Família "Arruda Câmara"
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Família "Arruda Câmara"
Gostaria da ajuda na Ilha de São Miguel-Açores. Minhas pesquisas estão emperradas em quatro homônimos "Francisco de Arruda (da) Câmara":
Capitão João de Arruda da Costa c/c Luzia da Câmara, Matriz da Ribeira Grande, em 31.07.1673, e, em segundas núpcias, com Maria de Pimentel: Teve do primeiro casamento:
1) Francisco de Arruda Câmara, nascido por volta de 1675, herdeiro dos vínculos, em 09.06.1709 foi Vereador em Ponta Delgada, casado com Ana Leite Machado, São Pedro, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, tendo o seguinte filho:
2) nascido por volta de 1700, Tenente Francisco de Arruda Câmara, testamento em 1760, deixando por herdeiro o irmão João;
3) nascido por volta de 1730, Capitão-Mor de Piancó e Pombal/PB (Brasil) Francisco de Arruda Câmara, falecido após 1788, casado com Maria Saraiva da Silva;
4) nascido por volta de 1758, Doutor Francisco de Arruda Câmara, falecido após 1822, casado com Ana Luiza Chaves (Brasil);
Assim, meus dados estão incompletos. Será que alguém poderia ajudar? Gostaria de obter informações sobre nascimento, casamento e filhos do 2º e do 3º Homônimos!
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RE: Família "Arruda Câmara"
Caro Fabio
Francisco de Arruda Camara, capitao mor de Pombal, foi pai de filho homonimo e do cientista Manuel de Arruda Camara, pelo menos.
Cumprimentos
Alberto Tavares
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RE: Família "Arruda Câmara"
Alberto Tavares,
Agradeço suas considerações. No entanto, sobre o Capitão-Mor de Pombal Francisco, conheço a maioria de seus filhos e as gerações restantes. Na verdade, "nada" sei sobre ele, seus pais e avós homônimos, tais como: local e data de nascimento, quantos casamentos, data de óbito, etc...
Abraços
Fábio
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RE: Família "Arruda Câmara"
Caro Fabio
Existiu um outro Francisco de Arruda Câmara, que requereu semaria na Paraíba.
A julgar pelas diferença de datas com as requeridas pelo Capitão Mor de Pombal, talvez tenha sido seu pai.
Abraço
Alberto
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RE: Família "Arruda Câmara"
Exatamente! O problema que tenho é saber se o filho (Capitão-Mor de Pombal) nasceu no Brasil ou em Portugal. O pai era Tenente na Ilha de São Miguel e nasceu por volta de 1700, em Portugal. O requerimento de sesmarias foi feito em 1726 e a concessão data de 1734 e 1735. Existe também uma irmã do Capitão-Mor de Pombal que recebeu uma sesmaria em 1734 de nome Vicência de Arruda Câmara. Eu não tenho os dados do casamento do pai, quando chegou ao Brasil, quem são seus filhos, onde eles nasceram. O pai consta na Genealogia do Rodrigo Rodrigues, mas não há continuidade pelo que me informaram:
Afirmam os historiadores que:
Tenente Francisco de Arruda Câmara casou-se com Clara Espínola de Mendonça, terceiro casamento desta, no Brasil, aparece solicitando Sesmarias desde 1726, concedidas em 1734 e 1735, e, também, requerendo herança dos pais da esposa em 1735, tendo como filhos conhecidos:
F1) Francisco de Arruda Câmara - Capitão-Mor de Piancó e Pombal/Pb
F2) Silvestre de Arruda Câmara
F3) José de Arruda Câmara
F4) Vicência de Arruda Câmara
Mais tarde, já sei que terei outro problema: os homônimos de Vicência de Arruda Câmara. Estou dependendo apenas destes detalhes para terninar e publicar o trabalho de genealogia da Família.
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RE: Família "Arruda Câmara"
Caro Fabio
Me parece que Manuel de Arruda Câmara estudou algum tempo em Coimbra.
Talvez exista no arquivo da Universidade de Coimbra algum dado sobre a naturalidade do seu pai.
Se ainda não consultou este arquivo, lembro que aqui no forum o Sr. Pedro França atende, com inesgotável boa vontade, aos pedidos dos confrades.
Abraço
Alberto Tavares
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RE: Família "Arruda Câmara"
Contacte com o Arquivo de Ponta Delgada E-mail:info@bparpd.pt e pergunte se existe alguma genealogia dessa familia no livro de Genealogias de Ernesto do Canto e Carlos Machado.
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro Senhor Fábio Arruda,
Por falta de disponibilidade para manter um contacto regular, neste fórum, nunca intervim neste tópico, apesar de o ter seguido, desde que colocou a mensagem inicial.
Em primeiro lugar, devo dizer-lhe que me parece que a questão que apresenta necessitaria mais de uma ajuda aí, no Brasil, do que em S. Miguel, visto interessar-lhe principalmente a correcta identificação dos 3º e 4º homónimos “Francisco de Arruda e Câmara”, uma vez que os dois primeiros – pai e filho – aparentemente nunca terão saído da ilha de S. Miguel, não se gerando, portanto, qualquer confusão com os outros dois.
Da leitura das suas mensagens (especialmente a de 18-06-2004, 18:42), infiro que terá conhecimento do vol. 1, já publicado, da obra “Genealogias de S. Miguel e Stª Maria”, de Rodrigo Rodrigues, sem, contudo, o ter consultado, pois, apesar de referir informação que lá consta, parte do princípio de que o Tenente Francisco de Arruda e Câmara (o que teria nascido ca. 1700) seria o mesmo que passou ao Brasil e aí teria constituído família, requerido sesmarias, etc.
Ora, tanto quanto sei, esse Tenente Francisco de Arruda da Câmara (1704-1760) terá vivido sempre em S. Miguel, permanecendo na companhia de seu pai (o 1º Francisco de Arruda e Câmara da sua mensagem, nascido ca. 1675 e fal. em 1740), a quem sucedeu na administração da casa e vínculos, tendo falecido solteiro e nomeando, no testamento de 18.1.1760, seu irmão António do Rego da Câmara, como herdeiro universal e sucessor na mesma administração (e não “o irmão João”, como diz Rodrigo Rodrigues). Este António, que também faleceu solteiro, em 1769, passou a administração da casa a um sobrinho de ambos, filho de seu irmão João de Arruda e Câmara (que, este sim, passara ao Brasil, onde casara e constituíra família), de nome António Francisco de Arruda e Câmara, o qual se fixou em S. Miguel e continuou a linha vincular, com descendência.
Com os dados que conheço, peço licença para, pelo menos, duvidar de que os “seus” Franciscos de Arruda e Câmara se confundam com aqueles, ou, mesmo, que sejam da mesma família, a menos que o Capitão mór de Piancó e Pombal pudesse ser filho daquele João de Arruda e Câmara (nascido, no entanto, em 1710, e casado em 1740), ou de um outro irmão, Luís da Câmara, que também passou ao Brasil. Restam, todavia:
- a questão das sesmarias requeridas em 1726 e concedidas em 1734-1735, e
- o casamento com Clara Espínola de Mendonça, bem como a reclamação da herança dos pais desta, em 1735…
Por esta cronologia e pelo que acima ficou dito, se vê que quem requereu e obteve as sesmarias e foi casado com Clara Espínola de Mendonça não foi o Tenente Francisco de Arruda da Câmara (1704-1760), mas também não podia ser filho do irmão deste, João de Arruda e Câmara…
Embora nunca me tenha dedicado a qualquer estudo sobre esta família, dispomos, felizmente, de uma outra fonte - uma importantíssima fonte – de informação, que são os trabalhos de investigação e recolha documental do morgado João de Arruda Botelho e Câmara (filho e sucessor daquele António Francisco que “voltou” para S. Miguel), publicados há alguns anos pelo Instituto Cultural de Ponta Delgada.
Assim, para que possa dispor de mais alguma informação que lhe permita prosseguir as suas pesquisas, aí, no Brasil, e comparar com os dados que já conhece, proponho-me enviar-lhe – em mais do que uma mensagem, para não se tornarem muito extensas e fastidiosas – o seguinte:
- um extracto do § 20º do cap. 1º das “Genealogias” de Rodrigo Rodrigues;
- extractos de “Instituições vinculares e notas genealógicas”, do morgado João d’Arruda; e
- alguns extractos de Registos Paroquiais, de que disponho, referentes a indivíduos desta família e que complementam as informações fornecidas pelo morgado João d’Arruda.
Trata-se de informação que pude ir passando para suporte informático, desde que me pareceu que poderia ser-lhe útil, e que agora já está em condições de ser aqui colocada.
Com os melhores cumprimentos,
Jorge Frazão de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara" em Rodrigo Rodrigues
Caro Senhor Fábio Arruda,
Aqui segue o extracto que referi, em primeiro lugar:
Rodrigo Rodrigues – Genealogias de S. Miguel e Stª Maria. Vol. 1. Ponta Delgada: Sociedade Afonso Chaves, 1998, p. 51-52.
Capítulo 1º - § 20.º
"(…)
8 - Capitão João de Arruda da Costa, herdeiro dos vínculos. Casou a 1ª vez, na Matriz da Ribeira Grande, a 31.7.1673, com D. Luzia da Câmara (cap. 9º, § 1º, nº 7). Casou 2ª vez com D. Maria de Pimentel (cap. 101º, § único, nº 5).
Teve do 1.º casamento:
9 - Francisco de Arruda da Câmara, que segue
9 - Francisco de Arruda da Câmara, herdeiro dos vínculos, que em 9.6.1709 era vereador e morador em S. Pedro de Ponta Delgada, tendo ido com a Câmara lançar a primeira pedra da igreja de S. Francisco de Ponta Delgada. Por testamento de 24.2.1740, instituiu vínculo para seu filho António do Rego da Câmara. Casou em S. Pedro de Ponta Delgada, a 12.7.1697, com D. Ana Leite Machado (cap. 173º, § 1º, n.º 5).
Tiveram:
10 - João de Arruda da Câmara, que segue
10 - António do Rego da Câmara, herdeiro dos vínculos do pai e primeiro procurador da Câmara de Ponta Delgada, em 1768. Faleceu com 56 anos, a 21.7.1769, com testamento aprovado a 11.7.1769, em que vinculou para o sobrinho António Francisco de Arruda e Câmara, a quem também deixou os vínculos que administrava.
10 - Tenente Francisco de Arruda e Câmara, que fez testamento a 18.1.1760, deixando por herdeiro o irmão João.
10 - D. Francisca do Céu, freira em S. João de Ponta Delgada.
10 - Luís da Câmara, que se ausentou para o Brasil.
10 - João de Arruda da Câmara, nasceu em S. Pedro de Ponta Delgada a 7.9.1710, tendo fugido para o Brasil em novo, onde faleceu, no Bispado de Mariana. Casou no Brasil, na Matriz de Guarapiranga, a 25.2.1740, com D. Quitéria Francisca Pires Farinha, do Brasil, filha de Braz Pires Farinha, natural de Serpa do Alentejo, e de Sebastiana Cardoso, da Vila de Guarapiranga.
Tiveram, além de vários filhos que ficaram no Brasil:
11 - António Francisco de Arruda e Câmara, que segue
11 - Sebastião de Arruda e Câmara, que ficou no Brasil.
11 - António Francisco de Arruda e Câmara, nasceu no Brasil, no Bispado de Minas, freguesia da Conceição de Guarapiranga, onde foi baptizado a 5.6.1741. Foi herdeiro dos vínculos de seu tio António do Rego da Câmara, pelo que veio para S. Miguel com o fim de administrá-los. Casou em Santa Cruz da Lagoa, a 13.9.1772, com D. Maria Rosa da Câmara Ataíde Moniz Corte-Real (cap. 19º, § 1º, n.º 10).
Tiveram:
12 - João de Arruda Botelho e Câmara, que segue
12 - D. Joana Cecília da Câmara de Arruda e Sá, nasceu a 27.7.1775, em S. Pedro de Ponta Delgada, e faleceu a 23.4.1814, na Matriz de Ponta Delgada, sendo sepultada na igreja da Esperança. Casou em S. Pedro de Ponta Delgada, a 30.7.1800, com o Capitão António Borges de Bettencourt de Arruda e Sá (cap. 73º, § único, n.º 7).
12 - D. Teresa de Bettencourt Botelho de Arruda e Sá, casou em S. Pedro de Ponta Delgada, a 25.3.1805, com João Manuel de Ataíde da Câmara de Bettencourt (cap. 19º, § 1º, nº 10).
12 - João de Arruda Botelho e Câmara, morgado e administrador dos vínculos. Nasceu a 12.5.1774, em S. Pedro de Ponta Delgada, e morreu a 31.1.1845, na Conceição da Ribeira Grande. Foi notável genealogista e autor de vários manuscritos, entre os quais as Instituições Vinculares e uma cópia das Saudades da Terra, hoje pertencentes à biblioteca de José do Canto. O seu casamento conservou-se secreto até à sua morte. Casou na Ribeira Grande, a 9.5.1827, clandestinamente, com Escolástica Rosa, sua criada, falecida na Conceição da Ribeira Grande a 14.11.1839, filha de Manuel Fernandes e de Antónia Tavares.
(…)"
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara" em João d'Arruda (I)
Segue a 1ª parte do extracto da obra do morgado João d'Arruda:
Instituições vinculares e notas genealógicas (*) / morgado João d’Arruda Botelho da CÃMARA; notas de Ernesto do Canto; leitura diplomática e tratamento de texto de Nuno Álvares Pereira. Ponta Delgada: Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1995, p. 68-75 (extractos)
"(…)
Capítulo 13º
(…)
Prova
(…)
E no lvº 3º dos casados da Matriz de Nossa Senhora da Estrela, da vila da Ribeira Grande, a fols. 85, está o termo seguinte:
“Francisco de Arruda da Costa
D. Victória Coutinho
Aos 20 dias do mês de Julho de 1639, recebeu o Padre Pedro de Braga, cura nesta Matriz de Nª Srª da Estrela da vila da Ribeira Grande, ilha de S. Miguel, em face da Igreja, a Francisco de Arruda da Costa, filho de Sebastião de Arruda da Costa, já defunto, e de sua mulher Margarida de Sousa, moradores na freguesia do Arcanjo São Miguel de Vila Franca do Campo, com D. Victória Coutinho, filha do Capitão Francisco do Rego Cabral e de sua mulher D. Inês da Ponte, outro sim defunta, moradores nesta freguesia, precederam as denunciações ordinárias, não tiveram impedimento (…), e assinei, Francisco Marques”
E tenho em meu poder o testamento do dito Francisco de Arruda da Costa, do qual consta o seguinte:
“Saibam quantos esta cédula de testamento (…) virem, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1697 anos, aos 16 dias do mês de Dezembro do dito ano, nesta vila da Ribeira Grande, desta ilha dês. Miguel, nas casas de morada donde vive o Capitão Francisco de Arruda da Costa, sargento mór que foi nesta dita vila, ali estando ele em sua cama, doente, da doença e enfermidade que Deus N. Sr. Foi servido dar-lhe, mas em todo o seu perfeito juízo e entendimento que Deus lhe deu, segundo é parecer de mim, tabelião, pelo qual me foi requerido lhe fizesse esta sua cédula de testamento, na forma que ele fosse dizendo, e é na forma e maneira seguinte, João da Costa Morato, tabelião, o escrevi.”
Diz na segunda verba: “Disse ele, testador, que sendo Nosso Senhor servido levá-lo desta vida presente, quer que seu corpo seja sepultado na Matriz desta vila, na cova em que foi sepultada sua mulher, D. Victória”.
Diz na décima verba: “Disse ele, testador, que é senhor e possuidor da terça de seu tio, Pedro da Costa, a qual logra há mais de 60 anos, por nomeação que nele fez seu pai, Sebastião de Arruda da Costa; por ser a dita terça de nomeação, nela nomeia ao dito seu filho, o capitão João de Arruda da Costa, para que ele a logre, e lhe pede muito, pelo amor de Deus, tenha muito cuidado em seu irmão, António de Arruda”.
Diz na 11º verba: “Disse ele, testador, que é senhor e possuidor das casas em que vive, as quais lhe lograram seus filhos acima mencionados”.
Diz na 12ª verba: “Disse que tinha uma filha, religiosa no Convento de Stº André da Vila Franca, chamada Maria da Madre de Deus”.
Aprovação: “Saibam quantos este público instrumento de aprovação de cédula de testamento, derradeira e última vontade virem, que no ano do nascimento de Nosso senhor Jesus Cristo de 1697 anos, em os 16 dias do mês de Dezembro, nesta vila da Ribeira Grande, desta ilha de São Miguel, nas casas e morada donde vive o Capitão Francisco de Arruda da Costa, sargento mór que foi nesta dita vila”.
E no lvº 4º dos casados da dita Matriz de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande, a fols. cento sessenta e cinco, está o termo seguinte:
“João de Arruda da Costa
D. Luísa da Câmara
Em os 31 dias do mês de Julho de 1673, recebeu in facie Eclesiae, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, o Padre Frei Manuel Pacheco, Padre da Graça, a João de Arruda da Costa, filho do Capitão Francisco de Arruda da Costa e de D. Victória, com D. Luísa da Câmara, com licença do Reverendo Vigário, o Doutor Manuel Álvares Cabral, que lhe assistiu, precederam as denunciações, não tiveram impedimento (…), foram testemunhas o capitão Pedro da Ponte Bicudo e o Capitão Jerónimo Botelho (…), e declaro que D. Luísa é filha de Sebastião Pimentel Pacheco e de D. Joana da Câmara. O Vigário, Manuel Álvares Cabral”
E no lvº 2º dos casados de S. Pedro da cidade de Ponta Delgada, a fols. 80vº, está o termo seguinte:
“Francisco de Arruda e Câmara
D. Ana Leite
Em os 12 dias do mês de Julho de 697, por mandado [do] Reverendo Ouvidor, e da nossa licença, recebeu o Padre Bento Machado, a Francisco de Arruda e Câmara, filho do Capitão João de Arruda da Costa e de D. Luzia [sic] da Câmara, com D. Ana Leite, filha de Manuel Furtado Leite e de Maria Machado, guardado em tudo a forma do Sagrado Concílio Tridentino, com testemunhas, os Capitães Jordão Jácome Raposo, Manuel Rebelo da Câmara e Manuel de Bettencourt (…). Cura Francisco da Costa.
E no lvº 6º dos baptizados da paroquial de São Pedro da cidade de Ponta Delgada, a fols. 114, está o baptismo de meu avô, João de Arruda e Câmara, que diz o seguinte:
“João, filho do Capitão Francisco de Arruda da Câmara, baptizado na Igreja de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande, e de sua mulher D. Ana Leite, baptizada nesta Igreja paroquial de São Pedro, desta cidade, e nela moradores e fregueses, nasceu em 7 de Setembro de 1710, e em 17 do dito mês e era, foi baptizado nesta Igreja paroquial de S. Pedro, pelo Padre Manuel Correia Grigue, freguês desta mesma igreja, de licentia proprij Parochi; foi padrinho o Capitão João Soares de Sousa, viúvo e freguês de São Mateus desta cidade, e testemunhas Gonçalo Correia e José Cabeceiras, que comigo, José Pereira Velho, cura desta Igreja, assinaram, era ut supra (…)”
E no lvº das vereações da Câmara da cidade de Ponta Delgada, de 1707 em diante, até 1713, a fols. 78, se vê que, sendo vereadores o Doutor Pedro da Costa de Arruda, o Capitão João do Rego Botelho, Capitão Francisco de Arruda e Câmara, e procurador do concelho, Manuel de Bettencourt e Sá, os quais, em Junho de 1709, foram em acto de Câmara, assistir ao lançar da primeira pedra na igreja nova de São Francisco da cidade de Ponta Delgada, e mandaram dar 30$000 rs. para a dita obra.
(…)"
(*) - Título original do manuscrito: “Memórias genealógicas proveitosas aos moradores desta Ilha, que compos João d’Arruda Botelho da Câmara, desta mesma Ilha, anno de 1790”. Trata-se de uma cópia do séc. 19, em 2 vol., supervisionada e anotada pelo Dr. Ernesto do Canto e que se conserva na Livraria deste, um dos mais ricos fundos bibliográficos e arquivísticos da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. O vol. 1 tem por título: “Notícias históricas, genealógicas e vinculares da Ilha de S. Miguel, por João d’Arruda Botelho da Câmara & Ernesto do Canto, vol. 1 (parte 1º e 2ª), S. Miguel, séc. XIX”, e o vol. 2: “Extractos de testamentos dos que instituíram vínculos em S. Miguel e seus instituidores e administradores, copiados dos cadernos de João d’Arruda Botelho da Câmara, com aditamentos por Ernesto do Canto, parte 2ª, 1875”.
O manuscrito original de uma parte desta obra pertence à Livraria de José do Canto, que constitui outro dos mais valiosos fundos bibliográficos da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara" em João d'Arruda II
2ª parte do extracto da obra do morgado João d'Arruda:
"Capítulo 14º
No ano de 1740, fez o meu segundo vínculo o dito Francisco de Arruda [e] Câmara, e chama a seu filho, António do Rego da Câmara, que foi o primeiro procurador na Câmara da cidade, por pauta régia, e, em 1769, deixou os ditos dois vínculos, e fez o terceiro para seu sobrinho, António Francisco de Arruda [e] Câmara, meu pai, filho de seu irmão, João de Arruda e Câmara.
Prova
Consta do testamento do Capitão Francisco de Arruda e Câmara, que está no cartório da Provedoria dos Resíduos, de que eu, como administrador do dito vínculo, dou contas, o seguinte:
“Saibam quantos este testamento virem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1740, aos 24 dias do mês de Fevereiro do dito ano, sendo nas casas e morada do Capitão Francisco de Arruda e Câmara, morador nesta cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, cujo testamento foi aprovado pelo Tabelião José da Costa Pavão, e diz: “Saibam quantos este público instrumento de aprovação de testamento de última e derradeira vontade virem, que, no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e quarenta, aos 26 dias do mês de Fevereiro, nesta cidade de Ponta Delgada e casas de morada do capitão Francisco de Arruda [e] Câmara, etc.”
Diz que quer ser sepultado no Mosteiro de São José [sic !, i. e. S. João] desta cidade, na sepultura de sua mulher, D. Ana Leite.
Verba da instituição: “Disse ele, testador, que, dos bens que se acharem no seu casal, que tocarem à sua meança, se lhe fará a sua terça, no mais bem parado dos ditos bens, de que se tirarão os gastos que nos seus funerais se fizerem, e o mais acréscimo dela deixa a seu filho, Francisco de Arruda e Câmara, para que ele tenha particular cuidado de seu irmão, António do Rego, o que confia dele, pois bem sabe o seu desamparo, e, em caso que, por algumas razões particulares, suceda entre eles alguma separação, será o dito seu filho Francisco de Arruda obrigado somente a lhe dar a terça parte dos bens da dita terça, e as duas partes de que ficar possuidor andarão sempre em sucessão, nos filhos mais velhos, e na mesma forma toda a terça, no caso que se não faça a dita divisão, pela separação do dito seu irmão, por não haver, talvez, causa para o dito seu irmão se separar.
Disse que tinha dois filhos nas partes da América, maiores de 25 anos, aos quais pertencem legítimas da meança dele, testador, e da dita sua mulher, um, chamado Luís da Câmara, e outro, João de Arruda, aos quais se deve descontar, nas suas legítimas, certas jóias e coisas que levaram na ocasião da fuga que fizeram, para se embarcarem, tanto contra a vontade dele, testador.
Disse que elegia por seu testamenteiro a seu filho Francisco de Arruda e Câmara, de quem faz toda a confiança, como bom filho, a quem ele verdadeiramente amou com o maior amor paternal.
Disse que nomeia a terça de Pedro da Costa de Arruda, de que é administrador, no dito seu filho, Francisco de Arruda e Câmara.
Disse que tinha uma filha, religiosa no Convento de São João desta cidade, chamada Francisca do Céu, a qual se acha habilitada por parenta no quinto grau, com o Padre Belchior Manuel Resendes, por assim o ter confessado o dito padre, numa carta sua, escrita ao Padre Pedro Furtado Leite, irmão do avô da dita sua filha, reconhecida a dita carta pelo sargento mór da Vila Franca, João Pacheco Resendes, sobrinho do dito instituidor, e seu administrador, sobre que traz demanda, que fazendo o dito seu filho toda a diligência para conseguir o dote, para se desobrigarem as propriedades que ele obrigou ao dito dote, para a ver professa.
Declara, no princípio, que sempre foi particular devoto do Santíssimo Sacramento, e quer que, no dia em que se fizer a festa do mesmo Senhor, na freguesia de São Pedro desta cidade, aonde ele, testador, é freguês, que nesse mesmo dia mande seu filho celebrar uma missa rezada, oferecida ao Santíssimo Sacramento, cuja esmola será de duzentos reis, e ficará esta pensão para enquanto o mundo durar, e durante os bens [sic], que deixa ao dito seu filho, e com a mesma condição se passarão os ditos bens aos mais herdeiros de sua terça, e no mais bem amparado dela ficará a dita pensão.
E constam os bens deste vínculo de umas casas altas, ao porto da Calheta da cidade de Ponta Delgada, onde eu nasci e resido, e mais um corpo de terras lavradias, em nove serrados, sitos no lugar da Fajã da dita cidade, com suas casas térreas de telha, e mais dez alqueires de vinha, ao calço do Cabouco, da vila da Lagoa.
E o dito Francisco de Arruda, primeiro administrador do dito vínculo, testou em 18 de Janeiro de 1760 e deixou por seu universal herdeiro a seu irmão, António do Rego da Câmara, e nele nomeou a terça de Pedro da Costa de Arruda, de que era administrador, e as terças de seu pai.
Consta do livro das vereações de 1760 até 1785, a fols. 113vº, que a 18 de Outubro de 1768, se abria a primeira pauta régia, em que vieram por vereadores Duarte Borges da Câmara, Francisco Afonso Chaves, Francisco Borges Cymbron e, procurador do concelho, António do Rego da Câmara; e é preciso notar que, quando os pelouros se faziam nesta ilha, resultavam muitos subornos, e por isso houve ordem régia para serem assinadas por Sua Majestade.
E consta mais do dito lvº, a fols. 134, que, por falecer o dito procurador do concelho, António do Rego da Câmara, nomearam em seu lugar António Cymbron Borges, que tomou juramento em 29 de Julho de 1769
Testamento de António do Rego da Câmara, 3º instituidor dos vínculos que eu possuo
“Em nome de Deus amen. Saibam quantos este testamento, última e derradeira vontade, virem, que, no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, aos onze dias do mês de Julho de 1769, sendo nas casas e moradas de António do Rego da Câmara, etc.”
E foi aprovado o testamento pelo tabelião Francisco Xavier Lobo de Melo, na forma seguinte: “Saibam quantos este público instrumento de aprovação [de testamento], última e derradeira vontade, virem, que, sendo no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e sessenta e nove, aos onze dias do mês de Julho, nesta cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, sendo nas casas de morada de António do Rego da Câmara, etc.”
Verba da instituição: “Disse ele, testador, que é administrador da terça que instituiu Pedro da Costa de Arruda, cuja é de nominação perpétua, pela faculdade que lhe é concedida pelo instituidor da dita terça, tudo quanto pode e lhe é em direito permitido, a nomeia em seu sobrinho, António Francisco de Arruda e Câmara, filho de seu irmão, João de Arruda e Câmara, já falecido em Chapeto, freguesia de Nossa Senhora da Conceição, nas partes do Brasil, e que ao dito seu sobrinho, António Francisco de Arruda e Câmara, o institui e elege por seu universal herdeiro de todos os seus bens, assim de raiz como móveis, que todos lhe deixa com natureza de morgado regular, para que os logre, da mesma sorte, e todos os que lhe forem seguindo, e esta disposição se entenderá feita a seu irmão, Sebastião de Arruda e Câmara e, na falta dele, a qualquer de seus irmãos, aos mais velhos, no caso que os primeiros nomeados não tenham sucessão, na mesma forma acima dita; cujos bens institui em morgado regular e os deixa com obrigação perpétua de uma missa comum, dita no altar do Santíssimo Sacramento da freguesia de São Pedro desta cidade, celebrada no dia em que se fizer a festa ao dito Senhor, a qual missa se dirá por alma dele, testador, e se dará de esmola dois tostões.
Disse que pedia, muito de favor, a António Borges de Sousa Medeiros e Canto, e ao Doutor João Tavares Basto, e a João Borges do Canto, e a Pedro Borges de Sousa Medeiros e Canto, quisessem aceitar o trabalho desta testamentaria.”
E no lvº 4º dos óbitos da freguesia de São Pedro, da cidade de Ponta Delgada, está o termo seguinte:
“Em os vinte e um dias do mês de Julho de mil setecentos e sessenta e nove anos, tendo recebido os Sacramentos da Santa Madre Igreja, faleceu António do Rego da Câmara, sui juris, de idade de 56 anos, freguês desta Igreja do Apóstolo São Pedro; fez testamento, aprovado por Francisco Xavier Lobo e aberto por José Pacheco, tabeliães desta cidade, em o qual elegeu por seus testamenteiros a António Borges de Sousa Medeiros e Canto, e ao Doutor João Tavares e Basto, e a João Borges do Canto, e a Pedro Borges de Sousa Medeiros e Canto, e deixou por seu universal herdeiro a seu sobrinho, António Francisco de Arruda e Câmara, filho de seu irmão, João de Arruda e Câmara, já falecido, de todos os seus bens, com a natureza de morgado regular, com obrigação perpétua de uma missa comum, dita no altar do Santíssimo Sacramento da sua freguesia de São Pedro desta cidade, celebrada no dia em que se fizer a festa do dito Senhor, por alma dele, testador, de esmola de duzentos reis; determina que seu corpo fosse sepultado na Igreja das Religiosas de São João desta cidade, envolto nos hábitos de Stº Agostinho [e] de São Francisco, e que no dia do seu enterro se lhe fizesse um ofício de corpo presente, com os Colégios e Comunidades desta dita cidade, e, aos três dias, outro ofício, e, no fim do mês e ano, outros ofícios por sua alma; deixou se celebrassem 400 missas comuns e 200 de privilégio, e, pelas almas de seus pais, dois irmãos e uma irmã, já falecidos, se lhe diga, por cada um, 30 missas comuns e 250 de tenção, e para constar fiz este termo, que assinei, era ut supra. Vigário Manuel da Cunha e Matos”
E os bens que pertencem a este vínculo são os seguintes: um bocado de terra defronte das casas da Calheta, que aforei por 30$000 rs.; três alqueires de terra às Laranjeiras, desta cidade, que troquei por 8 alq.s e 374 e 14 varas, junto à quinta e casas da Ribeira Grande, os quais três alqueires possui o barão das Laranjeiras; mais um serrado de terra lavradia, quinta e vinha, sita à Calheta; e cinquenta e seis alqueires de vinha e terra, a Stª Rosa, do lugar de Rosto de Cão, que aforei; mais umas criações, eu hoje se acha[m] com quintas tapadas, na Grimaneza, do lugar da Fajã, que aforei a várias pessoas, por 79$425 rs. e 44 galinhas; e mais dois serrados, na dita Grimaneza; e mais 15$000 e 15 galinhas de foro, imposto em terras no mesmo sítio; e os foros da Pranchinha e Calheta; e um faqueiro e salva de prata.
E dos ditos documentos, acima citados, se vê claramente que o dito instituidor, António do Rego da Câmara, faleceu antes da Lei de 3 de Agosto de 1770."
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara" em João d'Arruda III
3ª e última parte do extracto da obra do morgado João d'Arruda:
"E consta de uma certidão autêntica, que mandei vir do Brasil, passada e jurada pelo vigário da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Goara Piranga, onde foi reconhecida pelo Tabelião Manuel Bazialico de Espírito Santo [sic], e, no Rio de Janeiro, pelo Tabelião Joaquim José de Castro, e selada com o selo e armas reais de Portugal na corte do Rio de Janeiro, assinada pelo viscônsul Francisco João Mony [sic], que contém o recebimento de meu avô, e é o seguinte:
“João de Arruda e Câmara
D. Quitéria Francisca Pires Farinha”
E diz: “No lvº 1º dos casamentos desta freguesia, a fols. 82, consta o assento seguinte: =Aos 25 dias do mês de Fevereiro de 1740, nesta Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Goara Piranga, pelo meio dia, feitas, primeiro, as denunciações, na forma do Sagrado Concílio Tridentino, e Constituição deste Bispado, sem se descobrir impedimento algum, e havida, primeiro, licença do Muito Reverendo Doutor da Vara, Manuel Freire Batalha, para haverem de casar, que fica em meu poder, e logo na minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas, e de outra muita gente, que presente estavam [sic], se casaram solenemente, em face da Igreja, por palavras de presente, João de Arruda e Câmara, natural e baptizado na freguesia de São Pedro da cidade de Ponta Delgada, da ilha de S. Miguel, filho legítimo de Francisco de Arruda e Câmara e de D. Ana Leite Machado, com Quitéria Francisca Farinha, natural e baptizada nesta dita freguesia, filha legítima de Braz Pires Farinha e de Sebastiana Cardoso, ambos moradores nesta sobredita freguesia, e logo lhe[s] dei as bençãos, na forma do ritual romano, de que fiz este termo, com as testemunhas que presentes estiveram, João Martins de Medeiros e Domingos Mendes Peixoto, pessoas de mim conhecidas, moradores nesta freguesia, que comigo assinaram. O Coadjutor, Luís Pereira de Andrade.= Nada mais consta do dito assento, ao qual fica esta averbada, sendo a terceira extraída do mesmo assento, a que me reporto, e sendo necessário, juro-o aos Santos Evangelhos. Goara Piranga, 28 de Agosto de 1840. O Vigário Joaquim José Lopes Mendes.”
E consta de outra certidão, passada pelo mesmo vigário da dita freguesia, e igualmente reconhecida pelos ditos tabeliães, e pelo dito vis-cônsul geral de Portugal, na cidade de Rio de Janeiro, na qual se vê o baptismo de meu pai, António Francisco de Arruda e Câmara, e diz o seguinte:
“Dos livros dos baptismos desta freguesia [sic], a fol.s 203, consta o assento seguinte: =Aos cinco dias do mês de Junho de 1741 anos, o Padre Manuel da Silva Borges, de licença do Reverendo Vigário da Capela de Nossa Senhora do Rosário de Xapoto, filial desta Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Goara Piranga, baptizou e pôs os Santos Óleos a António, inocente, filho legítimo de João de Arruda e Câmara, natural da Ilha de São Miguel, baptizado na freguesia de São Pedro de Ponta Delgada, bispado de Angra, e de sua mulher, D. Quitéria Francisca Farinha, natural e baptizada nesta freguesia, neto, pela parte paterna, de Francisco de Arruda e Câmara, natural e baptizado na freguesia de Ribeira Grande [sic], da Ilha de São Miguel, e de sua mulher, D. Ana Leite Machado, natural da freguesia de São Pedro de Ponta Delgada, e, pela parte materna, de Braz Pires Farinha, natural da Vila de Serpa, e de sua mulher, Sebastiana Cardoso, natural da Vila de Guranguita, deste bispado; foram padrinhos Manuel de Matos e sua mulher, Joana Pires Farinha, todos desta freguesia, de que fiz este assento, por despacho do Ilustríssimo e R.mo Vigário Capitular. O Coadjutor José Gomes de Oliveira.= Nada mais consta do dito assento, [a]o qual fica averbado, sendo a primeira extraída do mesmo, a que me reporto, e sendo necessário, juro-o aos Santos Evangelhos. Goara Piranga, 21 de Agosto de 1840. O Vigário José Lopes Mendes.”
(…)
E no lvº 3º dos casados da Matriz de Santa Cruz, da Vila da lagoa, desta Ilha de São Miguel, a fol.s 207, está o recebimento de meu pai, e é o seguinte:
“António Francisco de Arruda e Câmara
D. Rosa de Athayde Moniz Corte Real
Em os treze dias do mês de Setembro de 1772 anos, de manhã, nesta Igreja de Stª Cruz, Matriz desta Vila da Lagoa, precedidas as denunciações, na forma do sagrado Concílio Tridentino, sem se descobrir impedimento, como me constou por um mandado de Reverendo Ouvidor do Distrito, e Beneficiado António do Rego Coutinho, foi [sic !, i. e. que fica] no Arquivo desta Igreja, na presença de mim, Pedro da Costa Medeiros, vigário desta mesma igreja, e de duas testemunhas, Gonçalo Raposo da Câmara Bettencourt e Sá e Francisco José de Athayde, além de outras mais pessoas de mim conhecidas, todos desta mesma freguesia, se casaram solenemente, in facie Eclesiae, por palavras de presente, António Francisco de Arruda e Câmara, filho legítimo de João de Arruda e Câmara e de D. Quitéria Francisca Pires Farinha, baptizado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Goara Piranga, do bispado de Mariana, e desobrigado a próxima quaresma do presente ano [sic], na paroquial do Patriarca São José, bispado do Rio de Janeiro, e D. Maria Rosa de Athayde Moniz Corte Real (*), baptizada na paroquial do Patriarca São José da cidade de Ponta Delgada, e desobrigada a última quaresma nesta mesma Matriz, onde actualmente é freguesa, e logo receberam as bençãos, na forma do ritual romano, e para constar fiz este termo, que assinei com as ditas testemunhas, dia, mês e ano supra. Vigário Pedro da Costa Medeiros. Gonçalo Raposo da Câmara Bettencourt e Sá (pai da noiva). Francisco José de Athayde.”
E no lvº 12º dos baptizados, na paroquial de São Pedro, na cidade de Ponta Delgada, a fol.s 206, está o termo do meu baptismo, na forma seguinte:
“João, filho de António Francisco de Arruda e Câmara, natural das Minas, bispado da cidade de Mariana, freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Goara Piranga, e de sua mulher, D. Maria Rosa de Athayde Moniz Corte Real, natural da Igreja do Patriarca São José, nasceu aos 16 dias do mês de Maio de 1774 anos, e foi baptizado nesta Igreja, Paroquial de seus pais, pelo Reverendo Padre Definidor, Frei José do Egipto, de licença do Reverendo Pároco; foi padrinho o morgado Francisco José de Athayde Bettencourt, e madrinha, Dona Francisca Antónia de Medeiros, por procuração que me apresentou António Francisco da Fonseca e Castro; foram testemunhas, que comigo assinaram, Francisco da Costa e Manuel de Sousa, desta freguesia; fi-lo para constar, dia, mês e era ut supra. Cura Sebastião de Castro. Manuel da Costa. Francisco da Costa, ambos assinaram de cruz. Frei José do Egipto. Declaro que foi baptizado aos 30 dias do dito mês e ano. Cura Castro”
(…)"
(*) - Era filha de Gonçalo Raposo da Câmara de Bettencourt e Sá e de sua mr. D. Joana Clara de Atayde Moniz Côrte-Real, o que, certamente por lapso de transcrição (?), aqui não consta.
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara" - Extractos de PRQ
Caro Senhor Fábio Arruda,
São os seguintes os extracto de Paroquiais, que referi na minha 1ª mensagem e que complementam os dados do morgado João d’Arruda e de Rodrigo Rodrigues:
a) Francisco, bzº a 29 Abr. 1674, na Matriz de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande, pelo P.e Manuel Taveira; fº do Capitão João d’Arruda e de D. Luzia da Câmara; padrº: o Capitão Maior, Manuel Brum e Frias (Arq. Regional PDL / PRQ – Ribeira Grande. Estrela (Matriz) / Regº de baptismos, lv 10, 1667-1680, fl. 135)
Nota: faleceu, certamente, antes de Dez. 1675
b) Francisco, bzº a 5 Dez. 1675, na Matriz de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande, pelo Licº Francisco de Andrade Albuquerque; fº de João d’Arruda e Costa e D. Luzia da Câmara; padrº: o Capitão Manuel Pereira Coutinho (Arq. Regional PDL / PRQ – Ribeira Grande. Estrela (Matriz) / Regº de baptismos, lv 10, 1667-1680, fl. 165)
c) Maria, bzª a 26 Jul. 1678, na Matriz de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande, fª do Capitão João d’Arruda da Costa e de D. Luzia da Câmara; padrºs: o Capitão Maior, Pedro da Ponte Bicudo, e Maria de Corpus Christi, religiosa no Convento desta vila (Arq. Regional PDL / PRQ – Ribeira Grande. Estrela (Matriz) / Regº de baptismos, lv 10, 1667-1680, fl. 229vº)
Nota: o convento é o de Jesus, da vila da Ribeira Grande
d) o Capitão Francisco de Arruda e Câmara, fal. a 7 Mar.1740, na paróquia de S. Pedro de Ponta Delgada, com todos os Sacramentos, de idade de 60 anos, pouco mais ou menos; fez testº, em que dispôs fosse sepultado na igrª do Mosteiro de S. João desta cidade, etc.; "e outrossim sincoenta missas por alma de sua mulher, Dona Anna Leite"; deixou a sua terça a seu filho Francisco de Arruda, a quem elegeu por seu testamenteiro, etc., com pensão perpétua (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de óbitos, lv 3, 1711-1747, fl. 105vº)
e) D. Ana Leite, fal. a 26 Ago.1738, na paróquia de S. Pedro de Ponta Delgada, com todos os Sacramentos, mr. do Capitão Francisco de Arruda e Câmara, de 60 anos, pouco mais ou menos; foi sepultada na igrª do Mosteiro de S. João desta cidade, sendo freguesa e moradora na mesma fregª de S. Pedro; fez testº nuncupativo (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de óbitos, lv 3, 1711-1747, fl. 98)
f) Francisca, bzª a 18 Jul. 1698, [em S. Pedro de Ponta Delgada], “de nossa licensa”, pelo P.e Bento Machado; fª de Francisco de Arruda e Câmara e de D. Ana Leite, casados, desta paróquia; padrº o Capitão António Soares de Sousa (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de baptismos, lv 5, 1688-1703, fl. 75vº)
g) João, bzº a 24 Mai. 1700, “de nossa licensa”, pelo P.e Bento Machado, “nesta igrª de S. Pedro, de seus pais”, o qual nasceu a 18 do dito mês, fº de Francisco de Arruda e de D. Ana, casados, desta paróquia; padrº: o Licº Pedro da Costa de Arruda, da fregª de S. Sebastião; testªs: o Capitão Manuel Rebelo da Câmara, “desta freguesia”, e António de Miranda, estudante, da fregª de S. Sebastião, que assinaram (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de baptismos, lv 5, 1688-1703, fl. 97)
Nota: faleceu, certamente, antes de Set. 1710
h) Francisco, bzº a 11 Out. 1704, “de nossa licensa”, pelo Doutor Manuel Correia Grigue, desta fregª [de S. Pedro PDL], e nasceu a 4 do mesmo mês; fº do Capitão Francisco d’Arruda e de D. Ana Furtada, casados e moradores desta paróquia; padrº: Sebastião da Costa Carneiro, casado, freguês de S. Sebastião; testªs: o Revº P.e Bento Machado e José Velho Cabral, todos da mesma fregª de S. Pedro, que assinaram (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de baptismos, lv 6, 1703-1712, fl. 21)
i) Francisco de Arruda da Câmara, fal. a 21 Jan. 1760, na paróquia de S. Pedro de Ponta Delgada, com todos os Sacramentos, de 56 anos, pouco mais ou menos, solteiro; foi sepultado na igrª do Convento de S. João; fez testº aprovado por José da Costa Lobo e aberto por João da Costa Brito; testamenteiro, seu irmão, António do Rego (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de óbitos, lv 4, 1747-1778, fl. 81)
Nota: verifica-se, assim, que este não pode ser o Francisco de Arruda e Câmara que requereu e obteve sesmarias, no Brasil, e foi aí casado com Clara Espínola de Mendonça
j) Luís, “nacido de outo dias”, foi bzº a 3 Out. 1707, pelo Revº Licº Manuel Correia Grigue, “ex licentia Parochi”, em S. Pedro PDL, “donde seus pais são fregueses”; fº do Capitão Francisco de Arruda da Câmara (nat. da fregª de Nª Srª da Estrela, da vila da Ribeira Grande) e de D. Ana Machada (nat. desta fregª [de S. Pedro PDL]); padrº: Sebastião da Costa Carneiro, morador nesta cidade (Arq. Regional PDL / PRQ - Ponta Delgada. São Pedro / Regº de baptismos, lv 6, 1703-1712, fl. 69vº)
Nota: se este é o mesmo Luís que passou ao Brasil, não deve ter tido descendência, uma vez que, sendo mais velho que o irmão João (que n. em 1710), seriam ele ou a sua descendência chamados à sucessão vincular, em S. Miguel.
Não tenho, no meu ficheiro, extractos de registos de baptismos de mais nenhum dos filhos do Capitão Francisco de Arruda e Câmara e de sua mr. D. Ana Leite, nomeadamente do filho António [do Rego da Câmara]; terei, todavia, de verificar, logo que para tal tenha disponibilidade, num outro conjunto de extractos de PRQ, que possuo, anterior àquele ficheiro, quando apenas os lançava numa espécie de “tombo”, em folhas sequenciais e… sem índice.
Espero que toda esta informação, com que “inundei” este tópico, possa servir-lhe para um melhor esclarecimento das suas questões, nomeadamente os dados da obra do morgado João d’Arruda, a partir dos quais poderá prosseguir pesquisas, por exemplo no que se refere à paróquia onde João de Arruda e Câmara casou com D. Quitéria Francisca Pires Farinha (Nª Srª da Conceição de Guarapiranga, 25.2.1740) e onde foi baptizado, pelo menos o seu filho primogénito, António Francisco de Arruda e Câmara (ibid., 5.6.1741), a fim de tentar averiguar se existiria algum parentesco entre estes e os “seus Franciscos de Arruda e Câmara“, apesar de me parecer que, neste caso, além da cronologia, também a geografia não estará muito a favor das suas hipóteses…
Com cordiais cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
Sobre Guarapiranga, Minas Gerais, veja-se, por exº (e peço licença ao Moderador):
- http://www.pirangamg.com.br/index.html
- http://www.pirangamg.com.br/historia/
- http://www.pirangamg.com.br/historia/index2.htm
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RE: Família "Arruda Câmara" - Agradecimentos
Olá Jorge de Mello-Manoel e Isabel,
Obrigado pela atenção despendida e pela ajuda. Os dados são fundamentais para o término do trabalho, mas ainda temos o problema. Vou solicitar o microfilme de Pombal/PB, Brasil, entre 1730 a 1750 exitente na Igreja dos Mormons. Assim, talvez eu descubra outras informações. Os microfilmes de 1750 até 1800, mais ou menos isso, não existem por força de um incêndio na Igreja.
Abraços e aguardo os outros dados Jorge.
Fábio
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RE: Família "Arruda Câmara" - Agradecimentos
Caro Fábio Arruda,
Espero que já tenha conseguido obter mais informação, que lhe permita estabelecer a distinção - ou o eventual parentesco - entre os indivíduos de apelido "Arruda e Câmara" que são objecto deste tópico e, obviamente, do seu trabalho de investigação.
Como esta sua mensagem não foi colocada em resposta directa a nenhuma das minhas e, por outro lado, levei algum tempo sem aceder ao Fórum, naquele período, só mais tarde é que deparei com ela e, mesmo assim, deixei passar mais algum tempo, a ver se haveria algum desenvolvimento.
Entretanto, não tenho tido possibilidade de ver se disponho de mais algum dado que possa interessar a este tópico, mas creio que não, pelo menos por agora.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda Câmara"
Alguém teria como acessar um processo de herança, recurso interposto por Francisco de Arruda Câmara em 1730, em forma de libelo e para efeito de sentença judicial, contra seus cunhados. A sogra Catherine Espínola de Vasconcelos casou-se 03 vezes no Brasil e teve inúmeros filhos. Cada um herdou uma parte que foi contestada pelo Francisco de Arruda Câmara casado com uma de suas filhas Clara Espínola de Mendonça. Este processo foi para em grau de recurso na Corte do Concelho Ultramarino em Lisboa Ocidental, em 23 de outubro de 1732. Além disso, houve uma provisão da Rainha de Portugal, em 08 de outubro e 11 de dezebro de 1792, reconhecendo o doutor Manoel de Arruda Câmara como médico (Arquivo da Torre de Tombo). Manoel é neto deste Francisco de Arruda Câmara. Alguém poderia confirmar estes dados?
Obrigado - Fábio Arruda de Lima
Pesquisando a Família Arruda Câmara
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RE: Família "Arruda Câmara"
Amigos,
Gostaria de agradecer a todos que me ajudaram em minhas buscas, em especial a atenção dispendida pelo Sr. Jorge de Mello-Manoel e pelos demais amigos que contribuíram. Apesar de o impasse ter sido resolvido, pois já sabemos que a minha Família Arruda Câmara não tem relação com esta da Ilha de São Miguel, continuo com o mesmo problema inicial.
Assim, a última chance que tenho de buscar os ancestrais de Francisco de Arruda Câmara - meu 10-avô - seria o processo em grau de recurso da Torre de Tombo - datado de 1730 - em prol de uma herança de sua esposa.
Abri um novo tópico sobre o assunto, pedindo a ajuda de alguém que possa conferir os dados apresentados no processo e fazer qualquer observação sobre sua filiação ou origem, que possa me trazer a luz para a solução do problema.
Obrigado e muito agradecido por tudo.
Abçs
Fábio
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RE: Família "Arruda Câmara"
Caro Fábio Arruda,
Espero que possa conseguir a solução deste seu mistério, descobrindo a origem do "seu" Francisco de Arruda [da] Câmara.
É certo que, com os dados que lhe facultei, parece pouco provável "encaixá-lo" na família Arruda Botelho e Câmara, da ilha de S. Miguel - sr.s, por exº, da Qtª do Pico Arde, acima da então vila da Ribeira Grande (cf. o morgado João d'Arruda, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=278115 e seu pai, António Francisco de Arruda Botelho e Câmara, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=255543) -, mas a conjugação desses dois apelidos continua a sugerir origem em S. Miguel, não sendo obrigatoriamente da mesma família, visto que essa conjugação de apelidos poderia existir em outras famílias aparentadas, ou, até, por adopção "abusiva" de apelidos.
Na identificação da filiação daquele Francisco de Arruda [da] Câmara estará, efectivamente, a chave do enigma.
Faço votos de bons resultados, com os meus cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda Câmara"
Olá Amigo Jorge,
Antes de mais nada, muito obrigado pela sua ajuda!
Realmente, somente com a filiação deste 1º Francisco de Arruda Câmara, poderemos inferir alguma coisa em relação a sua origem.
No entanto, há fortes indícios de que ele tenha nascido no Brasil ou aqui chegou criança. Encontrei, como desbravador dos sertões do Estado da Paraíba, um antigo morador da Capital, atual Cidade de João Pessoa, um Ajudante Manoel da Câmara, o qual tem participação decisiva nestas empreitadas contra os Índios. Tendo sido o condutor da Carta do Capitão-Mor dos Sertões ao Governador da Capitania, noticiando o sucesso do feito.
Inclusive, levantei um aparentada sua, Ana de Morais Câmara, recebendo sesmarias em 1702, do terreno em que foi construída a casa, na primeira Rua da Cidade de João Pessoa - atual Capital do Estado, em que este Manoel residiu. Tudo indica que ela era sua filha!
Levantei um João de Mello Arruda, nascido em 1694, numa Vila ao redor da Capital (João Pessoa).
Assim, temos elementos para o casamento e a formação do sobrenome no Brasil!
Retomando a Ilha de São Miguel, consegui buscar 02 pessoas de sobrenome João de Mello Arruda, candidatos a aparentado do citado acima. No entanto, não consegui levantar sua descendência na Ilha, para fazer a ligação.
Vamos ver se consigo ajuda de alguém pela ANTT!
Obrigado Amigo por toda a sua boa vontade!
Fábio
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RE: Família "Arruda Câmara"
Boa sorte, caro Fábio !
P.S.: Já agora, esclareço que não é "a" ANTT, mas "o" ANTT (Arquivo Nacional da Torre do Tombo), hoje integrado no IAN/TT (Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo), entidade que engloba e tutela, além do Arquivo Nacional, todos os Arquivos Distritais, com excepção dos das Regiões Autónomas: RA dos Açores (Arq. Regional de Angra do Heroísmo, Arq. Regional da Horta e Arq. Regional de Ponta Delgada) e RA da Madeira (Arq. Regional da Madeira)
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro Sr. Jorge Frasão,
Fiz umas descobertas sobre os Arruda no Brasil, anteriores a 1600.
Em Gente da Nação, de 1996, José Antonio Gonçalves de Mello dedica 6 páginas
à Branca Dias, iclusive tem um diagrama da árvore genealógica. Ele lista os
filhos de Fillipa de Paz e Pero da Costa (casados por volta de 1560):
1) Ana da Costa Arruda nascida em Pernambuco cerca de 1576.
2) Bartolomeu Favela de Arruda, idem cerca de 1580.
3) Catarina Favela, idem cerca de 1583, batizada na ermida de Santiago de
Camaragibe/Pernambuco.
4) Maria de Arruda.
5) Isabel.
6) Filipe.
7) Diogo Martins da Costa.
8) Pero da Costa.
Assim, Pero da Costa tem ascendência na Ilha de São Miguel. No entanto, na relação que tenho de netos do primeiro Arruda na Ilha, João de Arruda da Costa, nascido em 1473, não consta Pero da Costa. No entanto, fica notória a sua ascendência por cause dos nomes Catarina Favella (esposa de João de Arruda da Costa) e os sobrenomes de seus descendentes!
Gostaria de saber se o Senhor teria informações a acrescentar as que ora repasso abaixo:
F4) JOÃO GONÇALVES BOTELHO (*1452, +02/07/1513), O TOSQUIADO, cc 1º Isabel Dias da Costa (*1450) 2º Beatriz Gonçalves (*1450 ?) (Rosto de Cão)
N1) JOÃO DE ARRUDA DA COSTA (*1473, +13/05/1553) cc Catarina Favella (*1480), filha de João Favilla (ou Favella), castelhano, que veio para Portugal no tempo de El-Rei D. Afonso V, e 1º Beatriz Coelho, natural de Évora, Dama do Paço do Rei D. Afonso V;
Nota: João Favilla (ou Favela) (*1450), castelhano - Astúrias, que veio para Portugal no tempo de El-Rei D. Afonso V, do 1º casamento com Beatriz Coelho (*1450) tiveram: Fernão Favilla (*1472), João Favilla (*1474), Bartholomeu Favilla (*1477) e Catarina Favilla (*1480) e do 2º casamento com (?) tiveram: Margarida Mendes;
Bn1) Amador da Costa de Arruda (+1571) cc Bárbara Lopes, filha de Alvaro Lopes Vulcão e Mecia Afonso – 07 filhos;
T r n1) Álvaro da Costa (+1606) – faleceu solteiro;
T r n2) Manoel da Costa – faleceu solteiro;
T r n3) Isabel Dias da Costa cc Antônio Borges (da Gamboa ou de Souza ou de Gandia?) (*1500), filho de Baltazar Rebello e Guiomar Borges – com geração;
T r n4) Antônio da Costa – foi para o estrangeiro;
T r n5) Catarina de Cristo - Freira;
T r n6) Beatriz – Freira
T r n7) Francisca dos Anjos – Freira;
Bn2) Pedro da Costa de Arruda (+1588) cc 1º Maria Tavares (+1597), irmão do 3º Capitão-Donatário da Ilha de Santa Maria – 08 filhos 2º Isabel Travassos – sem geração;
1º Casamento – Pedro da Costa de Arruda e Maria Tavares:
T r n1) João de Arruda da Costa (*1540,+1598 ou 1588 ?) cc Guiomar da Cunha Souza (ou de Souza da Cunha) (*1540), filha de Heitor Gonçalves Minhoto (*1515) e D. Joanna Soares de Souza (*1520), neta de João Soares de Albergaria (e Souza) (*1497, +1571) – Capitão-Donatário de Santa Maria – vínculo herdado pelo morgado de Nossa Senhora da Vida – e Guiomar da Cunha (*1500) – com geração;
T r n2) Rui Tavares da Costa cc 1º Filha de Gabriel Coelho Correa 2º Maria de Souza – sem geração;
T r n3) Catarina – Freira
T r n4) Francisca dos Anjos – Freira;
T r n5) Isabel Tavares – menor de idade em 1597;
Bn3) Francisco de Arruda da Costa (*1500,+1593) cc Francisca de Viveiros de Souza – 08 filhos;
T r n1) Sebastião da Costa de Arruda (*1530, +1610) cc Maria de Sens de Maeda – com geração;
T r n2) Amador da Costa Arruda (*1540) cc Isabel Pires (ou Pereira);
T r n3) Damião da Costa (Favella) cc Maria Salema (ou Zalema) – Índias;
T r n4) Maria de Arruda da Costa (*1545 ?) cc João de Mello;
T r n5) Cosma da Costa cc Rui Dias de Aguiar – Ilha da Madeira – sem geração;
T r n6) Freira;
T r n7) Freira
T r n8) Freira;
Bn4) Manoel da Costa cc (?) – descendência desconhecida;
Bn5) Bartoleza da Costa (*1500, &1523, +06/06/1558) (2º casamento dele) c/c Jorge da Motta (*1485, +1561), filho de Fernão da Motta e Catarina Álvares, Juiz Ordinário em 1508 (1º casamento com Maria Cordeiro (*1490,+antes de 1520) , filha de Pedro Cordeiro *1460 – Vila Franca do Campo – 09 filhos;
Nota: Maria Cordeiro casa-se em 2º casamento com João Roiz;
2º Casamento de Jorge da Motta e Bartoleza da Costa – 07 filhos:
T r n1) João da Motta (*1522, +1585) c/c 1º Mecia Afonso 2º Beatriz de Medeiros (*1531,+14/07/1570) –com geração;
T r n2) Manoel Favela da Costa (*1535) c/c Violante Mendes (+01/08/1598) – com geração;
T r n3) Francisco da Motta (*1526);
T r n4) Guimar da Cruz (*1528) – Freira Abadessa do Mosteiro de Santo André de Vila Franca do Campo;
T r n5) Maria de Santa Clara (*!530) - Freira;
T r n6) Catarina de São João (*1532) - Freira;
T r n7) Ana de São Miguel (*1534) – Freira;
T r n8) Clara da Fonseca Arruda (*1538) c/c 1º Manoel Lopes Falcão (Vila Franca) 2º Antônio Pacheco (*1534), filho de Matheus Vaz Pacheco(*1500 – Ribeira Grande) – filho de Pero Vaz Pacheco (*1460- Portugal) e Catarina de Menezes (*1465 – Portugal), - e Suzana Afonso (*1510) – filha de Afonso Lourenço (*1475 – Portugal) cc Branca Gonçalves (*1480) – com geração;
Bn6) Beatriz da Costa (* cerca de 1504?) c/c Manoel do Porto, cidadão do Porto - 07 filhos conhecidos:
F1) João de Arruda da Costa (* cerca de 1525 ?, +1598) c/c Maria Mendes Pereira, filha de Antônio Mendes Pereira e Isabel Fernandes. Com sucessão;
F2) Manuel da Costa, clérigo jesuíta
F3) Bartolomeu Favela, casado na Ilha Terceira, com Justa Neto, filha de Jião Alves Neto, Fidalgo, e Mécia Lourenço Fagundes. Com geração.
F4) Francisco da Costa, casado com Catarina Ferros, dos Fereiras. Sem sucessão;
F5) Margarida da Costa, freira no mosteiro de Santo André, da Vila Franca;
F6) Maria de São Pedro, freira no mosteiro de Santo André, da Vila Franca;
F7) Beatriz da Costa, casada (1) com Francisco de Mello machado, fidalgo, filho de Bartolomeu Godinho Machado e de Filipa de Mello. Com geração. Casada (2) com João Lopes Muniz, filho de Adão Lopes,
de Rabo de Peixe, e de Maria Moniz.
Bn7) Isabel do Espírito Santo – Freira;
Bn8) Maria da Trindade – Freira;
Há fortes indícios que indicam uma ascendência em Bn6) Beatriz da Costa (* cerca de 1504?) c/c Manoel do Porto, cidadão do Porto! O Senhor teria algo a acrescentar, de modo que pudéssemos estabelecer uma ascendência a Pero da Costa?
Abçs
Fábio
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro Fábio Arruda,
Não tenho, agora, presente o vol. já publicado das "Genealogias de S. Miguel e Stª Maria", de Rodrigo Rodrigues, mas não me parece que haverá mais informação do que aquela que V. refere.
Parece-me, no entanto que V. não terá consultado essa obra. Onde foi, então, recolher toda esta informação ?
Uma coisa é certa, na frase que segue, há um erro evidente, cuja explicação não parece entender-se:
"Bn2) Pedro da Costa de Arruda (+1588) cc 1º Maria Tavares (+1597), irmão do 3º Capitão-Donatário da Ilha de Santa Maria – 08 filhos 2º Isabel Travassos – sem geração;"
Ora, nem Pedro da Costa de Arruda, nem Maria Tavares tinham nada a ver com o 3º Capitão do Donatário da Ilha de Santa Maria, que era um Soares de Sousa (o João Soares de Sousa - e não Albergaria -, cc D. Guiomar da Cunha e citado em T r n1)) !!! Há aí uma enorme confusão.
Nem tive oportunidade de verificar se existirá mais alguma...
De qualquer modo, como me parece que V. ou não consultou a citada obra de Rodrigo Rodrigues, ou terá adulterado inadvertidamente os dados que recolheu, verei com atenção o que aqui inseriu, comparando com o que diz aquele genealogista.
Cumprimentos,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Amigo Jorge,
Este foi um tema que fiz, com a ajuda do Carlos Edurdo Barata, onde se conseguiu montar a descendência de João de Arruda da Costa até o nível de bisneto! Eu tenho a obra do Rodrigo Rodrigues, mas ele omite muita coisa.
A preocupação dele foram os Morgados! Assim, os filhos Bastardos, Padres, morreram na infância, foram para o estrangeiro, etc... , em alguns casos, não foram arrolados. Lembra-se da relação dos filhos de Francisco de Arruda Câmara que você me passou, com base nos Registros Paroquiais, não tinha, no RR, aquele que morreu quando criança!
Esta informação de ser irmã do Capitão, salvo engano, está no Padre Antônio Cordeyro. Vou checar!
Veja como foi:
Carlos Barata,
Francisca dos Anjos - Freira é filha de Amador da Costa de Arruda. De Pedro da Costa de Arruda são duas filhas Catarina - Freiras - e elas constam no Rodrigo Rodrigues. Mais um momento de esclerose múltipla! Obrigado por sua intervenção. Quanto aos casamentos de Pedro da Costa de Arruda, os citados 1º Maria Tavares e 2º Isabel Travassos. Fiquei com esta dúvida quando você indicou, na primeira relação, o casamento 1º Maria Álvares. Imaginei que você tivesse tido um momento de "esclerose" (iguais ao que tive!) ao ver nomes muito parecidos. O Rodrigo Rodrigues registra os casamentos conforme listei: 1º Maria Tavares e 2º Isabel Travassos, remetendo-nos aos estudos dos Tavares e dos Travassos, mas ainda não foi publicado! Segue o texto do RR:
"Pedro da Costa de Arruda, Capitão-Mor de Ordenanças, morador em Vila Franca. Por Testamento aprovado a 27.11.1588 vinculou para seu filho João de Arruda da Costa. A Terça vinculada constava de várias terras na Ribeira Grande e das casas e quinta onde nesta vila residia o morgado João de Arruda Botelho e Câmara, seu administrador. Casado 1º Maria Tavares (Capº 45º, § 1º, Nº3) e a 2º vez com Isabel Travassos (Capº 97º, §1º, Nº 2). Jaz sepultado com os pais no Convento de Santo André de Vila Franca (Nota nº 23). Não teve geração do 2º casamento.
Teve do 1º casamento:
..."
Estes são os termos do Rodrigo Rodrigues! De certo modo, certamente, o fato de ela ter ligação com os Travassos, gerou esta questão. Existem mais alguns pequenos detalhes daquela relação que você enviou inicialmente e este é um deles!
Abraços
Fábio Arruda de Lima
Pesquisando Família Arruda Câmara
Nordeste, Minas Gerais e Portugal
Prezado Fábio,
Segue os outros filhos de Pedro da Costa de Arruda, para completar
sua relação:
Pedro da Costa de Arruda (+1588) c/c 1º com Maria Alvares (seus
dados o dão casado com Isabel Travassos ?), filha de João Alvares do
Olho e de VBillante Velha. Também era uma Travassos, por via de seu
bisavô Diogo Gonçalves de Travassos.
Pais de:
I-1. uma filha, que foi freira no Mosteiro de Santo André, em Vila
Franca.
I-2. um filho, que morreu com sua mãe;
I-3. outro filho, que também morreu com sua mãe.
Pedro da Costa de Arruda (+1588) c/c 2º com Maria Tavares(+1597,
filha de Ruy Tavares e de Leonor Afonso.
Pais de:
I-4. João de Arruda da Costa (+1598) c/c Guiomar da Cunha Souza,
filha de Heitor Gonçalves Minhoto e D. Joanna Soares de Souza, neta
de João Soares de Albergaria - Capitão-Donatário de Santa Maria -
vínculo herdado pelo morgado de Nossa Senhora da Vida;
I-5. Rui Tavares da Costa c/c 1º com uma filha de Gabriel Coelho
Correa. Com geração - dois filhos. Casado 2º com Maria de Souza,
filha de Pedro Rodrigues Cordeiro e de Catarina Corrêa;
I-6. Catarina de Sâo Miguel, Freira professa no Mosteiro de Santo
André, em Vila Franca;
I-7. Catarina de Santiago, também Freira professa no Mosteiro de
Santo André, em Vila Franca;
I-8. Isabel Tavares - menor de idade em 1597. Beata, e faleceu
solteira;
A última, não consta dos meus apontamentos:
I-9. Francisca dos Anjos - Freira;
Abraços
Barata
Assim, Jorge deu um trabalho enorme para montar tudo isso que você viu! Sua intervenção foi oportuna, pois vou checar esta informação. Este colocação sobre o parentesco foi eu que introduzi, por força do que está no Padre Antônio Cordeyro (salvo engeno)!
Tudo o que conseguimos encontrar sobre os netos de João de Arruda da Costa está nesta mensagem, mas acredito que falta alguém: "Pero da Costa"!
Acho também que ele é filho de Beatriz da Costa cc Manuel do Porto! Sabes algo sobre algum Pero da Costa, nascido por volta de 1540?
Vou mais além, Damião da Costa casado na família Salema - foi para as Índias, que consta no RR, deve ser o mesmo Damião da Costa Favella, Padre, que passou ao Brasil! Antônio Salema foi Corregedor em Pernambuco e depois Governador de São Vicente/SP. Local onde se encontrava o referido Padre.
Neste caso, são apenas hipóteses!
Abçs
Fábio
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Amigo Jorge,
Ainda não tive oportunidade de confirmar a informação no Livro do Padre Antônio Cordeyro sobre a irmandade da esposa de Pedro da Costa de Arruda e o Capitão da Ilha Terceira, mas assim que tiver um tempinho vou rever o assunto.
Você teria mais alguma consideração sobre o assunto?
Abçs
Fábio
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro Fábio,
Como lhe disse, não conheço mais sobre esta gente, do que o que consta em Rodrigo Rodrigues, o que é, afinal e apesar de tudo, o que de mais "recente" e organizado está disponível sobre o assunto. Nem tinha ideia de que o P.e António Cordeiro se lhes referia, mas, de qualquer maneira, tanto Gaspar Frutuoso como RRodrigues (que nele se baseia) são mais fiáveis, pois Cordeiro não era micaelense e, tanto quanto sei, para quase tudo o que refere de famílias de S. Miguel, foi também basear-se nas "Saudades da Terra", de Frutuoso, podendo, eventualmente, ter cometido algum erro ou imprecisão, ao citá-lo.
Aconselho-o a conferir bem os seus dados com o que consta em Rodrigo Rodrigues e concordo que o "seu" Pero da Costa só pode ser da mesma família, haja em vista a transmissão dos apelidos Arruda e Favella, bem como o uso dos nomes Ana, Bartolomeu e Catarina.
Embora não considere, de todo, esgotado este assunto, é apenas isto que agora se me oferece dizer, aproveitando para lhe enviar cumprimentos,
Jorge Frazão de Mello-Manoel
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro Amigo Jorge Frasão,
Como disse, estamos trabalhando ainda sobre este assunto. No entanto, veja a interessante descoberta de um Confrade:
"Caro Fábio
Muito obrigado pela dica. Vou ver como poderei consultar este processo.
Isto aqui acho que lhe interessa: Encontrei na Revista do Instituto
Historico e Geografico Paraibano # 20, de 1974.
Tem um artigo de Wilson Seixas intitulado Duarte Gomes da Silveira e o
Engenho Salvador.
Vou colocar aqui a parte que interessa:
Inquirição tirada por virtude de um Auto que o capitão João Rabelo de Lima
apresentou nesta Alfandega aos oficiais dela para que por ele se perguntarem
testemunhas, sobre a matéria do dito Auto.
Aos onze dias do mez de fevereiro de mil seiscentos e desaseis anos nesta
cidade Phelippea de Nossa Senhora das Neves Capitania da Paraiba na casa da
Alfandega por onde o provedor da fazenda Antonio Lopes de Oliveira comigo
escrivão da dita fazenda perguntamos as testemunhas que adiante se
seguem.......
.....................................
5a Testemunha: Antonio da Costa Favela morador nesta cidade testemunha
jurada aos Santos Evangelhos em que pos a mão pelo provedor lhe foi dado
prometeu dizer verdade. De idade disse ser de 57 anos e do costume disse
nada......de que ele testemunha havia 22 anos que vive nesta Capitania.....
Boa Páscoa
Alberto"
Assim, Jorge, tem mais gente deste grupo familiar no Brasil do que se possa imaginar, não? Com essa eu não esperava!
Nota: estes Rabelo são da Ilha de São Miguel também.
Abçs
Fábio
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Parabéns, caro Fábio !
Pelo que vejo, V. vai continuando a juntar peças e, "grão a grão", vai desenhando o seu "puzzle". Vai ver que, qualquer dia, já consegue uma ligação ao Francisco de Arruda [da] Câmara !...
E toda esta informação vem, mais uma vez, salientar a enorme contribuição de açorianos (no caso, micaelenses) no povoamento do Brasil !
Abraço,
Jorge
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RE: Família "Arruda Câmara"
Caro Fábio,
Nos encontramos aqui também...rs...
Tenho alguns textos de Diogo Soares Cabral de Mello, que fala da minha família Mello Azedo, lá na Matriz da Ribeira Grande, tem alguns nomes e vou verificar se tem algum que possa te ajudar. Acredito que naquela época a população era mínima.
Em breve mando notícias,
Alfredo
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FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Olá, Fábio!
Sou uma descendente do casal Domício de Arruda Câmara e Davina Pergentina de Arruda Câmara, que eram parentes próximos. Você poderia me informar o nome dos pais de Domício e de Davina, e qual o grau de parentesco entre o casal?
Fico agradecida.
Abraços.
Daniele.
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RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Prima Daniele Cristina,
Bom, eu tenho um Domício de Arruda Câmara que não sei com quem se casou...
Por outro lado, tem vários outros que se casaram mas não com Davina!
Estamos falando de que época? Aliás, como se chega ao seu Domício de Arruda Câmara partindo-se de você? É seu avô, bisavô? Trisavô?
Onde ele viveu, vovcê sabe? Qual cidade?
Escreve para mim..., tá bom?
No aguardo de sua mensagem,
Abçs
Fábio
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RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Olá, Fábio!
Domício Raposo de Arruda Câmara era o meu trisavô, talvez tenha nascido entre os anos de 1850 a 1860, mas não sei quase nada sobre a origem e a ascendência dele, que era casado com Davina Pergentina, não sei se um 1º casamento ou 2º casamento, aliaís não sei nem se ele casou mais de uma vez e nem se ela era parente dele, são pouquíssimas informações que tenho a respeito dele, quase nada, mas sabe-se que o mesmo era natural do Estado da Paraíba.
Venho de dois ramos Arruda Câmara, um de Domício Raposo de Arruda Câmara, e o outro que vai até João de Arruda Câmara de Vasconcelos, que foi o meu Pentavô, e este também não sei a origem dele, nem tenho idéia de onde ele era natural, mas há tres filhos dele, que foram José de Arruda Câmara que foi meu tetravô, Miguel de Arruda Câmara e Manoel de Arruda Câmara.
João de Arruda Câmara de Vasconcelos era casado talvez entre os anos de 1820 a 1840 com Maria Joaquina do Nascimento, e deste matrimônio nasceu o meu tetravô José de Arruda Câmara, que se casou com Geracina Guedes da Fonseca, filha de Francisco Guedes da Fonseca e de Ana Joaquina, e deste casamento nasceu a filha Maria de Arruda Câmara, minha trisavó, que casou com José Furtado de Mendonça e Menezes, que não sei a filiação, e nem sei também se o meu pentavô João de Arruda Câmara de Vasconcelos tinha algum grau de parentesco próximo com o meu trisavô Domício Raposo de Arruda Câmara.
Esta família ARRUDA CÂMARA é grande e muito diversificada por este Brasil afora, e sendo assim, é bastante difícil e super complicado fazer a ligação entre várias ramificações até chegar a um mesmo tronco familiar.
Sabe-se que o tronco familiar dos Arruda Câmara é um Francisco de Arruda Câmara, o Capitão Mor de Pombal, casado com Maria Saraiva da Silva, filha de Inácio Saraiva da Silva, mas não sei nada da descendência do Capitão Mor, e ficaria bastante agradecida se puder me informar alguma coisa a respeito. Sou leiga em genealogia, mas gosto de saber as origens da minha família, mesmo com as dificuldades de se conseguir obter informações a respeito dos meus antepassados.
Abraços!
Daniele.
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RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Daniele,
Não seria Domício Raposo da Câmara, sem o sobrenome Arruda?
Existiu uma antiga família no RN com o sobrenome "Raposo da Câmara". Tenho alguns livros sobre esta genealogia. São os ancestrais do escritor "Câmara Cascudo". Por outro lado, no tocante à família "Arruda Câmara" em si, tenho vários ramos já pesquisados. Como não conheço este seu ramo e as pessoas que você cita, muito embora eu tenha vários ramos antigos sem entrocamento, com patriarca Miguel de Arruda Câmara, talvez possamos juntar esforços para completar esta sua ramificação. Entre em contato comigo por meu e-mail particular (fabioal#tcu.gov.br). Basta você procurar meu nome completo na internet ou no orkut da família "Arruda Câmara". De qualquer forma, adianto o seguinte:
A FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
**********************************
Por Antônio de Arruda Câmara (em Memória), Jeová de Arruda Câmara, Cassiano de Arruda Câmara, Américo de Arruda Câmara, Fábio Arruda de Lima e Eduardo Câmara.
"Organizar a genealogia da Ilustre Família “Arruda Câmara” é tarefa difícil, da qual não cogitaria, mas quero arrolar dados e fatos históricos ligados a essa família, em continuação aos que já tenho arrolado, para que fique registrado um ligeiro roteiro para quem, com outros dados possuir, queira atirar-se à tão árduo trabalha!"(grifo nosso)
Fonte: Antônio José de Souza – “Apanhados Históricos, Geográficos e Genealógicos do Grande Pombal/PB”
CAPÍTULO I
FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O VELHO)
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FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O VELHO), nascido por volta de 1680, Senhor de metade do Engenho do Meio na Paraíba, juntamente com Maria Tavares Benevides e Antônio Rodrigues Pereira, segundo petição de 1726, mas referente ao ano de 1715, casou-se com CLARA ESPÍNOLA (DE MENDONÇA VASCONCELOS), nascido por volta de 1695, 1ª filha do terceiro casamento de sua mãe Catherine Espínola (de Mendonça Vasconcelos) e do Capitão Antônio Mendonça Machado.
Em documento do Projeto Resgate da Paraíba, datado de 1726, em requerimento, Maria Tavares Benevides afirma ser possuidora de metade do Engenho do Meio na várzea da Paraíba, e que a outra metade pertencia a Francisco de Arruda Câmara, o Velho, e a Antônio Rodrigues Pereira.
Assim, no Brasil, mais antigo membro conhecido, temos este 1º Francisco de Arruda Câmara casado com Clara Espínola de Mendonça Vasconcelos, conforme se atesta em processo de herança encontrado no Arquivo Ultramarino (possivelmente, com cópia na Academia Paraibana de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba) pesquisado por muitos historiadores e genealogistas.
1) FAMÍLIA ESPÍNOLA-VALCÁCER
********************************************
A Genealogia da Família “Valcácer” do Estado da Paraíba se inicia em Jorge Camello e sua esposa Isabel Cardosa, em remotas épocas da colonização da Capitania de Pernambuco e da Paraíba. A Família “Valcácer”, também foi representada pelo ramo de seu irmão Sebastião de Moraes, sendo ambos naturais de Lisboa. Jorge Camello foi ouvidor da Paraíba em 1599.
No Livro de Sebastião de Azevedo Bastos - “No Roteiro dos Azevedos e outras famílias paraibanas” -, consta, segundo Carta do Palácio de EGA, de Portugal (arquivo do Dr. Oscar de Castro - membro da APL), apelação judicial de Francisco de Arruda Câmara, no ano de 1730, contra os cunhados, referente à herança da sogra: D. Catherine Espínola de Vasconcelos Mendonça, mãe de Clara Espínola.
GIUSEPE (JOSÉ) ESPÍNOLA e CRISTINA MARIA ESPÍNOLA, tiveram:
F1) CATHERINE ESPÍNOLA – que segue;
F2) Felipe Valcácer Espínola c/c Ana Maria Batista Espínola;(Região de Mamanguape - onde já residia a família Valcácer, antes da invasão holandesa na Província da Paraíba)
(*) Catherine Espínola é uma figura que constitui tronco de várias famílias paraibanas, considerada pelo seu genro Francisco de Arruda Câmara como "uma mulher bonita e de posses", quer dizer viúva rica, razão pela qual casou-se 03 vezes nas recuadas épocas entre 1660 e 1700. Por isso temos que escrever com equidade sua origem hispano-italiana, onde encontramos esta família Espínola como "Espíndola", citada no aranzel judiciário do seu dito genro. Seus pais foram Giusepe Espínola e Cristina Maria Espínola.
(*) Fonte: Sebastião de Azevedo Bastos e o processo de herança da sogra
F1) CATHERINE ESPÍNOLA (DE MENDONÇA VASCONCELOS) casou-se 03 vezes:
1º Casamento: TENENTE JOSÉ DE CARVALHO VASCONCELOS:
N1) Antônio de Carvalho e Vasconcelos c/c Joanna de Mendonça e Vasconcellos;
N2) Maria José Espínola de Vasconcelos c/c o português Alferes Simão Lopez Farinha;
2º Casamento: SARGENTO-MOR ANTÔNIO GONÇALVES DE MEDEIROS, tronco da família Gonçalves de Medeiros e dos Medeiros de Santa Luzia do Sabugi;
N3) Sargento-Mor José Gonçalves de Medeiros;
N4) Anastácia Espínola c/c Sargento-Mor João Jorge da Costa;
3º Casamento: CAPITÃO ANTÔNIO DE MENDONÇA MACHADO, temos como filhas e os maridos, respectivos:
N5) CLARA ESPÍNOLA DE MENDONÇA VASCONCELOS c/c FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA – que segue;
N6) Antônia Espínola de Vasconcelos Mendonça c/c Capitão Antônio Gomes de Macedo, tendo como filho o Tenente Manoel Carlos de Macedo, o qual aparecerá na descendência dos "Miranda Henriques" da Paraíba;
Este processo de herança existe e correu na Corte do Conselho Ultramarino em Lisboa Ocidental, a partir de 1730 e cujo resultado do recurso de Francisco de Arruda Câmara é desconhecido, em que os herdeiros responderam que nada queriam da partilha, exceto 01 dos filhos que prosseguiu na batalha judicial.
Nota: estamos buscando os resultados deste processo em Portugal!
2) A DESCENDÊNCIA DE FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O VELHO)
********************************************************************
FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (o Velho) e CLARA ESPÍNOLA (DE MENDONÇA VASCONCELOS), segundo Sebastião de Azevedo Bastos, conforme Lauda de sua autoria na Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, citando como Fonte o Processo de Herança, tiveram os seguintes filhos:
[meus 8-avós]
F1) VICÊNCIA DE ARRUDA CÂMARA c/c Cosme Gomes de Figueiredo (1ª núpcias) e Sargento-Mor Antônio Gonçalves de Mello (2ª núpcias) – que segue no Capítulo VIII;
[meus 7-avós)
F2) CAPITÃO-MOR DE PIANCÓ E POMBAL/PB FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA casado Maria Saraiva da Silva – que segue no Capítulo II;
F3) SILVESTRE DE ARRUDA CÂMARA;
F4) JOSÉ DE ARRUDA CÂMARA;
F5) JOÃO DE ARRUDA CÂMARA;
"Nº 526 - 09/04/1760 - Thereza Maria do Paraíso, mulher do comissário Theodósio Alves de Figueiredo, diz que descobriu terras no Rio do Peixe, no lugar do Riacho das Pedras, fazendo peão no Poço das Pedras, cujas terras se achavam entre o Sítio de São Lourenço do Capitão Vicente Carneiro de Azevedo e o de Boa Vista, principiando na Varginha da Lama para cima, até a extrema do SÍTIO DE JOÃO DE ARRUDA CÂMARA.
Feita a concessão no Governo de José Henrique de Carvalho"
Nota: Isto comprova a existência de João de Arruda Câmara, irmão de Vicência de Arruda Câmara cc 1º Cosme Gomes de Figueiredo 2º Sgt-Mor Antônio Gonçalves de Mello.
Assim, 03 irmãos já estão comprovados: Francisco de Arruda Câmara (Filho), Vicência de Arruda Câmara e, agora, João de Arruda Câmara.
HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE INGÁ/PB
(*) Há duas versões sobre a fundação do município de Ingá. A primeira diz que as terras foram exploradas pelo português Manuel da Costa Travassos (casou-se na Família “Arruda Câmara” ou era irmão de Francisco de Arruda Câmara), que em pouco tempo fixou residência na região, explorando gado. Construiu uma capela e a dedicou a Nossa Senhora da Conceição. Em torno da capela, surgiu um povoado, elevado a categoria de vila em 1840, com o nome de Vila do Imperador. A outra versão diz que, em meados do século XVII, as terras estavam ocupadas com fazendas de gado dos conquistadores Francisco de Arruda Câmara e Gaspar Correia. (Sesmaria de Caetano Leitão de Vasconcelos em Mogeiro/PB). Em 1776, teria chegado ao local Manoel Francisco, que instalou moradia e fazenda de gado às margens do rio Cairaré. Em 1864, Vila do Imperador teve o nome mudado para Ingá, que significa "cheio de água", conforme interpretação do historiador Coriolano de Medeiros.
O município é famoso pela grande pedra com inscrições pré - historicas, conhecida como Pedra Lavrada ou Itacoatiaras.
CAPÍTULO II
FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O FILHO)
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O CAPITÃO-MOR DE PIANCÓ E POMBAL/PB FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (FILHO), nascido por volta de 1730, filho de Francisco de Arruda Câmara e Clara Espínola de Mendonça Vasconcelos, foi casado com MARIA SARAIVA DA SILVA.
FAMÍLIA FERREIRA DA SILVA
***************************************
PT-TT-JIM/JJU/2/161/2
Título Autos de justificação de Faustina de Araújo, viúva de Manuel Lourenço, filha de Manuel Rodrigues e de Escolástica de Araújo, natural de Vairão, Maia.
Datas 1761
NívelDescrição Documento Composto
DimensãoSuporte 300,5 x 210 x 6 mm
CotaAntiga Feitos Findos, Fundo Geral, letra A, mç. 2244
CódigoReferAlternCota Feitos Findos, Juízo da Índia e Mina, Justificações Ultramarinas, Brasil, mç. 161, n.º 2
ÂmbitoConteúdo A justificante pretende receber como única herdeira, a herança deixada por seu filho o padre António Saraiva da Silva, natural de Vairão e falecido na freguesia de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pianco, Pernambuco em 1760.
Porto.
Escrivão João Caetano da Silva Pereira.
EntidadeDetentora IANTT
Aviso Aberto
Wilson Seixas, historiador e profundo conhecedor da História de Pombal/PB, cita que “...o Padre Antônio Saraiva da Silva foi para a Paraíba em 1711, junto com os Oliveira Ledo, na Catequese dos Índios do Sertão Paraibano no Brasil. Chegou com seu irmão Tenente-Coronel Ignácio Saraiva de Araújo.
Declarava o Padre Antônio Saraiva, em seu Testamento de 19/05/1754:
“Natural de VAIRÃO, COMARCA DE MAIA E BISPADO DO PORTO, sendo filho legítimo de Manoel Lourenço Seixas, já defunto à época, e Faustina de Araújo”.
Este Padre Missionário veio, para o Brasil, com seu irmão Tenente-Coronel Ignácio Saraiva de Araújo c/c Leonor Ferreira da Silva, de Goiana/PE, os quais eram pais de 04 irmãs:
F1)MARIA SARAIVA DA SILVA c/c CAPITÃO-MOR DE PIANCÓ E POMBAL/PB FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (FILHO);
F2)Francisca;
F3)Teresa;
F4) Ana Ferreira da Silva Araújo c/c Capitão Bento de Araújo Barreto, nascendo do casal a filha Teodósia Ferreira da Silva c/c o português Francisco Alves Maia, de quem descendem os Maias de Catolé do Rocha e cercanias;
Nota: existe uma concessão de Sesmaria a Bento de Arruda Barreto, nº 495, de 20/03/1759, morador de Goiana/PE, possivelmente oriundo desta ramificação dos Arruda Câmara e do Capitão Bento de Araújo Barreto.
Alguns dados sobre as Famílias “Saraiva de Araújo” e “Ferreira da Silva”, de Catolé do Rocha, família da esposa do Capitão-Mor Francisco de Arruda Câmara.
Além do Padre, os irmãos:
1- Inácio Saraiva de Araújo, que aparece poucas vezes como Inácio Saraiva da Silva. Capitão da Companhia de Dragões do Regimento de Cavalaria da Ribeira do Apodi, em 4 de agosto de 1758. Era Coronel do Regimento de Cavalaria de Ordenança da Vila de Portalegre em 1797 e 1798. Juiz Ordinário do Senado do Câmara da Vila de Portalegre em 1773.Indicado em 1785, apresentou escusa para não ser investido. Morador em sua fazenda do Sâo Joâo, na Várzea do Apodí.
2- Capitão Mor João Ferreira da Silva, juiz ordinário do Senado da Câmara da Vila de Portalegre em 1771 e 1772. Dono do sítio São Lourenço, no Apodi, faleceu em 5 de fevereiro de 1788. Casado com d. Brites Maria de Mello, deixou desse matrimonio os seguintes filhos:
a) D. Luzia Florência da Silva, casada com Manoel Varela Barca.
b) D. Brites Paes de Mello, casada com o alferes Francisco Alves da Maia.
c) João Bento Ferreira da Silva, de dezessete anos.
d) D. Anna Joaquina, de dez anos.
Apareceu, no curso do inventário o filho natural Floriano Ferreira da Silva, condição confirmada pela viuva e pelo Coronel Inácio Saraiva da Silva, tio dos órfãos menores.
Fonte: Luiz Fernando Pereira de Melo – Ilustre Amigo e Pesquisador das Famílias e História do Rio Grande do Norte.
Família Araújo Barreto
********************
"Escritura de Venda de uma parte de terras de criar gados no Sítio do Catolé e Cachoeira, que fazem Apolinário de Araújo Barreto e sua mulher Ana Freire de Santiago ao Reverendo Padre João de Paiva". O vendedor era filho de Antão de Araújo Barreto (possivelmente d família do Capitão Bento de Araújo Barreto, cunhado de D. Maria Saraiva da Silva, esposa do Capitão Francisco Arruda Câmara. O Capitão assinou a rogo de Ana Freire de Santiago por esta não saber ler nem escrever. A escritura foi passada na Serra de Nossa Senhora dos Impossíveis, termo da Vila de Portalegre, Capitania do Rio Grande do Norte, Comarca da Paraíba, "em casa de assistência do Reverendo cura e vigário da mesma, o Padre João de Paiva", pelo tabelião Antonio Baptista Fialho. A escritura é datada de 12 de setembro de 1770.”
A DESCENDÊNCIA DE FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O FILHO)
******************************************************************
CAPITÃO-MOR FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (FILHO) e MARIA SARAIVA DA SILVA, tiveram:
N1) PADRE MANOEL DE ARRUDA CÂMARA (*1766) – que se segue no Capítulo III;
N2) DR. FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (* em torno de 1767) – descendência em Goiana/PE e Curimataú – que segue no Capítulo IV;
N3) ANNA DE ARRUDA CÂMARA – “O BARÃO DE ARARUNA E SUA PROLE” – Maurílio Augusto de Almeida – 1978 – descendência em Bananeiras/PB;
N4) ANTÔNIO CASSIANO DE ARRUDA CÂMARA (?);
N5) PAULO DE ARRUDA CÂMARA – descendência em Pombal/PB;
N6) BELARMINO DE ARRUDA CÂMARA – descendência em Quixeramobim/CE;
N7) BERNARDA DE ARRUDA CÂMARA (?);
O Livro “Apontamentos Históricos e Geográficos para a História Territorial da Paraíba” – João Lyra Tavares - relaciona várias datas e terras concedidas ao Capitão-Mor de Piancó e Pombal/PB Francisco de Arruda Câmara (O Filho), entre 1734 e 1788, requeridas desde 1726.
Obs: O Município de Bonito de Santa Fé/PB tem origem nas sesmarias da Família “Arruda Câmara” em São José de Piranhas, que ali se estabeleceu após a pacificação dos índios Carirís e Tarairius, no início do século XVIII, as quais foram vendidas, em meados do mesmo século, a Manoel Lopes Diniz, Manoel de José Sousa e Francisco de Sousa que fundaram o povoado.
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A DESCENDÊNCIA DO Dr. FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (O NETO)
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O DOUTOR FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (NETO), filho do Capitão-Mor de Piancó e Pombal Francisco de Arruda Câmara e Maria Saraiva da Silva, c...c (1ª esposa) ANA LUIZA RODRIGUES CHAVES c...c (2ª esposa) ANA DOURADO DE AZEVEDO c...c (3ª esposa) IRIA MARIA DE ARRUDA CÂMARA, onde tiveram os seguintes filhos:
Do 1º Matrimônio: com ANA LUIZA RODRIGUES CHAVES
Bn01 – DOMINGOS FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA – engenheiro em Goiana;
Bn02 - ESCOLÁSTICA DE ARRUDA CÂMARA – que segue; (FAMÍLIA “NÓBREGA”)
Bn03 – MARECHAL FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA (* 14/01/1803) – que segue;
Bn04 – DEPUTADO JOSÉ FRANCISCO DE ARRUDA CÂMARA – que segue;
Bn05 – FAZENDEIRO MANOEL DE ARRUDA CÂMARA (SOBRINHO) – que segue;
Bn06 – ANTÔNIO DE ARRUDA CÂMARA – que segue;
Bn07 – BELARMINO DE ARRUDA CÂMARA – que segue;
Do 2º Matrimônio: com ANA DOURADO DE AZEVEDO
Bn08 – LAUREANA DE ARRUDA CÂMARA – que segue;
Bn09 – ANA CÂNDIDA DE ARRUDA CÂMARA - que segue;
Bn10) EMERENCIANA DE ARRUDA CÂMARA (“Tia Mocinha”) c...c Fabrício Gomes de Andrade Lima (bacharelou-se em 1854) – primos (?) - sem geração;
Bn11) CAPITULINA DE ARRUDA CÂMARA - que segue;
Bn12) Dr. MANOEL DE ARRUDA CÂMARA (* 1836);?
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Diário de Pernambuco
Falecimento do Dr MANOEL DE ARRUDA CÂMARA, 48 anos, casado. Bairro São José, em 14 de Julho de 1883.
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Do 3º Matrimônio: com IRIA MARIA (DE ARRUDA CÂMARA)
Bn13 – FRANCISCA ANUNCIADA DE ARRUDA CÂMARA (*1846, + 07/09/1926) – faleceu solteira;
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Volto agora a minha antepassada, Vicência de Arruda Câmara e sua descendência conhecida, filha de Francisco de Arruda Câmara (o Velho) - patriarca:
CAPÍTULO VIII
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VICÊNCIA DE ARRUDA CÂMARA
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VICÊNCIA DE ARRUDA CÂMARA, irmã do Capitão-Mor Francisco de Arruda Câmara, nascida por volta de 1715, casada 1º COSME GOMES DE FIGUEIREDO 2º Sargento SARGENTO-MOR ANTÔNIO GONÇALVES DE MELLO, de quem são conhecido três filhos deste último casamento:
(minha 7-avó)
N 1 – CATARINA, casada com o Capitão Antônio Martins, cuja descendência encontra-se no Roteiro dos Azevedos – Sebastião de Azevedo Bastos – segue na “Família Miranda Henriques” da Paraíba;
N2 - MARIANA, casada com Francisco José de Andrade, de nacionalidade portuguesa;
N3 – FLORÊNCIA DE ARRUDA CÂMARA (Gonçalves de Mello), nascida por volta de 1778, casada com o pernambucano Manoel Carneiro de Mello, com descendentes parcialmente anotados:
(minha 6-avó)
Bn 1 – ANNA DE ARRUDA CÂMARA, nascida por volta de 1800, casada com o Capitão Antônio Duarte Carneiro de Siqueira e pais dos 07 irmãos "Arruda Câmara", de Cachoeira de Cebolas (atual Itatuba/PB), da qual nos ocupamos no Capítulo VIII.
(minha pentavó)
Trn3) Capitão Francisco Antônio de Arruda Câmara (meu tetravô) - primogênito;
Ttn4) João Damasceno de Arruda Câmara (meu trisavô);
Ptn5) José Antônio de Arruda Câmara (meu bisavô);
Hxn1) Amélia de Arruda Câmara (minha avó);
Hpt2) José de Arruda de Lima (meu pai);
Entre em contato...
Abçs
Fábio Arruda de Lima
Direct link:
RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Daniele,
Acabei não conferindo os seus dados e passou desapercebido. Sobre o seu ramo familiar tenho tudo de Miguel de Arruda Câmara para frente. Estas informações me foram repassadas por um seu aparentado, mas não me lembro o nome dele.
São antepassados estão citados...:)))
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A FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA DE TAIPÚ/RN
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(*) Árvore completa de MIGUEL DE ARRUDA CÂMARA, nascido em 1836.
MIGUEL DE ARRUDA CÂMARA e JOAQUINA BENÍCIA DA SILVEIRA (Câmara) origem desta família no município.
Embora não exista mais descendentes com o sobrenome no município, a família Arruda Câmara, foi uma das mas conceituadas e tradicionais de Taipu no século passado (XIX). As primeiras gerações desta família casaram-se praticamente com os Miranda, pois foram três irmãs Arrudas, com três irmãos Miranda. O tronco genealógico desta família foi o Coronel Miguel de Arruda Câmara, nascido provavelmente em Taipu em 1836 e falecido na mesma cidade aos 80 anos em 15.08.1916. Por vários anos Miguel Arruda exerceu o cargo de sub-delegado de polícia de Taipu. Cargo esse que lhes rendeu o título de capitão. Casou com Joaquina Benícia da Silveira Câmara e tiveram vários filhos, dos quais conhecemos os seguintes:
F.1- Vicência de Arruda Câmara, nascida em Ceará-Mirim/RN a 26.01.1866 e falecida em Taipu-RN a 14.11.1946. Casou com João Ferreira de Miranda Câmara, secretário de Intendência Municipal da Vila do Taipu durante vários anos, nascido em Ceará-Mirim/RN aos 28.05.1864 e falecido em Taipu-RN aos 21.11.1938, sendo filho de Manoel Ferreira de Miranda Câmara e Anna Ferreira de Miranda. Pais de:
N.1-Luis Ferreira de Miranda. “Lula”. (1883-1958)
N.2-Maria Miranda. “Lica”. (1884-1923)
N.3-Antônia Arruda de Miranda. “Tonha”. (1888-1972)
N.4-Fausta Ferreira de Miranda. (1891-1982)
N.5-João Miranda Filho. (1894-1929)
N.6-Adauto Ferreira de Miranda (1895-1923)
N.7-Neomisia Miranda. “Neó”. (1899-1980)
N.8-Alfredo Ferreira de Miranda. (1900- )
N.9-José Ferreira de Miranda. (1901-F.?)
N.10-Heronides Ferreira de Miranda.
N.11-Adalia Miranda. (1910- )
F.2- Maria (Theodolina) de Arruda Câmara. Nasceu em Taipu-RN aos 22.01.1872. Casou, em 20 SEP 1894, Ceará-Mirim, , Rio Grande Do Norte, com Josino Furtado de Mendonca e Menezes, segundo o sistema familysearch da Igreja dos Mórmons, (ou Teófilo Furtado de Mendonça e Menezes), nascido em Taipu-RN aos 17.05.1865 e falecido na mesma cidade em 07.10.1934. Teófilo, foi o dono do único descaroçador de algodão existente no município. Pais de:
N.01-Omar Furtado. Casou com Railda
N.02-Almir Furtado. Casou com Aristeia
N.03-Olga Furtado. Nasceu em Taipu-RN aos ___/___/___. Casou com seu primo legitimo Antonio Guedes. Nascido em Taipu-RN aos ___/___/___. Filho de Pedro Guedes de Paiva Fonseca.
N.04-Nair Furtado. Nasceu em Taipu-RN aos __/___/___ e faleceu em Natal-RN aos 06.09.2000.
N.05-Celina Furtado.
N.06-Raimundo Furtado. Casou com Nazaré Furtado
N.07-Cazilda Furtado. Nasceu em Taipu-RN aos 17.02.1899 e faleceu em ___/___/___ Casou com Oscar Wanderley. Nascido em Natal-RN aos 05.05.1896 e faleceu em Lajes-RN aos 11.08.1942. Pais de:
Bn.01-Cleanto Wanderley. Médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, oficial da marinha. Nasceu em Natal-RN aos 13.05.1925. Casou com Marine Pacheco. Pais de:
Tn.01-Cristiane. Nasceu em Natal-RN aos 10.07.1957.
Tn.02-Cleanto Wanderley Júnior. Nasceu em Natal-RN aos 11.05.1960.
Bn.02-Leda Wanderley. Nasceu em Natal-RN aos 13.10.1926. Casou José Osório de Azevedo. Pais de:
Tn.01-Gileno. Nasceu em Natal-RN aos 25.04.1949.
Tn.02-June. Nasceu em Natal-RN aos 22.04.1953.
Bn.03-Breno Wanderley. Economista formado pela Faculdade de Ciências Econômicas do Recife. Nasceu em Natal-RN aos 17.05.1928. Casou com Maria José Melo de Albuquerque. Pais de:
Tn.01-Mauricio. Nasceu em Natal-RN aos 24.06.1962.
Bn.04-Dione Wanderley. Nasceu em Natal-RN aos 25.07.1929. Casou Ivanaldo Rosado Fernandes. Pais de:
Tn.01-José Ivanaldo Rosado Fernandes Júnior. Nasceu em 09.11.1952 e faleceu aos 14.11.1952.
Bn.05-Caio Graco Wanderley. Nasceu em Natal-RN a 01.02.1939. Casou Lenira Leite. Pais de:
Tn.01-Isabele. Nasceu aos 25.02.1963.
Tn.02-June. Nasceu aos 15.02.1962.
N.08-Dulce Furtado. Nasceu em Taipu-RN aos ___/___/___ e faleceu em Natal-RN aos ___/___/___. Casou com José Soares Sobrinho. Nascido em Taipu-RN aos ___/___/___ e falecido em Natal-RN aos ___/___/___, filho de João Soares da Silva Filho e Anna Arruda da Câmara.
F.3- Anna de Arruda Câmara, nasceu em Taipu-RN em 1873 e faleceu em Ceará Mirim-RN aos 04.12.1950. Casou com Sebastião Marinho de Queiroz, nascido em Taipu-RN a 19.09.1868 e falecido em Ceará Mirim-RN a 01.11.1952, filho de Amâncio José Marinho de Queiroz e Isabel Ferreira de Carvalho. Pais de:
N.01-Eurico Marinho de Queiroz. (1893-F.?)
N.02-Alcides Marinho de Queiroz. (1895-1979)
N.03-Maria Floriza Marinho de Queiroz. (1897-1976)
N.04-Maria Alzira Marinho de Queiroz. (189?-1975)
N.05-Maria Salomé Marinho de Queiroz. (1899-F.?)
N.06-Abílio Marinho de Queiroz. (1901-1976)
N.07-Maria Adalgysa Marinho de Queiroz. (1902-F.?)
N.08-Arlindo Marinho de Queiroz. (1904-1943)
N.09-Maria Iraci Marinho de Queiroz. (1905-F.?)
N.10-Acrísio Marinho de Queiroz. (1911-1991)
N.11-Agenor Marinho de Queiroz.
N.12-Maria Iracema Marinho de Queiroz.
N.13-Maria Marinho de Queiroz. (1914-1914)
N.14-Maria Isolina Marinho de Queiroz.
N.15-Aurelino Marinho de Queiroz. (1919-F.?)
N.16-Maria Elça Marinho de Queiroz.
F.4- Joaquina de Arruda Câmara. Nasceu em Taipu-RN e faleceu aos 01.08.1907. Casou com Manoel Ferreira de Miranda, “Nezinho”, filho de Manoel Ferreira de Miranda Câmara, “o Velho Neco Miranda” e Anna Ferreira de Miranda. Pais de:
N.01- Senhorinha Miranda (1900-1938)
N.02-Cornelio Ferreira de Miranda
N.03-Manoel Arruda de Miranda (1905-F.?)
N.04-José Arruda de Miranda (1906-F.?)
F.5- Joana de Arruda Câmara. “Mocinha” Casou com Cândido Ferreira de Miranda, nascido em Taipu-RN aos 10.02.1871 e falecido na mesma cidade em 16.11.1945, filho de Manoel Ferreira de Miranda Câmara, “O velho Neco Miranda” e Anna Ferreira de Miranda. Pais de:
N.01-Maria Ilda Arruda de Miranda (1903-F.?)
N.02-Octávio Arruda de Miranda (1906-F.?)
N.03-Aurea Arruda de Miranda (1909-F.?)
N.04-Aladia Arruda de Miranda (1910-F.?)
N.05- Eliza Arruda de Miranda (1912-1919)
N.06-Darcy Arruda de Miranda (1913-F.?)
N.07-Aurea Arruda de Miranda (2a com este nome)(1914-F.?)
N.08-Irene Arruda de Miranda (1916-1919)
N.09-Mário Arruda de Miranda (1917-F.?)
N.10-Altamiro Arruda de Miranda
F.6- José de Arruda Câmara. Nasceu em Taipu-RN aos ___/___/___ e faleceu em ________ aos ___/___/___. Casou com Geracina Guedes da Fonseca. Pais de:
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Husband
José da Arruda Câmara Pedigree
Birth: 1847 Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Marriage: 1871 Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Death: Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Wife
Gerocina Guedes da Fonseca Pedigree
Birth: 1850 Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Marriage: 1871 Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Death: Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
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Children
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1. Anna Arruda Soares Pedigree
Birth: 1873 Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
Death: Ceara - Mirin, , Rio Grande Do Norte, Brazil
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N.01-Ana de Arruda Câmara. Casada com João Soares da Silva. Nascido em Taipu-RN aos ___/___/___ e falecido na mesma cidade aos ___/___/___.
N.02-Emília Guedes de Arruda, “Milú”, nascida em Taipu-RN aos 16.05.1883 e falecida na mesma cidade a 17.6.1971. Casou com Júlio Leite da Fonseca. Coletor da Fazenda Estadual, nascido em Taipu-RN aos 25.12.1879 e faleceu na mesma cidade em 08.10.1953. Júlio e Milú não tiveram filhos, mais adotaram Luís de Arruda Leite e criaram Rita Arruda, ambos sobrinhos dela.
F.7- José. Nasceu em Taipu-RN aos 06.06.1880
(Registro encontrado no livro de batismo existente na Cúria Metropolitana em Natal pertencente a Matriz de Ceará Mirim do ano de 1880)
Abçs
Fábio
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Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio!
Muitíssimo Obrigada pelas informações.
Imaginava que o nome completo do meu trisavô era Domício Raposo de Arruda Câmara, mas possa ser que eu esteja enganada, e o nome possa ser Domício Raposo da Câmara.
Quanto a Miguel de Arruda Câmara, ele era irmão do meu tetravô José de Arruda Câmara, que casou em 1860 na Fazenda Boa Esperança com Gueracina Guedes da Fonseca, filha de Francisco Guedes da Fonseca e de Ana Joaquina de Melo, já falecida na ocasião do matrimônio.
Na sua resposta referente a descendência de Miguel de Arruda Câmara consta que José de Arruda Câmara era filho de Miguel de Arruda Câmara e de Joaquina Benícia da Silveira sob a referência F-6, quando na realidade ele era irmão de Miguel de Arruda Câmara.
Miguel de Arruda Câmara, filho de João de Arruda Câmara de Vasconcelos e de Maria Joaquina do Nascimento, viúvo há uns 10 meses da sua 1ª esposa, casou em 2ª núpcias no lugar Caxuxim aos 30 de novembro de 1867 com Joaquina Benícia da Silveira ( Irmã do Avô Materno do Senador João Câmara ), perante as testemunhas Capitão Cândido Marcolino Monteiro e Alexandre Lopes de Vasconcelos.
Miguel de Arruda Câmara nasceu no ano de 1840 e não no ano de 1836 como consta na sua resposta, já que na data do seu falecimento no registro de óbito há a informação de que foi vítima de problema cardíaco em 16 de setembro de 1916 na idade de 76 anos, e não em 15 de agosto de 1916 na idade de 80 anos conforme consta na resposta que você me enviou.
Genealogia é algo mesmo bastante difícil e complicado, se já não fosse suficiente a dificuldade de pesquisar as informações, e quando se encontra, há a diferença de sobrenomes que fazem confundir cada vez mais a nossa cabeça, fazendo com que desta forma fiquemos sem entender nada, e por isso ficamos sempre na dúvida, sem saber qual é o certo e qual é o errado. Veja abaixo a informação transcrita do registro do Óbito de MIGUEL DE ARRUDA CÂMARA:
“ Aos desesseis dias do mez de Setembro de mil novecentos e desesseis, nesta Villa de Taipu, em meu Cartório, Compareceu Antonio de Arruda Câmara, e declarou que hontem pelas quatro horas da tarde, em casa de sua residência, neste mesma Villa, falleceu proveniente de Coração seu pai Miguel de Arruda Câmara, natural deste Estado, com 76 annos de idade, casado que foi com Joaquina de Arruda Câmara, agricultor, filho de João de Arruda Câmara e de Maria de Arruda Galvão; e que o seu cadáver tem de ser sepultado no Cemitério publico desta Villa. E para constar fiz este termo em que assigno o mesmo, o declarante, com as testemunhas Theophilo Furtado e Manoel Soares de Miranda. Eu, Luiz Ferreira de Miranda, Official do Reg. Civil, o escrevi.
Antonio de Arruda Câmara
Theophilo Furtado de Mendonça e Menezes
Manoel Soares de Miranda.
Veja só que coisa: O nome da Mãe de Miguel de Arruda Câmara no registro do casamento aparece como Maria Joaquina do Nascimento, e neste registro de Óbito aparece como Maria de Arruda Galvão. Complicou tudo. De onde foi que tiraram este sobrenome Galvão? Seria ela pertencente a Família Galvão de Goianinha ou da Região do Seridó? Ninguém sabe e acho bastante difícil isto ser elucidado. O nome do pai de Miguel de Arruda Câmara aparece como João de Arruda Câmara no registro do Óbito, e no casamento de Miguel de Arruda Câmara o nome do pai consta como João de Arruda Câmara de Vasconcelos. E o nome da 2ª esposa de Miguel de Arruda Câmara, que foi Joaquina Benícia da Silveira aparece neste registro de óbito acima como Joaquina de Arruda Câmara, mas pelo menos se sabe que Joaquina Benícia da Silveira e Joaquina de Arruda Câmara eram a mesma pessoa, a 2ª esposa de Miguel de Arruda Câmara.
Em Goianinha existe um registro de casamento de um JOÃO DE ARRUDA CÂMARA com Francisca Maria do Nascimento em 26 de agosto de 1834, mas infelizmente o vigário que redigiu este termo de casamento não colocou a filiação do casal.
“ Aos vinte e ceis de Agosto de mil oito centos e trinta e quatro no Jardim desta Freguezia, corridos os banhos sem impedimentos perante a mim, e das testemunhas que estão abaixo assignadas nos banhos Francisco Lopes de Vasconcellos, e Francisco Joaquim, receberam-se em Matrimonio Juxt. Trid. João d´Arruda Camara e Francisca Maria do Nascimento, de q. mandei fazer este assento que assigno.
O Vigrº João Gabriel Pinheiro. “
Não sei se este JOÃO DE ARRUDA CÂMARA acima neste registro do casamento era o meu pentavô, não há certeza nenhuma de que este JOÃO DE ARRUDA CÂMARA tenha sido o pai de Miguel de Arruda Câmara e do meu tetravô José de Arruda Câmara, isso é porque o nome da Mãe de ambos era Maria Joaquina do Nascimento, e não Francisca Maria do Nascimento, mas possa ser que ela tenha sido a 1ª esposa deste João de Arruda Câmara e que este ao ter ficado viúvo tenha casado provavelmente a 2ª vez com Maria Joaquina do Nascimento, a minha pentavó, que no registro de óbito do filho Miguel de Arruda Câmara aparece com o nome Maria de Arruda Galvão.
Existiu um outro irmão do meu tetravô José de Arruda Câmara e de Miguel de Arruda Câmara, de nome Manoel de Arruda Câmara, nascido em 25 de dezembro de 1851, tendo como padrinhos de batismo Francisco Guedes da Fonseca ( Meu pentavô ) e Belarmina Alexandrina de Paiva.
Quanto a família Raposo da Câmara do Rio Grande do Norte que você mencionou, eu sou possivelmente uma descedente desta família, através do meu tetravô Matias Raposo da Câmara, que casou em 04 de agosto de 1844 com Maria Inácia de Melo, perante as testemunhas Joaquim José Pinto e José Francisco de Paula Câmara.
Eu só estou meio perdida para fazer as conexões genealógicas com os troncos iniciais da Família Raposo da Câmara, isso porque o meu tetravô Matias Raposo da Câmara era filho de um João José de Torres, já falecido na ocasião do matrimônio, e de Vicência Maria da Conceição, e a minha tetravó Maria Inácia de Melo era filha de Manoel Alberto de Melo e da 1ª esposa Ana Joaquina do Amparo. Não consigo descobrir de onde é que vem o ramo Raposo da Câmara, se é do meu pentavô João José de Torres ou da minha pentavó Vicência Maria da Conceição, e sendo assim, fica muito difícil e quase impossível de se fazer uma ligação genealógica com o tronco a família RAPOSO DA CÂMARA no Estado do Rio Grande do Norte, o português Manoel Raposo da Câmara.
Manoel Raposo da Câmara, natural da Freguesia de São Sebastião Mártir, Ilha de São Miguel, Portugal, nascido cerca de 1680 e no ano de 1773 o mesmo já era dado como falecido no Estado do Rio Grande do Norte, era casado talvez no ano de 1710 com Antônia da Silva, natural de Natal, Rio Grande do Norte, nascida cerca de 1685 e falecida em 1785 com 100 anos de idade, e deste casamento nasceram os filhos a saber:
1- Ana Raposo da Câmara, nascida cerca de 1711, casada, foi residir com o esposo em Olinda, Pernambuco, de onde ele era natural, onde lá deve ter tido uma descendência da família Raposo da Câmara em território pernambucano.
2- Vitorino Raposo da Câmara, natural do Rio Grande do Norte, casou com Joana Maria de Jesus Monte, natural da Paraíba, morou um período no RN, Paraíba e no Ceará, e foram os pais de:
a) Gonçalo Soares Raposo da Câmara, que nasceu cerca de 1736 no Estado da Paraíba, e faleceu em 1819, era mais conhecido por Gonçalo Morgado, casou a 1ª vez com Ana Maria Soares de Melo, e casou a 2ª vez com Inez Tomázia de Melo.
b) Lourença Maria de Jesus, casada em 28 de agosto de 1765 com Francisco Xavier Barbosa, filho de Domingos Barbosa de Aguiar e de Jerônima Maria Bandeira de Melo, neto paterno de Domingos Barbosa Fagundes e de Leandra Mendes, e neto materno de Matias Velho Barreto e de Maria de Paiva Barreto.
c) Maria Florência Soares da Câmara, que contraiu matrimônio e foi morar no Estado do Ceará.
d) Úrsula Raposo da Câmara, que casou, e sua descendência está localizada no Rio Grande do Norte, na região de São Gonçalo, Ceará Mirim, João Câmara e Natal.
Úrsula Raposo da Câmara foi a Avó Paterna de Rita Antônia do Rosário, que casou com Paulino Rodrigues Santiago, filho de Francisco José de Vasconcelos e de Mariana Tereza de Jesus.
e) Pedro José da Silva.
3- ANTÔNIO DA CÂMARA E SILVA, nascido em 1721 e falecido em 09 de março de 1808, casado em 26 de julho de 1757 com Ana Maria de Torres de Vasconcelos, natural do Ceará, filha de Manoel Frazão Caldeira Torres e de Francisca Gomes de Sá.
A descendência deste casal está em vários lugares do Rio Grande do Norte, Região do Seridó, Região do Açu, e Região Metropolitana de Natal, e os filhos do casal Antônio da Câmara e Silva e Ana Maria de Torres de Vasconcelos foram:
a) Joaquim José da Câmara, casado antes de 1779 com Maria Antônia de Oliveira, filha de Francisco Xavier de Oliveira e Maria da Conceição.
b) Manoel de Torres Frazão, casado em 20 de agosto de 1783 com Maria Madalena da Conceição, filha do Capitão José Barbosa de Gouveia e de Quitéria Tereza de Jesus.
c) Francisco Pereira do Amaral, nascido em 1764 ( Que reproduzia o nome do pai do português Manoel Raposo da Câmara ), casado a 1ª vez com Maria Gomes de Oliveira, e casado a 2ª vez em 18 de junho de 1801 com Rosa Maria Josefa, filha de Francisco Delgado Barbosa e de Ana Maria Soares de Melo.
A descendência dos dois casamentos deste Francisco Pereira do Amaral está localizada na região metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte.
d) Francisco Xavier da Câmara, nascido em 21 de abril de 1769, casado em 09 de julho de 1789 com Ana Clara, filha de José Fernandes Campos e de Ana Antônia da Conceição, e neta paterna do português Domingos João Campos e de Rosa Maria de Mendonça.
e) Ana Rosa de Torres, nascida em 09 de junho de 1766, casada em 21 de maio de 1783 com José Aurélio de Moura e Melo, filho de Miguel Cabral Ferreira de Melo e de Engrácia Maria, neto paterno de Estevão Velho de Melo e de Joana Ferreira de Melo, e neto materno de Leandro Rodrigues Braga e de Isabel Rodrigues de Amorim.
f) Joana da Câmara, nascida em 24 de junho de 1777.
g) Joaquim da Câmara e Silva, nascido em 05 de março de 1772.
h) Joaquim da Câmara, nascido em 22 de março de 1774.
i) José Joaquim da Câmara, casado com Quitéria Tereza de Jesus, sobrinha de Maria Madalena da Conceição.
j) Maria de Torres da Câmara, nascida em 12 de agosto de 1782.
4- Manoel Raposo da Câmara ( Filho ), casado a 1ª vez com Maria da Anunciação de Ramos, natural do Estado da Paraíba, filha de Gonçalo Álvares, e de Ana Maria, e casado a 2ª vez com Constância de Albuquerque Melo ( Irmã de Ambrósio Manoel de Albuquerque ) filha de Manoel de Melo de Albuquerque e de Angélica de Souza.
Do 1º Matrimônio de Manoel Raposo da Câmara ( Filho )com Maria da Anunciação de Ramos, nasceu Miguel Soares Raposo da Câmara, que foi o Trisavô Materno de Luiz da Câmara Cascudo.
5- Marcelina Maria do Espírito Santo, falecida em 24 de outubro de 1805, casada em 26 de abril de 1759 com Ambrósio Manoel de Albuquerque, filho de Manoel de Melo de Albuquerque e de Angélica de Souza.
6- Quitéria Maria da Silva, falecida solteira.
7- Rosa Maria da Câmara, falecida solteira.
8- Josefa Maria da Câmara, nascida em 1724 e falecida solteira em 05 de dezembro de 1809 na idade de 85 anos.
9- Maria da Silva Câmara, falecida solteira.
Ficarei bastante agradecida se for possível você me informar a respeito da descendência da Família Raposo da Câmara no Rio Grande do Norte.
Abraços.
Daneiele.
Direct link:
RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Prima Daniele,
Muito legal a sua pesquisa. Você já consultou os Registros de Goianinha presentes no arquivo do Instituto Histórico do RN? Olavo Medeiros Filho cita em seus livros que estão lá os registros de 1750 em diante!
Assim, acho que seria interessante consultar os registros do IHG/RN de 1750 em diante.
Os registros anteriores a isso, eu tenho...:))) Ou seja, desde 1684 a 1735, tenho tudo fotografado (nunca publicado)! Inclua-se os nascimentos dos filhos de Manoel Raposo da Câmara.
Você tem o Livro do Rodrigo Rodrigues - Genealogia da Ilha de São Miguel - Vol. I? Neste livro, mostra-se toda a ascendência de Manoel Raposo da Câmara na Ilha de São Miguel.
Além disso, tenho o Livro "Câmara - D'Aquém e D'Além Mar" - Fortaleza e o Livro "Raposo da Câmara-Miranda Henriques".
Fiquei curioso em saber de onde vem estas informações sobre Manoel Raposo da Câmara que você citou acima? Qual a fonte?
No tocante ao Miguel de Arruda Câmara, como disse, as informações me foram repassadas por um pesquisador de seu ramo familiar. Vou procurar o nome dele e te digo.
Você tem toda razão quanto ao sobrenome "Galvão", pois certamente deve advir da Família "Lopes Galvão-Vasconcelos-Fonseca" de Goianinha/RN.
Moro em Alagoas e sou sócio do IAHGP (Pernambuco). A cada 15 dias, vou a Recife/PE pesquisar. Precisamos trocar informações para completarmos nosso mosaico. Você tem algumas partes e eu tenho outras partes, mas ainda faltam alguns pedacinhos. Vejo que você pesquisou bastante. Parabéns!
Como aqui não admite troca de arquivos e imagens, sugiro a você contactar comigo em e-mail particular. Basta me enviar uma mensagem que retorno imediatamente.
[fabioal#tcu.gov.br ou fabioarruda2000#yahoo.com.br]
Assim, basta substituir o símbolo # por arroba!!!
Abçs
Fábio Arruda de Lima
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio!
Obrigada por você ter gostado das informações que lhe dei.
Pesquisar através de informações verbais e em arquivos dá muito trabalho e stress, mas se não tentar fazer a pesquisa, aí sim, é certeza total não se conseguir nenhuma informação.
Que legal você ter as informações referente as datas de nascimento dos filhos do português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva. Como você conseguiu estas datas de nascimentos, já que estes arquivos super antigos de batizados e casamentos do período de 1684 à 1734 são quase impossíveis de ainda existirem? Você poderia verificar nos seus arquivos e me informar a data de nascimento dos filhos de Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva? A respeito de Antônia da Silva, você teria o nome dos pais dela, a qual família ela pertencia? Alguns netos de Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva se assinavam com o sobrenome Soares, que passou em diversas gerações, imagino que o Soares venha da família de Antônia da Silva, posso até estar enganada, e talvez venha de Joana Maria de Jesus Mone, esposa de Vitorino Raposo da Câmara. O problema é que Vitorino Raposo da Câmara casou no Estado da Paraíba, e não existe nada que possa informar a respeito do nome dos pais de Joana Maria de Jesus Monte, que possa assim elucidar o motivo do sobrenome Soares nos netos do casal Manoel Raposo da Câmara e de Antonia da Silva e na grande descendência, especialmente o ramo que descende do casal Vitorino Raposo da Câmara e Joana Maria de Jesus Monte. Na minha opinião o sobrenome Soares vem de Antônia da Silva, já que além dos filhos de Vitorino Raposo da Câmara, os filhos e a descendência de Manoel Raposo da Câmara Filho também tinham o sobrenome Soares.
Mateus Raposo da Câmara, meu tetravô, era filho de João José de Torres e de Vicência Maria da Conceição, e era Irmão do Pai de Joaquina Benícia da Silveira, que foi a 2ª esposa de Miguel de Arruda Câmara.
Não consigo descobrir a origem genealógica do meu pentavô João José de Torres, imagino que o mesmo deva ser filho ou neto de Antônio da Câmara e Silva ( Filho do português Manoel Raposo da Câmara ), já que alguns dos filhos de Antônio da Câmara e Silva tinham o sobrenome Torres, mas como ém genealogia existem muitas surpresas, prefiro não arriscar afirmando que o meu pentavô João José de Torres era filho de Antônio da Câmara e Silva, e se não for, estarei errada, e possa ser que o ramo Raposo da Câmara venha através da minha pentavó Vicência Maria da Conceição ( Esposa de João José de Torres ), mas o problema é que não tenho certeza de nada, por isso não posso fazer nenhuma afirmação concreta a respeito da origem genealógica dos meus pentavós João José de Torres e Vicência Maria da Conceição, e o casal foram os pais de Isabel Maria da Câmara, que por sua vez foi a Mãe de Manoel Ferreira de Miranda Câmara ( O Velho Neco Miranda que você mencionou na sua mensagem ).
Não tenho o livro do Rodrigo Rodrigo que aborda a Genealogia da Ilha de São Miguel, mas a ascendência de Manoel Raposo da Câmara está neste site de Genealogia Portuguesa.
Ficarei muitíssimo agradecida e super feliz se você tiver a possibilidade de me informar as datas de nascimento dos filhos do português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, e também se puder me informar o nome dos pais de Antônia da Silva, e de Joana Maria de Jesus Monte ( Esposa de Vitorino Raposo da Câmara ).
Abraços!
Daniele.
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Em 10 de agosto de 1710 annos, nesta Parochia de Nossa Senhora da Apresentação, batizei Anna, filha de Manoel Raposo da Câmara e de sua mulher Antônia da Silva, foram padrinhos Gregório de Oliveira de Mello e sua irmã Maria da Conceição de Mello, tem os santos óleos.
Entre outros...
Abçs
Fábio
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio,
Que legal esta sua informação referente a Ana Raposo da Câmara, filha de Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, ela nasceu em 1710, e batizada em 10 de agosto de 1710, e os padrinhos foram Gregório de Oliveira Melo e a Irmã Maria da Conceição de Melo, e estes eram filhos do português Manoel Gonçalves Branco e de Catarina de Oliveira de Melo. Seriam estes padrinhos de batismos de Ana parentes de Antônia da Silva?
Com esta informação, fica tendo a possibilidade do português Manoel Raposo da Câmara ter casado com a Antônia da Silva no ano de 1708 ou um pouco antes. Foi muito valiosa a sua informação. Muito Obrigada! E quanto ao Vitorino Raposo da Câmara, ele era mais velho ou mais novo do que a irmã Ana Raposo da Câmara? Eu tinha lhe informado de forma estimativa o ano de nascimento de Ana Raposo da Câmara como sendo 1711, o que eu estava errada nas minhas deduções, pois o ano mesmo de nascimento de Ana Raposo da Câmara é mesmo de 1710.
Ana Raposo da Câmara nascida em 1710 , casou com então com a idade de 19 anos na data de 29 de junho de 1729 com Teodósio de Oliveira Leite, natural da Freguesia de São Pedro Mártir da Cidade de Olinda, PE, perante as testemunhas Bonifácio da Rocha Vieira, Faustino da Silveira e a esposa Plácida da Silva Freire, e Teodózia da Rocha ( Filha do Capitão Teodózio da Rocha e neta paterna de Damião da Rocha ) e imagino que Ana Raposo da Câmara foi embora para o Estado de Pernambuco, constituindo provavelmente a família Raposo da Câmara, Leite da Câmara, ou Oliveira Leite, em território pernambucano.
Verificando no site de Genealogia Portuguesa a ascendência do português Manoel Raposo da Câmara, e acredito que seja mesmo escrita de forma correta, já que o pai de Manoel Raposo da Câmara segundo consta neste site, era Francisco Pereira do Amaral, e acho que é mesmo verdade, pois Antônio da Câmara e Silva ( Filho do português Manoel Raposo da Câmara ) colocou em um de seus filhos o nome Francisco Pereira do Amaral como forma de homenagear o seu Avô Paterno o português Francisco Pereira do Amaral ( Pai do português Manoel Raposo da Câmara ).
Francisco Pereira do Amaral ( Bisneto ), nascido em 1764, filho de Antônio da Câmara e Silva e neto paterno do português Manoel Raposo da Câmara ( Filho do português Francisco Pereira do Amaral ), casou 2 vezes, a 1ª vez com Maria Gomes de Oliveira, e a 2ª vez com Rosa Maria Josefa. Mas mesmo ele se assinando com este sobrenome Francisco Pereira do Amaral colocou nos filhos o sobrenome Câmara, já que um dos filhos do 1º matrimônio foi Antônio Francisco da Câmara, que contraiu matrimônio em 21 de agosto de 1821 com Vicênia Gomes de Oliveira, provavelmente sua prima legítima, filha de João Ramos do Carmo e de Maria Rosa de Oliveira, e o casal Antônio Francisco da Câmara e Vicência Gomes de Oliveira constituiu descendência, continuando assim a Família Câmara no RN.
Quanto a Vitorino Raposo da Câmara, filho do português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, casou com Joana Maria de Jesus Monte, e deste casamento nasceram os filhos que se tem conhecimento:
a) Gonçalo Soares Raposo da Câmara, o Gonçalo Morgado, que casou 2 vezes, a 1ª vez em 30 de junho de 1768 com Ana Maria Soares de Melo, e a 2ª vez com Inez Tomázia de Melo. A 1ª esposa de Gonçalo Soares Raposo da Câmara era neta materna do português Manoel Gonçalves Branco e de Catarina de Oliveira Melo, que foram os pais dos padrinhos de Batismo de Ana Raposo da Câmara, filha do português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva.
No Registro de Casamento de Gonçalo Soares Raposo da Câmara e a 1ª esposa Ana Maria Soares de Melo há dispensa de parentesco de consaguinidade no 4º grau de consaguinidade atingente ao 3º, isto significa que um dos bisavós do casal eram irmão de um dos avós do casal.
b) Lourença Maria de Jesus, casada em 28 de agosto de 1765 com Francisco Xavier Barbosa, nascido em 1745, filho de Domingos Barbosa de Aguiar e de Jerônima Maria Bandeira de Melo, casados em 29 de novembro de 1742, neto paterno de Domingos Barbosa Fagundes e de Leandra Mendes, e neto materno de Matias Velho Barreto e de Maria de Paiva Barreto.
c) Maria Florência Soares da Câmara, casou em 04 de novembro de 1764 com João Soares Pereira, filho de Lourenço de Abreu e de Maria Francisca de Vasconcelos, e a descendência deste casal provavelmente está localizada no Estado do Ceará.
d) Pedro José da Silva, nascido em 1750, que residiu no Estado do Ceará.
e) João Paulo da Silva, que casou, e foi o pai de Ricarti Soares Raposo da Câmara.
f) Úrsula Raposo da Câmara, casada em 05 de fevereiro de 1776 com João Tavares, perante as testemunhas o Padre Miguel Pinheiro Teixeira e Manoel do Rego Freire de Mendonça, e o celebrante foi o Padre Bonifácio da Rocha Vieira, e no casamento a dispensa de sanguinidade no 4º grau atingente ao 3º, isto é, um dos bisavós do casal eram irmão de um dos avós do casal, e os Avós Paternos de João Tavares foram Manoel Gonçalves Branco e Catarina de Oliveira de Melo.
Como não se tem o nome dos pais de Antônia da Silva ( Esposa do português Manoel Raposo da Câmara ) e nem o nome dos pais de Joana Maria de Jesus Monte ( Esposa de Vitorino Raposo da Câmara ), fica praticamente impossível a confirmação desta dispensa de sanguinidade no 4º grau atingente ao 3º no casamento de João Tavares com Úrsula Raposo da Câmara e no casamento de Gonçalo Soares Raposo da Câmara com a 1ª esposa Ana Maria Soares de Melo.
Se você tiver os nomes dos pais de Antônia da Silva ou até mesmo o nome dos pais de Joana Maria de Jesus Monte, ficaria bastante feliz e muitíssimo agradecida se for possível me informar, e se tiver também as datas de nascimentos dos filhos de Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, em especial as datas de nascimento do Vitorino e do Antônio, ou até mesmo a data do casamento de Manoel Raposo da Câmara com Antônia da Silva, você não sabe o quanto ficarei feliz e imensamente agradecida em receber estas informações.
Abraços.
Daniele.
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Prima Daniele,
Como eu te disse, os Livros de batismo deste período estão fotografados. Para alcançar os registros individuais, necessário se faz ler cada um deles, em manuscrito do fim século XVII e início do século XVIII. Há de convir comigo o trabalho que dá... Eis o motivo de eu haver orientado você a contactar por e-mail, de modo que eu possa lhe repassar as imagens e você mesma possa extrair dos Livros aquilo que interessa a suas pesquisas dos "Raposo da Câmara".
Por ser uma longa história, deixo de explicar como consegui encontrar tais "livros esquecidos" e importantíssimos para a História do RN.
Quanto ao Livro do Rodrigo Rodrigues, Genealogia da Ilha de São Miguel, está emprestado a um sócio do Instituto de Pernambuco, que pesquisa a Família "Fonseca Galvão-Lopes Galvão-Vasconcelos", com antepassados na Família "Moniz Falcão" da Ilha de São Miguel, os quais colonizaram Itamaracá/PE.
Todavia, em breve, na minha próxima ida ao IAHGP, já estarei de posse do referido livro e transcrevo com prazer as informações a que você se refere.
Por outro lado, no tocante aos padrinhos do referido assento, existem muitas informações nos Livros de Batismos sobre eles e outras famílias que você está sempre citando em suas mensagens.
Fiquei curioso em saber qual a fonte de suas informações? Você mesma pesquisou tudo isso?
Abçs
Fábio Arruda de Lima
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio!
Sei que é muito trabalhoso pesquisar em livros de batismos e de casamentos, mas pode repassar para o meu e-mail as imagens das páginas dos livros de batismos e de casamentos do período de 1684 à 1750 da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal para que eu mesma possa vizualizar as páginas dos livros de batismos e de casamentos e talvez eu consiga encontrar os batismos de Vitorino Raposo da Câmara e de Antônio da Câmara e Silva, e também o registro do matrimônio do português Manoel Raposo da Câmara com Antônia da Silva.
Gosto de fazer pesquisas sobre a minha origem, e ficarei muito grata se for possível você me enviar para o meu e-mail as imagens das páginas dos livros de batismos e de casamentos do período de 1684 à 1750 da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal, e nem precisa me explicar como conseguiu estes livros de batismos e de casamentos antigos, e o importante é eu conseguir fazer a pesquisa neles e elucidar o motivo do sobrenome Soares na descendência do casal Manoel Raposo da Câmara e Antônia da Silva, saber quem foram os pais de Antônia da Silva, e ter as datas de nascimento de Vitorino Raposo da Câmara e de Antônio da Câmara e Silva.
Ficarei imensamente grata e super feliz em receber de você as imagens das páginas dos livros de batismos e de casamentos no meu e-mail.
Abraços!
Daniele.
danielecfs#gmail.com
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio!
Muito Obrigada por ter me enviado a mensagem para o meu e-mail, fiquei bastante impressionada com o que você me informou, da existência de Livros de Batizados da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal do período de 1684 à 1712, e estes livros de Batismos ao invés de estarem arquivados no Instituto Histórico e Geográfico do RN, estão mesmo é arquivados no Instituto Histórico e Geográfico de Pernambuco. Não consigo compreender como isso pôde acontecer, destes livros estarem em Pernambuco, mas tudo bem, o importante é que eles existem, e isso constitui num preciosíssimo achado genealógico para a História Genalógica do RN, pena que não seja permitida a pesquisa para qualquer pessoa interessada e que gosta de saber as origens familiares.
A Família Arruda Câmara tem muitas ramificações, é bastante difícil de fazer a ligação genealógica com os troncos familiares, e o meu pentavô João de Arruda Câmara e Vasconcelos, não sei a origem genealógica dele, e acho que vou ficar conformada em ter que ficar sem saber nada a respeito da sua ascendência genealógica, mas fica aqui pelo menos as possibilidades de que, como por exemplo, será que o meu pentavô João de Arruda Câmara de Vasconcelos é descendente de um destes irmãos Silvestre de Arruda Câmara, José de Arruda Câmara ou até mesmo de João de Arruda Câmara, filhos do 1º Francisco de Arruda Câmara e de Clara Espínola de Vasconcelos? Talvez o sobrenome Vasconcelos no meu pentavô João de Arruda Câmara de Vasconcelos venha de Clara Espínola de Vasconcelos. Acredito que eu seja descendente do casal português Francisco de Arruda Câmara e Clara Espínola de Vasconcelos, falta apenas fazer a ligação genealógica, mas isto está muito difícil, e ao parece, vai ser impossível de se conseguir fazer uma ligação genealógica, já que são inúmeras as ramificações genealógicas existentes na Família Arruda Câmara, e também a falta de arquivos genealógicos antigos genealógicos que impossibilita uma pesquisa mais abrangente e completa a respeito da origem genealógica do meu pentavô João de Arruda Câmara de Vasconcelos, que foi um Arruda Câmara, mas não se sabe a qual ramificação da Família Arruda Câmara ele pertenceu.
E quantos aos livros antigos de casamentos do período de 1684 a 1712, eles ainda existem? Se existirem e estiverem arquivados no Instituto Histórico e Geográfico de Pernambuco, talvez neles esteja o registro do casamento do português Manoel Raposo da Câmara com Antônia da Silva, que deve ter ocorrido por volta de 1708 ou 1709, ou até mesmo um pouco antes de 1708. Acho que Vitorino Raposo da Câmara é o filho mais velho, o promogênito, talvez tenha nascido em 1709 ou 1708, mas isso poderá ser elucidado através das pesquisas nas imagens nas páginas dos livros de Batismos do período de 1684 à 1712 da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte. Imagino que a Antônia da Silva seja filha de Manoel Gonçalves Branco com Catarina de Oliveira Melo, ou até mesmo filha de um possível 1º casamento de Manoel Gonçalves Branco com uma mulher da família Silva, mas posso estar errada nestas minhas deduções, mas é porque existem dispensas de parentescos de sanguinidade do 4º grau atingente ao 3º grau nos casamentos de dois filhos de Vitorino Raposo da Câmara ( Gonçalo e Úrsula ) com netos do casal Manoel Gonçalves Branco e de Catarina de Oliveira de Melo ( que já era Viúva em 1734 ), que me fazem imaginar esta possibilidade, e ainda mais pelo fato dos padrinhos de batismos de Ana Raposo da Câmara ( Filha do português Manoel Raposo da Câmara ), nascida em 1710, que foram Gregório de Oliveira de Melo e Maria da Conceição de Melo, serem filhos justamente do casal Manoel Gonçalves Branco e de Catarina de Oliveira Melo, e este referido casal foram também os pais de Valentim Tavares de Melo, de Antônio Tavares de Melo ( Sogro de Ursula Raposo da Câmara, filha de Vitorino Raposo da Câmara ) e de Eugênia de Oliveira de Melo ( Sogra de Gonçalo Soares Raposo da Câmara, filho de Vitorino Raposo da Câmara ).
Ficarei super feliz e imensamente agradecida em receber os arquivos anexos no meu e-mail contendo as imagens dos livros de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal do período de 1684 à 1712, e espero conseguir achar registros de batismos de filhos do casal português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, em especial os filhos Vitorino e Antônio.
Abraços!
Daniele.
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Olá, Fábio!
Neste site de Genealogia Portuguesa tem a ascendência do português Manoel Raposo da Câmara, mas este referido site tem umas informações genealógicas erradas, como por exemplo, que o português Manoel Raposo da Câmara foi casado 2 vezes, a 1ª vez com Antonia da Silva, e a 2ª vez com Joana Maria de Jesus Monte, o que está errado, pois Joana Maria de Jesus Monte foi casada na realidade com Vitorino Raposo da Câmara, filho de Manoel Raposo da Câmara, e o português Manoel Raposo da Câmara não foi casado duas vezes. Desta forma não dá para confiar totalmente neste site de Genealogia Portuguesa, que com certeza deve ter outras informações genealógicas erradas além desta que mencionei.
Mais uma vez Muitíssimo Obrigada por ter me enviado para o meu e-mail as informações sobre os Livros de Batismos da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte do período de 1684 a 1712, e se existissem também os livros de casamentos desta freguesia do mesmo período, seria maravilhoso, mas já existindo estes livros de batismos, é um motivo de enorme felicidade para mim, para que eu possa pesquisar as imagens das páginas que você vai enviar para o meu e-amil, e desta forma tentar descobrir as datas de nascimentos dos filhos do português Manoel Raposo da Câmara e de Antônia da Silva, em especial os filhos Vitorino Raposo da Câmara e Antônio da Câmara e Silva ( meu provável Hexavô, caso tenha sido o pai do meu pentavô João José de Torres ).
Não tenho certeza absoluta do meu pentavô João José de Torres ter sido filho de Antônio da Câmara e Silva e de Ana Maria de Torres, mas é uma possibilidade grande disso ser realidade, principalmente porque a esposa de Antônio da Câmara e Silva tinha o sobrenome Torres, e porque os filhos de João José de Torres tinham o sobrenome Câmara, como por exemplo, José Joaquim da Câmara ( Que foi o pai de Joaquina Benícia da Silveira ( 2ª esposa de Miguel de Arruda Câmara ) e Isabel Maria da Câmara ( Que foi a Mãe de Manoel Ferreira de Miranda Câmara, o velho Neco Miranda ).
Como afirmei na minha mensagem acima, não consigo compreender porque estes Livros de Batismos antigos do período de 1684 a 1712 estão no Instituto Histórico de Pernambuco, quando na realidade deveriam estar mesmo era no Instituto Histórico do Rio Grande do Norte, mas o importante é que ficarei super feliz em poder pesquisar neles através dos arquivos anexos que você irá enviar para o meu e-mail contendo as páginas destes livros.
Abraços e Muito Obrigada.
Daniele.
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RE: Família "Arruda Câmara"
Meu nome é JOSE ADAUMIR ARRUDA DA SILVA, filho de ADAUTO SILVA e MARIA ARRUDA SILVA, a que ramo pertenço? Sou natural de Icó -Ce e minha mãe é Paraíbana, de Catolé do Rocha.
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Meu nome é Sérgio Roberto Cirne de Toledo e sou um dos muitos descendentes de Anna de Arruda Câmara , filha do Capitão- Mor de Piancó e Pombal e de sua esposa , Maria Saraiva da Silva.
Anna de Arruda Câmara ( minha tetravó ) casou-se com Antônio Ferreira de Macedo,
tendo o casal três filhos : Antônio Ferreira de Macedo , Vicente Ferreira de Macedo
e Estevam José da Rocha , o Barão de Arraruna , que , parece , adotou o nome Rocha em homenagem a um tio , que era Rocha Wanderley .
O Barão de Araruna deixou uma grande descendência em Bananeiras , PB , hoje representada pelas famílias Rocha , Cirne , Bezerra Cavalcanti e outras.
Parte de seus descendentes está relacionada no valioso livro " No Roteiro dos Azevedos e de outras famílias do Nordeste " , que é de 1955.
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Alô a todos,
Alguém teria, por favor, informações sobre a origem dos "LIMA CÂMARA"? Esta família estabeleceu-se no Rio. Tem tradição militar. Meus tios, avô e bisavô foram do Exército. Já consultei os arquivos do Exército, mas as informações param em meu bisavô.Meu primeiro interesse seria saber quando e onde houve a formação dos LIMA com os CÂMARA. Desconfio possa ter sido no NORDESTE. Alguém me poderia, por favor, ajudar?
Meu bisavô chamava-se Antônio José de Lima Câmara, casado com Eulália Josefina Ribeiro. Já o encontro no Rio de Janeiro. Mas seus ancestrais, não consigo encontra.
Agradeceria qualquer orientação. Muito obrigada pela atenção.
Irene.
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RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Caro Fábio, sou genealogita e escrevo a genealogia dos Descendentes e Ascendentes do BARÃO DE ARARUNA E SEUS IRMÃOS. Gostaria de contar com sua colaboração.
Outras informações a meu respeito:
Visite meu Blog
BLOG - http://ormuzsimonetti.blogspot.com - Pedimos aos amigos que ao acessarem o blog deixe registrado algum comentário.
Obrigado,
Ormuz Barbalho SIMONETTI
http://ormuzbarbalhosimonetti.gigafoto.com.br/
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Caros parentes :
Na relação dos filhos de meus tetravós Antônio Ferreira de Macedo e Anna de Arruda Cãmara ( esta , filha do Capitão-Mor de Piancó e Pombal Francisco de Arruda Câmara e de sua esposa Maria Saraiva da Silva , meus pentavós ) esqueci-me de
relacionar o meu trisavô , o Coronel José Ferreira da Rocha , conhecido como Coronel Camporra , de Bananeiras-PB , que teve 18 filhos e deixou numerosíssima descendência , sendo sua filha a minha bisavó Maria Magdalena da Rocha Cirne , casada com o meu bisavô Francisco da Costa Cirne , de Bananeiras-PB.
Sendo assim , foram 4 os filhos do casal : Antônio Ferreira de Macedo , Vicente Ferreira de Macedo , José Ferreira da Rocha e Estevam José da Rocha , o Barão de Araruna.
Sérgio Roberto Cirne de Toledo
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Familia Arruda Câmara de Taipu-RN
Estimados Colisteiros!!
Sou Gustavo Praxedes e estou pesquisando a genealogia de 17 famílias radicadas em minha cidade (Taipu-RN) desde o século XVII. Gostaria de informar que o texto intitulado FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA DE TAIPU-RN, foi escrito por mim e enviado para esta lista de debates sem minha autorização ou ao menos minha indentificação como autor. Por uma incrivel coincidência, descobri e fiquei triste com a falta de respeito com a coisa alheia. Fica aqui meu protesto para que seus trabalho não caiam em mãos erradas.
Forte abraço a todos.
Gustavopraxedes@hotmail.com
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RE: FAMÍLIA ARRUDA CÂMARA
Prezado Fábio
Por acaso terias alguma informação sobre os livros mais antigos de Nascimentos, Casamentos e Óbitos da PB e RN, nas eras de 1600 e 1700? É que estou a procurar sobre a familia Macedo que se estendeu pela PB e RN.
Muitissimo Grato
Eliton
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RE: Famílias Arruda Câmara e Raposo da Câmara
Caros confrades :O interessanre blog de genealogia " hipotenusa ", do Rio Grande do Norte , traz duas informações imteressantes.A primeira diz respeito ao meu 6o. avô , o Tenente-Coronel Ignácio Saraiva de Araújo , que teria um outro irmão , além dos dois já conhecidos ( Padre Antônio Saraiva da Silva e o Capitão Mor João Ferreira da Silva ) , Lourenço Saraiva da Silva.A outra diz respeito a duas filhas do Capitão-Nor de Piancó , meu 5o. avô Francisco de Arruda Câmara , Emerenciana e Martiniana .Alguém tem mais informações a este respeito ?
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Ola Fabio, eu sou novo no forum. Resolvi me registar a procura de ajuda. Se trata de: Eu e um americano, com origem nos Acores, temos a mesma ancestral. Nos sabemos disto porque temos um exato resultado de teste de dna. Ele conseguiu chegar ate uma ancestral no seculo XVII mas nao sabe mais onde procurar. Possivelmente, esta ancestral veio para o Brasil, e, ela e nossa comum ancestral. Minha linha materna e da regiao do Serido, mais exatamente na regiao de Caico-RN que foi povoada por cristaos-novos, vindos da Paraiba e de Pernambuco, principalmente. Eu gostaria de saber se o livro Gente da Nacao diz os nomes das mulheres que vieram dos Acores para o Nordeste. Ele tem um ancesttal dos Arruda nos Acores.
Qualquer ajuda, seria proveitosa.
Grato!
Ubirajara Jales de Lira.
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Caro confrade : Bem , pelo seu relato , trata-se do DNA mitocondrial , transmitido exclusivamente pela mãe aos seus filhos.Na verdade , é muito difícil retroceder até o século XVII M em se tratando se determinação de árvore genealógica e de antepassados , quando se trata de genealogia lusi-brasileira , pela escassez de registros documentais.Quanto a ascendentes cristãos-novos , devo observar que existe um grande exageroa , no que diz respeito a cristãaos-*novos no Nordeste.Cito o exemplo de meu tio-tetravô , irmão de minha tetravó , o Padre Dr. Manuel de Arruda da Câmara , filho de meu pentavô o Capitão-Mor Francisco de Arruda da Câmara , que é apresentado em livros de História da Medicina no Brasil como sendo cristão-novo , o que nada ten de verdade.Não existe nem sequer um documento que possa fazer com que se faça esta assertiva.Pelo contrário , ele era neto de meu sexto-avô o Tenente-Coronel Ignácio Saraiva de Araújo , de antiga e llustre família portuguesa , cujo irmão era sacerdote, o Padre Antônio Saraiva de Araújo .Como se sabe , o candidato às Ordens Sagradas era obrigado a apresentar a inquirição de genere , na qual devia provar que não tinha sangue nem judeu nem mouro e nem cristão-novo.Assim , não é verdade que o Rio Grande do Norte tenha recebudo um grande número de cristãos-novos.Por falar em Caicó , um ramo de minha família materna , os Costa Cirne , provenientes da Paraíba , se estabeleceu em Caicó .Havia , por sinal , uma " lenda " na nossa família de que teríamos , também , origens cristãs-novas, o que não corresponde à realidade.Um abraço.
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Correção : Padre Antônio Saraiva da Silva e não como foi escrito.
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RE: Família "Arruda e Câmara"
Vi que o senhor não é o Fábio! Por favor, não me responda, pois o senhor não ajuda e sim, muito me atrapalha! O meu post é em busca de ajuda para encontrar nomes de ancestrais, e, não necessariamente, a religião dessas ancestrais! Primeiro, eu não pedi ajuda ao senhor, depois, se for pra responder sem objetividade, isto é, sem auxílio algum a minha busca, NÃO RESPONDA! O SENHOR FOI MUITO DESELEGANTE! Mais uma vez, por favor, não responda meu post!
Ubirajara Jales de Lira.
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Família "Arruda Câmara"
Encontrei a origem da Família "Arruda Câmara" da Paraíba. Isso comprova sua afirmação. Não eram judeus (cristãos-novos)
Aos seis dias do mês de abril de mil setecentos e trinta e três anos, neste Colégio da Companhia de Jesus, da cidade da Paraíba, apareceu Francisco de Arruda Câmara, testemunha jurada aos Santos Evangelhos, em que pôs sua mão direita para dizer verdade e guardar segredo em tudo que lhe fosse perguntado, homem casado e de idade que disse ser de quarenta e seis anos, natural da Ilha de São Miguel de Vila Franca do Campo, assistente nesta Capitania há vinte e seis anos e agora morador na Várzea Nova.
Fábio Arruda
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Família
Prezado Sr. Ubirajara,
O Senhor diz que sua linha materna e da região do Seridó, mais exatamente na regiao de Caicó-RN.
Poderia especificar nomes e datas? Talvez eu possa ajudar.
No que tange ao Livro "Gente da Nação", certamente, não vai alcançar seus familiares, pois não ultrapassa os limites da Guerra Holandesa (1630-1654).
Abçs
Fábio Arruda
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Família
O nome de minha antepassada matrilinear é Maria Magdalena do Rosário (Rocha), casada na capela de São Fernando, então município de Caicó-RN, em 1882, com José Gomes de Oliveira. Ao que tudo indica, ela descende do escravo forro, que passou a ser proprietário de terras, Feliciano da Rocha.
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Família
Você puder encontrar os pais de Cândida Mirandolina chaves, nascida entre 1851 e 1854, em Assú-RN, casada com Epaminondas Lins Caldas, seria ótimo, pois é ancestral de outro primo genético.
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Família Arruda Câmara
Prezado Sr. Jorge de Mello,
Encontrei a origem da Família "Arruda Câmara" da Paraíba.
Aos seis dias do mês de abril de mil setecentos e trinta e três anos, neste Colégio da Companhia de Jesus, da cidade da Paraíba, apareceu Francisco de Arruda Câmara, testemunha jurada aos Santos Evangelhos, em que pôs sua mão direita para dizer verdade e guardar segredo em tudo que lhe fosse perguntado, homem casado e de idade que disse ser de quarenta e seis anos, natural da Ilha de São Miguel de Vila Franca do Campo, assistente nesta Capitania há vinte e seis anos e agora morador na Várzea Nova.
Quem seria este?
Fábio Arruda
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Família
Sr. Fábio Arruda
Você tem informações do casal Comandante Domingos de Abreu e Vasconcelos e Dona Martiniana de Arruda Câmara?
Eu descendo de Josefa Câmara de Vasconcelos que acredito ser neta desse casal. Josefa teve uma fazenda ou engenho na região de Areias/PB e, por ocasião da Revolução Praieira na região, migrou para o Seridó. Sua filha Isabel foi casada em Caicó/RN com o bisavô de Sebastião de Azevedo Bastos, e um outro filho foi o Capitão Vicente Ferreira de Vasconcelos de Pedra Lavrada de quem descendo.
Desde já muito agradeço qualquer informação.
Margarita Rodrigues.
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Família
MATURNIANA [ou MALORNIANA] DE ARRUDA CÂMARA C...c [1º marido] Comandante Domingos de Abreu e Vasconcelos, moradores no Engenho Jardim, filho do Capitão José Dias da Silva Coutinho e de d. Maria José dos Prazeres; C...c [2º marido] Estevão José da Costa. Pais de:
Do 1º Matrimônio:
1 - Amaro, batizado com um mês e meio no dia 4 de setembro de 1793 (Igarassu, Livro da Capela do Pasmado 1789/1808, fl. 90v);
Do 2º Matrimônio:
2 – Padre Estevão José da Costa [Pirabeba] (t.03/10/1845-Inventário em Igarassu/PE), teve uma filha natural com Leocádia Maria da Conceição chamada Cantanila Leocádia de Arruda Câmara. Possuía um Partido de canas no Engenho Mussupe de Igarassu e seus bens totalizaram 4:132$000 réis;
2.1) Cantanila Leocádia de Arruda Câmara, faleceu antes de 1855, C...c Reinaldo Gomes de Albuquerque – sem mais notícias;
3) Inácio Saraiva de Arruda Câmara herdou o patrimônio de seu irmão Padre, formado por casa e terras na Barra da Natuba, casado e com filhos;
4) Antônio de Arruda Câmara, morador em Japomim (filiação não confirmada);
5) Joaquim Francisco de Arruda Câmara criou uma filha natural de Helena chamada Herculana, morador no Riacho dos Porcos (filiação não confirmada);
6) Miguel Francisco de Arruda Câmara (filiação não confirmada);
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Família
Bom dia camarada
Estou pesquisando a família Raposo da Câmara do RN... meu tetra avô Adolpho Augusto Raposo da Câmara, sua ascendência e descendência são todos Raposo da Câmara ... você poderia compartilhar o que tem dessa família comigo? minha família é de Santa do Matos
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Bom dia camarada
Estou pesquisando a família Raposo da Câmara do RN... meu tetra avô Adolpho Augusto Raposo da Câmara, sua ascendência e descendência são todos Raposo da Câmara ... você poderia compartilhar o que tem dessa família comigo? minha família é de Santa do Matos
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Prezados Fábio e Daniele,
Sou Arnaldo Eugenio de Andrade, estudo as famílias taipueses que se instalaram em Taipu antes de 1900. Dentre as famílias pesquisada estão, Arruda Câmara, Ferreira de Miranda e Guedes da Fonseca.
Este Fórum tem trazido informações relevantes para minhas pesquisas.
Com relação à Família Arruda Câmara, quero deixar aqui a minha contribuição com o debate:
1 – Outros filhos de João de Arruda Câmara Vasconcelos:
Além dos 3 filhos de João de Arruda Câmara Vasconcelos e Francisca Maria do Nascimento (com as variações no nome) referenciados neste fórum, Miguel, Manoel e José, localizei outros 3 filhos. A saber:
Maria Emília de Arruda Câmara, casou-se em Taipu, a 01/11/1800, com João Lourenço do Amaral, viúvo por falecimento de [...] Emília do Amaral. Maria Emília de Arruda Câmara faleceu em Taipu aos 21/03/1924 e, no seu assento de óbito, consta a idade de 96 anos. Com essa idade, ela teria nascido no ano de 1828, portanto, antes do casamento dos pais, que foi em 1834. Como as idades, aquela época, costumava serem estimados, é mais provável que ela tivesse, por volta de 86 anos, assim teria nascido no ano de 1838. Desconheço descendência do casal.
Anna de Arruda Câmara, nasceu aos 03/11/1843, foi batizada no lugar Tabatinga, onde moravam os pais, aos 25/08/1846, foram seus padrinhos Francisco Carrilho do Rego Barros e Antônia Maria Soares de Melo
Antônio de Arruda Câmara casou-se em Ceará Mirim, aos 18/12/1885, com Maria Carolina Cavalcante Maracajá, filha do Major Francisco Bressa Cavalcante Rocha Maracajá e Carolina de Paiva Maracajá. Desconheço a descendência do casal.
2 – 1ª Casamento de Miguel de Arruda Câmara:
Localizei o primeiro casamento de Miguel de Arruda Câmara, no Sítio Boa Esperança, em Ceará Mirim, aos 05/02/1866, com Vicência Maria Conceição, filha de José Ferreira da Rocha e Antônia Maria da Câmara. Foram os pais de:
3 – Filha do 1ª Casamento de Miguel de Arruda Câmara:
No casamento de Vicência de Arruda Câmara com João Ferreira de Miranda Câmara, filho de Manoel Ferreira de Miranda Câmara e Ana Ferreira de Miranda, ocorrido em Ceará Mirim, aos 22/11/1882, consta ser a nubente filha de Miguel de Arruda Câmara e Vicência Maria da Conceição.
4 – Parentesco com o Senador João Câmara:
Daniele cita Joaquina Benícia da Silveira como irmã do avô materno do Senador João Câmara. Não seria irmã da Bisavó materna do Senador? O avô materno do Senador João Câmara é Alexandre Rodrigues Santiago, que é filho de Jerônimo Rodrigues Santiago e Felippa Benícia da Silveira. Já Joaquina Benícia, conforme conste em seu assento de óbito, é filha de José Joaquim da Câmara e Felippa Câmara.
5 – Variações no nome da esposa de João de Arruda Câmara de Vasconcelos:
Encontrei o seguinte:
Francisca Maria do Nascimento: no assento de casamento;
Maria Francisca do Nascimento: Batismo de Anna; Batismo de Manoel, casamento de José com Geracina Guedes.
Maria Francisca de Arruda: casamento de Antônio com Maria Carolina; casamento de Maria Emília com João Lourenço;
Maria Joaquina do Nascimento: casamento de Miguel com Joaquina Benícia e casamento Miguel com Vicência;
Maria Arruda da Câmara: óbito de Manoel.
Maria de Arruda Galvão: óbito de Miguel.
Às variações com o sobrenome Arruda, parece está claro ser referência ao sobrenome do marido; com relação ao Galvão, esse sim, cabe especulações; já o Maria Joaquina, uma hipótese é vim de um erro no assento de batismo de Miguel, assento que, infelizmente, não o encontramos.
Sds,
Arnaldo Eugenio de Andrade
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Família Arruda Camara
Olá a todos!!
Me chamo Rafael e sou, segundo minhas pesquisas no site FamilySearch (https://www.familysearch.org/tree/person/details/LR8S-WQ8), a 10ª geração da união de Francisco de Arruda Camara com a senhora Clara Espínola de Mendonça Vasconcelos. Pai do Capitão Mor de mesmo nome. Sou da linhagem de Vicência de Arruda Câmara, irmã do já mencionado Capitão Mor.
Nasci e resido em Campina Grande, Paraíba - Brasil e gostaria muito de conhecer mais sobre nossa família!
Abraços Fraternos!
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Família
Olá Fábio, tudo bem? Minha família é de Alagoas. Gostaria de falar com você.
Por favor entre em contato!
Obrigado!
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