Romanov em Portugal...
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Romanov em Portugal...
Sábios Mestres
A propósito do que referi hoje no tópico "Santa Páscoa para Todos!" que me ensinais vós a respeito desta Família Imperial, mas concretamente deste ramo q. é referido em "Fonsecas Coutinhos" pág. 158.
Os nossos amigos FA Doria e Ricardo de Oliveira devem ter boa informação destes Romanov que tb. terão ido para o Brasil cerca de 1920.
Creio q. provêm dum Grão-Duque parente próximo dos últimos Tsares da Rússia.
Manuel Maria Magalhães
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RE: Romanov em Portugal...
Resposta a magalp
Quando Humberto de Itália se encontrava em Portugal,no exílio, era visita frequente, na década de 50... da família Seixas, que vivia, na altura,no Convento da Trindade, em S.Pedro de Sintra. Depois da morte de Irene Seixas, o Convento passou já por várias mãos.Esta senhora recebia, também, no seu círculo de amizades, a sobrinha (?),filha (?) de uma Grã-Duquesa [segundo ouvi dizer, Romanov (?)]igualmente amiga do herdeiro do trono de Itália e que vivia na região, numa propriedade para os lados da Lagoa Azul. Isto não tem qualquer substância para o pedido de ajuda formulado e, possivelmente não terá qualquer ligação mas, quem sabe, se através de Vitor Emmanuel não poderão surgir outros dados?
MCC
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RE: Romanov em Portugal...
Caro confrade Manuel Maria
Em primeiro lugar os nossos votos de uma Santa e Feliz Páscoa para todos os amigos do GeneaPortugal e que já almoçaram aí em Portugal. Agora no Brasil ainda estamos antes do meio-dia.
Não sou um especialista neste tópico e talvez o Doria possa ajudar mais.
Temos a célebre Elena (Magda) Lupescu, casada no Rio de Janeiro em 3/jun/1947 com Carol II Hohenzollern, ambos falecidos em Portugal,no Estoril, ele falecido em 1953 e ela em 1977. O Carol II é neto materno de uma Romanov.
Abraços
Ricardo
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria Magalhães e restantes confrades intervenientes,
não conhecendo a obra referida nem, portanto, as personagens nela mencionados, lembro-me de quando era (mais...) míudo, ouvir a estória de uma condessa Schouvalov (creio que não se escreverá assim), já de alguma idade, víuva mas Romanov de nascimento, frequentadora da "Parrada", a quem um conhecido jovem certa noite (finais anos 50, talvez) resolveu pedir "emprestado" o carro para dar uma volta, com o azar de ter sido visto pelo motorista e pelo guarda do parque. E apesar das influências que se moveram -a Senhora parece que não era para brincadeiras-, a queixa só foi retirada mesmo quando, e pelo próprio comandante da Polícia, lhe foi garantido que o rapazinho não voltava a cometer "deslize" semelhante. E como? O Pai logo no dia seguinte ía-lhe comprar viatura própria...
Só que esta Senhora seria então mais velha que o próprio Rei Humberto.
Cumprimentos
José SV
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Sr J. Sande Vasconcelos,
Julgo que o apelido a que se refere, escreve-se Chouvalov ou Chouvaloff.
Ah, ces comtesses russes...
Melhores cumprimentos,
Philippe
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manel
Desculpem esta intromissão completamente fora deste item,mas não consigo enviar mensagens para a sua mail box.A ida ao Pampelido será a 26 ou 27.Falei com o Toy que me telefonou e com quem também gostaria de estar,mas preciso de me organizar.
Beijnhos
Maria
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RE: Romanov em Portugal...
Olá
o Rei Umberto e os Savoias eram muito ligados à princesa Militza de Montenegro, irmâ da Rainha Elena da Itália (mâe do Rei Umberto), esta princesa tinha se casado com um Romanov. Talvez a tal Romanov casada com um conde se encontre as descendência da princesa Militza, ei-la aqui (sítio de Paul Theroff):
Peter Romanov (St.Petersburg 22 Jan 1864-Cap d'Antibes 17 Jun 1931); m.Peterhof 26 Jul 1889 Militza Pss of Montenegro (Cetinje 26 Jul 1866-Alexandria, Egypt 5 Sep 1951)
1h) Marina (Nice 11 Mar 1892-Six-Fours-les-Plages 15 May 1981); m.Cap d'Antibes 4 Feb 1927 Pr Alexander Galitzine (St.Petersburg 13 Oct 1885-La Bastide-Galitzine, Toulon 24 Mar 1974)
2h) Roman (Peterhof 17 Oct 1896-Rome 23 Oct 1978); m.Cap d'Antibes 16 Nov 1921 Css Prascovia Cheremeteva (Poltava 18 Oct 1901-Rome 21 Dec 1980)
1i) Pr Nicholas Romanov (b.Cap d'Antibes 13 Sep 1922); m.Florence 31 Dec 1951 (rel) Russian Cathedral, Cannes 21 Jan 1952 Css Sveva della Gherardesca (b.Florence 15 Jul 1930)
1j) Pss Natalia Romanov (b.Rome 4 Dec 1952); m.San Vincenzo 30 Apr 1973 Giuseppe Consolo (b.Naples 6 Sep 1948)
1k) Enzo-Manfredi Consolo (Rome 1 Jan 1976-suicide 1998)
2k) Nicoletta Consolo, b.Rome 14 May 1980; m.Rome 20 Mar 1999 Federico Scardamaglia (b.Rome 24 Mar 1974)
1l) Francesco Scardamaglia, b.Rome 30 Jul 1999
2l) N Scardamaglia, b.2000
2j) Pss Elizabeth Romanov (b.Rome 7 Aug 1956); m.Las Vegas 14 May 1982 Mauro Bonacini (b.Salsomaggiore Terme 13 May 1950)
1k) Niccolo Bonacini, b.Rome 4 Jan 1986
2k) Sofia Bonacini, b.Rome 21 Dec 1987
3j) Pss Tatiana Romanov (b.Rome 12 Apr 1961); m.1st San Vincenzo 2 Jul 1983 (div 1988) Giambattista Alessandri (b.Oslo 31 Dec 1958); m.2d San Giovanni di Marignano 29 Aug 1998 Giancarlo Tirotti (b.Rome 1 Nov 1947)
1k) Allegra Tirotti, b.Cattolica 2 Sep 1992
2i) Pr Dmitri Romanov (b.Cap d'Antibes 4 Mar 1926); m.1st Copenhagen 21 Jan 1959 Johanna von Kauffmann (Copenhagen 1 Jun 1936-Copenhagen 13 May 1989); m.2d Bogoyavlensky, Kostromo, Russia 28 Jul 1993 Dorrit Reventlow (b.Récife, Brazil 22 Apr 1942)
3h) Nadezhda (Dulber, Crimea 3 Mar 1898-Chantilly 21 Apr 1988); m.Haraks, Crimea 10 Apr 1917 (div 1940) Pr Nicholas Orlov (St.Petersburg 12 Mar 1896-New York City 30 May 1961)
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria
Creio que não estou enganado ao dizer que existem Romanov em Portugal.O apelido desapareceu há uma ou duas gerações,mas eles estão aí ,concretamente na tua cidade.Uma das descendentes casou com um irmão de um meu cunhado.
Um abraço
Miguel
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RE: Romanov em Portugal...
Meu caro Miguel
E esta cidade já não é tua?
Deste em renegar o nosso Porto?
Não te esqueça q. em belos tempos idos, quem quizesse sair do Porto precisava dum salvo-conduto assignado pelo teu Pai!!!
Pois os meus filhos tem uns amigos Romanov (Anastásia e Alexandre...) que já aqui festejaram uma passagem de ano.
Mas, o que eu gostava de saber era a linha de ascendencia deles para a entregar aqui nesta BD. Era interessante haver em GP uma linhagem de Romanov, ligada à bela Torre da Aguiam!
Por esta, cuidei que o Vasco Jácome apanhasse alguma coisa.
Tb. ando a tentar averiguar sobre uma outra Grã Duquesa, no Brasil, descendente do meu primo-Tio Gonçalo Meirelles Teixeira Coelho de Vasconcellos (o companheiro do meu Avô António, nas Incursões). O Diogo Cernache, actual C. de Campo Bello, conheceu essa Senhora no Brasil, num jantar de pompa e circunstancia, vindo encantado com a sua presença e muita majestade grã-ducal!
Mas a minha Mãe sustenta que são «phantazyas»...
Outro abraço
Manuel
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RE: Romanov em Portugal...
Esta discussão sobre Romanovs casados com Portugueses é mesmo a sério?
Não andarão para aí grão-duques a mais como logo a seguir à Revolução de 1917 ?
Consultando a página de Paul Theroff sobre a família imperia russa, nada consta desses relacionamentos.
Hélas, na descendência da grã duquesa Olga, irmã de Nicolau II, aparecem uns Cordeiros, fruto do casamento da sua neta Olga Koulikovski (já não Romanov) no Canadá com um tal José Cordeiro, certamente descendente de Portugueses.
Aqui fica a descendência :
6h) Olga (Peterhof 13 Jun 1882-Toronto 24 Nov 1960); m.1st Gatschina 9 Aug 1901 (div 1916) Peter, Duke of Oldenburg (St.Petersburg 21 Nov 1868-Biarritz 11 Mar 1924); m.2d Kiev 1 Nov 1916 Nikolai Kulikovsky (Evstratovka, Ukraine 11 Nov 1882-Cooksville, Ontario 11 Aug 1958)
1i) Tikhon Kulikovsky (Ai-Todor 25 Aug 1917-Toronto 9 Apr 1993); m.1st Copenhagen 1942 (div 1955) Agnete Petersen (b.Ballerup 17 May 1920); m.2d Toronto 21 Sep 1959 Livia Sebesteyn (Budapest 7 Dec 1925-Mississauga 11 Jul 1982); m.3d Toronto 8 Jun 1986 Olga Pupynin Burton (b.Valievo, Yugoslavia 20 Sep 1926)
1j) Olga Kulikovsky, b.Toronto 9 Jul 1964; m.Hamilton, Ontario 1994 José Cordeiro
1k) Peter James Cordeiro, b.Ontario Dec 1994
2k) John Alexander Cordeiro, b.1996
3k) Michael Andrew Cordeiro, b.1999
4k) Victor Cordeiro, b.2001
José
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria
É claro que esta cidade continua a ser a minha,sobretudo a Foz do Douro,onde felizmente continuo a deslocar-me com bastante frequência.Aliás está nos meus planos,logo que abandone a Peneda-Gerês,dentro de alguns anos (ainda faltam alguns)regressar ao Porto,trocando a montanha pelo mar.
Sobre os Romanov,como disse perderam o nome.Falam pouco sobre o assunto e portanto tambem sei muito pouco.Sei que em casa deles existem documentos e correspondência ,parte da qual vinda de Itália(creio)e não sei se da Polónia.Não sei mais ,mas posso saber logo que tenha oportunidade.
Um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria
Confirmo que o Gustavo Mello Adrião, casado com a minha parenta Maria das Dores Vasconcelos Bacelar de Aguiã e irmã do meu também parente, mais do que isso, meu muito amigo Simão Pedro de Aguiã (senhor da Casa da Torre de Aguião, freguesia de S. Tomé de Aguião, perto dos Arcos de Val de Vez)tem na sua ascendência sangue Romanoff. Não sei pormenores, mas se quizer posso perguntar...
Cumprimentos
Luís Freire de Andrade
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RE: Romanov em Portugal...
Miguel
Ao q. parece este ramo Romanov terá entrado em Itália nos finais do séc. XIX, logo após a Unificação Italiana e portanto bem antes da Revolução de 1917. Ali se alia por casamento a Salvini.
Este, um apelido muito comum em toda a Itália, que a emigração "exportou" para o resto do mundo, o Brasil incluído; pelo q. foi por isso o pedido de ajuda aos nossos genealógicos do outro lado do Atlântico...
Dizem-me haver muitos Salvini na "nobilitá" italiana, mas no reduzido horizonte dos meus conhecimentos não os encontrei.
Talvez os Profs. F. A Doria, P. Valadares e R. Oliveira, tenham alguma coisa a dizer sobre o assunto.
Não tenho razão para duvidar q. estes Romanov são verdadeiríssimos, provenientes dum dos muitos principados dominados pelo Grande Tsar de Todas as Rússias, mas, pelo facto de terem emigrado três ou quatro dezenas de anos antes da Revolução, creio q. não teriam ali e então, uma posição proeminente; seriam talvez filhos ou netos de 2ºs, naquela grande família.
As ligações q. referes à Polónia, são perfeitamente possíveis. Desde sempre q. a Casa Real da Polónia teve ligações com as Rússias, muito especialmente com Kiev, Uckranie. Já refiro isso num outro tópico “Ascendências de Dom Jorge de Lencastre”, o qual até agora não mereceu o menor comentário...
Mas não deixam de ser Romanov, agora portugueses, pelo q. me parece deveria ser esclarecida e aprofundada a sua linhagem
Tanto mais q. estão ligados a uma velha Casa de Entre o Douro e Minho...
Fico-te agradecido se conseguires botar o olho a essa documentação que referes.
Outro abraço
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Meu caro Luís
Tua e minha parenta M.D.V. Bacelar...
Ambos netos do 4º visc. de Montealegre, (1816-1881) Manoel Pinto Vaz Guedes Bacellar Pereira de Moraes Pimentel, cuja velha Casa de Vilar d'Ossos foi herdada pela sua neta Maria Ignez, minha avó paterna.
Pois não tenho o gosto de conhecer a priminha Mº das Dores, bem como o marido, mas conheci os filhos aqui em casa.
Aconteceu no passado Março almoçar nos Arcos com o meu querido amigo Gonçalo B. Calheiros (uma muito saborosa lampreia...), e na mesa ao lado, sentou-se (com todo o ar de comensal diário) o teu amigo e nosso primo Simão Pedro (é Agrónomo, não é?). Só depois vim a saber quem era, que tb. interessado por genealogias e, talvez o q. mais importa, o produtor do óptimo Tintol que "deitámos abaixo"!!!
Peço-te q. leias a msg. que enviei há pouco ao Miguel Pimenta, neste mesmo tópico para não me repetir agora, e desde já agradeço os teus esclarecimentos em conformidade.
Grato pela tua atenção
Manuel M/
PS-por onde para o Luís A.? Só o encontro em casamentos e enterros e como raramente vou a esses acontecidos...
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RE: Romanov em Portugal...
Caro José Sande de Vasconcellos
Pelo que atrás deduzi, em conversa com MBP, não creio que a Condessa Schouvalov (nascida Romanov) seja parente próxima destes que procuro investigar.
Mas, próximos ou afastados, têm a mesma origem.
E o q. me importa agora é saber quem é Romanov em Portugal, situando-os devidamente.
A sua memória relatada, incluída a respectiva "nomenklartura", é susceptível de interessar os defensores dos chamados "Tições".
Às tantas ainda vai ser assediado para revelar nomes...
Grato pela sua atenção.
Cumprimentos,
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Meu caro Mestre Ricardo Oliveira
Por acaso, muito extrordináriamente, pude almoçar com a família no Domingo de Páscoa!
Apesar de me ter levantado às 03.45 para ir trabalhar (o nosso Fernando Pinto não se levanta a estas horas, não...), soube-me lindamente o almocinho!
Estava bem bom o cabrito assado, "arrefecido" com o meu Tintol de eleição - Mesão-Frio - q. já sei haver aí no Brasil!
Penso que Carol II não terá descendência em Portugal e será algo distanciado deste Romanov Salvini.
Veremos se F.A. Doria toca no assunto, até por Salvini...
Abraços
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Cara Maria da Conceição
Muito obrigado pela sua participação.
Como já disse calculo que estes Romanov estarão já a 4 ou 5 gerações de dstânica do Grão-Duque, cujo principado não sei nomear...
A ver vamos o que surge.
cmptos.
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Olá!
Muito obrigado fico pelas numerosas pistas!
Vou tentar averiguar com mais atenção as romanas, não descurando as de Cannes.
Todavia, os apelidos citados parecem-me distanciados de Salvini.
Mas nunca se sabe.
cmptos.
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Caro José
Comecei justamente por aí, pela Família Imperial e tb. nada encontrei que se parecesse...
Esta família existe mesmo e creio q. não "acharam" o apelido em qualquer lápide de cemitério, ou outra fantasia e/ou fraude.
De resto, estranhar-se-á a ligação Koulickovski Romanov Cordeiro, mas ela existe, com acabou de demonstrar!
Até ver, não duvido da ligação Romanov Salvini.
Obgo. pela sua colaboração.
Manuel M/
Não creio seja fantasia
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RE: Romanov em Portugal...
Meu Caro Manuel Maria
Depois de algum tempo de ausência «destas paragens», aqui estou de novo para consolidar algumas ideias que deixei no ar na minha última intervenção neste tópico. Com efeito, o meu parentesco com os Aguiã ( e agora com alguns Romanov Aguiã) remonta ao facto do meu 6º avô, D. Garcia de Noronha da Mesquita e Mello (Senhor da Quinta de Curujeiras) ter casado com D. Brites Josefa Soares de Brito, filha herdeira de Diogo Soares Falcão, COX, Senhor do Morgado de S. Cosme e Cap. de Inf.. Por sua vez, uma outra filha de Diogo Soares Falcão, de nome D. Maria José dos Guimarães de Brito casou João da Rocha e Brito (Aguiã). Este parentesco,consolidado ainda pleno séc. XVII,tem-se curiosamente mantido bastante vivo sendo que a família Noronha e Meneses ( e mais recentemente os Noronha e Meneses Freire de Andrade) sempre se trataram de parentes, frequentando as sucessivas gerações as respectivas casas de uns e de outros com um à vontade de primos direitos!
E feita esta pequena resenha sobre o parentesco entre a Casa da Torre de Aguiã e a Casa de Curujeiras e Prelada ainda uma palavra para louvar o magnífico vinho tinto verde que o meu grande amigo Simão produz ao redor da sua torre... Com efeito, soberbo. Da casta Vinhão é dos melhores que se bebe no Alto Minho! Quero que saiba que é dos melhores presentes que o Simão me obsequia quando, por vezes, aparece no Porto e me bate à porta
para uma das suas visitas.
Quanto ao meu primo Luís Allegro, também é raro «por-lhe os olhos em cima». Por este andar e, apesar de meu primo direito, estou como o Manuel Maria: só nos funerais e casamentos!
Um abraço do
Luís Freire de Andrade
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RE: Romanov em Portugal...
Meu caro Luís
Peço-te que faças um test/msg para magalparrobahotmailpontopt para q. de imediato te envie um interessante documento que talvez não tenhas à mão.
Trata-se de parte dum Tombo da Casa da Bouça, em Lousada, já devidamente "traduzido", digitalizado, para mais fácil leitura.
O "fac-simile" do original mostra claramente que são vários os autores do dito documento, em diferentes épocas, dando-lhe uma mais valia pela "actualização" daquelas muito interessantes linhagens.
Não conheço o todo desse mesmo Tombo, mas pela amostra desta páginas q. possuo, será concerteza um verdadeiro relicário genealógico do Entre Douro e Minho!
Outro abraço
Manuel M/
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RE: Romanov em Portugal...
Caros Confrades
A título de curiosidade, qual é esse/a Romanov/a que deixou descendência em Portugal ?
Já percorri todas as linhagens legítimas ( e muitas ilegítimas), e até agora, nyet, nada !
Antecipadamente agradecido
JSP
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Magalhães
Não tendo nenhuma informação sobre o que procura, tenho apenas uma curiosidade!
A minha irmã mais nova é cunhada da Desirée da Prussia, pois são casadas com dois irmãos, respectivamente José Miguel e Juan Carlos Gamarra Skeels. O irmão mais velho da Desirée é o Francisco Guilherme da Prussia que, por sua vez ,é casado com Maria Grã Duquesa da Russia e pelo que sei herdeira desta casa...Parece um trocadilho, mas é o que é!!
Este casal vive em Madrid e tive o praser de conhecer em casa de meu Pai.
Saudações cordiais
MSO
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RE: Romanov em Portugal...
Caro MSO,
Pode-nos dar os nomes dos sogros da sua irmã, para que façamos a ligação dos dois irmãos, aqui na base de dados?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=50003
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=167468
Cumprimentos´,
Genea Portugal
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Pedro
(acertei? se sim como me parece, foi a indicação de Genea...)
Pois não sei... andamos a tentar descobrir este imbróglio q. muito me intriga, pela razões q. já apontei.
Tanto mais q. sou "muito devotado" às famílias de Leste, especialmente as da Santa Rússia.
Veremos o q. conseguirá averiguar o Luís Freire de Andrade, tendo em conta q. é contra-parente do Sábio Dr. Domingos Affonso!
Obrigado lhe fico pela sua intervenção.
Cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Romanov em Portugal...
Ao Genea Portugal
De momento sei apenas o seguinte :
Sogro - CARLOS GAMARRA , diplomata de nacionalidade peruana
Sogra - EDWINA SKEELS, de origem inglesa
Actualmente residentes em Lima, Peru, mas com casa tambem em Lisboa. Pedirei à minha irmã Karine informações mais detalhdas que vos farei comunicarei.
Melhores cumprimentos
MSO
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RE: Romanov em Portugal...
Caro (a) Monigo,
O Pr. Dimitri Romanov é presentemente padrasto de D. Sibila Reventlow de Bragança, minha antiga colega de turma no Queen Elizabeth School, em Lisboa, a residir presentemente na Dinamarca.
Cumprimentos,
Paulo Alcobia Neves
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria
Só hoje voltei ao fórum.Vou então averiguar melhor aquilo que afirmei no fórum.Descendem certamente de algum ramo saído da Rússia antes da revolução e é bem provável que tenha passado pela Polónia antes de entrar em Portugal.
um abraço
MIguel
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Miguel
Muito obrigado pela tua atenção.
Acredito q. descobrirás alguma coisa, pois como disse já, não me parecem pessoas q. se dediquem a fantasias com os próprios apelidos!
Outro abraço
Manuel
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria Magalhães,
Não lhe venho escrever sobre Romanov em Portugal, porque não conheço nenhum. Mas agora que estão todos caladinhos e entretidos com outros assuntos, venho eu falar consigo. Verifiquei que tem interesse nas famílias russas. Venho dizer-lhe que a mais fantástica descrição que li sobre a vida na corte russa, foi a correspondencia entre duas irmãs inglesas. Ali, no duro, sem a menor fantasia ou ficção. Só que a filha da irmã que estava na Rússia ( veio a casar com o meu tio-trisavô Salvador), guardou preciosamente as cartas. Foram publicadas pela 1ª. vez em 1900 em Inglaterra, por um senhor William Shakespear Pimberton e há dois anos voltaram a ser publicadas na Bélgica, já sob a forma de memórias coordenadas por Nicolas Outryve d'Ydewalle (trisneto de Tolstoi e filho da princesa Helene Obolensky ) e que, além de ser também descendente dessa senhora (Mary of Kinnersley), é, por acaso, também da familia chegada da Mathilde da Bélgica. O livro chama-se Monseigneur de Soultz e é a saga mais intricada que li na minha vida.
O relacionamento entre os "moradores" na corte e os sucessivos czars e czarinas; o fazer da paz e da guerra; os acordos e desacordos, tudo contado na primeira pessoa intimamente à irmã que tinha ficado na Inglaterra. Tudo isto com 100 por cento de autenticidade absolutamente comprovada.
A casa onde viveu essa família (a mansão Rostov) foi aproveitada por Tolstoi para cenário dos interiores da Guerra e Paz. Tolstoi conhecia bem a casa pois as famílias estavam ligadas por dois casamentos.
O livro tem, para mim, dois inconvenientes:1) leva imenso tempo a ler, visto que cada linha é um detalhe histórico ou um pormenor social a ter em consideração; 2 )as ligações são escritas pelo Nicolas em que se nota demasiada reverência pelas personagens, fruto da sua educação e proveniência familiar e social.
Ora isso, para mim vivida em época de Revolução de Abril, por muito tolerante que seja, torna-se um exagero. Mesmo tendo em consideração que, eu própria, também tenho grande afectividade por aquelas pessoas.
Só agora vejo o tamanho do que escrevi!!! Desculpe!!!
Um abraço
Zea
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RE: Romanov em Portugal...
Ainda não fico por aqui, porque vou ter de dizer aos meus primos Alexandre Burmester e Jacinto Bettencourt que a Baronesa escreveu "Aout 1811 ... nous sommes partis pour Tsarkoie Selo passer quelques jours chez nos amis les Bétancourt; ils occupent durant l'éte le vieux palais ..... le lieutenant Augustin Bétancourt à qui l'on doit également le Manège de la ville de Mouscou, vaste bâtiment où 1000 cavaliers et 2000 fantassins pouvaient s'excercer en même temps ...."
Pode ser que eles queiram saber quem era este ...
Prometo ir já para a cama.
Zea
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RE: Romanov em Portugal...
Pode indicar-me onde posso adquirir o livro?Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Romanov em Portugal...
Agora é que não se poderá aguentar mais o nosso Aburma com um Primo Russo e ainda por cima oficial, com espada e tudo. Vai já começar a investigar todos os túmulos de Tsarkoie para descobrir os Bétancourt russos.
Presumo até que irá alterar o plano de férias para fazer uma pequena estadia nessas estepes, antes que o frio comece. Daqui faço votos para que o Alexandre consiga encontrar o maior número possível de gerações de Bétancourt russos
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Vasco Briteiros,
O Bétancourt russo era de origem espanhola "a partir de 1816 os grandes canteiros foram colocados sob o controlo de un Comité de Construções cuja função principal consiste em supervisionar a conformidade dos novos projectos em conjunto com a arquitectura existente. Este comité é dirigido por um engenheiro de origem espanhola, le lieutenant-generál Augustin Bétancourt ... etc.." o resto já sabe.
Boa noite
Maria José de Zea Bermúdez
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RE: Romanov em Portugal...
Carísima Maria José
Na hora, tvz mesmo no minuto, entretidos estavam "todos los otros" num outro tópico, mas não caladinhos. Em grande grita, e tantas oitavas subiram que o Maestro deu por terminado o recital, ou mais prosaicamente a cantiga ao desafio, onde se algumas tiradas tiveram graça e geral aceitação, outras mais não foram do q. chans manifetações de falta de conhecimento, quer do passado quer do presente...
Tb. eu muito gosto da literatura epistolar, bem como das experiencias pessoais relatadas em diáros e agendas ao longo da vida dos seus autores. Uma velha prática que se foi perdendo a partir dos anos 50, possivelmente por via do constante aumento das velocidades físicas e do rápido avanço das modernas técnicas de comunicação. Muito longe estamos já das trocas diárias dos velhos postais dos CTT e das cartas fechadas, quando o assunto era mais delicado, ou mais extensa a sua exposição.
Nalguns casos bem me lembra q. o espaço útil para a nensagem era tão extraordináriamente aproveitado, que ali se tratavam de três ou quatro assuntos de interesse entre os interlocutores, chegando-se muitas vezes a cruzar as linhas de escrita e redigir curtas frases no local destinado ao endereço!
E os códigos pessoais? Em auto-defesa, claro, quanta maldade... em terras do Douro, Minho, Basto e Trás-os-Montes, a demora q. não raro acontecia na entrega do dito bilhete postal ao destinatário(a) era devida à tentativa de "córte" do mesmo, quantas vezes infrutíferamente passado por diversas mãos com o 2º grau, ou mais, o pachorrento Oliveira da tenda, o mui instruído Mestre Azevedo, carpinteiro, pelo Mestre Zé Maria, de más falas, ferreiro, ao apressado Custódio, Mestre d'obras, pela solicita Laurinha Santos, mestra régia, pela abandonada Augustinha, irmã desta, bem como pela sua "sombra" a beata viúva ainda fresca e jeitosa Roza do bordo e q. nas horas vagas e às escondidas do Sr. Abbade, sabia "talhar", e pelo próprio Abbade, que verberando contra a inconfidencia tentada, bem q. tentava descodificar aqueles dizeres, aquela difícil caligrafia das fidalgas, aprendidas no Sacré-Coeur ou nas Dorotéias... C'um raio, aquelas madres, filhas de Maria, não saberão ensinar a escrever com letra redonda!? Para quê tantos bicos!? Ainda por cima, alvezes, o mor das vezes mesmo, escrito em estrangeiro! Em franciú e noutras mais arrevezadas ainda!!
Pois em casa dos meus Pais, procurando um coisa q. era preciso encontrar com urgencia (e raramente se encontrava) davamos conosco, cada um no seu canto a devorar cartas e bilhetes postais das gerações passadas! Algumas (muitas) dessas, verdadeiros monumentos de literatura e cultura geral, (Cabrais, Álvares Ribeiro e Meirelles); outras muito rigorosas e formais, mesmo secantes (Mello Sãopaio); outras ainda, muito vivas, descritivas do dia-a-dia, plenas de humor e... erros ortográficos! (Bacelar/Montalegre e Magalhães, claro).
Se tivesse possibilidade, bem q. gostaria de as selecionar e digitar aqui na maquineta, pois há ali muito material interessante que reflecte o pensamento e acção das gentes do Entre Douro e Minho, entre si, bem como com os muitos familiares radicados radicados em Lisboa, ou noutros pontos do nosso defunto Império!
Creio q. a minha paixão pelo Leste me foi tansmitida Julles Verne, no seu "Miguel Strogoff"... bem como pelos emocionantes relatos do infeliz reinado de Nicolau II, cujo aniversário natalício é hoje.
O aparecimento do simpático Boris Yeltsin e mesmo deste Vladimir Putin, encheu-me de alegria, na confiança de voltarmos a ter uma Santa Rússia mais europeia...
Bem, agora sou eu a desculpar-me com todas estas confabulações...
Outro abraço
Manuel Maria
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RE: Romanov em Portugal...
Obviamente que tal peça literária merece um tratamento VIP que lhe será servido em bandeja de prata. O samovar está aceso e já se ouvem os acordes da balalaika. Depois me dirá.
Um abraço
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RE: Romanov em Portugal...
Confesso q. aprecio muito mais um bom chá do q. o mais aromatizado arábico, mesmo Amboim, Novo Redondo, com alguns grãos de S.Tomé!
E, muito naturalmente, ainda q. pre-sexagenário, delicio-me com o som da balalaika...
Imaginará a minha expectativa!
Outro!
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Vasco Briteiros,
Se julgou que me tinha esquecido de si, enganou-se.
Como expliquei, é preciso ter muita paciencia e estaleca para ler o livro. Se a arranjar, pode aquiri-lo como se segue:
Monseigneur de Soultz (está escrito em francês), no editor
Editions Quorum
61 Maguette Avenue Meadow
6280 Gerpinnes
Belgique
fax 0032 71505512
como alternativa, directamento do autor Nicolas van Outryve d'Ydewalle
(...)úlimo caso, avise-me antes, que eu peço ao Nicolas que lhe escreva uma dedicatória "à maneira". Sempre é um descendente em linha directa de Rurik, o fundador da nação russa... Lá, como cá, eles de Rurik, nós de Afonso Henriques...
Um abraço.
Maria José
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RE: Romanov em Portugal...
Caros confrades
A propósito da existência de Romanov em Portugal só gostaria de esclarecer que viveu, de facto, em Portugal, no século XIX, um cantor polaco (barítono) de nome GUSTAV ROMANOFF SALVINI, nascido em 1825 na Polónia alemã, que veio para o Porto em 1858 com a que veio a ser depois condessa de Edla (a então cantora Elisa Hensler). Vinham ambos escriturados para o Teatro de S. João do Porto. Para além de cantor foi professor de canto e também de esgrima. Em 1865 publicou um Romanceiro Musical Portuguez (Paris, s. ed., 1865), que teve uma segunda edição em Lisboa (Companhia Nacional Editora), mas não sei em que data. Faleceu em 1894, provavelmente no Porto.
Estas informações foram basicamente retiradas de, Ernesto VIEIRA, Diccionário biográfico de músicos portugueses, 2 vols.,Lisboa: 1900, que inclui uma notícia mais completa acerca dele.
Espero que estes esclarecimentos possam ser úteis
Maria José Borges
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RE: Romanov em Portugal...
Cara Maria José.
Obrigado pela sua mensagem a que só hoje tive acesso. Se me diz ser preciso "muita estaleca para ler esse calhamaço" fico na dúvida sobre o investimento a fazer. Sabe dizer-me em quanto orçará a aquisição do dito volume? Sabe que fazer um investimento para nos dar cabo da paciência é..
Fico a aguardar as suas noticias.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Vasco Briteiros,
Como dizem os escritores, o problema é sempre o mesmo: 8 para o autor, 80 para o editor e 120 para os transportadores. Não interessa saber escrever, vale mesmo a pena é ter uma camioneta para levar os livros.
Neste caso, penso que o livro talvez custe uns 15 euros, mas os CTT levam-lhe outros 15 para o fazer chegar às suas mãos.
Para o ler, fundamentalmente precisa de TEMPO.
Sugiro que dê uma olhadela no Google, em Monseigneur de Soultz. Aí fica com uma ideia do conteúdo e depois, logo se vê.
O meu marido que faz imensa troça destes meus regressos ao passado, diz que a melhor parte é aquela em que o rei Jorge IV da Inglaterra se "abotoa" com o dinheiro da indemnização daquela família e faz com ele, obras no Bukingham Palace... Só que isto é tão verdade que no site da família real inglesa, quando chega ao dito rei, informa que ele era de tal ordem que tiveram de
o impedir de sair do palácio! Foi um processo judicial que durou 45 anos. E pasme-se, contou-me o Nicolas d'Ydewalle que há cerca de dois anos, a família do juíz inglês que deu o processo como encerrado foi "de excursão" a Soultz, juntar-se à família dos lesados para um ameno almocinho em conjunto...
De qualquer forma, o Nicolas diz que a TV francesa vai fazer um filme baseado nestas memórias. Espero bem que não, pois para sair coisa bem feita necessitaria de um orçamento igual ao da Guerra e Paz. Ou então cortariam o guião em 80% e sairia uma desgraça.
Vou falar com ele e depois digo-lhe.
Melhores cumprimentos.
Maria José
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RE: Romanov em Portugal...
Cara Maria José.
Muito obrigado pela sua mensagem e fico a aguardar a continuação das suas noticias.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria
No Sábado passado desloquei-me ao Porto (Lapa )para assistir a um funeral onde também estavam algumas das pessoas que eu digo serem Romanov.Naturalmente que ocasião não era a melhor para falar do assunto.Percebi,contudo,que dois dos miúdos que lá estavam eram o Alexandre e a Anastásia por ti referidos em mensagem anterior.Em conclusão,estivemos a falar do mesmo ramo, não é assim?
um abraço
Miguel
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RE: Romanov em Portugal...
Minha Senhora
Muito lhe agradeço esta sua informação.
Penso q. os Romanov acima citados serão efectivamente descendentes deste Gustav Romanov Salvini. Um dos muitos emigrantes que nessa época aqui chegaram para nos trazer as "últimas" das Belas-Artes cultivadas além Pirineos.
Alguns estudiosos nacionalistas, afirmam que foi uma péssima "aquisição" essa mesma importação artística estrangeira, pois teriam ajudado a liquidar a pouca cultura artística que entre nós resistira aos difíceis momentos q. atravessamos durante as "campanhas peninsulares" e depois, ao penoso e demorado conflito entre absolutistas e liberais, tvz. a maior purga em todas as reservas espirituais e materiais, desde a Fundação até então!
Mas isso não vem ao caso agora.
O que agora nos interessa é a descendência e origens dessas damas e cavalheiros, agentes artísticos importados q. aqui se estabeleceram, no Porto e em Lisboa.
Mais concretamente, aqui e agora os Romanov, título q. não deixa indiferente os mais leigos na matéria!
Muito grato pelo seu contributo, pois q. a partir dele ficam desde já identificados os "Romanov" da velha Torre da Aguiã, nos Arcos do Vale de Vez!
Mtos. cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Romanov em Portugal...
Prezado amigo Manuel Maria,
Assim de pronto não sei de ramo dos Romanovi no Brasil. Há muitos nobres russos, ou ao menos gente da alta burguesia do tempo dos tsares no Brasil, como p.e. a famosa Mme Haritoff e seu menos afortunado marido. Sei de uns Czartoryskis e mesmo de uma princesa Bagration, cujo pedigree antiquíssimo nas DFAs era comentado aqui - isso, nos anos 40 e 50 do século passado, lembro dos comentários de meu pai.
Tenho uma genealogia atualizada da casa imperial russa. Vou procurá-la e posto-a aqui.
Gdes abcs do amigo e colega do outro lado do oceano,
Francisco Antonio
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Vasco Briteiros,
Falei com o Nicolas d'Ydewalle. O filme não vai ser feito tão cedo, pois como era de calcular, a verba necessária seria astronómica.
Curiosamente o Nicolas recebeu encomendas de Lisboa depois da nossa conversa, o que significa que estava mais gente atenta. Pedi-lhe que, se ainda houvesse tempo, escrevesse uma dedicatória, pois tratava-se de confrades meus, portanto, amigos.
Se vier a querer o livro agora ou mais tarde, diga-me.
Um abraço
Maria José
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Maria,
só hoje vi as suas mensagens aqui no Fórum, e talvez já venha tarde e não lhe adiante de nada. Há tempos, em conversa com gente da Aguiã, disseram-me que esse ramo Romanov Salvini se tinha unido aos Morais Sarmento (agora não me pergunte quais, embora eles me tenham dito que dos transmontanos). e de Facto (e veja só por onde) ´reparei neste assunto há uns seis ou sete anos, se não me engano, pela necrologia de um jornal: o ou a defunto/a era Morais Sarmento Romanov, se não me engano.
Cumprimentos,
Manuel Sarmento Pizarro
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RE: Romanov em Portugal...
Caro Manuel Pizarro
Efectivamente o que se pretendia saber era de que principado da Grande Rússia eram originários estes Salvini Romanov, que por casamento em 1978 se ligaram à Casa da Aguiã
De facto, em “Fonsecas Coutinhos” (pág. 158), refere claramente uma senhora Morais Sarmento Romanov Salvini que não consegui ainda encontrar em “Famílias Transmontanas – Descendência de Francisco de Moraes Palmeirim”.
Pelo simpático esclarecimento de Maria José Borges fiquei a saber que em 1858 veio ao (ou para) o Porto, Gustav Romanoff Salvini, cantor lírico nascido na Polónia em 1825;
Será deste, muito possivelmente, que descende Anselmo Gustavo Salvini de Melo Adrião que casou na Torre da Aguiã. E nos antepassados deste poderão estar os tais Príncipes Romanov, supostamente da Estónia.
Também sei que daqui do Porto seguiu um (ou uns) Salvini Romanov para o Rio de Janeiro, cerca de 1920. Destes, os nossos amigos brasileiros confessam não lhes achar rasto. Bem, aqui esmoreci um bocado a minha busca… é que no Brasil, para além de “darem cartas” como gestores de companhias aéreas, arquitectos, reconstrutores dentários, projectistas informáticos, técnicos de som e imagem, futebolistas, etc. também tem um jeito especial para as genealogias, sobretudo para acharem nos seus conterrâneos aqueles que tem ascendências reais, em todo o mundo, em todas as civilizações! Creio bem que não lhes escaparia um autêntico Romanov…
Depois, pela minha própria graduação de importância, nobilita mais ser-se neto dum Médico distintíssimo como foi o sábio Prof. Melo Adrião, do que ser do Palmeirim ou mesmo do Tsar de todas a Rússias!
Cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Romanov em Portugal...
Estou vendo esse tópico agora. No Rio, anos 20-40, havia muitos nobres poloneses e russos, alguns reunidos na `Ordem da Polônia Restituta.' Papai tinha amigos entre eles, e lembro de uma Princesa Bagration, descendente dos Bagrátidas e com uma ascendência chegando aos Aqiemênidas, segundo a tradição e segundo Settipani (papai dizia, mais nobre que a família imperial, lembro bem). Romanov, não me lembro de ter ouvido falar de nenhum, mas vou olhar. Teve, sim, o caso de uma arquiduquesa de Áustria, do ramo da Toscana, os Salvador, que morreu mendiga em Porto Alegre. Isso foi muito noticiado, pelos anos 70.
Vou ver essa dos Romanov. Gdes abcs, fa
PS: Viram a nota do D. Shamà sobre os príncipes Pintos, de origem portuguesa e marranos?
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Salvini no Brasil
Uma resposta rápida de Lucimary Vargas:
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GenealBr@yahoogrupos.com.br
De:
"sangalli" Adicionar endereço
Data:
Sat, 18 Sep 2004 02:09:32 -0300
Assunto:
Re: [GBr] Romanoff Salvini, Rio, 1920
Prezado Doria,
Há uma família Salvini (de Carlos Salvini), proprietária de empresas de ônibus em Petrópolis, Além Paraíba, Santo Antônio de Pádua, entre outras.
Não sei se eles possuem alguma ligação.
Abraços,
Lucimary Vargas
Além Paraíba-MG
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