Ascendencia de S. Romão.
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RE: Ascendencia de S. Romão.
A Igreja Católica canonizou oito S. Romãos ou Romanus. Houve (ou há?)um S.Romão advogado dos cães raivosos. Em que país nasceu, onde se notabilizou, quais as suas orações, onde e quando faleceu, onde repousam as suas relíquias, qual a sua ascendência?
Lanço este desafio a todos os confrades mais eclesiásticos.
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Zé Maria,
Em rigor foram mais de 8 porque numa das categorias estão incluídos "diversos mártires desse nome".
Não vi nenhum identificado como patrono dos cães raivosos.
1. Séc. III - 9/8
2. Séc. IV (in) - 18/11
3. Séc. IV - diversos
4. Séc IV (fin) - 24/11
5. Séc. V -28/2
6. Séc VI (in) - 22/5
7. Séc. VII - 23/10
8. Séc. ?VI? - 1/10
Com as épocas e o dia talvez possa saber qual pretende.
A raiva, era um problema sério nesses primeiros séculos e houve mais do que um patrono. Sem ser exaustivo, os principais são:
a) Santo Humberto de Liège, patrono da caça, caçadores e vítimas de hidrofobia;
b) S. Domingos de Silos, patrono da hidrofobia, dos insectos, da raiva, dos cães loucos, etc.
Mas o meu predilecto é Saint Sithney (ou St. Sezni) de Sithey, na Cornualha, patrono de Sithney, da raiva, da hidrofobia e dos cães loucos.
Segundo a tradição, Deus pediu-lhe que fosse o patrono das jovens em busca de marido mas Sithney escusou-se dizendo que preferia ser o patrono dos cães loucos, para poder ter algum descanso.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Fernando Aguiar
Como sempre mostrando ser conhecedor dos mais variados temas e sempre com espírito altruísta.
Pois, quando comecei por estudar este S. Romão só tinha conhecimento de 8 com este nome, hoje, já conto pelo menos 2 dezenas, o que mais difícil se torna para identificar aquele que eu desejo, que é o Santo Romanus, patrono dos cães raivosos. Sei que é um dos mais antigos com aquele nome e que também está ligado à Morte, porque vinham romeiros seus devotos de terras longínquas, morrer à Igreja do mesmo Santo. Foi num documento de 1495 que lhe vi pela primeira vez aquela designação, "de advogado dos cães raivosos" mas tanto os eclesiásticos a que me tenho dirigido como as enciclopédias que tenho consultado não me têm satisfeito o meu desejo.
Pode ser que algum dia destes, quando menos esperar, algum confrade mais sapiente sobre o assunto me possa elucidar. Fico a aguardar uma resposta vossa.
Agradecido desde já pela atenção, despeço-me com amizade.
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Aqui vai o que encontrei na Enciclopedia católca on-line. Nenhum é preotector para os cães raivosos, tanto quento vi:
(1) A Roman martyr Romanus is mentioned in the "Liber Pontificalis" (ed. Duchesne, I, 155) with three other ecclesiastics as companions in the martyrdom of St. Lawrence (10 August, 258). There is no reason to doubt that this mention rests upon a genuine ancient tradition. Like St. Lawrence Romanus was buried in the Catacomb of the Cyriaca on the Via Tiburtina. The grave of St.Romanus is explicitly mentioned in the Itineraries of the seventh century (De Rossi, "Roma sotterranea", I, 178-9). In the purely legendary Acts of St. Lawrence, the ostiary Romanus is transformed into a soldier, and an account in accordance with this statement was inserted in the historical martyrologies and in the present Roman Martyrology, which latter places his feast on 9 August (cf. Duchfourcq, "Les Gesta Martyrum romains", I, 201).
(2) In 303 or 304, at the beginning of the Diocletian persecution, a deacon called Romanus of Caesarea in Palestine suffered martyrdom at Antioch. Upon the proclamation of Diocletian's edict he strengthened the Christians of Antioch and openly exhorted the weaker brethren, who were willing to offer heathen sacrifices, not to waver in the Faith. He was taken prisoner, was condemned to death by fire, and was bound to the stake; however, as the Emperor Galerius was then in Antioch, Romanus was brought before him. At the emperor's command the tongue of the courageous confessor was cut out. Tortured in various ways in prison he was finally strangled. Eusebius speaks of his martyrdom in "De martyribus Palestin.", c. ii. Prudentius ("Peristephanon", X in "P.L.", LX, 444 sqq.) relates other details and gives Romanus a companion in martyrdom, a Christian by name Barulas. On this account several historians, among them Baronius, consider that there were two martyrs named Romanus at Antioch, though more likely there was but the one whom Eusebius mentions. Prudentius has introduced legendary features into his account, and his connection of the martyrdom of Barulas with that of Romanus is probably arbitrary. The feast of St.Romanus is observed on 18 November [cf. Allard, "Histoire des persécutions", IV, 173 sq.; Quentin, "Les martyrologes historiques" (Paris, 1908), 183-5].
(3) The "Martyrologium Hieronymianum" mentions martyrs of this name at several dates, chiefly in large companies of Christians who suffered martyrdom. No further particulars are known of any of them.
(4) A holy priest named Romanus laboured in the district of Blaye, in the present French department of the Gironde, at the end of the fourth century. Gregory of Tours gives an account of him ("De gloria confessorum", c. xlv), and relates that St. Martin of Tours made ready the grave of the dead Romanus. An old life of St.Romanus was published in the "Analecta Bollandiana", V (1866), 178 sqq. The feast of the saint is observed on 24 November.
(5) St.Romanus, Abbot of Condat, now St. Claude in the French Jura, b. about 400; d. in 463 or 464. When thirty-five years old he went into the lonely region of Condat to live as a hermit, where after a while his younger brother Lupicinus followed him. A large number of scholars, among whom was St. Eugendus, placed themselves under the direction of the two holy brothers who founded several monasteries: Condat (now Saint-Claude), Lauconne (later Saint-Lupicin, as Lupicinus was buried there), La Balme (later Saint-Romain-de-Roche), where St.Romanus was buried, and Romainmôtier (Romanum monasterium) in the canton of Vaud in Switzerland. Romanus was ordained priest by St. Hilary of Arles in 444, and with Lupicinus he directed these monasteries until his death. His feast is observed on 28 February. Two lives of him are in existence: one by Gregory of Tours in the "Liber vitae patrum" (Mon. Germ. Hist.: Script. Merov., I, 663), and an anonymous "Vita Sanctorum Romani, Lupicini, Eugendi" [ibid., III, 131 sqq.; cf. Benoît, "Histoire de St-Claude", I (Paris, 1890); Besson, "Recherches sur les origines des évêchés de Genève, Lausanne, et Sion" (Fribourg, 1906), 210 sqq.].
(6) St.Romanus, monk in a monastery near Subiaco, Italy, at the beginning of the sixth century. He aided St. Benedict when the latter withdrew into a solitary place and regularly brought Benedict bread to support life (St. Gregory the Great, "Dialogi", II, i). Romanus later (fom 523) represented St. Benedict at Subiaco, and is said to have afterwards gone to Gaul and to have founded a small monastery at Dryes-Fontrouge, where he died about 550 and was venerated as a saint. His feast is observed on 22 May. A St.Romanus, who is venerated as Bishop of Auxerre on 8 October, is probably identical with this Abbot Romanus whose relics were subsequently translated to Auxerre [cf. "Acta SS.", May, V, 153 sqq.; October, III, 396 sqq.; Adlhoch in "Studien und Mitteilungen aus dem Benedictiner- und Cisterzienerorden" (1907), 267 sqq., 501 sqq.; (1908), 103 sqq., 327 sqq., 587 sqq.; Leclerc, "Vie de St Romain, éducateur de St Bénoit" (Paris, 1893)].
(7) St.Romanus, Bishop of Rouen, date of birth unknown; d. about 640. His feast is observed on 23 October. The legend of this saint has little historical value (Acta SS., October, X, 91 sqq.), and there is but little authentic information concerning him [cf. "Analecta Bollandiana" (1904), 337 sq.].
(8) St.Romanus, "the Singer", the most important representative of rhythmic poetry in the Greek Church. According to the Greek "Menaia" he was born in Syria, was ordained deacon at Berytus, then went to Constantinople, where he became one of the clergy at the Blachernen church. The era in which he lived is not certainly ascertained; most probably, however, his residence in Constantinople was from about 515 to 556. His feast is observed on 1 October. Several of his poems were edited by Pitra, "Analecta sacra", I (Paris, 1876), 1-241 [cf. Maas, "Die Chronologie der Hymnen des Romanus" in "Byzantin. Zeitschrift" (1906), 1-44; Bardenhewer, "Patrologie" (3rd ed.), 486].
[Note: St.Romanus the Singer, described above (8), is identical with St. Romanos the Melodist, Romanus and Romanos being the Latin and Greek forms respectively of the same name.]
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro João Cordovil Cardoso
Este S. Romão foi um dos Santos mais importantes na vida da Igreja, foi um Santo muito venerado na parte Sul de Portugal. Do Algarve, de Évora, de Beja e de Ferreira vinham muitos peregrinos em romagem à Vila de Panoyas e muitos deles queriam morrer na "Casa do Santo". Há muitos relatos de romeiros que para lá se dirigiam quando estavam para morrer, ainda no início do séc. XVII um casal de Algóz, de apelido Mesquita, dirigindo-se a S. Romão para lá ir morrer, ao passar por S. Martinho das Amoreiras, receberam logo aí o sacramento da extrema-unção pelo Padre da freguesia Antão Vaz Cavaco e foram a enterrar na Vila de Panoyas.
O que eu mais me admiro nisto tudo é que presentemente na Igreja não se faça referencia a este Santo, mas sim ao mártir do mesmo nome, ao qual se faz uma festa a 9 de Agosto!
O grande Leite de Vasconcellos, no início do século passado, foi a Panoyas, passou pelo local e escreveu “ Fui a Panóias de Ourique à herdade da Defesa, em 20 de Março de 1908, e passei em S. Romão, advogado da raiva. Quem era mordido por um cão danado entrava nas terras de S. Romão e ficava logo são. Cão danado que ali entrasse sarava logo. O Santo viveu aí”
A qual Santo se estaria a referir Leite de Vasconcellos? Se há cerca de 20 Santos com aquele nome!!!
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
PS. Já agora, aproveito a oportunidade, para pedir a todos os genealogistas, muito em particular aos que investigam paroquiais do Sul de Portugal e sempre que se deparem com registos de óbitos que se deram quando Romeiros se dirigiam a S. Romão de Panoyas, o favor de me indicarem as cotas dos respectivos livros. Muito
Agadecido.
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Zé Maria e Fernando Aguiar,
Encontrei este texto na NET sobre são Romão. E de acordo com o apurado p'lo confrade Fernando Aguiar, reporta-se ao 5º S.Romão que ele elencou.
5. Séc. V -28/2
"O seu orago S. Romão, eremita da Panóias, faleceu na aldeia, no ano de 566.
Foi a Misericórdia de Vila Viçosa, quem fundou a aldeia de S. Romão.
Os seus habitantes ao longo dos tempos dedicaram-se principalmente à agricultura, tornando-se conhecida pelos montados de azinho e pela cultura de cereais e legumes. Por não possuir um ribeiro de água corrente, falta-lhe hortaliças e frutas. A aldeia abastecia-se de água proveniente de um poço situado nas Herdades.
Actualmente os seus habitantes dedicam-se à agricultura, ocupando um único grande pomar da região grande parte da mão de obra feminina. Os restantes trabalhadores são abrangidos pela indústria dos mármores, pela construção civil e comércio e serviços.
São Romão pertence à freguesia de Ciladas, ao concelho de Vila Viçosa e ao distrito de Évora.
A área total da nossa freguesia é 107,53Km2 .
"Como nasceu São Romão:
São Romão formou-se a partir de uma herdade com o mesmo nome.
O São Romão foi um monge de Panóias que morreu no monte, no ano 566 e celebra-se no dia 28 de Fevereiro.
D. Afonso III deu a carta de foral a Vila Viçosa e, a esta terra pertencia um reguengo (terra do rei) que se chamava Fatalão e outro que se chamava granja onde se situaria Ciladas.
Foi no Monte de Carvão que se construiu a Igreja de Nossa Senhora das Ciladas.
A população das Ciladas vivia em montes dispersos pelo campo. Esta povoação a pouco e pouco foi ficando desabitada e as pessoas foram morar para S. Romão.
A aldeia começou a crescer a partir da igreja.
A igreja tem um campanário de dois sinos à esquerda, uma capela-mor, o altar da Nossa Senhora do Rosário e o altar das Almas, também possui um coro. Antigamente tinha o cemitério mesmo ao lado.
A freguesia é toda montanhosa coberta de montados e cheia de estevas. Atravessada pelas Ribeiras de Borba e da Asseca, as quais se juntam na herdade do Ratinho e vão desaguar ao Rio Guadiana.
Na herdade do Forte do Conde existe uma capela dedicada a nossa Senhora dos Remédios."
o site é: http://www.eb1-s-romao-ciladas.rcts.pt/aldeia.htm
Com os melhores cumprimentos,
Augusto Costa
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Outra nota que encontrei sobre S.Romão,
- Gomes Freire de Andrade:
- Alcaide-mor de Vilar Mor e de Panóias;
- Comendador da comenda de São Romão de Panoias na 0rdem de Santiago da Espada.
Cpts,
Augusto
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Augusto
Este São Romão, ainda não tem a sua ascendência no Genea, tal como ainda não tem o Conde D. Henrique, o fundador da nossa Nacionalidade, assim como D. Vataça, neta de um Imperador Grego, também ainda não tem a sua descendência. Tudo leva a crer que seja mais um cismático!!!
Diz-se que este Santo Romano tem a sua ascendência numa família de Imperadores Romanos que adoravam o Sol!!!
Alguém poderá confirmar?
Cpts
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
Já que não há ninguém no Mundo que queira ou reivindique este S. Romão, vou adoptá-lo para a minha terra!!!
Não sei como lhe hei-de passar a chamar, se São Romão Lusitano, se São Romão de Panoyas, se S. Romão de Ourique, se S. Romão de Hespana, pois é tudo a mesma coisa!!!
São Romão foi um homem excepcional, e que viveu nos anos 500 no Campo de Ourique, o seu culto espalhou-se por toda a Hespanha, mesmo depois dos mouros terem invadindo a Península, foi muito venerado pela população mocárabe!!!
Hoje a Igreja Católica travestiu este Santo e conota-o com o São Romão, o Mártir, com festa a 9 de Agosto!!!
Parece-me que era cristão ariano e que Carlos Magno o venerava e que numa das incursões que fez a Hespanha veio como peregrino à Igreja de S. Romão de Ourique, onde estava enterrado o Santo, onde acorriam todos os dias muitos peregrinos não só dos arredores como de toda a Hespanha!!!
A ser assim, Carlos Magno chegou primeiro a Ourique que D. Afonso Henriques!!!
E D. João II teve a sua última jornada em Panoyas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
Enquanto não houver um português que encontre a Espada de D. Afonso Henriques, os cristãos e sarracenos continuarão sofrendo e chorando a sua escravidão e clamando por São Romão, o primeiro Santo Lusitano!!!
O Santo que tal como Cristóvão Colombo combatia a Raiva (Rábia) na Hespanha!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
....aedicula collitur, ubi ilius corpus occultatur, caput in Oppido Pannoyas monstratur. Hue confertissíma peregrinorum frequentia se consert, ut divinitus ad pristinam restituantur valetudinem....
Seria este São Romão de Panoyas que fez a aproximação entre cristãos e árabes, que teria morrido no ano de 566 perto de Vila Viçosa?
http://www.eb1-s-romao-ciladas.rcts.pt/
Faleceu na aldeia!!! A qual aldeia se referirá o Padre Espanca, autor do texto???
Parece que o Padre Espanca foi mais um vulto deste país que ficara para sempre esquecido!!!
http://autarquicasvilavicosa.blogspot.com/2010/09/ultima-morada-do-padre-espanca.html
A última morada do Padre Espanca!
Ao abandono..
Há dias infelizmente tive de me deslocar ao cemitério de Vila Viçosa e fiquei triste com o que vi na "campa" / "mausuléu" do Padre Espanca. Parece impossível como é que ainda há relativamente pouco tempo se inaugurou uma estátua a este calipolense e simultaneamente se deixa completamente ao abandono a sua campa, local que ainda em vida predestinou e pensou para repouso dos seus restos mortais.
Quando se fala de vila viçosa as suas "memórias" são uma referência, o seu nome está em ruas, ergueram-lhe estátuas, mas .... a sua campa está uma vergonha, já estamos habituados a que os nossos grandes vultos sejam mal tratados na nossa terra, mas isto é demais.
Não sei se há herdeiros, se a campa é municipal ou de outra instituição qualquer mas daqui faço dois apelos um, que se identifique quem tem o dever de cuidar, outro que seja coagido a cuidar.
Alguém sabe algo sobre isto? Está aberta a investigação!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
Qual seria o Eremita que apareceu a D. Afonso Henriques no Campo de Ourique???
Seria (a Alma) do Glorioso Senhor São Romão???
"...Apud Orichios Divus Romanus in parva aedicula collitur, ubi ilius corpus occultatur, caput in Oppido Pannoyas monstratur..."
É que ele era um Eremita do deserto do Campo de Ourique e por isso, também era conhecido como Romano Ouriquiense!!!
O primeiro Santo Lusitano, discípulo de São Martinho!!!
São Martinho, aquele que D. Afonso Henriques tanto venerava!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
São Romão de Ourique, o Glorioso Senhor que pregou pelos Campos de Ourique, a vinda do Salvador!!!
São Romão de Ourique, o primeiro Santo Lusitano que lutava contra a Raiva no Mundo e advogava a vinda do Salvador!!!
São Romão, um lusitano que passados 400 anos da morte de Viriato advogava um Salvador para o Mundo vencer Roma!!!
Os homens que são de curta memória, acabaram por esquecê-lo, mas ele Triunfou e foi ouvido por Deus, por isso será para sempre o Glorioso São Romão!!!
Repousa em Panoyas, terra do Espírito Santo!!! A sua Alma tocou a muitos desde Carlos Magno, a Afonso Henriques, ou até Joaquim Calabrês!!!
E hoje é conhecido mundialmente como S. Romão de Panoyas!!!
Foi contemporâneo de S. Martinho e a sua ascendência só poderia ser Lusitana!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro José Manuel
Deveria caber à Autarquia de Vila Viçosa, cuidar do Cemitério.
Mas as Autarquias, como todo o poder reinante em Portugal, só existe para cobrar Impostos, e não dar satisfações a ninguém, da maneira como gasta o dinheiro dos Autarcas.
Airmid
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Cara Airmid
Esta sociedade já não trata dos vivos quanto mais dos mortos!!!
Não é só memória do Padre Espanca, é a memória do São Romão, é a memória de Cristóvão Colombo é a memória de D. Jorge de Lencastre, cujas suas sepulturas foram vandalizadas pelos apoiantes da Revolução francesa!!!
Até D. Jorge de Lencastre, filho do Rei D. João II e último Grão Mestre da Ordem (de Santiago) da Espada, ninguém sabe onde pára a sua sepultura depois de vandalizada, apenas existe numa arca simbólica no Castelo de Palmela!!! Incrível!!!
O mesmo sucedeu à Cabeça de S. Romão, o primeiro Santo Lusitano, que estava na Igreja Matriz de Panoyas aquando da Batalha dos franceses que arrasaram Panoyas. Incrível!!!
E ninguém dá satisfações a ninguém!!! Que venha o Salvador desta Nação, por quem clamava tanto no deserto do Campo de Ourique, o Eremita S. Romão!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro José Maria
A culpa de termos descido tanto, cabe a quem legitima com o voto, esta classe política medíocre e corrupta.
Saudações
Airmid
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Cara AIRMID
A culpa de termos descido tanto, deve-se aos corruptos deste país que esqueceram todos aqueles que com a sua honra e pobreza lutaram nos Campos de Ourique !!!
"Diz a lenda que São Barão (ou Varão) ia todos os sábados pedir a Mértola, e que depois se recolhia a uma lapa, que existia perto do sítio, em que hoje está a ermida que lhe é dedicada. Os lobos arranhavam com as unhas a lapa, mas por milagre não chegavam a tocar no Santo. Ainda lá estão as arranhadelas na pedra, acrescenta o povo piedosamente."
São Barão foi o Santo que guardou o Mosteiro do São Salvador fundado cerca do ano 630 por S. Romão de Panoyas, o primeiro Santo Lusitano!!!
D. Afonso Henriques grande devoto de São Barão, depois de travar a Batalha de Panoyas nos Campos de Ourique, levou consigo este Santo alentejano condiscípulo de S. Romão de Panoyas que proclamavam ao Mundo a vinda do Salvador, e cerca de Coimbra fundou uma localidade à qual deu o nome do Santo, localidade que existe ainda hoje com o seu nome: Santo Varão!!!
http://www.santovarao.pt/portal/v1.0/mod_texto.asp?pag=historia
S. Romão e S. Barão clamaram nos Campos de Ourique pela vinda do Salvador!!!
D. Afonso Henriques deu-lhe ouvidos e Cristóvão Colombo também, e este levou o Salvador que D. Afonso Henriques viu nos Céus do Campo de Ourique, até ao Novo Mundo!!!
Conociendo que os será de placer que haya yo tenido feliz éxito en mi empresa, he dispuesto escribiros esta carta que os manifieste todos y cada uno de los sucesos ocurridos en mi viage, y los descubrimientos que han sido su resultado. Treinta y tres dias despues de mi salida de Cádiz arribé al mar de la India, donde hallé muchas islas habitadas por innumerables gentes, y de ellas tomé posesion á nombre de nuestro felicísimo Monarca, á público pregon y aclamaciones, tremolando bandera y sin contradiccion alguna:
puse á la primera el nombre de SAN SALVADOR, en cuya proteccion confiado llegué así á esta como á las demas; los Indios la llaman Guanahanin. Di tambien nuevo nombre á cada una de las otras, habiendo mandado que la una se llamase Santa María de la Concepcion, otra la Fernandina, la tercera Isabela, la cuarta Juana, y así respectivamente las restantes.
(Carta de Cristóvão Colombo a Rafael Sanchez, Tesoureiro dos Reis Católicos, Fernando e Isabel, em 25 de Abril de 1493)
S. Romão, S. Varão, S. Vicente.......
Saudações (incorruptas)
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Cara AIRMID
S. Romão de Panoyas era um abade da Ordem Beneditina, e tal como o fundador da sua Ordem que foi eremita numa gruta, também Romão foi eremita no Campo de Ourique, onde faleceu e se encontra sepultado!!!
O primeiro Santo Lusitano, que era tão venerado pelos Lusitanos, homens serranos que desciam dos Montes Hermínios (Serra da Estrela) com os seus rebanhos até às planícies do Campo de Ourique, e os seus gados e cães contra a Raiva protegia!!! E foi assim que os pastores serranos o levaram consigo até Seia, e ainda até há pouco tempo em S. Romão de Seia, não havia cão danado que entrasse na localidade que não ficasse logo manso, exactamente como acontecia em Panoyas do Campo de Ourique!!!
O Santo Lusitano protegia assim a Lusitânia contra a Raiva, uma Raiva que desde Viriato não parava de atacar a partir Roma!!!
Em Panoyas chamavam-lhe o Glorioso São Romão, ou o Senhor São Romão. Glorioso porque tal como o abade S. Henrique que chegou à Lusitânia, também o abade São Romão tinha um Dom, era um místico eremita do Campo de Ourique, o Senhor das pastagens e verdes montados!!!
Pastagens e montados do Campo de Ourique que no ano de 1484 continuavam na posse e sob o misticismo de um Dom, o Senhor Dom Diogo!!!
D. Diogo que morreu jovem aos 33 anos para Salvação do Mundo!!!
As pastagens e os gados estiveram sempre bem guardados desde o Senhor S. Romão que clamava no Campo de Ourique pela vinda do Salvador!!!
Um Salvador que já vinha prometido desde o tempo de Viriato!!!
S. Martinho de Panoyas, S. Romão de Panoyas, S. Frutuoso e S. Barão, santos lusitanos que clamavam pelo Salvador do Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
S. Romão de Panoyas, o místico eremita do Campo de Ourique, que faleceu no ano de 566, fundou o Convento de S. Salvador que ficava situado a três léguas da Vila de Mértola, hoje encontra-se já em Ruínas, junto desses vestígios existe ainda uma pequena Igreja, muito antiquíssima, a que o povo chama de Mosteiro, a qual tem no altar-mor a imagem do Salvador do Mundo!!!
São Salvador do Mundo ou São Salvador de Panoyas!!!
Foi sob invocação e protecção deste S. Salvador de Panoyas que Cristóvão Colombo atingiu o Novo Mundo!!!
S. Romão fundou mais dois Conventos, o de Cambas e o Convento de S. Romão de Panoyas, este situado a meia légua a Poente da Vila de Panoyas, onde viveu e faleceu o Senhor São Romão, hoje completamente desaparecido, apenas se encontram ainda alguns vestígios dos seus alicerces e sepulturas, num monte alto!!!
Foi neste Convento de S. Romão de Panoyas que morou D. Vataça, cujo Convento se encontrava ligado aos seus Paços por um subterrâneo ou Túnel!!!
D. Vataça, a aia e a Rainha Santa Isabel, duas mulheres, duas religiosas que tinham a mesma visão escatológica do Mundo!!!
-O fim do mundo
-A segunda vinda de Cristo
-A ressurreição dos mortos
-O Juízo Final
-A criação dos novos céus e da nova terra.
A Segunda Vinda de Cristo, o Cristo franciscano de Panoyas, que aponta tanto para o Oriente como para o Ocidente, para que se dignifique em todo o Mundo, o trabalho do Homem perante a divindade de Deus!!!
A todos os confrades (sem excepção) as minhas saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
São Romão de Ourique, o Glorioso Senhor que pregou pelos Campos de Ourique, a vinda do Salvador!!!
São Romão de Ourique, o primeiro Santo Lusitano que lutava contra a Raiva no Mundo e advogava a vinda do Salvador!!!
São Romão, um lusitano que passados 666 anos da morte de Viriato advogava um Salvador para o Mundo vencer Roma!!!
Os homens que são de curta memória, acabaram por esquecê-lo, mas ele Triunfou e foi ouvido por Deus, por isso será para sempre o Glorioso São Romão!!!
Repousa em Panoyas, terra do Espírito Santo!!! A sua Alma tocou a muitos desde Carlos Magno, a Afonso Henriques, ou até Joaquim Calabrês!!!
E hoje é conhecido mundialmente como S. Romão de Panoyas!!!
Foi contemporâneo de S. Martinho de Panoyas e a sua ascendência só poderia ser Lusitana!!!
O Senhor S. Romão descendia de Viriato, um Senhor poderoso da Serra da Estrela que atormentou Roma e que no início dos Invernos, descia com os seus rebanhos até ao Campo de Ourique, onde se alimentavam das pastagens e dos frutos silvestres da sua floresta (azinhais e sobreirais)!!!
Viriato aquele que travou a primeira Batalha no Campo de Ourique, contra Roma, quando os romanos ocuparam as suas pastagens, e os rebanhos dos lusitanos nos invernos começavam a passar privações!!!
Então Viriato, como Salvador dos Lusitanos desceu dos Montes Hermínios não com os seus rebanhos, mas com o seu exército, atravessou o Tejo e nos arredores de Panoyas,(Conistorgis) travou a sua primeira Batalha!!!
E D. Afonso Henriques tal como o seu antepassados Lusitano viu em Ourique a Salvação de Portugal, através de um eremita com 66 anos !!!
E em 1448, o Portugal de Viriato ainda continuava Salvo, um Senhor da Serra da Estrela e Covilhã, seu sucessor, continuava tal como o seu antepassado Viriato a descer da Serra da Estrela com os seus rebanhos para irem pastar no Campo de Ourique, no qual era considerado um Senhor muito poderoso, porque qualquer dos seus rebanhos de vacas tinha mais de mil cabeças!!!
Esse descendente de Viriato que era muito poderoso no Campo de Ourique era ao mesmo tempo em Espanha considerado Rei de Reis!!!
E atingiu o Novo Mundo pela protecção do São Salvador!!!
Era um cavaleiro Templário e como tal ia beber nas suas origens lusitanas, o mesmo seja dizer celtas!!!
Celtas cuja cidade Real era Conistorgis, (Panoyas) em pleno coração do Campo de Ourique!!!
E assim o cavaleiro Templário que venerava a Virgem Negra, deixada pelo seu tio Infante D. Henrique, vingou Viriato!!!
Mas antes já outro cavaleiro Templário, que venerava a Virgem Negra, tinha deixado a sua filha como Morgada de S. Romão de Panoyas!!!
S. Romão de Panoyas ficou assim sob a protecção, e a sua Cabeça foi levada em procissão à Igreja Matriz de Panoyas, onde os Lusitanos, descendentes dos celtas, a puderam venerar até 1833, ano em que a Igreja Matriz de Panoyas foi saqueado e os franceses tomaram conta de Portugal!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Ressalvo:
E em 1484, o Portugal de Viriato ainda continuava Salvo, um Senhor da Serra da Estrela e Covilhã, seu sucessor, continuava tal como o seu antepassado Viriato a descer da Serra da Estrela com os seus rebanhos para irem pastar no Campo de Ourique, no qual era considerado um Senhor muito poderoso, porque qualquer dos seus rebanhos de vacas tinha mais de mil cabeças!!!
e Ressalvo ainda:
S. Romão de Panoyas ficou assim sob a protecção da Morgada S. Romão de Panoyas, e a sua Cabeça foi levada em procissão à Igreja Matriz de Panoyas, onde os Lusitanos, descendentes dos celtas, a puderam venerar até 1833, ano em que a Igreja Matriz de Panoyas foi saqueada e os franceses tomaram conta de Portugal!!!
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RE: Ascendencia de S. Romão.
(...) "onde os Lusitanos, descendentes dos celtas"
Caro JMF tem mesmo a certeza que os descendentes dos Celtas em Portugal são mesmo os Lusitanos?
Porque depois de ler esta tese da "aceltrebopala" (1), e andar a pesquisar sobre o topónimo da suposta terra de origem de Viriato na Serra da Estrela, foi dar na internet com uma árvore genealógica em Marrocos com o mesmo nome, Loriga.
E cada vez estou mais convencido que as populações lusitanas foram inteiramente substituídas pelas vindas do Iémen depois da islamização, idêntico ao que ocorreu pelos albaneses na Sérvia.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
(1) O ADN lusitano não é o mesmo do ADN português (...) Povo Lusitano antigos Iberos racialmente mediterrâneos ou Berberes
http://aceltrebopala.home.sapo.pt/distribuicao.html
... (Antes nós lusitanos tivéssemos continuados "mouros", porque a Lusitânia embora não independente sob domínio islamo-muçulmano, as suas comunidades nativas rurais e principados gozavam de reconhecimento e de autonomia política, e hoje provavelmente, pese embora o facto de estarmos inseridos numas diferente geopolítica, seríamos um país já independente à semelhança da Albânia, da Bósnia ou da Turquia, por exemplo. Coisa que nunca aconteceu sob domínio bárbaro, godo ou português por exemplo).
… (Recorde-se que toda a população nativa de Portugal pode ser definida genericamente de Lusitana, de fora ficam apenas os neolatinos portugueses. Do total dos cerca de 5 milhões de emigrantes "portugueses" e seus descendentes directos que vivem e trabalham no estrangeiro, poderemos dizer que: 2 milhões são Calaicos, 1 milhão e meio são Lusitanos, 1 milhão serão mestiços nativos não definidos ou perdidos das suas raízes, 500 mil serão Alentejanos e Algarvios, e que só apenas 50 mil serão portugueses, estes últimos serão administrativos, gestores, empresários, cientistas e funcionários consulares na sua maioria)
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro José Manuel
Claro que não tenho, porque se os portugueses de agora ainda lhe corresse algum sangue lusitano nas veias de certeza que não se ajoelhavam perante Roma (Tratado de Roma CEE) e não seriamos humilhados como o estamos a ser presentemente.
O que se pode comprovar é que os Lusitanos no tempo de Viriato desciam da Serra da Estrela e se relacionavam com povos que viviam na região do Campo de Ourique!!!
Viriato casou mesmo com uma filha de um grande e rico Senhor dessa terra do Campo de Ourique, chamado Astolpas, o seu nome parece ser de origem grega ou da Anatólia!!!
Os povos célticos que viviam nessa região, no tempo de Viriato, seriam denominados por Tartessos ou Cónios ou Cinetos!!!
Segundo Estrabão os Tartessos eram aparentados com os gregos, logo os Lusitanos teriam tido algum relacionamento com povos próximos da civilização grega!!!
O Deus Amor dos Lusitanos (e celtas) de certa forma se assemelhava ao Deus Cúpido grego!!! Só que o Deus Amor Lusitano parecer ser ainda mais primitivo porque tem as asas nos pés!!!
Logo terão sido os celtas (paiones) que influenciaram a civilização grega. E agora diga-me lá qual a diferença entre a civilização grega e árabe?
Árabes e gregos sempre chegaram e partiram da Península!!!
E tal como no tempo de Astolpas, também em 1280 D. Vataça chegava à Península vinda dessas partes da Grécia, para abençoar os descendentes de Viriato e Astolpas ( lusitanos mistos) que por lá continuavam lutando contra Roma!!!
S. Romão e S. Martinho não vieram do Oriente, mas sim como alguns historiadores defendem nasceram em Panoyas do Campo de Ourique e são descendentes de Viriato e Astolpas .
(lusitanos mistos)
Viriato, o Salvador, assim o identificavam os gregos!!!
S. Romão e S. Martinho de Panoyas, não batalharam no Campo de Ourique como o seu avó Viriato, navegaram por outros mares e clamaram pela vinda do Salvador!!!
E "O Salvador" apareceu no Campo de Ourique a D. Afonso Henriques, anunciado por um místico e velho Ermitão de 66 anos!!!
Esta é a Verdade, a qual Roma combateu e tudo fez, para que jamais se soubesse a genealogia do príncipe Viriato, da princesa D. Vataça, ou de Cristóvão Colombo, assim Viriato veio como pastor e o Salvador como tecelão!!!
Perante Roma: pastor e tecelão talvez porque os dois foram Senhores da Covilhã!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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Perished Nations - Os Povos destruídos (“Atlantis das Areias”)
Ok, grato pela resposta, mas continua para mim pouco claras as origens e causas das migrações destes povos Ibéricos, especialmente os Celtas que pelo ADN são originários não da Suíça mas da costa Atlântica portuguesa, daí partiram, e regressaram, retro migração, mas sugiro a leitura da pista do opositor islâmico, eu sou neutro e leio de tudo, do qual ando a estudar um povo desaparecido muito enigmático:
O Povo de ‘Ad e Ubar, o “Atlantis das Areias”
Hadramitas, os Descendentes do povo de ‘Ad
Povo de Thamud
http://us1.fmanager.net/productDetail.php?dev-t=EDCRFV&objectId=910
(Perished Nations - Os Povos destruídos)
Ou seja é a análise da versão do dilúvio registada no Alcorão, muito interessante e menos modificada que na da Bíblia romana, a islâmica foi provada em parte pela arqueologia contemporânea com esta “Atlantis das Areias”.
E fiquei surpreendido de encontrar na Wiki registo de que o Rei português fundador era talvez pessoa importante pois a ele lhe dirigiram missivas os arménios:
A lenda se espalha pela Europa. O anúncio do bispo armênio trouxe à tona cartas supostamente assinadas por Preste João e endereçadas ao Papa Alexandre III; a Frederico I, Sacro Imperador Romano-Germânico; ao rei Luís VII da França; e a Afonso Henriques, rei de Portugal. Essas mensagens asseguravam ao Preste João domínios territoriais que se estendiam às "Três Índias" e a vários outros países, além de dezenas de reinos a ele subordinados, entre os quais as dez "tribos perdidas de Israel", que Alexandre, O Grande, teria perdido atrás da Muralha de Gog e Magog. Segundo as cartas do Preste João, quando ele partia para a guerra levava com ele dez cruzes de ouro ornadas com pedras preciosas e atrás de cada uma delas marchavam dez mil cavaleiros e cem mil homens a pé.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preste_Jo%C3%A3o
Caro José Maria Ferreira, fico por aqui e não volto a incomodar tão cedo, boas leituras, alargue o leque das suas pesquisas com estas pistas, pois mesmo sendo céptico em relação à formação do Reino de Portugal por desígnios Divinos, depois de ler esta que D. Afonso Henriques foi privilegiado a receber carta acima referida, mudou a minha percepção, está algo escondido nisto de importante, envolvido em lendas, o que resta de dilúvios.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Faz completo sentido o que diz. Sou Portugues, essencialmente de raizes das Beiras, e aqui nos estados unidos sou frequentemente confundido com arabe (e isto pelos proprios arabes!). E' obvio que nos os portugueses, e claro que ha loiros e ruivos tambem, somos muito mais arabes que celtas. Infelizmente a falta de auto-estima faz-nos continuar a clamar que somos algo que nao somos nem aparentamos. O que claro, so' causa motivo de risota a outros povos....
-Luis
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro compatriota Luís dos USA,
Diz a historiografia francófona que aos portugueses a "Europa sempre lhes cuspiu na cara", resumindo direi que não somos pelo ADN árabes, culturalmente a árabe é a etnia que melhor sobreviveu no território português e até hoje e tem imposto a sua herança às outras celtas lusitanas latinas etc. e a tendência sempre foi a da árabe correr discretamente com as outras (lisboetas de origem Iemenita), e continua, o Primeiro-ministro Sócrates disse por duas vezes em vista oficial ao Magrebe que "Os portugueses tem muito orgulho nas suas origens árabes", ditado do desígnio de Portugal na UE ser o de fazer ponte com o Magreb.
Para mim Portugal não é o povo do Fado nem essa é sua alma, nem tem que ter orgulhou nas suas origens árabes pois não são só essas.
O problema é que os impérios esvaziam os povos das suas identidades para os dominarem, substituem as populações originais por outras, só não conseguem é alterar a memória cromossómica, os loiros de olhos claros e ruivos não são ainda nem mestiçáveis nem aniquiláveis.
A razão porque os europeus e até os africanos confundem os portugueses geralmente com os árabes é por causa do seu comportamento social e linguagem gestual, porque nem todas as regiões portugueses cantam o Fado ou usam a dieta mediterrânica...
Para mim enquanto a UE não destruir tudo isto:
A Alma Portuguesa é o seu Megalítico o Druidismo sobrevivente no culto do Espírito Santo e sua original língua Galaica.
Ver:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galaicos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neodruidismo
Claro que tudo isto para a cultura da maioria do cidadão dos USA é incompreensível, ou somos todos hispânicos ou árabes, a melhor atitude a tomar nestes casos é de ser-se si próprio e só revelar sua origens e discutir delas com gente culta e urbana...
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
S. Romão e S. Martinho de Panoyas, não batalharam no Campo de Ourique como o seu avó Viriato, e para vencerem Roma, navegaram por outros mares e clamaram aos céus pela vinda do Salvador!!!
S. Romão não se alimentou de ramos e ervas. S. Romão valeu-se dos rendimentos dos verdes e montados do Campo de Ourique para mandar erigir Conventos em todo o Campo de Ourique para preparar a vinda do Salvador (São Salvador de Panoyas). Pouco tempo depois de terem sidos erigidos foram todos estes conventos arrasados pelas invasões dos mouros vindos do norte de África, mas os cristãos e mocárabes que ficaram a viver sob o domínio mouro naquelas paragens nunca esqueceram S. Romão e os mouros até toleravam o seu culto, e assim tornou-se um dos santos mais populares não só no território que é hoje Portugal, como em toda a Espanha!!!
E D. Afonso Henriques filho de Tareja baptizada na Mesquita de Toledo que se transformou em Igreja de S. Romão, obviamente que não se esqueceu de S. Romão pelo menos em sonhos, ele jurou que o viu, era um velho eremita do Campo de Ourique que lhe anunciou o Salvador!!!
Pastagens e montados do Campo de Ourique que no ano de 1484 continuavam na posse e sob o misticismo de um Dom, o Senhor Dom Diogo!!!
D. Diogo que morreu jovem aos 33 anos para Salvação do Mundo!!!
E os verdes e montados do Campo de Ourique depois d a morte de D. Diogo continuavam em boas mãos para apoiar o Salvador, Lopo Mendes de Vasconcellos, cavaleiro da Ordem de Santiago, encarregado de proteger e cultivar a Horta de S. Romão, foi nomeado procurador e solicitador geral de todos os direitos dos montados, verdes e ventos do Campo de Ourique!!!
Ventos do Campo de Ourique que sopraram em todo o Mundo!!!
Eram os ventos Elísios que sopravam na direcção do Paraíso Terrestre!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros Confrades
S. Romão de Panoyas e S. Martinho de Panoyas, não batalharam no Campo de Ourique como o seu avô Viriato, e para vencerem Roma, navegaram por outros mares e clamaram aos Céus pela vinda do Salvador!!!
D. Afonso Henriques filho de Teresa de Léon baptizada na Mesquita de Toledo que se transformou em Igreja de S. Romão, obviamente que não se esqueceu de S. Romão pelo menos em sonhos, ele jurou que o viu, era um velho eremita do Campo de Ourique que lhe anunciou o Salvador!!!
D. Afonso Henrique filho de Teresa de Léon e do Conde D. Henrique, não se esqueceu também de S. Martinho de Panoyas, pois baptizou o seu sucessor com o nome Sanctus Martinius!!!
Existiram de facto dois grandes homens, dois grandes vultos da humanidade, que não têm qualquer país no Mundo que reinvindique a sua naturalidade, só podem ter nascido em Portugal!!!
Só podem ter nascido em Panoyas do Campo de Ourique, por isso ninguém lhes liga!!!
Apenas os analfabetos!!!
Não nos ensinou a Historia de Portugal que D. Afonso Henriques era analfabeto!!!???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão, o Eremita de Ourique
Caros confrades
S. Romão, o Eremita de Campo de Ourique (também chamado de Deserto de Panoyas)
De todas as Ermidas e Cabeças conhecidas no Campo de Ourique, apenas a Ermida de S.Romão teve Ermitão e Cabeças desde tempos imemoriais e ainda assim era no século XIX!!! Era o culto celta das Cabeças que se venerava em Panoyas, só interrompido e destruído pelas invasões franceses!!!
Mas S. Romão foi o melhor médico contra a Raiva do Mundo, Pasteur nunca o igualará porque ele curava sem meditamentos, apenas pela vontade de Deus!!!
O que nos diz a História e a Lenda deste velho Ermitão que apareceu a D. Afonso Henriques:
Sabemos apenas que Nossa Senhora de Rodes, na freguesia de Reriz, está ligada aos primórdios da nacionalidade. A ela se liga a lenda do eremita Leovigildo Peres (de Almendra) o mesmo que tendo andado pelo Alentejo por alturas da batalha de Ourique, aconselhou Afonso Henriques a enfrentar os mouros, certo que os venceria, pois isso vira durante um sonho. O que aconteceu, segundo a tradição, nos arredores de Castro Verde, no monte das Cabeças. Depois «regressou à sua terra originária, Reriz, onde na serra das Cabeceiras, fundando ou só reedificando a ermida de Stª Maria, continuou a vida solitária e morreu, sendo sepultado junto da dita ermida».
De notar o facto de D. Afonso Henriques ter vencido os Mouros no Monte das Cabeças, no Alentejo, e o eremita fundar a Ermida no Monte das Cabeceiras (Cabeçadas), na Beira Alta: em Reriz.
Extracto de um texto:
* Cf. Abílio Pereira de Carvalho «Mosteiro da Ermida», ed. do autor, 2001
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Segundo esta lenda, foi no campo de Ourique, em 1139, que se defrontaram o exército de D. Afonso Henriques e os exércitos de cinco reis mouros que dominavam o sul da Península Ibérica (Sevilha, Badajoz, Elvas, Évora e Beja).
Um pouco antes da batalha, D. Afonso Henriques terá sido visitado por um velho homem, que o rei já tinha visto em sonhos, que lhe fez uma revelação profética da vitória. O rei deveria, na noite seguinte, sair do acampamento sozinho.
D. Afonso Henriques assim o fez e foi surpreendido por um raio de luz que, progressivamente, iluminou tudo em seu redor, deixando-o distinguir, aos poucos, o sinal da Cruz de Jesus Cristo crucificado. O rei emocionado ajoelhou-se e ouviu a voz do Senhor que lhe prometeu a vitória naquela e noutras batalhas travadas por ele e pelos seus descendentes.
Narra a crónica de Duarte Galvão que, na noite da véspera da batalha, um eremita que vivia ali perto apareceu a D. Afonso Henriques e lhe comunicou que quando, ao raiar da aurora, ouvisse tocar na ermida uma campainha, saísse da tenda e teria a visão de Jesus crucificado. O futuro rei assim fez, e deparou efectivamente com Cristo, que «adorou mui devotamente com lágrimas de grande prazer». Conta o cronista que nesse encontro sobrenatu¬ral «foi o príncipe D. Afonso certificado por Deus de sempre Portugal haver de ser conservado em reino».
A Crónica de Portugal de 1419 - escrita apenas quatro anos depois da conquista de Ceuta, durante o reinado de D.Duarte - apresenta-se como a grande compilação de todos os textos residuais até então ainda não fixados, incluindo-se-lhe todo o reportório da anterior crónica de 1344. Segundo A. Saraiva, a Crónica de Portugal de 1419 - onde se arrolam, além de lendas, documentos históricos autênticos - teria sido da autoria de Fernão Lopes. Para o comprovar, o autor refere uma passagem da Crónica de D. João I [8], além do cuidado registo de alguns traços estilísticos, nomeadamente da área da descrição, que são claramente indícios do grande cronista de Aljubarrota.
Pela primeira vez, é, nesta Crónica de Portugal de 1419, que surge narrado o milagre do aparecimento de Cristo em Ourique. Referindo uma batalha que terá tido lugar ao sul do Tejo contra vários reis “mouros”, entre eles um enigmático rei “Ismar” - que escapam, segundo J. Matoso (1993:70) [9], ao verosímil histórico -, o texto dá particular atenção às vésperas da peleja anunciada. É nessa altura que um ermitão surge face ao futuro rei Afonso, enquanto mediador divino, dizendo - “... E Ele me manda por mim dizer que quando ouvires tanger esta campaínha que em esta ermida está que tu saias fora e Ele te aparecerá no Céu...!”. Num subsequente trecho da crónica, regista-se a aparição: “... tangeu-se a campãa, e ele saiu-se fora da sua tenda, e, assi como ele disse e deu testemunho em sua história, viu Nosso Senhor Jesus Cristo em a Cruz pela guisa que o ermitão lhe dissera e adorou-o com grande prazer e lágrimas...”. O milagre é, logo a seguir, transposto no próprio símbolo da bandeira do futuro reino, “...por se lembrar da mercê que Deus naquele dia fizera, pôs sobre as armas brancas que ele trazia uma cruz toda azul, e pelos cinco reis que lhe Deus fizera vencer departiu a cruz em cinco escudos...” [10].
Como J. Matoso referiu (ibid.:70), existem fundamentos históricos que situam uma batalha, a sul, durante este Verão de 1139. Sendo certo que, por essa altura, D. Afonso terá, pelo menos, dirigido “um fossado” constituído por um exército maior do que o habitual, a verdade é que os cenários apontados pelo historiador são, contudo, muito alternativos aos da Ourique alentejana, isto é, - ou o dito recontro, entre tropas cristãs e islâmicas resultou de uma contra-investida de Afonso Henriques contra os Almorávidas que ameaçariam uma cidade a norte do Tejo; ou, por outro lado, resultou de uma investida directa de D.Afonso, a leste de Badajoz, contra vários ”chefes mouros” que iriam em socorro dos Almorávidas cercados em Colmejar, a sul de Toledo. Verosímil parece ter sido o regresso a Coimbra de D. Afonso, após a contenda, onde, por augúrio feliz, terá encontrado D. João Peculiar, regressado de Roma, onde fora receber, durante o Concílio Latrão Ecuménico, o “pálio arquiepiscopal”. Estes factos importantes, acrescidos aos da própria aclamação de D. Afonso a rei terão inevitavelmente conduzido a uma hiperbolização literária subsequente (de acordo com os horizontes de expectativas [11]de diversas épocas).
Sustentando essa realidade, convirá justamente sublinhar que é quase três séculos depois da pretensa batalha de Ourique que o milagre da aparição de Cristo a D. Afonso se torna numa renovada dimensão da lenda heróica do fundador de Portugal. Além do mais, a Crónica de 1419 cita como fonte alguns documentos anteriores - nomeadamente uma enigmática história do rei “testemunhada por ele mesmo” (A.Saraiva,1996:165) e guardada no mosteiro de Santa Cruz de Coimbra - o que nos permite concluir que estamos, à partida, diante de um típico enunciado forjado ex-eventum, próprio, a todos os títulos, do género literário profético [12] que, na época, é um claro “um signo dos tempos” (L.Cardaillac,1977:62 [13]). De qualquer modo, os desígnios que a efabulação criada sugere apontam, de modo claro - e talvez em empatia com o alvor aventuroso dos tempos de descoberta marítima -, para uma prefiguração de um futuro mito providencialista da história portuguesa.
Segundo L. Lindley Cintra, esta Crónica de Portugal de 1419 inaugura o que passa a designar por “segunda lenda” (1989:71). O autor justifica o novo compasso do mito em formação, referindo que, ao longo texto, a enunciação se centra preferencialmente na batalha de Ourique, o que, em registos anteriores, se circunscrevia apenas a uma “alusão bastante rápida”; por outro lado, o texto da crónica de 1419 sobrepõe ao herói épico e destemido dos registos anteriores a ideia, quase monástica, de um rei ungido de deveres divinos. Não é por acaso - prossegue o autor - que “os monges de Santa Cruz falavam de curas miraculosas que se tinham dado perto do seu túmulo (de D.Afonso) e por sua intercessão”. Quer pelo jogo retórico-literário, quer já pela própria práxis da lenda vivida, parece que assistimos decididamente a um momento de inflexão da lenda, o que quer dizer que o pretérito herói, anteriormente cantado por jograis ou fixado por escrito, começa agora, de modo lento, a passar testemunho a uma visão sobrenatural, afirmando-se como símbolo divino e espiritual das origens da nacionalidade (o que aliás não destoaria com as correntes próféticas dominantes na época [14]).
No início do século XVI, o compromisso entre estas duas visões (épica versus espiritualizante) torna-se patente na Crónica de D.Afonso Henriques, da autoria de Duarte de Galvão (1505). Como afirma L. Lindley Cintra, sobretudo no percurso narrativo em que D. Afonso nomeia o famoso bispo negro, é evidente “a necessidade de pôr de acordo, no interior da crónica, a antiga imagem épica do rei, com uma outra imagem, lendária também, que se encontra nela tão completamente desenhada como a primeira, mas que se opõe bastante visivelmente a ela em vários aspectos fundamentais. Trata-se de uma imagem de Afonso como rei essencialmente piedoso, escolhido por Deus para se tornar fundador da monarquia portuguesa e a quem o próprio Cristo apareceu....”(1989:70).
É a esta crónica, aliás, que Camões recorre e de que retira, com grande fidelidade, no canto III dos Lusíadas (28-84), a matéria com que narra o episódio do milagre de Ourique: “A matutina luz, serena e fria,/As estrelas do Pólo já apartava,/Quando na Cruz o Filho de Maria,/Amostrando-se a Afonso, o animava./ Ele, adorando Quem lhe aparecia,/ Na Fé todo inflamado, assi gritava: “Aos infiéis, Senhor, aos Infiéis,/ E não a mi, que creio o que podeis!” (ibid:45,1969:122 [15]). Neste trecho verificamos que a voz do rei, em discurso directo, contrasta com a omniscência narrativa com que Cristo se anuncia; por outro lado, a voz de D. Afonso reflecte as duas imagens que Galvão pretende pactuar; uma humilde e devota, a outra combativa e belicosa.
Continuamos no início do século XVI com o autor Duarte Galvão, ele escreveu uma das versões completas da aparição de Jesus Cristo em Ourique impressionando os leitores com o seu estilo animado. Surgiu mais um elemento que tinha de aumentar a veracidade daquela aparição, isso é Jesus Cristo falando com o próximo rei D.Afonso Henriques e profetizando uma vitória espectacular sobre os Muçulmanos. Como mais tarde, tanto mais informações recebemos, falando dos testemunhos autênticos descrevendo D.Afonso Henriques muito concretamente, de repente sabemos como pareceu o campo de Ourique, e a coisa mais importante como correu a conversa entre ele e Jesus Cristo com os detalhes pequenos. Neste exemplo mostramos a profissão dum Ermitão antes da apariação e a seguir a conversa com Jesus Cristo:
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(...) Quando foy contra ha tarde depois, (...), ho Irmitão que estava na Irmida, veyo e diselhe: Principe D.Afonso, Deos te manda por mim dizer, q pela grande vontade, e desejos que tens de ho servir, quer que tu sejas ledo, e esforçado, elle te fará de manhãa vencer El Rey Ismar, e todos seus grandes poderes, e mais te manda por mim dizer, que quando ouivires tanger hua campaynha, que na Irmida estáa sayràs fora, e elle te apparecerá no Ceo, assi como padaceo pelos peccadores.
Este testemunho trouxe novas informações, sobretudo a profissão de um eremita, que não tinha sido apresentado nem menciaonado anteriormente, salienta as grandes vitórias ganhas por Deus, pois naquele dia apesar de o exército de D Afonso Henriques ser menor em número este iria ganhar a batalha com a fé em Deus.
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Foi com a Primeyra Parte da Chronica de Cister (1603), do alcobacense Bernardo de Brito, que se desenvolveu completamente pela primeira vez o caráter, ao mesmo tempo, missionário-imperial dado na eleição e de estabelecimento e manutenção do reino do Milagre, o que poderia ser considerado um terceiro – e definitivo – momento na construção da legenda.9 O Juramento já aparecera impresso em latim (seu suposto original) e traduzido para o vernáculo na segunda edição dos Diálogos de Vária História, de Pedro de Mariz, porém como um apêndice ao diálogo sobre o primeiro rei de Portugal.10 Foi com a Chronica de Cister que apareceu incorporado à narrativa do evento, parafraseando a matéria do Juramento – e, pela própria matéria da crônica, aliando-a à trajetória da ordem cisterciense e do mosteiro de Alcobaça em Portugal.
O Juramento e as narrativas derivadas dele construíam uma estrutura especular, cumulativa e crescente de confirmação profética. De início, um estado de preocupação e reflexão sobre o evento a acontecer (o cuidado de Afonso Henriques com a batalha contra os mouros e sua apreensão com o desânimo da sua gente), que leva a um augúrio positivo (o sinal favorável dado pela leitura da vitória de Gedeão na Bíblia), que prepara um sonho misterioso (a aparição oracular de um ermitão enquanto o príncipe dormia, relaxado pelo augúrio), que anuncia uma visita de um profeta (a entrada na tenda do ermitão visto em sonho), que avisa sobre a aparição de Cristo, realizada em uma visão acordado (a visão da Cruz), confirmada em seu significado verbalmente na própria visão (quando Cristo faz o anúncio da vitória, da eleição do reino e da aclamação do príncipe como rei). Tudo isso comprovado e ratificado na manhã seguinte pelo levantamento como Rei pelo seu exército e pela vitória contra os cinco reis mouros no campo de Ourique. O milagre, portanto, começa na preocupação do rei com os eventos seguintes, e segue num crescendo, analogicamente ordenado, no qual cada etapa anuncia a próxima e confirma a anterior, que só se encerra na vitória contra os mouros – evento fora da narrativa do Juramento, mas anunciado por Deus e confirmado na Aclamação de Afonso Henriques como Rei de Portugal pelo seu exército antes da batalha.
História ou Lenda cumpriu-se a profecia do Ermitão de Ourique, O Imperador saido da linhagem de D. Afonso Henriques, veio mesmo sobre a Terra para acabar com a Raiva, em Huelva a sua missão foi começar!! (Convento da Rábia)
Por mais que passem os tempos,(as eras) ninguém O poderá ignorar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Sr.Ferreira
Passei este domingo por um S.Romão, perto de Ourique , penso que será o S.Romão a que se refere. Tem uma população de cerca de 20 pessoas. Gostaria de saber se este santo S.Romão será o mesmo santo de S.Romão-Seia, festejado no dia 9 de Agosto? Em S.Romão Seia sempre ouvi as pessoas de mais idade dizerem aos mais novos para quando passassem por um cão raivoso para pronunciarem a seguinte frase "tem-te cão, tem-te cão entre mim e ti está S.Romão". Parece ser também um enigma para S.Romão-Seia o seu nome, há uma capela bastante antiga chamada de S.Romão mas a igreja principal é dedicada a Nossa Sra. do Socorro ou da Boa Morte, se tiver alguma informação que me possa elucidar ficar-lhe-ia muito agradecida.
Fernanda
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Cara Fernanda Farrajota
Quanto a mim, existe na Igreja Católica Romana um grande equívoco quanto a este S. Romão, o advogado dos cães raivosos!!!
É certo que a Igreja de Roma, identifica este Santo como o mártir São Romão, cuja festa se comemora a 9 de Agosto, tanto em S. Romão de Panóias como em São Romão em Seia!!!
Senão vejamos:
São Romão, o Mártir era um soldado da cidade de Roma que foi decapitado por ter apoiado S. Lourenço. Este S. Romão, o Mártir, certamente que não é mesmo Santo Eremita que se comemora(va) simultaneamente no Campo de Ourique e na Serra da Estrela, porque o Santo Eremita tem a ver com rebanhos, pastagens e cães danados ou raivosos!!!
São dois Santos distintos, o Mártir viveu durante o Império Romano do Ocidente, foi um soldado romano da guarda do imperador Valeriano (253-260) d.C. e a sua função levava-o a presenciar julgamentos, mas a detenção e suplício do diácono da Igreja de Roma, S. Lourenço, em quem acreditava, levou-o a tornar-se cristão, um culto que as autoridades romanas não toleravam na altura. A ousadia valeu-lhe uma cruel flagelação e a decapitação no dia 9 de Agosto de 258 d.C. na cidade de Roma, enquanto São Romão, o Eremita, viveu depois da queda do Império Romano do Ocidente que terminou com a abdicação de Rómulo Augusto em 4 de setembro de 476, e era um abade da Ordem Beneditina falecido cerca de 566.
Ora a Ordem Beneditina foi fundada por S. Bento no ano de 529, e é por essa altura que aparece o São Romão, o Eremita do Campo de Ourique a fundar mosteiros nesta região da Lusitânia, entre eles estava o Mosteiro de S. Romão de Panoyas!!!
Para mim trata-se dum Santo de grande devoção popular que durante o período de dominação visigoda ou mesmo árabe, concorria com muitos peregrinos ou romeiros que convergiam todos os dias do ano para a S. Romão de Panoyas, onde este Santo viveu, faleceu e se enterrou segundo a tradição!!!
Só assim se compreende também da existência em tempos de um Convento da Ordem Beneditina em S. Romão de Seia!!!
Campo de Ourique e Serra da Estrela ligados através de séculos pela mesma devoção do S. Romão, o melhor médico que protegia e curava não só as pessoas como os gados ( rebanhos) contra o flagelo da Raiva!!!
S. Romão, o Eremita que durante séculos marcou as gentes do Campo de Ourique e da Serra da Estrela na luta contra a Raiva, e na vinda do Salvador!!!
Foi a doutrina (culto) deste Eremita que marcou também D. Afonso Henriques quando este atingiu o Campo de Ourique com os seus exércitos, ou não fosse ele também filho de um abade da Ordem Beneditina (húngara ou paione) que por isso usava um Dom Divino!!! ( e tal como S. Bento, também venerava o Corvo)
Se não foi este Santo Ermitão, qual foi o que construía Conventos no Campo de Ourique, em devoção ao Salvador do Mundo???
É que este são Romão de Panoyas também estava ligado à Boa-Morte e à Ressureição!!!
Os meus cummprimentos
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Sr. Ferreira
fico-lhe muito grata pela sua disponibilidade em me fornecer todos estes dados. À partida estou de acordo com o seu ponto de vista porque reparei que havia pastoreio por perto e pensei na afinidade com S.Romão - Seia, na Serra da Estrela. A imagem que se encontra na igreja de S.Romão é vestido de uma túnica azul e um manto rosa, tem uma bilha aos pés e uma espada, a espada dá a entender que seria soldado e parece-me que foi o que sempre ouvi falar, realmente é muito confuso mas a própria população se interroga o porquê da terra se chamar S.Romão. Não tenho a certeza mas o Convento que existiu em S.Romão e que não existe qualquer vestígio, porque foi incendiado, acho que pertencia à Ordem de Sto.Agostinho não sei se é o mesmo que beneditinos. Também é certo que em S.Romão de Seia há muitas lendas sobre D.Afonso Henriques e há capelas cuja construção é atribuida ao aio Egas Moniz.
Vou continuar atenta a este tópico para ver o desenvolvimento e mais uma vez agradeço a sua atenção.
Os meus cumprimentos,
Fernanda
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Olá a todos!
Sobre o S. Romão, que deu origem ao nome da aldeia da freguesia de Ciladas, Vila Viçosa, tenho um pequeno historial:
"Nasceu em Bugey, na França, pelos fins do século IV. Era irmão de São Lupicino, que abraçara a vida religiosa após enviuvar.
São Romão, com cerca de 35 anos, após uma juventude sem grandes excessos, entrou num mosteiro perto de Lião, onde não ficou por muito tempo, pois sentia-se chamado a uma vida mais retirada e contemplativa. Tornou o rumo de leste e foi em Condat que encontrou o que tanto buscava: alguns campos, muitas árvores e uma fonte. Nesse recanto tranquilo, esquecido do mundo e esquecendo-se de si mesmo para colocar toda a sua atenção no seu Senhor, pôde repartir o tempo entre a oração, os trabalhos manuais e a leitura.
Foi ordenado sacerdote, cerca do ano de 444, por Santo Hilário de Arles. Depois deste tempo, São Romão e São Lupicino fundaram muitos mosteiros em vários países, chegando até à Alemanha.
Entre os milagres que lhe atribuem, merece especial menção o que operou nas vizinhanças de Genebra, abraçando dois leprosos. Estes, depois daquele abraço milagroso, olharam um para o outro e ficaram surpreendidos vendo-se curados.
São Romão faleceu em 463, e seu irmão São Lupicino em 480. Ambos são grandes exemplos de virtude cristã para o mundo de todos os tempos. Seu amor a Deus e ao próximo, sua caridade e misericórdia para com os pecadores, seu espírito de oração e união com Deus e tantas outras virtudes evangélicas, lhes fazem merecer o amor e a veneração de toda a cristandade. A festa dos dois Santos é celebrada no dia 28 de Fevereiro."
Esta pequena historieta está nas costas de um postal com a imagem do dito Santo Romão, que me foi trazido em mão pela minha avó que vive nessa mesma aldeia.
Cumprimentos
Rui Rodrigues
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Claramente existe uma diferença na história deste Santo de Ciladas. Uma que diz ser ele um eremita de panóias que faleceu na aldeia em 566. Outra que ele nasceu em França e andou pelo mundo e morreu em 463. Irei colocar esta questão tanto na Igreja como na freguesia da própria aldeia de S. Romão e assim que estiver esclarecida esta pequena contradição colocarei aqui.
Cumprimentos
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Olá, boa noite
também tenho estado a consultar o que há sobre S.Romão, acho que realmente há muita confusão atribuiem os mesmos dotes seja ao S.Romão soldado romano como ao eremita. Coloquei a questão a um grupo de S.Romão-Seia, a resposta veio como sendo padroeiro dos lavradores e protector contra cães raivosos, ora este seria o eremita, no entanto responderam que o S.Romão de lá padroeiro era o soldado romano que vai na procissão com um cacho de uvas numa mão. Fico atenta ao desenvolvimento.
Fernanda
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Este S. Romão construia mosteiros em devoção do Salvador do Mundo!!!
Este São Romão tem a sua ascendência em Pan (irmanado com Dionísio)!!!
O cacho de uvas tem a ver com Dionísio e Pan!!!
Este São Romão ou “Santo Romano” foi um Santo que Roma nunca conseguiu vencer, porque ele tinha as suas raízes na Terra de Pan. (Panoyas). Pan venceu e matou Luperca, porque ela, não tinha o cacho de uvas do Amor, mas apenas tinha lupalo!!!
A transumância entre as Terras de Hermes e as Terras de Pan. A transumância entre o Pai e o Filho, porque para fazer a “transumância” entre as Terras de Pan e o Novo Mundo estava Cristóvão Colombo levando o Espírito Santo.!!!
São Romão de Panoyas, advogado contra os cães raivosos, preconizava a vinda do Salvador!!!
Arrabiati, ou cães raivosos, dizia-se dos Romanos que combatiam os Lusitanos, na Terra de Pan!!!
Arrabiati, ou cães raivosos, dizia-se dos homens de Roma e de Carlos de França, que lutaram contra Savonarola, por acharem que um frade não tinha o direito de se meter na política!!!
Girolamo Savonarola:
Durante a soberania de Girolamo Savonarola, Cristo foi considerado o Rei de Florença e protector de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos os cidadãos passou a governar a república e a lei de Cristo deveria ser a base da vida política e social. Savonarola não interferiu directamente na política e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas ideias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidadãos fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e cristã entre seus membros.
Conflito com o papa Alexandre VI
Esses esforços de Savonarola vieram a gerar conflito com Alexandre VI. O Papa, como todos os príncipes de cidades italianas, à excepção de Florença, era um oponente da política francesa. Além disso, Carlos VIII o tinha ameaçado frequentemente com a convocação de um concílio em oposição. Além disso, o pregador dominicano falava com violência crescente contra o Papa e a Cúria. Os fatos terminaram por precipitar a exigência papal de que Savonarola pregasse obediência, além de ir a Roma para defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a saúde danificada. As consequências seguintes foram a proibição de o dominicano fazer pregações e a devolução do mosteiro de São Marcos à congregação de Lombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregação da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibição de suas pregações foi mantida.
Savonarola desafia a autoridade papal
Nos seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de Maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de Maio e seu corpo queimado.
TORUUS DIONYSII FAMULUS PAN AURIQUE CORNIS , dele descende São Romão de Panoyas!!!
http://lh3.ggpht.com/_7XZ0YTSSzF0/SxZ0WttGWWI/AAAAAAAAC_g/oPS2JhR02oE/s1600-h/Incaluere-Animi%5B3%5D.gif
Salvem-nos de Roma, porque ela é contrária ao Amor, Lusitano!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Cara Fernanda Farrajota e Rui Rodrigues
Este S. Romão construia mosteiros em devoção do Salvador do Mundo!!!
Este São Romão tem a sua ascendência em Pan (irmanado com Dionísio)!!!
O cacho de uvas tem a ver com Dionísio e Pan!!!
Este São Romão ou “Santo Romano” foi um Santo que Roma nunca conseguiu vencer, porque ele tinha as suas raízes na Terra de Pan. (Panoyas). Pan venceu e matou Luperca, porque ela, não tinha o cacho de uvas do Amor, mas apenas tinha lupalo!!!
A transumância entre as Terras de Hermes e as Terras de Pan. A transumância entre o Pai e o Filho, porque para fazer a “transumância” entre as Terras de Pan e o Novo Mundo estava Cristóvão Colombo levando o Espírito Santo.!!!
São Romão de Panoyas, advogado contra os cães raivosos, preconizava a vinda do Salvador!!!
Arrabiati, ou cães raivosos, dizia-se dos Romanos que combatiam os Lusitanos, na Terra de Pan!!!
Arrabiati, ou cães raivosos, dizia-se dos homens de Roma e de Carlos de França, que lutaram contra Savonarola, por acharem que um frade não tinha o direito de se meter na política!!!
Girolamo Savonarola:
Durante a soberania de Girolamo Savonarola, Cristo foi considerado o Rei de Florença e protector de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos os cidadãos passou a governar a república e a lei de Cristo deveria ser a base da vida política e social. Savonarola não interferiu directamente na política e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas ideias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidadãos fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e cristã entre seus membros.
Conflito com o papa Alexandre VI
Esses esforços de Savonarola vieram a gerar conflito com Alexandre VI. O Papa, como todos os príncipes de cidades italianas, à excepção de Florença, era um oponente da política francesa. Além disso, Carlos VIII o tinha ameaçado frequentemente com a convocação de um concílio em oposição. Além disso, o pregador dominicano falava com violência crescente contra o Papa e a Cúria. Os fatos terminaram por precipitar a exigência papal de que Savonarola pregasse obediência, além de ir a Roma para defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a saúde danificada. As consequências seguintes foram a proibição de o dominicano fazer pregações e a devolução do mosteiro de São Marcos à congregação de Lombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregação da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibição de suas pregações foi mantida.
Savonarola desafia a autoridade papal
Nos seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de Maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de Maio e seu corpo queimado.
TORUUS DIONYSII FAMULUS PAN AURIQUE CORNIS , dele descende São Romão de Panoyas!!!
http://lh3.ggpht.com/_7XZ0YTSSzF0/SxZ0WttGWWI/AAAAAAAAC_g/oPS2JhR02oE/s1600-h/Incaluere-Animi%5B3%5D.gif
Salvem-nos de Roma, porque ela é contrária ao Amor, Lusitano!!!
Pan, o Deus que Roma nunca venceu!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
Gostava de saber qual o orago da Igreja de São Romão em Toulouse (Tolosa). Foi lá que São Domingos construiu a sua primeira "casa".
“Nous apprenons de lui-même qu’il avait reçu l’habit des mains de Saint Dominique, l’an 1215 le jour de Saint Augustin. Ilajoute qu’il fit sa profession le même jour, dans le couvent de Saint Romain; ce qu’on ne peut entendre que du vingt-huitième d’Août de l’année suivante, puisque ce premier couvent ne fût bâti que dans l’été 1216. Il parût même qu’une année entière d’épreuve n’avait pas suffi pour le détacher de sa propre volonté et le faire bien entrer dans l’esprit de son état. La pratique de la pauvreté évangélique et le parfait abandon à la Providence, dont les yeux attentifs aux besoins des pauvres sont toujours la ressource la plus assurée pour ceux qui s’occupent uniquement dum soin de procurer la gloire de Dieu et le salut des âmes dans l’oubli de ce qui ne regarde que les nécessités du corps: tout cela paraissait à ce nouveau Religieux une riche matière de mérite pour les forts. Mais en même temps il ne regardait ces vertus que comme un objet d’admiration pour les faibles, et il se plaçait dans ce dernier rang.”
Os meus agradecimentos
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
São Romão, o Santo que nos Campos de Panóias, lutava contra a Raiva dos cães raivosos
São Cristóvão, o santo cão pintado na charola do convento de Tomar, convento de Tomar para onde foi D. Diogo, Duque de Viseu depois de ter passado a sua última Páscoa com o Rei D. João II, seu Irmão.
"... e do Porto se vieram a Aveyro onde estava a infanta Dona Joana yrmã d' el-rey, a quem ele e a raynha falaram em casamento com o duque de Viseu yrmão da raynha. E por sua má ventura se nam concertou porque se entam se acabara, ficara muyto contente e tevera mayor amor a el-rey e nam ousaram de lhe danar a vontade como fezeram donde se seguio sua morte como logo se diraa. E d' Aveyro se veo el-rey com a raynha e o principe a Santarem onde logo veo o duque de Viseu que ficara em Tomar. E passada a Pascoa se fezeram de dia e de noite muitas festas de touros, canas e danças tudo em muyta perfeyçam e com grandes festas.”
E D. Diogo tinha muitas manadas de Touros, algumas passavam mais de mil e pastavam no Campo de Ourique e chegavam muitas vezes às portas de Silves, onde os Touros e vacas de D. Diogo já faziam muitos prejuízos, dos quais se queixavam os representantes de Silves em Cortes. Campo de Ourique onde D. Diogo tinha direitos sobre todos os verdes e montados, como anteriormente o tivera o Senhor S. Romão, o Senhor que tal como D. Diogo lutava contra a raiva e apregoava um Salvador para o Mundo!!!
D. Diogo também lutava contra a Raiva senão não tinha mandado pintar o Santo Cão na Charola do Convento de Tomar, senão não tinha ido Cristóvão Colombo para o Convento da Raiva (Rábida) em Huelva para combater a Raiva dos castelhanos e dos seus cães alanos!!!
São Romão era o Santo que conjuntamente com São Cristóvão lá para os campos de Panóias, lutaram contra a Raiva dos cães dos mouros, que queriam sufocar o valente Touro de Ourique!!! Os mesmos cães espanhóis que quiseram sufocar Cristóvão Colombo no seu projecto do Novo Mundo!!!
Os castelhanos mandaram prender Colombo no Novo Mundo e pouco depois lançaram os seus cães de fila, também conhecidos por alanos espanhóis para subjugar não só os Touros, como os homens, fazendo deles escravos!!!Os cães deste tipo viajaram depois com os exploradores espanhóis e foram usados como cães de guerra (como era o seu papel na Eurásia antes da migração) na subjugação dos índios (nativos americanos) dos povos, bem como na captura de escravos!!!
Primeiro sacrificou-se o Touro, depois transferiu-se também o sacrifício para o Homem. Hoje há homens sem escrúpulos que continuam a sacrificar o Touro e a Humanidade...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Confrade;
Para juntar ao grupo, envio este " São Romão ".
.... O padre Cipriano Ferreira, no inquérito de 1758 já refere a existência de uma capela particular "a de S. Romão que está no lugar da Louriceira é de um letrado que ali mora que a mandou fazer junto das suas casas". Esta capela é citada por outros autores do século XIX e XX, mas mesmo as pessoas mais velhas do lugar não sabem onde ficava e quais eram essas casas. Lembram-se de ouvir dizer que era de S. Romão e, por isso, pensaram fazer uma capela nova em honra do mesmo santo, sonho que concretizaram em 1993.
Todos os anos, no Verão, realiza-se a Festa em honra deste Santo.
http://www.cumeeira.net/cumeeira-CLour01.jpg
http://www.cumeeira.net/cum-sRomao01.jpg
Os m/ cumprimentos
HRC
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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RE: Ascendencia de S. Romão.
Caro Zé Maria
Quase três anos se passaram desde esta sua mensagem mas acontece que deparei-me com um texto que tem a haver com este tópico.
Em mensagem anterior referi que na aldeia de S. Romão perto de Vila Viçosa, encontrei um texto sobre o São Romão sendo um eremita nascido em França e irmão de Lupicino (posteriormente S. Lupicino). Duvidei na altura que se trata-se do verdadeiro Santo visto haver grande confusão entre as dezenas que existem. Fiquei bem mais inclinado que o mesmo seria o S. Romão de Panóias.
O texto que me deparei faz a ligação entre estes dois Santos - o "francês" e o de Panóias.
http://comum.rcaap.pt/bitstream/123456789/5292/2/Reflex%C3%A3o_etimologia_top%C3%B3nimo_rio_que_passa_Al-Qasr_Al_Madan_2013.pdf
Pág. 30 - 2.4.2. - Século XVII
"(...) Essa referência vem no seu estudo sobre a História do Mosteiro de S. Romão de Panoioas (TOMÁS, 1664): "Capítulo VIII. Do Mosteyro de S. Romão de Panoyas. Entre os lugares vezinhos da Villa de Ourique, há outra chamada Panoyas, ambas da Correyção da Cidade de Beja. Nesta Villa de Panoyas, ou junto della asteve h~u Mosteyro nosso antigo fundado pelo Abbade S. Romano, que escolheo este lugar pera deposito de seu corpo [...]... veyo a morrer naquelas partes de Ourique, & na Villa de panoyas são mais estimadas, & veneradas duas reliquias. Tudo isto nos deixou escrito S. Maximo em sua Historia nas palavras seguintes. Sanctus Romanus Abbas, Sácti Lupicini Frater, nasione Gallus, veniens ad Hispanias, aliqua Monasteria condidis, moriturq; in agro Auriebiensi in Lusitania, oppidoq; Pannonijs Eius corpus inpretio habetur, & honoratur. Foy o trásito de S. Romão pelos anos de Christo 565 pouco mais ou menos, seu corpo se conserva ainda em hua Ermida no mesmo sitio antigo ao longo do rio Sadão, hua legoa abaixo da Villa de panoyas, & a cabeça do santo esta na matris da dita Villa estimada com grande veneração, & resplandecendo có muitos milagres". (...)"
Cumprimentos,
Rui Rodrigues
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RE: Ascendencia de S. Romão.
...
SÃO ROMÃO ADVOGADO CONTRA A RAIVA NO MUNDO
Campos de Ourique, campos da Pomba
Em tempos que viram passar Almansor
E aquela Ave ainda se chamava Comba
Era Rainha e sobre aqueles Campos voa
O Emir não a respeitando, lançou-lhe o Açor
Mas por intervenção muito Divina e boa
A Pomba em S. Romão se refugia sem rancor
O Açor no seu encalço lá mesmo a apanhou
Mas qual não foi o espanto do mui grande Emir
O Açor a seu lado (sem raiva) protegia-a e não a matou
...
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Ascendencia de S. Romão.
SÃO ROMÃO DE PANOIAS
..
O célebre Campo de Ourique
Era de famílias nobres então
De fazendeiros e lavradores
E tinham Panoias no Coração (centro)
E muitos dos seus Amores
Estavam no seu São Romão
Santo cujo nome nos arredores
Ostentavam com muita devoção
Romanas, por graça do Senhor
Em Panoias não faltavam
E naqueles campos em redor
Cantando enquanto trabalhavam
Num banho de Sol e suor
O nome do Santo entoavam
E elevavam nos Céus o Amor
Romão e Romana se amavam
...
Direct link:
Ascendencia de S. Romão.
SÃO ROMÃO DE PANOIAS
...
O célebre Campo de Ourique
Era de famílias nobres então
De fazendeiros e lavradores
E tinham Panoias no Coração (centro)
E muitos dos seus Amores
Estavam no seu São Romão
Santo cujo nome nos arredores
Ostentavam com muita devoção
Romanas, por graça do Senhor
Em Panoias não faltavam
E naqueles campos em redor
Cantando enquanto trabalhavam
Num banho de Sol e suor
O nome do Santo entoavam
E elevavam nos Céus o Amor
Romão e Romana se amavam
...
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