Acciaioli
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Acciaioli
gostava de reunir informações sobre todas as pessoas que tenham acciaioli por apelido
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RE: Acciaioli
Caro/a CGouveia
Não sei se isto lhe interessa ou é novidade, mas os Achioli (ou Acciaiuolis, não sei qual a forma mais correcta) parecem ter vindo de Itália para a Madeira. Como tal, na “Descendência de D. Gonçalo Afonso d’Avis Trastâmara Fernandes” de Luiz Peter Clode encontra alguns Achioli. Também no Felgueiras Gayo encontra no Vol. I um ttº de Achioli que, embora pequeno (2 pág.), tem as habituais ligações a outros títulos.
Não sei qual a credibilidade destas obras no que toca a estas linhas, mas, pelo menos, podem constituir uma base de trabalho.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Acciaioli
Estou a ultimar um trabalho onde constam todos os Acciaioli, de Castelo Branco, descendentes do Desembargador Miguel Acciaioli Leitão. Houve um importante grupo, onde estava a varonia, na Madeira (Acciaioli de Vasconcelos); o ramo que passou ao Brasil foi estudado pelo Prof. Francisco Acciaioli Dória, em "Os Herdeiros do Poder", Editora Revan, 2ª Ed. revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1995; tem ainda um estudo do General Francisco Lacerda Machado, intitulado "Os Acciaiolis". Do ramo de Castelo Branco só meia dúzia de pessoas fazem uso desse apelido.
Cumprimentos
Nuno Borrego
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RE: Acciaioli
Sou um mero curioso destes assuntos, tendo-me dedicado apenas à pesquisa bibliográfica de famílias do Alentejo e Beiras. O que quero dizer com isto é que não sou nenhum expert como é o caso dos nossos amigos Vasco Jácome e Nuno Borrego. No entanto, posso convidá-lo a visitar a minha página, onde poderá encontrar algum do resultado das minhas pesquisas que, embora carecendo de certificação, possuí alguns dados acerca da família Acciaiuoli que por casamento se uniram à minha família.
http://homepage.oninet.pt/205mbj
José Pedro Leão
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RE: Acciaioli
Obrigado, JPL!
A minha família é da Madeira. Já tenho muita documentação sobre a família Acciaioli e sabia que existia um ramo (?) no Alentejo.
Agradeço que me envie o seu e-mail para
c.gouveia@netc.pt
CARLOS ACCIAIOLI DE GOUVEIA
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RE: Acciaioli
Obrigado, Nuno Borrego!
Aquilo que respondi a JPL neste forum também se aplica a si...
CARLOS ACCIAIOLI DE GOUVEIA
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RE: Acciaioli
Os Acciaioli estão ligados aos Avilez, pelo casamento de José Maria Salema de Avilez (filho 2º do primeiro casamento do 2º Conde de Avilez) com D. Maria Margarida de Barros da Fonseca Acciaioli, sua prima, filha de José Maria da Fonseca Acciaioli, FCR, e s.m. D. Maria Anna de Barros de Castello Branco. Tiveram José Maria de Avilez da Fonseca Acciaoli, que veio a ser 5º Conde de Avilez, e que casou com D.Inácia de Almeida de Sá e Menezes de Aguilar, filha herdeira dos 1º Viscondes da Torre do Terrenho.
É actual Conde de Avilez (7º) e Visconde da Torre do Terrenho, o eng.º José Maria de Avilez Juzarte de Sousa Tavares de Amado da Fonseca Acciaioli.
Melhores cumprimentos
LPG
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RE: Acciaioli
Caro Carlos Acciaioli de Gouveia,
A linha de Castelo Branco tem origem em Genebra Acciaioli. Os elementos que aporto fazem parte dum manuscrito que vou editar, actualizado, da autoria Manuel da Costa Juzarte de Brito, que se apoio no desembargador Miguel Acciaioli da Fonseca, ilustre genealogista, com várias obras manuscritas, algumas delas na posse dos Senhores Arq. Jorge de Brito e Abreu e Dr. Augusto Ferreira do Amaral.
A linha de Castelo Branco usou,desde o séc. XVII, os apelidos Acciaioli da Fonseca Coutinho
I GENEBRA ACCIAIOLI, filha de Simão Acciaioli, o primeiro que de Florença veio viver à Ilha da Madeira, e de sua mulher Maria Pimentel Drummond, como fica dito no título de Acciaiolis da Ilha da Madeira, de onde passaram para a Vila de Castelo Branco, de que faz menção o Chantre de Évora Manuel Severim de Faria, nas Noticias de Portugal, discurs. 3º § 4º., fls. 93, dizendo: Acciaiolis Ilustres que vieram povoar a Ilha da Madeira, e foram viver à Vila de Castelo Branco porque em nenhuma outra parte os há neste Reino mais que na dita vila. Casou a dita Genebra Acciaioli com o Capitão PEDRO FOLGADO, que depois de servir nas Armadas deste Reino o despachou El-Rei D. Sebastião Provedor da Fazenda da Ilha da Madeira, onde viveram com grande reputação. Era o Capitão Pedro Folgado natural da Vila de Castelo Branco e da principal nobreza dela, filho de Miguel Afonso Folgado, Cavaleiro da Casa del-Rei, e de sua mulher Maria Folgado, sua sobrinha, filha de seu primo co-irmão, como se vê na Bula de dispensa cujo original têm seus descendentes na dita vila.
É a família dos Folgados, e Folgas, na tal vila antiquíssima e compreende as primeiras Casas e mais principais, e ocupou sempre as primeiras honras do serviço de Deus, Misericórdia e da Republica.
Foi este Pedro Folgado sobrinho de João Folgado, Alcaide-Mor de Azamor no tempo em que era Capitão daquela fortaleza D. Álvaro de Noronha e Adaíl Vasco Fernandes César, no ano de 1519, como diz Damião de Góes na Crónica del-Rei D. Manuel, 4º Parte, Cap. 40, fls. 299, e como ele se achou na arriscada que fez na enxovia, que em terra de Mouros o chamaram das pedradas e aí é nomeado Alcaide-Mor João Folgado entre as principais pessoas que nesta ocasião se acharam e é o posto de Alcaide-Mor das fortalezas o segundo, e o que governa faltando o Governador, como diz o mesmo Damião de Góes na mesma Crónica, 3ª parte, Cap. 2º, fls. 179.
É esta família dos Folgados e Folgas tão antiga na Vila de Castelo Branco que no 1º Tombo dos Registos da Câmara, fls. 5, se acha uma escritura de composição que os templários que nela tiveram convento fizeram com os moradores da Vila sobre certos dízimos no ano de 1325, da Era de César, de que foi escrivão Garcia Pascal e a assinaram os Alvazires João de Castel-Branco e Pedro Afonso Folgado. Era então os alvazires o que agora (sic) vereadores, como declara o Doutíssimo Cronista-Mor Frei Francisco Brandão na Monarquia Lusitana.
De Catarina Anes Folgado, irmã inteira do Capitão Pedro Afonso Folgado, foi neto o Dr. Marcos Gil Frazão, Inquisidor Presidente do Santo Ofício da Índia e bisnetos são também seus Pedro Cardoso Frazão e Simão Caldeira de Castel-Branco, Cavaleiro do Hábito de Cristo, ambos Capitães-Mores da Vila de Castelo Branco; o Dr. João da Fonseca Coutinho, Desembargador do Porto, e seus irmãos; Manuel de Castilho Veloso; o Dr. Simão de Oliveira da Costa, Desembargador da Casa da Suplicação é bisneto de João Folgado e de Vasco Anes Folga, que casou com Inês Fernandes de Sequeira, sobrinha do Mestre de Aviz D. Fernão Rodrigues de Sequeira. Descendem absolutamente as mais nobres e antigas Famílias daquela Vila aonde não há poucas.
Deste Vasco Anes Folga, chamado comummente o Cavaleiro, que deu este nome à rua onde viveu que hoje se chama a Rua do Cavaleiro, foram 3ºs netos o Dr. Bartolomeu da Fonseca, do Conselho Geral do Santo Ofício; o Dr. Diogo da Fonseca, Desembargador do Paço e do Conselho de Portugal em Madrid; O Insigne Doutor Frei Egídio da Apresentação, chamado o Egídio Lusitano, que com suas grandes Letras Ilustrou o Reino, a Pátria e a Família, deste mesmo Vasco Anes Folga são 6ºs netos Jerónimo Barreto da Silva e os mais irmãos, filhos de Bento da Silva de Menezes, da Casa da Ponte da Barca, por sua mãe D. Damásia de Sousa. Tiveram filhos:
1 (II) MIGUEL ACCIAIOLI, que segue.
2 (II) Frei SIMÃO ACCIAIOLI, frade de São Domingos.
3 (II) MARIA ACCIAIOLI e
4 (II) ANTÓNIA ACCIAIOLI, que morreram na Ilha da Madeira, donzelas.
II MIGUEL ACCIAIOLI, passou a estudar a Coimbra com seu irmão Frei Simão. Casou na vila de Castelo Branco, onde ficou vivendo, com sua sobrinha MARIA DE ANDRADE DE CASTEL-BRANCO, filha de seu primo co-irmão Domingos Mendes de Andrade e de Medea Brandão de Castel-Branco, que foi filha de António Vaz de Andrade, Fidalgo da Casa del-Rei o qual foi neto de Pedro Anes Brandão, Alcaide-mor da Vila de Castelo Branco e Comendador da Ordem de Cristo, da Lousã. Este Pedro Anes Brandão está sepultado em Nossa Senhora do Salvador de Coimbra, à mão direita da porta principal, num caixão de pedra sobre leões e está metido num arco na parede com letreiro, escudo e Armas dos Brandões e Sequeiras; e a mãe da dita Medea Brandão de Castel-Branco, e mulher do dito António Vaz de Andrade, foi Beatriz Vaz de Castel-Branco, filha de João Rodrigues de Castel-Branco, Fidalgo da Casa del-Rei D. Manuel, e deste João Rodrigues de Castel-Branco se faz menção no livro dos Ofícios, Padrões e Mercês del-Rei D. João, fls. 59, onde o nomeia por Fidalgo de sua Casa e lhe faz mercê, que está na Torre do Tombo; foi Contador das Comarcas da Beira e foi neta de Rui Gonçalves de Castel-Branco, do Conselho dos Reis D. Afonso V e D. João II, que foi Veador da Fazenda da Beira e Algarve; e bisneta de outro Rui Gonçalves de Castel-Branco, do Conselho dos Reis D. Duarte e D. Afonso V e Veador da sua Casa, o qual se achou no Cerco de Alcácer Ceguer com o Conde D. Duarte de Menezes, com 5 filhos, como refere D. Agostinho Manuel na vida do dito Conde, ttº 4º, n.º 42 no fim, fls. 119, foi sobrinho do Monteiro-Mor Nuno Vaz de Castel-Branco. (Com geração que desenvolvo) In:"Famílias de Portalegre"
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RE: Acciaioli
Primeiro, agradeço a gentileza da referência que o Dr. Nuno Borrego fez a mim (e seu livro sobre os Castros do Rio?) - tivemos a oportunidade de conversar por telefone algumas vezes.
Depois: no site de Sergio Buratto,
http://genealogias.org
(procure em Arquivo, e lá, meu nome)
há um .pdf de um arquivo em LaTeX 2e com uma genealogia dos Acciaiolis/Acciolis brasileiros. *Deve ser usada com cuidado; há erros, que alguma vez corrigirei, espero*.
Fontes italianas são, sobretudo, as 20 tábuas `Acciaioli di Firenze,' em P. Litta, _Famiglie Celebri Italiane_ - tenho-nas digitalizadas; e o livro delicioso, em dois volumes, de Curzio Ugurgieri della Berardenga, _Gli Acciaioli di Firenze nella Luce de' Loro Tempi_, L. S. Olschki, 1962.
A documentacão original, colecionada no século XVII por Ottaviano Acciaioli, e depois pelo marquês de Novi, Antonfrancesco Acciaioli Torriglioni d'Ancona, último da varonia florentina, está... na Green Library, em Stanford, nos Estados Unidos! Quero um microfilme desse papelório, desde o século XIII, me parece.
A varonia Accioli de Vasconcellos ainda existe, decadente, no Brasil. Têm esse nome, ainda (em 74 morreu numa revolta de presídio um maconheiro pobre, Ariará Márcio Accioli de Vasconcellos, que, pelas minhas contas, seria da varonia familiar).
Francisco Antonio Doria
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RE: Acciaioli
Caro Professor Francisco Doria,
Tenho os Castros do Rio "parados" porque encontrei alguns documentos do séc. XVI que põem em causa a versão desta gente ser cristã-nova, o seu defeito seria outro. Assim, só se justifica avançar com este trabalho depois de confirmadas todas as hipóteses. Adianto que o patriarca desta família, Diogo de Castro do Rio, foi admitido COX em meados do séc. XVI sem dispensa. Esta e outras circunstâncias obrigaram-me a colocar a cristã-novice em causa e de que não são cristãos novos é também a opinião do Prof. Luiz de Mello Vaz de Sampaio.
Um abraço
Nuno Borrego
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RE: Acciaioli
Completando: as *tavole* de Litta ocupam (em .tif) cerca de 5 M de espaço; creio que em .gif podem ficar bem menores. Assim, podemos colocá-las online.
fa
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RE: Acciaioli
Se me permite aqui duas observações:
1) Genebra Acciaioli era, segundo o genealogista madeirense Noronha, filha natural - nascida antes do casamento de Simão Achioli/Simone Acciaioli. Tinha o nome da mãe deste, Ginevra Amadori, casada com Zanobi di Benedetto Acciaioli (este Zanobi, casado com Nana d'Ormanozzo Dati).
2) Ginevra Amadori era irmã ou parenta perto de Benozzo Amadori, que se fixa na Madeira c. 1500, onde negocia com vinhos - Malvasia, parece. Foi para ajudá-lo que Simone Acciaioli se muda para a Madeira, provavelmente ainda adolescente, em 1515.
fa
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RE: Acciaioli
Correção: Benedetto Acciaioli é que era casado com Nana, filha de Ormanozzo Dati.
fa
Fonte: Litta, tav. 2, Acciaioli di Firenze.
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RE: Acciaioli
Estou a seguir o genealogista Miguel Acciaioli da Fonseca Leitão (1609-1674),descendente da Genebra e possuidor do Arquivo da Casa. De facto poderá ser filha natural, o que ainda não averiguei.
Abraço
Nuno Borrego
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RE: Acciaioli
Caro Nuno Borrego
Sou descendente do Dr. Sebastião Martins Leitão de Vasconcellos, desembargador e ministro, e de sua mulher D. Isabel Telles Barreto, por seu neto sucessor o Dr. Lourenço de Souza e Vasconcellos, senhor do Paço da Quintã de Figueiredo das Donas, irmão da D. Damázia que refere. Tenho aquele Dr. Sebastião Martins por irmão dos referidos Dr. Diogo da Fonseca e Doutor Frei Egídio da Apresentação. Muito lhe agradecia toda a informação documentada sobre esta gente e a sua ascendência que me puder dispensar.
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Acciaioli
Caro Manuel Abranches de Soveral,
Deixo-lhe o que tenho desta gente. Neste momento estou a documentar nas Chancelarias o que posso. O Autor do manuscrito que estou a tratar é o mais fidedigno possível, quando não sabe escreve que não sabe mais.
III PERPÉTUA DA FONSECA – fª de Catarina da Fonseca, n.º II do Cap. II - casou na vila de Castelo Branco com o Dr. FRANCISCO MARTINS, homem nobre da dita vila. Antes de dizer a sua descendência quero deixar advertido um grande erro que trazem alguns livros genealógicos no título de Fonsecas, fazendo esta Perpétua da Fonseca filha bastarda de Gonçalo da Fonseca, de Lamego, e meia irmã de Pedro da Fonseca de Castro, filhos de diferentes mães, o que é mentira, como se pode ver no Cartório dos Órfãos da vila de Castelo Branco e partilhas que se fizeram por morte desta Catarina da Fonseca em que falo, onde está o seu testamento em que nomeia seus filhos e também um dote que o Bispo D. Francisco da Fonseca fez a suas sobrinhas Perpétua da Fonseca e Inês da Fonseca, filhas de sua irmã Catarina da Fonseca e de seu cunhado Simão de Sequeira. E quem não quiser ver esta verdade aonde digo, veja o testamento do Dr. Bartolomeu da Fonseca, do Conselho Geral do Santo Ofício, filho desta Perpétua da Fonseca, que nele nomeia seus pais, avós e bisavós, do qual eu tenho o treslado e está na Misericórdia de Lisboa, no Cartório dela. Tiveram filhos:
1 (IV) JOÃO DA FONSECA, que morreu moço sem geração.
2 (IV) Dr. DIOGO DA FONSECA, Doutor em Leis pela Universidade e nela Lente, Desembargador dos Agravos, Corregedor do Crime da Corte, Desembargador do Paço, Conselheiro do Conselho de Madrid e Comendador da Ordem de Cristo. Fez na vila de Castelo Branco, sua pátria, umas nobres casas e Quinta, fora dos muros, e a capela do Coro de Santo Agostinho, que fica detrás da capela-mor, em que está sepultado. Casou em Coimbra com D. MARIA DE CARVALHO COTRIM, de quem teve filhos:
1 (V) FRANCISCO MARTINS DE SEQUEIRA, teve o foro de Moço Fidalgo e foi Comendador de Santa Eulália, na Beira, da Ordem de Cristo, e Governador de Cabo Verde. Não casou mas, estando em Madrid, houve de uma mulher casada, chamada D. JOANA DE FÉRIA, mulher do Alcaide João Torino:
1 (VI) BERNARDO DA FONSECA, que foi julgado por filho seu. Teve o foro de seu pai, foi Capitão de Infantaria pago, no Partido de Penamacôr, na Beira Baixa, onde o mataram os castelhanos na Guerra da Aclamação. Casou com D. URSULA BARRETO, filha do Dr. Gaspar Barreto de Brito, filho do Dr. Martim Leitão, da Casa da Suplicação. Tiveram filhos:
1 (VII) D. URIANA DA FONSECA, casou com JORGE DA FONSECA DE MENEZES, filho do Dr. Simão da Fonseca Freire, que foi Juiz de Fora e Órfãos do Porto, e de sua 2ª mulher D. Luísa de Menezes, de quem não ficou geração.
2 (VII) D. MARGARIDA, que faleceu de pouca idade.
2 (V) MANUEL DA FONSECA, foi Moço Fidalgo e Comendador de Vilar Torpim, na Ordem de Cristo, viveu em Lisboa. Casou duas vezes, a 1ª com D. FRANCISCA TELES, filha de Henrique Teles de Lacerda, Maltês, de quem não teve filhos. Casou 2ª vez com D. LUÍSA DE VASCONCELOS, viuva do Dr. Francisco da Fonseca, filho de Gaspar da Fonseca, Comendador Maltês, que viveu em Coimbra, e de nenhuma teve filhos. E a dita sua mulher D. Luísa de Vasconcelos, casou 3ª vez com Gaspar da Costa, Escrivão do Paço e o dito Manuel da Fonseca deixou toda a sua fazenda a Jorge da Fonseca de Menezes.
3 (V) F..., freira em Santa Mónica de Lisboa, que morreu na vila de Castelo Branco, onde estava com licença no tempo das pestes.
3 (IV) PEDRO DA FONSECA, que foi Religioso de Santo Agostinho e em religião se chamou Frei Egídio da Apresentação. Foi Provincial da dita Ordem e o que deixou a grande livraria do Colégio de Coimbra, foi um dos mais insignes teólogos que houve em Portugal, Lente de Véspera de Teologia Jubilado, pela Universidade de Coimbra, compôs muitos livros e é chamado pelos estrangeiros o “Egídio Lusitano”, e o que mais o realçou foi a grande virtude, porque sempre foi um grande Servo de Deus.
4 (IV) SIMÃO DA FONSECA, que morreu sem geração.
5 (IV) Dr. BARTOLOMEU DA FONSECA, que foi Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra e o primeiro Colegial de São Paulo, por oposição Cónego Doutoral na dita cidade; serviu em todos os Tribunais da Inquisição neste Reino e na Índia, e foi do Conselho Geral do Santo Ofício muitos anos. Morreu em Lisboa e se mandou sepultar na Misericórdia de Abrantes, a quem deixou grandes legados e à Misericórdia de Lisboa. Instituiu um Morgado grande para andar nos Fonsecas, que indevidamente anda na Casa de Pancas.
6 (IV) D. CATARINA DA FONSECA, com quem seguimos.
Os melhores cumprimentos
Nuno Borrego
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RE: Acciaioli
Caro Nuno Borrego
Pelos vistos não consta no manuscrito que refere o dito Dr. Sebastião Martins Leitão de Vasconcellos, que era pai do Doutor Gaspar Barreto que refere, e avô da D. Damásia de Souza que também refere. Então como faz a ascendência destes ao Vasco Anes Folga, o Cavaleiro? E que relação têm com os Fonseca?
Quanto à descendência do dito Dr. Sebastião Martins, eu tenho muita coisa, aliás já publicada.
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Acciaioli
Caro Manuel Abranches de Soveral,
O Gaspar Barreto que refiro tenho-o por filho do Dr. MArtim Leitão (Gayo, tit. Leitões, Vol. VI, § 17, pág. 284), segundo a mesma fonte, que poderá estar errada, o dito Martim Leitão casou com D. Babiana (ou Uriana) BArreto, filho do Lic. Sebastião MArtins e de s.m. Isabel do Couto. NA descendência deste Martins começa a aparecer o apelido Vasconcelos.
MArtim Leitão era 3º neto de João VAz Folgado.
A Perpétua da Fonseca, casada com o Dr. Francisco MArtins, era filha de Catarina da Fonseca e de Simão de Sequeira, filho de VAsco Folgado de Sequeira (Gayo, tit. de Coutinhos, Vol.IV, § 131, pág. 73 e § 141, pág. 76 e seguintes, aqui poderá apreciar o copy/paste feito por Gayo ao Miguel Acciaioli da Fonseca).
Os melhores cumprimentos
Nuno Borrego
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RE: Acciaioli
Por favor, não veja nessa observação uma crítica indevida. Não sei qual a base documental para tal afirmativa de Noronha; e não sei de outra referência, e muito menos de fonte documental primária. Há alguns anos pedi a Florença o original da tal Certidão dos Priores, de 14.7.1515, mas apesar da boa vontade deles, não consegui ainda localizá-la (como exemplo, localizei e publiquei em facsímile a certidão de nobreza de Filippo Cavalcanti, no seu original).
Tive informação de que é fácil localizar a carta de brasão de Armas, de 1529, de `Simão Achioli,' Simone Acciaioli, na Chancelaria de D. João III.
Estou interessado, claro. Os Acciaiolis fazem parte de meu imaginário familiar desde cedo; ouvi-lhes as histórias desde pequenino...
fa
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RE: Acciaioli
Claro que não vejo nenhuma crítica na sua observação :-)
É o confronto de fontes que trás alguma luz à genealogia e à heráldica. Vou espreitar na chancelaria de D. João III, mas não acredito muito que a vá encontrar, de resto se lá estivesse viria publicada por Sanches de Baena, Sousa Machado ou Machado de Faria (tb não confirmei se está ou não).
Vou ver o que diz Miguel Acciaioli Leitão da Fonseca a esse respeito.
Neste momento estou mais liberto de trabalhos, se quiser alguma confirmação pontual da Torre do tombo estou à sua disposição.
Um abraço,
Nuno Borrego
P.S. - Aproveito a boleia para perguntar se tem conhecimento da seguinte descendência no Rio.
5 (XIII) D. RUI DE LOURDES DA CUNHA E MENEZES, nasceu em Lisboa a 07-II-1887. Foi Brigadeiro de Cavalaria. Casou na freguesia do Engenho Velho, Rio de Janeiro, Brasil, a 05-IX-1921, com D. MARIA FRANCISCA MARINHO LUTZ, nascida na freguesia de São João Baptista da Lagoa, Rio de Janeiro, a 08-XII-1893, filha de William Roberto Lutz, de nacionalidade suiça, e de sua mulher D. Maria Francisca Valadão Marinho, de nacionalidade brasileira. Tiveram filhos:
1 (XIV) D. JOSÉ MANUEL DA CUNHA E MENEZES, nasceu na freguesia do Engenho Velho, Rio de Janeiro, a 20-V-1920. Optou pela nacionalidade brasileira. Oficial de Cavalaria do Exército Brasileiro.
2 (XIV) D. WILLIAM DA CUNHA E MENEZES, nasceu na mesma freguesia a 20-III-1924. Optou pela nacionalidade brasileira. Oficial de Cavalaria do Exército Brasileiro.
3 (XIV) D. RUI DA CUNHA E MENEZES, nasceu na freguesia de Vila Mariana, Rio de Janeiro, a 24-V-1928.
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RE: Acciaioli
Grato. Vou perguntar a um amigo que vai sempre à Curia, se teria o primeiro destes. São Lumiares? Caso não tenha, vou eu mesmo lá, mas isto seria dentro de duas semanas.
Se achar a carta de brasão de Simão Achioli (a cota está em Sanches de Baena, que me lembre), gostaria de ver seu teor.
Grato sempre, fa
PS: Postei uma msg sobre a conexão possível entre os Abunazares da Maia e os Omíadas, pois sempre me perguntam isso.
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RE: Acciaioli
Caro Francisco,
Sim, são Lumiares, mas interessa-me a sua descendência para um trabalho de Avilezes.
Vou pedir cópia da carta do Simão Acciaioli, visto estar na Chancelaria, e envio-lha.
Encontrei em www.telelistas.com.br o D. Rui da Cunha e Menezes, vive na Rua Eugénio Hussak 22 Ap902 - Larangeiras CEP:22071-020 Rio de Janeiro; e o D. William Roberto da Cunha e Menezes, que vive na Rua Negr..... Lobato, 30 Ap502 - Lagoa CEP:22471-130 Rio de Janeiro. Vou telefonar durante a tarde, ainda assim pode ser que exista alguma coisa já publicada no Brasil.
Abraço
Nuno Borrego
nunoborrego@iol.pt
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RE: Acciaioli
Caro Nuno Borrego
Por favor veja a minha resposta a este assunto que abri em novo tema (Figueiredo das Donas)
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Acciaioli
Fico satisfeito por ter levantado o tema 'acciaioli' e em tão pouco tempo ter 'provocado' tantas contribuições... a minha vida profissional levou-me a trabalhar com bases de dados e, sobre o tema, gostava de tentar um trabalho inédito na recolha de dados referentes a genealogia. Poderemos aplicá-lo ao tema 'acciaioli'.
Quem tiver dados para 'encher' a base de dados por favor envie o contacto para
c.gouveia@netc.pt
darei as instruções necessárias de seguida.
Obrigado e cumprimentos,
Carlos Acciaioli de Gouveia.
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RE: Acciaioli
Você foi mais rápido que eu... Ia consultar as telelistas agora, de volta do Rio (estou morando em Petrópolis).
Moram ambos em bairros de classe média e classe meedia alta (a Lagoa), aqui no Rio.
fa
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RE: Acciaioli
Olá
Se quer saber mais sobre a família Acciaioli talvez com este contacto royalclub@royalclub.it
tenha alguma notícia.
Beijinhos
aeiou2
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RE: Acciaioli
Sugiro então que preparemos uma homepage dos Acciaiolis. Não me ofereço para criá-la ou mantê-la, mas posso preparar .gifs das 20 tábuas de Pompeo Litta nas _Famiglie Celebri Italiane_, assim como dos títulos `Acciaioli' em Noronha, e de documentos dos Acciaiolis/Acciolis no Brasil.
Também sugiro que nesta página se coloquem links para páginas de interesse: um link pode ser direto para o lugar em
http://genealogias.org
site de Sergio Buratto, onde está o .pdf com o texto (provisório!!!!) de minha genealogia dos Acciaiolis.
fa
PS: aeiou, por que essa conexão a um forum sobre realeza italiana? Os Acciaiolis não foram uma família real, embora (como muitas famílias velhas) tenha muita alta nobreza na sua sucessão. Só para saber...
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Cunha e Meneses/Lumiares
Prezado Nuno Borrego,
Já localizou os Cunhas e Meneses? Consegui o e-mail de um deles, com quem andei trocando mensagens.
fa
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Acciaioli
Caro Carlos
Saberá dizer-me qual a ligação da Sra. Isabel Maria de Sá Acciaiuoli esposa de João Carvalhal Esmeraldo de Atoguia e Camara casados na sé do Funchal em 1763 com os Acciolis de Portalegre?
Obrigado
Manuel Saporiti
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Acciaioli
Caro confrade Manuel Saporiti,
A senhora que refere e os Acciaioli de Portalegre têm antepassados comuns no séc XV que entroncam em Simão Acciaioli que teve uma filha, Genebra Acciaioli casada com Pedro Folgado, que deram origem aos Acciaioli de Portalegre e de quem descende minha mulher em cuja ascendência directa esteve o morgadio dos Acciaioli.
Com os melhores cumprimentos,
José de Castro Canelas
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