Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
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Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Fórum
Estou procurando acrescentar a minha árvore genealógica. Agradeceria qualquer informação sobre a ascendência de Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas, Beira) casado com Angela Brandão (Sameice) do século 17. Também agradeceria informação sobre Simão de Carvalho (Buarcos) casado com Francisca Soares de Araújo do mesmo século.
Cumprimentos,
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Para Cunha de Manteigas,vêr as obras do falecido Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha ou consultar o seu parente Arqº Jorge Sebastião de Mattos de Brito e Abreu,sócio do IPH.
Cumprimentos.
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Muito obrigada pela sua pronta resposta. Infelizmente vivo na Austrália e não tenho maneira de vêr as obras desse senhor. Como é que eu posso entrar em contacto com o senhor Jorge Sebastião de Mattos de Brito e Abreu?
Muito agradecida,
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Manuela,
Tenho variadissimas informações sobre essa família. Preciso saber que ramo procura.
Cumprimentos
Paulo Duarte
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Posso dizer-lhe desde já que não consegui (ainda!) saber quem são os pais de Tristão Carvalho da Cunha, mas conhecem-se os pais de Angela Brandão.
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo x
Caro Senhor
Muito obrigada por ter respondido à minha mensagem. Estou principalmente interessada no ramo dos Carvalho da Cunha. Houve um ramo que foi para Lourosa (Beira) donde descende a minha avó materna. Diziam na familia que os Cunhas descendiam de Tristão da Cunha mas não sei se isto é verdade.
Tristão Carvalho da Cunha e Angela Brandão tiveram uma filha chamada Antónia Micaela de Carvalho Brandão (Moimenta da Serra) que casou com Manuel Soares de Carvalho (Buarcos). Tiveram um filho chamado João Tristão Carvalho da Cunha (*1709). Foi o filho deste, Manuel Ricardo Lopes de Carvalho, que fundou a Casa Grande em Lourosa.
Também seria interessante saber a ascendência de Angela Brandão. Agradeceria qualquer informação.
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo x
Carissima Manuela,
Lamento, em primeiro lugar, so agora responder as suas mensagens, mas nao tenho Internet em casa e por isso so hoje as vi.
Tenho alguma informaçao sobre o ramo da familia que pretende, que amanha lhe enviarei. Sera que lhe posso perguntar de que Senhora descende. Conheço a Casa Grande da Lourosa e de facto a familia descende deste Tristao de Carvalho da Cunha e de D. Angela Brandao que era natural de S. martiho do Bispo, Coimbra.
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo x
Caro Senhor
Então se calhar somos primos afastados! A minha avó paterna (e não materna como tinha dito anteriormente - foi engano) chamava-se Maria Aurora da Cunha Leitão e era neta de João Maria da Cunha Pinto Balsemão. Este último era filho de João Maria Pinto da Cunha Carvalho e neto de Manuel Ricardo Lopes de Carvalho. Foi o pai de Manuel Ricardo Lopes de Carvalho, João Tristão Carvalho da Cunha, que fundou a Casa Grande em Lourosa e não o Manuel Ricardo como eu tinha dito antes. (É fácil fazer erros!)
Estou muito interessada nos dados que tem.
O Senhor descende de que ramo?
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo x
Cara Manuela,
Eu não descendo desta família. Tenho apenas várias informações sobre ela, mas preferia enviá-las para o seu mail. Mandene-me por favor, e se achar conveniente, um mail para paulonicduartearrobamailpontopt.
Aguardo a sua mensagem.
Cumprimentos
Paulo Duarte
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo x
Caro Senhor
Muito obrigada. O meu email e maneherbert@dodo.com.au
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Só hoje me apercebi da questão que colocou há mais de três anos.
Se ainda necessitar, tenho variadíssimas informações sobre Tristão Carvalho da Cunha, cujo pai era de Moimenta da Serra e a mãe de Manteigas, bem como de sua mulher Angela Brandão, de Sameice, bem como dos ascendentes e descendentes de ambos. De igual modo em relação a Simão de Carvalho e sua mulher Francisca Soares de Araújo.
Disponha
António Taveira
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro António Taveira,
Não sendo o destinatário da sua mensagem, tenho o maior interesse em obter as suas informações sobre esta família, em especial se elas forem além do que publiquei recentemente no meu estudo "Raízes da Beira".
Com os meus cumprimentos,
Eduardo Osório
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osório:
Desde há muito dedico parte do meu tempo livre a revolver "catrapácios". Faço-o sem contactos com "militantes da mesma fé".
Não conheço o seu estudo "Raízes da Beira". Aonde o posso encontrar?
Dentro de poucos dias mando-lhe o que descobri - o meu entusiasmo não é acompanhado por igual dose de arrumação. Há mais de vinte anos que parei o desenvolvimento dessa linha.
Lembro-me de ter recuado até ao séc. XVI na ascendência desse Tristão Carvalho da Cunha. Era descendente, pelo lado materno, dum Tristão da Cunha, da vila de Manteigas, ligado por laços familiares aos Ribeiro Barbas. Deste Tristão era neto, se não estou em erro, Diogo da Cunha Castelo Branco, FCA (ver "Brasões Inéditos"), comissário do santo ofício (cujo processo consultei), pároco em Vila Nova do Casal (actual Vila Nova de Tázem) em meados do século XVII. Pelo lado paterno, os ascendentes de Tristão de Carvalho, usavam os apelidos Lopes de Carvalho, dum seu tio em 2º ou 3º grau que instituira um morgadio em Moimenta da Serra, no qual veio a suceder.
Em breve lhe darei notícias.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osório:
Constatei que a sua obra, acima referida, está disponível na livraria do Guarda-mor. Acabei de fazer a respectiva encomenda.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro António Taveira,
Agradeço a sua mensagem e reitero o meu gosto em poder eventualmente vir a completar os elementos que publiquei com aqueles que puder disponibilizar. O mesmo se aplica a quaisquer outras famílias de "Raízes da Beira", até na perspectiva de um eventual futuro aditamento ou nova edição.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osório,
Ainda não consegui adquirir a sua obra mas, já tenho a encomenda. De qualquer forma gostaria de pedir a sua ajuda no sentido de saber de tem alguma informação sobre a ascendência de Maria José da cunha Tavares Osório, senhora da Casa dos Cunhas, em Sto Estevão, no Sabugal. Agradecia a sua colaboração. Com os melhores cumprimentos,
Helena Teles de Castro
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Senhor
Agradeceria qualquer informação que tivesse sobre esta familia. O meu email e maneherbert@yahoo.com.
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Cara Helena Teles de Castro,
Agradeço a sua mensagem. Não tenho infelizmente elementos dessa família, mas apenas coisas dispersas da família do marido. É uma região que já fica longe da minha área de estudo. Boa sorte, de qualquer modo, e sempre ao dispor.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osório,
Embora tenha quase a certeza da resposta que me vai dar, não quero, no entanto, deixar de lhe colocar uma questão acerca dos Cunhas que aqui estão em análise. A interrogação foi despoletada pela sugestão do confrade Conde à confrade Manuela, em que aquele deixava como sugestões de consulta as obras de Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, pois, a início julgaria que estivessem a falar dos Cunhas Castelo-Branco de Manteigas.
Como os Mouzinho de Albuquerque de Lisboa, aos quais pertencia o referido autor, têm a mesma origem que os Mouzinho de Albuquerque do ramo da Beira (o casal Gaspar Rodrigues Mouzinho e sua esposa Brites Dias Mouzinho, cujas filhas, Catarina Mouzinho de Melo e Isabel Mouzinho, deram origem aos dois ramos), os quais analisa no seu Raízes da Beira no ttº Albuquerques de Coja, pensei que os Cunhas que se pudessem estar a referir fossem os Cunhas de Isabel Albuquerque da Cunha Coelho, com a qual João Mouzinho de Melo, filho de Gonçalo Fernandes de Cáceres e da já referida Isabel Mouzinho de Melo, veio a casar e formar, precisamente, o ramo da Beirão dos Mouzinho de Albuquerque. Isto embora, bem sei, raras vezes a conjugação de nomes Mouzinho de Albuquerque tenha sido usada pelos seus descendentes.
Assim, pergunto-lhe, se poderão estes Cunhas que estará a pensar vir, eventualmente, a completar com os dados novos do confrade António Taveira, ter alguma coisa a ver com os Cunhas (Albuquerque Cunha/Albuquerque Cunha Coelho) da referida Isabel? No fundo, é a velha história da origem dos Albuquerque Cunha de Coja. Ou estará a pensar nos Cunhas que aparecem pelo avô paterno de Fernando Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha? Ou nem uma coisa nem outra e sim nos Cunhas de Sandomil ou nos Cunha Castelo-Branco de Manteigas?
Sabe-me dizer em que obra de Fernando Mouzinho de Albuquerque e Cunha este avança com a possível filiação de Jerónimo de Albuquerque da Cunha Coelho como filho de Duarte Coelho e Beatriz de Albuquerque?
E conhece a filiação que em "Ascendências Visienses" se dá a Inês Afonso de Moura?
Desculpe-me a enorme quantidade de perguntas, mas fiquei curioso.
Os melhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osório:
Recebi ontem, pelo correio, a sua obra “Raízes da Beira”.
Fiquei profundamente impressionado pela sua qualidade e “envergadura documental”.
Só pela rama toquei, nas minhas deambulações pelo passado, nas famílias por si estudadas – averiguei a ascendência de “Francisco da Cunha Coelho Castelo-Branco”, da vila de Tentúgal.
Assim, e dizendo respeito à sua obra, vi Barbas (Manteigas), Brandões (Sameice), Carvalhos (Moimenta da Serra) e Cunhas Castelo-Branco (Manteigas). E muito pouco posso acrescentar ao que foi por si dito.
Carvalhos (Moimenta da Serra):
Não vi nenhuma referência ao pai de Tristão de Carvalho da Cunha, Cristóvão de Carvalho, com o apelido Ferrão. Nem nenhum documento que o relacionasse com alguém desse apelido. Aliás, julgo que é o mesmo Cristóvão de Carvalho que é testemunha de um casamento em 1596 em Manteigas conjuntamente com Tristão da Cunha (que já devia ser seu sogro). O mesmo Cristóvão de Carvalho é padrinho em S. Maria de Manteigas em 1600 e 1603. Do seu casamento com Ana da Cunha além daquele Tristão há referência a uma Maria da Cunha que, dita filha de Ana da Cunha (se calhar já viúva), é madrinha em 1614 em Manteigas, de uma Maria (ou será Manuel - um de nós enganou-se na transcrição), filha(o) de Francisco Ribeiro Barbas e de s.m. Maria da Cunha, sendo baptizante o padre João Barbas Castelo-Branco. Julgo pois que o Tristão de Carvalho da Cunha era filho de Cristóvão de Carvalho e de Ana da Cunha, neto materno de Tristão da Cunha e de s. m. Maria Fernandes, de Manteigas. Os seus descendentes só usam o apelido Castelo-Branco tardiamente (meados do século XVIII) e, se não lhes veio por outro lado, assumiram-no. Tristão de Carvalho, quando seu tio Brás Lopes de Carvalho faleceu em 1635, já era adulto. De outro modo não seria seu testamenteiro, nem o pároco diria que o testamento estava na sua posse. Este Brás Lopes de Carvalho é padrinho em 1615 em Sª. Maria de Manteigas. Sua mulher, dita Dona Joana de Oliveira, faleceu em 1633 em Moimenta, sendo o marido o testamenteiro. Terá sido a segunda mulher? Aparece-nos em Moimenta um casamento em 1595 de um Brás Lopes com Maria Fernandes irmã do padre Diogo Fernandes. E será Brás Lopes filho de Domingos Lopes e de Maria Carvalho casados em 1574 em Moimenta da Serra?
Manuel Soares de Carvalho marido de D. Antónia Micaela de Carvalho da Cunha Brandão, não usou o apelido Cardoso. Nem ele, nem pais, nem avós, nem bisavós.
Só tive acesso às “árvores” que fiz – mudei de casa há dois meses. Quando encontrar as pastas com as transcrições dos registos mais alguma coisa adiantarei.
Com as minhas mais vivas felicitações,
António Taveira
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro António Taveira,
Agradeço muito a sua mensagem. Acerca dos Carvalhos, de Moimenta, e pelas informações que aqui deixou, a única ligação segura parece assim ser o facto de Cristóvão de Carvalho e Brás Lopes de Carvalho serem irmãos, um pai e outro tio de Tristão de Carvalho da Cunha... Cristóvão de Carvalho e sua mulher nasceriam assim por 1580, sendo esta filha e não neta do primeiro Tristão da Cunha. Também reparei nesses casamentos antigos de Lopes e Carvalhos... o que são é elementos muito reduzidos para se poderem cruzar.
Fico naturalmente na expectativa de novos elementos que possa aqui deixar.
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Miguel Noutel,
Desta vez, a minha ajuda é pouca ou nenhuma.
Parece-me que só por acaso poderá vir a descobrir-se qualquer ligação dos Cunhas, de Jerónimo de Albuquerque da Cunha Coelho, com os Cunhas, ascendentes de Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha, sendo estes últimos, segundo o autor no seu “Instrumentário Genealógico”, provenientes dos Cunhas de Tábua.
Menos ainda com os Cunhas, de Sandomil, que trato mas minhas “Raízes”, família que me parece de origem bastante modesta. Os Cunhas de que fala António Taveira são, como pode ver pelas últimas mensagens, dos Cunhas Castelos-Brancos, de Tristão da Cunha, de Manteigas, personagem a quem até agora ninguém conseguiu descobrir a origem.
Não sei localizar a referência que Fernando Mouzinho de Albuquerque trás da ascendência de Jerónimo de Albuquerque, mas dele só tenho o “Instrumentário” acima referido.
Quanto a Inês Afonso de Moura, conheço a hipótese colocada nas “Ascendências Visienses”. Essa, ou outra, carece de validação por qualquer documento que a confirme. E, como vemos, os próprios documentos que deveríamos ter por fidedignos nos induzem em erros...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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Mais elementos dos Cunhas
Caro António Taveira,
Mais alguns elementos:
Há de facto razões para que Ana da Cunha tenha nascido por 1580. Um elemento, para além dos que refere, é que seu filho Tristão da Cunha, «solteiro», foi padrinho de uma Clara em 1623, esta filha de Diogo da Cunha e de s. m. Clara Dias (Castelo-Branco). Tristão da Cunha seria assim primo direito da baptizada. Confesso que já tinha estes dados e não me confrontei com a questão cronológica.
Há hiatos nos assentos dos filhos de Tristão da Cunha e Maria Fernandes. Um deles é entre 1577 (Filipa) e 1583 (Diogo).
Há também outros Cunhas antigos, de Manteigas, desentroncados. Por ex. um Domingos da Cunha, filho de Simão Fernandes, bacharel em Leis em 1596, formado em 1597. O primeiro Tristão da Cunha já poderia ter parentes em Manteigas... também aparece uma Maria da Cunha, c. c. Francisco Botelho, com filhos entre 1616 e 1624.
Não tive acesso no ANTT ao processo de habilitação ao Santo Ofício de Diogo da Cunha Castelo-Branco por estar em mau estado. Será que teve essa sorte, por investigar antes de mim?
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Caro Eduardo Osório,
Como tinhamos visto anteriormente, Maria da Cunha casada com Francisco Botelho é, sem qualquer dúvida, filha de Cristovão de Carvalho e de sua mulher Ana da Cunha, conforme é mencionado no assento do 2.º casamento de seu marido com Ana Barbas, filha de Simão Fernandes Temudo e de sua mulher Clara Tavares, realizado em Teixoso, no dia 21-6-1627. Quanto a Francisco Botelho, era filho de Jorge Francisco e de sua mulher Maria Botelho.
Francisco Botelho e Maria da Cunha, têm filhos em Manteigas por volta de 1615-1616, pelo que, cronologicamente, sua mãe Ana da Cunha só pode ser filha de Tristão da Cunha, já que Diogo da Cunha nasce em 1583.
Trata-se de uma pequena "gralha", natural num trabalho da envergadura do que realizou, e desde já aproveito para o felicitar pela realização do mesmo.
Já tive opurtunidade para consultar o processo de habilitação para o S. Ofício de Diogo da Cunha Castelo Branco, o qual não tem nenhuma informação sobre Tristão da Cunha para além das que já conhecemos.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Ana Lopes da Fonseca
PS- O não envio do meu trabalho sobre os Barbas deveu-se a ter considerado que ainda tinha muitas conjecturas e poucas certezas.
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Cara Maria Ana,
Registo e agradeço os seus elementos, assim como quaisquer outras rectificações que possa vir a fazer ao meu trabalho, permitindo uma eventual futura edição de um aditamento.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Caro Eduardo Osório:
Estou de férias desde o dia 10 de Agosto e só acidentalmente acedi à net.
Trouxe na bagagem alguma informação para rever. Estou também convencido que o Tristão da Cunha já teria alguma ligação familiar com Manteigas antes do seu casamento por 1570 com Maria Fernandes. Aparecem-nos em S. Maria de Manteigas vários casamentos com "Cunhas":
-Jerónima da Cunha com Álvaro Mendes em 1568
-Filipa da Cunha com Gomes Gonçalves em 1569
-Pero Homem da Cunha com Beatriz Ribeiro em 1570
-Nicolau da Cunha com Beatriz Homem em 1586
O facto de não aparecer o casamento de Tristão (se é que ele não casou em S. Pedro de Manteigas cujos registos dessa época se perderam) poderá querer significar ser ele de lá natural e, a mulher, Maria Fernandes, não. Destes, devemos atentar no de Filipa da Cunha em 1569. Filipa nome de uma filha de Tristão (uma das mais velhas) e que, após o seu falecimento precoce, ele deu a outra filha entretanto nascida. Esta Filipa da Cunha, do seu casamento, veio a ter uma filha também ela Filipa da Cunha. Esta junção do nome próprio Filipa ao apelido Cunha poderá significar uma "tradição" familiar enraizada e a Filipa da Cunha casada em 1569 ser irmã de Tristão da Cunha.
Quanto ao processo do S. Ofício de Diogo da Cunha Castelo-Branco (Mç 3 Nº 98), consultei-o mas, como aliás já foi dito por uma participante no forum, nada acrescenta de relevante. E só excepcionalmente não seria assim - a inquirição de genere é de 1660 e Tristão da Cunha terá casado por 1570 (e falecido no início do século seguinte) - é muito tempo para a memória popular transmitir "informação genealógica" não havendo desconfianças "de genere". Acrescenta-nos alguma informação dizendo que os avós paternos faziam panos de cor, que era o trato da terra e rendas, que se serviam com negros e que eram nobres. Em relação aos avós maternos eram da melhor geração que então havia na vila.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caros confrades
No livro B-4 da freguesia de S. Pedro da vila da Covilhã se encontra, a f. 82, um assento referente a Maria, nascida em 29 de Março de 1754, baptizada em casa por necessidade pela parteira e falecida no dia seguinte, filha de José Rogeiro (Rogeyro), natural da vila de Manteigas e de Isabel Gonçalves da vila da Covilhã.
Pergunto: alguém que esteja familiarizado com os paroquiais de Manteigas já se deparou com alguém de apelido Rogeiro?
Agradeço quaisquer informações.
Filipe Rogeiro
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caros confrades
Alguém conhece um casal Gaspar de Almeida / Maria da Rosa, de Manteigas, nascidos presumivelmente por 1630, pais de Marcos da Rosa, nascido por 1660?
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
E uma família Carrola (Gomes Carrola) que vivia na vila de Manteigas por 1750?
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Caro Eduardo Osorio
Desculpe esta intervenção depois de tanto tempo ausente mas tenho andado a estudar os assentos de baptismo de Moimenta da Serra entre 1562 e 1673 e queria a sua opinião sobre os seguintes dados. Encontrei um casal João Fernandes e Isabel Carvalho que salvo algum erro em interpretação da escrita tiveram os seguintes filhos:
Cristovão 16-10-1571
Sebastião 26-1-1577
Anna 23-4-1589
Seria este João Fernandes o mesmo que aparece no seu livro Raizes da Beira na pagina 541 do primeiro volume? Teria ele casado com Isabel Carvalho e não com a Maria de Carvalho que faleceu em 1578? Ha um outro João Fernandes que foi padrinho de Anna e morador em Santa Comba.
Cumprimentos
Manuela
Australia
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Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela,
É sempre difícil ter certezas nestas datas tão recuadas. No entanto, uma informação segura é a que consta do processo de habilitação do Padre António Ferrão de Carvalho para Comissário do Santo Ofício, em 1638. Aí vem ser filho de Cristóvão Fernandes de Carvalho, de Moimenta da Serra, e de Maria Fernandes Ferrão, de Santa Comba de Seia. Neto paterno de João Fernandes, de Moimenta, e de Maria Carvalho, e materno de Cristóvão Ferrão e de Ana Fernandes, esta de Santa Comba.
Um assento de óbito de 03-09-1578 refere uma Maria Carvalho, «mulher que foi de João Fernandes». Foi esta que identifiquei no livro.
Concordo que há de facto coincidências várias entre os nomes de várias pessoas de Moimenta, o que sugere que seriam todos parentes e dificulta o esclarecimento da verdade.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Caro Eduardo Osório,
Obrigada por esta informação. Há de facto pelo menos dois João Fernandes a viver e a ter filhos em Moimenta nesta altura. Um que vive na rua de Santo António (será que ainda existe?) - assim dizem os assentos dos filhos - casado com Isabel Carvalho e que teve os seguintes filhos: Cristóvão (1571), Lianor (1573), Sebastião (1577) e Anna (1589). O outro João teve uma filha chamada Maria em 1575 (Maria João de Carvalho??). Neste ultimo assento aparece o João da rua de Santo Antonio como padrinho. De certo que seriam parentes.
Tambem encontrei os filhos de Cristóvao Fernandes de Carvalho e Maria Fernandes Ferrão que estão no seu livro - Antónia, António, Francisco e João. O unico que tem uma data um pouco diferente é o António (Padre António Ferrão de Carvalho) que nasceu em 23.6.1603. Encontrei um Cristóvao filho de Cristóvao Fernandes nascido em 1606 mas não pode ser irmão destes visto que o Francisco tambem nasceu em 1606.
O unico Brás que encontrei é filho de Adrião Lopes e Antónia Carvalho nascido em 26 Novembro 1573 e tem como padrinho um dos João Fernandes.
Vou verificar estes dados todos no próximo fim de semana uma ultima vez e tirar algumas copias mas julgo estar tudo certo.
Cumprimentos
Manuela
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela:
Não acha que o Brás, cujo baptizado encontrou, nascido a 26.11.1573, filho de Adrião Lopes e de Antónia de Carvalho, poderá ser o Brás Lopes de Carvalho, morgado de Moimenta da Serra. A ser assim esse casal não terá tido outro filho, Cristóvão - o nossso Cristóvão de Carvalho casado em Manteigas?
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Caro António,
Obrigada pela sua intervenção. Julgo que Adrião Lopes e Antonia Carvalho tiveram mais filhos mas ainda não vi bem os nomes.
O Brás Lopes, morgado de Moimenta, é de certeza irmão do nosso Cristovão casado em Manteigas? Poderia ser tio?
Cumprimentos,
Manuela
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Caros Manuela e António Taveira,
Cristóvão de Carvalho e Brás Lopes de Carvalho são certamente irmãos, pois quando Brás f. em Moimenta com testamento a 03-08-1635, foi testamenteiro «seu sobrinho Tristão da Cunha». Quando sua mulher Dona Joana de Oliveira f. igualmente com testamento a 23-06-1633 fez testamento «que está em posse de seu sobrinho Tristão da Cunha».
Estes dois irmãos não devem ser filhos de Cristóvão Fernandes de Carvalho e Maria Fernandes Ferrão, como imprudentemente sugeri nas Raízes da Beira, confundido pela conjugação dos apelidos. Atendendo ao que diz a Manuela, poderão bem ser filhos de Adrião Lopes e de Antónia Carvalho, podendo esta ser irmã de Maria de Carvalho com quem começo o título, nascidas ambas por volta de 1540.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela:
Cristóvão de Carvalho, com certemente irmão de Brás Lopes, é testemunha em 1596 em Manteigas conjuntamente com Tristão da Cunha, porventura nessa época já seu sogro. Esse facto por si só torna-o contemporâneo do Brás Lopes.
Transcrevo a seguir mensagem que enviei ao Eduardo Osório há dois anos atrás(10.8.2006), neste mesmo tópico:
"...Carvalhos (Moimenta da Serra):
Não vi nenhuma referência ao pai de Tristão de Carvalho da Cunha, Cristóvão de Carvalho, com o apelido Ferrão. Nem nenhum documento que o relacionasse com alguém desse apelido. Aliás, julgo que é o mesmo Cristóvão de Carvalho que é testemunha de um casamento em 1596 em Manteigas conjuntamente com Tristão da Cunha (que já devia ser seu sogro). O mesmo Cristóvão de Carvalho é padrinho em S. Maria de Manteigas em 1600 e 1603. Do seu casamento com Ana da Cunha além daquele Tristão há referência a uma Maria da Cunha que, dita filha de Ana da Cunha (se calhar já viúva), é madrinha em 1614 em Manteigas, de uma Maria (ou será Manuel - um de nós enganou-se na transcrição), filha(o) de Francisco Ribeiro Barbas e de s.m. Maria da Cunha, sendo baptizante o padre João Barbas Castelo-Branco. Julgo pois que o Tristão de Carvalho da Cunha era filho de Cristóvão de Carvalho e de Ana da Cunha, neto materno de Tristão da Cunha e de s. m. Maria Fernandes, de Manteigas. Os seus descendentes só usam o apelido Castelo-Branco tardiamente (meados do século XVIII) e, se não lhes veio por outro lado, assumiram-no. Tristão de Carvalho, quando seu tio Brás Lopes de Carvalho faleceu em 1635, já era adulto. De outro modo não seria seu testamenteiro, nem o pároco diria que o testamento estava na sua posse. Este Brás Lopes de Carvalho é padrinho em 1615 em Sª. Maria de Manteigas. Sua mulher, dita Dona Joana de Oliveira, faleceu em 1633 em Moimenta, sendo o marido o testamenteiro..."
Estou também convencido que os morgados de Moimenta da Serra, ao contrário do que vem no "Raízes da Beira", não são "Castelo Branco", assumiram por parentesco o apelido tardiamente.
Cumprimentos.
António Taveira
António Taveira
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela:
Completando a anterior intervenção:
Ana da Cunha mulher de Cristóvão de Carvalho, era irmã, e não filha como vem no "Raízes da Beira", de Diogo da Cunha (este casado com Clara Dias de Castelo Branco). Daí a descendência da primeira ter assumido "erradamente", no século XVIII, o apelido Castelo Branco que pertencia à descendência do irmão, Dioga da Cunha.
Cumprimentos.
António Taveira
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Botelho da Cunha
Caro Eduardo Osório
Na minha ascendência de Mazagão, procuro entroncar os Cunhas, ou melhor, as senhoras Cunhas que durante várias gerações se ligaram á varonia.
Verifico que os “meus” Cunhas do Algarve (Lagos) estavam ligados por sua vez aos Abreus e Loureiros/Carvalhos, estes últimos sitados na obra de MAS, que apesar de pouca ou nenhuma referência biográfica dos mesmos, as tenho comigo.
Aparece-me nesta ininterrupta seqüência de Cunhas, o Pai de D. Francisca da Cunha (casada com Manuel de Azevedo Coutinho, nascidos em Mazagão que iram falecer no Algarve, ela nascida a 21/10/1683 e falecida viúva, em Lagos a 5/11/1759) era filha de António Botelho da Cunha, nascido em Lagos, baptizado em Sta Maria a 5/06/1659, 3º filho de André da Silveira Cernige, nascido em Mazagão e baptizado a 8/10/1621, e de D. Francisca da Cunha, nascida em Mazagão e baptizada a 21/01/1621, casados a 06/01/1645 de quem foi segundo marido. António Botelho da Cunha foi posteriormente casado a 21/12/1682 com D. Isabel Serejo de Loureiro, nascida em Mazagão, filha de Luís de Loureiro de Abreu e D. Maria de Espinosa.
Noto que os Cunhas de Mazagão (Cunhas da Costa) eram fidalgos cavaleiros, tal como os Azevedo Coutinho, mantendo o mesmo nível de padrão de nobreza nas alianças familiares. Este Avô António Botelho da Cunha, é no entanto cavaleiro fidalgo, portanto nível de nobreza abaixo e que André de Cernige também o era, apesar de ter casado com Francisca da Cunha (Cunha da Costa).
As ligações á Beira, por via dos Loureiro/Carvalho são conhecidas, este “Botelho” deste Avô, desconheço a origem, mas a referencia neste vosso tópico de Botelho da Cunha, e a Tristão da Cunha aguçou-me a curiosidade!
Se por acaso, tiver alguma informação que ache relevante, diga-me pf.
Um abraço,
José
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Caros António Taveira e Eduardo Osório,
Agradeço os esclaricmentos. Então, este fim de semana vou procurar por entre os assentos dos filhos de Adrião Lopes e Antónia Carvalho se há um que se chama Cristóvão.
Cumprimentos,
Manuela
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela:
Faço ardentes votos que consiga deslindar a meada. Eu não consegui entroncar o Brás Lopes e Cristóvão de Carvalho em nenhum dos casais de Moimenta de finais do século XVI. Os registos são lacónicos e os apelidos repetem-se e pouco variam.
Devo dizer que aparecendo um baptizado de um Brás filho de um Lopes e de uma Carvalho (que me escapou quando vi apressadamente os registos) deve estar na boa pista. Sempre achei que a varonia deles era LOPES, primeiro apelido do Brás, certamente filho mais velho.
No século XVIII os morgados de Moimenta recuperam aquele apelido com Manuel Ricardo Lopes de Carvalho da Cunha Brandão, sabendo que era a sua varonia. Julgo que nas moradias da Casa Real este ou seu pai recebeu foro onde é dito, por erro, descender de Brás Lopes de Carvalho que tivera foro de fidalgo.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Caro António,
Tenho algtumas noticias. Embora não tenha encontrado o assento de baptismo de Cristóvão de Carvalho, encontrei um assento onde ele é padrinho em 1590 e onde aparece como sendo filho de Ciprião Lopes (o pai de Brás Lopes é Ciprião e não Adrião como pensava - a leitura dos assentos é realmente dificil).
Tenho o assento de Brás Lopes se quiser que eu mande para o seu email. E o assento onde o Cristóvão é padrinho.
Há realmente erros nos foros de Manuel Ricardo Lopes e João Tristão. Depois envio a informacão que tenho.
Cumprimentos,
Manuela
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RE: Fernandes e Carvalhos, de Moimenta
Cara Manuela:
Óptimas notícias. Então Ciprião Lopes é o pai de Cristóvão de Carvalho. Com esse invulgar nome próprio será mais fácil de pesquisar a sua ascendência. O meu e-mail é a-b-taveira@hotmail.com.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Caro Eduardo Osório
Tenho vindo a estudar os paroquiais de Manteigas dos séculos XVI e XVII e deparei numa linha de Botelhos que parece estar ligada aos Cunhas e Barbas desta vila. Aqui vai o que eu penso ser o encadeamento genealógico desta familia.
BOTELHOS (MANTEIGAS)
1-Jorge Francisco (Peralta) (com uma irmã chamada Ana Mendes) cc. Maria Botelho (Ribeiro), que eu penso ser a Maria que nasceu em 13.2.1576 filha de Francisco Ribeiro (Botelho) o velho e Clara Dias, neta paterna de Francisco Ribeiro (moço da câmara de D. Manuel I, proprietário do oficio de escrivão das sisas dos panos de Manteigas por carta de 1526) e neta materna de João Barbas e Clara Dias Tiveram:
2-Pedro Botelho cc Ana Barbas
2-Manuel bp. 7.2.1593
2-Francisco Botelho bp. 10.10.1594+16.3.1656 cc 1615 (1) Maria da Cunha (+1624-1625 filha de Ana da Cunha e Cristóvao Carvalho) e em segundas nupcias cc 1627 (2) Ana Barbas (+1668 filha de Clara Tavares e Simão Fernandes (Temudo), de Teixoso e neta materna de Sebastião Pires Barbas e Maria Jorge).
3(1)-Inominado bp. 1616
3(1)-Maria bp. 1617
3(1)-Luzia bp. 1619
3(1)-Manuel bp.1622
3(1)-Manuel bp. 1624 cc. Catarina Barreiros, de Elvas
4-Manuel da Cunha
4-Francisco Botelho de Vasconcelos cc. 1687 Ana Carvalho e Cunha
5-Tristão bp. 1689
5-Catarina Josefa bp. 1691
2-Genebra bp. 10.1.1601
2-Aurélia Botelho de Proença cc. João de Eça Teles, da Covilhã cg.
Será que o Eduardo Osório tem mais dados sobre esta familia para confirmar (ou rejeitar) este encadeamento?
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Eu tenho um Manuel de Almeida e Maria Lopes por volta dessa altura....
Luis Ramos
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Cara Manuela,
De facto, não tenho elementos que me possam sustentar ou negar essa hipótese. Cronologicamente está bem, o problema é que não há Botelhos (que se saiba) na ascendência dos pais da Maria. Só se vier a haver qualquer indício deste lado, caso em que o seu trabalho encaixará perfeitamente.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Mais elementos dos Cunhas
Caro Eduardo,
Agradeço a sua mensagem. Nos registos paroquiais de Santa Maria de Manteigas aparece-nos um Francisco Ribeiro Botelho que é padrinho em vários assentos a partir de 1566 inclusivel no assento de Maria (1586) filha de Tristão da Cunha. Mais tarde à volta de 1590 aparece uma Maria Botelha filha de Francisco Ribeiro Botelho. Creio esta Maria ser a que casou com Jorge Francisco. Em 1593 há varios casamentos onde estão presentes Francisco Ribeiro Botelho e Jorge Francisco. Em 1596 aparecem como testemunhas de casamento Francisco Ribeiro Botelho, Francisco Ribeiro Barbas e Jorge Francisco.
A minha hipótese era que este Francisco Ribeiro Botelho é o Francisco Ribeiro o velho no seu livro (I p.380) mas não deve ser possivel visto que este ultimo faleceu em 1584.
Cumprimentos
Manuela
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RE: Tristão Carvalho da Cunha (Manteigas)(seculo xvii)
Não sei qual a ligação que possa existir, mas tenho na minha árvore uma bisavó (ou trisavó, não tenho os dados aqui comigo), Abrantes da Cunha, cujo padrinho foi Mouzinho de Albuquerque (Em Manteigas)
Teram alguma ligação?
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