Família Brito Camacho
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Família Brito Camacho
Caros membros do fórum,
Durante as minhas pesquisas genealógicas tenho verificado que o apelido Brito Camacho aparece constantemente nos meus ascendentes maternos, originários dos concelhos de Ourique e Aljustrel. Gostaria de saber se alguém tem pesquisado esta família e que me possa fornecer novas pistas, nomeadamente através de monografias ou biografias.
Aproveito desde já para agradecer qualquer ajuda que me possam fornecer.
Atenciosamente,
João M. B. Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Senhor João Carreiras
Há um pequeno livrinho(pequeno no tamanho, que não no conteúdo)denominado- CAMACHO de BRITO -Catálogo de um Arquivo de Família- (1637 - 1903) Org. e Int. de António Mariz - 1996 -ed. do Arquivo Distrital de Beja e da Câmara Municipal de Aljustrel.(da última vez que es- tive neste Arquivo, e não há muito tempo, se encontrava nos escaparates deste Arquivo).Também, quando tiver mais disposição, lhe indicarei um Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris que trata de membros desta família, brasão, etc.E mais alguns apont.os.
Os meus melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Estive e não "es-tive".Às vezes nem emendo quando as falhas são óbvias.
R C
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho,
Antes de mais queria agradecer-lhe por todas as informações prestadas. De facto um dos meus trisavós chamava-se João Camacho de Brito, enquanto que o pai (meu tetravô) chamava-se José de Brito Camacho, e a filha (minha bisavó) chama-se Ana de Brito Camacho. Neste momento não encontro explicação para esta troca na ordem dos apelidos. Vou então tentar adquirir o livro que recomendou.
Mais uma vez obrigado por tudo.
João M. B. Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho,
Qual é o Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris que trata de membros desta família?
Sabe se a Academia Portuguesa de Ex-Libris ainda existe?
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Família Brito Camacho
Caro Francisco Montanha Rebelo
Fiquei agradavelmente surpreendido por vê-lo aqui, de novo.
Hoje, conto enviar-lhe a referência pedida. Há mais alguma coisa, mas só por e-mail.
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Francisco Montanha Rebelo
O Boletim da Academia Portuguesa de EX-LIBRIS, que trata da Carta de Brasão de Armas passada a João Camacho de Brito e de uma Carta Patente ao cap.ão Franciscode Brito Camacho, tem o n.º 14 -ano V - Maio de 1960.
Vou transcrever o que me parece de utilidade genealógica, excluindo o formulário próprio deste documento.
".D.Maria, por Graça de Deus Rainha de Portugal, etc..............
Faço saber aos que esta minha carta de brasão de armas de nobreza e fidalguia virem que JOÃO CAMACHO de BRITO (1),morador na herdade de São João, termo de Aljustrel.......se mostrava que ele é filho legítimo de BARTOLOMEU GOMES de BRITO , alferes de Infantaria que foi do regimento de Serpa, e de sua mulher ÂNGELA GONÇALVES MONTESA, filha do cap.ão ESTÊVÃO GUISADO RAPOSO e de sua mulher MARIA GOÇALVES JANEIRA.Neto o suplicante,pela sua varonia, de DOMINGOS COELHO de BRITO e de sua mulher JOANA LOUSÃ(deve ser Louçã,apelido da comarca de Ourique, como sabe), bisneto de JOÃO CAMACHO GUERREIRO, que foi sargento-mor da vila de Almodôvar e de sua mulher ISABEL GUERREIRA de BRITO filha de DIOGO MESTRE de BRITO e de sua mulher MARIA GUERREIRO de ABOIM.Os quais seus pais, avós e mais ascendentes que foram pessoas muito nobres das famílias dos apelidos de BRITOS, CAMACHOS, GUERREIROS e RAPOSOS ,dos mesmos Britos e Raposos de JOÃO RAPOSO de BRITO criado da Senhora Infanta D.ISABEL que o fez seu escudeiro Fidalgo e se lhe passou brasão de armas das ditas famílias em 1583 e como tais se trataram com cavalos,criados, etc..........
Reg.ª no L.º 2 do Registo de Brasões e Armas de Nobreza e Fidalguia destes Reinos e suas conquistas fls 237 - verso- Lisboa, 7 de Abril de 1780
(1)João Camacho de Brito, nat. de Aljustrel casado com D.Catarina Francisca Xavier Mascarenhas, filha de João Roiz Nobre Ee de D.Antónia Xavier Bravo Mascarenhas, nat. de Alvalade(do Sado,certamente,isto acrescento eu).Deste casamento houve um filho Joaquim, bat.º em S.Tiago-Beja a 22 de Setembro de 1770.
..........
CARTA PATENTE ao CAP.ÃO FRANCISCO de BRITO CAMACHO
D.MIGUEL por GRAÇA de DEUS rei de Portugal, etc...........atendendo aos requisitos, circunstâncias e mais partes que concorrem na pessoa de Francisco de Brito Camacho: hei por bem fazer-lhe mercê de o prover no posto de cap.ão da 5.ª Companhia das Ordenanças da cidade de Beja denominada de São João de Dentro e com o dito postp gozará das honras ,privilégios e liberdades que lhe competem;etc.....................
Esta carrta de brasão e carta patente estavam na posse de António Camacho de Brito Jor,(suponho ser Júnior),que nasceu em Beringel a 14 de Junho de 1878 e foi bat. a 11 de Julho do mesmo ano, filho de ANTÓNIO CAMACHO de BRITO GUERRREIRO bat.º em Beringel a 13 de Novembro de 1839 e de sua mulher MARIANA LUISA GONÇALVES LANÇA, filho de LUÍS GONÇALVES LANÇA e FRANCISCA LEÃO COSTA, neta de MANUEL GONÇALVES, de Beringel e de MARIA LUISA de Aljustrel, pelo lado pat.º e de JOSÉ da COSTA e MARIA ANTÓNIA, de Santa Vitória, pelo lado materno.Padrinho de bat.º ANTÓNIO CAMACHO de BRITO JÚNIOR , foi o seu primo , o Doutor António CAMACHO de BRITO Ffilho de JOSE CAMACHO, de Aljustrel e de JUSTINA COLAÇO, natural de Castro Verde, neto paterno de ANTÓNIO de BRITO CAMACHO e de LUISA TERESA POMBEIRO. de Aljustrel e mat.º do cap.ão JOSÉ GUERREIREO FALEIRO e de CATARINA CLARA de GUSMÃO,nat. de Castro Verde e bisneto mat.º do cap.ão MANUEL GUERREIRO FALEIRO, nat. de Entradas e de VERÓNICA MARIA RAPOSO,nat. de São Miguel do Pinheiro e esta filha de MANUEL AFONSO ZARCO(tenho apont.do proc.onde vem a origem destes Zarcos,e dos Viseus também, que me int. part. mas agora não os tenho à mão e é tarde para continuar)e de CECÍLIA PERPÉTUA LANÇA. Bisneto do cap.ão MANUEL MATEUS GUERREIRO de GUSMÃO, nat. de Almodôvar e de ANA MESTRA BOTELHO.(tenho o seg. destes em Faleiros)e também em Fonsecas pelo Dr.Carlos Lobo de Oliveira.
António C.de b. Júnior atrás ref.ºé neto do Cap.ão da 5.ª Companhia jámencionado que reconheceu o neto no acto do batismo e de MARIA AMÉLIA. Bisneto de ANTÓNIO CAMACHO DE BRITO e de LUISA TERESA POMBEIRO. nat. de Beja.Este cap.ão havia sido casado com D.ANA OLÍMPIA de MIRA ,filha do cap.ão-mor JOSÉ de MIRA CORREIA de BARROS ,nat. da Vidigueira e de MARIA ANTÓNIA nat. de São Marcos de Atoloina, Beja.Francisco C G.º de Brito teve uma irmã Catarina .
O Dr. ANTÓNIO CAMACHO de BRITO matriculou-se em Coimbra no Estado Eclesiástico em 3. X. 1860 e formou-se em Teologia a 29 de Maio de 1865.
Tenho a transcrição de outra carta de brasão relacionada com esta família, quando a encontrar pode ser que continui.
Vou ficar por aqui, mas sem fugir ao hábito de pequenas notas pessoais que gosto de incluir, quando as conheço e não cometo indiscrição,ou são públicas. Assim hei por bem dizer-vos conheci pessoas desta família, de Aljustrel; que eu conheci pessoalmente, com consideração e amizade e ainda há meses vi o Dr.Camacho, em Almodôvar(que não conheço pessoalmente), já muito idoso que foi médico muito respeitado e estimado nesta vila.
Gostei muito de lhe enviar esta mensagem por motivos vários e porque conheço razoavelmente toda esta região e algumas famílias.
E como penso que será útil a alguns confrades que conheço,interessados nesta matéria e famílias, alonguei-me e não lhas enviei por e-mail como tencionava.
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho,
Foi com muito agrado que vi hoje esta sua contribuição para a genealogia desta(s)
família(s). No meu caso penso que me irá ser bastante útil, apesar de ainda não ter conseguido entroncar em nenhum dos nomes que refere, fruto talvez do facto de ainda ser muito "verde" nestas andanças.
Aproveito para lhe deixar aqui, mas talvez já o saiba, uma indicação sobre um fundo existente no Arquivo Distrital de Beja:
Família Camacho de Brito (Aljustrel)
Pequeno arquivo familiar de Monsenhor António Camacho de Brito, professor de Teologia do Seminário de Beja, falecido em 1903. Era descendente de uma família de lavradores de Aljustrel. 1 caixa (1637-1903).
Catálogo disponível, informatizado.
Mais uma vez muito obrigado pelos elementos que aqui deixou.
Atenciosamente,
João Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
Foi com muito agrado que acabo de ler esta sua mensagem. De facto, já conheço e tenho o que refere; todavia, e é óbvio que não invalida e nem tira mérito à sua informação, porque haverá sempre interessados neste assunto que desconheçam tal obra, que embora pequena é deveras útil e de interesse genealógico. E nunca é demais repetirmo-nos algumas vezes.
Vou muitas vezes a Beja e não demorando,talvez daqui a uma semana ou duas lá irei.
Interesso-me muito pelas famílias do B.xo Alentejo, em particular dos concelhos de Almodôvar e de Ourique, de onde são muitos dos meus antepassados.
Ficarei atento às suas notícias e fico ao seu dispor no que puder ser-lhe útil e for possível.
Os meus melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Numa minha mensagem há um erro ortográfico que ressalvo: continue
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael,
Muito obrigado pela sua completa e muito interessante resposta.
Só hoje consugui vê-la com atenção.
um abraço
fmr
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Sou novato neste forum e constatei que investiga e se interessa por familias de Almodovar e Ourique.
Por ventura tem informação sobre
José Maria de Brito (* c. 1826) filho de Manuel António de Brito e de Sabastiana Dionizia Moura De Almodôvar e que cc Maria Rita Pais Falcão de Sta Luzia Ourique?
Estou igualmente a investigar familias do Baixo Alentejo, tais como: Sousa Prado (Odemira); Paes de Mattos (Ourique) e ainda Falcão (Santiago do Cacém). Toda a informação que tenha sobre estas familias é para mim muito útil
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima
Não tenho nada sobre as famílias que refere. Lamento não lhe ser prestável. Sei que são das famílias principais e conheço de nome uma ou outra pessoa deste apelido e pouco mais. Mas fico ao vosso dispor do que souber das regiões que menciona,e possa informá-lo com discrição.
Envio-lhe as cotas de Proc.º FSO de Afonso Furtado -m-1-d-11 TT; Afonso de Matos Figueiredo m-3-d-32 ?; Manuel Soares Velho FCR-m-129-d-2259;Jacinto Lopes Franco-m-6-d-74;que julgo serem úteis e também pelas testemunhas.Tenho outro apont.º de um proc.º que refere:Bejas e Falcões. Logo enviarei a cota se encontrar a ref.ª.porque com um "colar" à volta do pescoço, pois a minha região cervical sofreu um acidente, não dá agora para andar à procura e mesmo escrever não é fácil.
Estes proc.ºs FSO, talvez sejam do seu conhecimento; aliàs, também os tenho repetido em vários tópicos.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima
Consegui encontrar,embora com algum custo. Trata-se do Proc.º FSO de António Coelho Guerreiro-m-37-d-914-TT.
Refere-se a-Bejas,de Santiago de Cacém.
Envio-lhe o meu endereço, caso lhe interesse, porque tenho uma informação sobre Falcão Figueiredo Barbosa, da região que lhe interessa,mas por e-mail.
bdogusmao@mail.telepac.pt
O seu apelido Lima,é algarvio ?
Cumprimentos amigos
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima:
Acerca de Sousa Prados pode ver aqui no Genea em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179150
Seguindo a descendência já aqui inserida vai de facto passar por Odemira... depois continua outra vez pelo Algarve ligando-se em particular a Júdices e indo ter à minha Avó paterna.
Se quizer trocar mais informações terei muito gosto; o meu mail é abivar arroba sapo ponto pt. Terá sido consigo que falei ao telemóvel acerca destas famílias? Desculpe a pergunta!
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Em primeiro lugar permita-me que deseje rápidas melhoras e agradecer-lhe a paciência e disponibilidade da sua resposta.
Como sou um "novato" nestas coisas permita-me, sem querer abusar da sua paciência, que lhe pergunte: as quotas que fez o favor de enviar são de processos do santo oficio?
Para mais fácil contacto deixo aqui o meu e-mail: jlima@marconi.pt
Muito obrigado cumprimentos e desjos de melhoras
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima
Os meus agradecimentos pelas minhas melhoras. Não abusa nada da minha paciência; é sempre agradável,para mim,quando posso, dar alguma informação, às vezes repetidas e até no mesmo tópico(defeito ou qualidade que tenho,conforme a opinião).
Ao considerar-se "novato"nestas andanças,é uma prova que leva a Genealogia a sério, o que não quer dizer que tenha falta de conhecimentos ou de rigor científico nas suas pesquisas, pode saber mais do que muitos que não se julgam "novatos".
"Novato" considero-me eu ainda (não estou a brincar, é como me julgo algumas vezes),na ignorância de muito que deve ser elementar, devido a circunstâncias que me foram sempre, mas sempre adversas. Mas vou aprendendo e nunca é tarde, e praticando a investigação e fazendo pesquisas, na medida do possível,com o rigor e desenvolvimento obrigatórios e imprescindíveis a estes assuntos que me apaixonam: a Genealogia e a Heráldica.
Vou enviar-lhe, brevemente,por mail alguma coisa. Não será,talvez,o desejado, mas todas as informações relacionadas com os assuntos respectivos são, geralmente, sempre úteis.
Cumprimentos amigos.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Prezado senhor Rafael Carvalho
Procurando as origens da minha família aí em Portugal (Britos e Nobregas)tenho descoberto que quanto mais eu me aprofundo nas pesquisas mais dúvidas me aparecem e mais e mais tenho a impressão que cada vez sei menos. Antes que eu me perca inteiramente nesse emaranhado de nomes, datas e fatos gostaria de saber se o senhor sabe se há alguma conexão entre os Brito Camacho e os Brito Nobrega. Segundo o documentado, em 1583 João Raposo de Brito, criado e escudeiro fidalgo da senhora infanta D Isabel... - Em 1568 Manuel de Brito, filho de Jorge de Brito e de Isabel Pombeiro casa-se com Joana de Rezende, filha de Caetano ou Gastão Vaaz e Jiniebra Rezende Jadi (não tenho certeza do sobrenome Jadi estar correto).
Em 1851 nasce Eduardo Brito Nobrega que se casa com Maria José da Silva Gomes (ou Gomes da Silva) em 1883. Parece-me que estudou ou lecionou ou exerceu algum cargo na Universidade de Coimbra. Um de seus filhos chamava-se Francisco de Brito Nobrega (* 1893).
Se preferir pode escrever para o meu email
marimares@uol.com.br
Grata pela atenção,
Vivian
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RE: Família Brito Camacho
Cara Vivian
Vou tentar amanhã dizer-lhe alguma coisa sobre -Britos Camachos.
Será com muito gosto que lhe enviarei email.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro António Bivar,
Desculpe a intromissão, mas sabe alguma informação sobre D. Francisco Maria de Souza do Prado de Lacerda, Bispo de Angra, filho do Tenente-Coronel Raimundo Veríssimo de Souza Lacerda e Silva, que teve C.B.A. em 4.7.1813?
Retirei esta informação do livro "Raízes e Memórias - N.º 2", pág. 77, e estou à procura de mais dados, caso existam.
Antecipadamente grato,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Agradeço a sua atenção e aguardo seu e1/2. A minha família também é formada pelos Nobregas, da Madeira.
Sem mais,
Vivian
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RE: Família Brito Camacho
Cara Viviam
Noto que a sua preocupação é saber a ligação entre Britos e Nóbregas com Britos Camachos.
Eu conheço alguma coisa de Britos Camachos (alentejanos), mas nada sei sobre Britos e Nóbregas que se refere.
Se mesmo assim estiver interessada em alguma informação deixo-lhe o meu mail
octaviocarvalhoarrobanetcabopontopt
Fico aguardando o que lhe parecer sobre o asunto.
Como os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Vasco Quintanilha Fernandes:
Estas "intromissões" são sempre bem-vindas! infelizmente não tenho nada acerca das pessoas que refere; consultei o artigo das "Raízes e Memórias" e aparentemente o apelido "de Sousa do Prado" do prelado nada terá que ver com os "Sousa Prado" que eu referi na minha mensagem (família, até onde se sabe, oriunda das Astúrias e estabelecida em Portimão no século XVII).
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão
Na igreja Matriz de Panóias existe uma pedra tumular com as armas da família Paes Matos Moreira. Esta familia está ligada à antiga Vila de Panóias, António José Paes Matos( por vezes aparece Payas Matos) foi procurador do Comendador desta Vila António José de Miranda Henriques.
António José Paes Matos era também um grande lavrador com casa no Reguengo, mais tarde parece ter-se mudado para Alvalade, tomou o partido de D.Miguel depois da rendição deste na Convenção ou melhor Concessão de Évora Monte, apoiou o Rei inclusivé deu-lhe pousada na sua casa em Alvalade quando este se dirigia para Sines afim daí embarcar para o exilio.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão
No principio do séc. XVII na antiga Vila de Panoyas, também moravam familias de apelido Falcão entre as quais se destacou Cristovão Falcão que foi Vedor dos verdes do Campo de Ourique e da "governança" da Camara da Vila.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Que excelentes noticias me trouxe! Muitissimo obrigado.Acabo de chegar do Algarve e se tivesse visto antes esta mensagem teria corrido a Panóias! Terá de ficar para outra oportunidade. Mas aguçou-me tremendamente a curiosidade. Consegue situar-me um pouco melhor este António José Paes Matos? Sabe quem foram os pais dele? Gostaria de o procurar entroncar com os Pais de Matos de Santa Luzia. Mais uma vez obrigado pela sua importante ajuda e cumprimentos do
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Mais uma vez me trouxe importante informação. Até agora a minha investigação apontava para que os Falcão de minha ascendência tivessem vindo de Setúbal e se fixassem em Santiago do Cacém. Daí sairam alguns ramos, nomeadamente para Odemira.
A informação que me trouxe hoje é pois muito curiosa e leva-me a pensar que eventualmente já haveria Falcões da minha ascendência (ou de eventuais outros ramos) em Panóias. Caso tenha mais alguma referência a estes Falcões de Panóias muito agradeço.
Se preferir aqui deixo o meu mail jfalcaolima@mail.telepac.pt
Cumprimentos e muito obrigado
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão
Pouco mais informação tenho sobre os Falcões, apenas os encontro referenciados nos registos paroquiais e numa carta de perdão de D. Filipe II que transcrevo parte " no anno de seiscentos e treze tenpo que na verdade se achara para a ditta villa Christovam Falcão contador dos verdes para devasor dos offeceaes de justica"
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão
Quanto aos Paes Matos assim que for a Beja trarei notícias, posso adiantar mas só de memória que António José de Paes Mattos é sobrinho de Afonso de Mattos Pallermo Sargento-mor e morador também na herdade do Reguengo no termo da antiga Vila de Panoyas.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria
Muito obrigado pela rápida resposta às minhas questões. Como calcula estou interessadísso neste tópico. De facto, a ser assim, isto é, a ser sobrinho de afonso mattos pallermo, estou em crer que o será por parte da mulher deste - Rosa Maria de Matos Moreira. É assim? A ser isto, há, como suspeitava uma ligação (que ainda não consegui determinar) com os Pais de Matos meus ascendentes.
Agora o José Maria fala de "antiga vila de Panóias"! Quer isso dizer que não é a actual Panóias no concelho de Ourique?
Quanto aos Falcão e desde já agradecendo o complemento da sua resposta,também me parece interessante pois poderá haver nesse Cristóvão Falcão alguma relação com os Falcão de Santiago do Cacém e que será interessante explorar, por isso, se por ventura me puder enviar a cota da carta de perdão que menciona e que presumo esteja na TT, fico agradecido.
Mais uma vez obrigado e os meus cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro joaquim Falcão
Numa mensagem anterior falou do ramo dos Falcões de Odemira, sucede que no séc.XIX,ainda indivíduos desta familia de Odemira possuíam bens na freguesia de Panóias.
Sei através de uma escritura de compra e venda que o Ilustríssimo José Maria Lopes Falcão e sua Excelentíssima Esposa Dona Joaquina Perpétua Nobre Lança eram proprietários da herdade denominada de Penilhos do Meio situada na dita freguesia de Panóias e que no ano de 1876 venderam a Ignácio José Pacheco ( meu trisavô paterno).
O ramo de Odemira parece derivar dos Paes Falcão de Santa Luzia, onde esta familia tinha o seu solar,destes deriva também o ramo dos Britos Paes (ainda meus aparentados pelo lado dos Luzes) presentemente com bens na freguesia de Panóias.
Será esta mais uma prova como os Paes Falcões sempre estiveram ligados à Vila de Panóias, aliàs já Dona Vataça que foi donatária desta Vila, tinha como seu testamenteiro um Paaes.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria
Tem razão - os Pais Falcão são originários de Santa Luzia, mas atenção que não é exactamente o mesmo ramo do José Maria Lopes Falcão. Bom, algures no tempo são primos! Aliás como sabe esta gente de Odemira, Santiago, Ourique, etc. e vejo agora também Panóias, cruza-se sistematicamente em diversos casamentos que os torna parentes uns dos outros!
Gostava que me esclarecesse sobre dois aspectos: a sua relação com os Brito Pais pelo lado dos Luzes; a outra é se o seu trisavô Inácio José Pacheco tem relação com os Nobre Pacheco da Herdade do Roxo em Alvalade?
Ah, e finalmente gostava de saber mais àcerca do testamenteiro de Dona Vantaça - sabe o nome completo deste "Pais"?
Pode indicar-me alguma bibliografia que conheça e que permita aprofundar esta matéria, nomeadamente sobre as gentes de Panóias e sua história?
Cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Com base na sua informação visitei a igreja matriz de Panóias e aí encontrei uma pedra tumular onde infelizmente já nada se consegue ler. Apenas se vêm as armas dos Pais de Matos. Esta pedra está logo na entrada do templo e daí que a erosão tenha dado conta das inscrições. Dizem-me que junto ao Altar existe uma segunda pedra mas que está tapada por uma alcatifa!... No primeiro caso sabe dizer-me se é esta a pedra a que fez referência neste tópico como sendo de António José Pais de Matos? E tem conhecimento de qual seria a inscrição nela contida? E sobre a outra pedra tumular? Sabe de quem se trata?
Muito agradeço a sua reposta que aguardo com interesse.
Se preferir e uma vez que este tópico é de "brito camacho" deixo-lhe o meu email jfalcaolima@mail.telepac.pt
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima
Já fui ao Arq.º de Beja, mas infelizmente não encontrei o registo no qual se faziam referência a familiares do sargento-mór Afonso de Matos Sousa Palermo de apelido Pais Matos,moradores no Reguengo.O registo até estava escrito com tinta dourada o que seria fácil encontrar, mas devo ter feito confusão com a cota do livro e todas as tentativas foram infrutíferas.
No entanto não quero deixar de fazer luz sobre a existencia de familias de apelido Pais que viveram na antiga Vila de Panoyas. Ainda na década de 60 do século passado, numa casa asolarengada situada na Rua da Misericórdia que era pertença de um tal Morgado Lino de Almodovâr, entrou em ruínas e foi descoberto por míudos que por lá brincavam, um grande pavão pintado na parede de uma sala.
O "pavão" tornou-se então a curiosidade de miúdos e graúdos que ocorriam ao local para observar a pintura.Tratava-se de um fresco de 1,30 m por 2m.(aprox.)em fundo amarelado com um grande pavão de leque aberto pintado de todas as suas cores reluzentes que parecia vivo, uma autentica obra de arte digna do Museu do Louvre!. A desprotegida parede de taipa onde estava o fresco caíu logo nesse ou no Inverno seguinte. Desconheço se na altura alguma entidade responsável, Camara Municipal ou da Casa do Povo registou/fotografou o achado.
Passados alguns anos, já depois do 25 de Abril de 1974, voltei ao local onde se situava a dita casa "solarengada", mas só já havia o chão! e fiquei a pensar no que me dissera uma vez um velho alfarrabista da Rua do Alecrim, "pelas paredes também se estuda a História", pena era, que ali já não haviam paredes, para me responder quem morou ali e mandou pintar as suas armas, mas sobretudo quem foi o artista que fez aquela obra de arte!?
PAIS que viveram ou estiveram ligados à Vila de Panóias, neste antigo concelho,havia mesmo uma herdade denominada dos Payas.
António José Pais de Matos, procurador do Comendador na Vila. No ano de 1805 tomou posse dos bens da Comenda, entre as quais estava a herdade do Reguengo onde morava e que era eufiteuta Afonso de Sousa Palermo( seu pai ou tio?)" tomava Dominio directo damesma Herdade com todas as suas pertenças e practicou os actos possessorios namesma, abrindo e fechando portas, pondo e tirando telhas, passendo pelo terreno damesma atirando terra ao ar e dizendo em intelligível voz, que tomava a ditta posse para oditto seu Ilustríssimo contituinte em virtude da mercê que lhe fora feita da dita Commenda e de que a ditta Herdade hé pertença como contava da Carta expedida da Real Meza das Ordens, cuja posse tomou pelas onze horas e meia da manhã".
O Comendador é o Visconde de Sousel mais tarde braço direito de D.Miguel, tendo renunciado ao cargo de Governador Militar das Armas da Corte, depois da Convenção de Évora Monte.
António José Pais Matos além de procurador do comendador era um grande lavrador no antigo concelho de Panoyas.
No ano de 1829, era proprietário de quatro herdades: Consciência,Ouroana de Cima,Reguengo e Vale de Romeiras,só no concelho de Panóias pelas quais pagava 10300 réis de finta.Neste mesmo ano já tinha fixada a sua residência em Alvalade.
Seguem-se os PAIS e outros,ligados a essas herdades que poderão ter algum interresse, se assim o achar conveniente:
JOSÉ PAIS, casou com Águeda Ferreira.Tiveram Estêvão baptizado em 1715.Foi padrinho o Capitão João Figueira Miguens.
ISABEL CRISTOVÃO LIMA,moradora em Vale de Romeiras.
MANUEL DE MATOS, padrinho de Manuel filho de Diogo Lopes Sapateiro e de Apolónia Mendes.
ELVIRA MOREIRA, casada com o ermitão de S.Romão.
MARIA MOREIRA, filha de Tomé Nabo Rebelo e de Ana Raposo de Brito, casou com António Teixeira de Brito. Testemunhas de casamento, Pedro de Brito e Manuel Raposo o Colaço.
DR.FRANCISCO FERREIRA DE LIMA, Provedor e Ouvidor da Comarca de Campo de Ourique.
AMARO PAIS, ermitão de S. Romão.
BARBARA BRITO MOREIRA,Professa, filha de Estevão Pais, morador no Moinho de João Velho da Costa.
LUIS DE MATOS, Testamenteiro de Francisco Raposo de Lemos.
MARIA PAIS, casou com João de Bastos. Tiveram,o João e Miguel.
DOMINGOS DE MATOS, padrinho de Isabel em 12 de Junho de 1640.
JÁCOME COELHO DE MATOS, padrinho de Gaspar em 2 de Dezembro de 1653.
MARIA PAIS, casou com Estevão Gonçalves. Tiveram, Estevão a 5 de Abril de 1712,Joana a 15 de Novembro de 1716 e Ana a 1 de Agosto de 1717.
MANUEL PAIS, casou com Francisca de Espirito Santo. Tiveram, Grácia em 1714 de quem foi madrinha Maria Pais Dias, tia da baptizada.
BARBARA PAIS, filha de Estevão Gonçalves desta Vila de Panoyas.
AGAPITA VELHO,moradora em Vale de Romeiras.
BALTAZAR MOREIRA,proprietário no concelho de Panoyas em 1621.
BELCHIOR MOREIRA, proprietário no concelho em 1653.
MIGUEL PAIS, casou com Teodósia que faleceu em 1716. Foram moradores no Moinho da Estrada.
JORGE PAIS PESTANA,casou com Águeda Ferreira. Falecido em 1718.
BARBARA DE BRITO MOREIRA, falecida em 1682.
JOÃO AFONSO DE BRITO, Tiveram, Francisca em 1625.
FERNÃO COELHO DE MATOS, Prior em 1655.
JACOME COELHO DE Matos, PADRINHO EM 1653.
JOSÉ JOAQUIM DE MATOS, sargento-mór, morador na Gamitinha.
JOSÉ PAIS, casou com Águeda Figueira. Tiveram Estevão a 30 de Abril de 1715.
ISABEL VELHO, moradora em Vale de Romeiras. Madrinha a 20 de Janeiro de 1716.
MIGUEL PAIS, casou com Teodósia Lopes. Tiveram, Miguel a 20 de Novembro de 1716.
Outros:
JOÃO PAIS, testamenteiro de Dona Bataça.
ANTONIO DE MATOS FALCÃO, Capitão no ano de 1794.
DIOGO PESSANHA FALCÃO.morador em Évora final séc.XVII, princípios séc. XVIII.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Ao ler esta sua mensagem e por falar em - pavão - seria uma ave muito estimada (?), pelo menos havia fartura destas aves, na Quinta d'Él-Rei, perto da ermida de Santo Amaro, arredores de Almodôvar e onde residiu nos últimos anos D.António um dos filhos do morgado Lino.O irmão D.Francisco residia na herdade dos Toucinhos(deve ser deturpação de Toncinhos.Atenção - suposição minha baseada em Luís Mestre Toncin,homem nobre de Beja dado como ascendente de algumas linhas da família Guerreiro alentejana.Este apelido aparece na forma de Toncinho e Toucinho, ainda hoje usado.Tenho fotografias do solar, hoje arruinado, aonde vou muitas vezes,pois fica próximo da minha casa, de onde o avisto, de que lhe poderei enviar fotografia e até do interior, onde existe ainda restos de frescos.
Poderei adiantar-lhe mais alguma coisa, mas cujo assunto aqui no Fórum não se propicia.
Tudo isto veio a propósito de referir o pavão pintado, que bem poderá ter sido ave da predilecção (?) do morgado Lino.
Isto vai como curiosidade por me lembrar dos muitos pavões que havia não há ainda muitos anos na referida quinta solarenga.
Hoje já não pertence aos descendentes, mas a um senhor alheio à família que também comprou a casa solarenga, que ainda tem o brasão (PLENO )de Maldonados e que deve ter sido de D.Tomás Maldonado que casou com Senhora da Família Guerreiro Leitão de Aguiar, de Almodôvar.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
D.Tomas Maldonado,cujo nome é : D.AFONSO TOMAS MALDONADO DE AZEVEDO -F.S.O. - TT
As minhas desculpas.
RC
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Bons olhos o vejam! Espero que tenha feito uma boa viagem de regresso do nosso Alentejo.
Obrigado pelas suas preciosas informações.
Ainda há poucos dias encontrei-me em Faro com o Sr.Messias, genro da última governanta da casa de D.António, filho do Morgado Lino,já muito idosa deixou Almodovar e encontra-se presentemente em casa de sua filha e genro em Faro.
Saberá dizer-me se este Morgado Lino,é o mesmo que consta na base de dados do Genea de nome Lino de Azevedo Mascarenhas Cordes Ataíde Figueiredo Manoel?
A pintura de que falava na mensagem anterior corresponde ao brasão de armas dos Pais,sabe se alguns dos citados por si usaram essas armas?
D.Alvaro Maldonado e D. Francisco Maldonado estiveram ligados à Vila de Panoyas, quer por bens ou por laços familiares.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Antes de tudo, pois a genealogia não se faz só com datas e nomes de famílias, naturalidades, cargos , etc., mas também com o quotidiano delas e com a vivência respectiva do seu habitat e posição social, por isso quando se proporciona alargo-me muitas vezes por notícias que não serão do chamado "bom tom ", mas deixo informação que julgo satisfazer certas curiosidades; embora, claro, sejam por vezes particularizadas no que me respeita. Mas arriscando-me a certas opiniões :-) :/)acerca desta minha maneira de interferir,vou "animando" as minhas mensagens, tendo sempre presente não ofender quem quer que seja,sem prejuizo de me defender caso seja necessário, mas nunca cometer indiscrição que possa prejudicar alguém. Mas adiante.
Reportando-me a uma sua mensagem,que adiante recordarei, pois não me recordo qual,esqueço-me dos tópicos e mensagens -, "é uma desgraça" nisto, perco-me e "ando à nora, e algumas vezes repito-me no mesmo tópico devido a tais distracções e preguiça de consultar. Mas quase todos os amigos e parentes sabem das minhas distracções e com paciência fazem por ignorá-las.
Mas adiante.
Acerda de uma sua mensagem dizer que saiu da sua vila, que eu conheço há muitos anos, desde criança (contos largos...)também saí da minha terra natal com dezasseis anos, embora lá volte de vez em quando.E goste muito de lá voltar.
Sobre o morgado Lino de Cordes de Mascarenhas de Azevedo, pode consultar o II Vol. das "Famílias NOBRES do ALGARVE" do visconde Sanches de Ba:ena.
Deixou ilegítimos:D.Francisco (o morgado), D.António,pessoa muito distinta e que foi colega do visconde de Monsaraz e do general Carmona(que foi Presidente da República).D.António como era costume, não herdando o morgadio, cultivou-se pois estudou em Inglaterra.Os Guerreiros Leitões de Aguiar possuiram grande casa e bem assim os Revezes , de Almodôvar e outros que ainda hoje neste concelho têm bastante, sobretudo em àrea.
O morgado Lino deixou :D.fRANCISCO, d.António, D.Cruz(D.cRUZINHA,que fundou a casa de Santa Maria, em Beja),D.Elisa e D.Maria José. É o que devo e posso dizer-lhe, aqui no Fórum.
Como sabe interesso-me muito por estas famílias todas da antiga comarca de Ourique, sejam grandes ou pequenas, ilustres ou não; porque, e sem menosprezo por quem quer que seja, a maioria está ligada por laços de sangue, mas que circunstâncias desfavoráveis contribuiram para a sua perda de identidade com o tronco que lhes é comum.
Bem, os olhos vão falhando e fico agora por aqui.
Um abraço amigo.
Rafael Carvalho
É verdade,por falar em Almodôvar, o anterior Senhor Bispo de Beja Eng.º Falcão está ligado a famílias de Almodôvar e era senhor de um palacete no jardim do Príncipe Real em Lisboa.
E lembrei-me que o timbre dos-PAIS-é um pavão, como refere.
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael
Faço minhas as suas palavras.
Esteja à vontade! Está entre amigos. O FORUM deve ser um espaço para isso mesmo.
Um abraço com amizade
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Muitissimo obrigado pela sua resposta e interessante conjunto de informação. Ao ler todos estes nomes com apelidos que bem conheço - Moreira; Pais; Matos; Brito; etc... fico ainda com mais dúvidas...
Será que me pode ajudar a esclarecer algumas delas? Vejamos:
1.A pedra tumular que refere existir na igreja de Panoias é de António José Pais de Matos?
2.Este António José Pais de Matos é sobrinho ou filho de Afonso de Matos de Sousa Palermo?
3. A herdade do Reguengo no termo de Panóias é aonde? É a herdade do Reguengo nos arredores de Colos e que é actualmente dos Brito Pais?
4. Quem era o tal João Pais, testamenteiro de D. Vataça?
5. Sabe situar-me geograficamente a dita herdade dos Payas?
6. Consegue "datar" Maria Moreira, Elvira Moreira ?
7. Quem eram Baltazar Moreira e Belchior Moreira?
8. Quando Panoias foi sede de Concelho sabe dizer-me quais os limites geográficos que tinha?
Como vê não me faltam questões. Espero que me possa ajudar a encontrar resposta para algumas delas e que desde já agradeço
os meus cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Bom dia!obrigado pela atenção que tem tido.
Sobre as minhas distracções, felizmente, são mais aparentes que reais,ainda bem que reparou que eu estava a brincar, por estar entre amigos, como muito bem diz, e se houver quem não o seja,que lhes faça bom proveito, pois só terão tratamento de circunstância e cujas opiniões,neste aspecto, são-me indiferentes.
Mudo de assunto:
Decerto pesquisará sobre muita gente que pertence aos concelhos de Ourique e também ao de Almodôvar, Castro Verde e Mértola.
Não tenho conseguido encontrar, isto é: que não tenha dúvidas, sobre quem são os pais de MANUEL REVEZ e de sm CONSTANÇA FERNANDES e de outro MANUEL REVEZ e de sm CATARINA ESTEVENS e tb de JOSÉ RODRIGUES e de sm CATARINA COLASSA que teriam casado todos eles cerca de 1730/1725, ascendência materna de meus filhos.
Pode ser que já tenha encontrado alguns homónimos e que sejam alguns dos que procuro.
Para a semana prx conto ir à TT,porque há lá um liv.º de casamentos de Almodôvar e se os meus olhos o permitirem tentar pesquisar alguma coisa mais.
Um abraço amigo.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim
Começo por agradecer-lhe os seus conselhos e informações, sempre muito úteis e oportunos.
O Pad. Ignacio José da Lança, que exerceu as funções de Comissário do St.Ofício e nat. de Castro Verde, Maço 7, Dil. 116,ano - 1761 na TT, é filho do cap.ão João da Lança Pixeiro e de Joana Guerreiro Camacho.
No cap.º sobre -LANÇAS ,de Entradas, do opúsculo da autoria de António de Sousa Lara - Linhagens de Portugal, acerca de VILHENAS FREIRES DE ANDRADE ,de Beja,pode recolher alguma informação e bem assim sobre Parreiras de Vilhena, Guerreiros de Gusmão,Lampreias, Vidais, Mestres, Botelhos,Lanças e mais famílias a estas ligadas.E também do mesmo autor sobre os GUEDES PIMENTA, de Beja, encontrará certamente alguma informação complementar.
Posso emprestar-lhos.
O tempo aqui está de muita chuva e já trovejou e se continuar assim instável na prox. semana será difícil ir à TT, como gostaria.
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael
Se me permite deixe-me acrescentar, que o Padre Ignácio José da Lança,era formado em Cânones pela Universidade de Coimbra. Também foi prior de Panoias, a ele se devem as respostas às inquerições do Padre Luís Cardoso para a feitura do Dicionário Geográfico.
É só uma achega, desculpe a intromissão.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Não tem nada que pedir desculpa, porque além de estar entre amigos, assim é que deve ser,o Fórum existe para darmos e pedirmos nformação,portanto ajudarmos na medida do possível.
Esta sua mensagem contribuiu para melhor conhecimento deste prior descendente de famílias ´da Principalidade da ex-comarca de Ourique,e prov.desconhecido por muitos confrades.
Um abraço e mande sempre.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim
A herdade do Reguengo fica situada na freguesia de Panóias. Para quem circula no IC.1 no sentido de Lisboa para o Algarve, ao passar S. Romão de Panóias e Montenegro dos parentes Brito Pais fica logo a seguir ao cruzamento com a E.N.263.Portanto quase todas as terras situadas ao lado esquerdo desde o dito cruzamento até à ponte da Ribeira da Ferraria fazem parte da herdade do Reguengo, cujos actuais proprietários são os herdeiros de Joaquim António Brito Nobre, também aparentados dos Britos Pais do Montenegro e dos Britos Nobre Lança da Torre Vã, herdades próximas ou confinantes.
Quanto à herdade dos Payas, presentemente na freguesia, ninguém tem memória onde se situava tal herdade. Por consulta documental sabe-se que no final do século XVIII,pertencia à Santa Casa da Misericórdia de Panoyas e ficava situada nesta mesma freguesia. Por estas alturas pertenciam à Mesa Administrativa da Santa Casa um Manuel Payas do Ferrador, herdade do extremo da freguesia já perto de Santa Luzia e um tal Capitão Valentim Paes (por vezes aparece Payas!).
Fazendo fé nos registos paroquiais, tudo leva a crêr que esta herdade e monte se situa-se entre Santa Luzia e Panóias, mas já muito próximo da primeira, talvez próximo do Ferrador.
Quanto às pedras tumulares na Igreja Matriz de S. Pedro de Panóias,a da Capela-mór possilvelmente será de algum antigo comendador da Vila, quanto à da entrada é do princípio do século XVIII, mas ignoro quem nela jaz e que usava as armas da família Paes Matos Moreira. No final do séc.XVII a família de Cristovão de Matos enterrava-se à entrada da Porta Principal da Igreja.Possívelmente haveriam mais pedras tumulares, mas encontram-se ladrilhadas, assim o determinou o Mestre da Ordem D. Jorge de Alencastre no séc.XVI.
Tem conhecimento que na igreja de Santa luzia há várias pedras tumulares da família Pais Falcão?
Quanto aos Moreira temos:
MARIA MOREIRA, nascida em 1621,foi padrinho de baptismo Belchior Moreira.
BALTAZAR MOREIRA,(aparece como sucessor nas terras e gados de Belchior)
ELVIRA(ou Luísa?) MOREIRA,baptizou seu filho Romão em 11 de Outubro de 1625.
Quanto ao parentesco de Afonso Matos Palermo e António José de Matos, como lhe disse na primeira mensagem, as minhas tentativas foram infrutíferas, no A.D.Beja.
Quanto aos limites geográficos do concelho a partir do principio do século XVII,foram sempre os mesmos, apenas composto por uma única freguesia. Anteriormente aquela data chegou a confrontar a Oeste com o concelho de Sines, pelo que englobaria outros territórios pertencentes na actualidade às freguesias de Santa Luzia e Vale de Santiago. Ao nascente engobava parte da actual freguesia da Conceição.Portanto podemos dizer que o antigo concelho de Panoyas ía desde as Alcarias a nascente até à Ribeira de Campilhas a Poente, limitado a Norte pelo concelho de Messejana e a Sul pelo concelho de Garvão e Ourique,a Oeste como já disse Sines e também Santiago do Cacém e ainda a Este com o concelho de Castro Verde.
Cumprimentos e boas pesquisas.
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Muito obrigado pela sua resposta e informações nela contidas.
Sem querer abusar da sua paciência há no entanto algumas coisas que me deixam com dúvida. A pedra tumular que vi e fotografei à entrada da igreja de Panoias não me parece conter as armas de Pais de Matos Moreira. Apenas reconheço as armar dos Matos e umas armas para mim desconhecidas (aparentemente representadas por 3 sóis). Será que o José Maria se refere a outra pedra que não esta? Infelizmente o Genea não permite que lhe mande a foto!
Ainda quanto a pedras d'armas, acaba de me confirmar uma suspeita minha - que a igreja de Sta Luzia tem pedras tumulares de Pais de Matos Falcão. Nas duas ou três tentativas de visitar esta igreja nunca consegui encontrar a pessoa com a chave!.... Terei de lá voltar. Ainda a propósito de Sta Luzia e das pinturas dos pavões deixe-me partilhar uma outra história: tenho um relato de que na casa de um Jacinto Pais de Matos Falcão em Sta Luzia existia as armas pintadas no tecto da sala. Ao que penso esta casa era junto à Igreja e procurando a dita casa na perspectiva de poder fotografar o tecto venho a saber que o actual proprietário optou por mandar tudo abaixo e aí construir uma "vivenda". Será que ele ou alguém conseguiu preservar (ou pelo menos fotografar) a dita pintura? É caso para na brincadeira dizer - dão-se alvissaras a quem souber do paradeiro desta pintura.
Quanto a Moreiras, as minhas questões visavam procurar estabelecer uma relação entre os Moreiras que refere e um Moreira que me interessa particularmente. Trata-se de Francisco Moreira que terá nascido na aldeia da Guarda, freguesia de S. Salvador da Moreira, Maia, Porto e que veio casar a Santa Luzia, Ourique com Margarida Fernandes. Este casamento terá sido cerca do ano de 1675. Segundo o que sei é daqui que surge o apelido Moreira nos "Pais de Matos Moreira" de Santa Luzia.
Pelas datas que refere, parece então que já existiria uma familia Moreira em Panóias. Será que teriam algum parenteco com este Francisco Moreira vindo no Norte? Gostava de aprofundar esta questão.
Resta-me pedir-lhe desculpa por tão longa mensagem e agradecer-lhe a sua paciência e disponibilidade na resposta.
Cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
PS. Pelo que escreveu, fiquei na dúvida se o José Maria era parente dos Brito Pais do Montenegro?!
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RE: Família Brito Camacho
Caro amigo Rafael
Não tem de que me agradecer. Quero eu agradecer-lhe a informação que aqui me deixou, repleta de pistas de investigação que irei tentar prosseguir pois todas elas me interessam. Aproveito para lhe pedir um esclarecimento: de onde é natural o cap. João da Lança Pixeiro? Na minha ascendência tenho um João Pixeiro nat. da Messejana e que casou (cerca de 1670) com Isabel de Matos nat. de S. Luis, Odemira. Queria verificar se proventura é o mesmo ou, não sendo, se existe alguma relação.
Muito obrigado pela sua disponibilidade no empréstimo das obras do Prof. Sousa Lara. Caso as não consiga encontrar por aqui recorrerei à amabilidade do seu empréstimo.
Um abraço do
Joaquim
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim
Segundo a D.G.E.M.N. são as armas da família de Pais Matos Moreira.
Quanto aos Moreiras, os por mim citados são anteriores a Francisco Moreira da Aldeia da Guarda e serão da família ou próximos do Morgado de Messejana, proprietário, de várias herdades no antigo concelho de Panoyas.
Sou ainda aparentado tanto dos Britos Paes, pelo linha dos Luzes, como dos outros Britos pelo lado dos Vilhenas. Meu avó Inácio da Luz Pacheco,filho de José Maria Pacheco e de Maria da Luz, era primo de D.Maria da Luz Montes, que casou com o seu tio avó Joaquim da Silva Brito Paes. Daquele casamento tiveram o José Jacinto da Luz Brito Paes e o António Jacinto da Luz Brito Paes.( há que corrigir na base de dados do Genea)
Um abraço
ZÉ Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim
Houve Pixeiros, em Aljustrel.E ligados às Ordenanças e grandes lavradores. Mas logo precisarei isto, quando oportuno.Mas se consultar o Proc.º do ST.OF.º do Pad. Ignácio José da Lança certamente vem lá a ascendência dele. Hoje estive quase o dia inteiro na TT e por mail que lhe irei enviar, ainda esta noite, ou amanhã,lhe direi quando penso lá ir e espero que me diga quando lhe faz mais jeito para nos encontrarmos lá, ou aqui em Setúbal,pois tenho aqui no Arquivo alguma coisa para pesquisar, em atraso.Depouis lhe entregarei os opúsculos que lhe darão notícias de grande utilidade.
Peço desculpa aos moderadores,por mais um flagrante da vida real que aqui registo: conheci,por acaso, na TT mais um "compadre" de Pias, muito entusiasmado e trocámos impressões e entusiasmei-o para consultar o Fórum.
Um abraço.
Rafael Carvalho
Vejo com muito agrado que o nosso Alentejo e Algarve vai tendo no Fórum a projecção que lhe é devida e de justiça ter.
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RE: Família Brito Camacho
Caro amigo Rafael
Gosto de o saber por aqui a investigar. Só tenho pena que logo hoje tive um dia tremendamente cheio que não arranjei um bocadinho para ir à TT pelo menos cumprimentá-lo. Terá de ficar para uma próxima. Espero que breve.
Estou muito interessado em perceber melhor os "Pixeiros" e desde já agradeço a sua ajuda.
Um abraço
Joaquim
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria
Obrigado pela sua resposta. É muito interessante saber do seu parentesco com os Brito Paes. Como calcula e face ao meu desconhecimento estou muito interessado em melhor conhecer estas ligações familiares que referiu. Confesso que não entendi a correcção que apontou deva ser feita no Genea.
Apesar de ser um leigo em heráldica fiquei muito intrigado com a sua confirmação (segundo a DGEMN) de tratar-se das armas dos Pais de Matos Moreiras. Seria possível precisar-me um pouco melhor a fonte? Trata-se dalguma publicação da DGEMN? Gostava muito de aprofundar este tema.
Fico à sua disposição caso pretenda trocar alguma informação que considere não ser relevante no âmbito do forum: falcaolima arroba sapo ponto pt
Cumprimentos
Joaquim
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho e amigos do fórum,
Foi com bastante agrado que tenho visto aumentar as contribuições para este tópico sobre a família Brito Camacho e outras com ela relacionadas. Ultimamente não tenho tido muito tempo para pesquisar informações sobre este meu ramo, mas de qualquer forma deixo aqui a descendência conhecida por parte de minha mãe. Tenho os meus dados inseridos num software chamado "Personal Ancestral File" e com ele gerei o texto que deixo seguidamente. Espero que possa ajudar quem se dedica a estudar esta família. Ainda está bastante incompleto, mas pode ser que alguém encontre aqui um nome comum.
Cumprimentos e boas pesquisas,
João Carreiras
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Gráfico Ahnentafel para Maria de Brito Guerreiro Raposo
Primeira Geração
1. Maria de Brito Guerreiro Raposo nasceu em 28 março 1933 em Panóias, Ourique.
Maria casou-se com José Cabaço Carreiras, filho de Manoel Carreiras e Antónia Maria Cabaço, em 15 abril 1967 em Almada, Almada. José nasceu em 25 fevereiro 1926 em Seda, Alter do Chão.
Segunda Geração
2. João Guerreiro Raposo nasceu em 11 julho 1887 em Messejana, Aljustrel. Ele faleceu em 19 janeiro 1965 em Panóias, Ourique. João casou-se com Maria de Brito Camacho Guerreiro em 27 março 1916 em Messejana, Aljustrel.
3. Maria de Brito Camacho Guerreiro nasceu em 27 junho 1891 em Messejana, Aljustrel. Ela faleceu em 12 junho 1967 em São Pedro, Funchal.
Terceira Geração
4. José Guerreiro Raposo nasceu em Messejana, Aljustrel. Ele casou-se com Maria do Nascimento.
5. Maria do Nascimento nasceu em Panóias, Ourique.
6. António Guerreiro nasceu em Messejana, Aljustrel. Ele casou-se com Ana de Brito Camacho.
7. Ana de Brito Camacho nasceu em 18 maio 1853 em Messejana, Aljustrel.
Quarta Geração
8. Manoel Raposo casou-se com Maria da Assumpção.
9. Maria da Assumpção.
10. João Marques casou-se com Maria de São José.
11. Maria de São José.
12. Manuel Guerreiro casou-se com Carlota Theresa.
13. Carlota Theresa.
14. Joao Camacho de Brito nasceu em Aljustrel. Ele casou-se com Felicia Joaquina.
15. Felicia Joaquina nasceu em Panoias.
Quinta Geração
28. José de Brito Camacho nasceu em Aljustrel. Ele casou-se com Maria do Carmo.
29. Maria do Carmo nasceu em Ourique.
30. José Mestre nasceu em Aljustrel. Ele casou-se com Ignacia Jacinta.
31. Ignacia Jacinta nasceu em Conceição.
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RE: Família Brito Camacho
Caros José Maria e Joaquim Falcão
Escrevo aqui aos dois, porque hoje isto não está melhor.Tenho de fazer pausas.
O padre referido também foi professo da Ordem de Cristo e foi também prior de Mértola, filho do cap.ão João Picheiro Lança e de Joana Guerreiro Camacha, de São Miguel do Pinheiro, como já foi referido.É é antepassado de um ilustre Oficial do Exército Português e notável genealogista, que tem tb asc.ª em Ourique,Garvão e em Santa Bárbara de Padrões.
Seguirá mais logo outra not. neste tópico para vós.
Abraços.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
É de salientar a importância da sua última mensagem,como contribuição para o conhecimento desta família que foi deveras importante no seu meio, fosse pela riqueza agrária e correlativos como também nos cargos da Ordenança e da Governança local.Embora não os tenha ainda relacionado com alguns de minha família, este tipo de informação extravasam a particularide do tópico para um âmbito mais alargado das famílias da antiga comarca de Ourique.
Com muita consideração.
Rafael Carvalho
Surgem, por vezes, informações que à primeira vista sem importância mas há sempre alguém com elas relacionado e que as agradecem, pode crer.
Não esquecer as centenas de interessados que acedem ao Fórum embora grande parte, com pena minha, não colaborem com os conhecimentos e experiência que têm.
RC
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RE: Família Brito Camacho
Emendo do penúltimo e último parágrafo " e que as agradecem " bem, é uma suposição minha, pois talvez exagere.Mas como todos nós temos o direito de colaborar ou não, também é possível,não creio que haja,mas poderá haver quem apenas usufruia das informações colocadas no Fórum e no Genea sem contribuir, com alguma ajuda, pequena que seja,por não saber, ou para guardar a sua privacidade embora, lhes custe muito não ajudarem,penso eu, por tais motivos,mas cuja colaboração sei que seria preciosa.Digo isto com algum à-vontade e "autoridade"porque informo sempre o que posso aqui informar e sei, desde os primeiros tempos do Forum.Lamento saber pouco para poder ajudar mais e melhor, e também por interesse meu, porque preciso muito e cada vez mais da ajuda de todos.
Cumprimentos e uma Páscoa de paz.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
É a 3.ª vez que tento enviar, a inf.mas isto hoje já não dá
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
É apenas uma peq. inf. que ñ terá g. ou n. imp. para si;mas aí vai:rec. de um liv.º par. de cas. de Almodôvar, em Beja.fls.
JOSE DA SILVA GAMITO,solt. f.º de JOSE da SILVA GAMITO e de CATHARINA a)CANHESTRA mor. na freg. de Panoyas c.c MARIA IGNACIA, solteira f.ª do capitão SILVESTRE JOSE FRANCO e de BARBARA MESTRA.Veio isto numa fotocópia que pedi e por acaso lá está parte deste assento. A data ao certo não sei, mas o reg.º de cas. a seguir da mesma fols.3 tem a data de 23.5.1779.( cas. Almodôvart-Arq. Dist. de Beja).
Como curiosidade - na minha freg. houve o apelido Gamito e um monte -As Gamitas e tb na freg.ou no conc. de Ourique o monte dos a)-Canhestros.
Assinam: o Prior A (?)Roiz Pimenta ,o pad.Manuel Jose Rapozo e Manuel Luis Franco.
Bom fim de semana para si e sua família.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
Bem me parece que estamos em família! pelo menos há nomes comuns de seus ascendentes que me são familiares. Minha 5ªavó Maria Joaquina era natural de Panóias e casou com Belchior dos Reis, natural de Odemira,foram morar para Messejana, onde deram origem à familia de apelido Belchior, na região - Messejana, Conceição , Casével, Castro verde, Aljustrel e Rio de Moinhos.
Meu pai, António da Luz Ferreira, tinha ainda uma tia chamada de Felícia Joaquina Ferreira casada com Afonso Colaço Palma, com casa em Castro Verde, da qual,meu pai foi
administrador mais de 20 anos.
O apelido Brito Camacho teve ínicio quando
Inácio de Brito Camacho, adopta os apelidos de seu pai João Camacho de Brito,invertendo-os dando assim origem ao ramo daquela família.
Não seria justo deixar de mencionar aqui a figura que foi o conhecido político e grande integralista republicano Manuel de Brito Camacho,nascido em Aljustrel em 1862. Brito Camacho foi um grande político, fundou o Partido Unionista e o Jornal a "Lucta", foi deputado, Ministro do Fomento e Alto Comissário de Moçambique,a ele se deve a transformação dos institutos Industrial e Comercial em escolas de nivel universitário, o Instituto Superior Técnico e Instituto Superior do Comércio.Era bisneto de Inácio de Brito Camacho
JOSÉ DE BRITO CAMACHO,casado com Maria do Carmo é porventura um neto de Inácio de Brito Camacho.Se se confirmar então teremos:
1-INÁCIO DE BRITO CAMACHO
2-BARTOLOMEU GOMES DE BRITO
3-ÂNGELA GONÇALVES MONTEZA
4-DOMINGOS COELHO CAMACHO
5-JOANA LOUÇÃO DE BRITO
6-ESTEVÃO GUIZADO RAPOSO
7-MARIA GONÇALVES JANEIRA
8-JOÃO CAMACHO
9-MARGARIDA COELHO
P.S. Em 1965, eu morava em Panóias donde sou natural, porventura conhecia seu avó, onde morava ele?
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria,
Foi com grande prazer que vi a sua resposta, e saber que a informação que eu deixei foi de alguma utilidade. Neste momento tenho muito pouco tempo livre, pelo que as minhas pesquisas estão bastante limitadas. Neste momento não tenho presente qual a localização da casa dos meus avós maternos, mas assim que puder envio-lhe essa informação. Irei também perguntar a minha mãe se o seu nome lhe é familiar. Penso que é José Maria Ferreira, não é verdade ?
Um abraço,
João Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
Já tenho referências da sua família, acabo de confirmar aquilo que eu suponha. Os seus avós moravam na Rua da Misericórdia, junto da Travessa do antigo Poço do Concelho. Tenho uma vaga ideia deles, pois eu ainda era muito novo. Mas lembro-me perfeitamente do seu tio Manuel de Brito, eu morava na Rua de S. Sebastião no nº 36 e ele morava no nº58 da mesma rua, e estava estabelecido na Rua do Espírito Santo junto ao Largo do Terreiro.
Ainda cheguei a andar na escola com uma das suas primas na primeira classe, mas por pouco tempo, pois deixaram a terra e foram morar para Almada.
Se nas suas pesquisas voltar a encontrar alguns dos seus ascendentes que sejam naturais do antigo concelho de Panoyas, tenho muito gosto em o poder ajudar, tenho já várias famílias referenciadas anteriores a 1725. Na vila de Panoyas existiam duas famílias de apelido Brito, uma com origem nos Britos dos Olivais – Lisboa, descendentes de Fernão Gomes que teve o comércio do ouro e escravos da Costa Africana. Outra família Brito com origem em Almodôvar, que parece ser a de que você descende, ainda à pouco tempo houve num Monte daquele concelho, um encontro e confraternização de indivíduos de apelido Brito. O Raposo mais antigo que tenho é António Raposo que foi Procurador da Vila de Panoyas às Cortes 1562, e defendeu nestas a continuação de D. Catarina na regência do País enquanto a menoridade de D. Sebastião. O primeiro Guerreiro que tenho é Matias Guerreiro, casado com Maria Guerreiro, este casal também descende dos Guerreiros com origem em Almodôvar, é do final do século XVI.
Um abraço e Votos de uma Boa Páscoa.
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão Lima
Acabo de confirmar a filiação de Afonso Sousa Palermo. Este panoniano era filho de Gaspar de Sousa Palermo e de D. Rosa Maria de Mattos Moreira, e neto materno de Jacinto Pais de Mattos e de Luzia Afonso Moreira.
Luzia ou Lucia Afonso Moreira será porventura uma sua avó descendente de Francisco Moreira e de Margarida Fernandes.
Afonso de Sousa Palermo casou com Angelina de Santa Teresa da freguesia de Nossa Senhora do Roxo do termo da Vila de Alvalade. António José Pais de Matos será filho deste casal? só assim se compreende a ligação deste a Alvalade.
Agora só me falta confirmar se as casas onde ficou a pernoitar o Rei D.Miguel eram na realidade pertença do dito António José Paes de Mattos.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caros amigos
Não sei se vos poderá interessar...
D. Vataça foi donatária da vila de Panóias e de Santiago do Cacém, por troca com o Mestre de santiago da comenda de Vilalar em Castela...
(Caro Joaquim...fez boa viagem?)
FLV
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RE: Família Brito Camacho
Meu caro José Maria
Muitissimo obrigado pela informação que aqui trouxe e que vem corroborar algo que eu já tinha e assim se confirma. Gostava de fazer uma precisão/questão: nas minhas notas tenho que Afonso Matos de Sousa Palermo casou com Anna Angélica de Santa Teresa, esta natural da freguesia de Nª Srª do Roxo, termo de Alvalade. O nome da mulher não coincide exactamente com aquele que indicou, apesar de parecer tratar-se da mesma pessoa. Poderá confirmar o nome, por favor?
Quanto à questão que coloca concordo consigo, i.é., em tese parecem-me existir duas possibilidades: a de António José Pais de Matos ser filho de Afonso e Anna Angélica (ou Angelina?) ou de ser sobrinho?!
Quanto à sua última frase àcerca das casas, temo não conseguir ajudar apesar de curioso numa resposta.
Cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Meu caro FLV
Obrigado por este seu post. Vou mandar-lhe um mail.
Um abraço
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão
Confirmo, o nome correcto é exactamente o que indicou, foi uma distracção minha.
Ainda sobre a pedra tumular na Igreja Matriz de Panóias, a fazer fé sobre a descrição da DGMN, como sendo do início do século XVIII, deverá tratar-se da campa de um ascendente de D. Rosa do Reguengo, portanto o pai ou avô. Como as armas expostas na campa não lhe parecerem ser exactamente as de Pais Matos Moreira, serão porventura as usadas pelo pai de Jacinto Pais de Mattos?
Fico com esta interrogação.
Um abraço e até sempre
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Francisco Lobo de Vasconcellos
Claro que interessa, da discussão nasce a luz! Quais seriam os motivos que levaram aquela " Muy Nobre Dona Betaça, filha da Muy Nobre Dona Lascara Infante que foy de Grecia" a trocar Vilalar em Espanha, por Panoyas e Santiago do Cacém? Por motivos económicos parece não ser, uma vez que estes territórios seriam de menores rendimentos dos que obtinha em Espanha. Seria por motivos sentimentais ou outros, alguma ligação aquelas terras?
Deixo à consideração de todos os confrades, para que se faça luz sobre este assunto.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro amigo
Para já o que lhe posso adiantar é o que reza a tradição (e alguma verdade)
A tradição diz que D. Vetaça ou Bataça, aia da Rainha Santa Isabel, navegando ao logo da costa (a caminho de Lisboa?) foi apanhada por uma tempestade e vendoa luz do castelo de Santiago do Cacém, conseguiu aportar a terra e salvar-se e em agradecimento doou um pedaço do Santo Lenho da Cruz de Cristo a Santiago do Cacém (que ainda existe e está em SC).
Igualmente reza a tradição que o magnífico painel de "Santiago Combatendo os Mouros" obra prima da escultura medieval e que se encontra na Igreja Matriz de SC foi doado por D. Vetaça à sua terra "muito querida" de SC.
De qq modo vou apurar mais informações e colocarei aqui ou poderei enviar por mail (já que este assunto nada tem a ver com a família Brito Camacho..eheheh).
Se quiser que lhe envie uma imagem do painel ou do relicário do Santo Lenho ou bibliografia envie-me um mail para francisco.loggia@mail.telepac.pt.
Cumprimentos
FLV
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RE: Família Brito Camacho
Meu Caro José Maria
Quanto à pedra tumular desde já adianto que de heráldica nada percebo. Constato simplesmente que do lado esquerdo do escudo estão representadas as armas dos Matos e do lado direito estão o que parecem ser três sóis posicionados em triangulo invertido que desconmheço que armas possam ser?
Quanto ao "dono" da campa pouco posso adiantar. Talvez possa adiantar algo mais investigando um pouco melhor junto da fonte que refere (DGMN). Pode situar-me relativamente ao documento concreto que fala sobre a pedra? Ainda assim adinato que provavelmente não será de um "Moreira" e não será de um avô de D. Rosa pois o "Matos" vem da avó.
Para é o que posso adiantar.
Um abraço
Joaquim
Caso queira psso enviar-lhe uma foto da pedra tumular por e-mail.
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RE: Família Brito Camacho
Caro Joaquim Falcão de Lima
Só hoje abri o correio e lá vi o seu.
A informação que envio, não me recordo de lha ter enviado e como pode ter algum interesse mais geral, vai aqui, pois tenho a fotocópia da petição que faz Dona Maria Guerreiro de Brito, moradora no Monte da Vinha, freguesia e termo da vila de Almodôvar, para que seja certificado que é filha legítima de Alvaro Vaz de MATOS, sargento-mor da comarca do Campo de Ourique e de Dona Maria Guerreiro,da vila de Almodôvar, em virtude de reformados os assentos de recebimento de seus pais e do seu nascimento, por descuido dos párocos.
Almodôvar aos 26.8.1731. É um assento muito extenso, resumi o essencial e actualizando a ortografia, é claro.
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro amigo
Reza igualmente a tradição que esta grande diplomata vinda do império Romano do Oriente, em agradecimento pelo dito salvamento, mandou construir uma ermida próximo do local, ficando esta conhecida por ermida Nª. Sª. das Salvas.
Ao certo sabe-se, que esta Senhora mandou construir os seus Paços Senhoriais na Vila de Panoyas, donde eram administrados aqueles vastos territórios, que se estendiam desta vila até ao mar.
Esta Senhora era de origem grega de etnia dos Paiones um povo da Macedónia. Ao que parece, estes povos já houveram habitado esta região do Baixo Alentejo antes dos Romanos, a eles se devem os topónimos compostos de "briga" que significa serra ou montanha. (Miróbriga, Cetóbriga).
No século XIII e XIV, constata-se novamente a vinda do Oriente de vários povos em auxílio de Ocidente, onde se íncluia também os Paiones (na Itália eram chamados de Pavonis) parece ser nesse movimento que se intrega D. Bataça.
D. Bataça ou Vataça certamente não vinha só, fazia-se acompanhar por uma grande embaixada, homens de sua confiança a quem lhes foi atribuído funções administrativas dos seus bens ou de territórios que foi donatária.
João Pais, foi o seu testamenteiro, seria este de origem grega? Talvez filho de algum Payo ou Pelágio.
Ora como os Pais e os Britos sempre estiveram ligados por laços familiares nesta região desde a idade Média, não deixa de ser interessante para este tópico.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Ressalvo-"integra D. Bataça" e " a quem foram atribuídas funções administrativas"
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Porque se interessa muito, naturalmente,por informação respeitante à vila de Panóias, envio-lhe essa pequena notícia.
MANUEL DIAS -homem nobre e da Governança de Panoias, morador no Monte Branco, de cerca de 47 anos em 1682.Suponho que seja nat. de Almodôvar.
Com os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Olá
Aqui as opiniões dividem-se...
Em relção à ermida da Sra. das Salas está correcto.
Também é sabido que esta senhora mandou ampliar e engrandecer o castelo de Santiago do Cacém também para seu Paço pessoal...a questão dos paços em Panóyas para mim é novidade...sempre julguei que seria em Santiago...
Quanto à questão da sua origem....essa versão para mim é nova...vou verificar.
No entanto se me enviar o seu fax posso-lhe enviar alguns elementos sobre D. Vataça.
De qualquer modo este fim de semana espero actualizar-me sobre esse assunto.
Abraços
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RE: Família Brito Camacho
Inesquecível amigo
Já há muito, que lhe estava para enviar algumas mensagens com informação sobre seus familiares que passaram pela Vila de Panóias, que certamente lhe interessarão. Mas como o tempo escasseia, ainda o não fiz e não lhe queria responder a qualquer outra mensagem sem primeiro o fazer,no entanto não resisti a esta.
Tenho o seguinte:
Isabel Raposo cc. Manuel Dias, homem nobre e da governança da Vila, natural de Almodôvar, moradores na Horta dos Pinheiros. Tiveram:
Manuel, nascido em 1673.
Brites Guizada Cavaleira, madrinha de baptismo em 1673.
Maria, nascida em 1682.
Será certamente o mesmo referido na sua mensagem uma vez que a Horta dos Pinheiros ficava situada na herdade do Monte Branco.
Também tenho um seu conterrâneo que viveu na Vila de Panoyas. Trata-se de Domingos Furtado Nobre, natural de Santana, filho de Simão Martins de Santana e de Tereza Martella do Alferce. Homem muito culto desempenhou vários cargos públicos na Vila, foi irmão da Santa Casa da Misericórdia, escrivão da Câmara, a ele se deve o livro manuscrito sobre os Verdes do Campo de Ourique. Casou com Plácida da Penha Coutinho, filha do Alferes João da Penha Coutinho de Lamego e de Maria dos Serafins de Panoyas.
Agora por falar em Santana, quando lá pensa voltar, talvez seja uma boa altura para nos encontrar-mos em Panóias.
Fico a aguardar
Cumprimentos do
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Continuação
Ressalvo " talvez seja" por " talvez essa seja"
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Trata-se do casamento do filho de José da Silva Gamito e de Catarina Canhestra, da Herdade da Fonte da Rata.
José da Silva Gamito, era militar e foi também irmão da Santa Casa da Miséricordia de Panoyas, da qual era naquela altura Provedor, Manuel Luís Franco, filho do capitão- mór António Mira Franco morador no Monte do Soveral a S.Romão.
Curioso é que a herdade da Fonte da Rata, confina a norte com a Herdade da Gamita e Gamitinha esta na altura na posse do capitão Manuel Sousa Palermo.
Muito reconhecido pela informação que me disponibilizou.
Bem haja!
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Bem haja, digo eu, porque o considero muito conhecedor das famílias alentejanas da antiga comarca de Ourique e tem deixado aqui no Fórum informações a esse respeito muito interessantes. E assim que sair o seu trabalho sobre -Panoias- serei leitor atento e interessado, porque estravasará , certamente,muito do que se refere à vila de Panóias,nos aspectos: familiar e genealógico.
Sobre a sua outra mensagem vou analisá-la com a devida atenção, para ver se descubro alguma ligação consanguínea aos meus familiares.
Curioso é, para mim, ver lá a referência que fez ao apelido -Penha Coutinho-na minha freguesia, uma vez que conhecia este apelido na pessoa de um bom colaborador( na minha opinião )colunista do antigo semanário " Tempo"com o pseudónimo de- Manuel de Portugal -, cujas análises apreciava muito . Mais tarde, vim a saber que era -Penha Coutinho -, cuja coincidência de apelidos na minha freg.me despertou curiosidade.
Um bom fim de semana, do amigo
Rafael Carvalho
Quando se proporcionar terei muito gosto em encontrá-lo em Panóias, que desde criança ouvia falar pelos lavradores e famílias daí originárias e existentes.Logo combinaremos. E também poreque pertencemos ao mesmo concelho e isso aproxima muito.
RC
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RE: Família Brito Camacho
Ressalvo: extravasará. Ás vezes esqueço-me de emendar.
RC
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Simão Álvares Martins- mais um notável de Santana, que viveu na antiga Vila de Panoyas. Desempenhou as funções de escrivão da Câmara e foi também tabelião do judicial e notas no periodo de 1712 a 1725. Era casado com Teresa Martella de quem teve Domingos Furtado Nobre que sucedeu nos cargos do pai.
Domingos Furtado Nobre- além de escrivão da Câmara, e irmão da Santa Casa da Misericórdia de Panoyas, desempenhou as funções de tabelião na Vila de 1741 e 1783. Neste periodo,este ilustre Santanense, trabalhou na Vila em parceria com
os tabeliões Manuel da Lança, Fabião Pinto, Feliciano da Lança Vasconcellos, Tomé Rodrigues da Costa, José Galvão de Mendonça Soutto-Mayor, António Baptista Varella, Luís António de Távora e ainda Alexandre Joaquim Gago.
Alguns destes nomes serão certamente seus conhecidos. Há ainda um Simão de Arencca cc. Catarina Cavaleira e outro Simão Álvares Louro cc. Joana Rodrigues, ambos tabeliães que eu associo à filiação de Simão Álvares Martins natural de Santana da Serra.
Grão a grão..... e assim se faz genealogia!
Um abraço do
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Olá
Ainda mais alguns dados...D. Vataça era uma princesa Bizantina, da família dos Paleologos, tendo a sua familia sido pereseguida nas lutas internas no Império Bizantino.
Era próxima da Imperatriza Santa Helena, que encontrou a Cruz de Cristo (daí D. Vataça possuir um pedaço da mesma, que doou a Santiago do Cacém.
Estes dados podem ser confirmados em alguma bibliografia que terei o maior gosto em lhe fornecer
A questão do porquê da troca com Espanha...ainda vou verificar
Cumprimentos
FLV
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Estou deveras satisfeito pela existência de tantas pessoas da minha freguesia que viveram, em Panóias e aí exerceram as suas ocupações e cargos públicos. Tenho muito interesse nestas suas informações, sobretudo se souber mais sobre eles, em particular o nome dos pais, para poder relacioná-los com os meus familiares.
Mas tenho para mim que todas as informações relacionadas com o tópico respectivo são sempre úteis, embora muitas vezes não aproveitem directamente a quem são dirigidas, poderá haver quem beneficie delas e o que desejava saber até aí em vão. Tenho agido assim, algumas vezes.
Mas agora peço-lhe uma informação que se prende com Senhora ( que tenho nos meus dados ) que viveu em Panóias, Dona INNEZ CAVAQUA (sic), mãe que foi de ANTÃO BARBOSA da COSTA, ( F S O -proc.º na TT ) homem m.to nobre ( e "fidalguo"?), natural da vila de Panóias e dos principais dela.
O referido Antão Barbosa da Costa é neto de CRISTÓVÃO de MATOS FRAGOSO e de JOANNA BARBOSA (avós pat.).e pais certamente de JACOME BARBOSA.
O meu interesse por tal Senhora prende-se com a naturalidade dela que é de Benafim-Alte e como daqui tenho avós de apelido -CAVACO-MARTINS CAVACO-VAZ CAVACO, que foram dos principais e que viveram, alguns, "à Lei da Nobreza",como vem referido nos proc. de F S O de ANTÃO VAZ CAVACO -TT (são três proc. do mesmo nome e pessoas diferentes das localidades algarvias que referi). lembrei-me de lhe perguntar se tem conhecimento desta senhora e que me possa informar quem seriam os pais dela.
Panóias é uma vila que sempre teve gente nobre e grandes lavradores. Gostaria também de saber que pedra de armas é a que aparece no site da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais e que se encontra na matriz de Panóias.
Um abraço amigo.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Inez Vaz, ainda donzela veio morar para casa de seu irmão capitão Antão depois de lhe ter morrido sua mulher Serafina Guerreiro. Inês parece assumir a educação dos sobrinhos, Catarina, Antão e Luís, todos ainda menores.
Inês, conhece um nobre da terra, Pedro Nunes Leitão que enviuvara de Ana Raposo e casa-se com ele e passa a usar o Dom.O marido morre pouco tempo depois. Desse casamento tiveram apenas uma filha D. Maria de Soutto-Mayor que casou com um alto magistrado do Tribunal da Consciência e Ordens.
D. Inês, volta a casar num dia radioso de sol na igreja de S. Pedro, com um assistente na vila Jácome Barbosa Fragoso, capitão de infantaria que foi na Guerra da Restauração. Deste segundo casamento teve D. Inês Vaz Cavaco ( e não Lima, há que corrigir na base da dados do Génea) Joana Barbosa da Gama, avó do nosso confrade João Cordovil, e Antão Barbosa da Costa da Gama, um dos homens mais ricos do então Campo de Ourique, tinha dois morgados e várias fazendas que íam de Alte no Algarve até Estremoz terra de sua avó paterna, era também um homem muito bem sucedido nos negócios, um Belmiro de Azevedo da altura!
Mas o infortunio bateu-lhe à porta tinha apenas trinta e poucos anos e fêz- se sepultar com grande pompa e circunstância à Porta Principal da igreja, que o viu baptizar e orar. Este casal teve ainda mais dois filhos um chamado Jácome, gémeo de Antão, do qual desconheço o paradeiro e Inês que morreu ainda anjinho.
As armas são as da família Paes Mattos Moreira.
Parece que já disse tudo, para bom entendedor meia palavra basta.
Cumprimentos e até sempre.
Zé Maria
PS. O Capitão Antão, foi herdeiro de sua mulher duma das maiores fortunas da região, não mais voltou a casar, mas viveu com D. Mariana da qual teve um filho natural chamado Martinho.
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RE: Família Brito Camacho
Caro Francisco
É natural que haja opiniões divergentes, estamos a falar de factos com 700 anos dos quais não há qualquer suporte documental. Contam-se pelos dedos duma mão os países com essa idade!
Já no século XVI, quando o Mestre da Ordem de Santiago D.Jorge de Lencastre visitou a Vila de Panoyas se deparou com esse obstáculo, e apenas íam decorridos 200 anos, mas resolveu-o de uma maneira muito memorial, recorrendo aos anciões da Vila. " a dita jgreija he tam amtiga que se nam sabe edifycador della... E porem achamos depois per homêes amtiguos que a ditta jgreija eos pacos veelhos que abaixo della estam foram feitas e edificadas per hûua Donna Betaca que era hûua Senhora naturall de Grecia"
Apesar de ser grega a sua origem etnica parece ser macedónica, essa foi a conclusão a que cheguei na minha modesta investigação.
Agradeço a sua disponibilidade, para me enviar alguns elementos sobre o assunto em causa, pelo que lhe enviarei o meu endereço.
Grato pela atenção.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Agradeço-lhe reconhecidamente a valiosa informação aqui colocada sobre D. Inês Vaz Cavaco. Superou muito do que eu esperava, com informações adicionais complementares deveras importantes e curiosas. Bem haja!
Como refere o nome do nosso estimado confrade João Cordovil, lembrei-me do casamento dos meus avós Paschoal Andrez cc Maria de Lima Cavaco , na igreja Paroquial de Alte aos 29.10.1731, porque foram testemunhas: Duarte de Mello Ribadeneira Corte-Real e o Dr. Manuel Roiz CORDOVIL ( que poderá ser da família do Eng.º João Cordovil ) .
Amistosos cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Quando na minha anterior mensagem escrevi Dom, obviamente queria escrever Dona. Como sabe, Dona, é uma forma de tratamento, mas aqui neste caso significa, filha ou mulher daquele que é digno de Dom.(Dominus)
Só assim se compreende que Serafina Guerreiro, uma mulher riquíssima da antiga Vila de Panoyas não usava Dona, enquanto a sua filha D. Catarina Guerreiro de Sousa Gusmão o já o usava por ser casada com Estevão Gomes Varela um nobre da Vila, digno de Dom. Deste casal saiu ilustre geração donde destaco entre outros o Reverendissimo Estevão Gomes Varela Estribeiro, D. Luísa Varella, D. Leonor Teresa Varella Villa Lobos, D. Maria Varela Estribeiro e Miguel Varella.
Estevão Gomes Varela e Jácome Barbosa Fragoso eram compadres, e está claro alentejanos! ( bem naquela altura seriam Campaniços)
Sobre a sua interrogação da fidalguia de Antão Barbosa, nunca vi em nenhum lado essa referência à fidalguia apesar de viver da lei da nobreza, enquanto o seu primo Luís, aparentemente mais modesto foi fidalgo da Casa Real.
Saudações
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
E por falar em Pavão......Conheceu o Pavão de Almodovar? Era primo de minha mãe. É muito engraçado como ficou com a alcunha. Só de alentejanos!
Sempre
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Seria ridículo estar sempre a agradecer-lhe, porque isso está implícito pelas boas informações enviadas e na grande consideraçaõ que tenho pelo meu amigo.
Mas -"fidalguo ?" como o coloquei com o ponto de interrogação, foi por eu ter esse apontamento, há anos ,mas que me oferecia dúvidas. E como me informa, será certamente engano meu, não tenho a fonte de onde o recolhi, pois nesse tempo (e ainda hoje descuro um pouco) era apenas um diletante de genealogia e havia tais descuidos.
Um abraço.
Rafael Carvalho
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Essa informação é bastante interessante e para mim, desconhecida, e que agradeço.
As minhas informações baseam-se em algumas publicações como os "Annaes do Município de Santiago do Cacém" ou "O baixo relevo de Santigo combatendo os Mouros"...aliás tenho alguma bibliografia sobre Santiago do Cacém que lhe posso facultar e julgo que poderá ser interessante comparar alguns dados, visto existir esta ligação ancestral entre Santiago e Panóias e que poderá ajudar à compreensão da evolução destas duas povoações.
Fico a aguardar então o seu contacto.
Cumprimentos
Francisco Lobo de Vasconcellos
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RE: Família Brito Camacho
Lendo as mensagens saliento que me lembro perfeitamente que aqui em São Paulo, Bairro da Lapa, existe uma família com igual nome, ou seja, Camacho.
ReplyDirect link:
RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Escreveu :......" D. Inês Vaz Cavaco ( e não Lima, há que corrigir na base de dados do Genea )."
Gostaria que me desse o link para aceder a esta informação.
Por acaso conhece o nome do padre Francisco Máximo de Borges Gago, que foi prior de Panóias. O meu interesse é por ser avô de uma prima minha casada com um primo segundo meu e primo dela também. Que veio a dar os -Borges Gago- de Santana da Serra. Julgo que o referido padre seja algarvio, mas pode ser de Panóias. Recebeu Ordens menores em 1822 e Diácono em 1823 .E foi ele que mobilizou a freguesia de Santa Ana da Serra para a construção da actual torre da igreja da minha aldeia, pois a matriz primitiva que era dos principios do séc. XVI, levou cá uma " beficiação " ...!!!, do mais antigo há ainda bastante,como a pia baptismal manuelina ,imagens e paramentos, mas as sepulturas desapareceram e os frescos da capela mor foram destruidos. Enfim ,"beneficiações" ..., mas se deixassem o que havia era melhor.Tenho a fotocópia da primeira visitação.
Bom fim de semana para si e todos os seus.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Acabo de falar com um seu conterrâneo, o Senhor Manuel Anastácio Guerreiro do Monte da Lage. Coitado também lá anda "arrasca" com as cataratas e a meopia mas o que lhe vale é que tem tido dinheiro para pagar as três operações que já fez numa clínica em Lisboa, senão já estava cego. Enfim, foi só um desabafo...
Para aceder à informação basta escrever Inês Lima Cavaca em pesquisar pessoas aqui no Fórum.
Quanto ao resto assim que tiver informação lhe facultarei.
Igualmente bom fim de semana.
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Zé Maria
Fiquei satisfeito por ter falado com um conterrâneo meu. Lamento é a miopia e as cataratas que são um problema. Agarrando na deixa, se fosse possível ainda conversar com ele gostaria muito de saber quem foram os pais desse senhor e avós e mais, de que montes ,etc .porque pode ser parente.
Sobre a D.Inês Cavaco, perguntei na esperança de ter-me enganado no nome, pois já tinha consultado, mas não há lá nada colocado sobre esta Senhora, no Genea.
AH! Ia-me esquecendo. Vai uma curiosidade : foi prior da matriz de Panóias o Lic.º Gaspar Guerreiro Cavaleiro -FSO-TT-freire da Ordem de Santiago da Espada (carta de 1695), filho de Gaspar Guerreiro Cavaleiro e de Maria Madeira, net. pat.º de Manuel Guerreiro, de Almodôvar e de Maria Cavaleira também de Almodôvar e neto mat.º de Martim Anes, de Almodôvar e de Maria Mestra, de Alcoutim. é um proc.º int. sobretudo pelas testemunhas apresentadas.E um bisavô dele "Vicente Afonso Anes cc Brites Correia e depois com Brites Pires devido a um homizio foi morar para " San Lucar de Castela, do outro lado do rio".
Como é informação que se refere a um prior de Panóias, pode ter algum interesse para si, mas também, vindo a propósito, com a intenção de deixar aqui tal apontamento que pode servir a algum confrade que leia esta mensagem.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael
Eu disse CAVACA, tente lá de novo!
Mas o que quer saber de D. Inês, eu tenho a sua filiação e naturalidade.
Por falar em Madeiras, tenho um Marcos Madeira que mandou que se pusse-se à custa de sua fazenda um frontal de Flandres na Ermida de S. João. Quem satisfez o desejo foi Afonso Madeira seu irmão e testamenteiro. Ora isto passou-se por volta do ano 1535, penso que sejam de Almodôvar, porque uma sua descendente Catarina Madeira (outras vezes aparece Modarra !) aparece ligada por laços familiares ao pai do padre.
Madeiras de Almodôvar do séc. XVI, não tem nada?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: "Gente rica é outra coisa"
Caro Zé Maria
Começo por responder 1.º sobre -Madeiras-de facto na freguesia de São Barnabé houve gente desse apelido e noutras freg. do conc. de Almodôvar, já tenho lido alguns assentos com tais apelidos, até na freg. de Alte. Tenho uma avó deste apelido-Maria Madeira cc Bartolomeu Vaz, da freg. de São Barnabé que foram pais do meu 8.ºavô Tomé Vaz,morador na freg. de Santana da Serra e grande lavrador que nasceu a 1.3.1632.
Assunto -PAVÃO
"Gente rica é outra coisa ". Pois é !
O seu primo lavrador Manuel António da Silva, com descendência em Almodôvar e de alcunha " O PAVÃO " foi um lavrador muito rico pela família a que pertence, mas também tinha "olhos para o negócio "arranjou grande fortuna , só na região de Almodôvar comprou algumas 3 ou 4 propriedades, mas não simples courelas, propriedades dignas deste nome.
E talvez, quem sabe !?!!!, se a alcunha lhe foi dada por ele saber da sua riqueza e e capacidade para o negócio , fazendo disso alarde que causaria engulhos a muita gente despeitada. Há gente assim. Eu tenho um caso parecido relacionado com um meu bisavô , a quem foram confiscadas todas as herdades( só ficou com a do Castelo) que o pai possuia, por ocasião da Guerra Civil. Suponho que seria Miguelista, porque só ficou com uma herdade e deixou 11 filhos, que evidentemente ficaram pobres, embora casassem com parentes e lá se equilibraram, mas um deles o meu bisavô enriqueceu e honrou a casa do pai. Veio a casar com senhora viúva muito rica , que embora ainda nova era mais velha que o meu bisavô e houve quem disssse , por despeito, que ele se aproveitara do jeito que tinha para o negócio para casar com uma viúva rica e mais velha e com filhos.Cá está .A tal invejazinha. O certo é que aumentou a casa, não esbulhou nada que era dos enteados e depois de enviuvar veio casar com a minha bisavó ( prima-irmã, mas agora, é o contrário, ela muito mais nova que o marido) filha de abastados lavradores. Aumentou ainda mais a casa (ele que descendia tb. de grandes lavradores e não só )com a compra de mais propriedades, uma delas (S.ta Maria , numa freg. do concelho de Silves aos herdeiros do Conde da Barca e outras mais. no Alentejo e no Algarve ; uma foi em licitações que já fora de antepassados dele do séc. XVII, onde hoje tenho uma pequenina parte (indiviso), mas que me satisfaz muito , pelo simbolismo que encerra já ter sido de antepassados meus e voltou a ser nossa ,e tb. por algum proveito que dela tenho tirado, é claro.
Suponho que isto não o maçará, veio a propósito do despeito e inveja de quem não é capaz de criar riqueza ou trabalhar, pelo contrário vende e estraga tudo que os seus antepassados lhes deixaram por incúria ,desmazelo e vida larga que não aguentam. Certamente, gostará de saber estas coisas passadas na nossa região. Omito nomes e muito mais por uma questão de discrição, apenas aqui vai o que não bule com os parentes, e alguns desconhecem isto.
Gostaria que me enviasse o nome dos pais de D. Inês Cavaca , nat. e mais alhuma coisa ,se souber, dos antepassados dela. Interesso-me muito pelos-Cavacos, de Alte e Benafim, por motivos óbvios.
A continuação de bom fim de semana.
Rafael Carvalho
Um abraço.
Rafael Carvalho
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RE:Gente rica é outra coisa"
Caro Rafael Carvalho
Bem a alcunha derivou dele se evidenciar na arte de cavalgar. Com botas garridas de cor avermelhadas e com roupa de outras cores garridas. Gostava de se exibir perante grupos de rapazes e raparigas da sua idade, em demonstrações equestres, como redopiando o cavalo perante eles. Alguém disse que até parecia um pavão! A partir daí passou a ser conhecido pela alcunha do Pavão.
Se o fazia para se evidenciar perante os outros para daí tirar os seus dividendos, não sei, mas que ele não aceitou a alcunha de bom grado, isso não aceitou.
Um dia quando o Mestre o mandou abrir a cartilha e ler o Pavão- atalhou furioso -quem é que lhe disse que eu era o Pavão?! ( O Pavão era o titulo da lição)
O que se sabe é que ele sempre ficou conhecido por Pavão, e na Vila de Almodôvar e arredores não o conheciam por outro nome. Mas arte de cavalgar, pode muito bem ter sido o príncipio para se lançar no negócio dentro duma área que ele dominava.
Gostei muito da análise que você fez, de facto é assim, quem luta por um objectivo e não desanima acaba por vencer na vida! Foi o que se passou com este meu parente que começou logo por um casamento contrariado pelos pais e sogros por ele ser primo da sua mulher.( Maria Revés).
Mas como em tudo na vida é preciso ter-se a estrelinha da sorte!
Agora falando de D. Inês, conjugando os processos de F.S.O. de Antão Vaz Cavaco seu irmão e de Antão Barbosa da Costa da Gama seu filho, temos:
1-INÊS VAZ CAVACO
2-VICENTE MARTINS CAVACO
3-BARBARA ANDREZA BARRIGÃO
4-VICENTE MARTINS CAVACO
5-MÉCIA VAZ
6-DOMINGOS VAZ (Juíz de Vintena e Homem de cavalo)
7-CATARINA VAZ
Continuação de bom fim de semana.
Um abraço
Zé Maria
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RE:Gente rica é outra coisa"
Caro Zé Maria
Fico satisfeito por ter apreciado as notícias e gostei muito do que me disse sobre o seu primo e já agora, como deve saber, a família-Revez- de Almodôvar é gente que se governou sempre bem, pois só a herdade dos Fojos que foi dos Guerreiros Camachos de Aboim e ligados certamente aos Revezes, deve ter uma área superior a 500 (quinhentos ) ha, pelo que me informaram. Eles são parentes dos meus filhos pela Mãe.
O que digo são informações de conhecimento público ,ou dos mais antigos ainda vivos na casa dos 80/90 anos, e não privadas, por isso aqui vão. E todas as outras, claro.
Lembrei-me agora de referir onde colhi a notícia sobre o apelido-Penha Coutinho, foi no Proc.º do St.º Ofício de Afonso de Matos de Sousa Palermo -carta de 20.7.1764,M - 3 Dil.- 51 -TT, onde aparece como testemunha Domingos Furtado, homem nobre e dos principais , Escrivão da Câmara de Panoias, viúvo de Plácida da Penha Coutinho, natural de Santana ( da Serra ),termo de Ourique e morador em Panóias, de 52 anos,"pouco mais ou menos".
Sobre D.Inês Cavaca sempre é como calculava da m/ família, mas vou ficar por aqui, embora já esteja mais habituado aos óculosrgc.
Uma boa noite lhe deseja o amigo.
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria,
Antes de mais peço desculpa por não ter respondido antes, mas o excesso de trabalho tem-me impedido de responder.
Efectivamente tem razão relativamente aos meus avós paternos, pois eles moravam mesmo na Rua da Misericórdia. O meu tio a que se refere é Eduardo de Brito, que tinha um pequeno posto (?) na rua que refere. A minha prima, filha do meu tio Eduardo, deve ser essa a que se refere, pois ela veio efectivamente para Almada com os pais. Tive também ocasião de mencionar o seu nome a minha mãe e a um tio (José Guerreiro de Brito) e eles relacionam com uma família que moraria num monte chamado Ferraria (?).
Pelo que pude verificar tem recolhido bastante informação sobre as famílias de Panóias. Na certidão de nascimento da minha avó materna Maria de Brito Camacho Guerreiro (em 27 Junho 1891), refere que os pais dela (Ana de Brito Camacho e António Guerreiro) moravam no Monte da Chamusca em Messejana. Já olhei para as cartas militares e de facto existe um monte assinalado como Chamusca, penso que será esse o monte. Por acaso não terá informação sobre este monte ?
Espero voltar brevemente com mais informação.
Um abraço,
João Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Rafael Carvalho
Estive a ver alguns tópicos do forum, por onde não tinha tido ocasião de passar.
Neste encontrei refereñcias D. Vaaça e reparei que havia alguma incerteza, devido a falta de referências.
Aqui vai o que sei:
D. VATAÇA
O treslado do testamento de D. Vataça está na Livro das Kalendas da Sé de Coimbra -TT – Sé de Coimbra, 2º incorporação, m 77 nº 3208 (não percebi se esta cota é do próprio Livro ou de um treslado isolado) A senhora não teve descendência e o seu túmulo está bem à vista na Sé de Coimbra, com grandes escudos de armas dos Lascaris, imperadores de Constantinopla, que era a sua linhagem.
Sobre a sua vida, (e com muita informação genealógica) há o estudo, amplamente detalhado, no artigo “D. Vataça –uma dona na vida e na morte”, da Prof.s Maria Helena Cruz Coelho e Leontina Ventura, publicado nas Actas das II Jornadas de História Medieval, vol I, pp 159-194, Porto 1987.
Aí podem os estimados confrades tirar todas as dúvidas respeitantes a esta curiosíssima figura. Se alguém tiver tempo, valeria talvez a pena fazer um resumo para o forum, caso haja interessados.
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: Morgados de Messejana
Caro José Maria Ferreira
Revendo as intervenções no tópico da Família Brito Camacho , achei uma sua entrada a inquirir sobre Paes de Mattos e Affonso de Mattos Palermo. Por coincidência, tenho alguns dados sobre esta família, que foi uma das raízes dos Morgados de Messejana, os quais não vi aqui abordados, talvez por ser assunto colateral e serem muito conotados com os Velhos da Costa. Mas a sua história é mais antiga.
Estas notas foram-me transmitidas por Francisco Victor Soares Paquete, de Messejana, falecido há poucos anos, e de quem fui grande amigo. Meu filho chegou a ter uma firma com ele.
Victor Paquete, homem muito ligado à Casa do Alentejo, de que era um dos animadores permanentes, publicou um interessante artigo sobre os Morgados de Messejana, em opúsculo policopiado, editado na Cova da Piedade (onde residiu muitos anos) em 1996, e apenas oferecido aos amigos.
Mais tarde a Junta de Freguesia da Messejana reeditou a obra, parece-me que melhorada, num pequeno caderno, que devo ter algures na casa do Algarve.
Uma das partes mais curiosas deste artigo de 9 páginas é a listagem exaustiva dos 22 VÍNCULOS que o Morgado dede Messejana Baltasar Moreira de Brito e Castanheda administrava no último quartel do século XVIII. Nessa listagem surgem muitos nomes que aparecem com frequência nesse tópico (mas vários outros não os vi) , bem como as datas exactas ds vinculações, tiradas de documentos da casa do próprio Morgado.
As notas respeitantes aos ascendentes algarvios dos Morgados foram pedidas pelo avô de Victor Paquete, o conhecido jornalista alentejano, Francisco Soares Victor, de Messajana, ao seu compadre Ataíde e Oliveira, autor das monografias sobre o Algarve, que toda a gente conhece.
Victor Paquete, que herdou o espólio de seu avô, só utilizou uma parte desta informação na suas publicações, a meu conselho, pois me pareceu a parte antiga muito dificilmente documentável na altura, e sujeito até a reservas. Hoje já não pensaria assim, pois já existe mais material divulgado sobre estas famílias.
De qualquer modo, parece-me uma boa base de trabalho para quem quiser procurar mais ascendentes, ao longo destas linhas. Pelo menos dispõe de um fio condutor, por onde se torna mais fácil procurar o que for verificável.
Agradecia, a quem tiver dados sobre estas pessoas, que os pusesse à disposição do forum, para se poder avaliar a fiabilidade deste esboço, cuja fonte, no que respeita ao Algarve, foi o próprio Ataíde Oliveira, que tinha íntimo contacto com o seu compadre, conforme observei em casa de Victor Paquete, que possuia a maior bibiblioteca sobre o Alentejo que alguma vez vi. E lá existiam vários manuscritos de Ataíde Oliveira.
Apenas possuo a informação sob a forma de cópia, feitas pelo Victor, de árvores genealógicas antigas, sem qualquer texto acompanhante. Ele achou graça a ter encontrado uma referência a Moncarapacho, terra de ascendentes meus, e trouxe-me essa cópia.
O que tenho é o seguinte:
SOUSA PALERMO de Panoias
1. Afonso de Matos de Sousa Palermo, n. em 1744
2. Gaspar de Sousa Palermo, Sargento mor de Panoias
3. Rosa Maria de Mattos Moreira
4. António Palermo de Faria, casou em 1962, em Alvor com
5. Ana de Sousa Pacheco
6. Jacinto Paes de Mattos, sargento mor de Messejana
7. Luiza Afonso Moreira
8. Gregório Palermo de Siqueira
9. Brites Viegas da Costa
16. Francisco Palermo de Faria casou em Moncarapacho, em 1602, com
17. Catarina de Siqueira Pereira, de Tavira
36. João Palermo de Faria
38. Gaspar de Siqueira, da governança de Tavira
39. N... Pereira, dos Pereiras de Tavira
72. Garcia Palermo de Faria
73. Inez Álvares
76. Baltazar de Siqueira, juiz da alfândega de Tavira, da governança
144. Lourenço Palermo
145. Brázida de Faria
288. Gregório Palermo de Castanheda
290. Rui Gomes de Faria
291. Catarina Nunes Falcão
582. Vicente Anes Falcão
576. Lourenço Rodrigues Palermo
577. Paula de Faria
1152. Rui Lourenço, fidalgo de Tavira, procurador às Cortes de 1385
1153. N... Palermo, sua parente da Sicília
2304. Lourenço Rosso
2305. Sancha Durães de Castanheda
4608. Gregorio Rosso, fidalgo da Sicilia, alcaide das galés do Almirante Pessanha
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: Morgados de Messejana
Caro Miguel de Sousa
Poderá corrigir a data do casamento dos 4 e 5, (certamente erro de transcrição).
Permita-me ainda, e salvo melhor opinião, considerar que deve haver algum cuidado no tratamento dos dados apresentados por Ataíde de Oliveira.
Por exemplo na Monografia de Alvor existem vários erros na genealogia apresentada (sobretudo nos mais antigos) e também omissão de famílias importantes. Noutras esquece-se de ramos principais, dando preferência a ramos com que tem alguma ligação familiar.
Melhores cumprimentos
M.Elisa
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
O seu trisavô João Marques casou-se com uma Maria de S. José ou Antónia de S.José? Podia-me confirmar?
Grato pela atenção
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Não sei se lhe interessa mas encontrei em Portimão o casamento da irmã de Gaspar de Sousa Palermo.
Em 11/10/1746 em Portimão casa Inês de Sousa, natural de Alvor, filha de António Palermo de Faria e Ana de Sousa Pacheca (ele já defunto) morador que foram em Alvor. Casa com Jorge Álvares Duarte (natural dos Casais) filho do Alferes Jorge Álvares e de Teresa Lopes,já defuntos, moradores que foram nos Casais.
Agora o interessante é que o noivo sendo dos Casais poderia ser da família de Ana de Sousa Pacheca, pelos Pachecos que nos Casais ( povoação que na altura nao teria mais de 30 ou 40 fogos) se encontravam muito ligados aos Duartes.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Família Brito Camacho
Cara Maria Elisa
Obrigado pela atenção que teve em me enviar estes dados. Sobre o Dr. Prior Manuel de Sousa Palermo não achou quaiquer referências?
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Não encontrei nada, mas vou estar atenta.
O que tenho mais sobre Palermos é o seguinte:
Em 24/11/1700 casam em Portimão dois irmãos, Gregório Palermo de Faria e Antónia Palermo, são filhos de Sebastião de Faria Palermo e Leonor Morera ( ou Morena ?) Mendes , já defuntos, moradores que foram do lugar de Estói, termo de Faro.
Casam também com dois irmãos, ele com Leonor Pachequa da Costa e ela com Manuel Rodrigues Vicente ( filhos de João Rodrigues Vicente e Brites Velha (?) ou Varela, de Portimão e já falecidos à data.
Também em Lagoa, conforme transcrevo da intervenção do confrade Oscar Barroso, no tópico Palermos de Loulé, casam dois irmãos daqueles:
“Microfilme 462 Item 4
fl 34
Casamentos Lagoa
1691/1/12
[...] Antonio Philippe
de ??? solteiro filho do Cappitao Salvador das
Neves e de Beatriz da ?Gama? natural e m.or em
villa nova de Portimao e Ursula de Faria Paler
mo solteira filha de Sebastiao de Faria Palermo
e Leonor Morena Mendes? naturais e moradores em
o lugar de Esto? [...]
---
Microfilme 462 Item 4
fl 48v
Casamentos Lagoa
1694/9/5
[...] Sebastiao de Faria Palermo fi
lho de Sebastiao de Faria Paler
mo e Leonor ??? (Morena?) natu
rais do lugar de Estoe (?) com Fran
cisca de Bai?? (?Bairos?Bairros) filha de Anto
nio Neto ????? e de Catheri
na de Bai?? deste lugar [...]
--
Oscar Barroso”
Como não encontro mais Palermos por esta zona não estará nestes irmãos a origem dos Palermos da Messejana ?
Os meus Cumprimentos
M.Elisa
PS
Como é desesperante a falta de paroquiais em Alvor, para épocas mais recuadas!
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria,
De acordo com a certidão que tenho em meu poder o meu trisavô João Marques casou-se com Maria de São José. Peço desculpa por não ter mais elementos, mas ultimamente tenho-me dedicado muito pouco à genealogia. De qualquer forma agradecia que me informasse se tivesse alguma informação que seja comum ao meu tronco familiar.
Cumprimentos,
João
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
Estavamos no início da campanha do trigo que os liberais lançaram para que País se auto abastecesse desse cereal tão necessário para a alimentação da população.
Na freguesia da Conceição encontraram-se duas poderosas famílias de lavradores da região, os Lanças de Castro Verde e os Nobres de Ourique.
Destas famílias nasceu José Nobre Lança, filho de José Inácio Lança de S. Marcos da Ataboeira e de D. Joaquina Angélica Nobre de Ourique. Em 1829, já José Nobre Lança, era um grande lavrador no Monte Gato na freguesia da Conceição e proprietário de várias herdades no concelho de Panoyas, entre elas a Torre Vã e trazia de arrendamento o Monte Alto que lhe ficava contígua. Com a nova ordem instituída, era preciso agora lançar mãos à obra, pois a maioria das terras estavam incultas devido às guerrilhas entre liberais e miguelistas. O condado da Torre Vã, primeiramente pertencente aos Condes de São Miguel e depois aos Condes de Arcos, passaria com a nova ordem instituída pelo poder dos liberais, através de haste pública para as mãos da família Nobre Lança.
José Nobre desloca a sua Casa da Aldeia da Conceição para a Torre Vã, grande herdade que pertencera até há pouco tempo aos Condes de S. Miguel, é neste movimento que os seus antepassados se deslocam da Conceição para a freguesia de Panóias, talvez por serem próximos ou da confiança da família Nobre Lança, ocupam cargos de administração nesta casa, são também militares e lavradores. Na Vila de Panoyas depressa a sua família alcança prestígio no seio das melhores e mais ricas famílias da Vila, tais como: Nobre Lança, Silvas, Brito Pais e Palmer de Aragão. Os seus antepassados MARQUES e MESTRE GATO, são duas famílias de sucesso na Vila de Panoyas, durante a campanha do trigo que se seguiu à implantação do regime liberal.
FAMÍLIA MARQUES
JOÃO MARQUES cc.Antónia de S.José, natural de Panóias, filha de Francisco Marques de Casével e Josefa Sobral de Ourique. Tiveram:
1-FRANCISCO MARQUES- nasceu em Panóias e baptizado em data incógnita. Casou com Maria Benta, filha de Joaquim Gonçalves do Vale de Santiago e Francisca Maria de Ourique. Daquele casamento tiveram:
1-1MARIA, baptizada no dia 2 de Janeiro de 1850.Foram seus padrinhos o Cap. Joaquim Romão Louro e João Alexandre Gago.
1-2-MARIA, nascida no dia 20 de Fevereiro de 1852.
2-JOÃO MARQUES- baptizado a 1 de Março de 1830, Foram seus padrinhos o Reverendo Francisco Marques Ferreira Jorge e Dona Joana Maurícia que se fez representar por procuração em seu marido João António Palmer.
Casou com Maria de S. José, filha de José Bernardo do Cercal (neto de José Mestre Gago) e Margarida Antónia de Ourique. Daquele casamento tiveram:
2-1- ANTÓNIO- baptizado no dia 8 de Março de 1857. Foram seus padrinhos o Cap. José Caetano da Costa e Mariana sua tia paterna.
2-2-MARIA DO NASCIMENTO- nasceu em Panóias cc. José Guerreiro de Messejana. Tiveram:
João Guerreiro Raposo- nascido em Messejana no dia 11 de Julho de 1887.
3- MARIANA-baptizada no dia 8 de Janeiro de 1832.Foram seus padrinhos Joaquim Romão Louro Palmer e Dona Mariana Rosa de Aragão e Brito.
4-AMÉLIA- baptizada a 31 de Janeiro de 1836. Foram seus padrinhos Joaquim Romão Louro Palmer e sua esposa D. Mariana Rosa de Aragão e Brito.
5-JOAQUINA-baptizada no dia 22 de Outubro de 1846. Foram seus padrinhos Joaquim Romão Louro e Joaquina Angélica Nobre.
6-MARIA DO ROSÁRIO, Nasceu em Panóias. Casou com Jacinto Guerreiro de Panóias, filho de Domingos Parreira de Cuba e de Joaquina Maria de Panóias. Daquele casamento tiveram:
6-1-EULÁLIA- baptizada no dia 16 de Setembro de 1858. A cerimónia realizou-se na Igreja Matriz de S.Pedro e a baptizada teve como padrinhos João Alexandre Gago e Alexandre Joaquim Gago netos de José Mestre Gago.
7-JOSÉ- baptizado no dia 5 de Agosto de 1838. A cerimónia foi celebrada na Igreja Matriz de S.Pedro e foram padrinhos José Pedro de Aragão e Feliciano António Costa da Vila de Panóias, proprietário e filho do Capitão Thomé da Costa e madrinha D. Mariana de Aragão.
FAMÍLIA MESTRE GATO
JOSÉ MESTRE GATO de Aljustrel, filho de Luís Mestre Gato e de Maria Joaquina de Aljustrel cc. Inácia Jacinta da Conceição, filha de João Lopes e de Ana Maria da Conceição. Tiveram:
1-ANTÓNIO MESTRE GATO – nasceu em Panóias. Casou com Joana Antónia de Panóias, filha de António Afonso e Ana Joaquina. Tiveram:
1-1-MANUEL? - Baptizado no dia 3 de Outubro de 1837. Foram seus padrinhos José Ignácio Lança morador na Torre Vã e Joaquim José Mestre de Vilhana de Aljustrel.
1-2-JOSÉ – nascido no dia 26 de Setembro de 1852. Foram seus padrinhos Francisco Jorge e Engrácia moradores no Monte Velho do Vale de Santiago. Aqui no Genea em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=189670
1-3-MANUEL, nasceu em 1839. Foi seu padrinho Manuel Afonso Zarco de S. Marcos da Ataboeira, avô paterno de José Nobre Lança.
1-4-MARIA- baptizada no dia 22 de Agosto de 1842.Teve como padrinhos o Capitão António Mestre Afilhado de Aboim e Maria Catarina filha do alferes Sebastião Martins.
1-4-MARIA- baptizada a 4 de Novembro de 1849. Teve como padrinhos Francisco Jorge e sua mulher Engrácia Maria, avós do nosso confrade Joaquim Falcão de Lima; aqui na BD do Genea: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=189670:
1-5-MARIA- terceira do mesmo nome foi baptizada no dia 30 de 1854 na Igreja Matriz de S.Pedro da Vila de Panóias. A baptizada teve como madrinha Engrácia Maria e o padrinho foi o seu filho Joaquim da Silva. Aqui na BD em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=189668
2-MANUEL- Baptizado no dia 4 de Julho de 1826. Foram seus padrinhos Jacinto Chaveiro, filho do Capitão José Caetano da Costa e Ana Francisca….
3-MARIA INÁCIA- casou em Panóias com Francisco Chaveiro, filho de José Chaveiro e Inácia Maria, ambos da Conceição. Tiveram deste casamento:
3-1-MARIA, baptizada no dia 2 de Setembro de 1839. Foram padrinhos o capitão António Mestre Afilhado de Aboim (familiar do nosso confrade Octávio Rafael) e Maria Catarina filha do Alferes Sebastião Martins.
4-FELÍCIA JOAQUINA- nasceu em Panóias. Casou com João Camacho de Brito de Aljustrel. Tiveram:
4-1 ANA DO BRITO CAMACHO, nasceu em Messejana, no dia 18 de Maio de 1853.
Além destas duas famílias descende também dos MESTRE GAGO, uma família muito antiga da Vila de Panoyas, que remonta pelo menos até ao séc. XVI. Esta família ligou-se na Vila por casamentos aos Guerreiros. Destaco desta família Sebastião Mestre Gago, que fez parte da Santa Casa da Misericórdia, Joaquim Mestre Gago e Alexandre Joaquim Gago que foram tabeliães da Vila e José Mestre que foi administrador do Rendeiro da Comenda, juntamente com o Capitão Caetano da Costa.
Sabe-se através do Tombo que José Mestre Gago e o capitão Caetano da Costa foram administradores da Comenda dos anos de 1772 a 1776, como tal competiam-lhe administrar o respectivo rendimento dos dízimos, propriedades e meunças, só o rendimento destas últimas se computavam anualmente por 50 moedas de ouro de quatro mil e oitocentos réis cada uma, livre da redízima! Daqueles rendimentos pagariam os administradores da Comenda a congrua do prior de dois moios e meio de trigo, dois de cevada mais vinte mil réis em dinheiro; ao padre beneficiado de dois moios e meio de trigo e de um moio e meio de cevada e em dinheiro dez mil reis; à Confraria do Santíssimo Sacramento de três mil réis; à fabrica grossa da igreja, vinte e cinco mil réis; à fabrica miúda cinco mil réis; ao tesoureiro da referida igreja matriz, vinte alqueires de trigo e cinco mil e seiscentos réis em dinheiro e por fim à Universidade de Coimbra a quantia de quatro mil réis.
Esta família ocupou cargos muito importantes na Vila, cargos esses, que ocupavam sob juramento dos Santos Evangelhos.
Na Laborela moraram na primeira metade do sec. XIX, pelos menos dois casais da Aldeia da Conceição, José Chaveiro e Maria Inácia e os seus avós.
Vicente Sobral de Columbaes foi casado com Catarina Inácia desse casamento tiveram uma filha de nome Catarina de S. José.
Vicente Sobral volta a casar com Joana Chaveiro filha de José Chaveiro e Inácia Maria da Conceição.
Francisco Chaveiro filho de José Chaveiro e Inácia Maria da Conceição, casou com Maria Inácia (sua tia-avó).
Na Laborela também moraram o capitão José Caetano da Costa que foi casado com Mariana Bernarda viúva do capitão José da Silva Gamito, desse casamento tiveram o Bernardo António Costa que casou com Catarina de S. José filha de Vicente Sobral de Columbaes e de Catarina Inácia.
Depois de enviuvar casou Caetano da Costa em segundas núpcias com D. Ana Chaveiro Raposo, filha do capitão Alexandre Vaz Silva e de Inácio Barqueira Raposo desse casamento teve entre outros o Jacinto Chaveiro da Costa, afilhado do Capitão-mór Jacinto Pais de Matos. Deste último casal descende José Júlio da Costa, que assassinou Sidónio Pais.
De salientar que a família Gato foi em tempos uma família influente na região do Baixo Alentejo. Temos ainda vários topónimos que confirmam a sua fixação nos concelhos de Ourique, Castro Verde e Almodôvar.
É TUDO O QUE ENCONTREI SOBRE A SUA FAMÍLIA NA VILA DE PANOYAS.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria,
Muito obrigado pela listagem que colocou no GENEA. Vou lê-la com mais cuidado, mas parece-me que tem parte dos ascendentes da minha família que ainda não conhecia. Pelo menos reconheço o meu trisavô João Marques, a minha trisavó Maria de São José, e a minha bisavó Maria do Nascimento. Vou deixar-lhe aqui o meu email pessoal para o caso de querer contactar-me.
jmbcarreiras@isa.utl.pt
Um abraço,
João Carreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro João Carreiras
Na minha anterior mensagem, por lapso meu a geração dos Marques saíu incompleta e incorrecta. Segue agora actualizada convenientemente em esquema de numeração Soza-Srtadonitz.
FAMÍLIA MARQUES
1-MARIA DO NASCIMENTO-*PANÓIAS
2-JOÃO MARQUES-*PANÓIAS
3-MARIA DE S. JOSÉ-*PANÓIAS
4- JOÃO MARQUES- *CONCEIÇÃO
5- ANTÓNIA DE S.JOSÉ- *PANÓIAS
6-JOSÉ BERNARDO- *CERCAL
7-MARGARIDA ANTÓNIA- *OURIQUE
8- FRANCISCO MARQUES- *CASÉVEL
9- JOSEFA SOBRAL- *OURIQUE
10- JOSÉ RODRIGUES- *PANÓIAS
11-ANTÓNIA DE JESUS- *PANÓIAS
12-JOSÉ MESTRE GAGO- *PANÓIAS
13-QUITÉRIA MARIA- *CERCAL? Preciso confirmar se José Bernado é filho de Quitéria Maria que foi mulher de José Mestre Gago. Segue a geração nos Gagos de Panóias.
FAMÍLIA MESTRE GATO
1- FELÍCIA JOAQUINA- *PANÓIAS
2-JOSÉ MESTRE GATO- *ALJUSTREL
3-INÁCIA JACINTA- *CONCEIÇÃO
4-LUÍS MESTRE GATO- *ALJUSTREL
5-MARIA JOAQUINA- *ALJUSTREL
6-JOÃO LOPES- *CONCEIÇÃO
7-ANA MARIA- *CONCEIÇÃO
De salientar os Gato da Conceição aparecerem ligados aos Zarco/Nobre Lança. Também na Vidigueira e Portel os Gato aparecem ligados aos Zarco. Ver o link:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=43412
Um abraço
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro Senhor.
Encontrei neste forum esta sua mensagem já com alguns anos e fiquei baralhado, isto porque :
Descendo de INACIO DE BRITO CAMACHO ( 14.3.1723-Aljustrel )e de sua mulher Barbara Josefa, este por sua vez é filho de BARTOLOMEU GOMES DE BRITO e neto paterno de DOMINGOS COELHO CAMACHO e de JOANA LOUÇA DE BRITO, ate aqui tudo bem é tudo coincidente , agora depois é que os dados que eu tenho e que foram retirados do livro editado pelo Arquivo Distrital de Beja-- CAMACHO DE BRITO, são diferentes do aqui constantes , ou seja o citado DOMINGOS COELHO CAMACHO no livro é filho de JOÃO CAMACHO e de MARGARIDA COELHA, nesta sua mensagem é dado como filho de JOÃO CAMACHO GUERREIRO ,que penso naturalmente ser o mesmo , e de (AGORA É QUE EXISTE A DIFRENÇA) ISABEL GUERREIRO DE BRITO.
Exmo Senhor , o que eu gostava se possivel, é, qual é realmente a mãe de Domingos Coelho Camacho, a do livro Margarida Coelha ou a que aqui é citada Isabel Guerreiro de Brito.
Antecipadamente agradecido.
ANTONIO MANUEL FIGUEIRA PRATES CANELAS
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RE: Família Brito Camacho
Estando a consultar a Genea, e ao ler na sua mensagem que tem conhecimentos sobre os Zarcos, muito grata ficaria se me pudesse facultar dados sobre a origem dos Zarcos de Castro Verde, pois descendo de Manoel Afonso Zarco, pela minha antepassada Joaquina Perpétua Nobre Lança.
cumprimentos
L Barbosa
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RE: Família Brito Camacho
Caro Confrade
Se descende de Joaquina Perpétua Nobre Lança então temos antepassados comuns a partir de José de Contreiras Revez, lavrador da Herdade da Horta do Vale, Juiz Ordinário e Vereador do antigo concelho de Messejana. Se tiver informações mais recuadas deste nosso antepassado agradeço.
Cumprimentos,
Luís Filipe de Brito Silveira Nobre Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Car Confrade,
Os dados de que disponho são muito escassos. O que lhe posso disponibilizar é o seguinte: José Contreiras Revez casou com Sebastiana Maria a 20 de Junho de 1779 na fregusia de N. Sra. da Conceição, Ourique e foi filho de Domingos Contreiras e Joana Antónia.
Com os meus cumprimentos,
Maria Lúcia Falcão Figueiredo Barbosa
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RE: Família Brito Camacho
Cara Confrade Maria Lúcia
Peço desculpa se me achar indiscreto;simplesmente é curiosidade genealógica atendendo aos seus apelidos e interesse que tem por famílias da comarca de Ourique.Sou natural de uma freg. deste concelho.
Uns primos direitos de meu Pai casaram em Odemira com Senhoras dos apelidos que apresenta e fiquei deveras interessado.Tenho até um pequeno livro que me foi oferecido pelo meu fal.º primo Augusto Duarte Guerreiro com ref.s a estas ligações famiiares.
rafaelgcarvalhoarrobagmail.com
Os meus cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Família Brito Camacho
Cara Confreira
Agradeço-lhe a pronta resposta. Contudo já tinha conhecimento desses dados que inclusivamente forneci ao GENEA para que fossem acrescentados à BD.
Sei ainda, da existência de um Capitão Francisco de Contreiras, de Messejana e também morador na Herdade da Horta do Vale, no termo da freguesia da Conceição por volta de 1715, que presumo ser antepassado destes.
Se souber mais alguma coisa prontamente lhe transmitirei, pedindo-lhe que tenha a amabilidade de fazer o mesmo. É que vivendo no Porto não me é fácil deslocar ao AD de Beja onde certamente haverá mais informação.
Cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro cofrade
Ao entrar no vosso Forum , talvez tenha descoberto a resposta à minha curiosidade. Sou Peixeiro de Albernoa, e junto do Arq. D. de Beja consegui apurar que o meu 5º avô se chamava José Pixeiro. Ao filho Ildefonso ja lhe foi posto o nome de Peixeiro. São naturais de Aljustrel como consta nos registos de nascimento do meu trisavô António Peixeiro. Será que me pode informar se o meu 5º avô José Picheiro terá alguma ligação ao cap. João da Lança Pixeiro, dado a aproximação tanto do local de nascimento como nas datas em que viveram.
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RE: Família Brito Camacho
Boa Noite Caro Confrade
Pela segunda vez (a outra foi numa resposta ao meu amigo e vizinho Henrique Figueira relatando o episódio da noiva de Panóias) encontro uma referência sua a José Júlio da Costa (o "justiceiro" de Sidónio Pais), e ao seu ascendente Cap. José Caetano da Costa. Terá porventura conhecimento dos ascendentes intermédios (entre José Júlio e o Cap. José Caetano da Costa) ou até de antepassados anteriores ao Cap. José Caetano da Costa? É que José Júlio da Costa era neto dos meus trisavós http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1066171 (link para o meu trisavô na BD do Geneall) e eu ainda não consegui recuar para além desses meus referidos trisavós.
Cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Luís Contreiras
Neste momento estou longe de casa e não o posso elucidar porque não tenho aqui à mão os meus apontamentos.
Mas parece-me que a ligação se faz através do seu trisavô Manuel da Costa.
Ainda outro Manuel da Costa descendente desse seu ascendente, portanto irmão do Celestino da Costa de Garvão foi casar a Panóias com uma prima, Amélia da Costa, esta descendente também do dito capitão.
Por agora não lhe posso acrescentar mais nada. No entanto parece-me que esse seu trisavô também terá ligações ao Vale de Santiago e Santa Luzia, mas tudo isto são meras suposições. Quando tiver vagar de revoltar os meus apontamentos poderei talvez lhe dar novidades.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
P. S. Esse capitão é da mesma família do Capitão Serafim da Costa cc D. Luíza Rosa, da Conceição. A descendência deles vai até Santiago do Bougado.
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Agradeço-lhe a pronta resposta e aguardo ansioso por mais informações, (é que vivendo no Porto não me é fácil deslocar ao AD de Beja, quando o faço quero procurar tudo e não me rende nada).
Com os melhores cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Ex.mo Senhor
Rafael Carvalho
Tive agora acesso ao seu esclarecimento ínsito na mensagem que me permito transcrever:
"CARTA PATENTE ao CAP.ÃO FRANCISCO de BRITO CAMACHO
D.MIGUEL por GRAÇA de DEUS rei de Portugal, etc...........atendendo aos requisitos, circunstâncias e mais partes que concorrem na pessoa de Francisco de Brito Camacho: hei por bem fazer-lhe mercê de o prover no posto de cap.ão da 5.ª Companhia das Ordenanças da cidade de Beja denominada de São João de Dentro e com o dito postp gozará das honras ,privilégios e liberdades que lhe competem;etc.....................
Esta carrta de brasão e carta patente estavam na posse de António Camacho de Brito Jor,(suponho ser Júnior),que nasceu em Beringel a 14 de Junho de 1878 e foi bat. a 11 de Julho do mesmo ano, filho de ANTÓNIO CAMACHO de BRITO GUERRREIRO bat.º em Beringel a 13 de Novembro de 1839 e de sua mulher MARIANA LUISA GONÇALVES LANÇA, filho de LUÍS GONÇALVES LANÇA e FRANCISCA LEÃO COSTA, neta de MANUEL GONÇALVES, de Beringel e de MARIA LUISA de Aljustrel, pelo lado pat.º e de JOSÉ da COSTA e MARIA ANTÓNIA, de Santa Vitória, pelo lado materno.Padrinho de bat.º ANTÓNIO CAMACHO de BRITO JÚNIOR , foi o seu primo , o Doutor António CAMACHO de BRITO Ffilho de JOSE CAMACHO, de Aljustrel e de JUSTINA COLAÇO, natural de Castro Verde, neto paterno de ANTÓNIO de BRITO CAMACHO e de LUISA TERESA POMBEIRO. de Aljustrel e mat.º do cap.ão JOSÉ GUERREIREO FALEIRO e de CATARINA CLARA de GUSMÃO,nat. de Castro Verde e bisneto mat.º do cap.ão MANUEL GUERREIRO FALEIRO, nat. de Entradas e de VERÓNICA MARIA RAPOSO,nat. de São Miguel do Pinheiro e esta filha de MANUEL AFONSO ZARCO(tenho apont.do proc.onde vem a origem destes Zarcos,e dos Viseus também, que me int. part. mas agora não os tenho à mão e é tarde para continuar)e de CECÍLIA PERPÉTUA LANÇA. Bisneto do cap.ão MANUEL MATEUS GUERREIRO de GUSMÃO, nat. de Almodôvar e de ANA MESTRA BOTELHO.(tenho o seg. destes em Faleiros)e também em Fonsecas pelo Dr.Carlos Lobo de Oliveira.
António C.de b. Júnior atrás ref.ºé neto do Cap.ão da 5.ª Companhia jámencionado que reconheceu o neto no acto do batismo e de MARIA AMÉLIA. Bisneto de ANTÓNIO CAMACHO DE BRITO e de LUISA TERESA POMBEIRO. nat. de Beja.Este cap.ão havia sido casado com D.ANA OLÍMPIA de MIRA ,filha do cap.ão-mor JOSÉ de MIRA CORREIA de BARROS ,nat. da Vidigueira e de MARIA ANTÓNIA nat. de São Marcos de Atoloina, Beja.Francisco C G.º de Brito teve uma irmã Catarina .
..."
Fiquei sem perceber - limitação pessoal minha, com certeza - de quem era filho e neto o "António C.de b. Júnior" [sic] que foi reconhecido pelo Avô no momento do baptismo. As datas estão certas e coerentes? Este Avô é Francisco Camacho Guerreiro de Brito, Capitão da 5ª Companhia, nascido em Beja, S. Tiago e baptizado em 26-10-1807, e casado com D. Ana Olímpia Calada de Mira? E os Pais do dito António Camacho de Brito Júnior?
Como é este António Camacho de Brito Júnior primo (em que grau) do Dr. António Camacho de Brito (Trata-se do Monsenhor Dr. António Camacho de Brito, filho de José Camacho Guerreiro de Brito e de Verónica Justina Colaço?).
Peço-vos desculpa pelo "atrevimento" das perguntas; mas apreciarei muito resposta vossa sobre o assunto.
Queira aceitar os meus respeitosos cumprimentos.
António Camacho
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RE: Família Brito Camacho
cARO sENHOR
Hámuito tempo que não utilizo o computador,devido a um AVC que me desfocouum dos olhos. Vou melhorando mas só há 3 dias q. por poucos mns abro o forum.Assim que for pos. ver E LER em cond. e cons. os meus dados virei aqui,mas deve demorar .
cUMP.rAFAEL Ccarvalho
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RE: Família Brito Camacho
Ex.mo Senhor
Rafael Carvalho
O que mais desejo, agora, são as vossas melhoras e recuperação.
Permita-me um cordial cumprimento e um muito obrigado pela vossa mensagem.
António Camacho
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RE: Família Brito Camacho
Caro Confrade
Desculpe importuná-lo, mas venho renovar o meu pedido acerca de eventuais informações relativas à ligação de José Júlio da Costa ao Cap. José Caetano da Costa e a razão é simples, é que o meu tio, Dr. António da Costa Contreiras (primo direito de José Júlio) comemora no próximo dia 19 de Maio o seu 100º aniversário (que será motivo de uma homenagem em Silves), e eu gostava de nessa data dar-lhe a conhecer tudo o que entretanto descobri acerca dos seus/meus antepassados que ele desconhece.
Se conseguir reunir alguma informação até lá, agradeço-lhe profundamente.
Os meus cumprimentos
Luís Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Luís Contreiras
Talvez a melhor notícia que lhe possa dar, e que o seu tio se possa orgulhar, é de que os seus antepassados eram Homens de Panoyas!!!
O mais longínquo ascendente que consegui alcançar é Romano!!! Sim Romano, não de Roma mas de Panoyas!!!
Romanos e Romanas era o que não faltava em Panoyas e nos seus arredores do Campo de Ourique, tudo em devoção do grande santo panoniano moçarabe que ficou conhecido como São Romão e que foi contemporâneo de S. Martinho, ambos naturais do Campo de Ourique!!!
São Martinho foi depois também a localidade onde nasceram e viveram os seus ascendentes Costa Pimenta, que tinham uma herdade com o seu nome entre esta localidade e Santa Luzia.
Romano ou Romão da Costa Pimenta foi como poderia deixar de ser, um homem do culto do Espírito Santo, e fez várias vezes parte da Confraria do Espírito Santo!!!
Romão da Costa Pimenta descendente dos Pimenta do “pozzo secco” que vieram com D. Vataça da Sicília em companhia dos Pessanha e dos Palermos etc. etc. Romão da Costa Pimenta da “herdade das Pimentas” que em 1769 fazia parte da Confraria do Sagrado Espírito Santo, juntamente com o capitão Bartolomeu Fernandes Lobo da herdade da Fonte Branca, o padre Manuel Soares Velho que foi depois Prior de Panoyas, e muitos outros!!!
Romão da Costa Pimenta que foi casado com Mónica Mestra, de S. Salvador de Ourique e que tiveram um filho chamado José da Costa Pimenta, da Herdade da Lagoa, que casou com Paternela Maria, de S. Martinho, deste casamento nasceram: Mariana que teve como padrinhos Francisco da Costa Pimenta, tio da baptizada, e D. Mariana esposa do Capitão Manuel Sobral Lobo, e Maria que teve como padrinhos António Afonso e Silvestra Joaquina.
Deste Romano, descende Francisco da Costa Pimenta que casou com Francisca Teresa, dos quais nasceu José da Costa Pimenta que casou Barbara Teresa moradores que foram na Herdade dos Columbaes, herdade que pertencera já à freguesia de Panoyas, e que alguns autores colombinos relacionam com Cristóvão Colombo. Bem na realidade tem alguma coisa ainda relacionada com Colombo, mas por a mesma ter pertencido à confraria do Sagrado Espírito Santo, confraria esta que os seus avôs ainda administram, por isso, encontra-los a explorar esta herdade, que até cerca de 1840 pertenceu à freguesia de Panoyas, passando depois para a do Vale de Santiago, como acima disse.
Deste casal que foi morador nos Columbaes nasceu Manuel da Costa Pimenta, natural do Vale do Santiago e que foi lavrador na Herdade dos Cachorros, na freguesia de Ourique, extrema com a freguesia de Garvão. Sítios bonitos onde ainda pela Páscoa, tive a oportunidade de fazer uma caminhada a partir de Garvão seguindo pela ribeira dos Cachorros até às alturas onde se situa esta herdade, onde nasceu a mãe de José Júlio da Costa.
José Júlio da Costa, irmão do Manuel Júlio da Costa que casou em Panoyas em Maio de 1922 com a sua prima Amélia da Costa, que faleceu na freguesia do Campo Grande, no ano de 1976.
Que eram primos eram, mas agora como estou longe de casa e não disponho de dados não consigo encontrar essa ligação ao capitão José Caetano da Costa, cuja descendência alguma dela, foi morar para o Vale de Santiago(Columbaes).
No entanto, vou arriscar tentando ser-lhe útil dentro do possível, parece-me que essa ligação se faça através Barbara Teresa que foi moradora nos Columbaes, filha que era de José da Costa, natural de Boliqueime no Bispado do Algarve e de Catarina Bernarda, ou então através de Maria Caetana casada com António Mestre de Carvalho, pais de D. Amélia Teresa e avôs de José Júlio da Costa.
Mas se não se confirmar essa ligação ao capitão José Caetano da Costa não fique triste, porque os Costa Pimenta também o foram e que eu saiba nunca traíram o Sagrado Espírito Santo!!!
Espírito Santo que chegou a José Júlio da Costa que muito amava a sua Comuna da Luz!!!
Há qualquer coisa mais de profundo que as pessoas desconhecem. Talvez esteja na hora de encontrarmos a Verdade!!!
(Agora por isso, não consigo encontrar o Tópico a Noiva de Panoyas !!!)
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Fico-lhe muito agradecido pela sua pronta e desenvolvida resposta que tanta informação me dá.
Se bem segui a sua exposição, o Manuela da Costa Pimenta a que se refere seria o meu trisavô, casado com Amélia Teresa de Jesus Carvalho, pais da minha bisavó Assunção da Costa Pimenta. Esse Manuel da Costa Pimenta seria então filho de José da Costa Pimenta, neto de Francisco da Costa Pimenta e bisneto de Romão da Costa Pimenta, é assim?
O "pozzo secco" a que se refere onde, ou que lugar, é?
A Herdade dos Cachorros, hoje já bastante repartida ainda está na família que infelizmente vai deixando ruir o monte.
Os meus cumprimentos,
Luís Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro Luís Contreiras
Está correcto. O Poço Seco é uma herdade que fica na freguesia de Panóias, no limite desta, com a freguesia de Santa Luzia, e foi o berço dos Pimentas (pelo menos até agora, foi lá que tenho referenciado os mais antigos
com aquele apelido) que remontam ao início do século XVI.
Desejo as maiores felicidades para o seu tio neste dia do seu 100º.aniversário e que este dia se repita durante muito tempo com muita saúde e alegria. E já agora, que está no Algarve, que tal pensar em descobrir o seu outro ramo Costa de Boliqueime?
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Família Brito Camacho
Caro José Maria Ferreira
Mais uma vez lhe agradeço a sua pronta resposta.
Assim que puder vou seguir a sua sugestão. Não é fácil, já que vivo no Porto, dedicar-me como gostaria a estas pesquisas, mas aos poucos lá vou indo, graças também a uns empurrõizinhos como o seu.
Agadeço-lhe em nome da família os votos que formula para o meu tio que é de facto uma pessoa muito especial.
Os meus melhores cumprimentos
Luís Nobre Contreiras
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Manuel de Brito Camacho
Caros Confrades,
Gostaria de saber qual a ascendência de Manuel de Brito Camacho, médico, político e escritor.
Constou-me que era meio-irmão de Inocêncio Joaquim Camacho Rodrigues, pelo pai ou pela mãe?
Antecipadamente grato,
Manuel A.
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RE: Manuel de Brito Camacho
Caro Manuel A.
Em relação a ascendencia do Dr. Manuel de Brito Camacho, ( trineto de Inacio de Brito de Camacho, meu antepassado via minha avo materna), tenho algumas informações.
Em relação a ser meio irmão de Inocêncio Joaquim Camacho Rodrigues, desconheço totalmente tal facto , pode ser, mas nunca ouvi ou li algo sobre isso.
Manuel de Brito Camacho, foi baptizado em 22.2.1862, em Aljustrel, nasceu no Monte das Mesas, onde seu pai e ja seu avo eram lavrador, teve pelo menos 2 irmãos, Joaquim , b. 21.5.1871, desconheço geração e Maria Antonia Espada, b. 8.2.1862, que casou com Manuel da Silva Figueiredo, de Montes Velhos-Aljustrel, com geração nas familia Quadros e Costa e Canijo ( do realizador de cinema do mesmo apelido).
Era filho de Manuel de Brito Camacho. b.13.5.1826, em Aljustrel e de Maria Barbara, b. 11.12.1842, em S,João de Negrilhos, Aljustrel.
Era neto paterno de Jose de Brito Camacho ( filho de Inacio de Brito Camacho e Barbara Josefa Janeiro Franco, constam do Genea) e da sua 3º esposa Francisca Maria Guerreiro , de Ourique, ( filha de Andre Guerreiro e de Iria Coelho) e neto materno de Manuel Espada ( filho de Jose Goncalves e de Maria Antonia, segundo penso mas?) e Maria Barbara ( filha de João Antonio e de Maria de Assunção, segundo penso mas?) , ambos S.João de Negrilhos-Aljustrel .
Cumprimentos
Antonio Manuel Prates Canelas
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RE: Manuel de Brito Camacho
Caro António Manuel Prates Canelas
Muito obrigado pela explicação! Eu estranhava. Claramente a informação que li estava errada. O mais incrível é que está publicada em alguns sites... não sei com que base.
Com os melhores cumprimentos,
Manuel A.
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RE: Família Brito Camacho
Exmo Senhor
Estou a iniciar-me neste fórum e como vi que tem muitos conhecimentos sobre famílias do Concelho de Ourique gostaria de saber se me pode dar algumas informações acerca dos meus antepassados.
Os meus avós Joaquim da Silva Lourenço c.c Lucrécia Maria residiam na H. da Boizana, freguesia de Panóias. O meu pai falava-me que o meu bisavô residia na H. da Laborela.
Se puder ajudar-me agradeço.
Cumprimentos
Maria Matos
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RE: Morgados de Messejana - PALERMO de Tavira
Boa tarde
Caro Confrade Miguel Sousa
Não sei s passado este tempo todo ainda investiga ou anda por este fórum.
No entanto, e porque tenho estado a fazer um estudo para uma sobrinha-neta, venho colocar-lhe a seguinte questão:
Será que se cruzou nas suas investigações com
1. Maria da Conceição PALERMO Correia Dourado, filha de Maria da Conceição de Oliveira Palermo e de José Correia de Mendonça Dourado, salvoerro todos da zona de Tavira / Luz ou Moncarapacho?
2. Se sim, sabe os seus ascendentes?
Muito agradeço toda e qualquer informação sobre este assunto.
Cumprimentos
Maria Isabel
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PALERMO de Tavira
Cara Maria Isabel:
Nos assentos da Luz de Tavira, e também em Moncarapacho, acha-me numerosas pessoas de apelido Palermo e também Dourado; no cemitério de Moncarapacho vejo algumas lápides diversas de uma família Palermo Dourado.
Todavia. como não são das minas linhas, não tenho elementos sobre eles, mas o nosso estimado confrade António Horta Correia tem essas famílias bem estudadas e pode ser-lhe de muita utilidade.
DE qualquer modo, convém semprre, como calcula, que a presada confrade forneça os detalhes que já possui, em especial, datas, matrimónios, nascimentos, etc, etc,, para não haver confusões sobre as pessoas, pois essas famílias repetem muito os nomes, que se tornam muito semelhantes de geração em geração.
Mas sugiro, portanto, que procure uma intervenção deste confrade ACorreia , e ponha a questão directamente. Continuo ao dispor para o que fizer falta.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: Manuel de Brito Camacho
manuel de brito camacho não é meio irmão de inocêncio camacho- era meu tio avô
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RE: Manuel de Brito Camacho
manuel de brito camacho foi batizado a 12/02/1862 eram 12irmãos - maria (1ª) -ana (1ª) -o manuel_ maria(2ª)- barbara- josé (1º)- catarina - joaquim -antonio (1º) - josé (2º)- ana(2ª) e antonio.
a 2ª maria casa manuel da silva figueiredo tem uma filha maria da silva esta casa com ulisses da silva canijo tem 2 filhos o manuel Paim do realizador de cinema (joão) e maria antonia que casa com pedro quadros e costa
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RE: Família Brito Camacho
Ex.mo Senhor Joao Carreiras
Boas Tardes, peço desculpa desta intromissão,mas ando á procura de uma trisavó minha, Maria Josefa Ferreira de Brito, ela foi casada com Bernardo Antonio Antunes que foi visconde da Nazaré, Ele nasceu em Aldeia da Costa, e 22 de de Agosto de 1833, e faleceu em lisboa em 1905, quanto á minha trizavo Maria josefa Ferreira de Brito, apenas sei que o Pai ttalvez se chama -se Jose Ferreira de Brito nao sabendo as localidades de onde ela nascera, apenas sei que este visconde da nazaré veio para o brazil onde viveu 39 anos ele era primo direito do visconde de penedo e nao irmao como diz no geneall
Se por um acaso o nome de Maria Josefa Ferreira de brito constar dos vossos ramos
e se me puderem ajudar eu desde ja agradeço
com um grande abraço
Francisco cannas Simoes
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RE: Manuel de Brito Camacho
Caro mbrando
Deixo-lhe estes nomes que retirei do Anuário de 1909,cito:
- JOAQUIM de BRITO CAMACHO - Secretário do Syndicato Agricola e Lavrador ou Agricultor em Aljustrel,1909
- JOSÉ de BRITO CAMACHO(Beguina) - Lavrador ou Agricultor em Aljustrel,1909
- JOSÉ de BRITO CAMACHO - Lavrador ou Agricultor em Aljustrel,1909
- MANOEL de BRITO CAMACHO - Lavrador ou Agricultor em 1909
- ANTÓNIO AUGUSTO CAMACHO de BRITO - Pároco em Ervidel(Aljustrel),1909
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Manuel de Brito Camacho
Caro Confrade
Fala no seu post de nomes que me são familiares. O Dr. Brito Camacho era referido por primo pela minha avó paterna, Mariana da Costa Contreiras. O lavrador Manuela da Silva Figueiredo era visita lá de casa e segundo consta, padrinho do meu avô ou da minha avó paternos. Refere aí uma Maria Antónia Espada de S. João de Negrilhos, ora a minha trisavó (avó da minha avó Mariana) chamava-se Maria Manuel Espada cuja mãe, Mariana do Rosário era de S. João de Negrilhos e o pai Manuel Maria Salgado, de Ferreira do Alentejo (Figueira de Cavaleiros) e foi proprietária da Herdade da Daroeira em Alvalade do Sado. Não terá nas suas pesquisas "tropeçado em algum destes nomes?
O link para a BD do Geneall é este http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1049748
Cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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RE: Manuel de Brito Camacho
Caro Confrade
Fala no seu post de nomes que me são familiares. O Dr. Brito Camacho era referido por primo pela minha avó paterna, Mariana da Costa Contreiras. O lavrador Manuela da Silva Figueiredo era visita lá de casa e segundo consta, padrinho do meu avô ou da minha avó paternos. Refere aí uma Maria Antónia Espada de S. João de Negrilhos, ora a minha trisavó (avó da minha avó Mariana) chamava-se Maria Manuel Espada cuja mãe, Mariana do Rosário era de S. João de Negrilhos e o pai Manuel Maria Salgado, de Ferreira do Alentejo (Figueira de Cavaleiros) e foi proprietária da Herdade da Daroeira em Alvalade do Sado. Não terá nas suas pesquisas "tropeçado em algum destes nomes?
O link para a BD do Geneall é este http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1049748
Cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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RE: Família Brito Camacho
Caro confrade Zé Maria,
Agradecia qualquer informação que me pudesse disponibilizar, acerca do referido Estêvão Gomes Varela. Tenho ascendência num outro com o mesmo nome, natural da Vidigueira, cujo grupo familiar é muito próximo dos "Estribeiros" da Vidigª., parece ser usado como apelido.
Francisco de Macedo fº. de Estêvão Gomes Varela natural da Vidª., morador no Brasil, na Baia de todos os Santos, viuvo, e de Maria de Goes, casou em 1608 com Leonor Pissara fª. de Diogo Vaz Tenreiro e Paula Pissara de Moura, esta era moradora na Vidigueira em 1608. A filha - Mª. de Goes Tenreiro casou em 1639 com João da Cunha e Melo.
Por estes anos, Cristóvão Estribeiro e Rui Lourenço (Estribeiro) cc Joana Garcia;
Cumprimentos,
Manuela Aleixo
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Família Brito Camacho
Caro Confrade
Fala no seu post de nomes que me são familiares. O Dr. Brito Camacho era referido por primo pela minha avó paterna, Mariana da Costa Contreiras. O lavrador Manuela da Silva Figueiredo era visita lá de casa e segundo consta, padrinho do meu avô ou da minha avó paternos. Refere aí uma Maria Antónia Espada de S. João de Negrilhos, ora a minha trisavó (avó da minha avó Mariana) chamava-se Maria Manuel Espada cuja mãe, Mariana do Rosário era de S. João de Negrilhos e o pai Manuel Maria Salgado, de Ferreira do Alentejo (Figueira de Cavaleiros) e foi proprietária da Herdade da Daroeira em Alvalade do Sado. Não terá nas suas pesquisas "tropeçado em algum destes nomes?
O link para a BD do Geneall é este http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1049748
Cumprimentos, Luís Nobre Contreiras
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Família Brito Camacho
Tenho um tetra avô chamado Francisco Raposo de Guerreiro Britto e Moniz que deverá ter nascido por volta de 1820-30. Teve uma filha chamada Maria Aldonça, nascida nas Messejana mas as informações que tenho são um pouco confusas, sabe alguma coisa sobre este ramo da familia?
obrigado
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Família Brito Camacho
Permita-me intervir.
Anos depois...mas talvez interesse.
O opúsculo sobre a Família Brito Camacho aqui referido é de muito interesse. Grata da ascendência de António Camacho de Brito que foi Cónego em Beja - última metade do século XIX - e chegou a ser Administrador Apostólico da Diocese em "sede vacante". Ilustre prócere da Igreja Católica, distinto intelectualmente e por formação (doutorado), foi doador de bens, por sua morte, entre outros, ao Convento da Conceição de Beja. Naquele opúsculo, indica-se, também, ter deixado em testamento bens a uma sua doméstica, Ana Camacho de Brito (entre outras, casa em Beja) e a um António Camacho de Brito seu afilhado. Sobre estes nada mais se diz sobre a sua ascendência...embora se possa inferir haver parentesco "oculto" por "via" do Pai do dito Cónego Dr. António Camacho de Brito, que teve muitos filhos do seu casamento...e alguns perfilhados; outros terão ficado "esquecidos" e foram compensados pelo referido Cónego?! Também não consegui encontrar explicação canal para estas doações testamentárias (e outros actos conhecidos de protecção, guardados em segredo familiar). Mas não consegui - embora tenha procurado - encontrar fundamento para a "ascendência" destes dois familiares.
Quanto às "alteração" de Brito Camacho para Camacho de Brito...bem, no talo opúsculo vê-se que há dois irmãos - lá pelo século XVII ou XVIII (não tenho a informação acessível) um deles, de seu nome João CAMACHO DE BRITO, é irmão de um Inácio de BRITO CAMACHO, tendo as respectivas progénies mantido assim os seus apelidos, embora com outros associados.
A família é a mesma. Está associada a vários cargos, entre os quais de Alcaides de Almodôvar.
Com os meus cumprimentos, pedindo desculpa pela "tardança".
Em 14.6.2019
António Camacho
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Família Brito Camacho
Caros Confrades,
Será que me podem ajudar a identificar possíveis relações familiares entre os Gago e os Lança, referidos neste tópico, e os Fialho Gago, de Cuba, que elenquei até ao séc. XVII no tópico:
https://geneall.net/pt/forum/186930/fialho-gago-de-cuba/#a416213 ,
relacionados possivelmente via Inácio da Lança Coutada, de Aljustrel, casado com Bárbara Afonso Tacanho, de Castro Verde?
Obrigado!
NFO
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