D.Miguel I em Portugal
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D.Miguel I em Portugal
Alguém poderá informar se é verdade ou ficção que D. Miguel I terá visitado Portugal, incógnito e clandestinamente, durante o reinado de D. Pedro V ?
As visitas de D.Miguel II estão documentadas, sabe-se que veio mais que uma vez com sua irmã D.Aldegundes, condessa de Bardi, no iate desta e de seu marido, mas recentemente ouvi falar de umas visitas de D.Miguel I.
JSP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade JSP,
Confirmar não posso, mas acho perfeitamente possível. Pois se até o Rosa Casaco o fez, deixando-se fotografar junto à Torre de Belém e à campa de Salazar!
Acho também provável que, a ter acontecido, tal facto tenha tido lugar numa manhã de nevoeiro.
Melhores Cumprimentos
ASP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade José,
Eu também li, salvo erro no "Album de fotografias da Família Real", livro interessante e bem apresentado, que El-Rei D. Miguel se deslocou em segredo a Portugal após a morte da Raínha D. Estefânia a fim de consolar o seu sobrinho-neto El-Rei D. Pedro V, tendo se encontrado com este, julgo que no Porto.
Consta que D. Miguel tinha D. Pedro V em grande consideração, e que este último considerava excessiva a violenta proscrição a que o seu Tio Avô estava vetado.
Enfim, D. Pedro V faleceu pouco tempo depois pelo que nunca saberemos como teria evoluído a sua relação com o ramo proscrito.
Cumprimentos,
JP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade ASP,
Porquê numa manhã de nevoeiro ? Só se fosse por também ser considerado "o desejado", tal a rebaldaria que foram os (des)governos da Raínha D. Maria...
Cumprimentos,
JP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade JP,
O intuito com que inseri a expressão "manhã de nevoeiro" pode obviamente ser interpretado por cada qual como melhor lhe aprouver, e nada terei a objectar.
Esta prerrogativa que todos nós temos de expressar livremente as nossas ideias, tem aliás as suas raízes profundas no período em apreço, pese embora a "rebaldaria" dos "(des)governos" da Senhora D. Maria II, os quais realmente não recorriam tão "liberalmente" aos métodos de pacificação dos governos de Seu Tio.
Cumprimentos
ASP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Alexandre
Parabéns!
Sabes honrar e manter viva a chama do teu avô Serpa Pinto e a sua medalha das "Campanhas da Liberdade", um dos Bravos do Glorioso Exército Libertador!
Temos de fazer a tal visita homenagem ao obelisco de Pampelido e de seguida, almoçar em Pedras Rúbras, no lugar da Feira, hoje Praça do G.E.L., onde já jantei com o representante do ILmo. Exmo. Conde de Villa-Flôr/Duque da Terceira!
Abraço
MMM
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade ASP,
Curvo-me respeitosamente perante a memória da Senhora D. Maria II, mãe e esposa exemplar, como o faço perante qualquer Rei português, sem excepção.
Não lhe reconheço grandes atributos enquanto estadista, mas essa é só a minha interpretação pessoal dos factos históricos.
Quanto ao resto, chocou-me a comparação feita entre o Senhor D. Miguel I e o outro senhor em questão, a qual me pareceu, salvo o devido respeito, despropositada.
Mas enfim, não sou ninguém para o censurar a si, Caro Confrade, e, como muito bem referiu, hoje em dia graças a Deus todos podemos manifestar a nossa opinião livremente, hipótese que não foi dada ao Senhor D. Miguel uma vez que foi "democráticamente" banido do reino.
Melhores cumprimentos,
JP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade e Senhor Magalp,
El-Rei D. Miguel I não era seguramente um anjo. Mas também não seria de todo o monstro no qual os liberais depois o pintaram.
Era um político que se movia por convicções firmes e profundas, qualidade que infelizmente escasseou em bastos dos nossos governantes desde então até à presente data.
Cometeu excessos, não o recuso, e também não teria grandes dotes de diplomata... mas possívelmente o período de guerra civil que lhe foi imposta não lhe terá permitido agir doutra forma.
Todavia, volvidos quase 200 anos penso que podemos e devemos ultrapassar esta divisão entre legitimistas e liberais, e lutar por um Portugal melhor, ainda que agora em República.
Cumprimentos,
JP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caros Manel e Alexandre
Gostaria muito de vos acompanhar nessa visita,já que dois dos meus trisavós também aí desembarcaram e foram depois por bravura condecorados com a maior condecoração,a T.E..
Beijinhos
Maria
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Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Meu Caro Primo Alexandre de Serpa Pinto
Oxalá todos os nevoeiros fossem só esses, e as névoas da confusão genealógica onomástica e titular não continuassem a estender-se até aos nossos dias, em linhagismo cosmético pseudo nobiliárquico e muito menos monárquico fora de qualquer noção correcta das realidades...
Assim, no nevoeiro actual, vemos fazerem:
- Renomeações de gente que nunca assim se assinou.
- Titularizações de mortos, novos titulares actuais quais Inês de Castro, «a que depois de morta foi rainha...»
- "Restauração" de títulos centenariamente extintos... alguns por crime de Lesa-Majestade.
- Adonações de quem tem pais vivos, sendo eles dons e a mãe (já nem digo o pai e avós) nada, qual mercê nova...
- Adonamentos de gente morta e enterrada no sc. XIX e XX que nunca tal suspeitaria... e desadonamentos de quem assim usava na época, bem ou mal, mas não pediu "licença" depois de morta...
- A castelhanização coeva de títulos e mercês inteiramente portugueses, a fim de tentar a sua «reabilitação» para uso genealógico e social... pois lhes convém que os reis Filipes sejam considerados reis exclusivamente espanhóis, e não de Portugal como realmente foram (lembro que só há reis de Espanha com o 1º Bourbon, depois de 1700...).
- A atribuição por príncipes actuais de «títulos» novos, coisa que o último rei de Portugal no exílio, D. Manuel II, sabia não poder fazer... e não fez.
Bendita República que tudo permite! :) Que se houvera Monarquia, nada disto poderia passar-se... mesmo de brincadeira, como passa.
Um abraço
Alexandre
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RE: D.Miguel I em Portugal
Maria
O gosto, a mais subida honra será nossa ao acompanhar a Primeira Dama da Mui Nobre Ordem do Savonette!
Estou certo que o nosso Bem Amado Gram-Meestre Dom Alexandre Nunes de Meirelles Leite e Araújo Magalhaens Rebello Lopes de Carvalho y Vasconcellos Avila de La Roquette Tavares Festas y... muchos otros qué ahora me olvidam, determinará programa especial para a dita comemoração, não esquecendo o maravilhoso e solene Te-Deum a quatro vozes, da autoria de SMI Dom Pedro!
Não tardará que arautos e passavantes anunciem a sua proclamação oficial ao rufar de tambor!
Perfilado e ao vosso inteiro dispor,
Manuel Maria
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Alexandre,
Sábias palavras as tuas. Os nomes "compostos" com apelidos que os próprios não usavam e alguns que por vezes até desconheceriam ter direito de tão remotos, os títulos que de espanhol têm a origem mas que não estão reconhecidos em parte alguma muito menos no Reino de Espanha - as Cartas de Armas espanholas com referências a títulos destes valem menos que um cartão de visita impresso pelo próprio - são situações absurdas. Para não falar no ressuscitar de títulos em Portugal, com dezenas de barões e viscondes dados em vida a serem recuperados e usados por descendente de uma irmã do titular já com quebras de varonia e sem qualquer memória familiar do título do tio trisavó.
Peço apenas desculpa por uma correcção: o Rei D. Manuel concedeu, pelo menos, um título (Visconde de Porto da Cruz), dois tratamentos de Dom, uma Carta de Brasão de Armas, e mais de duas centenas de "autorizações" de uso de títulos, alguns casos em filhos segundos ou terceiros, em linhas ilegitimas, etc. Para muitos estas autorizações são consideradas mercês.
Abraço
Lourenço
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caro Confrade JP
Não se trata aqui de reconhecer ou deixar de reconhecer méritos de estadista à Senhora D. Maria II, mas sim de saudar a Sua figura naquilo que de simbólico também teve.
Lamento se o choquei, ao meu Caro Confrade e porventura a mais alguém, com a comparação que fiz, mas não só não era minha intenção chocar alguém, como não atribuí equivalência aos dois personagens, como se poderá notar da leitura atenta do meu texto, onde dou a entender que seria mais difícil ao agente da PIDE entrar clandestino em Portugal, e isto por sem dúvida se tratar de figura mais sinistra que o Senhor D. Miguel de Bragança.
Com o devido respeito, o Senhor D. Miguel teve tempo de sobra para manifestar livremente a sua opinião, o que realmente fez, não só por palavras, como também por actos. A muitos dos seus adversários só restou o caminho do exílio, pois a alternativa não era auspiciosa: ou S. Julião da Barra, ou o degredo, ou, pior ainda, a forca ou o garrote.
Mas concordo com o Caro Confrade que a triste História da 1ª metade do séc. XIX português, na qual todos os intervenientes tiveram culpas, não deve contribuír para a divisão das pessoas no dealbar do séc. XXI. Isso não invalida, contudo, que sobre ela discorramos, mais ou menos apaixonadamente.
Os meus melhores cumprimentos
ASP
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Lourenço
Vendo aqui na base de dados do GP, (http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=1013) em Porto da Cruz, dizem, seguindo a NPB: «O título foi inicialmente concedido ao bisavô materno do agraciado, Valentim Lúcio de Freitas Leal Moniz Teles de Menezes, que o declinou, como reconhecimento pelos grandes serviços prestados no período em que foi governador da Madeira. A esta concessão se referiu expressamente o rei D. Manuel II em carta autografada quando autorizou o uso do título.» Não parece portanto ser mais do que uma autorização pessoal d'el-Rei D. Manuel II como todas as outras, autorizações que justamente a insegurança portuguesa de passar a usar livremente o que antes de 1910 custava tão caro parece ter achado preciso para manutenção (ou início!) de tradições familiares, ao contrário do resto da Europa republicanizada. Quanto aos dois Dons que referes (tratamento ou título...) e a tal CBA, só se os expuseres concretamente poderão também ser analisados devidamente.
Obrigado pela colaboração e um abraço
Alexandre
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Alexandre,
O título de Porto da Cruz foi uma concessão. Não tenho duvidas. Ou achas que uma oferta recusada de título tem valor legal? Nunca houve concessão ao dito senhor, não há registo, decreto ou carta, e o Visconde de D. Manuel estava longe de ser o representante do refeido avô.
A Carta de Brasão foi concedida a José maria de Oliveira Simões e estou a terminar o texto de uma comunicação ao IPH sobre ela. Os Dons foram dados a um senhor dos Açores, Câmara Manuel Leite Arruda, salvo o ero (vem no livro dos "Forbes") e o outro a um Álvaro de Paiva Brandão (ANP, 1950).
Abraço
Lourenço
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Esqueci-me de uma nota: como interpretas a autorização de títulos em linhas seguindas ou ilegitimas? Os Condes de Mafra não seriam estes, pois são um ramos segundos; o Marquês de Fronteira/Conde da Torre e o Conde da Covilhã, por exemplo, também não seriam os actuais por serem linhas ilegitimas. Só para dar três exemplos. Tenho um artigo sobre esta matéria pronto mas só deve sair lá para o fim do ano.
Tenho as fotocópias dos Cancelas para ti e levei-as outro dia como combinamos mas tu não foste.
Abraço
Lourenço
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caros Maria e Manel (nomes mais lusos que estes seria difícil de emparelhar),
Aprontemos então a romagem à Praia da Memória, em homenagem a nossos avós aí desembarcados na esperança de verem restabelecidos os inauferíveis direitos da Senhora D. Maria da Glória.
A sugestão do Largo do G.E.L. em Pedras Rubras é sem dúvida aliciante, para além de constituir uma feliz coincidência, embora recentemente tenha topado também com excelente local de repasto mesmo no Mindelo.
Mas para que dúvidas não restem acerca do meu espírito tolerante, o mesmo que aliás animou os Bravos, proponho que também noutra data nos desloquemos a Barcelos, onde os meus avós do outro lado da barricada, José de Magalhães e Meneses Vilas Boas Sampaio de Barbosa e D. Ana Adelaide Rebelo Perfeito Pereira Pinto Pinheiro de Aragão Sauzedo, tiveram a honra de um dia receberem Suas Magestades D. Maria II e D. Fernando II, assim demonstrando que dos dois lados podia haver fidalguia e tolerância.
Um abraço a ambos
Alexandre
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Lourenço
Não acho não, assim como também as restantes «autorizações de uso» de D. Manuel não tiveram qualquer valor legal. Não sabia da falta de representação que mencionaste, mas na monarquia liberal há inúmeros casos de transmissão ziguezagueada de títulos, que passavam para aquele dos filhos (e até filhas havendo irmãos homens) que tinham mais possibilidade económica de pagar os pesados direitos de mercê. Os títulos eram já e apenas considerados pelo Estado veneras pagas. Mas ao que eu me queria referir é concretamente ao teor formal das cartas mandadas escrever em autorização pelo Rei, aonde segundo o texto do NPB se resguardou a fórmula «autorização (pessoal) de uso».
Vamos admitir que a Monarquia tivesse sido restaurada nos anos 30... pensou-se nisso. E que dada a situação das finanças do Estado Português na época, se exigiam a essas pessoas que não foram juridicamente titulares mas «usaram títulos» o pagamento dos direitos de mercê actualizados face á tabela em vigor à data de 1910... Depois dessas cartas pessoais de autorização serem referendadas pelo Primeiro Ministro, claro, que na época era Salazar, sem o que não teriam qualquer valor jurídico, como digo... Que achas que teria acontecido?
Por isso mantenho que não foi criação nova, mas antes que seria obrigado a regularizar a situação como todos os outros depois de restaurada a Monarquia. Esse era o espírito (de direito privado) presente nas cartas autógrafas reais... No livro da Condessa de Mangualde snme se refere este tema com interesse, pode-se procurar ver.
Gostaria portanto que esclarecesses os termos formais tanta da CBA que trazes em mãos, como da decerto autorização para uso de dom, nesses dois casos. Penso eu. E se assim não for, depois do que li sobre D. Manuel II, fico espantado e dou a mão á palmatória.
Abraço
Alexandre
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Meu Caro Primo Alexandre de Leão Festas,
Como (quase) sempre, não poderia estar mais de acordo com as tuas sábias e desanuviadas palavras.
Sendo eu natural e residente numa urbe assaz dada ao nevoeiro, imaginava nos meus mais verdes anos que o encoberto desembarcaria em Leixões , ou até no cais de Gaia, onde na altura ainda atracavam embarcações de razoável calado.
Não desembarcou contudo, até hoje, nem cá nem em outras bandas, mas como bem referes, aproveitando-se desse espesso nevoeiro, que tal como as trevas da noite todos os gatos torna pardos, outros o fizeram de bom grado, procedendo eles à Restauração já não da dinastia de Aviz, mas a um virtual, simbólico e deveras alegórico reino, digno do país imaginado pelo famoso logicista e matemático inglês Charles Lutwidge Dodgson.
Bendita sim!
Alexandre de Serpa Pinto
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Lourenço
Como te disse ao telefone, penso sempre ser preferível abordar os assuntos em geral e sem particularizar, embora realmente às vezes seja preciso para exemplificar. Em relação á tua pergunta, penso já ter respondido aqui noutra resposta: não vigorava em 1910 o espírito ainda vigente em 1833... Era indiferente ao Estado quem sucedesse desde que houvesse acordo familiar e possibilidade de pagar os elevadíssimos direitos de mercê. Tudo o mais não passa de tentativas de recompensa por parte de um príncipe no exílio e nem sempre, eu não duvido disso pelo menos, bem informado.
Abraço
Alexandre
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RE: Miguelismo em Portugal nos sc. XX e XXI
Caro Confrade Portuguez,
Sem querer polemizar, porquanto não é essa a minha intenção, confesso-lhe que não compreendi a razão do título que colocou na sua mensagem, pelo que muito lhe agradecia se me pudesse elucidar.
O que é que o movimento apelidado de Miguelista, que está presentemente extinto, e que era um movimento patriótico congregado em torno das figuras do Senhores D. Miguel I e D. Miguel II, tem a ver com a triste realidade que o Caro Confrade tão oportunamente refere ?
Sinceramente não vejo a relação, para mais quando a esmagadora maioria dos títulos que agora se renovam foram concedidos após o exílio de D. Miguel.
Melhores cumprimentos,
JP
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RE: D.Miguel I em Portugal
Caríssimo
Como calcula a minha disponibilidade nesta altura será aos fins de semana.Estava a pensar ir a 25.4 e ficar até 27.4 saindo do Porto à noitinha.Tenho que falar com o meu primo António Manuel para saber se estão,senão lá vou parar ao Carvalhido.
Beijinhos
Maria
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RE: D.Miguel I em Portugal
Maria
Para mim seriam óptimas datas!
Esou "livre" a 26 e 27. Trabalho em 25, felizmente e se estiver vivo e de saúde...
Beijos
Manel
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RE: D.Miguel I em Portugal
Manel
Está combinado.Seria bom o dia 26,pois assim posso visitar todos.Estarei no Carvalhido.Telefona-me sff,ou para o meu TM ou 228312327,onde estou como se fosse em casa.Gostei da mensagem ao Luís.
Beijinhos
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