos não são merecedores de tanta atenção.
Permita que acrescente que muito me impressiona a minúcia e o rigor com que expõe as suas fundamentações.
Sobre os meus Vaz Bacelares posso acrescentar que, segundo pesquisa feita em NFP, Rui Vaz de Abreu Bacelar seria filho de Gonçalo Rodrigues de Abreu e de Leonor Rodrigues de Abreu Bacelar.
Embora sabendo que apelidos iguais não correspondem necessariamente à mesma família, pela época a que se reportam fiquei com esperança que estes fossem “entroncáveis” em Álvaro Vaz Bacelar e que isso me permitisse ficar a melhor conhecer estes antepassados…
Renovo sinceros agradecimentos e apresento os meus melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Endereço postal - electrónico
Ex.mo Senhor, Eduardo Domingues,
Agradecendo a sua mensagem, a ela me reporto para aqui inscrever o meu endereço.
Assim, endereço electrónico:
eduardo.albuquerque@clix.pt;
Endereço postal:
Pr.ta Francisco Borges, 31 – 9º, Esq. / Frente
4200 – 310 Porto
Manifestamente penhorado por toda a atenção dispensada, subscrevo-me com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Bacelares do Cerdal e da Q.ta S.ta Luzia
Caríssimo Senhor, António Maria Fevereiro,
Registo sensibilizado o teor da sua anterior mensagem, e a ela me refiro para aditar o seguinte.
É muito natural que os seus e os meus Bacelares tenham um tronco comum.
Na verdade, o meu Álvaro Vaz Bacelar é filho de Vasco Gil Bacelar e neto de uma senhora de Bacelar de Valença.
Ora estes Bacelares teriam origem, segundo Luís Figueiredo da Guerra, na quinta da tôrre de Cubos, na freguesia de Cerdal.
E para clareza da nota referida, passo a transcrever, da página 20, do trabalho do dito autor das “Tôrres Solarengas do Alto Minho “, Coimbra, 1925, a passagem seguinte:
« - Os Bacelares pululam na ribeira Minho, derivando da quinta da tôrre de Cubos, na freguesia de Cerdal, para os concelhos de Monção, Coura, Caminha, e Vila Nova de Cerveira.
D. Denis, achando-se no Mosteiro de Ganfey, em 3 de Novembro de 1299, confirmou o senhorio de Bacelar a Afonso Gil Bacelar, filho de Martim Afonso.
D. João I uniu-lhe a honra de Mira, atendendo aos serviços prestados por Vasco Gil Bacelar quando a conquista da cidade de Tui, e lhe deu também os padroados das Igrejas de Cerdal, Bouças, Couto de S. Fins de Friestas, Lanhelas, e sete casais em Ramalde, aros da cidade de Pôrto.
Mais tarde D. Afonso V, por carta passada em Toro, a 17 de Maio de 1476, confirma a Rui Vaz Bacelar, fidalgo da sua casa, a Honra de Mira, que, desde o Mestre de Aviz, andava anexa à casa de Bacelar. »
Em aditamento, refiro que o Dr. José Pereira Cirne Bezerra Fagundes, publicou na Revista “ Arquivo do Alto Minho “ 10.º Volume, páginas 124 a 145, um trabalho cujo título é,
“ Notícia Genealógica da Varonia da Casa de Santa Luzia situada na freguesia de Santa Maria de Cristelo Junto a Valença”,
em que, na nota (B) da página 131 refere os seus ditos Bacelares.
Também neste trabalho, a páginas 12, refere-se a ligação aos Marinhos Falcões pelo casamento de D. Filipa Brandão Coelho com Pedro Marinho Falcão.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Endereço postal - electrónico
Caro Eduardo
Enviei hoje, via postal, cópia do registo. Deve recebe-lo amanhã.
Cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Bacelares do Cerdal e da Q.ta S.ta Luzia
Caríssimo Eduardo Albuquerque,
Não consigo deixar de me sentir embaraçado ao tratá-lo sem anteceder o seu nome de Senhor, apesar da informalidade de tratamento habitualmente assumida pelos intervenientes neste Fórum, como muito bem escreveu na sua primeira mensagem a mim dirigida.
Fiquei, aliás, com a ideia que ao tê-lo feito na minha mensagem precedente tê-lo-há entendido como um sinal reprovador por me ter tratado pelo nome, tanto mais que nesta sua antecedente introduziu a palavra Senhor antes do dito.
Quero dizer, com este arrazoado, que me pode tratar como muito bem lhe aprouver, porque não me podia ter tratado melhor ao facultar-me, generosamente, as informações interessantíssimas que me enviou e cuidadosamente guardei para um dia, quem sabe, as poder relacionar.
Os melhores cumprimentos do,
António Maria (Abreu Bacellar) Fevereiro
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RE: Endereço postal - electrónico
Caro Eduardo Domingues,
Agradecendo, venho acusar sensibilizado a recepção do registo dos “ Marinhos Falcões “ de S.ta Eulália de Trute.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro Óscar Caeiro Pinto,
Agradecendo a sua precedente mensagem, aqui lhe venho deixar algumas notas a ela atinentes que passo a referir.
O Dr. José Pereira Cirne Bezerra Fagundes, publicou na Revista, “Arquivo do Alto Minho” uma “Notícia sobre Marinhos, Senhores da Quinta de Vermil em Ardegão.”, a páginas 30, do 10.º volume da dita revista, onde relata a descendência dos Marinhos Malheiros que poderá ter interesse para o seu trabalho.
Também, Luís Figueiredo da Guerra, nas “ Torres Solarengas do Alto Minho “, neste âmbito vem dizer:
« D. Mendo Afonso tendo recebido de D. Afonso Henriques o condado de Refojos de Lima doou em 1154 estes bens e Palácio ao Mosteiro de Santa Maria, que êle e esposa fundaram nesta freguesia em 1140.
Estas datas aparecem alteradas na Crónica dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, pois D. Nicolau de Santa Maria leu mal o X aspado das escripturas respectivas.
Êste mesmo cronista afirma que os Crúzios de Refojos de Lima aforaram a herdade fronteira ao convento com sua tôrre, em 1546, a Lopo Malheiro Barriga.
Ora isto é menos exacto, e certamente foi equivoco, como muito bem pondera o Dr. António Carvalho da Costa, pois que, desde muitos anos, a tôrre e terras circunvizinhas eram livres e alodiais, e na posse dos Malheiros.
As diversas genealogias dos Malheiros, as mais antigas, dizem que a tôrre de Refoijos achava-se nesta família desde o comêço do século XVI, e mesmo antes, dando como senhor dela em 1433 a Diogo Afonso Malheiro.
E isto mesmo verificamos pela escritura de partilhas dos bens avoengos, lavrada na Vila de Ponte de Lima em 1512, entre os netos de Diogo Afonso, pertencendo a Maria Vasques Malheira, filha de Vasco Afonso Malheiro as terras de Bertiandos, e a sua prima Leonor Malheiro, filha de Lopo Dias Malheiro, a tôrre e propriedades de Refojos de Lima, assinando o instrumento Maria Vasques Malheiro e seu filho Lopo Pereira e esposa Inês Pinto, de uma parte, e Leonor Malheiro e marido Gonçalo Pires Cerqueira, da outra.
Êste documento o lemos, em 1878, no arquivo da casa dos Malheiros Reimões, em Viana, havendo traslado no da família de Bertiandos.
Aquele Gonçalo Pires Cerqueira, natural de Camposa, nos Arcos de Val-de-Vez, morava em Ponte de Lima, e edificara a casa do Patim, onde hospedou el-rei D. Manuel, e dera princípio à quinta do Cardido, na freguesia de Brandára; fôra feitor real na Ilha da Madeira.
Sucedeu no senhorio da tôrre de Refojos LopoMalheiro, primeiro Comendador de Troviscoso, junto a Monção, e fidalgo da casa daquele monarca, e casado com D. Margarida Marinho, filha de Vasco Marinho, falecido em 1521.
Seu filho Diogo Malheiro Marinho, que herdou a tôrre, casara com Joanna Coelho Rebelo Barriga, dos Barrigas de Portalegre, e foram pais de Gaspar Marinho Barriga.
Êste e sua mulher Suzana Neiva Lobato houveram a Lopo Malheiro Barriga, senhor da tôrre, e, como não deixasse filhos legítimos, passou a casa a sua irmã D. Margarida Marinho casada com Manuel de Amorim de Araújo; e assim gozaram, como primeiros administradores, o morgadio da tôrre de Refojos, instituído por seu tio Lopo Malheiro Barriga.
E na geração dêstes andou até nossos dias, em que foi último administrador Leonel de Abreu de Lima, solteiro, senhor da casa do Ameal, em Viana, que em 1876 para evitar os cuidados de pleito judicial, cedeu a quinta da Tôrre de Refojos ao seu advogado Dr. António Roberto de Magalhães Barros de Araújo Queirós.
O velho palácio, ou Paço de D. Mendo Afonso, que se pretende identificar com a actual tôrre de Refojos, teve assento mui diverso, no sítio do Fojo, um pouco acima do Mosteiro, como informou o erudito professor Miguel Roque dos Reis Lemos ao Dr. José Augusto Vieira.
O aparelho e particularidades arquitectónicas da tôrre senhorial e vincular dos Malheiros, em tudo igual à de Giela, confirmam a nossa asserção de ser obra da época fernandina.
Desde tempo, e no século XVI, que os Cónegos Crúzios e os frades Cisternenses se entretinham a falsificar o texto das suas principais escrituras de doações, no interêsse conventual.
Já o advertira o douto Fr. Joaquim de Santa Rosa de Viterbo, o sábio Mestre de diplomática, Dr. João Pedro Ribeiro, e o consciencioso investigador dos pergaminhos do Mosteiro de Refojos de Lima, o lente da Academia do Pôrto, capitão Diogo Kopke.
Note-se que até o ano de 1182, do falecimento de Mendo Afonso, achamos viciado, no seu túmulo do Claustro do Mosteiro; a Crónica marca-lhe o ano de 1142, mas é certo que o Conde ainda vivia em 1155. »
E com esta referência termino esta minha mensagem.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Endereço postal - electrónico
Caro Eduardo Albuquerque
Descobri na passada semana no ADVC mais um registo, neste caso um casamento, entre João Troncoso de Araújo e Joanna Marinha, na freguesia de Trute, em Monção, do qual abri um tópico.
Joana Marinha, foi, sem dúvida, descendente dos Marinho Falcão, quer eles fossem de Monção, Longos Vales ou Pias, ou mesmo de algum ramo que ainda não consegui descobrir de Trute, uma vez que a mãe da Joana Marinha era uma Inês Falcoa.
Desta vez não lhe poderei facultar cópia, uma vez que o mesmo livro não permite cópias e não existem microfilmes. Contudo, aqui deixo a citação:
Aos dois dias de maio de 1681 anos se receberam João Trancoso de Araújo, viuvo, filho de João Trancoso de Ulhoa e de sua mulher Maria de Araújo, moradores na fregeusia de Ceivães, termo de Valadares (...) com Joanna Marinha filha de Damião de Sea e de sua mulher Inês Falcoa, já defuntos, moradores no lugar de Tariz, desta freguesia de Truyte, sendo feitas as admoestações (...) Testemunhas Diogo Pereira, Amaro Meirim, Manuel da Lomba, FRancisco de Caldas e Domingos de Sêa.
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Marinhos de Trute - buscas
Caro Eduardo Domingues,
Anoto com satisfação mais um registo da família Marinho Falcão que muito agradeço.
Sobre este assunto, mantenho-me em “atenta vigilância”.
Na verdade, também, tenho, no meu ramo de Abreus, uma avó Maria de Çea, filha de Gonçalo Peres e de Madalena Fernandes, casada em 11 de (?) de 1617 com Francisco Vaz de Amorim filho de João Vaz do Rego e de Maria Giraldes, de Ceivães.
Sobre os registos referidos, informo que os seus microfilmes se encontram em Braga, no A.D.B. / U.M., pelo que se tiver dificuldade de consulta dos registos originais... pode sempre ver os seus microfilmes e tirar fotocópia imediata, pois o sistema do Arquivo de Braga possibilita fazê-lo.
De Santa Eulália de Trute, existem:
Registos de Baptismo, de 1611 – 1755;
Registos de Casamento, de 1612 – 1858;
Registo de Óbitos, de 1611 – 1876;
Registo de Testamentos, de 1720 – 1806, 1812 – 1870.
Se o casamento de João Trancoso de Araújo com Joana Marinho se realizou em 1681, é provável e natural que o registo de baptismo de Joana se encontre pelos anos de 1656, pouco mais ou menos, e que também encontre o registo do casamento dos pais perto deste ano, com uma variante para menos de dez a vinte anos.
E a partir destes dados, é natural que se abram outras hipóteses.
Infelizmente do Salvador de Ceivães apenas tem:
Registo de Baptismos, de 1653 – 1821;
Registo de Casamentos, de 1655 – 1859, 1861 – 1869, 1871 – 1880;
Registo de Óbitos, 1654 – 1864;
Registo de Testamentos, de 1746 – 1819.
Não obstante, neste freguesia poderá pesquisar o registo de baptismo de João Trancoso de Araújo e o eventual registo de casamento dos pais.
Paralelamente à pesquisa feita nos registos paroquiais, é muito importantes a realizada aos registos notariais. Nestes últimos, encontram-se doações, instituição de vínculos, aforamentos ou emprazamentos, registo de obrigações a juros, testamentos, procurações...
Só que para este efeito é necessário muito tempo disponível, mercê do elevado número quer de cartórios existentes, ditos ofícios, quer de livros de registo...
Ademais, convém, de cada geração, obter os registos de todos os filhos.
Muitos foram os que tomaram ordens, e é provável que existam destes Inquirições de Genere, tendo para este efeito a possibilidade de realizar pesquisa “on-line” no “site” do A.D.B.
Depois, bem depois, tem os fundos Monástico-Conventuais, normalmente, todas as famílias tiveram freiras, e nestes registos encontram-se muitas informações.
A seguir terá à sua disposição na Torre do Tombo:
As habilitações para o Santo Ofício;
As habilitações para o Lugar das Letras ou Leituras de Bacharéis;
As habilitações para as Ordens Militares;
Processos da Inquisição;
Registo de Mercês;
Chancelarias Régias;
Processos de justificação de nobreza;
Nobiliários e genealogias manuscritas;
Corpo Cronológico;
Livros de matrícula dos moradores da Casa Real....
Bom, meu caro Amigo, tem passatempo, ou trabalho para o resto da vida...
Contudo, neste âmbito como disse, mantenho-me atento, e qualquer dado que me surja dele lhe darei pronta notícia.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos de Trute - buscas
Caro Eduardo Albuquerque
Descobri no ADVC mais uns dados sobre Marinhos Falcões em Trute, que passo a enumerar~. Este primeiro associa os Marinhos aos Ceas, de que já falamos.
LIONEL DE ABREU E LIMA
E
MARIA PEREIRA
Aos 28 dias do mês de Janeiro de 1657 anos, Lionel de Abreu de Lima, da villa de Monção, filho de António de Abreu de Lima e Joana Marinha, defuntos da Lavandeira, casa com Maria Pereira, de Tariz, filha de Afonso de Cea, já defunto, e sua mulher Maria Pereira da dita aldeia (...)
_______________________________________________
BIATRIZ DE BRITTO
Mulher de João Gomes Falcão, do Barreiro, falece a 22 de Novembro de 1698 (...)
_______________________________________________
______________________________________________
JOÃO GOMES FALCÃO
João Gomes Falcão, do Barral, falece a 15 de Novembro de 1699. (...)
_______________________________________________
JOÃO GOMES FALCÃO
E
BASÍLIA DE CASTRO
A 13 de Junho de 1649 (...) João Gomes Falcão da Nogueira, freguesia de S. João de Longos Vales, filho de João Gomes Falcão e Catarina Alvares já defuntos, moradores na dita aldeia (...) casa com Basília de Castro, filha de Domingos Vas do Rego e sua mulher Maria de Castro, de Tariz, Truyte. (...)
_______________________________________________
JOÃO GOMES FALCÃO
E
BEATRIZ DE BRITTO
Aos 13 dias do mês de Maio de 1660 anos, João Gomes Falcão, filho de João Gomes Falcão e C.a Alvares, defuntos da Nogueira, S. João de Longos Vales(...) casa com Beatriz de Britto, filha de Manuel de Azevedo e Maria Soares, defunta do Barral (...) Testemunhas (...) João de Araújo de Castro, de Tariz e Francisco Marinho, irmão do dito João Gomes (...)
_______________________________________________
Aqui ficam mais uns breves dados.
Cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro Eduardo Albuquerque
Agradecendo o seu esclarecimento nesta matéria, aproveito também para esclarecer a descendência/ascendência da actual Senhora da Torre de Refoios,D.Maria Isabel de Magalhães e Menezes de Abreu Coutinho(Condessa de Almada) herança esta,do seu tio já citado Dr.António de Magalhães Barros de Araújo Queiroz,Senhor da Casa de Cortegaça.D.Maria Madalena Malheiro Pereira de Castro(Malheiro Reymão da Casa de Pomarchão),mãe da actual proprietária desta Torre medieval,descendia dos mencionados "Malheiro Barrigas"
Com os meus cumprimentos,
João de Magalhães e Morais de Abreu Coutinho
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RE: Marinhos de Trute - buscas
Caro Eduardo Domingues,
Sendo-me, finalmente, possível responder à sua muito estimada mensagem, a ela me refiro para dizer, que são notas como as deixadas pelo Eduardo Domingues, que fazem a diferença entre o “acessório” e o "essencial”.
Pelo facto o meu muito obrigado!
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro João de Abreu Coutinho,
Registo penhorado o seu estimado e pertinente contributo.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro Eduardo Albuquerque
Por lapso quando mencionei o Dr.António de Magalhães Barros de Araújo Queiroz,Senhor da Casa das Pereiras e da Torre de Refoios,queria dizer avô da actual condessa de Almada, com efeito esta Senhora herdou a Torre do seu tio paterno,(nomes estes,pai e filho iguais, o que me levou nesta confusão genealógica)António de Magalhães Barros de Araújo Queiroz,Visconde de Cortegaça,Senhor da Casa de Cortegaça ,este é que legou em testamento a dita Torre à sua sobrinha Maria Isabel.
As minhas sinceras desculpas.
João de Abreu Coutinho
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RE: Certidão de 25 de Junho de 1521
Caros Amigos, Ilustres “Confrades”,
Em 9 de Fevereiro de 1931, o Dr. José de Sousa Machado, adscrevia em nota ao fólio 107 verso do Nobiliário de Famílias do Minho, do Reitor de Merufe, L.do Manuel de Araújo e Castro, a seguinte transcrição:
« A 25-VI-1521, em Monção / nas Cazas de morada do M.o / Reverendo D. Vasco Marinho, / Protonotario, os muito / honrados Senhores, Lançarote Falcão, Fidalgo da Caza / dei rei morador nesta vila, / e Lopo Malheiro, Cavaleiro / de Caza dei rei, morador / em Ponte de Lima – Gen / ros do Senhor D. Vasco Mari / nho, obrigaram-se a / deixar ao dito seu sogro / as rendas e usufruto / das egrejas de S. Maria / de Monção e de S. Mamede de Troviscoso, que ele ha - / via renunciado, para / el rei as tornar para / Comendas da ordem de Christo e nelas pro - / vêr; Lancarote Falcão / e Lopo Malheiro – outorgantes. Tabelião Fr.co de Pias.
He a Certidão, em / poder de Domingos Barato, a 9-2-1931 /
Jose Machado »
Neste contexto, permitam-me a pergunta:
Algum dos ilustre confrades sabe onde possa actualmente estar esta dita certidão?
Na expectativa das vossas estimáveis respostas, os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Álvaro Vaz Bacelar pai de D. Vasco Marinho
Caro Eduardo Albuquerque,
É um prazer reencontrá-lo, desta vez em lides mais veramente genealógicas que aquelas em que nos cruzámos pela última vez!
O que me traz a este interessante tópico é a sua referência supra "Margarida Vaz era filha de Alvaro Vaz Bacelar e de Maria Soares Pereira". Tenho nos meus apontamentos (excerto de "Linhagens" de Jaime de Serpa Pimentel) um casal Alvaro Vaz Bacelar de Abreu e Maria Soares do Lago (esta, dos Soares de Tangil, senhores da Honra de Tangil e dos Pereiras, senhores da Torre e Honra do Lago, era filha de Pedro Soares de Tangil). Será o mesmo casal que refere?
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Dos Soares de Tangil e dos Pereiras do Lago
Caro Alexandre Burmester,
Agradecendo a sua precedente mensagem, que muito prezo, a ela me reporto para aqui registar umas breves notas.
Não obstante as muitas omissões, a fonte, em meu modesto entender, mais fidedigna, parece-me ser o já referido “Nobiliário de Famílias do Minho”, do L.do Manuel de Araújo e Castro, pelas razões então expostas e que por clareza aqui recapitulo:
- Naturalidade, era de Monção;
- Conhecimento, era Licenciado e Comissário do Santo Ofício;
- Proximidade com os factos em questão, o seu nobiliário é dos meados do século XVII.
- Ter servido este nobiliário de fonte a outros, nomeadamente ao Nobiliário da Casa do Casal do Paço, de Frei João da Madre de Deus, que expressamente o refere.
Assim, do fólio 178 do dito Nobiliário transcrevo:
« Ramo de Pedro Soares o Velho f.o 2.º / de Heitor Soares a fol. 167 /
2. Pedro Soares, o Velho, f.o 2.º dos Sobred.os, Cazou Com Se = / nhorinha Gomes do Lago a fol. 2. v.º, pefsoa nobre, e teve o / Titulo de Rico homem, e tiverão. /
1. M.a Soares Per.a – q sesegue /
2. Heitor Soares Per.a a fol. 182 v.º /
1. M.a Soares Per.a, cazou Com Alvaro Vaz Bacellar de Abreu a / fol. 106. v.º f.o de Vasco Gil Bacellar, e sua m.er Jlena Gomes / de Abreu, q era Jrmão de Pedro Vaz de Abreu, ambos f.os / de Gomez Lourenço, Senhor da Caza de Villarinhos na quin / ta de Villa boa em Valadares, Casa, q foi privilegiada; / Gomes Lourenço era Jrmão de Lourenço Gomes, Pay de / Vasco Gomes de Abreu, e teve /
1. Pedro Vaz Soares, que Cazou Com Mecia Per.a a fol. / 26 v.º aonde vay a sua descend.a /
2. Senhorinha Gomes do Lago, m.er de Ruy de Palha = / res a fol. 187 nos Palhares. /
3. Brites Alz Soares, q Cazou Com Rodrigo Trancozo / o Antigo, Snr do Couto de Lyra a fol. aonde vay / a sua descend.a /
4. Jzabel Soares, m.er de Payo Roiz de Ar.o a fol. 180. / aonde vay a sua descend.a / ...»
E do fólio 167:
« Ramo de Heitor Soares f.º 8.º de / D. Lourenço Soares a fol. 166. /
8. Heitor Soares, f.o 8.º do Sobred.o, ficou em Portu = / gal Senhor da caza dos Soares de Tangil, e teve /
1. Diogo Soares, chamado de Beja, seguese /
2. Pedro Soares, o Velho a fol. 178 marido de Senhorinha / gomes do Lago a fol. 2 vs.º /...»
Pelo exposto, parece poder concluir-se que efectivamente estamos perante o mesmo casal.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de 25 de Junho de 1521
Caro Eduardo
Em relação à dita certidão e na sequência dos ditos outorgantes, passo também uma trancrição relacionada com os proprietários de uma capela em Ponte de Lima que o acima citado "Lopo Malheiro" fora administrador no séc.XVI de bens que esta capela tinha em Victorino das Donas:
Martim piz furtado morador em Ponte de Lima pellos anos de 1433 institui hua Capella com duas missas cotidianas, na Igreia Parrochial de Santa Maria de Pte daditta Villa.
O ditto Martim furtado era fº de Pºfurtado morador em Monção, e foi casado com BemVineda Lourenço edepois com Maria Miz e como não teve fºs, deixou os seus bens , pª secantarem as dittas duas missas todos os dias por dous clerigos, hua pella alma de seu paj Pº furtado e sua maj e delle, e a outra por elle esuas duas m.res sobre dittas.
continuação...
João de Abreu Coutinho
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RE: Dos Soares de Tangil e dos Pereiras do Lago
Caro Eduardo
Onde se pode consultar o citado “Nobiliário de Famílias do Minho”, do L.do Manuel de Araújo e Castro?
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Certidão de Martim Piz Furtado, de 1433
Caro João,
Venho agradecer a atenção da sua precedente mensagem, bem como a transcrição efectuada.
Neste contexto, sendo a localização do documento deveras relevante, tomo a liberdade de lhe solicitar a gentileza de nos referenciar a sua fonte.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Do Nobiliário de Famílias do Minho
Caro Eduardo,
O manuscrito em referência pode ser consultado na Biblioteca Pública Municipal do Porto, na secção de reservados.
Os títulos que incorpora são:
Pereiras, Marinhos, Lançós, Soares, Palhares, Abreus de Grade, Barbosas, Caldas, Rebelos, Vilarinhos, Bacelares, Taveiras, Cunhas, Coscos, Lyras, Araújos, Queirozes, Troncozos, Lagartos, Castros, Correias, Pintos e Casa de Alentem.
Dele, tenho já todo o texto processado.
Por isso, se tiver específico interesse em algum título ou pessoa, disponha.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
Direct link:
RE: Dos Soares de Tangil e dos Pereiras do Lago
Caro Eduardo Albuquerque,
Muito lhe agradeço a sua profusa e completíssima informação. Do exposto concluo então, a fazer fé em fontes coevas, que o nome certo é mesmo Maria Soares Pereira.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Marinhos de Trute - buscas
Caro Eduardo Albuquerque
Junto deixo mais algumas notas sobre MARINHOS de TRUTE.
Bento António, filho de Manoel Lobato de Caldas e Maria de Brito do lugar do Barreiro, neto paterno de Paschoal MARINHO e Antónia de CALDAS do mesmo lugar, e neto materno de Domingos de Brito e Maria Madalena Alvares, do Fontelo. n. a 22.julho.1752
A 23.jan.1708 casou Roque Pereira de Araújo, filho de Manuel Pereira de Araújo e Antónia de Sequeiros de Queirós, de S. Miguel de Valadares c.c. Páscoa MARINHA, filha de João GOMES FALCÃO (filho de João GOMES FALCÃO/ GOMES MARINHO da Nogueira e Catarina Alvares, S. João L.Vales) e Beatriz Soares de Brito, já defuntos do Barreiro.
A 11.maio.1749 casou João Rodrigues, filho de Estevam Rodrigues e Francisca Lourença, de S. João da portela, neto de Jacinto Rodrigues e Ana Francisca, de Riobom e materna de Francisco Lourenço e Ângela Alvares, de Chim c.c. Maria MARINHA (n. a 11.maio.1741), filha de Manuel MARINHO e Francisca Rodrigues, de Tariz, neta paterna de Francisco Pires e Ana Rodrigues e neta materna de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 23.ago.1717 casou Manuel MARINHO, filho de Francisco PIRES e Ana Rodrigues c.c. Francisca Rodrigues, filha de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 21.dezembro.1716 casou Manuel Fernandes, filho de Pedro Fernandes e Francisca Gonçalves c.c. Maria RODRIGUES, filha de Francisco PIRES e Ana Rodrigues.
Acontece que o Manuel Marinho supra citado, teve como pais Francisco PIRES e Ana Rodrigues, sendo também irmão de Maria RODRIGUES supra citada, onde o apelido MARINHO, definitivamente se perde. Quais são as sábias palavras do meu amigo para esta ascendência Pires e Rodrigues?
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
Caro Eduardo Albuquerque
Junto deixo mais algumas notas sobre MARINHOS de TRUTE.
Bento António, filho de Manoel Lobato de Caldas e Maria de Brito do lugar do Barreiro, neto paterno de Paschoal MARINHO e Antónia de CALDAS do mesmo lugar, e neto materno de Domingos de Brito e Maria Madalena Alvares, do Fontelo. n. a 22.julho.1752
A 23.jan.1708 casou Roque Pereira de Araújo, filho de Manuel Pereira de Araújo e Antónia de Sequeiros de Queirós, de S. Miguel de Valadares c.c. Páscoa MARINHA, filha de João GOMES FALCÃO (filho de João GOMES FALCÃO/ GOMES MARINHO da Nogueira e Catarina Alvares, S. João L.Vales) e Beatriz Soares de Brito, já defuntos do Barreiro.
A 11.maio.1749 casou João Rodrigues, filho de Estevam Rodrigues e Francisca Lourença, de S. João da portela, neto de Jacinto Rodrigues e Ana Francisca, de Riobom e materna de Francisco Lourenço e Ângela Alvares, de Chim c.c. Maria MARINHA (n. a 11.maio.1741), filha de Manuel MARINHO e Francisca Rodrigues, de Tariz, neta paterna de Francisco Pires e Ana Rodrigues e neta materna de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 23.ago.1717 casou Manuel MARINHO, filho de Francisco PIRES e Ana Rodrigues c.c. Francisca Rodrigues, filha de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 21.dezembro.1716 casou Manuel Fernandes, filho de Pedro Fernandes e Francisca Gonçalves c.c. Maria RODRIGUES, filha de Francisco PIRES e Ana Rodrigues.
Acontece que o Manuel Marinho supra citado, teve como pais Francisco PIRES e Ana Rodrigues, sendo também irmão de Maria RODRIGUES supra citada, onde o apelido MARINHO, definitivamente se perde. Quais são as sábias palavras do meu amigo para esta ascendência Pires e Rodrigues?
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
Caro Eduardo Albuquerque
Junto deixo mais algumas notas sobre MARINHOS de TRUTE.
Bento António, filho de Manoel Lobato de Caldas e Maria de Brito do lugar do Barreiro, neto paterno de Paschoal MARINHO e Antónia de CALDAS do mesmo lugar, e neto materno de Domingos de Brito e Maria Madalena Alvares, do Fontelo. n. a 22.julho.1752
A 23.jan.1708 casou Roque Pereira de Araújo, filho de Manuel Pereira de Araújo e Antónia de Sequeiros de Queirós, de S. Miguel de Valadares c.c. Páscoa MARINHA, filha de João GOMES FALCÃO (filho de João GOMES FALCÃO/ GOMES MARINHO da Nogueira e Catarina Alvares, S. João L.Vales) e Beatriz Soares de Brito, já defuntos do Barreiro.
A 11.maio.1749 casou João Rodrigues, filho de Estevam Rodrigues e Francisca Lourença, de S. João da portela, neto de Jacinto Rodrigues e Ana Francisca, de Riobom e materna de Francisco Lourenço e Ângela Alvares, de Chim c.c. Maria MARINHA (n. a 11.maio.1741), filha de Manuel MARINHO e Francisca Rodrigues, de Tariz, neta paterna de Francisco Pires e Ana Rodrigues e neta materna de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 23.ago.1717 casou Manuel MARINHO, filho de Francisco PIRES e Ana Rodrigues c.c. Francisca Rodrigues, filha de Domingos Rodrigues e Maria Fernandes.
A 21.dezembro.1716 casou Manuel Fernandes, filho de Pedro Fernandes e Francisca Gonçalves c.c. Maria RODRIGUES, filha de Francisco PIRES e Ana Rodrigues.
Acontece que o Manuel Marinho supra citado, teve como pais Francisco PIRES e Ana Rodrigues, sendo também irmão de Maria RODRIGUES supra citada, onde o apelido MARINHO, definitivamente se perde. Quais são as sábias palavras do meu amigo para esta ascendência Pires e Rodrigues?
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Do Nobiliário de Famílias do Minho
Caro Eduardo
Acabei de ler a sua mensagem e comprovar a sua disponibilidade, deste modo se não for demasiado abuso de minha parte, pedia os títulos Troncozo e Soares(de Tangil, suponho). Os Palhares, de Trute, são linhas iguais ao F.Gayo?
Desde já grato pela amabilidade em me disponibilizar os seus dados. Agradecido me subscrevo
Eduardo Domingues
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RE: Envio de dados
Caro Eduardo Domingues,
Os dados solicitados seguirão amanhã via postal.
Como ficou dito este nobiliário foi fonte de outros subsequentes, e por isso muito do que aqui se diz encontrará no F. Gaio.
Não obstante, este poderá servir de “crivo”...
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de Martim Piz Furtado, de 1433
Caro Eduardo
Trata-se de uma carta de .....................sobrinho de António Pereira de Sotomajor,Alcaide Mor de Mil Fontes, em que responde a uma consulta feita por......
continuação:
(1ª folha)
E pellos annos de 1611 foi administrador da ditta Capella Marcos Malheiro Pereira morador em Ponte de Lima que era fº de António Vaz Bacelar morador na sua qta da Boa Vista junto de Monção
Preguntace q.m he ole administrador desta ditta Capela
(1ªfolha verso)
O dito marcos Malhro Per.ª hera o velho asim chamado e morador na Vª dita mas não fºd Marcos digo d antº Vaz Baclilar sim seu Sogro Paaj de sua 2ªmr d q.m naseu Marcos Malhrº Perª Bacellar morador em Monção que tambem foi admenistrador das ditas capellas que Largou por não chegarem os rendimtos aos legados que tinhão m.tos destes beis avia notermo d.Vça que meu thio os.rAlc.m.d.mil Fontes Anto Per.ªSotomayor como mais velho fº pesohio desmembrados das tais capelas, eos deixou as m.as parentes d samiguel e eu tenho hum foro quese me paga de huma q.ta chamada de Novais oje das Zenhas em a frgzª d. Gaifeim a qoal era das mesmas capellas e me vem pello as.a mensionado Marcos Malh.º d. P.te do Lima e a estte veyo por seu Pay o sr Antonio Dias Malhrº Como tudo consta dos Papeis.
Continuação..
Com um abraço,
João de Abreu Coutinho
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Exmº. Srº.
Queira desculpar, mas têm familiares no Algarve, só agora reparei que era, Magalhães Barros!
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro md
Os meus parentes afastados no Algarve (Magalhães Barros) são mais conhecidos pelo apelido "Magalhães Júdice".
Cumprimentos;
Abreu Coutinho
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Talvez Feu!
Ninguém ja utiliza magalhães júdice, nem a avó Bébé!
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Meu caro/a md
Já que está tão familiarizado com este apelido de Magalhães Barros,porque é que não se identifica? talvez possa a ajudar a mim e aos nossos confrades a aumentar e clarificar dados importantes nos nossos registos.
Aproveito tambem para lhe lembrar,que a familia "Magalhães Barros", tem a sua origem varonil na Casa das Pereiras em Ponte de Lima.
Um parente,
João de Magalhães e Moraes de Abreu Coutinho
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Meu caro Com. Frade
Peço desculpa pela falta de educação,em não me ter apresentado, é dificil o hábito aqui na internet. Chamo-me Diogo Soares d´Albergaria
não lhe sou familiar, apenas um amigo de muitos familiares algarvios seus. Já o tinha visto no forum mas não o tinha assciado ao ramo algarvio, sabe esse apelido cá não é muito conhecido, como deve calcular.
Com os melhores
Diogo Albergaria
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Meu caro
Talvez seja melhor (se desejar é claro) abrir um novo tópico, não creio que magalhães e outros se adequem muito ao presente tópico.
Com os melhores
cumprimentos
Diogo Albergaria
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RE: Marinhos Malheiros - Torre de Refojos
Caro Diogo
Tem toda a razão e agradeço todo o seu esclarecimento, sobre a família,"Magalhães Barros Lançós de Araújo Queiroz" quiçá um novo tópico, num futuro próximo...
Grato pela sua boa vontade,e transmita por favor os meus cumprimentos para os meus primos
Um abraço Pte.Limiense
João de Abreu coutinho
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RE: Apelido Marinho
Caro Eduardo Domingues,
Em resposta à sua anterior mensagem, cujo conteúdo agradeço, aqui ficam umas breves notas:
O registo de baptismo de Manuel Marinho poderá esclarecer a dúvida em questão, já que, muitas vezes, ao baptizado era posto o apelido do padrinho.
Se este não for o caso, então haverá que recuar algumas gerações onde, por certo, encontrará a justificação para o dito apelido.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de Martim Piz Furtado, de 1433
Continuação;
(2ª Folha)
., que Remetto: e a meu ver oje as ditas Capellas estão devolutas ouse as ha correrã Confraria ou irmandade com ellas que q.to em linha desecução não prezistem des que as Largou meu vizavo, o dito S.r Marcos Malhrº d Monção
(segue na mesma folha mas com letra mais pequena)
o que consta dos papeis que remetto he: da St.ça que alcançou 3º avô os.r Marcos Malhrº o velho morador em P.te de Lima, sobre a q.ta do Novais, que era da Capella que instetoyo Martim Fortado; se vê pagarse hum foro aelle ditto e o mesmo a seu Pay os r An.to Dias Malhrº e tambem ao S.r Lopo Malhrºo seu avo; Da Escritura do Prazo consta fazello o sr Antº vas Bacellar por lhe pertenser a Capella que instetoyo Martim Fortado por della ter nomeação de seu sogro os r Marcos Malhrº proferido. E dotestam to de G.lo Dias Malhrº se colhe ser pesuhidor Daditta Capella e nella suceder seu Irrnão An.to Dias Malhrº ia alegado;e da Certidão que vai se pode eizeminar os beis que tinha e pesoya a ditta Capella he o que poço dizer e o que me parese não tem duvida.O que não alcanço he ser o sr Lopo malhrºSr das dittas capellas e sua mr não ser fª dos tais Fortados pois naõ poço saber por onde a elle lhe viesse as tais capellas.
Com este documento concluso aqui sem mais interesse para este forum,visto que a seguinte descrição é o desenvolvimento de bens desta Capela na freguesia de Victorino das Donas, em Ponte de Lima.
Um grande abraço para todos os meus Confrades.
João de abreu Coutinho
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RE: Apelido Marinho
Caro Eduardo Albuquerque
Acabei de constatar, através da leitura do erro de mail, que o Eduardo não recebeu o mail que lhe enviei, através do mail do trabalho, agradecendo a generosa atenção e extrema amabilidade que teve para comigo enviando-me as notas sobre Soares Tangis e Palhares pelo que lhe fico extramamente grato.
Perguntava, também, se tencionava publicar essa valiosa transcrição do manuscrito.
Uma vez mais, o meu muito obrigado.
Com os meus melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Nobiliário de Famílias do Minho
Caro Eduardo Domingues,
Reportando-me a esta sua mensagem, que agradeço, devo dizer que o trabalho em referência está em fase de conclusão.
Neste momento, faltam-me terminar os índices, rever o texto transcrito e aguardar o desfecho dos trâmites legais.
Isto acabado, encontrado patrocinador e editor, seguir-se-á a sua publicação.
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Envio de dados
Caro Eduardo Albuquerque
Sabe de Alguma referência de carta de brasão de armas dos Soares de Tangil, ligada a família Sá Pereira do Lago, família Sá Soares ou a família Pavão de Sousa?
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Carta de brasão dos Soares Tangil
Caro António Sousa
Em resposta à sua precedente mensagem cumpre dizer que, especificamente, da carta de brasão de armas dos Soares de Tangil, de momento, não disponho de qualquer referência ou notícia.
Mas, neste contexto, encontrará diversas notícias inclusas por José Garção Gomes em “ Monção e seu alfoz na heráldica nacional “, concretamente a páginas 117-121, da edição de 1969, a propósito da casa da Porteleira, em Badim, com remissão para Luís Figueiredo da Guerra, com transcrições de “O Regional”, 1910 e de “Torres Solarengas do Alto Minho”, Coimbra, 1925, pág.s 13 e 14.
A páginas 318 da supra referida obra, no índice heráldico, são referenciadas vinte estampas de pedras de armas em que estão representados os Soares Tangil.
José Avelino de Almeida, no tomo III, pág.s 90 e seguintes do “Dicionário Abreviado...”, Valença, 1866, falando de Tangil, inclui até à “exaustão” inúmeras referências genealógicas atinentes aos Soares Tangil.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Carta de brasão dos Soares Tangil
Caro Eduardo Albuquerque
O meu muito obrigado.
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Carta de brasão dos Soares Tangil
Caro Eduardo
Grato pela informação.
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Do Nobiliário de Famílias do Minho
Estimado Eduardo Albuquerque,
A ajuda de Instituições e de colegas, principalmente de portugueses, muito tem me auxiliado na expansão de minha grande base sobre os Castros. Peço-lhe, por gentileza, verificar a possibilidade de me remeter, via e-mail ou pelo correio, o título Castro e outro título que tier bastantes ligações com os Castros, da obra do L.do Manuel de Araújo e Castro. Diga-me a melhor forma de ressarci-lo das despesas. Fico no aguardo de notícias. Muito obrigado. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Felix Pereira de Castro
Caro Samuel de Castro,
Em relação ao seu pedido, venho recordar que já transcrevi neste Fórum, o que pretendia, em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=42296&fview=c
Melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Certidão de 25 de Junho de 1521
Caros Confrades,
Volto a colocar a pergunta:
Algum dos ilustre confrades sabe onde possa actualmente estar esta dita certidão?
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: D. Vasco Marinho, imagem
Já se encontra disponível, neste Fórum, uma imagem de D. Vasco Marinho.
Ver:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=22202
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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