Admissão na Univ. Coimbra
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Admissão na Univ. Coimbra
Caros colegas,
Existia, acaso, critérios para a admissão de estudantes na Universidade de Coimbra, notadamente até o final do século XVIII ou qualquer um, a princípio, e com gordas algibeiras, poderiam se matricular naquela instituição, particularmente no curso de Direito (aí incluso o de cânones)?
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
Pesquisando os Pereira de Vasconcelos, brasileiros e portugueses.
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Caro J.R. Vasconcelos
Estou com particular interesse na resposta à sua questão, sobretudo no q. respeita aos matriculandos em Leis e respectiva diferença com os alunos de Cânones; sei já q. não era necessário ser-se clérigo para o bacharelato em Cânones.
Esperemos pois a resposta do nosso muito solicitado Sábio Pedro França, o "expert" na matéria!
cmptos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Meu querido amigo e parente, José Roberto:
Continuo à espera das prometidas novidades acerca dos seus primos Herédias de Sá.
Pela minha parte, continuo a procurar, incessantemente, os Pereiras de Vasconcelos, estando convencido de tratar-se de um ramo dos da Quinta da Seara, em Negrelos.
Continuarei a pesquisa, só lhe dando conta dos avanços quando tiver mesmo a certeza.
Um forte abraço.
Fernando de Sá MOnteiro
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
As minhas desculpas, queria dizer Quinta da Seara, em Magrelos, Marco de Canaveses.
Um abraço.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Caro Zé Beto:
Desculpe, em primeiro lugar, a familiaridade com que o trato. Espero que não fique melindrado por isso. Aqui somos todos uma "família" quase.
Em relação à sua questão, vou transcrever-lhe uma expressão que encontramos em Francisco Rodrigues Lobo (1573/4-1620), na sua obra "Corte na Aldeia e Noites de Inverno", Diálogo 16, de 1619: as escolas (Universidade) seriam frequentadas pelos filhos segundos ou terceiros da nobreza "que, por instituição dos morgados dos seus avós, ficaram sem heranças e procuraram alcançar a sua polas letras"; pelos filhos dos "homens honrados e ricos" do Reino, com capacidade para os poderem sustentar no Estudo; ou por religiosos escolhidos pelos seus superiores "por de mais habilidade e confiança para as letras".
Como se vê pelo texto acima, que docentes e investigadores corroboram, era preciso uma certa abastança para se frequentar a Universidade: implica sempre uma permanência, uma ausência prolongada, fora (e não raras vezes longe) da casa paterna.
Espero ter-lhe respondido como espera.
Um abraço. Sempre, Pedro França
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Caro Manuel:
Não me gabe tanto que fico encabulado, sem jeito. Respondi ao Zé Roberto.
Quanto à sua questão, devo dizer-lhe que apenas as faculdades de Direito (Leis e Cânones) possibilitavam o acesso à magistratura, e melhor ainda quando por essa via os bacharéis formados acediam aos grandes tribunais de Corte - ao Desembargo do Paço, à Casa da Suplicação, à Casa do Cível,... (leia na inversa, do menor ao maior). Por fim, o título de Conselheiro do Rei: da Fazenda, do Ultramar,...
Com o tempo, o Direito Cesáreo (Leis)foi ganhando importância sobre o Direito Pontifício (Cânones), sobretudo ao longo do séc. XVIII, época em que se notam maiores oscilações nas preferências por uma ou outra faculdade. É que as causas ou pleitos - de acordo com a sua complexidade e natureza, numa crescente sociedade civil, em mutação, numa época em que o absolutismo é "rei", por um lado, e a uma cada vez mais retraída hegemonia social, política, cultural e religiosa da Igreja, por outro -, apelavam para um tipo de Direito autónomo, cujos institutos tivessem a capacidade de se reconverter, readaptar às novas realidades. No fundo, era necessário fazer-se jurisprudência.
Desculpe-me...entrei na área da filosofia do Direito... Espero ter-lhe sabido responder à questão. Sobre a origem social dos estudantes da Universidade em Portugal, veja a minha resposta ao Zé Roberto, ok?
Um abraço. Sempre, Pedro França
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Meu caro Pedro França
Não estava a gabar. Estava muito simplesmente a constactar um facto, um evidência.
A facilidade com que o meu amigo esclarece as muito variadas questões que aqui lhe pôem, evidencia q. não estamos na presença de "um qualquer q. toca de ouvido", perdoe-me a expressão. Mas de uma pessoa com sólida cultura geral e vastíssimos conhecimentos específicos.
Normalmente no meu relacionamento só venho encontrando matemáticos, físicos, arquitectos, médicos, com uma cultura geral e específica, semelhante.
Salvaguardo claro, (sem q.q. remoque para outros) o nosso confrade e meu amigo Eduardo Albuquerque, pessoa com quem o meu caro Pedro poderia aqui dialogar de igual para igual, advinhando-se facilmente o alto nível e subido esclarecimento que tais diálogos a todos trariam!
Fosse em q. sala fosse, os "Passos Perdidos" incluídos...
Pois gostei imenso deste seu esclarecimento que mesmo sem ter sido leitor do Prof. Cabral Moncada, creio ter "apanhado"!
Permita-se me só lembrar q. a Igreja Católica tb. muito contribuiu, antes e depois de 1820, até mesmo aos dias de hoje, para que aparecessem na ribalta do conhecimento e Cultura, muitos e muitos sólidos nomes com as mais humildes origens...
Cumprimento, muito grato pelas suas sempre tão esclarecedoras e simpáticas comunicações!
Manuel Maria
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Caro Manuel:
Muito obrigado pelas suas simpáticas palavras, que, enfim, agradeço, mas não pretendo enaltecer-me quando por vezes me empolgo nas exposições que faço, na defesa ou na troca de ideias. Não quero criar essa imagem mas, devo dizer, que, modéstia à parte, no fundo isso favorece-me a auto-estima.
Quanto ao confrade Eduardo Osório Albuq:e, tenho-o encontrado aqui por Coimbra, no AUC; sei que ele anda ocupado com uns trabalhos a publicar, em princípio.
Acerca da Igreja, antes e depois de 1820, ela trouxe sempre consigo, em seu seio, eminentes pregadores, dissertadores, homens hábeis no uso da palavra (uma autêntica esgrima em sentido figurado), e isso por força de hábitos de trabalho intelectual, de estudo, que as regras das ordens religiosas e dos seminários, incutiam no espírito desses homens e os moldavam.
Um abraço e tudo de bom para si.
Sempre, Pedro FRança
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Admissão na Univ. Coimbra
Meu caro Pedro,
Não fiquei melindrado com a familiaridade, ao contrário, achei até muito simpático de sua parte. ;o))
Sim, respondeu a minha primitiva colocação. Fora alguns colaterais, três de meus antepassados diretos cursaram direito em Coimbra, sendo um o de cânones. Um, que cursou o "civil" parece que fez leitura de bacharel ou coisa similar enm 1698. Seu nome é Antônio Cardoso Seara, que foi proprietário em Verride, onde deixou um vinculo tendo, na magistratura, alcançado o Desembargo do Paço e sido chamado Conselheiro do Rei. Sabe dizer se há como obter informações sobre matrículas de alunos no AUC, particularmente sobre esse meu antepassado Cardoso Seara? (Por favor, desculpa-me do abuso em sua boa vontade).
Fraternais abraços
Zé Beto
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Admissão na Univ. Coimbra/Sapeca
Meu igualmente querido amigo e parente Fernando,
Envie, faz já algum tempo, uma mensagem para o seu e-mail, não sei se o mesmo tenha chegado até você. Ocorre que volta e meia tenho tido problemas que me deixam de calças curtas, pois envio a mensagem e a dita não chega a seu destino.
As notícias que presentemente tenho sobre os primeiros Herédias de Sá são desanimadoras. Buscas foram feitas nas freguesias de Campos dos Goytacazes e nenhum deles "deu o ar da graça".
Tenho cá uma suspeita que, ainda que residentes no norte fluminenses, os Herédias de Sá batizassem seus rebentos no Rio de Janeiro. É especulação.
Como tive recentemente uma pane no meu computado doméstico perdi a referência completa, mas lembro-me de ter obtido a informação de que Maria do Carmo Moreira de Sá teria se suicidado. Ainda não posso confirmar. Aguardemos.
Por favor, anote o meu e-mail vasconcelos@genealogias.org . Escreva-me quando lhe for possível, principalmente se tenha trocado de endereço de e-mail.
O meu muito saudoso abraço
José Roberto
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RE: Admissão na Univ. Coimbra
Caro Zé Beto:
Sobre este aspecto respondi-lhe para o tópico sobre os Cardosos de Verride, ok?
Um abraço. Sempre, Pedro França
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Casa de Recovelo
Caro Fernando de Sá Monteiro,
Gostaria de falar consigo sobre a Casa de Recovelo.
Abraços
Lourval
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RE: Casa de Recovelo
Caro Lourval
Desculpe a intromissão, mas a casa de Recobelo pertence a primos direitos meus, filhos da irmã mais velha de minha Mãe, que casou com Rodrigo Rebelo Teixeira de Andrade e Castro, sendo numerosa a sua descendência.
Melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Casa de Recovelo
Caro Lourval
Desculpe a intromissão, mas a casa de Recobelo pertence a primos direitos meus, filhos da irmã mais velha de minha Mãe, que casou com Rodrigo Rebelo Teixeira de Andrade e Castro, sendo numerosa a sua descendência.
Melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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Casa de Recovelo
Caro José Alfredo Soares de Oliveira,
Pelo que sei Maria Antunes Rebelo foi a proprietária da Casa de Recobelo cerca de 1640. Gostaria de saber porque ela não é uma das antepassadas de seus primos. Será que eles poderiam explicar o motivo? Maria Antunes Rebelo foi casada com Domingos Dias da Mota Leitão. A filha deste casal, Maria Antunes da Mota Leitão casou-se com Francisco Vieira e Brito, proprietário da Casa de Vicente.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Casa de Recovelo
Caro Lourval
Vou procurar saber. Depois lhe direi.
Melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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Admissão na Univ. Coimbra
Exmo Senhor Fernando de SA MONTEIRO,
Nao vendo o seu nome no forum hà jà bastante tempo, atrevo-me a solicitar a sua atençao por este meio.
Procurei-o pelo seu pseudo. O que me leva a contactà-lo, é por um lado a lembrança de ter lido algures que o Senhor tem ligaçao com as familias da casa-torre "a Moreira" em ARBO. E por outro lado o facto recente de ver que està relacionado com o Senhor Breogan AMOEDO, que publicou recentemente a sua àrvore. E, como eu andava a deduzir de certas mensagens enviadas ao forum Geneallpt, por essa pessoa, ele pertence também aos descendentes da Moreira. Ora, eu também.
Venho pois pedir-lhe a sua intervençao para rectificarmos enquanto é tempo (tenho 85 anos) a genealogia de D. Angela de ARAUJO PUGA y SAAVEDRA, casada com D. Antonio SUAREZ de PUGA, pais de Maria Rosa e de Diego PUGA y SAAVEDRA. Este ùltimo é o meu 6° avô.
Se por acaso prefere falar-me em particular, eis o meu mail : natercia0636@orange.fr
N.B. Se sou assim tao afirmativa é que tenho a prova documental dos verdadeiros pais de Angela.
Aceite os meus melhores cumprimentos Natércia PUGA PEREIRA LAFORIE
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