Mendes Castelo Branco de Loriga
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caros Confrades:
Procuro informações acerca destes “Mendes Castelo Branco” de Loriga. Tenho um antepassado, Francisco Mendes, aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179262
que aparece na obra “Freires de S. Gião” de Nuno Canas Mendes, p. 232, nota 3, como tendo descendentes de apelido Mendes Castelo Branco (Francisco Mendes, casado com Domingas Francisca é pai de Alexandre Mendes, baptizado em Loriga a 21/3/1649, aí casado a 3/4/1673 com Águeda Aparício, os quais por sua vez são pais de Maria Mendes Castelo Branco casada em Loriga com João Francisco, Juíz ordinário de Alvôco, a 28/1/1696 sendo estes pais do FSO João Francisco Mendes de Castelo Branco. Seria este “Castelo Branco” de facto proveniente de Francisco Mendes? como terá aparecido este apelido em Loriga? Agradeço quaisquer achegas.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Confrade:
Tenho Loriga levantada e tambem sou Mendes de lá.Veja se a minha linha lhe diz algo:
1-André João x Loriga 16.6.1673 Agueda Galvão,fª João Galvão e Margarida Frs.Tiveram:
2-Manuel João,Mercador de lãs que v.s.f.,xLoriga 6.8.1673 Maria Mendes,viuva de Francisco Antunes (cas.5.7.1660)e fal.5.1.1705 ibid. fª de Gaspar Frs. e sm Mª Lopes.Tiveram:
3-Maria Mendes-b.8.2.1675,x1ª17.9.1697 com João de Figueiredo,fº de Antº de Fig e sm Mª da Fonseca , e pais do CSO Pe.Manuel de Figueiredo(M141-2404),x2ª 12.2.1709 Manuel Gomes Cardeal,fº de outro e sm Isabel Cristovão.Saiu na Hidalguia um artigo sobre um FSO Aparício dos seus que era a principalidade local.Há separata na Ferin.Darei mais dados.Cumprimentos.-
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Confrade:
Muito obrigado pelas suas informações. Tenho um casal André João – Águeda Galvoa, mas não conhecia a respectiva filiação; como conseguiu a filiação de Águeda Galvoa (terá sido no processo do Sto. Ofício que refere abaixo)? Tenho uma discrepância com a data de casamento que indica; nos meus apontamentos tenho 15/06/1637, mas a data que indica para o casamento do filho (também meu antepassado, oito vezes) e que coincide com a que eu tinha, parece indicar que a que indica para os pais terá sido lapso de transcrição. Descendo dos seguintes filhos de Manuel João e Maria Mendes: Ana Galvoa (duas vezes), Manuel João (três vezes) e Maria Mendes (três vezes). Pode seguir esta minha ascendência aqui no Genea, ascendência de José Luís de Brito,
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=116881
O Manuel Gomes (filho de João Gomes e Maria de Brito), pai do segundo marido da nossa Maria Mendes (e que também é meu antepassado) tinha-o registado como Manuel Gomes “do Vardeal”; terá sido má leitura minha, por “do Cardeal”?
O meu e-mail é abivararrobasapopontopt; terei muito gosto em continuar este intercâmbio, aqui no Gena ou por mail.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Parente:
Tem Figueiredos de Loriga também?Há muitos e são todos parentes.Como sabe o Ministro PS Pina Moura é descendente desta gente toda.C'est
la vie,como usava repetir a Catarina de Medicis.
Cumprimentos.
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
PS-Os nossos António de Figueiredo e Maria da Fonseca,são por via do meu João de Figueiredo casado com Maria Mendes a 17.09.1697,avós do Padre Manuel de Figueiredo,Prior de S.Martinho de Celorico, Comissário do Santo Ofício (M441,dil.2404).
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
2ºPs-Corecção:maço141.E vejo que é descendente de uma irmã do meu João de Figueiredo,casado em Sandomil a 20.10 de 1738 com Engrácia Luiza de Moura Castanheira,pais de Dr.João de Figueiredo de Moura,formado em Cânones pela UC (Leit.de Bachareis M50-20),Desembargador do Paço,Cav.O Cristo,FCCR a 7.1.1828,do Cons.de SMF,Desembargador da Rel. do Rio de Janº,Provedor da Casa da Moeda do Brasil,n.Sandomil,fal.Lisboa 1834,cc D.Joaquina de Magalhães e Abreu filha de João Felix de Abranches,n.Sandomil e de sm (cas.Sandomil a 15.02.1756)D.Teodora de Abreu Magalhães Castello-Branco,filha do Capitão Roque Fernandes de Abreu,FSO,e de sm D.Josefa de Magalhães Castello-Branco.Este Roque é filho de Luis de Abreu e sm D.Maria do Amaral,np.de outro Roque Fernandes de Abreu FSO,e de sm Ana de Figueiredo que vêm em F.Gayo, Abreus 78,e são descendentes do Bispo D.João Gomes de Abreu e de sua amiga a Abadessa D.Brites de Eça (e portanto bolinha azul apesar do sacrilégio.)Cumprimentos.
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caros António Bivar e Conde:
Na minha família existe um ramo do Alvoco da Serra que talvez tenha ligação com algumas das pessoas referidas neste tópico, pela família Aparício: Simão Aparício e Catarina Fernandes, ambos do Alvoco, foram pais de Catarina Aparício, igualmente natural do Alvoco, que casou em 1638 com André Carvalho, natural de Pombeiro da Beira. Os descendentes que conheço deste casal já não usaram o apelido Aparício.
Tenho também interesse no processo aqui referido de um FSO da família Aparício.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Amanhã trago os elementos que lhe dizem directamente repeito.Pelos vistos Loriga expandiu-se mesmo.Para o colega abivar já tenho fotocópias.Que fazer?
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caríssimo Conde:
Muito obrigado pelas fotocópias; por e-mail combinaremos como as posso levantar.
Um abraço,
António Bivar
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Conde:
Agradeço a sua disponibilidade. Se o desejar poderá contactar-me através do meu endereço de e-mail, "rmfrparrobahotmailpontocom".
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Tó Bivar:Para não atrasar mais, cá vão os dados sem prejuizo das ftc:
Habilitações do ANTT sobre Loriga:
-FSO Jerónimo Alvares,bap 11.10.1676,Alferes com 45 anos cc Isabel Mendes bap.25.3.1687,fª de Alexandre Mendes e s.m Agueda Aparício,np.Francisco Mendes e sm Domingas Francisca,nm Cristovão Aparício e sm Antª da Fonseca,todos de Loriga.
-FSO Padre José Mendes,Reitor de Seia,CSO a 23.10.1764 com 48 anos fº de Miguel de Figº e sm Mª Mendes de Abreu,np Antº de Figº e sm Mª da Fonseca,nm Simão Duarte e Luiza Mendes(Fª de Pedro Mendes e sm Isabel Jorge).É primo do Padre Manuel de Figueiredo também CSO de Loriga.
-FSO-António Aparício,ouvidor do Conde de Redondo,l643,fº de Antº Aparício Juiz ordinº e demais cargos honr.da Republica,e sm Inês Gls.np.Pedro Aparício, que servira os mesmos cargos e sm Mª João,nm.Antº Aparício,nobre,mercador de panos,idem e sm Mª Frs,(n. Alvoco da Serra).Casou em Loriga com Mª da Fonseca,fº de Afonso Vicente e sm MªFrancisca.
Depois dou o resto.Abraço.
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Confrade:
O que tenho vai aí.Se me aparecerem mais Aparícios digo.Todavia depois contacto.
Cumprimentos.
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Conde:
Muito obrigado por tudo. Cá está outra vez o Francisco Mendes (quiçá Castelo Branco...) e mulher Domingas Francisca, mais o casal Figueiredo - Fonseca. Os Aparícios ainda não coincidem com os meus; só tenho Senhoras, tirando o mais antigo, pai de duas delas, que se chama Manuel Aparício "O Velho", com filhas casadas respectivamente antes de 1635 e 1621. Há que juntar isto tudo!
Abraços,
Tó Bivar
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Conde:
Muito obrigado pelas importantes informações que aqui colocou.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Aditamento:
Santo Ofício-Incompletas (ANTT)-M3-32, ano 1704
Capitão Jorge da Fonseca Galvão,n.Loriga morad.Covilhã,fº do Cap.António Pires Galvão,n.Loriga e sm Joana Jorge da Fonseca,n.Loriga,np Sebastião Pires Galvão e sm Maria Cristovão, n.idem,nm Jorge Luis,n.Covas e sm Catarina da Fonseca,n.Loriga,c na Covilhã com Maria Pinheiro da Fonseca,n.ibid. fª do Juiz do Povo Manuel Lourenço e de sm Ana Roiz Pinheiro,etc.
-O vigário de Loriga Cristovão de Moura da Fonseca, teve de Maria de Carvalho Froes,da Coja a Angélica Eugénia de Moura,casada a 16.11.1737 com António Mendes Grifo,fº de Filipe Mendes Grifo,n.S.Romão e de sm Maria Mendes da Loriga.Tiveram Manuel,cs e José Mendes de Moura c.2.10.1789 Mª Lopes de Pina,já viuva de Sebastião Alves,fª de José Lopes e de sm Madalena de Pina.Tiveram descendência com apelidos Pina Moura.Loriga é a terra do antigo Ministro do PS deste nome.
Cumprimentos.
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga e Pomares
Caros António Bivar e Conde:
Tenho seguido com muito interesse e proveito a sua deambulação por terras da Beira serrana, donde foram naturais muitos dos meus antepassados. E não resisti a colocar aqui uns Mendes de Loriga que passaram a Pomares e tiveram descendência bem aparentada:
I – José Mendes * Loriga cc Maria Marques * Pomares, pais do:
II – Dr. José Marques da Fonseca Castelo Branco (ou simplesmente Dr. José Marques – doutor não sei em quê) * Pomares cc D. Ana Teresa Correia * Benfeita (antigo concelho de Coja), filha de Jorge Dias e de Isabel Correia. Filha:
III - D. Mariana Teresa Angélica de Oliveira Castelo Branco * Pomares c. Pomares 12-10-1767 com o Cap. António Fernandes Gil Castelo-Branco, que teve Carta de Brasão de Armas (Gil, pleno) em 14-11-1776 (AHG n.º 167), tal como seu irmão o Dr. Custódio Fernandes Gil, Provisor e Vigário Geral de Macau, com carta das mesma armas em 18-6-1776 (AHG n.º 513). Ambos filhos de Manuel Fernandes Gil * Pinheiro de Coja cc Maria Jorge * Candosa np de Manuel Fernandes Gil * Coja cc Luzia Nunes * Pinheiro de Coja e nm de Sebastião Rodrigues * Candosa e Maria Jorge * Barras, Tábua. O Cap. António Fernandes Gil Castelo-Branco e sm D. Mariana tiveram:
IV - D. Maria da Penha Angélica de Oliveira Castelo Branco c. Candosa 20-7-1791 c. Francisco de Brito da Costa Brandão Ferrão Castelo Branco * Vila Cova de Sub Avô (hoje V.C. de Alva) 27-11-1755, f.º do Dr. António de Brito da Costa Pinto Ferrão Castelo Branco * Vila Cova e de D. Maria Caetana Eugénia Ribeiro Brandão * Folhadosa. Pais de:
V - António de Brito da Costa Brandão Castelo Branco c. Candosa 27-5-1821 c. D. Luísa Emília de Freitas Leitão, fª de Manuel José Lopes e de D. Joana Maria de Freitas Leitão, de Vila Pouca do Campo, Ameal, termo de Coimbra. Pais de:
VI - D. Maria da Conceição de Brito Castelo-Branco * Vila Cova cc Dionísio Soares Pinto Mascarenhas Castelo-Branco, da casa de Folques (Arganil), filho do Dr. José António Soares Pinto Mascarenhas Castel-Branco, magistrado, sr. de vínculos em Gouveia e Lagares, e de D. Rita de Azevedo Costa e Andrade, srª da qta. da Corredoura, em Sortelhe. Tiveram 4 filhos, sem geração, o último dos quais faleceu em 1953.
Parece-me aceitável que aquele primeiro José Mendes fosse Castelo-Branco, pois o filho e a neta usaram esse apelido.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga e Pomares
Caro José Caldeira:
Pois é como diz.Portanto também é Aparício.Quem descobriu a razão de ser desta certeza foi o Dr.Abranches de Soveral.Creio que vai publicar esse estudo.O Mendes é inevitavelmente dos mesmos e da linha do abivar,mais do que da minha que será mais distante do que a dele uma geração.País pequeno mesmo...
Cumprimentos.
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga e Pomares
Caro José Caldeira
Na sua mensagem, chamou-me a atenção a referência aos Fernandes Gil, de Pinheiro de Coja e Coja.
Tal deve-se ao facto de, pela linha do meu Avô materno, ser simultaneamente 6.º e 7.º neto de Manuel Fernandes Gil, natural do Barril (?) e falecido em Vinhó, a 25-XI-1766; e casado em Vila Cova de Sub Avô, a 26-V-1735, com Maria Nunes, natural do dito lugar de Vinhó, filha de Francisco Fernandes e de Maria Nunes.
Apesar de ainda não me ter sido possível investigar a sério esta ascendência, creio que o referido Manuel Fernandes Gil era filho de Alexandre Fernandes Gil, * Pinheiro de Coja, e de sua mulher Ana Antunes, * Barril (filha de Manuel Fernandes Piçarra e de Maria Antunes); neto paterno de António Gil, * Coja, e de sua mulher Maria Antunes, * Várzea de Candosa (filha de António Fernandes, * Covas, e de Maria Fernandes, * Pinheiro de Coja); e bisneto de Simão Gil, * Coja, e de sua mulher Inês Afonso, * Pinheiro Coja.
Pela coincidência dos apelidos e de algumas das naturalidades deverá tratar-se da mesma gente, circunstância a respeito da qual, na qualidade de profundo conhecedor das famílias desta zona, muito gostaria de saber a sua opinião.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Fernandes Gil
Caro Miguel Mora:
Antes de mais, as minhas desculpas pela demora na resposta, mas as festividades da quadra não me deixaram muito tempo livre.
Esta família Fernandes Gil tem-me interessado há algum tempo, na medida em que a vou «encontrando» com frequência nas minhas pesquisas. Não sou descendente dela, mas tenho algumas afinidades. Por exemplo, uma Maria Fernandes Gil (* Pinheiro de Coja em 1844, filha de José Fernandes Gil e de Guiomar Maria), que aí casou a 24-8-1872 com um José Marques Caldeira da Silva, meu parente, * Pinheirinho, Lourosa, com geração. E outras ligações. Tenho por isso coleccionado apontamentos sobre esta família, mas não de uma forma sistemática.
Em relação aos seus antepassados, não tenho nada, a não ser alguns colaterais.
Ana Antunes, mulher de Alexandre Fernandes Gil, tinha uma irmã chamada Eufémia Pegado (família bem aparentada na zona, como sabe) que casou 1ª vez com Manuel Fernandes, do Barril, fº de Domingos Fernandes e de Maria Nunes, e 2ª vez em Vila Cova a 17-3-1716 com Manuel Gonçalves, de Anseriz.
Encontrei também um Manuel Fernandes Piçarra cc Maria Leitão, de Vinhó, Vila Cova, pais de Maria Leitão, casou em Vila Cova 1-5-1704 c. Manuel Nunes Leitão, de Anseriz, filho de Manuel Nunes Barril e Maria Leitão.
Tenho também apontamento de um casamento em Coja a 12-12-1734 de António José Gil * Meda de Mouros, filho de Alexandre Gil * Pinheiro de Coja e de Maria Martins * Meda de Mouros, neto paterno de António Gil e de Maria Antunes, do Pinheiro, etc. Apesar dos nomes não apresentarem Fernandes Gil, não quer dizer que não o usassem. António José Gil casou com Bernarda Jacinta Maria de Gouveia * Coja, filha de Manuel Carvalho da Fonseca * Salgueiral, Coja, e de Esperança da Fonseca * Coja. (Estes Carvalhos da Fonseca deram também origem à família dos Visconces do Sarzedo).
De António José Gil e sua mulher descenderam duas famílias de boticários de Coja, Carvalhos da Fonseca e Neves e Sousa, etc.
Lamento não me ter sido possível ajudá-lo mais directamente. Peço desculpa a António de Bivar por me ter desviado do tema do tópico.
Antes de terminar, peço-lhe, Miguel Mora, que me satisfaça uma curiosidade. Os seus Moras são daqueles que vêm tratados no livro «Amaraes Osórios», do Dr. J. C. de Athayde de Tavares ? Se assim for ainda somos remotamente aparentados pelos Correias Matosos, de Coja.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro António Bivar:
Já pensava responder-lhe acerca dos Mendes Castelos Brancos de Loriga, mas entretanto soube que tínhamos um amigo comum - o Jorge Brito e Abreu, o que mais reforça o meu prazer em lhe ser útil.
Aí vão alguns dos elementos que tenho, que podem ser desenvolvidos, nomeadamente com os FIGUEIREDOS, de Loriga.
Se o texto for confuso, posso enviar-lhe os mesmos por e-mail.
Cumprimentos
Eduardo Osório
MENDES CASTELO BRANCO, de Loriga
1 - CATARINA MENDES, n. cir 1590, c. c. GASPAR FERNANDES «o Velho». Viveram em Loriga e tiveram:
2 - GASPAR FERNANDES «o Novo», c. c. MARIA LOPES. Viveram em Loriga e tiveram:
3 - Catarina, n. em 1649
3 - Maria Mendes, que segue.
3 - MARIA MENDES, c. em Loriga a 06.08.1673 c. MANUEL JOÃO, b. em Loriga a 25.03.1638, «pastor de gado e, depois de casar, contratador de panos de lã», filho de André João, n. de Valezim, e de s. m. Águeda Galvão, n. de Loriga (aí casados a 15.06.1637). Viveram em Loriga e tiveram:
4 - Maria Mendes, que segue.
4 - Manuel João, b. a 18.05.1681, c. a 1ª vez em Loriga a 15.06.1706 c. Catarina de Brito, c. g., e c. 2ª vez em Loriga a 15.01.1726 c. Maria Pinto, b. em Loriga a 22.02.1699, filha de Manuel Aparício de Morais e de s. m. Maria Pinto (casados em Loriga a 26.01.1698); neta paterna de Amaro Luís e de s. m. Catarina Aparício, e neta materna de Manuel Martins e de s. m. Isabel Pinto. Viveu em Loriga «de seu contrato, sendo dos principais da vila», e teve da 2ª mulher:
5 - Custódio João Pinto, b. a 12.04.1738, «mercador de panos, com fazenda, que se reputam em 3.000 cruzados», FSO por Carta de 14.02.1769 (ANTT, SO), c. c. Luísa Teodora de Fontes, n. de Vila Cova à Coelheira, filha de Lourenço da Silva Ferrão e de s. m. Ana Maria de Fontes, etc., com geração.
5 - Manuel João Pinto, b. a 29.04.1741, fez inquirições de genere em 1752 (AUC, OS).
4 - Eufémia Mendes, que julgo filha dos pais que vão apesar da diferença de datas, c. c. Manuel Gomes Pinto, n. de Carragosela, filho de Caetano Gomes Pinto e de s. m. Maria Ferrão. Viveram em Vila Cova à Coelheira e tiveram:
5 - Manuel, n. a 14.10.1769 e b. a 23.10.
4 - MARIA MENDES, b. a 08.02.1675, c. c. JOÃO DE FIGUEIREDO, n. de Loriga, filho de António de Figueiredo e de s. m. Maria da Fonseca (há outros João de Figueiredo e Maria Mendes, casados em Valezim, que não são estes!) Com geração.
Outros MENDES CASTELO BRANCO, de Loriga
1 - FRANCISCO MENDES, n. cerca de 1600, que parece ser filho de uma Ana Pinto, c. c. DOMINGAS FRANCISCA, filha de Amaro Francisco. Viveram em Loriga e tiveram:
2 - Maria Mendes, c. em Loriga a 05.10.1653 c. Pedro de Figueiredo, n. de Loriga, filho de Gaspar Fernandes Velho (ou o Velho) e de s. m. Maria de Figueiredo. Viveram em Loriga e tiveram:
3 - João de Figueiredo, b. a 30.10.1662, fez Ordens Menores em 1681 (AUC, OS).
2 - Francisco Mendes, c. em Loriga a 24.09.1668 c. Maria de Figueiredo, filha de Barnabé Rodrigues e de s. m. Ana de Figueiredo.
2 - António Mendes, b. a 15.01.1638, c. em Valezim a 11.05.1671 c. Maria Serrano. Viveram em Valezim e tiveram:
3 - Manuel Mendes Serrano, b. a 27.02.1672, c. em Valezim a 06.12.1702 c. Maria Mendes, b. em Valezim a 06.04.1688, filha de Cosme Francisco Preto n. de Alvoco da Serra, e de sua 2ª mulher Catarina Mendes do Pomar, b. em Valezim a 07.05.1652, filha esta de André Martins e de s. m. Águeda Mendes. Viveram em Valezim e tiveram:
4 - António Mendes Serrano, b. a 14.06.1710, fez inquirições de genere em 1730 (AUC, OS).
4 - Maria Josefa Mendes Castelo Branco, (ascendência não confirmada) c. em Valezim a 13.06.1757 c. o Dr. José Fernando da Costa Manuel, filho de Martinho Francisco da Costa e de s. m. Maria Lopes. Com geração na família Freitas Teixeira Spínola de Castelo Branco Manuel, com solar armoreado em Valezim (Canas Mendes, Freires de S. Gião, p. 53).
2 - Alexandre Mendes, que segue.
2 - ALEXANDRE MENDES, b. a 21.09.1649, c. em Loriga a 03.04.1673 c. ÁGUEDA APARÍCIO, b. em Loriga a 17.03.1653, filha de Cristóvão Aparício e de s. m. Antónia da Fonseca. Viveram em Loriga «de suas fazendas e contratos», e tiveram:
3 - Maria Mendes (Castelo Branco?), que segue.
3 - Isabel Mendes, c. c. Jerónimo Álvares, n. de S. Gião, FSO por Carta de 17.10.1724 (ANTT, SO), filho de António Álvares, n. de Sameice, e de s. m. Maria Dias, n. de S. Gião; neto paterno de António Álvares, n. de Sameice, e de s. m. Isabel Lopes, n. de Valezim, e neto materno de Pedro Dias e de s. m. Maria Lopes, ambos n.s de S. Gião.
3 - MARIA MENDES (CASTELO BRANCO?), b. a 15.04.1675, c. em Loriga a 28.11.1696 c. JOÃO FRANCISCO (CASTELO BRANCO? - ver processo de O. S. de Manuel de Figueiredo Freire Castelo Branco), n. de Alvoco da Serra, filho de Cosme Francisco Preto e de s. m. Catarina Aparício, «lavradores que viviam de suas fazendas»; neto paterno de António Preto e de s. m. Águeda Francisca, de Loriga, e neto materno de Manuel Aparício e de s. m. Maria Marques, de Alvoco. Viveram em Alvoco, onde «sempre se trataram como pessoas de bem» e tiveram:
4 - Maria, b. a 29.06.1698
4 - Catarina, b. a 14.07.1701
4 - Águeda, b. a 27.12.1703, certamente f. em criança.
4 - Águeda Mendes, b. a 09.03.1706, c. c. José Pais do Amaral, b. em Santiago - Seia a 1690, Cavº da Ordem de Santiago por alvará de 19.02.1734, filho de Manuel Pais do Amaral, b. em Santiago a 21.06.1655, e de sua 2ª mulher Antónia de Abranches e Sequeira (casados em S. Romão a 08.03.1689); neto paterno de Cipriano Pais do Amaral e de s. m. Isabel Ferrão de Sequeira, e neto materno de António Ferrão de Carvalho e de s. m. Luísa de Abranches.
4 - Isabel, b. a 25.05.1708
4 - Manuel Mendes, b. a 18.01.1711, fez inquirições de genere em 1735 (AUC, OS).
4 - João Francisco Mendes Castelo Branco, que segue.
4 - Alexandre (ou Francisco?), b. a 28.08.1718
4 - JOÃO FRANCISCO MENDES CASTELO BRANCO, b. a 09.05.1713, FSO em 15.12.1736, c. em Avô a 26.04.1752 c. RITA BERNARDA FREIRE DE FIGUEIREDO E CUNHA, b. em Avô a 14.07.1720, filha do Capitão Manuel de Figueiredo Ferrão e de s. m. Helena de Gouveia Freire, etc. Com geração.
Outros MENDES CASTELO BRANCO, de Loriga
1 - DOMINGOS MENDES CASTELO BRANCO, n. em Loriga cerca de 1620, c. em S. Gião a 22.07.1655 c. CATARINA NUNES, ou Catarina Rodrigues, n. de S. Gião, filha de Domingos Duarte. Viveram em Loriga e tiveram:
2 - PAULA MENDES CASTELO BRANCO, c. c. PAULO DE GOUVEIA, n. de Loriga, Sargento-mor de Loriga, Alvoco e Vila Pouca, filho de António João e de s. m. Catarina de Gouveia, etc. Viveram em Loriga e tiveram:
3 - José Mendes Castelo Branco, que segue.
3 - Paulo de Gouveia Castelo Branco, n. a 31.08.1683 e b. a 09.09, fez O. Menores em 1705 (AUC, OS).
3 - JOSÉ MENDES CASTELO BRANCO, ou José Mendes de Gouveia, b. em Loriga a 15.07.1687, c. em Pomares a 19.08.1709 c. MARIA MARQUES DA FONSECA, b. em Pomares a 06.02.1679, filha de Nicolau Marques e de s. m. Ana da Fonseca. Viveram em Pomares e tiveram:
4 - Maria Paula de Oliveira Castelo Branco, b. a 26.08.1716, c. c. José Viegas de Almeida, b. em Santa Justa - Lisboa a 27.11.1725 e morador em Vila Pouca da Beira, FSO a 01.03.1749 (ANTT, SO), filho de Nicolau Viegas Ferrão, n. de Oliveira do Hospital, Cavº da Ordem de Santiago e de s. m. Mariana Teresa de Almeida, n. de Alfama - Lisboa, etc. S. m. n.
4 - Dr. José Marques da Fonseca Castelo Branco, que segue.
4 - DR. JOSÉ MARQUES DA FONSECA CASTELO BRANCO, b. a 15.09.1711, c. na Benfeita a 06.11.1735 c. ANA TERESA CORREIA, b. na Benfeita a 04.09.1707, filha de Jorge Dias, n. de Casarias - Pomares, e de s. m. Isabel Correia, n. da Benfeita (aí casados a 18.05.1690); neta paterna de Jorge Dias e de s. m. Maria Gil, e neta materna de Manuel Pereira e de s. m. Maria Correia. Viveram em Pomares e tiveram:
5 - JOÃO PEDRO DE PINA GOUVEIA CASTELO BRANCO, n. a 17.01.1746, Cavº da Ordem de Cristo, habilitado a 05.06.1767 (ANTT, OC), FSO a 09.04.1779 (ANTT, SO), c. c. UMBELINA ROSA DE FARIA PINTO, n. de Canha - Setúbal, filha de Manuel Pinto de Faria, n. de Cabrela - arcebispado de Évora, FSO, e de s. m. Maria Antunes, n. de Canha.
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Eduardo Osório:
Muito obrigado pelos dados que facultou, onde encontro diversos antepassados meus (aliás, nas gerações mais antigas são quase todos meus antepassados, inúmeras vezes...). Fiquei a saber que Francisco Mendes seria talvez filho de uma Ana Pinto e que Domingas Francisca era filha de um Amaro Francisco. Mais curioso, talvez, é o facto de Amaro Luís e Catarina Aparício (quintos-avós por varonia do meu bisavô José Luís de Brito e também tetravós por varonia da sua Mãe) terem tido um filho chamado Manuel Aparício de Morais (o que eu totalmente ignorava), sogro do meu múltiplo antepassado Manuel João (descendo diversas vezes do primeiro casamento com Catarina de Brito). Este aparecimento do apelido Morais é um novo mistério pois os pais de Amaro Luís e Catarina Aparício não o usam (chamam-se Diogo Fernandes e Ana Gomes, Fernando Dias e Isabel Aparício, respectivamente, esta última filha de Manuel Aparício “O Velho”). Outro mistério semelhante: na descendência por varonia deste Amaro Luís, que dá origem, a partir de certa altura, a Manuéis Luises Amaros que se sucedem, surge inesperadamente, a nascer em finais do séc. XVIII, um José Luís Amaro “de Castro”, apelido que não se encontra na ascendência até aos respectivos trisavós (também conheço quase todos os quartos avós), nem, aliás, em Loriga ou Alvôco (de onde são oriundos todos eles) para trás desse José Luís.
Como já revelou o confrade Conde, em trabalho a publicar de Manuel Abranches de Soveral, ver-se-á como os Aparícios de Loriga (alguns, pelo menos) provêm de Castello Brancos entroncados, o que talvez permita explicar os diversos Mendes Castello Brancos de Loriga, ainda que seja curiosa a persistente ligação ao patronímico Mendes, muito antiga em alguns ramos que cita nas suas notas e em alguns referidos nos “Freires de São Gião”... seria resultante de diversas ligações de Mendes com Aparícios? ou a explicação será mais complexa?
Também me interessa o que tiver mais acerca de Figueiredos, pois descendo de alguns dos que cita (também diversas vezes).
Para além do que já está na base de dados do Genea e nas intervenções deste tópico, tenho alguns elementos curiosos de habilitações sacerdotais do Arquivo de Coimbra relativas a Paulo de Gouveia (ordens menores) e a seu filho Paulo de Gouveia Castello Branco; se estiver interessado poderei mandar mais pormenores. É curioso o aparecimento do apelido “Pina” pois Manso de Lima em “Gouveias outros” chama “Paulo de Gouveia e Pina” ao primeiro Paulo de Gouveia, sem que se encontre tal apelido na ascendência conhecida ou nos assentos de Loriga a ele relativos.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Primo:
Pelos vistos temos mais primos loriguenses.Quanto ao Morais, chamo a sua atenção para os Morais da Cunha de Carvalhal Redondo,Nelas que dão os Morais "dahí dessas redondezas".O confrade e parente Abranches de Soveral também descende deles.No Arquivo de Documentos Históricos e no "Instrumentário Genealógico" do Fernando Mouzinho de Albuquerque e Cunha(r.i.p.) fala-se destes Morais.Pelo lado Cunha são uma linha natural dos Senhores de Santar (do D.Luis da Cunha mais provavelmente).
Um abraço.
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RE: Fernandes Gil
Prezado confrade José Caldeira:
Desculpe falar ao lado,mas constou-me que tem um estudo sobre Veiga Simões.Não nos pode facultar a ascendência publicada?Fico-lhe muito agradecido.
Cumprimentos.
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Primo Conde:
Mais pistas interessantes! Mas por onde entrariam estes Morais em Loriga? seria pelos Aparícios/Castello Brancos? parece que o nome não ganhou grandes raízes na vila; pelo menos não se encontra muito nos assentos paroquiais, tanto quanto me lembro. O D. Luís da Cunha é o patrono de Pombal, ou algum mais antigo? Não ouso sequer aventar a hipótese de que o frequente e aparentemente estimado patronímico Luís seja reminiscência de um qualquer Luís ilustre...
Um abraço,
TB
P.S.: Cá espero as fotocópias, quando der jeito, para ver se fazemos um apanhado geral...
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RE: Fernandes Gil
Caro Parente José Caldeira
Muito agradeço a sua amável mensagem e peço-lhe que aceite as minhas desculpas, não só pelo atraso da resposta mas sobretudo pela sua brevidade, já que tenho de estar muito cedo em Aveiro e não tenho qualquer hipótese de verificar alguns dados que gostaria de lhe apresentar.
Começando pelo fim, os meus Moras são efectivamente aqueles que refere, já que, através do seu penúltimo filho Manuel, sou um dos muitos netos de Amadeu da Cunha Mora e Elvira Osório do Amaral e Sousa Pinto; tendo já abordado a ligação da mesma aos “Correias Matosos ”de Coja no tópico “Pimentel do 1.º Visconde de Gouveia” (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=33491#lista).
Aliás, esta família tem para mim um especial significado, pois dela também descende o meu Avô materno, José Francisco Filipe, nascido em Vinhó, freguesia de Vila Cova, a 13-XI-1893 (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=33636#lista). É precisamente por esta via que descendo dos Fernandes Gil, e também do casal Manuel Fernandes Piçarra e Maria Leitão que refere; e, como a grande maioria dos seus antepassados está concentrada nesta região, é muito provável que possamos ser aparentados por mais algumas linhas.
Ao Confrade e Parente Rui Pereira manifestei até a intenção de apresentar os dados que possuo sobre os “Correias Matosos” de Coja e, posteriormente, os relativos aos “Abrantes/Abranches” de Vila Cova e da Cerdeira, mas, como a vida entretanto se me complicou, ainda não tive ocasião de sistematizar toda essa informação, que gostaria de completar com novos elementos a recolher no Arquivo da Universidade. Mas o assunto não está esquecido, e a ele retornarei logo que tal me seja possível.
Por último, como gostaria de confirmar alguns dos nomes que me indicou (eu, para além de ter esta investigação parada há alguns anos, ainda não me dispus a organizar uma base de dados), conto poder dar-lhe amanhã uma resposta mais precisa.
Grato pela atenção dispensada, despeço-me com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Caro Conde:
Esse meu trabalho, intitulado «A Família de Veiga Simões – Subsídios Genealógicos» foi escrito em 1991 e publicado nos 2 primeiros números da revista «Arganilia» - I série (1992 -2.º sem. e 1993 -1º sem.). Trata-se de um trabalho pouco profundo e genealogicamente aligeirado, uma vez que se destinava a leitores não especializados. Além disso, está desactualizado em relação aos meus actuais conhecimentos sobre a matéria.
A revista «Arganilia», a que estou ligado desde a fundação, mudou de editor a partir do n.º 8, pela saída de alguns dos fundadores. Por esse motivo, os números da I série estão transitoriamente indisponíveis, a não ser em bibliotecas.
Procurando nos recônditos do meu computador, encontrei a versão original desse meu trabalho num ficheiro «AmiPro», que estive a «traduzir» para «Word» «à mão». Resultado: 9 páginas A4 – 489 linhas. Parece-me excessivo para colocar aqui no Forum. Terei de pedir autorização ao moderador.
Darei notícias.
Agradeço o interesse e cumprimento,
José Caldeira
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Confrade José Caldeira:
Seria uma pena que o site não aproveitasse a sua disponilidade.Eu ficarei "em pulgas" aguardando a decisão.
Desde já muito agradeço e cumprimento.
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Caro Conde:
Estive a consultar as «Regras do Forum» e cheguei à conclusão que não há impedimento.
Como tal, aqui lhe envio o meu referido trabalho, a que acrescentei umas notas que me pareceram imprescindíveis. De qualquer modo, tenho actualmente estas famílias muito mais desenvolvidas, e algumas delas farão parte de um projectado (e sempre protelado) livro que penso publicar.
A FAMÍLIA ARGANILENSE DE VEIGA SIMÕES - Subsídios Genealógicos
Autor - José Caldeira (Lisboa – 1991)
Este trabalho foi publicado em "Arganília - Revista de Cultura", números 1 e 2.
INTRODUÇÃO
Vai para uma vintena de anos, comecei a coligir apontamentos sobre a minha ascendência paterna e outras famílias da região arganilense a ela ligadas. A princípio apenas me movia a curiosidade, mas, à medida que o meu conhecimento sobre a matéria se ia desenvolvendo, comecei a sentir necessidade de o compartilhar, sobretudo quando as famílias estudadas, devido à preeminência de algum dos seus membros, se tornam de interesse mais generalizado.
Estão neste caso os escritores da nossa região, que não são muitos (1) e são pouco conhecidos. No entanto, até à data, apenas publicámos um trabalho sobre José Anastácio de Figueiredo Ribeiro (2).
Preparámos, também um estudo conjunto sobre as famílias de Sanches de Frias e Veiga Simões, realçando algumas notáveis coincidências biográficas entre os dois escritores. A ocorrência em 1988 do primeiro centenário do nascimento do último, sugeriu-me a separação dos dois estudos. No entanto, por motivos pessoais, abandonei o projecto, que agora retomo por me parecer que se enquadra nesta revista há tantos anos preconizada por Veiga Simões.
E porque falei no centenário de Veiga Simões, não resisto a lamentar o facto da reedição da sua excelente e durante muitos anos única monografia de Arganil (3), que estava prevista no programa das comemorações, não ter sido efectuada [A]. Haverá melhor homenagem à memória de um escritor que a publicação da sua obra? Sabemos, infelizmente, como podem ser efémeras todas as outras formas de comemoração, mesmo em bronze... [B] Pena é que se tenha pensado em reeditar apenas a monografia e não toda a obra do ilustre polígrafo, que se encontra tão esgotada e dispersa, quando não inédita. Não haverá por aí um olvidado subsídio oficial que possa ser requerido para o efeito? Isto para não falar no tão em voga recurso ao mecenato.
Mas, retomando no ponto em que referia as coincidências biográficas entre o Visconde de Sanches de Frias e o Dr. Alberto da Veiga Simões, passo a enumerá-las. Uma delas é que, sendo ambos naturais do concelho de Arganil e a ele muito ligados, apenas tinham uma avó sua conterrânea, a paterna, sendo todos os restantes avós de outros concelhos. Curiosamente, em ambos os casos, as avós paternas descendiam de famílias homónimas e residentes desde o século dezassete na freguesia de Folques. Não consegui, no entanto, até hoje estabelecer-lhes comunidade de origem, pois as famílias (ou família) de apelido Costa eram então tão prolíficas nessa paróquia que os laços familiares se tinham já desvanecido.
Outra característica comum é a de ambos os escritores terem vivido algum tempo no Brasil e serem casados com senhoras nascidas nesse país, embora filhas de portugueses. Além disso, ambos se iniciaram precocemente no cultivo das letras, experimentaram diversos géneros literários e foram proprietários de jornais.
Sanches de Frias colaborou no jornal de Veiga Simões e este, ao preconizar por volta de 1915 a revista Arganilea, sugeriu o nome do Visconde para a dirigir.
Mas, vai sendo tempo de encerrar este já longo preâmbulo e entrar directamente na genealogia de Veiga Simões, privilegiando naturalmente a sua ascendência arganilense.
SIMÕES - a varonia
Embora de origem estranha ao concelho de Arganil, mesmo assim darei breve notícia da varonia de Veiga Simões desde os trisavós.
I - Manuel Simões e sua mulher Maria Simões viviam na segunda metade do século dezoito na freguesia de Arrifana de Poiares, provavelmente na Póvoa de Abraveia. Deles foi filho:
II - António Simões, natural da dita Póvoa, que casou com Teresa de Jesus, nascida em Vale de Vaz, freguesia de Santo André de Poiares, filha de João Martins e de Luísa Ferreira. Viveram na Quinta da Mata, freguesia de Foz de Arouce, onde lhes nasceu o filho:
III - Bernardo José Simões, que veio a falecer a 8-2-1893 em Arganil, onde foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia (4), grande proprietário e influente político. Nesta vila casou a 8-5-1838(5) com D. Maria de Jesus Furtado de Mendonça, que foi a única dentre os avós de Veiga Simões que como ele nasceu em Arganil. Sobre a sua ascendência me debruçarei adiante mais demoradamente. Bernardo José Simões e sua mulher foram pais de:
---1(IV). António José Simões, que segue.
---2(IV). Adelino José Simões, que foi vice-presidente da Câmara de Arganil no biénio de 1907-1908 e viveu na Quinta da Barrosa, aro de Arganil, casado e com geração, entre a qual um filho, Frederico Gonçalves de Freitas Simões, que foi também vice-presidente do município de 1941 a 1944.
---3(IV). D. Emília Simões foi a última detentora das propriedades que tinham constituído o vínculos dos Furtados de Mendonça, no Cimo de Vila em Arganil, que viria a vender a seu irmão António(6).
IV - António José Simões, que nasceu a 19-4-1948 em Arganil, onde faleceu em 1919. Nesta vila foi escrivão-notário e secretário da Santa Casa da Misericórdia(7). Casou na freguesia do Cadafaz do vizinho concelho de Góis, a 15-2-1882 com D. Guilhermina Alves da Veiga, natural do lugar da Cabreira, freguesia do Cadafaz, onde nasceu a 26-2-1864, filha de Luís Francisco Alves das Neves, natural do mesmo lugar, e de D. Maria Delfina da Veiga, natural de Sobral Valado já no concelho de Pampilhosa da Serra. Não me vou alongar sobre a família materna de Veiga Simões, pois afasta-se do concelho de Arganil. No entanto, sempre direi que a referida D. Maria Delfina pertencia a uma das famílias tradicionais da vila de Gois (8), e que seu marido, pelos seus apelidos Alves e Neves devia descender de uma mal estudada família serrana que, usando esses apelidos juntos, separados ou invertidos, entrou nalgumas das principais famílias da região (9). D. Guilhermina Alves da Veiga, que na altura do seu casamento tinha precisamente metade da idade do marido, sobreviveu-lhe muitos anos, sempre residente em Arganil, onde viria a falecer quase nonagenária, no Hospital da Condessa das Canas, a 10-5-1952. Tiveram um filho único, que foi o:
V - Dr. Alberto da Veiga Simões, um dos mais ilustres filhos de Arganil, onde nasceu a 16-12-1888. Cedo, no entanto, se afastou da sua terra natal, primeiro para estudar em Coimbra de 1899 até 1910, onde se iniciou muito novo nas letras. Concluído o curso de Direito, e depois de uma breve passagem por Arganil como advogado, passou a Lisboa, ingressando na diplomacia. Data dessa época a sua principal actividade política, tendo sido Ministro dos Negócios Estrangeiros num dos efémeros governos da primeira república (1921-1922), co-fundador de um partido e jornalista. Prosseguiu a sua brilhante carreira diplomática por diversas capitais estrangeiras, passando à disponibilidade em 1940, depois de alguns anos como plenipotenciário em Berlim. Desde então viveu principalmente em França, vindo a falecer na cidade Lião (10) a 1-12-1954. A sua fascinante personalidade e a sua multíplice actividade como ministro, político, diplomata e escritor em campos tão diversos como a poesia, o jornalismo, a história, etc., foram já objecto de excelentes estudos (11). Casou em Lisboa a 10-2-1916 com D. Maria Antónia de Campos Amaral, que nasceu no Rio de Janeiro cerca de 1896, mas de nacionalidade portuguesa. Era filha do Comendador Joaquim Manuel de Campos Amaral, natural de São Paio de Gramaços, no vizinho concelho de Oliveira do Hospital, mas na época residente no Rio, na Rua de São José n.º 78, onde exercia a sua actividade comercial, e de D. Luciana do Souto, natural daquela cidade brasileira. O casamento realizou-se em casa da sogra na Quinta das Palmeiras à Estrada do Poço do Chão n.º 24 em Benfica. Esta estrada, então integrada num aprazível e saudável arrabalde de Lisboa, ligava Benfica a Carnide e ainda não desapareceu completamente, embora grande parte do seu curso tenha sido regularizado e se denomine hoje Rua da República da Bolívia, mas creio que a Quinta das Palmeiras tenha já desaparecido em benefício da urbanização que transformou completamente o local. Do casamento de Veiga Simões e D. Maria Antónia não ficou geração.
ANDRADES de Arganil
I - Francisca de Andrade e seu marido Geraldo Luís viveram em Arganil no final do século dezassete. Já anteriormente encontráramos nesta vila gente de apelido Andrade, que, como então se dizia, se tratava à lei da nobreza. é o caso de Valério de Andrade Jácome, seu filho o Escrivão dos órfãos Jacinto de Abreu Ribeiro, o filho deste Dr. João Correia de Morais, etc., de quem já tivemos oportunidade de tratar num outro trabalho (12), porém, não conseguimos nunca entroncar aquela Francisca nesta ilustre progénie [C].
II - Antónia de Andrade, filha dos anteriores, nasceu em Arganil e casou no princípio do século dezoito com João Dias da Igreja, filho de Manuel Jorge e Antónia Dias, todos das Secarias. Aí lhes nasceu, além de uma filha, progenitora de alguns ramos de Motas:
III - Francisco Dias de Andrade, casou com Mariana Francisca filha de Pedro Lopes, da Póvoa de Folques, e de Ana Francisca, de Arganil, onde ficaram a viver e lhes nasceram vários filhos, entre os quais:
IV - Maria de Jesus de Andrade, que casou com José António Coelho, filho de António Coelho Falcão e de Maria Caetana, todos nascidos em Lousada (Braga). A circunstância de serem de tão longe, leva-me a supôr que se trate do Dr. José António Coelho, médico do partido da vila de Arganil, aí falecido em 21-1-1768. Decerto devido ao casamento, houve uma nítida ascensão social da família, como o parece provar a aliança matrimonial de alguns filhos com famílias principais da região. Foi o caso de António José, com quem seguimos, e de uma D. Maria do Rosário que casou em segundas núpcias em 1807 com António Pedro de Figueiredo Perdigão Tunes, da Casa da Fonte da Bica (13).
V - António José Coelho, nasceu em Arganil, onde casou a 12-1-1805 com D. Rita Maria Furtado de Mendonça, natural de Arganil, de cuja ascendência se trata adiante. Do casamento foi filha ao que parece única:
VI - D. Maria de Jesus Furtado de Mendonça, avó paterna de Veiga Simões, por ter casado com Bernardo José Simões, com vimos anteriormente. Por esta senhora adveio à família de Veiga Simões a Quinta da Vinha com a sua Capela da Senhora da Esperança, relíquias do vínculo dos Furtados de Mendonça.
FURTADOS DE MENDONÇA E A CAPELA DA SENHORA DA ESPERANÇA
Uma persistente tradição arganilense, atribuía a fundação da desaparecida capela arganilense da Senhora da Esperança(14) a Diogo Cão. No entanto, como muito bem provou o Dr. Augusto Cid nos anos quarenta (15), não se tratava do famoso navegador mas sim de um seu homónimo residente em Arganil no século dezasseis, provavelmente seu parente, pois na intrincada genealogia dos Cãos é frequente o nome Diogo. O nosso Diogo Cão foi Cirurgião diplomado por Carta de 11-7-1544 (16) e na mesma época exercia o cargo de Juiz das Sisas nas vilas de Arganil e Pombeiro. Casou duas vezes. O primeiro matrimónio que vem referido em Alão de Morais (17) foi com Catarina Gonçalves de Figueiredo, filha de Gonçalo Gonçalves de Figueiredo e de Inês Gomes de Figueiredo, residentes em Arganil, e descendentes dos legítimos Figueiredos. O segundo casamento, divulgado pelo Dr. Augusto Cid, foi com uma senhora, cujo nome se ignora, irmã de André Quaresma da Fonseca, antepassado da Condessa das Canas. Não tendo filhos de ambos os matrimónios, e sendo muito rico, como parece prová-lo o exercício do cargo de Juiz das Sisas sem qualquer remuneração a seu expresso pedido, vinculou os seus bens escolhendo para cabeça do vínculo a Capela da Senhora da Esperança. Anteriormente, já uma tia da primeira mulher de Diogo Cão, Ana de Figueiredo, irmã da referida Inês e do Prior de Góis Fernão Gomes de Figueiredo, sendo muito rica e não tendo filhos de seus dois casamentos, vinculara a sua fazenda, que incluía a Quinta da Ribeira junto a Arganil, onde residia, numa capela, que deixou a uma cunhada de Catarina. Também esta deixou seus bens vinculados em capela a seu irmão Aleixo Gonçalves de Figueiredo. Por isso, parece que foram vários os vínculos que tiveram como cabeça a Capela da Senhora da Esperança, que teria talvez sido edificada ou reconstruída por Diogo Cão.
Aleixo Gonçalves de Figueiredo, herdeiro da irmã, e sua mulher Inês Gomes, natural de Leiria, sucessora da tia do marido, viveram em Arganil e tiveram dois filhos, Leão de Figueiredo, que faleceu solteiro de um desastre, e Inês, que sucedeu na casa de seus pais e deve ter sido a primeira administradora dos três vínculos que constituíam a Capela da Senhora da Esperança, instituídos pela tia-avó Ana, pela tia Catarina e pelo marido desta Diogo.
Esta Inês Gomes de Figueiredo casou em Arganil a 10-2-1565 com Belchior Leitão, de Bobadela, filho de Diogo Gonçalves, Comendador de Santa Comba de Seia. Tiveram três filhos: Manuel, Paulina e Maria. Paulina Metela de Figueiredo sucedeu na administração da Capela e casou com o tabelião Pedro Francisco, com quem viveu no Cimo de Vila, sem geração, pelo que a capela passou à descendência do irmão. Sobre a outra irmã, Maria de Figueiredo, nada mais diz Alão de Morais (18) .
Manuel Leitão, irmão de Paulina, casou com Isabel Correia, filha do Dr. Pedro Mendes de Horta e de Ana Correia. Casamento vantajoso, pois ambas famílias eram das mais ricas de Arganil, teve no entanto o inconveniente de incorporar na descendência do casal sangue mulato proveniente de uns antepassados alentejanos do Dr. Horta, o que naqueles tempos era óbice para servir determinados cargos ou tomar ordens religiosas. Outras famílias principais de Arganil vieram a sofrer dissabores pelo mesmo motivo (19). Agora que o rumor do sangue cristão-novo de Diogo Cão se tinha dissipado, novo labéu vinha perturbar a abastada paz dos administradores da Capela da Senhora da Esperança. Logo em 1644, quando Inácio das Neves Pacheco, residente em Góis, casado uma filha de Manuel Leitão, de nome Paulina Metela de Figueiredo como sua tia, se quis habilitar ao Santo Ofício (20), viu a sua pretensão recusada por impureza de sangue de sua mulher.
Em 1721 era a Capela administrada pelo padre António Leitão Metela, naturalmente descendente desta segunda Paulina. Esta é a última referência que encontramos à família.
Em 1756, um tal João Furtado de Mendonça, da Lousã, obteve uma provisão de D. João V (21) para trocar algumas propriedades integradas no vínculo que administrava em Arganil, por umas casas velhas junto da capela, pois não possuía habitação em Arganil. No entanto, refere como fundador do vínculo um tal Padre João Dias. O Dr. Augusto Cid aventa a hipótese de entre 1721 e 1756 se ter extinto a sucessão do vínculo de Diogo Cão, ficando assim vago para a Coroa e que esse tal Padre João Dias o tivesse reivindicado e obtido ao abrigo da legislação que concedia a administração dos vínculos a quem denunciasse a sua vacatura. Embora seja hipótese muito aceitável, pode também ter-se dado o caso de Diogo Cão, ao vincular os seus bens à capela, ter previsto que em caso extinção da descendência dos sobrinhos da primeira mulher, passasse a administração para a família da segunda mulher. Ora, a segunda mulher de Diogo Cão, além dos irmãos Quaresmas da Fonseca de Arganil, tinha uma irmã D. Antónia Dias que casou em 1573 com Simão Cortês, da Lousã. Nada mais natural que o Padre João Dias fosse descendente de D. Antónia Dias e que sucedesse simplesmente na administração da Capela, à qual tivesse vinculado mais alguns bens, o que justificaria a sua menção como instituidor feita em 1756 por João Furtado de Mendonça.
Em 1942, segundo Alberto de Carvalho e Albuquerque (22), ainda existiam as ruínas das tais casas ao fundo da antiga rua da Alcárcola, integradas nas propriedades de Veiga Simões. Segundo o mesmo Alberto de Carvalho e Albuquerque, estes Furtados de Mendonça eram então representados pelo Dr. Alberto da Veiga Simões e teriam sido os mesmos que no século XVII tinham obtido da munificência régia para a Misericórdia de Arganil os privilégios de alugar os terrados da feira do Montalto e de enterrar os mortos. Veiga Simões, na sua monografia, refere o facto, mas não faz qualquer referência à sua ligação familiar. Tanto se pode interpretar essa omissão por natural modéstia, como por não ter a certeza de serem os mesmos Furtados de Mendonça, pois estes seus antepassados como veremos aparecem em Arganil em meados do século dezóito, portanto posteriormente à concessão do privilégio, e já anteriormente havia gente principal com esse apelido em Arganil e em Pombeiro.
Passados menos de vinte anos, Manuel Furtado obteve de D. José I uma provisão de extinção da Capela do Padre Francisco Dias, no termo de Arganil (23). Presumo que este Manuel Furtado seja o antepassado de Veiga Simões, que referimos abaixo, e que o Padre Francisco Dias seja o mesmo Padre João Dias acima mencionado, havendo num dos casos deturpação do nome. Falta confirmar se a capela do padre Dias é a da Senhora da Esperança fundada por Diogo Cão, mas o local é o mesmo e não consta que lá tenha havido outra.
Não posso, no entanto, deixar de mencionar uma outra capela que houve em Arganil, da qual tive conhecimento através de uma habilitação ao Santo Ofício (24). Essa capela foi instituída em Arganil no século dezasseis por um Abade do Sabugal, cujo nome não é mencionado no processo, que a deixou em uma vida a uma senhora de apelido Quaresma e por morte desta a seu sobrinho Bernardo Quaresma Godinho, nascido na vila de Castanheira em 1573. Este era o quarto e último filho de Salvador Dias, falecido no mesmo ano e proprietário do ofício de escrivão do fisco da Inquisição de Coimbra, e de sua mulher Iria Godinha. Casou com Maria de Mendonça Furtado, natural de Pombeiro, filha de Manuel Nunes de Mendonça Furtado (homem muito nobre) e de Sabina de Sequeira. Viveram em Arganil e foram pais de Manuel Furtado de Mendonça, daí natural, que sucedeu na capela e viveu em Lisboa casado com Margarida de Horta e Sá, natural da freguesia de Abraã, então no termo da vila de Alcanede e hoje no concelho de Santarém. Destes foi filho Alberto Furtado de Mendonça, que nasceu em Lisboa (Mártires) em 1631 e sucedeu na capela. Foi Capitão de Mar e Guerra e Cavaleiro da Ordem de Santiago. Depois de se aposentar foi viver com sua mulher e filhos para uma sua quinta em Carvalhal Benfeito no termo dos Coutos de Alcobaça (hoje no concelho das Caldas da Rainha). Em 1678 pretendeu servir o Santo Ofício como Familiar mas foi recusado, não por impureza de sangue, mas por falta de notícia de alguns costados. é do seu processo de genere que retirámos estes elementos. A partir de então perdemos o rasto desta família [D]. Não quisemos deixar de mencionar esta outra capela arganilense, pois encontramos algumas coincidências nos nomes das famílias (Dias, Quaresmas, Furtados de Mendonça). De notar também que o nome de Alberto tão pouco usual no século dezassete tenha sido também o escolhido para Veiga Simões (não era o do padrinho, nem de nenhum parente próximo). Nada impede aliás que este vínculo tivesse por cabeça a mesma capela da Senhora da Esperança.
I - Manuel Francisco que também usou Manuel Furtado de Mendonça e sua mulher Isabel Antunes viveram em Arganil em meados do século dezoito. Anteriormente teriam vivido na Serra da Cebola, onde lhes nasceu o filho. Provavelmente terão sucedido no vínculo, o que justificaria a mudança para Arganil e a adopção dos apelidos por Manuel Francisco. Deve ter sido este (se não foi o filho) o Manuel Furtado que obteve em 1773 a desvinculação das propriedades ao abrigo da nova legislação pombalina, que o facultava sempre que o rendimento dos bens vinculados não suportasse os encargos pios a eles inerentes [E]. Foram pais de:
II - Manuel Furtado de Mendonça que umas vezes se diz natural da freguesia de Cebola (actualmente S. Jorge da Beira) e outras da de Unhais-o-Velho. Ambas as freguesias se situam na serra da Cebola e são vizinhas, embora pertencendo a concelhos diferentes, respectivamente Covilhã e Pampilhosa da Serra. Casou a 23-11-1768 em Folques com Joana Clara de Paiva, daí natural e falecida em Arganil a 18-7-1821, de cuja ascendência trataremos em Marques da casa de Folques. Tiveram três filhas:
---1(III). D. Maria Joana Furtado de Mendonça que casou em Folques a 17-5-1790 com o Alferes Luís Castanheira da Fonseca, filho de Domingos Francisco, da Nogueira, e de Josefa Castanheira, de Arganil, com geração (Castanheiras e Jorges de Arganil).
---2(III). D. Florinda Furtado de Mendonça, natural de Arganil, onde casou a 4-2-1799 com António Nogueira Soares, natural de Góis. Viveram em Arganil, com geração (Mendonças Nogueiras? e Cruzes).
---3(III). D. Rita Maria Furtado de Mendonça que segue.
III - D. Rita Maria Furtado de Mendonça que casou com António José Coelho, como vimos em Andrades, onde segue sua geração.
MARQUES da Casa de Folques
I - Manuel Marques [F] natural da vila de Coja e sua mulher Maria Nunes viviam em meados do século dezassete em Folques, onde ela nascera. Foram pais de:
---1(II). Maria Marques, com quem seguimos.
---2(II). João Marques que casou com Joana Teresa, filha de Manuel Nunes Dinis, de Monte Redondo, freguesia de Folques, e de Francisca da Conceição, da freguesia de Sazes, Penacova. Viveram também em Folques e foram pais de:
--- ---2.1(III). D. Maria Inácia do Rosário Marques que casou em Folques em 1783 com o Capitão António Inácio Coelho de Faria, natural de Ribalvia, freguesia de S. Aleixo do Beco, filho do Capitão Lourenço Mendes Pimenta e de D. Bernarda Angélica Jacinta de Faria. Tiveram numerosa e ilustre descendência, em que se contam as famílias Ribeiro de Campos e Costa de Vasconcelos Delgado. Destacarei nessa descendência o Doutor António Garcia Ribeiro de Vasconcelos (S.Paio de Gramaços 1-6-1860 + Coimbra 2-9-1941), Lente da Faculdade de Teologia e primeiro Director da de Letras da Universidade de Coimbra e escritor de quem Veiga Simões possuia alguns livros (25), Doutora Irene dos Anjos de Brito e Vasconcelos (n. Arganil 28-5-1896), escritora e jornalista, Dr. Armando José Vasconcelos de Carvalho (Arganil 1-1-1909 + Lisboa 21-4-1980), advogado e regionalista arganilense, detentor de uma das mais completas colecções das obras de Veiga Simões (26), etc.
II - Maria Marques que casou com Manuel Antunes Quaresma, filho de Silvestre Antunes e de Maria Fernandes, e viveram em Folques. Foram pais de:
---1(III). Dr. Manuel Nunes Quaresma, Escrivão do Público, Judicial e Notas nas vilas de Midões, Nogueira e Candosa, pelo seu casamento em 1697 com D. Luísa de Gouveia Cabral, de Midões, com ilustre geração (Casa dos Capitães Móres de Midões)(27).
---2(III). Isabel Marques, que segue.
---3(III). Maria Quaresma que casou com António de Campos, com geração.
III - Isabel Marques, natural de Folques, onde casou, a 26-7-1683 com António da Costa, filho de João Marques e de Isabel da Costa, todos da Mancelavisa. Viveram em Folques e foram pais de:
---1(IV). Maria da Costa, que segue.
---2(IV). Padre António da Costa, pároco do Colmeal.
IV - Maria da Costa casada com João Dias, filho de Manuel Dias e de Maria Fernandes, todos do Vale de Monteiro, freguesia de Pombeiro. Foi seu filho:
V - Clemente da Costa, natural de Folques, onde casou a 6-9-1734 com Bernarda Maria da Costa, da Mancelavisa, cuja ascendência será tratada em Costas da Mancelavisa. Tiveram:
---1(VI). Luís da Costa, casado e com geração.
---2(VI). Maria do ó da Costa, que casou em Folques em 1758 com José Caldeira, da Mancelavisa (descendente de um ramo bastardo dos Caldeiras Colaços de Freitas e Bulhões, antepassados da Condessa das Canas). Tiveram geração na Mancelavisa (Caldeiras da Costa e Pina). Uma sua bisneta casou com o Dr. António Gomes da Silva Sanches, advogado em Arganil e mais tarde em Moçambique, político, jornalista, romancista, etc.
---3(VI). Joana Clara de Paiva, que segue.
---4(VI). Teresa Maria da Costa de Paiva que casou em Folques em 1779 com José da Pena, com geração (Penas da freguesia de Arganil).
---5(VI). Manuel dos Santos, que casou nas Torrozelas.
VI - Joana Clara de Paiva que casou com Manuel Furtado de Mendonça, de Arganil, conforme vimos em Furtados de Mendonça e a Capela da Senhora da Esperança.
COSTAS da Mancelavisa
I - Gregório da Costa, que faleceu a 16-9-1632 na Mancelavisa, freguesia de Folques, onde viveu, e sua mulher Maria Nunes tiveram, entre outros, os seguintes filhos todos nascidos na Mancelavisa:
---1(II). Maria Nunes, que nasceu em 1618 e casou em 1637 com António Luís Juzarte, natural de Folques, com numerosa geração, que se disseminou pela freguesia de Folques e pelos lugares de Valbona, Torrozelas, Aveleira, Nogueira, Lomba, etc. da vizinha freguesia de Arganil.
---2(II). Jacinto da Costa, que segue.
---3(II). Gregório da Costa, que nasceu em 1630 e casou em 1651 com Isabel Simões de Monte Redondo, com geração que se radicou em Vinhó (Vila Cova do Alva) e na Cerdeira. Deste casal foi trineto o erudito escritor cerdeirense Dr. José Anastácio de Figueiredo Ribeiro (Cerdeira 1766 + Lisboa 1805), a quem já tive oportunidade de me referir noutro trabalho (28) .
II - Jacinto da Costa nasceu em 1628 e casou em Folques a 24-2-1647 com Ana Gomes filha de João Gomes e Maria Fernandes, da Póvoa de Folques. Além de outros filhos que deixaram geração no Alqueve (Folques) e nas Secarias, foram pais de outro:
III - Jacinto da Costa que nasceu em 1649 e viveu sempre na Mancelavisa. Casou duas vezes, sendo a primeira com Maria Fernandes, com geração que passou quase toda ao Pisão de Coja (Costas, Quaresmas, Mouras, Oliveiras, etc.). Casou segunda vez em Folques a 7-1-1682 com Catarina Matoso Correia, cuja ascendência veremos em Matosos Correias. Deste matrimónio teve dez filhos nascidos na Mancelavisa, de que destacamos:
---1(IV). Catarina Matoso casou em Folques com geração, os Oliveiras Matosos, família particularmente devota de São Goldrofe.
---2(IV). Padre Pedro da Costa Matoso que nasceu em 1690 e foi Cura de Folques de 1726 a 1728.
---3(IV). Plácido da Costa, com quem seguimos.
---4(IV). Jacinta Luísa da Costa que nasceu em 1697 e casou em Folques a 18-2-1734 com Bernardo José de Almeida de Coja. Foram pais de:
--- ---4.1(V). Bernardo José de Almeida Correia, natural da Mancelavisa, foi Capitão da Ordenança de Folques, casado e com geração (Coelhos da Costa e Pena).
---5(IV). D. Páscoa Matoso Correia que casou com o Dr. Domingos Lopes Gomes, natural de Folques, Ouvidor do Bispo no seu Condado de Arganil e demais coutos do bispado. Tiveram numerosa e preclara geração, que vem tratada por muitos genealogistas (29). Da sua descendência destacamos :
--- Dr. José António Soares Pinto Mascarenhas Castelo Branco, neto daquele casal, que foi o 5.º Corregedor de Arganil com predicamento de primeiro banco (30); Dionísio Soares Pinto Mascarenhas Castelo Branco, filho do anterior, que viveu em Folques e foi Presidente da Câmara Municipal de Arganil em 1854 e 1864 e várias vezes vice-presidente; o Visconde de Treixedo; os Viscondes e Condes de Foz de Arouce; os Marqueses da Graciosa; os Condes de Proença-a-Velha; e muitas outras famílias.
---6(IV). Padre Anastácio da Costa Matoso que nasceu em 1703 e foi pároco de Fajão de 1734 a 1758 e de Folques de 1773 a 1776.
IV - Plácido da Costa nasceu na Mancelavisa em 1693 e aí faleceu a 10-7-1720. Casou em Folques a 2-8-1713 com Ana de Paiva, filha de António de Paiva e de Maria Pereira, do Salgueiral, freguesia de Coja. Ficaram a residir na Mancelavisa e foram pais de:
---1(V). Jacinta Doroteia da Costa que casou com António da Costa, com muita geração que ainda hoje perdura na Póvoa, na Valbona e na Nogueira. Suponho que o Dr. José Albano da Costa Ventura Matoso da Câmara (Arganil 1865 + Casa do Mosteiro, em Folques, 1941), figura preponderante da sociedade arganilense do princípio do século, era também descendente deste casal.
---2(V). Josefa da Costa que casou em Folques a 14-4-1745 com José da Costa natural da Nogueira (freguesia de Arganil), onde ficaram a viver. Deles descendem quase todos os nogueirenses da actualidade, além de muitos lombenses e arganilenses.
---3(V). Bernarda Maria da Costa, que segue.
---4(V). Páscoa da Costa Paiva que casou em Folques a 2-10-1745 com João da Costa Coelho, filho natural do Padre Inácio da Costa da Mancelavisa e de Sebastiana Coelho, do Lorvão, com geração na Mancelavisa, Secarias, etc.
---5(V). Gaspar da Costa que casou em Folques a 17-5-1779 com Maria Páscoa Nunes, também da Mancelavisa, e tiveram duas filhas, uma com geração nos nossos já conhecidos Caldeiras da Costa e Pina e a outra casada no Sarzedo (Paivas do Sarzedo?).
V - Bernarda Maria da Costa que casou com Clemente da Costa, com a geração que já ficou descrita em Marques da Casa de Folques.
MATOSOS CORREIAS
I - Gaspar Correia, barbeiro (deve entender-se como meio cirurgião) e sua mulher Maria Matoso, residiram no século dezassete na vila de Coja, donde eram naturais. Foram pais de:
---1(II). Pedro Correia que foi oficial de barbeiro em Coja e casou duas vezes, com geração, sendo a primeira com Ana Nunes, natural do Pinheiro de Coja, e a segunda em Sinde em 1674 com Isabel Gomes, daí natural. Filho do primeiro matrimónio:
--- ---1.1(III). Manuel Correia Nunes que nasceu no Pinheiro de Coja em 1662 e foi Familiar do Santo Ofício em 1699 (31). Casou com Maria Gaspar da Várzea de Candosa, filha do Capitão António Fernandes Correia e de Maria Gaspar, da dita Várzea. Filhos:
--- --- ---1.1.1(IV). Dr. Manuel Afonso Correia, natural da dita Várzea, Abade de S. Vicente de Paços (Guimarães) e Comissário do Santo Ofício em 1725.
--- --- ---1.1.2(IV). Dr. José Caetano Correia, Fidalgo da Casa Real, senhor de vínculos em Várzea de Candosa, onde nasceu, e em Oliveira de Fazemão. Casou em Candosa a 29-6-1749 com D. (Maria) Tomásia Clara de Gusmão e Vasconcelos, herdeira de vínculos em Mortágua, donde era natural, filha do Capitão-Mór José de Abreu Gusmão e de D. Maria Guedes de Vasconcelos. Foi sua filha sucessora:
--- --- --- ---1.1.2.1(V). D. Ana Maria de Gusmão Correia e Vasconcelos que nasceu na Várzea e casou em Candosa, na Capela de Nossa Senhora da Nazaré, em 2-10-1769 com Simeão do Amaral Osório, 6.º senhor da Casa de Almeidinha. Foram pais do Barão de Almeidinha e avós do Visconde do mesmo título, em cuja casa da Várzea se deu o crime pelo qual foi pronunciado João Brandão. Deste casal há muita geração (32).
Filhos do segundo casamento:
--- ---1.2(III). Dr. João Correia de Moura, nasceu no Pinheiro de Coja e foi Prior de Espariz e Comissário do santo Ofício em 1721 (33).
--- ---1.3(III). Gaspar Correia que casou em Espariz em 1693 com Isabel Marques de Proença, com geração (devem ter sido ascendentes da Baronesa de Argamassa e suas irmãs, da Cerdeira). Gaspar Correia teve também um filho natural que casou nas Chãs de Aquém (Pombeiro).
--- ---1.4(III). D. Ana Correia que casou com João de Oliveira, Familiar do Santo Ofício e Cavaleiro de Cristo, natural de Coimbra, onde residiram na antiga Rua da Calçada. Pais de:
--- --- ---1.4.1(IV). D. Maria Inácia de Oliveira que nasceu em Coimbra e casou em Espariz em 1737 com Manuel Marques de Proença, Cavaleiro de Cristo. Pais de:
--- --- --- ---1.4.1.1(V). José Luís Correia de Proença, Capitão-Mór de Pombeiro, que casou com D. Joana Maria de Sousa Coelho. Foram pais de António Joaquim Correia de Proença e Oliveira Coelho, a quem foi concedida Carta de Brasão de Armas em 1783.
---2(II). Catarina Matosa Correia que segue.
II - Catarina Matosa Correia que casou com Marcos Pires. Viveram em Folques e foram pais de:
---1(III). Catarina Matosa Correia que segue.
---2(III). Marcos Correia Matoso que nasceu em Folques e casou com Maria Gomes de Brito, (b. em Vila Cova a 27-2-1656) filha de António de Brito da Costa (f.º de António de Brito, de Coja) e de Isabel Gomes (f.ª de Isabel Gomes), de Vila Cova de Sub-Avô. Foram pais, entre outros de:
--- ---2.1(IV). D. Isabel Teresa de Brito, que nasceu em Vila Cova e casou em 1722 com João de Oliveira, Cavaleiro de Cristo, Familiar do Santo Ofício em 1701 e mercador em Coimbra, donde era natural, embora de origem folquense. Filha:
--- --- ---2.1.1(V). D.Filipa Bernarda de Figueiredo e Brito, natural de Coimbra, onde casou em 1767 com Manuel Ferreira Álvares, Familiar do Santo Ofício em 1750, também mercador em Coimbra, mas natural de Parada de Atei, Mondim de Basto.
---3(III). Amaro Correia que foi barbeiro em Arganil. Casou com Maria Nunes. Pais de:
--- ---3.1(IV). António Nunes que casou em Pombeiro em 1668 com Quitéria da Cunha, natural de Aldeia Nova. Tiveram:
--- --- ---3.1.1(V). Serafina da Cunha que casou em 1707 com Manuel Luís, natural da Nogueira (Arganil).
--- ---3.2(IV). Luís Correia que casou em Arganil em 1678 com Maria Taborda.
--- ---3.3(IV). Manuel Correia que casou em Folques em 1687 com Catarina Leitão.
---4(III). Mónica Correia que nasceu em Folques, onde casou a 25-2-1691 com Domingos Quaresma filho de Manuel Quaresma e Ana Nunes, da Benfeita. Foram pais de:
--- ---4.1(IV).Manuel Quaresma que nasceu na Benfeita e casou em Vila Pouca a 28-5-1722 com Maria Tavares, filha de João Marques e de Maria Madeira Tavares, todos de Vila Pouca. Um bisneto deste casal casou em Lourosa, concelho de Oliveira do Hospital, onde ainda hoje existe muita descendência sua (34).
III - Catarina Matosa Correia que nasceu em Folques e aí casou com Jacinto da Costa, com a geração que já ficou descrita em Costas da Mancelavisa. [G]
Chegados ao termo das deduções genealógicas dos principais costados de Veiga Simões, podemos concluir que, não obstante apenas possuir uma avó sua conterrânea, por esta via se encontra aparentado, não só com algumas das mais brilhantes figuras intelectuais da região, como também com a generalidade da população. Mais uma razão para que se mantenha viva a sua recordação.
ADITAMENTO
Correcção
Na página 11 deste trabalho, deixei em suspenso a hipótese de José António Coelho, antepassado setecentista de Veiga Simões, ser o médico de Arganil contemporâneo e homónimo. Posteriormente, verifiquei que se tratavam de duas pessoas distintas. O médico era o Dr. José Coelho de Figueiredo, natural de S. Paio de Farinha Podre (hoje S. Paio de Mondego), que viveuem Arganil pelo menos entre 1762 e 1768 (data de sua morte), pois aqui Ihe nasceram tres filhas nesse período, Feliciana Escolástica (1762), Maria (1765) e Ana (1767). Sua mulher era D. Joana Maria Joaquina da Maia e Gama, natural de Sinde e descendente da mesma família a que pertenceu o poeta avoense Brás Garcias Mascarenhas. Vêm por isso referidos pelo ilustre escritor de origem arganilense Doutor António de Vasconcelos no seu excelente livro Brás Garcia Mascarenhas, a páginas (160) das Notas genealógicas.
NOTAS:
(1) Como muito bem disse o Prof. João de Castro Nunes na sua monografia Arganil (1981, pág.12), a propósito dos arganilenses : «De quando em quando, com relativa frequência, destacam-se do homem comum personalidades relevantes no mundo da política, no sector financeiro, na administração pública, no sacerdócio, na magistratura, nas profissões liberais, no ensino, na vida diplomática. Raro nas letras. Menos ainda nos devaneios da imaginação poética.»
(2) José Anastácio de Figueiredo Ribeiro - escritor arganilense in A Comarca de Arganil, 3 artigos, Agosto de 1991.
(3) Foi publicada inicialmente na Illustração Portugueza, ano de 1906, 2.º semestre, pág. 605 e transcrita no ano imediato em A Comarca de Arganil, porém sem fotos.
(4) Carlos Ribeiro , No 333.º Aniversário da Santa Casa da Misericórdia in A Comarca de Arganil, 11 artigos de 12-6-1980 até 29-7-1980.
(5) As informações relativas a este casamento e ao baptismo de Veiga Simões devo-as à gentileza da funcionária do Registo Civil de Arganil D. Teresa de Nazaré da Costa Póvoas, a quem aqui deixo o meu agradecimento.
(6) Informação de Alberto de Carvalho e Albuquerque (Arganil 1880 + Lisboa 1947, militar que serviu com Mouzinho de Albuquerque em Moçambique, funcionário do Arsenal da Marinha e professor de ginástica em Lisboa e amigo e correligionário de Veiga Simões) em carta dirigida ao Dr. Augusto de Matos Cid e por este publicada em 5-2-1943 em A Comarca de Arganil
(7) Também terá sido Presidente da Câmara em 1916, segundo uma notícia publicada na época no jornal de seu filho Correio de Arganil, mas não consta de uma relação exaustiva há anos elaborada pela Câmara Municipal de Arganil. Terá sido vereador a exercer essas funções interinamente?
(8)Os Veigas da vila de Góis, segundo o Dr. Mário Nogueira Ramos no seu Arquivo Histórico de Góis, procediam do casamento de um administrador do concelho na primeira metade do século dezanove com uma senhora da família Figueiredo Barreto Perdigão Vilas-Boas , Morgados da Lavra. Assim sendo, também lhes corria nas veias o sangue dos Metelos Leitões, de quem falaremos a propósito da Capela da Senhora da Esperança.
(9) Devo aqui lembrar que a família do famoso escritor Dr. José Acúrsio das Neves, natural dos Cavaleiros, detinha importante casa em Sobral Valado e noutras terras serranas, que se desfez durante e após as guerras civis do século passado, dispersando os seus membros. Trata-se no entanto de mera hipótese, pois a família em apreço ainda não foi objecto de nenhum estudo genealógico, tanto quanto eu saiba.
(10) Oficialmente o óbito deu-se em Paris, pois assim consta do averbamento que figura no Registo Civil de Arganil.
(11) Dr. João Alves das Neves, O Centenário de Veiga Simões, 10 artigos de 23-2-1988 até 19-7-1988 ; Eng.º Amândio Travassos Galvão, Breve evocação de Veiga Simões no Ano do seu Centenário, 8 artigos de 4-6-1988 até 23-6-1988 ; Dr.ª Regina Anacleto, O Centenário do Nascimento de Veiga Simões em 3-3-1988, todos publicados em A Comarca de Arganil. Também são interessantes para a sua biografia os necrológios publicados no mesmo jornal depois da sua morte. Quanto à sua envergadura como historiador recomenda-se o artigo que lhe é dedicado por Vitorino Magalhães Godinho no V volume do Dicionário de História de Portugal dirigido por Joel Serrão, para os quais remeto o leitor.
(12) José Caldeira, Memórias dos Párocos de Arganil de 1565 a 1910 in A Comarca de Arganil, 1986, a propósito da família do vigário do século dezoito Dr. António Carneiro de Mendonça.
(13) Veiga Simões refere-se na sua monografia a este solar , já então degradado e hoje demolido, que se situava onde depois se ergueu o edifício que depois de diversas serventias é hoje sede da Junta de Freguesia de Arganil. Da sua capela privativa, que deve ter sido relativamente imponente, restam hoje umas esculturas policromas muito maltratadas no átrio principal da Câmara Municipal.
(14) A beatíssima Arganil do século dezóito contava no seu termo com grande número de capelas, umas para serviço dos diversos lugares da sua freguesia, que o povo vai mantendo como pode e sabe, outras edificadas em cumprimento de votos, como cabeças de vínculos ou sedes de irmandades. A maior parte destas capelas foram edificadas no xisto local, que se arruina facilmente e necessita de restauros frequentes, para prover aos quais tinham as capelas os seus rendimentos, frutos de promessas, legados, festas e romarias. O decair do culto do Santo venerado nalguma dessas capelas provocava quase sempre a sua ruína. O advento das leis liberais no século passado retirou parte dos rendimentos às capelas, que em breve caíram em ruína irrecuperável. As Obras Públicas logo se encarregaram de reempregar os materiais remanescentes, ajudando a que sua memória mais facilmente se perdesse. A primeira república também contribuiu com as suas leis laicizantes para agravar a situação, embora a ineficácia dos governos tenha evitado as piores consequências da sua aplicação. Miraculosamente, algumas capelas conseguiram atravessar esses ominosos tempos, para afinal virem acabar ingloriamente a sua existência já na segunda metade deste século sob o camartelo municipal. Falamos, é claro, da emblemática capela de São Sebastião, última testemunha do Terreiro do Paço Senhorial, que, não obstante a celeuma levantada em seu favor, cedeu o seu lugar a uma incrível construção escolar que lembra um berrante pavilhão provisório de uma feira popular de péssimo gosto. Já a Capela da Senhora da Esperança, apesar da sua fábrica deficiente obrigar a frequentes obras, ainda se mantinha de pé em 1974, já muito arruinada e profanada, servindo de telheiro a uma improvisada eira. Viria a desaparecer entretanto discretamente sem suscitar sequer a condenação da opinião pública. Qual será a próxima? Pressinto que nem precisará de camartelo que lhe encurte a agonia.
(15) Augusto Cid, diversos artigos in A Comarca de Arganil : Arganil - Duas Capelas, 5 e 12-6-1942; Arganil (séc. XVI) - Quem era o Diogo Cão Arganilense? de 22-12-1942 a 29-1-1943 ; Ainda a Capela da Senhora da Esperança em 5-2-1943 ; e Arganil (séc. XVI) - Ainda Diogo Cão de Arganil em 14-2-1950.
(16) A.N.T.T., Chancelaria de D. João III, Liv.º 5 - F.º 84-v.º.
(17) Cristóvão Alão de Morais, Pedatura Lusitana, nobiliário manuscrito do século XVI, publicado no Porto entre 1942 e 1947, em Título de "Figueiredos de Arganil", Tomo I, Volume II, pág.376.
(18) Coeva desta encontrei uma Maria de Figueiredo que casou com Garcia do Souto e residiram em Folques. Pode muito bem ser a mesma pois na sua descendência encontra-se o apelido Leitão, que prevaleceu até aos nossos dias em Folques e no Casal de São José. A circunstância de se terem afastado da sucessão vincular pode fazer parte da vontade expressa do seu instituidor. A confirmar-se esta hipótese, grande parte das famílias da região de Arganil procederia dos Figueiredos da Senhora da Esperança. [Maria de Figueiredo consta de escrituras existentes no Arquivo da Casa dos Viscondes de Midões, com quem estava aparentado o marido, mas nunca com a filiação declarada].
(19) Manso de Lima, no seu nobiliário (Letras H-I, Tomo único, pág. 659, ms. da B.N.L., Reservados) trata destes Hortas como descendentes de João Martins de Horta, Fidalgo que viveu em Évora nos reinados de D. Manuel I e de D. João III, o qual teve duma mulata Francisco Anes de Horta, Cónego meio prebendado em Évora, que por sua vez foi pai do Padre António Mendes de Horta, Prior de Travanca de Lagos da Beira e Camareiro do Bispo de Coimbra D. João Soares, e do Dr. Pedro Mendes de Horta, que estudou em Paris e em Coimbra e foi Provedor em Vizela e em Aveiro, onde faleceu. Do seu casamento com Ana Correia teve vários filhos, entre os quais destacamos Jerónimo Mendes de Horta, que foi prior de Nogueira do Cravo, Catarina Mendes de Horta que casou em Arganil com Gens da Costa (pais do Sargento-Mór de Arganil António da Costa Mendes de Horta (*), fundador da Capela de São Tomé no Paço, com geração), Isabel Correia (acima referida) e Maria dos Reis (**) que casou com Baltazar Dias da Costa, de Góis, com geração em Arganil. Todos estes ramos da família vieram a ter problemas com o Santo Ofício. (*) - O Capitão Francisco Cabral Belo, de Góis, genro deste, foi considerado incapaz de servir o Santo Ofício em 1659 ( A.N.T.T. , Francisco, M. 8 - D. 14 ). (**) - O mesmo aconteceu em 1701 a Miguel Mendes de Horta, de Arganil, neto desta (A.N.T.T. , Miguel, M.13 - D.215).
(20) A.N.T.T., H.S.O., Inácio, M. 1 - D. 6 , 1646.
(21) A.N.T.T., Chancelaria de D. João V, Liv.º 92 - F.º 173.
(22) V. nota 6.
(23) A.N.T.T., Chancelaria de D. José I, Livro 7, f.º 26., 7-11-1773.
(24) A.N.T.T., Alberto, M.1, D.2.
(25) Catálogo do Leilão da Biblioteca que ficou de Veiga Simões na sua casa do Estoril, efectuado em 1958, segunda parte (n.ºs 2165 a 2168).
(26) O dr. Vasconcelos Carvalho, quando em 1945 se celebrou o centenário do nascimento do Visconde de Sanches de Frias, lembrou mais uma vez a necessidade da publicação da revista Arganília, alvitrando que para a dirigir, em substituição daquele titular que tinha sido indigitado por Veiga Simões, ninguém melhor que o próprio Veiga Simões.
(27) Manuel Soares de Albergaria Paes do Amaral, Soares de Albergaria, Lisboa, 1952
(28) José Anastácio de Figueiredo Ribeiro - escritor arganilense, onde vai mais minuciosamente tratada a descendência deste Gregório da Costa. No já referido catálogo do leilão da biblioteca de Veiga Simões consta, sob o n.º 978, uma obra da autoria de José Anastácio de Figueiredo, a Synopsis Chronologica etc., publicada pela Academia das Ciências de Lisboa em 1790.
(29) Dr. António de Vasconcelos, Brás Garcia Mascarenhas, Coimbra, 1922; Luís de Bivar Guerra, A Casa da Graciosa, etc.
(30) Carta de 17-7-1821 (Chancelaria de D. João VI, livro 37, f.º 10-v.º).
(31) A.N.T.T., M.50 - D.1092.
(32) José Carlos de Athayde de Tavares, Amaraes Osórios - Senhores da Casa de Almeidinha, Lisboa, 1986.
(33) A.N.T.T., M.53 - D.1020.
(34) Informação de meu parente o genealogista António Alves Borges, de Lourosa.
NOTAS DE ACTUALIZAÇÃO:
[A] – Foi publicada em 1996 uma edição fac-simile da monografia «Arganil» de Veiga Simões, precisamente pela revista Arganilia.
[B] – Alusão ao lamentável episódio da decapitação do busto de Veiga Simões.
[C] – A ascendência de Francisca de Andrade foi objecto de uma troca de mensagens com o confrade e primo Rui Pereira neste Forum no tópico Famílias de Arganil e Coja (SE&O).
[D] – No referido Arquivo da Casa dos Viscondes de Midões, a Casa que estes titulares mantiveram na Praça em Arganil até finais do séc. XIX, geralmente arrendada ao Juiz da Comarca, confrontava com propriedades da Capela de Bernardo Godinho.
[E] – A ascendência deste Manuel Francisco Furtado de Mendonça teve recentemente desenvolvimento, graças a investigação de Rui Pereira. Era descendente de Bernardo de Mendonça, de Fajão, filho de Gens Ribeiro e Maria de Mendonça, de Arganil, e genro de João Monteiro e Faustina da Costa, de Coja.
[F] – Este Manuel Marques parece ser um Manuel Marques Correia, originário de Espariz.
[G] – Para não sobrecarregar o texto, algumas localidades não vêm referenciadas, mas tratam-se de terras da freguesia ou do concelho de Arganil, ou estão anteriormente identificadas.
E é tudo. Gostaria de trocar impressões consigo depois da leitura, pois o seu profundo conhecimento das famílias da região decerto me trará novos e preciosos elementos.
Cumprimentos,
José Caldeira
Direct link:
RE: Ascendência de Veiga Simões
Caro Confrade:Estou embasbacado com o manancial de informações.Vou imprimir e dedicar-me a digerir tanta novidade.Resta-me para já, felicitá-lo e agradecer-lhe tanta e tão desconhecida informação.Logo direi se tenho novidades.
Cumprimentos.
Direct link:
RE: Ascendência de Veiga Simões
Caros Confrades,
Para quem estiver interessado em Veiga Simões, enquanto escritor, jornalista, político, diplomata, posso indicar o seguinte livro:
"Alberto da Veiga Simões - Esboço Biográfico", de Lina Alves Madeira, Quarteto Editora, Coimbra Outubro 2002.
Cumprimentos
amtf
Direct link:
Figueiredos, de Loriga
Caro António Bivar:
Aí vão os ramos mais antigos que tenho dos Figueiredos de Loriga, alguns deles com larga geração. Fico com curiosidade de saber onde se entroncam as suas linhas. Claro que me interessam as ordenações dos dois Paulo de Gouveia, que me devem ter escapado, pois pensei ter visto tudo de Loriga no AUC.
Cumprimentos
Eduardo Osório
FIGUEIREDOS, de Loriga e Santa Ovaia
§ 1
1 - ANTÓNIO DE FIGUEIREDO, com quem se começa esta linha, n. em Loriga cerca de 1620, c. c. MARIA DA FONSECA, também n. de Loriga. Eram «gente boa e da principal da vila, que vivia de sua fazenda e trato de lã, cristãos velhos». Viveram em Loriga e tiveram:
--- 2 - António de Figueiredo, b. a 22.09.1649, c. em Loriga a 08.02.1679 c. Inês Cardoso, n. de Loriga, filha de Manuel Cardoso, n. de Soito da Ruiva - Pomares, e de s. m. Maria Cristóvão, n. de Loriga. Este Manuel Cardoso era «dos bons do dito lugar, e tinha suas ovelhas que levava ao Alentejo para pastar». Viveram em Loriga e tiveram pelo menos um filho:
--- --- 3 - António de Figueiredo, b. a 17.09.1682, que fez Ordens Menores em 1703 (AUC, OS).. O processo contém um seu requerimento em que refere que «(...) João Mendes, de Loriga, casado com uma sua tia, quer instituir uma capela nele suplicante, e fazer-lhe nela património, e os bens que a ela quer vincular hão-de valer perto de três mil cruzados, e não se ordenando perde a dita capela (...)». Não sei se se chegou a ordenar.
--- 2 - Cristóvão, b. a 17.06.1652
--- 2 - Gaspar, b. a 14.08.1654
--- 2 - Miguel de Figueiredo da Fonseca, que segue.
---2 - João de Figueiredo, que segue no § 2.
--- 2 - Maria de Figueiredo da Fonseca, c. c. g.
--- 2 - Isabel, b. a 07.11.1665
2 - MIGUEL DE FIGUEIREDO DA FONSECA, b. a 29.09.1657, c. em S. Romão a 07.02.1701 c. MARIA MENDES DE ABREU, b. em S. Romão a 07.09.1681, filha de Simão Duarte, n. de S. Gião, e de s. m. Luísa Mendes, n. de S. Romão, etc. Esta Luísa Mendes foi «infamada» de cristã nova, esclarecendo-se a sua ascendência. Viveram em Loriga «de sua fazenda e trato de lãs» e tiveram:
--- 3 - Manuel Mendes de Figueiredo, que segue.
--- 3 - Padre José Mendes de Figueiredo, b. a 14.03.1710, foi Reitor da colegiada de Santa Maria de Seia e Comissário do Santo Ofício por Provisão de 23.10.1764 (ANTT, SO). No seu processo se refere ter 200.000 reis de renda anual.
3 - MANUEL MENDES DE FIGUEIREDO, b. em Loriga em Setembro de 1721, tabelião em Loriga, FSO em Dezembro de 1773 (ANTT, SO), «que vivia do contrato de lãs e panos (...) tem de suas fazendas, que se reputam de 4.000 cruzados, o rendimento de 200.000 reis», c. em Sameice a 02.02.1765 c. MARIA JOAQUINA DA CUNHA E ABREU, b. em Sameice a 04.04.1734, filha do Capitão Gabriel da Cunha Lobo de Abreu, b. em Sameice a 01.04.1706, e de s. m. Brígida de S. Bernardo de Figueiredo, b. em Mangualde da Serra a 15.11.1700 (casados em Sameice a 26.02.1732 ante o Padre Manuel de Figueiredo, irmão dela, capelão da Quinta da Boavista); neta paterna de Alexandre de Figueiredo e Gouveia e de s. m. Isabel da Cunha, ambos n.s de Sameice, etc., e neta materna de Manuel de Figueiredo, n. de Gouveia, e de s. m. Maria Ferreira, n. de Nabainhos, freguesia de Melo. Viveram em Sameice e tiveram:
--- 4 - Josefa, madrinha de seu irmão José.
--- 4 - Padre António José Mendes de Figueiredo, n. em Sameice a 11.12.1765, fez inquirições de genere em 1777 (AUC, OS).
--- 4 - José Mendes da Cunha Figueiredo Lobo e Abreu, b. a 24.08.1773 de 7 dias, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 04.11.1794 (AUC).
§ 2
2 - JOÃO DE FIGUEIREDO, filho de António de Figueiredo, nº 1 do § 1, c. em Loriga a 17.09.1697 c. MARIA MENDES, b. em Loriga a 08.02.1675 (ou 13.04.1677?), filha de Manuel João, b. em Loriga a 25.03.1638, «contratador de panos de lã», e de s. m. Maria Mendes (já viúva de Francisco Antunes), casados em Loriga a 06.08.1673; neta paterna de André João e de s. m. Águeda Galvão, casados em Loriga a 15.06.1637, e neta materna de Gaspar Fernandes o Novo e de s. m. Maria Lopes. Viveram em Loriga, onde aquele João de Figueiredo era «mercador de panos», e tiveram:
--- 3 - Maria, b. a 13.07.1698
--- 3 - Padre Manuel de Figueiredo, b. a 27.05.1699, fez inquirições de genere em 1719 (AUC, OS). Prior de S. Martinho de Celorico, foi Comissário do SO por Provisão de 03.02.1749 (ANTT, SO).
--- 3 - Maria, b. a 30.09.1700
--- 3 - João de Figueiredo, que segue.
--- 3 - Isabel Mendes de Figueiredo, b. a 16.03.1703, c. c. Brás Ribeiro Beja, n. de Carragosela, Alferes de ordenanças (de Várzea de Meruge?), filho de José Ribeiro do Amaral, n. da Póvoa de Espinho - Viseu, Alferes de ordenanças, e de s. m. Mariana Gomes Pinto, n. de Carragosela; neto paterno de Baltasar Rodrigues Rocha e de s. m. Antónia Ribeiro. Viveram em Carragosela e tiveram:
--- --- 4 - Padre Manuel Ribeiro Pinto de Figueiredo, b. a 23.03.1736, fez inquirições de genere em 1753 (AUC, OS). Aparece como padrinho em S. Romão, em 1769.
3 - JOÃO DE FIGUEIREDO, b. a 07.01.1702, «contratador de panos», c. em Sandomil a 20.10.1738 c. ENGRÁCIA LUÍSA DE MOURA CASTANHEIRA, n. em Carragosela e b. em Espariz a 11.08.1712, «que fora viver para Sandomil na companhia de um tio, António Vieira», filha de Manuel Rodrigues Saraiva, b. na Silhada - Tábua a 18.05.1681, «lavrador», e de s. m. Mariana de Moura, b. em Sandomil a 07.04.1683 (casados em Espariz a 12.12.1709); neta paterna de André Fernandes, n. da Silhada, e de s. m. Tomásia Rodrigues (casados em Tábua a 20.11.1675), e neta materna de Bento de Moura Castanheira, n. de Espariz, e de Maria Nunes, n. de Sandomil (aí casados a 21.06.1670), um e outro «das principais famílias das freguesias». Viveram em Sandomil e tiveram:
--- 4 - Maria Mendes de Figueiredo, que segue.
--- 4 - Luísa, b. a 15.03.1743
--- 4 - Águeda de Figueiredo, n. a 07.02.1745 e b. a 15.02, f. em Santa Ovaia a 20.01.1791.
--- 4 - Dr. Manuel de Figueiredo de Moura, n. a 24.10.1747 e b. a 31.10, bacharel formado em Cânones pela UC, fez inquirições de genere em 1761 (AUC, OS).
--- 4 - Dr. João de Figueiredo de Moura, b. a 16.08.1750, formado em Leis pela UC, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro e Desembargador do Paço, Cavº da Ordem de Cristo, FCCR (07.06.1828), do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, c. em Sandomil a 28.01.1782 c. Ana Joaquina de Magalhães e Abreu Castelo Branco, b. em Sandomil a 16.02.1758, filha de João Félix de Abranches, b. em Sandomil a 21.01.1735, «feitor da casa dos Magalhães e Abreus, e de sua patroa e mulher com quem casou», Teodora Angélica de Magalhães de Abreu Castelo Branco, b. em Sandomil a 22.06.1719, herdeira da mesma casa, casados em Sandomil a 15.02.1756; neta paterna de Manuel de Abranches Nunes, n. de Torrozelo, Alferes de ordenanças em Sandomil, e de s. m. Maria Josefa Borges, n. de Sandomil, e neta materna de Roque Fernandes de Abreu, n. de Sandomil, e de s. m. Josefa Mascarenhas, n. de Folhadosa. Com geração (A. Sousa Lara, «Jácome Freire de Gouveia e Vasconcelos», p. 41).
4 - MARIA MENDES DE FIGUEIREDO, b. em Sandomil a 23.11.1739 e f. em Santa Ovaia a 21.08.1811, c. c. BERNARDINO JOSÉ VICENTE NUNES FRAGOSO E ABREU, b. em Santa Ovaia a 20.05.1748, Juiz ordinário e das sisas de Avô e seu termo, filho único de Caetano Nunes Fragoso, b. em Vila Pouca a 02.05.1748 e f. em Santa Ovaia a 07.03.1693, sr. de um vínculo com capela em Vila Pouca, e de sua 2ª mulher Josefa Maria de Abreu e Castro, b. em Santa Ovaia a 23.03.1732, srª da Casa da Torre em Nogueira do Cravo, casados em Santa Ovaia a 20.04.1747; neto paterno de Manuel Nunes Fragoso, n. de Vila Pouca, e de sua 2ª mulher Maria Nunes, n. em Santa Ovaia onde casaram a 12.07.1690, e neto materno de João de Abreu, b. em Nogueira do Cravo a 30.05.1698, sr. da Casa da Torre, e de s. m. Maria Josefa dos Santos, b. em Santa Ovaia a 15.12.1695, aí casados a 15.12.1730. (NOTA: Estes Abreus são descendentes de Roque Fernandes de Abreu, de Vila Pouca, tronco conhecido dos Abreus da Beira Alta). Bernardino José e sua mulher eram «pessoas graves que sempre se trataram à lei da nobreza». Viveram na Casa de Fundo de Vila em Santa Ovaia e tiveram:
--- 5 - Padre João José de Figueiredo Fragoso e Abreu, n. a 14.11.1766, Abade da Igreja de S. Lourenço de Asnes, bispado do Porto, onde estava em 1819.
--- 5 - Maria, n. a 16.03.1769
--- 5 - Padre Joaquim de Figueiredo Fragoso e Abreu, n. a 31.03.1770, Prior de Carragosela, Cavº da Ordem de Cristo e da Conceição, Capelão da Real Capela de Queluz. Este Padre Joaquim foi comandante do Batalhão de Voluntários Realistas de Carragosela («Beira Alta», vol. XV, p. 236), tendo sido nomeado Capelão da Casa Real por D. Miguel.
--- 5 - Padre Alexandre José de Figueiredo Fragoso e Abreu, n. a 13.08.1773, vigário em Avô.
--- 5 - Ana Júlia de Figueiredo Fragoso Abreu e Castro, n. a 27.03.1776, c. em Santa Ovaia a 21.02.1811 c. seu primo José Caetano Vaz Pato Fragoso, b. em Pinhel a 11.09.1766 e f. a 16.04.1852, Capitão-mor de Pinhel por carta de D. Miguel I de 03.08.1829, onde também foi vereador e Juiz pela ordenação, sr. do vínculo de Pinhel instituído pelo Padre João Vaz Pato, seu tio-avô. Era filho de Patrício José Vaz Pato, n. de Pinhel, e de s. m. Maria Josefa Micaela Caetano Fragoso, n. em Nogueira do Cravo a 13.11.1727, casados em Vila Pouca a 07.07.1743; neto paterno de Francisco Vaz Pato, b. a 12.02.1678, e de s. m. Maria Engrácia de Deus, ambos n.s de Pinhel e aí casados a 17.04.1720; neto materno do Capitão Manuel Nunes Fragoso, b. em Vila Pouca a 07.05.1695 (irmão de Caetano Nunes Fragoso, acima referido como avô de Ana Júlia), e de s. m. Maria de Unhão, b. em Nogueira do Cravo a 26.09.1696, aí casados a 21.10.1719. Com geração.
--- 5 - Águeda, n. a 27.02.1778, f. a 23.03.1778
--- 5 - António Maria de Figueiredo Fragoso e Abreu, n. a 23.06.1780, matriculou-se no Colégio das Artes em Coimbra a 15.10.1798 e 31.10.1805 (AUC).
--- 5 - Dr. Luís Paulino de Figueiredo Fragoso e Abreu, n. em Santa Ovaia a 22.06.1783, frequentou o Colégio das Artes em Coimbra onde se matriculou em 1798, 1804 e 1805. Bacharel em Matemática e formado em Medicina pela UC, Secretário da Universidade de Coimbra no tempo de D. Miguel, c. em Nogueira do Cravo a 14.09.1812 c. Maria Delfina da Fonseca, n. em Nogueira do Cravo a 07.10.1797, filha de Gaspar Nunes da Fonseca, n. em Nogueira a 09.03.1755, e de s. m. Paula da Fonseca de Oliveira, n. em Aldeia das Dez a 22.07.1775, e aí casados a 26.10.1791; neta paterna de José da Fonseca, n. a 23.01.1718, e de s. m. Catarina Nunes, n. a 02.05.1723, ambos n.s de Nogueira onde casaram a 22.09.1751, e neta materna de José de Oliveira e de s. m. Teodora da Fonseca, ambos n.s de Aldeia das Dez onde casaram a 26.02.1770. Com geração.
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RE: Figueiredos, de Loriga
Caro Confrade:
Muitos parabéns.Está impecável este título.Continuamos, todavia, sem saber se se ligam aos Figueiredos de Tourais,que são dos "bons Figueiredos deste reino".Pelos vistos seremos parentes.
Cumprimentos.
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RE: Mendes, de São Romão
Caros colegas:
Uma vez que foi referido neste tópico o apelido Mendes ligado a São Romão, gostaria de saber se algum dos colegas tem informações relativamente a António Mendes e Catarina Francisca, de São Romão. Deste casal foi filha Maria Mendes, que casou em 1714 com João Fernandes, filho de Manuel Fernandes e Domingas João, de Ázere.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Figueiredos, de Loriga
Caro Eduardo Osório:
Muito obrigado pelos excelentes dados acerca de Figueiredos de Loriga! Desculpe o atraso na resposta, mas estive fora uma semana. Procurarei fazer um apanhado das habilitações dos Paulos de Gouveia para lhe mandar (aqui no fórum, ou, se preferir, por e-mail). Quanto à minhas linhas de Figueiredos de Loriga, o mais simples será ver aqui no Genea, partindo de:
António de Figueiredo (cc. Maria da Fonseca):
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179297
e Pedro de Figueiredo (filho de Gaspar Fernandes e Maria de Figueiredo, casado com Maria Mendes):
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179259
Descendo as gerações, pelas diversas linhas possíveis, chegará inexoravelmente à minha Avó (Laura Júdice Guerreiro de Brito), pois, por enquanto, estas linhagens de Loriga só estão ligadas, na base de dados do GP, aos costados desta minha Avó. O meu Pai é o filho Manuel e eu o filho António.
Assim, para além das linhas oriundas do António de Figueiredo com que começa o seu §1, ainda aparecem descendentes Figueiredos de Gaspar Fernandes e Maria de Figueiredo, pais do Pedro de Figueiredo acima.
Um abraço,
António Bivar
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RE: Figueiredos, de Loriga
Caro Tó Bivar:
Isto de Loriga genealógica é um alfobre de genealogistas e bons(credo,que modéstia...).Só aqui estão quatro.Daí que arrisque,de novo, a questão de saber se alguém estabeleceu ligação destes Figueiredos,aos Figueiredo Durão de Tourais,que estão neste site como antepassados da Casa dos Loureiros de Vasconcellos e dos Nápoles dessa terra,do concelho de Seia.É tão perto...
Um abraço.
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RE: Figueiredos, de Loriga
Caro Conde:
Não me parece que se venha a encontrar qualquer ligação dos Figueiredos de Loriga aos de Tourais, ou seja aos FIGUEIREDOS DE VISEU, descendentes do bispo D. Gonçalo de Figueiredo, denominado «o Anchinho», o que parece quer dizer que seria gordo e baixo... Isso não o impediu aliás, como refere no sec. XVII o códice de Girabolhos (e cito de memória): «Enxertou em sua mocidade numerosos garfos, que ramificando deram sazonado fruto de que esta cidade se encontra cheia (...)»
Os Figueiredos de Loriga eram claramente de raiz pastoril, e foram enriquecendo e subindo socialmente com a criação de rebanhos e confecção de lãs e tecidos, «ofícios dos mais honrados que havia naquelas terras». Isto salvo melhor opinião, claro.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Figueiredos, de Loriga
Caro Parente:
Podem ser originários de topónimo pois há um lugar próximo de Tourais chamado Figueiredo,mas não é de excluir tratar-se de uma bastardia dos outros.Tenho visto evoluções bem menos credíveis.Mas pelos vistos factos probatórios não há.
Muito agradeço.Cumprimentos.
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Descendentes humildes de linhagens ilustres
Caros Conde e Eduardo Osório:
Também não tenho informações acerca da origem dos Figueiredos de Loriga. Interessa-me muito, como tema geral da genealogia portuguesa, a origem de famílias “obscuras” com apelidos “sonantes”. Alguns casos são fáceis de explicar:
a) Expostos (encontrei uma freguesia de Setúbal em que eram todos baptizados, durante anos a fio, por finais do século XVIII, com o apelido “de Souza”).
b) Apadrinhamentos – muito mais raro do que em geral, talvez, se supõe; quase todos os casos que julguei explicar desta maneira eram apelidos de origem “genealógica” em que o padrinho era afinal parente próximo. Restam-me, por junto, os Avelares de Medelim, que são tratados noutro tópico deste fórum; o mais antigo conhecido com este apelido era um Tenente de cavalos, André Gonçalves de Avelar, de Santa Iria de Azóia, cujos pais só tinham patronímicos mas o padrinho era um Padre André de Avelar e a madrinha era também Avelar. Em Loures parece que existe uma Quinta do Avelar e não consegui apurar mais nada para trás; nada impede que o dito Padre e a madrinha fossem parentes dos pais do afilhado e um destes ainda Avelar, por algum lado, mas por enquanto pode supor-se (com muitas reservas) que o apelido fosse adoptado do padrinho... O único outro caso que encontrei e que me parece ser mesmo genuína adopção de apelido do padrinho é um Dionísio Ferreira da Fonseca, afilhado de um Dionísio Ferreira, sendo o Fonseca do Pai do baptizando; é um caso claramente diferente, em que a criança terá tomado como “nome próprio” o conjunto “Dionísio Ferreira” do padrinho. É raro em Portugal, mas parece-me ser, ou ter sido, muito frequente por exemplo nos EUA em camadas sociais elevadas (muitas vezes como homenagem a tios, mesmo por afinidade, nem sempre padrinhos).
c) Origem geográfica (os inúmeros “Guimarães” algarvios, por exemplo, imigrados do Distrito homónimo, mais uns Sousas que encontrei numa habilitação para FSO, vindos de Arrifana de Sousa, etc.).
d) Conversos (tiveram direito legal de adoptar apelidos, por mais ilustres que fossem, ao contrário dos cristãos-velhos; esta prática foi corrente não só entre os cristãos-novos de origem hebraica como entre os hindús convertidos na Índia Portuguesa e manteve-se mesmo até aos nossos dias, por exemplo em Timor).
e) Bastardias ou decadências socio-económicas.
Neste momento tendo a acreditar que o caso e) seja de longe o mais frequente. Com efeito, se até se esgotarem as fontes genealógicas disponíveis é raríssimo que os apelidos não provenham de ascendentes, porquê supor que para trás viriam com maior frequência de outro modo (ressalvados os casos da alínea d))?
No caso que nos ocupa, notemos que entre os Aparícios/Castelo Brancos também encontrei um qualificado de “pastor”, num assento de baptismo; não está ainda claro que todos tivessem a mesma origem linhagística, mas não há razões para acreditar no contrário. Por outro lado já encontrei diversos casos completamente documentados de descendentes “humildes” de famílias notáveis (ou mesmo de grandes linhagens), com manutenção dos apelidos, apesar da decadência social; também tenho reparado que quando um apelido “sonante” chegava por alguma razão a determinada zona geográfica ou camada social de determinada região, tendia a espalhar-se com grande rapidez, pois muita gente o ia buscar a qualquer avó que o tivesse, às vezes com saltos de gerações. Tudo somado inclino-me para acreditar que esses Figueiredos, Gouveias, Fonsecas, Britos, etc. de Loriga (como outras linhagens de muitos outros sítios) possam em muitos casos descender de algum ramo decaído das linhagens “ilustres” homónimas; a dificuldade está em documentar essa ligação genealógica, pelo que acabo por partilhar a convicção do Eduardo Osório de que será difícil encontrar a ligação destes Figueiredos aos “verdadeiros”, ainda que me incline para aceitar ela pudesse existir...
Acho que está por fazer um estudo sistemático destas questões, que evidentemente só poderá dar frutos com a laboriosa reunião de grande número de exemplos concretos bem documentados, com grande diversidade geográfica e social.
Abraços do
António Bivar
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RE: Gaspar Correia
Caro Conde (e Demais Investigadores de Famílias do Principado):
Embora deslocada neste tópico, gostaria de lhe fazer uma pergunta.
Quando em 1955 foi inaugurado no Pisão de Coja um busto do Bispo da Guarda, D. José Alves Matoso, um jornal regional publicou um suplemento comemorativo. Entre os artigos publicados, vinha um sobre a família Matoso (que como sabe é a mesma dos historiadores António Gonçalves Matoso e José Matoso), pouco profundo, começando nos pais do Bispo. No entanto, veicula uma informação que parece ser tradição familiar, e que era mais ou menos assim (cito de cor): «oriundos de Coja, descendentes segundo se presume do cronista Gaspar Correia o das Lendas da Índia».
Já alguma vez ouviu falar nisto ? Haverá algum estudo sobre a família do cronista ?
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Descendentes humildes de linhagens ilustres
Caro Colega,Primo e Amigo:
Inteiramente de acordo com a doutrina.Os topónimos são de alguma relevância estatística (a maioria dos Guimarães,Braga,Porto,por exemplo,são topónimos sem relação familiar),as alcunhas no Alentejo e Beira Baixa idem (não estudei o Algarve bem).Informo que também verifiquei ao longo de décadas,a escassez de exemplos de adopção de apelidos dos padrinhos,embora nos escravos seja regra geral a adopção dos nomes dos senhores,sobretudo em Lisboa.Daí que reste a hipótese da decandência e ascenção social como a mais recorrente.Daí,também, a minha dúvida metódica quanto a estes Figueiredos.
Um abraço amigo.
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RE: Gaspar Correia
Caro Confrade:
Andei a rebuscar os meus arquivos e ...nada sobre esses Mattosos.Calculo que não tenham parentesco com os Moura Mattoso do Anuário de 64,in fine.Nem com os do Comandante Mattoso casado com a Elsinha Sottomayor donos do Palácio de Condeixa.Que pena não o poder ajudar.
Cumprimentos.
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RE: Fernandes Gil
Caro Miguel,
Não deixa de ser curioso este reencontro nesta "Loriga virtual".
Nas ascendências paternas e maternas de minha mulher surgem alguns antepassados desse lugar perdido no espaço e no tempo que é Loriga.
Não tenho presente os apelidos destes antepassados mas vou certamente coligir os mesmos para à posteriori os divulgar neste tópico. Não deixa de ser curioso que ambos se radicaram no Alentejo ainda que em períodos diferentes. De acordo com algumas fontes sou levado a crêr que por via do comércio de peles sendo que alguns Loriguenses se estabeleceram com importantes entrepostos em Vilas como a de Montemór-o-novo.
Também a olhar aos ínumeros fontenários oferecidos pela colónia Loriguense no Pará (no início do século XX) existentes nesta localidade é de supôr que aí existam hoje muitos descendentes das famílias locais.
Despeço-me com os melhores cumprimentos,
Paulo
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RE: Fernandes Gil
Caro Parente José Caldeira
Devido a uma avaria no meu PC, do qual estive privado quase duas semanas, só hoje me foi possível dar continuidade à minha anterior resposta, pelo que não posso deixar de lhe apresentar as minhas desculpas.
Há alguns anos, e de forma algo intensiva, recolhi bastantes dados sobre a ascendência do meu Avô materno, mas desde então essa pesquisa tem estado praticamente parada e a correspondente informação acabou por nunca ser devidamente tratada, sempre na esperança de um dia a poder vir a retomar e desenvolver.
Por outro lado, a excessiva concentração de algumas linhas em determinadas zonas, aliada ao facto de aí poderem existir diversos homónimos, acaba por complicar a investigação, que em tais circunstâncias deve ser ainda mais cuidada e exigente.
É o que me sucede com a freguesia de Vila Cova, onde num curto intervalo de tempo se podem encontrar diversos antepassados meus que davam pelo nome de Manuel Fernandes, a saber:
-Manuel Fernandes (Piçarra), casado com Maria Leitão e ambos residentes no lugar de Vinhó. Foram pais de Maria Leitão, que se viria a receber em Vila Cova, a 7-I-1705 com Manuel Antunes, filho de Bento Fernandes e de Maria Antunes, da Cerdeira.
-Manuel Fernandes (Piçarra), que residia no Barril com sua mulher Maria Antunes, que em 17-V-1704 já havia falecido. Foram pais de Eufémia Pegado, que nessa mesma data se recebeu em Vila Cova com outro Manuel Fernandes, filho de Domingos Fernandes e de Maria Nunes, igualmente moradores no Barril.
-Manuel Fernandes (Milão), casado com Maria Francisca e ambos moradores em Vinhó. Foram os pais de Francisco Fernandes, que a 14-I-1716se recebeu em Vila Cova com Maria Nunes, filha de Simão Fernandes e de Maria Nunes, também eles residentes em Vinhó.
-Manuel Fernandes (Galo), que se sabe ter residido no Barril com sua mulher Maria Antunes. Foram os pais de outro Manuel Fernandes Galo e de João Fernandes, recebidos em Vila Cova com Ana Nunes e Maria Nunes, ambas filhas do casal que se segue, respectivamente a 12-X-1732 e 29-I-1733.
-Manuel Fernandes (Folques), casado com Maria Nunes e ambos residentes no lugar de Vinhó, mas na parte pertencente à freguesia da Cerdeira, onde provavelmente terão falecido em data anterior a 29-I-1733. Tiveram pelo menos duas filhas, Ana Nunes e Maria Nunes, já referidas na nota anterior.
-Dos livros de óbitos consta ainda Manuel Fernandes Piçarra, o “Velho”, que faleceu no Barril de Baixo, com testamento, a 27-III-1732; e Manuel Fernandes Piçarra, do lugar do Barril, que a 10-II-1744 faleceu “de huã queda em a qual ficou sem vida”.
Apesar de se tratar de um assunto que requer maior atenção e melhor investigação, estarei sempre ao seu dispor para qualquer informação que lhe possa vir a ser útil.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Fernandes Gil
Meu caro Paulo
A minha intromissão neste tópico deve-se apenas ao facto de aqui terem sido nomeados diversos indivíduos da família Fernandes Gil, de Coja e Pinheiro de Coja, da qual descendo por duas linhas distintas. Assim, e tanto quanto me é dado saber, desconheço a eventual existência a de antepassados em Loriga.
Em relação a um assunto de que já tínhamos conversado, aproveito para o informar de que é o Padre António Carvalho da Costa que, na p. 76 do vol. II da sua «Corografia Portugueza» (2.ª edição, Braga, 1868 ?), afirma o seguinte a propósito da “Villa do Pombal”:
“Tem feyra todos os Domingos, & dias Santos, aonde concorre muyta gente dos campos de Coimbra, Monte-mór o Velho, & mais circunvizinhos a vender muyta quantidade de milho, trigo, cevada, legumes, & aqui se ajuntaõ, para se proverem dos ditos frutos, os povos das Villas de Anciaõ, Alvayazere, Abiul, Dornes, Pias, Beco, Certãa, Thomar, & Ourem”.
Apesar de o ilustre sacerdote ser muito pouco fiável nos assuntos de natureza genealógica, é bem possível que esta descrição corresponda à verdade, o que muito ajudaria a explicar a frequência com que as gentes destes locais se vão misturando.
Um grande abraço do
Miguel
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RE: Fernandes Gil
Caro Miguel,
Fico-lhe uma vez mais muito grato pela informação. Aproveito igualmente para o informar que na passada semana passei pela Vila do Mato, freguesia de Midões, Concelho de Tábua, onde têm origem algumas famílias de Ferreira do Zêzere.
Nada encontrei que me pudesse esclarecer este facto. Teriam os habitantes desta localidade algum círio a Dornes? Parece-me demasiado distante. Porventura a existência de muitos madeireiros na região de Ferreira e o comprovado hábito de se abastecerem a Norte terá tido algum relacionamento com o aparecimento destes beirões em Ferreira?
Enfim mais um desafio.
Um grande abraço e até breve,
Paulo
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RE: Fernandes Gil
Caro Paulo
Lamento não poder ajudá-lo com as questões que levanta, mas existirá certamente uma explicação para essa situação. E isso traduz um dos aspectos mais fascinantes desta actividade, que é o de estarmos permanentemente a questionar as diferentes realidades que se nos oferecem, procurando ter um conhecimento tão completo quanto possível das mesmas. Mas é também uma sina!
Vá dando notícias e aceite um abraço amigo do
Miguel
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RE: Fernandes Gil
Caro Parente Miguel Mora:
Peço-lhe desculpa pela demora na resposta.
Estive a observar os dados sobre os seus antepassados de Vila Cova e não encontrei nada de novo nos meus apontamentos. Curiosa a profusão de Manuéis Fernandes na mesma época e local. Isso justifica o uso de alcunhas que, como sabe, é pouco frequente na região. Não é que não houvesse alcunhas certamente. Só que não se diziam em público e muito menos se assumiam como parte do nome, como noutras zonas. Apenas em casos de necessidade de distinção é que se usavam e quase sempre não passavam à geração seguinte. Claro que havia excepções.
Creio que ainda não lhe expliquei como somos parentes. Sou descendente da filha do casal mais antigo, Gaspar Correia e Maria Matoso, de Coja, através de sua filha Catarina Matoso Correia que casou em Folques. Sou trineto de Maria de Jesus Furtado de Mendonça, citada por mim noutra mensagem a propósito da família de Veiga Simões.
Possivelmente, teremos outros parentescos, uma vez que as nossas famílias andaram pelos mesmos sítios. Por isso peço para me considerar também sempre ao dispor para troca de informações.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Fernandes Gil
Caro Parente José Caldeira
Muito agradeço as informações contidas na sua última mensagem, e bem assim as simpáticas palavras que na mesma me dirigiu.
Já tinha, de facto, reparado no seu completíssimo estudo sobre a família de Veiga Simões, mas, por falta de tempo, ainda não me havia sido possível examiná-lo com maior detalhe.
Quanto aos "nossos" Correias, de Coja, gostaria de recolher mais alguns elementos sobre as primeiras gerações, sobretudo no que toca aos assentos de óbito, aos quais atribuo enorme importância. Conto ainda, durante o próximo Verão, poder retomar a pesquisa dos costados do meu Avô materno, que, de há uns anos a esta parte, tem estado praticamente em hibernação.
Assim, não faltarão certamente oportunidades para que este interessante diálogo se mantenha.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga e Pomares
- na freguesia de Pomares.
- procuro o nascimento de joão pires em pomares o qual casou em nisa no ano de 1715 com brites silveira.
- procuro também informações dos pais do contraente que são diogo francisco/maria joão(2ºc)
j.monteiro
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Caro confrade:
Desculpe voltar à carga nas como entroncar o Dr.Henrique da Veiga Simões,GP-1620 com estes?
Agradeço a sua atenção.
Cumprimentos.
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Caro Conde:
É um prazer receber notícias suas.
Peço desculpa pela demora na resposta.
Tanto quanto me parece não há qualquer relação de parentesco entre os Veigas Simões.
O meu «Alberto da Veiga Simões» era filho único do casamento dos pais e era Veiga da mãe e Simões do pai.
O pai teve dois filhos naturais antes do casamento, mas nenhum deles usou o apelido paterno e muito menos o Veiga, que lhes não competia.
De um tio paterno, houve descendência de apelido Esmeraldo Betencourt de Freitas Simões, Bettencourt Simões Moreira, Simões de Aguiar e Noronha Simões Baeta Neves Chchorro Cortês.
De uma tia materna procedem uns Alves da Veiga.
Finalmente de um tio avô materno vêm uns Altes da Veiga (tratados nos Carvalhos de Basto e no Anuário).
Parece-me pois tratar-se de coincidência de apelidos.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Ascendência de Veiga Simões
Bem haja pela prontidão e clareza da resposta.
É sempre um prazer lê-lo.
Cumprimentos.
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Senhor Rui,
Penso que será o mesmo que me contactou sobre a família Faísca e Guterres.
Nunca pensei encontrar em Loriga,S.Romão e Alvôco as mesmas pessoas de famílias algarvias.
Não tenho antepassados Aparícios mas,tenho familiares descendentes de meus avós casados com esta família.
Margarida Marques Vigário, de Valesim cc.Manuel Aparício, de Valesim 4/6/1753, filho douto Mel Ap. ,De Valesim e Joana Cardosa de Tourais, neto paterno de Manuel Pinto,de Valesim e Francisca Cardosa de Tourais, materno de Manuel Mendes Castello Branco de Vallezim e Luzia Francisca de Loriga.
Josepa de Pina, de Loriga com Manuel Aparício também de Loriga.Tal como a família Pina de Loriga e Alvoco, a Aparício de Alvôco , de Loriga e Valesim têm todos mesmo ascendente. O meu avô era Mendes Ferreira , de S.Romão mas este apelido vem dos Mendes Alves de Torroselo . Sou também descendente dos Mendes Griffo, e Pina de Loriga. Há um ramo desta família que casou em Alvôco, o meu casou em S.Romão.
Se precisar de alguma informação,dar-lha-ei sempre que puder.
Os meus cumprimentos
Fernanda Farrajota
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RE: Mendes Castelo Branco de Loriga
Senhor Conde,
Sou descendente tanto dos Pina como do Filipe Mendes Griffo, de S.Romão. Por acaso não tinha na minha árvore a Maria Lopes Pina e Madalena de Pina. Sou descendente do Emygdio da Pina casado com Clara Reis Bastos de S.Romão. Vejo que o senhor sabe muito sobre as famílias das Beiras. Por acaso o senhor tem algum parentesco com estas famílias ou conhece alguém ?
Os meus cumprimentos
Fernanda Farrajota
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Cara Fernanda Farrajota:
Muito obrigado pelas suas informações.
De facto sou a mesma pessoa que também investiga os Faísca e Guterres. As regiões de origem da grande maioria dos meus antepassados são exactamente o Algarve e a Beira, sendo aliás nesta última que tenho o maior número de ascendentes. Em Loriga e Alvoco tenho alguns antepassados, embora a maioria dos meus ramos beirões provenha dos concelhos da Covilhã, Pampilhosa da Serra e Arganil.
Em São Romão tenho o ramo que se segue, de apelido Mendes. Terá alguma ligação com os seus ascendentes?
1. António Mendes c. c. Catarina Francisca. Filha:
2. Maria Mendes, n. São Romão, c. c. (São Romão 04.10.1714) João Fernandes, n. São Romão. Filho:
3. João Mendes, n. São Romão, c. c. (Dornelas do Zêzere 17.11.1749) Luísa Francisca, n. Alqueidão (freg. Dornelas).
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro António Bivar:
Já não trocamos mensagens há algum tempo, mas tenho continuado a trabalhar em várias famílias de Seia, entre as quais esta dos Figueiredos e dos Mendes Castelos-Brancos.
O mais urgente neste momento é esclarecer uma incorrecção da base de dados do GENEA, que julgo serem seus ascendentes.
Aí se diz que a ANA MENDES que casou com Manuel Francisco Bordalo, é filha de Pedro de Figueiredo e de sua mulher Maria Mendes. Isto não pode estar certo, pois este casal teve filhos entre 1655 e 1678, já ela tinha 43 anos, pois nasceu em 1635. O que me poderá dizer disto?
Gostaria também de ter no meu trabalho tudo o que diga respeito seja aos Figueiredos de Loriga, seja a estes Mendes, até ao final do sec. XVIII, para publicação que quero próxima e em que tenho gasto todo o meu tempo livre.
O meu e-mail é eosorio arroba net ponto sapo ponto pt. Agradeço desde já a colaboração.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Eduardo Osório:
De facto fui eu que mandei esses dados para o Genea, excepto os cálculos de datas de nascimento com a indicação "c." que julgo serem feitos sistematicamente pela equipa do Genea. O casamento de Ana Mendes com Manuel Francisco Bordallo dá-se a 3/10/1709 em Loriga, com indicação dos nomes dos pais, Pedro de Figueiredo e Maria Mendes, os quais casaram a 5/10/1653, também em Loriga. Não tenho, de facto, o baptismo de Ana Mendes, mas por que razão a faz nascida em 1635?
Terei muito gosto em colaborar consigo em tudo o que estiver ao meu alcance; vou estar uns dias afastado do computador, mas no fim da próxima semana procurarei contactá-lo para tentar deslindar este caso e pôr à sua disposição todos os elementos genealógicos que lhe possam interessar e que eu encontre nos meus apontamentos.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Anónio Bivar:
Obrigado pela sua resposta. Acerca do casamento de Manuel Francisco Bordalo com Ana Mendes, confirmei que tem razão e que foi de facto a 03-10-1709, com os pais dela que indica, com a particularidade de o registo referir que se trata de um segundo casamento, não indicando se dele, se dela, se de ambos.
Quem eu referi que nasceu em 1635 foi Maria Mendes, que tinha assim 18 anos quando casou com Pedro de Figueiredo em 1653. Dos muitos filhos de que tenho registo, não encontrei nenhuma Ana, e daí a dúvida que tinha e agora desapareceu, e ainda bem. Pode ser uma das filhas, com mudança de nome no crisma. Não é vulgar, mas é possível.
Aguardo com o maior interesse os elementos que me possa enviar, seja sobre os Figueiredos seja sobre os Mendes Castelos Brancos. Asseguro-lhe que tenho novidades, e dois títulos já com interesse destas duas famílias da Serra da Estrela, entre outras de que preparo publicação. Toda a ajuda será bem vinda...
Cumprimentos e até breve
Eduardo Osório
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Caro Eduardo Osório:
Parece-me que não lhe cheguei a enviar os elementos que tenho das habilitações para ordens dos dois Paulos de Gouveia (pai e filho). Pode deixar aqui o seu mail para que eu o faça? Se preferir pode mandar-me um mail para
abivar arroba sapo ponto pt
Um abraço,
António Bivar
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Simões, de V.N. Poiares
Caro José Caldeira,
Tem mais informações sobre a ascendência destes Simões de V.N. Poiares ? Tenho dados sobre alguns ramos mas todos eles desentrocados.
Agradeço antecipadamente
Com os melhores cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Simões, de V.N. Poiares
Caro Tiago Faro Pedroso:
Os dados que expus neste tópico foram retirados do assento de casamento em 1838 de Bernardo José Simões, o primeiro que foi para Arganil.
Nunca fiz investigação no concelho de Poiares, onde tenho, além destes Simões, mais alguns ramos para estudar.
Eu faço habitualmente as minhas pesquisas nos microfilmes dos Mórmons, para não ter de me deslocar a Coimbra. Qualquer dia, irei dedicar-me a Poiares.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Simões, de V.N. Poiares
Caro José Caldeira,
Agradeço a sua resposta. Quando se dedicar a Poiares não deixe de dar notícias.
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Ascendência de Veiga Simões
> I - Manuel Francisco que também usou Manuel Furtado de Mendonça e sua
> mulher Isabel Antunes viveram em Arganil em meados do século dezoito.
> Anteriormente teriam vivido na Serra da Cebola, onde lhes nasceu o filho.
> Provavelmente terão sucedido no vínculo, o que justificaria a mudança para
> Arganil e a adopção dos apelidos por Manuel Francisco.
> ..............
> A ascendência deste Manuel Francisco Furtado de Mendonça teve
> recentemente desenvolvimento, graças a investigação de Rui Pereira.
> Era descendente de Bernardo de Mendonça, de Fajão, filho de Gens Ribeiro
> e Maria de Mendonça, de Arganil, e genro de João Monteiro e Faustina
> da Costa, de Coja.
Caro José Caldeira,
seria possível desenvolver aqui a ascendência Furtado de Mendonça deste Manuel Francisco? (indicando os nomes normalmente registados nos paroquiais e outros documentos). Faço a perguntar por me interessar a questão da omissão e posterior recuperação de apelidos [neste caso F.M.]. Acho em particular interessante um F.M. ser conhecido apenas como Manuel Francisco. Presumo que Francisco fosse o nome próprio do pai ou outro ascendente ...
Antecipadamente grato,
Coelho
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
O Dr. José Marques da Fonseca Castelo Branco teria casado uma segunda vez por volta de 1750 em Oeira, Piauí, Brasil, com Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco, viúva de Antonio Gomes Leite .
Como não obtivera autorização, foi preso e mandado para o Limoeiro onde acabou seus dias
Era acusado de irregularidades nas demarcações de terras pertencentes aos jesuítas.
Alguém confirma se´esse José Marques da Fonseca é o mesmo desse tópico?
Grato,
Gustavo Conde Medeiros
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RE: Aparício, de Loriga e Alvoco da Serra
Vi algures e de certeza, a ascendência dos Pinas de Loriga como um ramo natural dos Pinas Aragões de Celorico
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Excelentíssimos membros de tópico,
Procuro os antepassados de uma senhora, também minha ascendente de nome Catarina Mendes de Castelo Branco ( 1571 - 10/03/1675 ), mãe de Gaspar Fernandes «o Novo», esposa de Gaspar Fernandes «o Velho», avó de Maria Mendes ( - 05/01/1705) casada supostamente por duas vezes, sendo eu descendente de Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673).
Previamente grato por qualquer ajuda e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Excelentíssimos membros de tópico,
Procuro os antepassados de uma senhora, também minha ascendente de nome Catarina Mendes de Castelo Branco ( 1571 - 10/03/1675 ), mãe de Gaspar Fernandes «o Novo», esposa de Gaspar Fernandes «o Velho», avó de Maria Mendes ( - 05/01/1705) casada supostamente por duas vezes, sendo eu descendente de Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673).
Previamente grato por qualquer ajuda e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro António Bivar,
Não sei se me pode ajudar, mas também eu descendo de vários Amaro Luís, dos irmãos Catarina Aparício e Fernão Dias, bem como de Ana Galvão, de seus pais Manuel João e Maria Mendes, mas essas linhas familiares acabam para mim em Manuel "O Velho" Aparício, Catarina Diogo, João Galvão, Margarida Fernandes, Gaspar Fernandes, «o Velho» e Catarina Mendes de Castelo Branco.
algum parenteco existirá entre nós. Eu sou neto de Alice Gomes Luís Lages, neta materna de Maria Teresa Gomes Luís de Jesus, que era neta materna de José Luís Amaro, neto paterno de Manuel Luís Amaro e bisneto de Amaro Luís (1673-?).
Previamente grato por qualquer ajuda e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Senhor Carreira
Muito dispersos tenho nos meus papeis de Loriga o Seguinte:
1 - António Mendes Castelo Branco-foi padrinho de Manuel Gouveia Mendes
1692-11-19 Liv 1M- Fª27 - A N T T - Reg. Paroq de Loriga
2 - Pedro Fernandes Castelo Branco - foi padrinho,de Manuel Galvão Mendes
1720-07-05 Liv 1M- Fª113-A N T T - Reg Paroq de Loriga
3 - Manuel Galvão Mendes Castelo Branco - Foi padrinho de Josefa Gouveia Mendes
1736-08-18 Liv 1B - Fª64 - ANTT....................................
4 - Pedro Fernandes Castelo Branco-foi padrinho de Joana de Moura Mendes Grifo
1741-05-27 Liv 1B - Fª 81 -A N T .....................................
5 - Manuel Jorge Castelo Branco - Foi padrinho de Manuel dos Santos Moura
1744-08-31 Liv 1B - Fª 99 - A N T T...........
6 - Domingos Mendes Castelo Branco - foi Pai de Ana Mendes Castelo Branco
1758-03-14 Liv1 M - Fª23- A N T T ..............
7 - Paulo de Gouveia Castelo Branco-- "Sargento Mor" de Loriga. Foi testemunha no casamento de
João Pinto c/ Paula Mendes-- 13-04-1738
8 - António Mendes Castelo Branco -foi pai da noiva Paula Mendes da Fonseca que casou com
Domingos Costa em 18-1-1748
E é tudo o que posso adiantar-lhe
AHPMelo
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Boa noite, Senhor Dr. Paixão Melo,
Muitissímo obrigado pela ajuda. Tentarei ver se alguma das pessoas agora citadas está na minha árvore.
Com a maior admiração e os meus melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro João Carreira,
Se o seu José Luís Amaro for o meu José Luís Amaro de Castro (o avô e bisavô coincidem...) quer dizer que esse seu quinto avô é meu tetravô, o que para genealogistas é um parentesco muito próximo (afinal um meu bisavô era primo direito de uma sua trisavó!). Infelizmente nada mais sei dessa Catarina Mendes Castelo Branco; fui eu que há muitos anos enviei para o geneall estes costados quase todos do meu bisavô de Loriga, mas depois houve alguns acrescentos, entre os quais o “Castelo Branco” dessa nossa antepassada, julgo que baseado no livro do saudoso Eduardo Osório; numa intervenção neste tópico colocá-la numa resenha de “Mendes Castelo Brancos” mas não a entronca. Não tenho agora acesso aos meus apontamentos, mas logo que possível verei o que tenho mais. Pelo menos dos Amaros Luís, descendentes por varonia de um Diogo Fernandes do Sabugueiro, tenho mais informações, dos paroquiais dessa freguesia.
Um abraço,
António Bivar
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Mendes Castelo Branco de Loriga
“coloca-a” e não “colocá-la”; estas “correcções automáticas” são terríveis...
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro António Bivar,
Muitíssimo obrigado pela sua pronta resposta e pela paciência que tem para comigo. Fui criado pelos meus avós maternos em Loriga, a partir dos três meses e apesar de ter nascido na Estrela, em Lisboa, cresci noutra Estrela, a mais alta Serra de Portugal. Quando se cresce com os avós, ouve-se falar de gente que nunca se conheceu, mas tanto se ouve falar que rapidamente se tornam intímos e isso aconteceu comigo em relação aos avós dos meus avós. De tempos a tempos, surge a curiosidade de saber mais sobre essa gente, não tanto em busca de títulos ou parentescos nobres, mas simplesmente porque se descobre um nome e logo fico curioso de saber com quem casou e quem foram os pais.
Assim, fui descobrindo alguns parentes ou ascendentes que nunca conheci. Perdoe não ser curto na mensagem, mas coloco de seguida um pouco do que descobri da família da minha avó materna Alice Lages que passo a descrever por pontos, chamando a sua atenção para os pontos 2,2.1, 2.2 e seguintes...
- Alice Gomes Luís Lages, filha de Maria Emília de Luís Duarte Pina e de José Gomes Luís Lages [industriais de lanifícios em Loriga – Fábrica das Lamas]; neta materna de Maria Teresa Gomes Luiz de Jesus (2) e de José Luiz Duarte de Pina (3) [industriais de lanifícios em Loriga – Fábrica do Regato]; neta paterna de Ana Luís Mendes Jorge (4)[Negociante] e de José Gomes Luiz Lages (1865 -1889) [Embarcadiço em Vila do Conde]; casada com António Fernandes Carreira, nascido em 02/05/1907, guarda-livros, sócio da fábrica de lanifícios da Redondinha e filho de José Fernandes Carreira e de Maria José Luís de Moura (guarda-livros e dona de casa, respectivamente);
- (2) Maria Teresa Gomes Luiz de Jesus, filha Ana Gomes Luiz e de José Gomes da Bárbara, neta materna de Maria de São Tiago Mendes e de José Luís Amaro(2.1); neta paterna Ana Gomes Luiz e de José Gomes da Bárbara;
-(2.1): José Luís Amaro, filho de Manuel Luís Amaro (2.2) e de Maria Josefa Galvão (primos segundos), casado com Maria Bárbara, filha de Manuel Fernandes Pastor e de Josefa Gomes Aparício < não tenho nada mais sobre a citada Maria Bárbara e seus ascendentes >;
- (2.2): Manuel Luís Amaro, filho de Amaro Luís (1673-?) (2.3) e de Maria Marques (Duarte) (1688-?), e que este casal terá celebrado matrimónio em Viana do Castelo em 21/08/1704; o filho, o citado Manuel Luís Amaro casou com Maria Josefa Galvão (prima segunda), filha de Ana Galvão e Caetano Dias. Ana Galvão era filha de Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673) e de Maria Mendes ( - 05/01/1705), anteriormente viúva de Francisco Antunes (cas.5.7.1660); Caetano Dias era filho de Fernão Dias e Ana Jorge de Brito. Por sua vez e só para complicar ou simplificar os laços de sangue, Fernão Dias era filho de Fernão "O Velho" Dias (1600-?) e de Isabel Aparício (1611-1680), estes também pais de Catarina Aparício (1640-1720), casada com Amaro Luís (1632-1708);
-(2.3) Amaro Luís (1673-?) era então filho Diogo Fernandes (1610-?) e de Ana Gomes Fernandes (1615-?) e casado com a já citada Catarina Aparício (1640-1720), filha de Fernão "O Velho" Dias (1600-?) e de Isabel Aparício (1611-1680), tal como Fernão Dias, pai de Caetano dias e de Ana Jorge de Brito;
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- (3) José Luiz Duarte de Pina, filho de Maria Rosália Nunes de Pina e de José Luiz Duarte de Pina (Negociantes), neto materno de Maria Nunes de Pina e Manuel Pinto Caçapo e neto paterno de Maria Santos e de incógnito;
- (4) Ana Luís Mendes Jorge, filha de Maria Luís Amaro e de Manuel Duarte de Gouveia Pedro, neta materna de Incógnito e de Maria Amaro Luís; neta paterna de Maria Luís de Brito (1768 - ?) e Manuel Francisco de "Pastor" Pina;
- (5) José Gomes Luiz Lages (1865 -1889), filho de Carolina Luís Amaro (1824 - ?) e de António Gomes Lages (1826 -1890);
Quanto a Catarina Mendes de Castelo Branco ( 1571 - 10/03/1675 ), sei que foi casada com Gaspar Fernandes, «o Velho» (1660 - 1668), era nora de Maria Lopes e mãe de Gaspar Fernandes «o Novo», este último, pai de Maria Mendes ( - 05/01/1705), que casou com Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673) e filho de André João ( - 16.6.1673) e Águeda Galvão, filha de João Galvão e Margarida Fernandes (1590-1642). Destes últimos, para trás, mais não sei.
Em Loriga, para além da apaixonante paisagem, da magnífica água e do Bolo Negro, são muitos os apelidos que se repetem e no cemitério é comum olhar para uma campa e encontrar um apelido meu. Por isso, a gente de Loriga é minha gente e não tendo filhos e tendo lá enterrados todos os que conheci e amei, incluindo a minha mãe, a curiosidade torna-se maior.
Perdoe esta longa exposição e fiquei feliz por saber que tenho mais um primo, pois como dizia e repetia o meu bisavô Zé Lages, um primo e um amigo até no Inferno fazem falta.
Muitíssimo obrigado pela sua atenção e com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro João Carreira,
Muito obrigado por todos esses dados! Afinal o seu José Luís Amaro é tio do meu José Luís Amaro de Castro (e do irmão, também meu tetravô, Manuel Luís Amaro, avós materno e paterno do meu bisavô José Luís de Brito), pelo que somos da mesma geração, partilhando (duas vezes) os sextos avós Manuel Luís Amaro e Maria Josefa Galvoa. Logo que volte de férias vou confrontar os seus dados com outros meus.
Um abraço,
António Bivar
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro António Bivar,
Eu é que agradeço. Foi uma excelente coincidência saber que logo ao entrar aqui, encontrei um parente.
Muitíssimo obrigado. Cuidado com o excesso de calor e votos de umas excelentes férias com tudo do melhor. Caso não saiba, a festa maior de Loriga, a festa da Nossa Senhora da Guia é já no próximo Domingo e celebra-se no primeiro Domingo de Agosto, desde os finais do Século XIX.
Um abraço,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro João Carreira:
Sou mais um com longínquas raízes em Loriga, e provavelmente somos também parentes.
Descendo do já referido João Galvão (de quem herdei o apelido) e Margarida Fernandes, pela filha Margarida Fernandes Galvão bp 15.4.1630 e que casou com Domingos Lopes em 10.10.1662, tudo em Loriga.
Referindo-me ao seu parágrafo (2.2), surge-me a seguinte questão que peço me não leve a mal: nas minhas notas constam dois Manuel João, bp em 25.3.1638 e 18.5.1681 que são o pai e um irmão da Ana Galvão bp em 21.6.1679. Aliás a data do casamento Manuel João x Maria Mendes coincide com a que tenho, pelo que o acima apontado deverá ser um lapso. Curiosamente este casal repetiu os seus próprios nomes nos filhos.
Tenho também vários ascendentes Mendes Castelo Branco - Maria Pinto CB, António Mendes CB, Sebastião Mendes CB, Miguel Mendes CB, Mem Rodrigues CB, mas não sei onde entra a referida Catarina Mendes Castelo Branco que será certamente parente próxima.
Cumprimentos,
Vasco Galvão
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Vasco Galvão,
Muito boa tarde e muitíssimo obrigado pela sua simpática mensagem. Perdoe desde já o meu enorme atraso, mas só hoje vi a mensagem, apesar de ter assinalado aqui por baixo de que pretendia receber notificação das respostas à minha mensagem.
Claro que não lhe levo nadinha a mal, o que quer que seja. Ando neste Mundo para a prender e a agradecer a todos os que me tirem dúvidas, ensinem ou esclareçam.
Posto isto e indo de encontro ao assunto, poupando o nome dos maridos mais alheios a determinados ramos da família e que em nada acrescentem a este tema, eu pelo lado da minha avó materna Alice Lages, descendo da minha bisavó Emília Pina, filha da minha trisavó Maria Teresa Gomes Luiz de Jesus, muito erradamente aqui no Geneall como:
https://geneall.net/pt/nome/1138896/maria-teresa-de-alencar-calheiros-e-meneses-gomes-luiz/
...Apesar das minhas várias tentativas de correcção.
Maria Teresa GL de Jesus era filha de Ana Gomes Luís, ou Luiz como está gravado na pedra tumular da filha; esta última avó é que acabará por ser o fio condutor desta nossa conversa ou da minha longa mensagem.
Ana G. Luís foi filha de José Luís Amaro (1) e de Maria de São Tiago Mendes (2), neta paterna de José Luís Amaro (1.1) e de Maria Bárbara (1.2) e neta materna de Bernardo Luís (2.1) e de Josefa Mendes (2.2).Infelizmente, só tenho dados que prolongam o conhecimento da ascendência de José Luís Amaro (1.1); este avô era filho de Manuel Luís Amaro (1.1.1) e de Maria Josefa Galvão (1.1.2), sua, leia-se dele, prima em segundo grau, pois Manuel Luís Amaro (1.1.1) era filho de Amaro Luís (1673-?) (1.1.1.1) e de Maria Marques (Duarte) (1688-?) (1.1.1.2) e Maria Josefa Galvão (1.1.2) foi filha de Caetano Dias (1.1.2.1) e de Ana Galvão (1.1.2.2),
sendo que Amaro Luís (1673-?) (1.1.1.1) foi filho de Amaro Luís (1632-1708) (1.1.1.1.1) e de Catarina Aparício (1640-1720) (1.1.1.1.2), neto paterno de Diogo Fernandes (1610-?) (1x1) e de Ana Gomes Fernandes (1615-?) (1x2); igualmente, neto materno de Fernão "O Velho" Dias (1600-?) (1x3) e de Isabel Aparício (1611-1680) (1x4).
Por sua vez, Maria Josefa Galvão (1.1.2), conforme referi, era filha de Caetano Dias (1.1.2.1) e de Ana Galvão (1.1.2.2), foi neta paterna de Fernão Dias (2x1) e de Ana Jorge de Brito ( da qual não tenho ascendentes) (2x2) e tendo como avós maternos, Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673) (2x3) e Maria Mendes ( - 05/01/1705) (2x4).
Catarina Aparício (1640-1720) (1.1.1.1.2) mãe de Amaro Luís (1673-?) (1.1.1.1) era irmã de Fernão Dias (2x1) pai de Caetano Dias (1.1.2.1), ambos filhos de Fernão "O Velho" Dias (1600-?) (3x1) e de Isabel Aparício (1611-1680) (3x2).
Embora não tenha dados sobre os pais de Fernão "O Velho" Dias (1600-?) (3x1), sei que os pais de Isabel Aparício (1611-1680) (3x2) foram Manuel "O Velho" Aparício (1580-1649) 4x1) e Catarina Diogo (1580-1640) (4x2), por conseguinte, avós maternos de Catarina Aparício (1640-1720) (1.1.1.1.2) e de Fernão Dias (2x1).
Catarina Aparício (1640-1720) (1.1.1.1.2) era avó paterna de Manuel Luís Amaro (1.1.1) e o irmão desta, Fernão Dias (2x1) era avô paterno de Maria Josefa Galvão (1.1.2), sendo Manuel Luís Amaro (1.1.1) e Maria Josefa Galvão (1.1.2) casados e Catarina Aparício (1640-1720) (1.1.1.1.2) e Fernão Dias (2x1) irmãos.
Quanto a Ana Galvão (1.1.2.2), mãe de Maria Josefa Galvão (1.1.2), casada com Caetano Dias (1.1.2.1), filha de Manuel João (Mercador de Lã) b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673) (2x3) e Maria Mendes ( - 05/01/1705) (2x4); era neta paterna de André João ( - 16.6.1673) (2x3.1) (cujos pais desconheço) e de Águeda Galvão, c. 1617) (2x3.2), esta última, filha de João Galvão (2x3.2.1) e de Margarida Fernandes (1590-1642) (2x3.2.2)
Maria Mendes ( - 05/01/1705) (2x4) mãe de a Ana Galvão (1.1.2.2), foi casada duas vezes. O 1ºmarido foi Francisco Antunes (cas.05.07.1660) e o 2º marido foi Manuel João (cas. 6.8.1673) e pai de Ana Galvão (1.1.2.2). Maria Mendes ( - 05/01/1705) (2x4) era filha de Gaspar Fernandes «o Novo» (2x4.1) e de Maria Lopes (2x4.2). Não tenho mais elementos sobre Maria Lopes (2x4.2), mas sei que Gaspar Fernandes «o Novo» (2x4.1) era filho de Gaspar Fernandes, «o Velho» (1660 - 1668) (2x4.1.1) e de Catarina Mendes de Castelo Branco ( 1571 - 10/03/1675 ) (2x4.1.2) …a tal Catarina.
Caro Vasco Galvão queira perdoar o enorme atraso desta resposta a que se soma esta supra complicada explicação familiar. É com todo gosto que fico feliz por saber, em tão pouco tempo, que tenho dois parentes neste Forum. Em Loriga, acharia natural, pois vejo sempre um apelido meu em qualquer campa do cemitério de Loriga, mas na gigante Internet, fiquei maravilhado com a descoberta…
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente fim-de-semana,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Vasco Galvão,
Perdoe ainda este 'Post Scriptum', após tão longa mensagem minha, mas lembrei-me da questão controvertida atinente ao Manuel João. Infelizmente, apenas sei que a filha de Manuel João, da qual descendo, se chamava Ana Galvão e que o pai de Manuel João, André João, era de Valezim, não sabendo eu nada mais sobre o pai. A mãe, Águeda Galvão, era de Loriga. Eu, que vivi dos 3 meses aos 10 anos em Loriga, tive na escola primária colegas que eram Galvão e que me tratavam por primos, não sabendo nós, em miúdos, porque eramos primos. Nas terras pequenas, apesar de Loriga já ter sido muito maior, são todos primos. Mas, como afirmou, concordo em absoluto que só pode ser um lapso no que se refere às datas "b. a 18.05.1681, ( Cas. 6.8.1673)". Hoje como antes, seria impossível um padre dar o sacramento do baptismo, anos depois do sacramento do casamento.
Muito obrigado e perdoe-me. Sem querer afastar a responsabilidade, diria que talvez seja coisa de iniciante destas 'lides'.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro João Carreira,
Agora com acesso aos meus arquivos, posso transmitir-lhe mais algumas informações acerca do nosso antepassado comum Diogo Fernandes, marido de Ana Gomes (ascendentes por varonia do meu bisavô José Luís de Brito), sendo estes os pais de Amaro Luís, casado com Catarina Aparício mas que fora antes casado com Isabel Biscaia, sua conterrânea do Sabugueiro, onde Amaro Luis nasceu, tendo aí sido baptizado a 22/1/1632 (Isabel Biscaia morre no Sabugueiro a 24/12/1665).
Diogo Fernandes é chamado Diogo Fernandes Torrado ("Torado") no assento de baptismo da filha Juliana (a 10/1/1646, Sabugueiro); nos assentos de Sabugueiro refere-se um António Fernandes Torrado que deverá ser o seu pai (um António Fernandes é padrinho do filho Amaro Luís deste Diogo e uma Guiomar Rodrigues, mulher de António Fernandes, é madrinha de Ana, Maria, Domingos e Manuel, filhos deste casal). Uma sua filha Ana aparece num assento de baptismo (a 23/3/1666, no Sabugueiro), como madrinha, com o nome "Ana Botelha". Presumo assim que Diogo Fernandes ou Ana Gomes teriam algum ascendente de apelido Botelho.
Quanto a Ana Gomes era sem dúvida filha de um António Rodrigues Verde, já que Diogo Fernandes é referido com seu genro no assento de baptismo da filha Isabel (a 2/1/1639, Sabugueiro), e quase certamente de uma Catarina Gomes. Com efeito, esta é madrinha do filho Amaro de Diogo Fernandes, juntamente com António Rodrigues, presumível avô paterno do baptizando; este facto e o apelido Gomes tornam plausível que seja a mãe de Ana Gomes, cujo pai é indubitavelmente António Rodrigues Verde.
Um abraço,
António Bivar
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Mais um dado que levanta algumas dúvidas: tenho o óbito de um António Fernandes Torrado a 12/1/1629 (no Sabugueiro); assim, este não pode coincidir com o António Fernandes que é padrinho de Amaro Luís a 22/1/1632... Há assim essencialmente três hipóteses, se quisermos manter a conjectura de que o pai de Diogo Fernandes (Torrado) seria um António Fernandes Torrado: 1) Um engano no registo da data deste óbito; 2) O que morre a 12/1/1629 ser um homónimo do pai de Diogo Fernandes, possivelmente o próprio avô paterno de Diogo Fernandes; 3) o que morre em 1629 ser o pai de Diogo Fernandes e o padrinho de Amaro Luís ser talvez um seu tio em vez de se tratar do avô paterno, ou outro parente homónimo. Vou rever os apontamentos do Sabugueiro, pois tenho ideia de que havia algumas confusões com assentos duplicados mas com datas distintas (se não me engano).
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Ainda uma correcção; onde escrevi, a propósito de Catarina Gomes, «Com efeito, esta é madrinha do filho Amaro de Diogo Fernandes, juntamente com António Rodrigues, presumível avô paterno do baptizando», queria dizer, António Fernandes e não António Rodrigues...
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Assentos de Sabugueiro
Caro João Carreira,
Verifiquei que os assentos de Sabugueiro já estão on-line; para facilitar a vida de quem os quiser consultar, há que notar que os mais antigos, do Misto-1, se encontram notavelmente desordenados… Para encontrar os mais antigos, há que ir até às imagens 64 e 65, onde se encontra uma ordem do visitador, em 1722, para que o pároco transcreva de livros em mau estado os assentos que lá se encontram; a partir daí o livro é paginado começando novamente na página 1 (imagem 64) e segue, com alguns saltos e inversões, com assentos das primeiras décadas do século XVII em diante. Como referi em mensagem anterior, encontrei alguns assentos de óbito aparentemente duplicados, com o mesmo nome de defunto, dia e mês, mas anos diferentes, por vezes com diferenças de décadas (por exemplo, encontro óbitos de Diogos Fernandes com datas de 15/3/1669 e 15/3/1683 e de Ana Gil com datas de 25/9/1666 e 25/9/1681); parece-me coincidência demais para não serem os mesmos assentos, possivelmente nuns casos mal transcritos, pois foram-no por padres diferentes e certamente de livros antigos que um dos padres (ou ambos…) poderá não ter lido bem. Mantém-se assim a dúvida quanto ao ano do óbito de António Fernandes Torrado.
Um abraço,
António Bivar
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro António Bivar,
Muitíssimo obrigado, pela simpática e prestável mensagem, esperando eu não lhe ter atrapalhado as férias. Eu ainda sou muito iniciático, tenro ou outro adjectivo mais adequado para caracterizar a minha curiosidade pelas origens. Comecei por uns apontamentos da minha avó materna e depois fui desafiado por um grupo do Facebook denominado “Gentes de Loriga”; depois, surgiu pelos criadores desse grupo uma folha ou grupo no MyHeritage.
Eu apareci anos antes por aqui, mas não obtive resposta, talvez por pouco perceber do assunto. No último ano, mais atento à referida página criada no MyHeritage, verifiquei que já lá tinha uma quantidade enorme de ascendentes e que alguns desses troncos não paravam de crescer, ‘levando-me’ até à Alemanha, pelo que fui pesquisando pelo Google e também duvidando deste. O assunto tornou-se viciante, não pelo facto de no meio ter ‘sabido’ que descendia de Carlos Magno que não conheci, mas por existirem uma série de ramos que não continuam ou dos quais desconheço continuação, bem como, nos ramos onde aparecem figuras históricas famosas, não aparecerem pessoas que hipoteticamente foram meus ascendentes ou que o Geneall nega que sejam, infelizmente não explicando a razão dessa negação.
Esta busca que, cada vez mais, se complica é muito interessante pelos desafios que vai colocando. Sempre que descubro algo, descubro igualmente um desafio, pois problemas só existem se não os aceitarmos como desafios. Estou a começar a gostar tanto disto, como de xadrez ou outro jogo marcadamente desafiante. Entretanto já me registei também no ‘Nós Portugueses’ e como sócio da AATT.
Quanto às confusões dos nomes, estou habituado desde criança. O meu avô Carreira ia um dia pela rua, no anos 30 do Século XX, quando um primo lhe pediu para ir registar um filho que tinha nascido. O meu avô assim fez. Desceu a rua principal de Loriga e foi ter com o professor Alberto ou a D. Alice Almeida - professores primários encarregados de registar em Loriga e também tios do falecido Presidente da A.R., Dr. Almeida Santos -, para registar o filho do primo. O primo chamava-se Artur dos Santos Carreira e a mãe da criança desconheço, mas a criança acabou registado com o mesmo nome do meu avô António Fernandes Carreira que passou o resto da vida a trocar cartas com o primo, devido às confusões do registo.
Qualquer coisa em que eu possa ser útil, desde já me coloco à sua disposição. Sempre que encontrar algo de interessante, cuidarei igualmente de informar os confrades deste Fórum.
Por fim, deixo-lhe um texto de António Lobo Antunes que de certa forma traduz o meu sentimento relativo a esta ‘demanda’ ou ‘busca’ pelos avós.
http://visao.sapo.pt/opiniao/2018-05-24-Uma-historia-de-amor
O meu insuficiente muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos e votos de continuação de um belo Agosto, um abraço deste parente,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caros Confrades,
Infelizmente não podemos contar com a participação do Senhor Arquitecto Eduardo Osório para a questão controvertida, mas gostaria de saber se após alguma discussão e troca de mensagens, será ou não, hoje claro que Francisco Mendes ( https://geneall.net/pt/nome/179262/francisco-mendes/ )casado com Domingas Francisca ( https://geneall.net/pt/nome/179263/domingas-francisca/ ), que originou um capítulo, "Mendes de Loriga", citado pelo Senhor Arquitecto na obra "Raízes da Beira", é o mesmo Francisco Mendes de Castelo Branco ( https://geneall.net/pt/nome/2454264/francisco-mendes-castelo-branco/ ) casado com Domingas Francisca ( https://geneall.net/pt/nome/2454265/domingas-francisca/ ) referido pelo Dr. Manuel da Silva Rolão, na obra "“Famílias da Beira Baixa – Raízes e Ramos”
Outra dúvida se coloca, referente aos mesmos e ao famoso Mil Diabos, Domingos Mendes de Castelo Branco (https://geneall.net/pt/nome/999913/domingos-mendes-castelo-branco-o-mil-diabos/), visto que os descendentes na Base do Geneall são, em parte, os mesmos que o Senhor Arquitecto Eduardo Osório atribuíu a Francisco Mendes "Mendes de Loriga", na obra "Raízes da Beira", particularmente Isabel Mendes ( de Castelo Branco) casada com António Mourão, dos quais serei descendente.
É curioso que acabei por saber que também sou duas vezes descendente de Catarina Mendes de Castelo Branco por dois ramos diferentes, sendo igualmente aliciante descobrir as suas origens.
Como já várias vezes referiu o confrade Conde, Loriga é um foco assombroso de endogamia...
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
(Publicarei a mesma mensagem no tópico: https://geneall.net/pt/forum/141196/familias-da-beira-baixa-raizes-e-ramos-novo-topic/#a414858 )
Direct link:
Catarina Mendes Castelo Branco
Caro João Carreira
A Catarina Mendes Castelo Branco a que se refere é esta?
https://geneall.net/pt/nome/179247/catarina-mendes-de-castelo-branco/
Se sim, sabe quais os seus ancestrais?
Desde já agradeço a sua resposta.
Os meus melhores cumprimentos.
Vasco Campos
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Vasco Campos,
Boa tarde e sim, a Catarina Mendes Castelo Branco da qual juntou o 'link' é a mesma a que me referi.
Infelizmente não tenho mais dados por enquanto, para além dos que os que foram gentilmente facultados pelo confrade António Bivar, sobre a mesma e que já constam da base de dados do Geneall.
Muito provavelmente será da mesma família, irmã ou prima de Francisco e Domingos Castelo Branco, mas serão necessárias provas.
Perdoe-me a curiosidade, mas também é familiar da dita Senhora?
Muito obrigado pela sua mensagem.
Com os melhores cumprimentos e votos de um excelente fim-de-semana,
João Carreira
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro João Carreira
Bem haja pela sua amável e rápida resposta.
Sim. Sou descendente de Catarina Mendes Castelo Branco. Minha Avó materna era bisneta de Gertrudes Mendes, de Loriga. E meu Avô materno era trineto da mesma Gertrudes Mendes. Esta senhora, que casou e viveu em Alvoco das Várzeas com o Capitão Manuel Madeira da Costa era 4a neta de Catarina Mendes Castelo Branco.
Por outro lado, sem ser exaustivo, meu Avô Paterno era trineto de Rita de Gouveia Freire de Figueiredo Castelo Branco, que era 6a neta do Capitão António Mendes Castelo Branco, de Loriga e ainda trineta de Luísa Ferrão Castelo Branco, de Torrozelo.
Ligar, entre outros, estes Castelo Branco, é o desafio!
Agradeço e retribuo os votos de bom fim de semana e apresento-lhe os meus melhores cumprimentos.
Vasco Campos
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caro Vasco Campos,
Muito obrigado pela simpática mensagem. Andei a pesquisar as árvores de ambos e verifiquei que somos ambos descendentes de Maria Mendes, bisneta da citada Catarina ( cujo 'perfil' está em: https://geneall.net/pt/nome/179304/maria-mendes/). Esta nossa avó casou duas vezes. Eu descendo de João de Figueiredo (pela filha Maria Mendes de Figueiredo) e o Vasco descende de Manuel Gomes (pela filha Josefa Mendes).
Para complicar, suspeito que a avó Gertrudes do Vasco seja irmã da minha avó Josefa (https://geneall.net/pt/nome/3074130/josefa-mendes/ ), antepassada da minha avó Alice, a qual ainda ando a investigar.
Complicando mais um pouco, ainda pelo lado da minha avó materna, Alice Lages, que brincou e passou a infância numa quinta na Carvalha, não muito longe de Alvoco das Várzeas, descendo de Ana Galvoa ( que encontra em: https://geneall.net/pt/nome/179240/ana-galvoa/), irmã da supra citada avó comum, Maria Mendes.
Todos estes nossos parentes terão um antepassado comum, que creio ser António Mendes Castelo-Branco (https://geneall.net/pt/nome/1012604/antonio-mendes-castelo-branco/), sendo claro que Francisco Mendes (citado apenas assim, mas avocado como membro da família Mendes Castelo-Branco, pelo Arquitecto Eduardo Osório) é o mesmo Francisco Mendes Castelo-Branco, da base do Geneall e do livro do Dr. Silva Rolão, pois parece-me impossível que na mesma terra, com pouca gente, dois Franciscos Mendes, vivendo na mesma década, casem com duas Domingas Franciscas.
Finalizando, para não me tornar chato e embora não conste da base do Geneall, mas é conhecimento familiar e das histórias da minha infância, passada em Loriga, o meu avô Zé Lages (https://geneall.net/pt/nome/3063870/jose-gomes-lages/) pertenceu às melicias comandadas pelo seu avô Manuel Madeira da Costa, num tempo em que a Beira era conhecida por 'Trágica', em que nomes como João Brandão e Vaz Pato era bem conhecidos.
Como será interessante e curioso unir todos os seus Castelo Branco, em parte meus...
Muito obrigado. Os meus melhores cumprimentos e votos de um excelente fim-de-semana na companhia dos que mais ama e o fazem feliz,
João Carreira
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Caros Confrades,
Algo que me faz um pouco confusão é o facto de na Base do Geneall, Domingos Mendes Castelo-Branco ser sogro de António Mourão, pois pensava que António Mourão era genro de Francisco Castelo-Branco, irmão do "Mil Diabos de Loriga".
Caso me possam esclarecer, ficarei muito grato, pois parece que descendo também de António Mourão.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
Caros confrades,
Hoje é clara a descendência do casal Maria Pinto Castelo-Branco e Domingos de Gouveia, que tiveram como prole: António de Gouveia que casou com Maria Cristóvão e Catarina do Pomar que casou com Pedro Nunes.
António de Gouveia e Maria Cristóvão tiveram, pelo menos, como descendente: Isabel Cristóvão que casou com Manuel Gomes e tiveram como prole,
* Manuel Gomes, que casou com Maria Mendes;
*Joana de Gouveia, que casou com António Luís;
* Catarina de Brito que casou com Domingos Lopes de Brito.
Por sua vez, Manuel Gomes e Maria Mendes tiveram:
*Luísa Mendes que casou com José de Brito;
*Eufêmia Mendes que casou com Teodósio Rodrigues Rocha;
* Josefa Mendes que casou com Josefa Lobo.
O casal Joana de Gouveia e António Luís tiveram:
*Manuel Luís do Santo Cristo que casou com Josefa Pinto.
Finalmente, Catarina de Brito que casou com Domingos Lopes de Brito, teve como filha:
* Maria de Brito casou com Manuel de Moura, sendo estes também avós do 1.ºConde da Covilhã.
Apesar de tudo isto e por que parte da descendência António Mendes Castelo-Branco ( perfil em: https://geneall.net/pt/nome/1012604/antonio-mendes-castelo-branco/ ) volta a cruzar-se com a descendência de Catarina Mendes de Castelo-Branco (perfil em: https://geneall.net/pt/nome/179247/catarina-mendes-de-castelo-branco/ ), mantém-se a dúvida sobre qual o tipo ou grau de parentesco entre ambos e de que forma solucionar tal enigma.
Com os melhores cumprimentos,
João Carreira
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Post-Sriptum: Corrijo...
Josefa Mendes casou com Manuel Lobo.
Peço perdão pelo lapso.
João Carreira
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Mendes Castelo Branco de Loriga
De acordo com Eduardo Osório, Maria Pinto Castelo Branco, casada com Domingos de Gouveia (meus ascendentes), é filha de António Mendes Castelo Branco e de Maria Pinto Pereira.
Mas em assentos de batismo de 1624 e de 1629, Catarina do Pomar é referida como sogra de Domingos de Gouveia, e Domingos de Gouveia referido como genro de Domingos Mendes Castelo Branco, respectivamente. Alias, Domingos de Gouveia é padrinho em 1629 de Maria, filha de Domingos Mendes Castelo Branco e de Catarina do Pomar.
Por isso, deduzo que esta Maria Pinto não é filha de António Mendes Castelo Branco e de Maria Pinto Pereira, mas sim uma outra filha, muito mais velha, de Domingos Mendes Castelo Branco e Catarina do Pomar, contrario a Osório.
Algum confrade pode verificar isto? Obrigado.
João Costa
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