Albuquerques, dúvidas
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Albuquerques, dúvidas
Albuquerques, dúvidas.
Tendo família nos Cabral Sacadura, apreciaria ajuda no esclarecimento das ligações aos Albuquerque da Beira e ao ramo Cardoso que supostamente vai dar a Aleixo Vaz Cardoso.
Primeiro os Alb. da Beira:
1- Álvaro Anes de Alb. (filho do Abade João Vasques de Alb.) é casado com Brites Nunes ou Brites Gonçalves Coutinho?;
2- Nos ramos que começam em Vasco Martins da Cunha, o Velho e Teresa de Alb e que vão dar a Manuel Cabral e Maria Tenreiro há uma diferença de cinco gerações entre as linhas, chamemos-lhe “um” (Gomide),
. por 1Isabel Alb. cc Gonçalo Vaz de Melo; 2Leonor de Alb. cc João Gçvz de Gomide; 3João de Alb. cc Leonor Lopes de Leão; 4Fco de Alb. cc Isabel Lobato; 5Diogo Gçvz Cabral cc Ana de Bulhões; 6Gçlo Dias Cabral cc Isabel Dias Cardoso; 7Catarina Dias Cabral cc Simão Pereira; 8Gçlo Frndz Cabral cc N...? em Vouzela; 9Manuel Cabral cc Maria Tenreiro em 1580
e a “dois” (da Beira),
. por 1D. Gonçalo Vasques da Cunha, Bispo da Guarda e Maria Fernandes; 2João Vasques de Alb, abade de Sátão, e Guiomar Lourenço; 3Álvaro Anes de Alb. cc Brites Nunes (ou será Brites Gonçalves Coutinho?); 4Diogo de Alb. cc Brites Metelo; 5 Maria Álvz de Alb. cc Mendo Vaz; 6Isabel Nunes de Alb. cc Rui Nunes; 7 Justa Nunes de Alb. cc Francisco de Barbuda e Metelo; 8Brites Nunes de Alb. cc Nuno Vaz Freira (ou será Freire?); 9 Ângela Nunes de Albuquerque c.c. Manuel Ribeiro; 10 Isabel de Albuquerque cc Heitor Tenreiro; 11 Beatriz Vaz Tenreiro cc Simão de Soveral; 12 Abade Manuel Vaz Tenreiro e Beatriz Francisca; 13 Jerónima Tenreiro cc Lourenço Fernandes Neto; e finalmente a mesma 14Maria Tenreiro cc Manuel Cabral em 1580.
Será que por na segunda haver nove mulheres (69%) enquanto na primeira haver só três (33%) explica-se a discrepância, ou estas linhas estão cheias de êrros?
3- Manuel de Alb. (*03/10/1655, Vila Cova de Tavares) e sua esposa Ana de Alb. (*28/02/1648), primos, casados em 27/04/1689 ele nos 34 ela com 41 anos !!?? Esta informação estará correta? Bom, as batatas e o milho tinham acabado de cruzar os mares, a alimentação era melhor ... os ares eram outros ... Caminhos insondáveis os do amor. Ou os dos interesses familiares, naquela altura ia dar ao mesmo ... E venham daí as batatas e o milho;
3.2- Ainda sobre esses dois, Manuel e Ana: e a sua ligação aos Albuquerque? Se a ligação de Ana estiver correcta - através de sua mãe, Maria (fª do Abade Manuel Vaz Tenreiro, por sua vez neto materno de uma Albuquerque, para além da jovem Beatriz Francisca sua manceba também o poder ser) -, falta esclarecer a de Manuel. Qual será?
3.3- De Margarida de Albuquerque, esposa de Aleixo Vaz Cardoso II (ver mais abaixo ponto 4 sobre os Cardoso), não se encontra origem. A mãe deste Aleixo, Brites, parece ser filha de Pedro Vaz de Albuquerque e Joana de Sequeira. Para que Margarida e Aleixo(II) sejam primos (segundo a fonte apócrifa), uma possibilidade é que Margarida fosse sobrinha de Brites, sua sogra. Dos irmãos de Brites nenhum tem uma filha Margarida. De onde vem esta Senhora?
Agora sobre os Cardoso:
4- Ainda sobre estes dois, Manuel e Ana (do ponto 3): uma informação de que não conheço as fontes põe, remotamente e sem confirmação nem datas, na ascendência de Manuel de Alb. um Aleixo Vaz Cardoso (II), de Mangualde, dos Srs da Honra de Cardoso, cc sua prima Margarida de Albuquerque,. A ligação de Aleixo aos da Honra poderá estabelecer-se por:
. Aleixo Vaz Cardoso(II), de Vila Cova de Tavares, Mangualde; fº de Aleixo Vaz Cardoso(I), de Tavares, cc Brites de Albuquerque; fº de Fernão Cardoso cc Leonor de Almeida Pereira; fº de Vasco Pais Cardoso (6º Sr da Hr de Card) cc Brites Anes do Amaral; fº de Álvaro Vaz Cardoso (5º Sr Hr Card?, Alc. de Trancoso lá por aprox 1385-1433) cc Maria Rodrigues de Vasconcelos; fº de Vasco Lourenço Cardoso (4º Sr Hr Card) cc Joana de Azevedo; e se calhar, por aí fora até Hermígio Hermiges da Quinta de Cardoso em Lamego ?
5- Acontece que na linhagem dos Cardoso na base deste site aparece um Aleixo Vaz Cardoso (II), de Vila Cova de Tavares, Mangualde, mas casado com Margarida Jorge e não Albuquerque, e sem origem conhecida. Esclarecer isto também ajuda a esclarecer 3.3. O que está errado aqui? O AVC II da fonte apócrifa não é o mesmo que o AVC II da base? Então, e antes que eu tenha um a.v.c., alguém terá alguma pista que indique quem é quem?
Por último, e porque também me interessa pelo meu lado, algém saberá de onde vem Ana de Bulhões, cc Diogo Gçvz Cabral (fº de Fco de Albuquerque - com. esquadra da Índia 1503 e primo de Afonso de Alb. – e de Joana Cabral (ou de Castro)), todos nos Albuquerque Gomide?
Muito grato pela atenção.
VMSFerreira
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Victor,
Manuel de Albuquerque, nascido em Vila Cova de Tavares a 3 de outubro de 1655 e ali falecido a 26 de Dezembro de 1740 e de sua mulher Ana de Albuquerque, também de Vila Cova, onde foi baptizada a 28 de Março de 1648, recebida a 27 de Abril de 1689 e falecida a 9 de Março de 1724.
Manuel de Albuquerque era filho ilegítimo de Pe. João de Melo de Albuquerque, cura de Vila Cova de Tavares, que ali nasceu a 19 de Fevereiro de 1614 e faleceu com 44 anos a 3 de Setembro de 1658, quando o filho ainda não tinha completado 3 anos de idade, pelo que este último, certamente por falta de recursos, teve de exercer o ofício de carpinteiro (512)
(512) - O nascimento deste Manuel de Albuquerque foi sempre envolvido em grande mistério, nunca figurando o nome de seus pais, nem no assento do seu casamento nem nos de baptismo de seus filhos. Foi-nos porém possivel desvenda-lo por termos encontrado no percurso de habilitação para familiar de Santo Ofício de João de Melo de Albuquerque, Fidalgo da Casa Real, natural de Melo, morador em Vila Cova, familiar por carta de 29.8.1732 ( Arquivo Nacional da Torre do Tombo, maço nº 64, diligencias nº 1199).
O referido Manuel de Albuquerque a depor como 7ª testemunha em Vila Cova a 7 de junho de 1732, declarando ser oficial de carpinteiro, ser natural e morador naquele lugar de Vila Cova, ter 76 anos de idade e ser afilhado de baptismo da avó materna do habilitando, D. Margarida de Melo a qual, pelo processo e pelos registos paroquiais de Vila Cova, verificamos ter sido irmã inteira do cura João de Melo de Albuquerque.
A data de diligencia e a idade da testemunha Manuel de Albuquerque obrigam-nos a situar o nascimento deste entre 7 de junho de 1655 e 7 de junho de 1656 com a condição de o neófito ter por madrinha D. Margarida de Albuquerque.
quanto a este Manuel, o seu assento é do teor seguinte:
MANUEL no texto: Aos quatro dias do mês de outubro de mil seiscentos e cinquenta e cinco eu o Pe. João de Melo cura que sou nesta igreja de Nossa senhora da Varzea digo baptizou o Pe. Francisco Antunes ( segue em letra diferente) baptizei de licença do dito padre a meu afilhado Manuel aos 3 de Outubro e não aos 4. Ass). Antunes.
Este estranho assento não refere pois a filiação de neófito e oculta o nome da madrinha. que por outra via sabemos ter sido D. Margarida de Melo, sua tia paterna. assim, conseguimos recuar a ascendência por varonia de carpinteiro Manuel de Albuquerque aos senhores da Honra de Cardoso e liga-lo aos verdadeiros Albuquerques, desvendando, finalmente um mistério genealógico ao fim de longos anos de investigação.
"Nobiliário de Famílias de Portugal" por Manuel José da Costa Felgueiras Gaio. títulos de Cardosos. § 87 e §92.
Neste nobiliário Gaio comete alguns erros. Assim, no § 87, nº 3 diz que Duarte de Albuquerque era casado com Maria de Albuquerque, quando na verdade foi casado com D. Isabel de Melo, conforme consta do respectivo assento do casamento realizado nas Chãs a 16 de Dezembro de 1612. Também no § 92 Gaio faz confusão pois que em vez de nomear Duarte de Albuquerque como filho de Aleixo Vaz Cardoso e de Margarida de Albuquerque, só refere como filha de Aleixo Vaz Cardoso e de Margarida de Albuquerque uma Ana de Albuquerque casada com um Duarte de Melo, dando por filhos deste casal um João de Melo Albuquerque, Clérigo e uma D. Margarida de Melo casada com Gaspar Cardoso de Almeida, quando no seu § 87º nº 3 , diz que Gaspar Cardoso de Almeida foi casado com D. Margarida de Melo filha de Duarte de Albuquerque das Chãs ( e que está certo) e de D. Maria de Melo, o que está errado, pois que a mulher de Duarte de Albuquerque chamou-se D. Isabel de Melo, conforme consta do assento do respectivo matrimónio que teve lugar em Vila Cova de Tavares em 2 de Março de 1615.
" Albuquerque da Beira " por Manuel Rosado Marques de Camões e Vasconcelos. Lisboa - 1948. § 17 nº 11. O autor refere que D. Angela de Albuquerque e seu marido Manuel Ribeiro foram pais de uma senhora, mulher de Francisco do Amaral, de outra que casou em Vila cova de Tavares de uma terceira, casada com Pero Soares, junto à Guarda. Ora a segunda chamou-se D. Isabel de Albuquerque e casou realmente em Vila Cova com o Juiz dos Orfãos Heitor Tenreiro, filho de Manuel Cardoso Facho e de sua mulher D. Brites Tenreiro, referidos por Felgueira Gaio no seu título de Cardosos, §87, nº 1 e § 93.
Cumprimentos,
Liliana Maria de Albuquerque e Castro Freitas
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana,
Bravo!
Permita-me a falta de formalismo, mas quando li a sua mensagem fui-me levantando da cadeira e ao fim parecia o miúdo dos filmes “Sozinho em casa”:
- YES!!! YesYesYesYesYes!!!!
O processo de investigação quando coroado de êxito tem um sabor que só pode ser definido por quem o saboreou. Brilhante.
A minha esposa é uma tetraneta de Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura e ptto, sétima neta do nosso Manuel.
Agora, alguns tópicos que apreciaria que me ajudasse a compreender (confesso a minha escassa bagagem para encaixar de imediato as peças nas lacunas...):
1º. Terei eu percebido no seu comentário ao Nobiliário de Gaio que uma vez dá o casamento de Duarte e Isabel em 16/12/1612 nas Chãs e mais abaixo no mesmo parágrafo a 2/3/1615 em Vila Cova? Ou fui eu que me confundi?
2º. Uma vez que Gaio aparenta não saber a quem atribuir a pater(mater)nidade de Margarida de Melo, se a Ana ou se a Duarte, de quem era filha essa Margarida?
Ou por outras palavras: nos seus comentários aos §s 87 e 92 afirma que o que está ERRADO é apenas atribuir o casamento de Duarte com uma Maria, quando o foi com Isabel, ou também o facto de Margarida ser tida por sua sobrinha, e não sua filha?
Será assim porventura O CERTO:
“- o Cura João de Melo Albuquerque, pai de Manuel, e irmão de Margarida de Melo (cc Gaspar Cardoso de Almeida), são filhos de:
- Duarte de Albuquerque cc Isabel de Melo em Vila Cova de Tavares (em 2 de Março de 1615 ou 16 de Dezembro de 1612), Duarte esse cuja irmã é Ana de Albuquerque cc Duarte de Melo;
- Duarte e Ana de Alb, são filhos de Aleixo Vaz Cardoso e Margarida de Albuquerque” ??
3º. Bem, e agora este Aleixo. É que eu não percebo a ligação entre o Aleixo Vaz Cardoso (cc Brites de Albuquerque, filha de Pero Vaz Alb., bisneto do Abade João Vasques Alb) a quem chamei AVC I e o Aleixo Vaz Cardoso II que cc Margarida Alb.. O ponto 4 da minha mensagem é apenas um alvitre de um amador nestas lides, não uma afirmação. Quando digo “A mãe deste Aleixo (II), Brites, ...” estou a conjecturar. Posso considerar isto como válido? É cronologicamente difícil de aceitar. Ou não é por aí que ele se liga aos Cardosos da Honra?
4º. Para ajudar, há um outro Aleixo Vaz Cardoso cc uma Margarida Jorge, irmão de Belchior/Baltazar de Albuquerque (cc Joana Nunes de Albuquerque, de origem por mim desconhecida), ambos dados como filhos do Aleixo Vaz Cardoso de Mangualde (Zurara na altura, talvez), cc a nossa bem conhecida Brites Alb.
Já há portanto três Aleixos:
- o AVC II pai de Duarte, bisavô do nosso Manuel, cc Margarida Alb;
- o AVC “outsider” casado com Margarida Jorge, dado como filho de AVC I e Brites;
- o AVC I, marido de Brites de Alb, bisneto de ÁlvaroVC Alcaide-mór de Trancoso lá pelo tempo de D.João I, e Senhor da Honra, provavelmente o 5º.
A relação entre os dois últimos parece-lhe que está correcta? Onde entronca o primeiro? É o mesmo que o segundo?
5º. O tal texto apócrifo diz que Aleixo e Margarida são “primos”. Se está certo, como?
Caríssima confrade, fiquei rendido à simplicidade com que descreveu a vitória nesse desafio. Por isso não resisto a apelar ao seu saber para estes esclerecimentos.
Calorosos cumprimentos,
Victor
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Victor,
Desde já as minhas desculpas, vou passar a limpo e claro, vou-me repetir um pouco mas talvez assim dê para entender um pouco melhor.
Já agora o meu 5º avô é Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura* 15.6.1783, nas Chãs.
Aqui vai
9 - D. Maria Angélica Cabral de Sacadura e Rego, nascida a 10 de Fevereiro de 1753, nas Chãs foi-lhe ministrado o sacramento do baptismo pelo Abade da freguesia, Pe. Simão Gomes de Faria, que lhe serviu de padrinho.
Herdou a casa de seus pais e teve a administração de vários prazos, entre os quais o das Chãs de Tavares.
Casou no mesmo lugar a 20 de Maio de 1765 com Manuel de Albuquerque, que nasceu em Vila Cova de Tavares, freguesia de Santa Maria da Várzea a 9 de Outubro de 1732, filho de outro Manuel de Albuquerque, nascido naquele lugar a 5 de junho de 1690 e de sua mulher Ana Rodrigues, baptizada na mesma freguesia a 26 de julho de 1694 e ali recebida a 18 de Janeiro de 1708, neto paterno de outro Manuel de Albuquerque, nascido no mesmo lugar a 30 de Outubro de 1655 e ali falecido a 26 de Dezembro de 1740 e de sua mulher Ana de Albuquerque, também de Vila Cova, onde foi baptizada a 28 de Março de 1648, recebida a 27 de Abril de 1689 e falecida a 9 de Março de 1724, e materno de António Rodrigues, também de Vila Cova, e de sua mulher Maria Jorge, natural dos Casais, freguesia de S. João da Fresta, anexa à de Santa Maria das Chãs, onde se recebeu a 14 de julho de 1684 e onde faleceu a 22 de Maio de 1738.
O avô paterno, Manuel de Albuquerque, baptizado em Vila cerca a 30 de Outubro de 1655, era filho ilegítimo de Pe. João de Melo de Albuquerque, cura de Vila Cova de Tavares, que ali nasceu a 19 de Fevereiro de 1614 e faleceu com 44 anos a 3 de Setembro de 1658, quando o filho ainda não tinha completado 3 anos de idade, pelo que este último, certamente por falta de recursos, teve de exercer o ofício de Carpinteiro (512).
Era neto paterno de Duarte de Albuquerque das Chãs e de sua mulher e prima co-irmã D. Isabel de Melo, recebida nas Chãs a 16 de Dezembro de 1612 e ali falecida a 20 de Setembro de 1640 ( filha de Francisco Tenreiro e de sua mulher D. Isabel de Freitas, neta paterna de Heitor Tenreiro, juiz Ordinário de Vila Cova de Tavares e de sua mulher e prima Isabel de Albuquerque), bisneto por Varonia de Aleixo Vaz Cardoso, morador em Vila Cova e sua mulher Margarida de Albuquerque ( filha de Heitor Tenreiro, acima e de sua mulher e prima Isabel de Albuquerque), terceiro neto por Varonia de Fernão Cardoso e de sua mulher D. Leonor de Almeida e quarto neto por Varonia de vasco Paes Cardoso, senhor da Honra de Cardoso, senhor de Moreira e Ervilhão, Alcaide Mor de Trancoso, Aio do Infante D. Henrique ( filho de D. João I) e de sua mulher D. Brites Anes do Amaral (513)
(513) - " Nobiliário de Famílias de Portugal " por Manuel josé da Costa felgueiras Gaio, titulo de Cardosos § 87 e § 92.
Neste nobiliário Gaio comete alguns erros. assim no § 87, n.º 3 diz que Duarte de Albuquerque era casado com Maria de Albuquerque, quando na verdade foi casado com D. Isabel de melo, conforme consta do respectivo assento de casamento realizado nas Chãs a 16 de Dezembro de 1612. Também no § 92 Gaio faz confusão pois que em vez de nomear Duarte de Albuquerque como filho de Aleixo Vaz Cardoso e de Margarida de Albuquerque, só refere como filha de Aleixo Vaz Cardoso e de Margarida de Albuquerque uma Ana de Albuquerque casada com um Duarte de Melo, dando por filhos deste casal um joão de Melo de Albuquerque, Clérigo e uma D. Margarida de Melo casada com Gaspar Cardoso de Almeida, quando no seu § 87.º nº 3 diz que Gaspar Cardoso de Almeida foi casado com D.Margarida de Melo filha de Duarte de Albuquerque das Chãs ( o que está certo ) e de D. Maria de Melo ( o que está errado ), pois que a mulher de Duarte de Albuquerque chamou-se D. Isabel de Melo, conforme consta do assento do respectivo matrimónio que teve lugar nas Chãs de Tavares a 16 de Dezembro de 1612 e do assento de baptismo de D. Margarida, que teve lugar em Vila Cova de Tavares em 2 de Março de 1615.
Isabel de Albuquerque, acima referida ( mulher de Heitor Tenreiro ), era filha de Manuel Ribeiro, Fidalgo da Casa Real e de sua mulher D. Angela Nunes de Albuquerque ( 514 ).
( 514 ) -"Albuquerques da Beira" por Manuel Rosado M. de Camões e Vasconcelos.
Lisboa - 1948 § 17 nº 11. O autor refere que D. Ângela Nunes de Albuquerque e seu marido Manuel Ribeiro foram pais de uma senhora mulher de Francisco do Amaral, de outra que casou em Vila Cova de Tavares de uma terceira, casada com PEro Soares, junto à Guarda. Ora a segunda chamou-se D. Isabel de Albuquerque e casou realmente em Vila Cova com o Juiz dos Orfãos Heitor Tenreiro, filho de Manuel Cardoso Facho e de sua mulher D. Brites Tenreiro, referidos por Felgueiras Gaio no seu título de Cardosos, § 87, nº 1 e § 93.
A avó paterna de Manuel de Albuquerque ( marido de D. Maria Angélica ), que se chamou Ana de Albuquerque ou Ana Botelho de Albuquerque, era irmã do Pe. Manuel Botelho, que a casou e filha de francisco Botelho, nascido em Vila Cova a 2 de Agosto de 1610 e ali falecido a 27 de Fevereiro de 1694 e de sua mulher Maria de Albuquerque, recebida em Fornos de Algodres a 17 de julho de 1639 e falecida em Vila Cova a 10 de Fevereiro de 1702, neta paterna do Simão Botelho e de sua primeira mulher Catarina Vaz, naturais de Vila Cova e materna do Pe. Manuel Vaz Tenreiro, beneficiado da Igreja Matriz do Fornos, onde faleceu a 7 de Janeiro de 1624 e de Biatriz Francisca, natural de S. João da Fresta, freguesia anexa à de Santa Maria das Chãs. Supomos que teria sido este Pe. Manuel Vaz Tenreiro do mesmo ramo de Albuquerques que atrás referimos mas ligado à família Several, pois que dele foi irmã uma Maria do Soveral, mulher de um Filipe da Veiga que foi testamenteiro do seu cunhado Pe. Manuel.
Manuel de Albuquerque foi administrador do prazo de Malta, nas Chãs, o qual lhe foi emprazado por Manuel de Melo cardoso e Albuquerque e sua mulher D. Maria Angélica de Azevedo Castelo Branco, da Vila de Melo por escritura feita em 25 de Novembro de 1794 no cartório do tabelião António da Costa Cabral.
Tiveram:
10 - Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura, que segue.
10 - António Cabral de Sacadura e Albuquerque, administrador de um dos prazos da casa por escritura de nomeação feita por sua mãe em 30 de Dezembro de 1814 ( 516 )
( 516 ) - Arquivo Distrital de Viseu, livro das notas do tabelião José Soeiro Sarmento, do antigo concelho de Chãs de Tavares.
Casou nas Chãs a 7 de Maio de 1825 com Micaela de Almeida, natural de Antas de Penalva, filha de José Luís de Almeida e de sua mulher Maria Rodrigues, naturais de Penalva e já falecidos naquela data.
Tiveram:
11 - Rodrigo Cabral de Sacadura e Albuquerque, que parece ter morrido sem geração, porquanto os bens de seu pai foram por ele legados a seu sobrinho José de Sacadura Cardoso Cabral e Albuquerque por escritura de 10 de Novembro de 1853 ( 517 )
( 517 ) - Idem, livro das notas de tabelião Francisco Veloso, daquele antigo concelho.
10 - D.Inácia Rosa Cabral de Sacadura, que nasceu em 4 de Fevereiro de 1848.
10 - João Cabral de Sacadura e Albuquerque, nascido nas chãs a 8 de Julho de 1790. Sem mais notícia.
10 - Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura, nasceu a 15 de Junho de 1783 nas chãs e foi baptizado em casa por necessidade a 29 do mesmo mês.
Casou na Igreja de S. Cosme, do lugar de Nabais, concelho de Gouveia a 16 de Novembro de 1801 com D. Teresa Libânea de Castro cabral e Meneses, sua parente em 5.º grau de consanguinidade, nascida naquela freguesia em 21 de Setembro de 1776, filha de Francisco José de Almeida Cardoso Cabral, baptizado no mesmo lugar a 28 de Maio de 1709 e ali falecido sem testamento a 22 de Abril de 1803, terceiro administrador do morgado de Nabais e de sua mulher D. Maria Xavier de Carvalho, também morgada, nascida em Aldeias, freguesia de S. Cosme de Alrete, do referido concelho, onde foi baptizada a 1 de Julho de 1734 e se recebeu a 29 de Abril de 1766, neta paterna de Pedro de Almeida Cardoso, nascido em Nabais a 21 de Janeiro de 1683 e ali falecido a 22 de Janeiro de 1768, segundo administrador do morgado e de sua mulher D. Clara Tenreiro Cabral, baptizada em Nabais a 6 de Março de 1688 e ali falecida a 2 de Maio de 1768 e recebida a 24 de Abril de 1704 e neta materna de Estevão Lopes, natural das aldeias, freguesia de S. Cosme de Alrete onde foi baptizado a 9 de Setembro de 1695 e de sua mulher Cristina Rodrigues de Carvalho, baptizada na mesma freguesia a 15 de Dezembro de 1700 e ali recebida a 12 de Setembro de 1728. Por Varonia era bisneta de Lourenço de Almeida Cardoso, primeiro administrador do morgado de Nabais, instituido por seu irmão o Pe. José de Almeida Cardoso, Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra, prior da freguesia de S. Martinho de Celorico da Beira, Vinculação que por testamento datado de 9 de Agosto de 1716 e tinha o valor de 6.000 cruzados.
Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura foi Tenente de Milícias em Canelas, freguesia de Quintela de Azurara, onde residiu, senhor da casa das Chãs de Tavares e administrador de Vários prazos neste lugar e em Canelas, além dos bens que herdou por sua mulher e pertenciam aos bens livres da casa de Nabais.
Tiveram:
11 - D. Maria Ludovina de Albuquerque Cabral de Sacadura
11 - Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura
11 - Francisco Cabral de Albuquerque e Sacadura
11 - josé de Sacadura Cardoso Cabral e Albuquerque
11 - António Cabral de Albuquerque e Sacadura.
Também tenho algumas dúvidas como por exemplo a ligação dos Sacaduras Cabrais aos Albuquerques da Beira e algumas mais talvez juntos quem sabe se conseguimos descubrir?
Tem continuação se estiver interessado diga que ponho aqui o resto.
Cumprimentos,
Liliana Maria de Albuquerque e Castro Freitas
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caros Liliana e Victor Ferreira
Perdoem-me a intromissão no vosso 'diálogo' mas pude reparar que pesquisam em Chãs de Tavares, Vila Cova, Antas, Penalva, etc, tudo isto informações disponíveis no AD de Viseu. Eu também ando por lá perdido com aquela gente. Podemos trocar informações? Ando perdido no séc. XXVII. Aguardo as vossas amaveis palavras.
Com os melhores cumpriemntos
Eduardo Domingues
Aguardo a vossa
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Eduardo,
Claro que podemos trocar informações, aliás estamos aqui para isso mesmo.
Algumas informações tiro de livros que tenho pode ser que o possa ajudar.
Séc. XVII.
Cumprimentos,
Liliana
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana,
A minha mulher (Isabel Maria Cardoso de Sousa e Meneses) também é 5ª neta do seu 5º avô Manuel Cabral de Albuquerque e Sacadura pela via do 4º filho deste, José de Sacadura Cardoso Cabral e Albuquerque.
Nas minhas cópias das obras do Coronel Sacadura Falcão não encontro referência à Liliana, possivelmente por serem edições já relativamente antigas. Gostaria no entanto que aqui colocasse a sua ligação ascendente aos Albuquerques, Cabrais e Sacaduras da Beira, pois é sempre interessante ter notícia de mais primos.
Melhores cumprimentos do primo por afinidade,
João Pereira
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro João
É sempre bom encontrar primos, temos um primo que tem o mesmo 5º avô em comum o Sr. Jorge Lemos a quem mando os meus cumprimentos.
A minha 4ª avó é Maria Ludovina de Albuquerque Cabral de Sacadura neste caso irmã de José de Sacadura Cardoso Cabral e Albuquerque.
Veja aqui a minha iniciativa andava meio perdida e ainda ando rs
É um pouco complicado mas cá vou andando e com muito gosto.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=35112&fview=e
Cumprimentos desta prima,
Liliana
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana,
Obrigado pela informação, que já consultei.
O "link" à minha mulher está aqui apontado no GENEA (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=16743) aliás com erros (da autoria do Coronel Sacadura Falcão que foi mal informado neste ponto), omissões do GENEA que não transcreveu o resto do CFN e ainda minhas que não me dei ao trabalho de completar com o que tenho. Na verdade há outras ligações parciais ao ramo descendente aqui no GENEA e ligar tudo dá um bocado de trabalho que ainda não tive coragem de enfrentar. Se quiser procurar mais está um pouco em qualquer das obras que o confrade Lemos lhe mencionou (§ de Sacadura Bretes, snme).
Com os melhores cumprimentos,
João Pereira
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RE: Albuquerques, dúvidas
Oh Eduardo, amáveis palavras é cá com a gente.
Isso ajuda-lo-á é pouco.
Eu sou um amador e assim quero continuar. Só esporadicamente vou ao ADV ou à Bibl. Nacional.
A Liliana é capaz de ser mais versada.
Mas mesmo assim, no que me diz respeito, tudo o que souber sobre esta gente está à disposição. Quem nunca gosta muito disso é quem faz desta actividade o seu ganha-pão ou pelo menos um seu complemento.
Mas paciência.
Divirtâmo-nos com estas curiosidades passadas.
A propósito, são mesmo passadas, porque séc XXVII é para o Flash Gordon ...
(eu sei que foi lapso ...)
Cumprimentos
Victor
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana,
Ainda não li tudo, mas vou decerto fazê-lo.
Que fonte inesgotável ...
Mais uma vez, obrigado.
VMSF
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RE: Albuquerques, dúvidas
Vamos lá escavar neste sítio quase arqueológico,
Se Duarte de Alb das Chãs casou em Dez 1612, mesmo atribuindo-lhe uma idade jeitosa, digamos 50 anos, o nascimento indo parar à década de 60 de quinhentos, e se o seu bisavô Vasco Pais Cardoso foi Aio do Infante (4/03/1394), mesmo sendo muito jovem para Aio, digamos 20-25 anos, quando o Infante poderia ter 10 ou 12, isto tudo dá
1394+10=1404 menos 20 anos = 1384, o nosso Vasco teria nascido na melhor das hipóteses ainda andava o D.João I à traulitada com o primo castelhano para ver quem ficava com o reino.
Isso dá uma diferença de 175 anos entre Duarte e Vasco, bisneto e bisavô.
175 anos para serem vencidos por só três gerações não lhe parece demais? Vasco teria que ter mais de 58 anos quando Fernão nascesse, este o mesmo quanto a Aleixo e este quanto a Duarte ...
Volto a por a dúvida: entre Aleixo Vaz Cardoso e Fernão não andará aí perdida uma outra geração, o tal Aleixo marido de Brites de Alb., fª de Pero Vaz de Alb. bisneto do Abade João Vasques, ou outro que eu não conheça? Senão vejamos: a fonte apócrifa que aponta para Aleixo e Margarida como primos pode corroborar essa hipótese. Manuel Vaz Cardoso, Facho, pai de Heitor e avô de Margarida poderia ser também avô de Aleixo, ou tio? “Vaz Cardoso” é um conjunto comum aos dois. Qual a origem deste Manuel “Facho”? Será irmão de Fernão? Ou será um irmão do nosso Aleixo “outsider”, casado com Brites?
É que nada ainda me fez afastar a hipótese de o outsider poder ser o elo que parece faltar, pex., entre Fernão e Aleixo Vaz. Mas como digo, não tenho nenhuma bibliografia em que me possa fundamentar. Acha que tem a resposta?
Quanto à ligação aos Albuquerques da Beira, e a não ser que eu não esteja a ver os problemas que os especialistas vêem, o que encontrei nas bases do genea parece ser relativamente claro. Se calhar estou a ser enganado ...
O que acha disto:
- dos que eu conheço, o Francisco Cabral de Sacadura e Figueiredo das Chãs (b26/08/1699, c17/05/1752, +17/08/1755) foi o primeiro que juntou os (Telles de) Sacadura da mãe aos Cabral (Tenreiro) do pai, Manuel CT;
- este é fº de José do Amaral Pereira (Senhor do Prazo das Chãs) e Maria (Tenreiro) Cabral, irmã de Clara Tenreiro Cabral (b1/1/1640, +9/12/1673), ambas filhas de Fco Gonçalves, de Nabais, cc 30/01/1617 Clara Tenreiro Cabral;
- esta última fª de dois ramos dos Albuquerques:
. os Gomide pelo pai, Manuel Cabral, + 26/03/1608; fº de Gçlo Fernandes Cabral cc N? Em Vouzela; fº de Catarina Dias Cabral cc Simão Pereira; fª de Gçlo Dias Cabral escrivão da Câm. Celorico de Basto (íntimo do Prof. Marcelo ... foi só para desanuviar) cc Isabel Dias Cardoso; fº de Diogo Gçvz Cabral cc Anna de Bulhões (que eu gostaria muito de saber de onde veio porque eu também sou dos Bulhões de Viseu, mas isto é uma outra história); fº de Frcº de Albuquerque (Com. de Esquadra da Índia em 1503 e primo co-irmão do Afonso) cc Joana Cabral (ou de Castro), sobrinha de Pedro Álvares Cabral, e que trouxe os Cabrais à linhagem; fº de João de Albuquerque, Sr de Esgueira cc Leonor Lopes de Leão; fº de Leonor de Albuquerque cc João Gonçalves de Gomide, 2º Sr de Vila Verde dos Francos, +24/03/1437, degolado por ter matado a mulher ... sem motivo segundo diz a sentença (o que nós evoluímos ...); fª de Isabel de Albuquerque cc Gçlo Vaz de Melo, Sr de Castanheira; fª de Teresa de Albuquerque cc Vasco Martins da Cunha, o Velho, 7º Sr de Tábua; fª de D Fernando Afonso de Albuquerque, 8º Mestre de S’Tiago, Alcaide Mór de Palmela, embaixador nos Reinos insulares de Sua Magestade, onde conheceu uma loura irresistível a quem a tradição baptizou de “Laura”, senhora inglesa, como a mulher que limpou o rosto de Cristo ficando na toalha com a única “verum icone” (imagem verdadeira) ficou para a posteridade com a alcunha de “Verónica”. D. Teresa era provavelmente loura ...
. e os outros, os da Beira?
Hip 1: Provavelmente pela mãe de Clara Tenreiro Cabral, Maria Tenreiro. Um outro filho da nossa D Teresa, neto da Srª D. loura inglesa, o Bispo da Guarda D. Gçlo Vasques da Cunha, +14/08/1426, como era provavelmente louro também, devia ser o terror lá da terra e fez D Maria Fernandes perder o tino; é pai de João Vasques de Albuquerque, também Abade, também alourado provavelmente, também a desgraça de Guiomar Lourenço; pai de Álvaro Anes de Alb. cc Brites Gonçalves Coutinho (ou Br. Nunes); pai de Diogo de Alb. cc Brites Metelo; pai de Maria Álvares de Alb. cc Mendo Vaz; mãe de Isabel Nunes de Alb cc Rui Nunes; mãe de Justa Nunes de Alb cc Fco Barbuda e Metelo; mãe de Brites Nunes de Alb cc Nuno Vaz Freire; mãe de Ângela Nunes de Alb cc Manuel Ribeiro; mãe de Isabel de Alb cc o nosso Heitor Tenreiro.
Estes tiveram a Margarida Alb e o Francisco Tenreiro que você já me apresentou, e também a Beatriz Vaz Tenreiro cc Simão de Soveral; mãe do Abade Manuel Vaz Tenreiro, que pelo visto também devia ser ligeiramente louro uma vez que a cândida Beatriz Francisca, da Fresta, não lhe resistiu ou vice-versa. Estes tiveram a Maria de Alb que você já me apresentou e a Jerónima Tenreiro cc Lourenço Fernandes Neto; mãe da nossa Maria Tenreiro, +27/11/1610.
A Hip 2 - que faz os Alb da Beira re-juntarem-se aos Albuquerque Gomide, e juntarem-se aos Cabrais e aos Sacaduras mais abaixo na árvore, já com o neto do nosso Manuel carpinteiro -, é a tal que viria pelos dois outros filhos de Álvaro Anes de Alb, o Nuno Álvares e o João de Alb, aquele cc Brites Nunes, este cc Brites de Almeida; tiveram os primeiros, Pedro Vaz de Alb, e os segundos Joana de Sequeira, primos co-irmãos; pais de Brites de Albuquerque dita esposa do tal outsider Aleixo Cardoso, de Tavares, por 1470/75, que poderia ser um elo a faltar na linha dos Cardoso que leva os Albuquerque da Beira às linhas acima citadas. Mas isto é hipótese muito mal fundamentada. Terá pernas para andar?
Cumprimentos
VMSF
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RE: Albuquerques, dúvidas
Olá Victor,
Pelos vistos é tudo louro. Rs
Realmente isto está confuso, quanto mais leio mais baralhada fico.
O que lhe passei tirei da obra de A. Machado de Faria - Sacaduras Gente da Beira se não tiver e se quiser posso lhe passar umas fotocópias. fui a Torre do Tombo e trouxe umas poucas fotocópias de Ramos de Albuquerques se quiser passo para aqui ou mando-lhe por e-mail se ainda não tiver, claro.
o meu é lilifreitas@portugalmail.pt
Já agora peço ajuda aos mais entendidos na matéria.
Cumprimentos,
Liliana Maria de Albuquerque e Castro Freitas
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Victor,
Com certeza que já viu mas aqui vai.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=144450
Cumprimentos,
Liliana
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RE: Albuquerques, dúvidas
Prezados Victor e Liliana
Sou do Brasil e tento ha anos saber a origem de Bernardo de Mattos e Albuquerque que viveu na Bahia no seculo XVIII. Em 1719 estava em Cachoeira no Reconcavo da Bahia e se casou com Antonia de Almeida Barbosa, filha de Jose Colaço da Silva e Luzia Barbosa Leal. Esse casal teve outro Bernardo de Mattos e Albuquerque que estudou Direito em Coimbra por volta de 1748 e formou-se em Leis, vindo depois para a Bahia, Chapada Diamantina, onde foi Superintendente do Registro do Ouro. Por acaso voces sabem onde posso descobrir a genealogia desse primeiro Bernardo,que era portugues (nao sei de qual freguesia). Ja olhei Felgueiras Gayo, Alao de Moraes, e nada encontrei. Qualquer informaçao sobre esse Albuquerque sera bem vinda. Agradeço a atençao. Cordiais saudaçoes,
Roberto
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Roberto,
Não sendo eu um especialista, como você já percebeu, não lhe vou sugerir nenhum livro que você não possa encontrar já citado e recitado nos tópicos do Genea, por exemplo o dos “Albuquerques da Beira”, que já deve ir na centésima intervenção, cheia de gente, ramos, citações, referências bibliográficas, de tudo. E há outros.
Se fizer uma recolha das fontes citadas fica já com uma catrefa de informação, para além daquela que eventualmente possa já ter. Pode a partir daí dirigir-se por carta aos arquivos particulares se for caso disso. Consegue ver referências desse tipo nas mensagens que correm no Genea.
Mas você está num sítio um bocado desviado dos Trancosos, Ínsuas, Penalvas, Chãs de Tavares e outras terriolas que tais, para não falar das Bibliotecas e Arquivos onde as fontes estão mais ou menos disponíveis. Para essas datas não me parece que fosse difícil encontrar registos nos Arquivos Distritais. Os livros paroquiais e dos notários (=tabeliães, Br) estão em geral muito bem conservados.
Mas não sabendo nenhuma referência a uma terra a dificuldade inicial é pegar o animal por uma ponta (com o devido respeito, isto é só uma expressão).
Por isso, e porque como disse não sou especialista, acabo por me lembrar de esquemas como o que vou sugerir a seguir, assumindo claro está que o Roberto já pesquisou na base de nomes do Genea, que seria a primeira coisa a fazer.
1 º E se você entrasse - ou pedisse a uns amigos e parentes mais desocupados para entrar - por aí em todas as salas de chat do Genea (por tópico, por mensagem e por autor) que remotamente falassem em Albuquerques e copiasse simplesmente para uma folha de Word os conteúdos de todas as mensagens que encontrasse e achasse que valesse a pena;
2 º no fim seleccionasse tudo e fizesse um “Find” (menu “Edit”) de “Bernardo”.
É que eu encontro pouquíssimos Bernardos entre os Albuquerques. Não parece ser um nome que “runs in the family”. Fiz uma pesquisa desse tipo numas folhas de Excel que tenho com Alb. da Beira, Alb. Gomide, e outros a eles ligados (Cardosos, Sacaduras, Tenreiros) e encontrei basicamente “Fulano de Tal, frade bernardo” (=da ordem de S. Bernardo) e uns que estavam lá por ter casado com Albuquerques. De alguns destes últimos pode não estar lá a descendência, e pode ser mesmo por aí que você pode começar a fazer perguntas mais precisas ao Fórum;
3 º talvez não fosse má ideia procurar também nos “Mattos”. Nessa altura ainda havia quem pusesse o nome (ou o “sobrenome” como se diz por essas bandas) do pai primeiro e o da mãe no fim, à espanhola;
4 º há um confrade (parece ser profissional) que todos os meses lança uma mensagem no Fórum que é uma pergunta do tipo “Alguma coisa para o AUC?” (Arquivo da Universidade de Coimbra). Você podia responder-lhe para ver se ele pode procurar o Bernardo filho, que esteve a estudar lá por 1748. Pode haver algum registo da sua passagem pelas tabernas, digo, pelas chancelarias da Universidade. Como você está tão longe, e no fundo seria conseguir encontrar uma ponta por onde puxar o novelo, acho que ele não se importaria de fazê-lo gratuitamente. Mas isso discutam V.Exas. que eu aí não me meto;
5 º e se você inaugurasse um tópico sobre esse tema? Sugiro “Mattos Albuquerque, 1748” ou “Estudante de Leis em Coimbra 1748”;
6 º deve haver registos (=registros, Br) das nomeações de funcionários tão “controlados” como deveriam ser os “Superintendente do Registro do Ouro”. Eventualmente poderá haver em Portugal uma qualquer referência à sua nomeação. Onde? Se consultasse o site da Casa da Moeda portuguesa, ou o do Instituto Superior Técnico (IST) onde através do Curso de Engenharia de Minas ou de Engenharia Metalúrgica poderia chegar pelo menos ao contacto com alguém que lhe indicaria onde estariam esses arquivos históricos referentes à exploração mineira da ex-colónias.
Pois é, apesar de toda a minha família, incluindo eu próprio, e pelo menos até onde eu conheço, ser portuguesa, eu também nasci no Brasil, Rio de Janeiro. Continuo a preferir as praias desse lado (as de cá são geladas), o ritmo e o melhor churrasco do mundo e arredores (e atenção que eu já provei o argentino e o paraguaio que também são de primeira). Aqui quando se fala em churrasco o pessoal pensa em frango assado ... Que tristeza.
Mas de resto, este é que é o meu país.
E com esta declaração que não vem nada a propósito me fico. Boas pesquisas.
Cumprimentos tupiniquins.
VMSF
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana e Caro Victor
Ando a pesquisar no ADviseu há alguns meses e acabei por me 'perder ' em alguns casais que de um momento para o outro 'desaparecem' de Chãs de Tavares, Abrunhosa, Penalva, etc. Aqui vão eles... (alguns fazem parte de alguns tópicos que tenho vindo a colocar aqui)
1
Manuel de Aguiar
Qta da Ponte N.Sra da Graça de Cezures - Penalva do Castelo
Filho de Manuel de Aguiar e de Catarina Fernandes, de Ornelas,
c. 2.nov.1750
Maria Esteves, filha de João Esteves da Quinta da Ponte e de Antónia Gaspar
2
Manuel Henriques Moreira, natural de Matados - Chãs de Tavares, filho de Domingos Henriques e de Maria João
c. 15.mai.1718 com Maria Gonçalves, de Guimarães, Chãs de Tavares, filha de Paulo Rodrigues e Simoa João
3
Manuel Lopes
Guimarães
Filho de José Lopes e Maria, moça solteira, c. 30.out.1728 com Paula Henriques de Várzea de Tavares, filha de Manuel Tavares e Antónia Henriques
4
Francisco João, de
Guimarães – Chãs, filho de Manuel João de Chãs e Maria Nunes
c. 21.jun.1699 com Maria de Almeida, filha de Manuel Lopes, de Antas – Penalva, e de Maria Nunes, da Miosela, Antas, Penalva
5
Lourenço João, de
Corvaceira – Chãs, filho de Manuel João e de Catarina Manuel
c. 5.mai.1679 com Maria Luís, da Corvaceira, Chãs, filha de Francisco Fernandes e de Domingas Luís da Corvaceira
6
Domingos João
filhod e Simão Fernandes e Domingas João
c.8.mai.1664 na Ermida de S.ta Marinha com Domingas Luís filha de Joseph Luís e Joana Henriques
7
Lourenço Roiz, filho de Bernardo Lopes do Souto, Penalva do Castelo e de Francisca Roiz, de Souto de Vide
c. 22.jan.1698 Luisa Dias filha de Ascenso Dias e DomingasCaira /fernandes
8
Manuel Henriques do Outeiro – Chãs, filho de Manuel Domingues e Domingas de Almeida da Torre da Varzea
c. 15.mai.1704 com Eufémia Mateus (JOão) filha de Francisco João, de Matados e Maria Mateus, do outeiro, ambos de Chas
9
Manuel do Couto de Abrunhosa, filho de Manuel Henriques de Figueiró da Granja e de Catarina de Abrantes
c. 20.abr.1705 com Luisa Rodrigues filha de Domingos Fernandes e Maria Roiz, ambos de Abrunhosa
10
Diogo Roiz, filho de Manuel João de Abrunhosa, e de Maria Roiz de Várzea de Tavares
c. 23.mai.1702 com Eufémia Roiz filha de Francisco Fernandes e Catarina Jorge, de Abrunhosa
11
Isabel de Figueiredo
n. 1.abr.1776 filha de Manuel de Figueiredo, de Guimarães, Chãs d Tavares e de Bernarda Caramela / Tavares, neta paterna de João Tavares e Maria de Figureiredo ambois de Guimarães e bisneta paterna de Manuel Pires, da Qta do Amiais, Penalva e de Barbara Gomes
12
Manuel Soeiro do Amaral
Guimarães – Chãs
b. 11.mai.1669 filho de Manuel Soeiro do Amaral e de Domingas do Amaral, ambos de Abrunhosa
c. 12.out.1684 Ana Botela do Amaral, filha de Roque Boetelho e Luisa Jorge, de Chãs de Tavares
13
Roque Botelho (deste nada encontrei de justificavel... nem nascimento, nem casamento) provavelmente filho de Roque Botelho de Amaral e Violante Tenreiro (casadoss a 15.fev.1611) c.c. ??? LUiza Jorge de Chãs de Tavares
14
Bernarda Caramela/Tavares
Guimarães – Chãs
n. +/- 1737 (nada encontrei sobre ela), filha de João Machado, de Guimarães, chãs (nada encontrei sobre este João Machado) e de Luisa Caramelo, de S. Paio, Guarda, neta paterna de Francisco Machado (o único que aparece em chãs, parece-me ser padre) e de Eufémia Botelho. Encontrei apenas uma Eufémia que de Botelho nada tinha.. em Vila Mendo – Abrunhosa b. 24.set.1677 filha de José de Amaral... (suponho que fosse Botelho... do Amaral) tb nada sei.
15
Francisco Lopes
filho de Manuel Antunes da Qta do Pereiro, Castelo de Penalva e Maria João
c. 5.out.1664 com Maria de Paiva, filha de Manuel João, de Esmolfe, e de águeda Francisca. TEm alguma coisa sobre estes paivas???
Com os melhores cumprimentos
Eduardo Domingues
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RE: Albuquerques, dúvidas
Prezado Victor
Obrigado por tudo que foi informado. Admiro e gosto muito de Portugal. Estive em Lisboa, Sintra, Cascais, Obidos, Lamego, Vizeu, Peso da Regua, Porto e quero voltar um dia para conhecer mais. Tenho um pouco na minha personalidade do temperamento portugues. Um abraço,
Roberto
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RE: Albuquerques, dúvidas
Caro Eduardo Domingues,
Dos casais que cita só conheço os pais do 12 e o casal que cita em 13 como prováveis pais de Roque Botelho, mesmo assim pela base do genea. Mas é porque ainda não pesquisei tão atrás uma outra parte da família da minha esposa, os Soeiro do Amaral, de Abrunhosa a Velha.
Os que cita em 12 devem ter a ver, aproximadamente um século mais tarde com Bernardo Soeiro do Amaral Sarmento cc Ritta Cardosa, ambos de Guimarães de Stª Maria de Chãs; pais de José Soeiro do Amaral cc Maria do Amaral, esta de Abrunhosa; pais de António Soeiro do Amaral * 26/09/1803 em Abrunhosa cc Maria Brázia; pais de Maria do Carmo Soeiro do Amaral, * 05/04/1826 em Abrunhosa cc Fco Cabral de Alb. e Sacadura, tios-avós do aviador. Gostaria de poder conhecer os ascendentes do Bernardo Soeiro do Amaral e eventualmente estabelecer essa ligação. Terá alguns elementos que me possa facultar?
Quanto ao Roque Botelho, e ao seu alvitrado pai R.B. do Amaral: não terá mais a ver com Botelhos “não-Amarais” como Francisco Botelho, b. 02/08/1610 +27/02/1694, de Vila Cova de Tavares, filho de Simão Botelho e Catarina Vaz? Para trás de Simão eu também não sei nada e ainda não “fui” a Vila Cova nos Arquivos.
Outro ponto: o nº 8 é fº de Manuel Domingues. Há um José Domingues Neto do Amaral (cc Antónia Cabral) por meados do séc XIX, provavelmente da Corvaçeira (o seu filho Manuel Domingues Neto Cabral nasceu lá em 7/01/1873), que eu não consegui até agora saber de onde vem. O patronímico Domingues (que por acaso é o seu) nessa altura já passado a nome, poderá ser um elo com o Manuel nº8? Sabe alguma coisa destes avoengos?
Quando eu tiver alguma coisa digo-lhe.
Grato e cumprimentos beirões (a minha gente é de Alcafache e Santar).
VMSF
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RE: Albuquerques, dúvidas
Cara Liliana
(e caros outros intervenientes, porque que isto não é um diálogo ...),
Ainda acerca do “gap” de 175 anos entre Vasco, o Aio, e Duarte das Chãs, passando pelos Aleixos I e II (estes também “nós górdios” desta ascendência nos Alb da Beira por via das suas atribuídas esposas alouradas, digo Albuquerques)
Pegando o novelo pela ponta de Brites de Alb., dos Alb da Beira, fª de Pero Vaz de Alb e Joana de Sequeira:
1. Brites de era a terceira filha de Pero Vaz de Alb e Joana de Sequeira.
- um irmão de Brites (Lopo de Sequeira, eventualmente o 2º + velho) casou em Tânger (“e por lá ficou com os filhos”),
- outro (Francisco, o 4º filho) casou na Índia;
- Diogo (o irmão mais velho) tb esteve na Índia. Uma sobrinha, também Brites, filha do Diogo casa tb na Índia;
Logo, teremos que estar por altura do seu casamento entre de 1471 (29 de Agosto, tomada de Tânger por Afonso V) ou uns anitos depois, e 1498 (chegada à Índia) ou pouco depois, até +-1510/15.
2. Por outro lado, se Leonor de Almeida Pereira, sogra de Brites e mãe do Aleixo Cardoso (também chamado Álvaro), “ousider” de Tavares, era prima co-irmã do Bispo de Coimbra D.Jorge de Almeida, então vejamos:
- este último parece ter nascido por volta de 1458 e foi eleito bispo em 1481;
- ele era irmão do 1º Vice-Rei da Índia (1505-1509), D. Frco de Almeida (Lx c 1450, +Aguada de Saldanha 1510), e portanto primo co-irmão de Leonor igualmente.
Mesmo sendo ou casando esta prima muito mais jovem que os primos Almeidas foram Bispo e Vice-Rei, Aleixo poderia ter nascido entre 1460 e 1480, e Brites entre 1475 e 1490.
Brites e Aleixo viveram e casaram-se sem dúvida na segunda metade do séc XV e muito provavelmente nas suas últimas três décadas..
Isto não comprime muito a nossa cronologia uma vez que também põe quase cem anos entre Vasco, o Aio (*~1385/90) e Aleixo, “o outsider”(*~1470), avô e neto. Mas melhora.
Aleixo e Brites poderiam ser de facto os pais de Aleixo Vaz Cardoso e ficaria atenuado o gap.
Mas Aleixo também poderia ter tido dois casamentos, um com Brites, na sua juventude e outro com Margarida, já “bom de céu”, ou como é mais curial escrever-se num forum deste gabarito, “de mui provecta idade”. Assim seriam Aleixo (ou Álvaro), o outsider, e Aleixo Vaz, um e o mesmo personagem. O simples facto de se atribuir ao primeiro dois nomes prováveis, bem assim como uma outra provável esposa, Margarida “Jorge”, já indica confusão.
A terceira hipótese é haver dois irmãos, um deles Álvaro, o nosso outsider, confundido pelos genealogistas e cronistas com o seu irmão Aleixo Vaz.
Bem parece-me que para hipóteses de trabalho (ou distracção, conforme a postura perante estes temas) já estamos bem servidos.
A via de esclarecimento passa é claro pela consulta de livros e documentos, de preferência pelas escrituras e outros livros notariais. As genealogias e crónicas dos Cardosos poderiam fazer luz sobre estas dúvidas, mas ao que me parece, aparte as linhas principais, a importância e sobretudo a acuidade das secundárias têm a tendência para ser isso mesmo, secundárias. Mesmo para as principais já é o que é ...
Mas a graça deste hobby (... não me convencem a escrever óbi ou qualquer coisa que se pareça) é precisamente a cronologia comparada, o exercício interpretativo sobre as fontes e o seu confronto com o grau de verosimilhança que possam evidenciar (coisas de engenheiro ...). Para além é claro de uns comentários bem humorados sobre as peripécias de homens e mulheres que fizeram história da mesma maneira que nós a queremos fazer nos nossos dias, isto é agindo, amando, aventurando-se, administrando, sorrindo, rompendo, atinando ou desatinando quando for preciso.
Cumprimentos
VMSF
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RE: Albuquerques, dúvidas
Aproveito o tópico para informar que lá para Dezembro, sai o segundo Vol. dos Albuquerques da Beira, com as correcções, actualizações e novos dados sobre esta bastardia real, abençoada pelo bispo da Guarda e também pelo Abade do Satão http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=144435.
Cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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Albuquerques, dúvidas
Boa tarde Eduardo,
Estou também a investigar em Chãs de Tavares e descendo do Casal 3:
Manuel Lopes (24.03.1706, Guimarães de Tavares)
Filho de José Lopes e Maria Henriques, moça solteira, cc30.10.1728 com Paula Henriques (08.08.1706, Torre de Tavares, freguesia da Várzea), filha de Manuel Tavares e de Antónia Henriques.
Serão Maria Henriques e Antónia Henriques parentes? Haverá alguma ligação com a Quinta do Bem-Viver ou Oratório?
Melhores cumprimentos,
André Lopes Cardoso
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Albuquerques, dúvidas
No Processo de Leitura (obtido junto ao ANTT e agora disonibilizado em: http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4167585) do Bernardo de Mattos Albuquerque (filho), de 13 de abril de 1754, consta que:
"Das testemunhas juntas, consta ser filho legítimo do Coronel Bernardo de Mattos e Albuquerque, natural do Iguape, e de D. Antônia de Almeyda Barbosa, natural de Capyvari, comarca da cidade da Bahia, e que é neto paterno de Antônio de Mattos, do Iguape, e de D. Maria Cavalcanti de Albuquerque, da Vila de S. Francisco, e pela materna de José Colaço da Silva, de Maragogipe, e de D. Joana Barbosa do lugar de Muritiba, da vila de Cachoeira, e que todos são christãos velhos, de limpo sangue, sem raça".
Seguindo o trajeto iniciado por "Roberto2316", estou em busca dos ascendentes de Antônio de Mattos e de D. Maria Cavalcanti de Albuquerque. A documentação disponível é muito escassa.
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