Representação dos Guedes
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Representação dos Guedes
Exmos Senhores:
Na página sobre os Guedes do Genea Portugal é dito que os chefes da antiga linhagem dos Guedes são os descendentes dos morgados de Santa Comba, na sua linha de primogenitura.
Gostava de perguntar quem, hoje em dia, é considerado o chefe desta família.
Agradeço antecipadamente a atenção dispensada,
Maria Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Cara Maria Benedita Pinto
Suponho que é já do seu conhecimento, mas a genealogia dos Srs. de Santa Comba está nos “Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu Termo”, de Júlio Teixeira, Vol. II, pg 511 a 514, até José Guedes de Magalhães, que foi genro do 1º Visconde Balsemão. Pode também ver este casamento nos filhos deste titular aqui no GP.
Na obra citada só consta um filho deste casal: Pedro de Alcântara de Magalhães Ozório. Não sei é se a família se extinguiu aqui, ou se pura e simplesmente o autor não teve mais notícia dela.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Representação dos Guedes
Maria Benedita e Vasco
Tinha para mim que a representação dos "Guedes"estava nos Viscondes de Vila Garcia e Montealegre, bem como dos "van Zeller", mais exactamente no filho mais velho do Eng.Manoel Bacelar, um distinto médico do Porto. Isto apesar de toda a família Bacelar tenha "feito Casa" por razoes q. não vem ao caso, com o Dr. José Vaz Guedes Bacelar, não menos distinto médico no Porto, nonagenário avaçado. Esclarecidos amigos dizem-me ser o Dr. Rodrigo Guedes de Carvalho - outro distintíssimo médico desta praça... pai do esclarecido jornalista, com o mesmo nome (SIC), quem mais próximo está dos Guedes primitivos, no Nobiliário de Dom Pedro.
Cumprimentos.
M.Magalhães
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RE: Representação dos Guedes
Caro Senhor Vasco Jácome:
Quero, antes de mais, agradecer por ter respondido a esta minha questão.
De facto já conheço a obra referida, mas os dados lá referidos não estão correctos.
Na referida obra, a genealogia dos Srs. de Santa Comba acho que começa com:
I. Gonçalo Vaz Guedes, o Novo, Fidalgo-Escudeiro, Meirinho da Correição em Trás-os-Montes, senhor e instituidor do Vínculo de Santa Comba de Penaguião, casou com D. Elena Roiz Alcoforado, filha de Ruy Gonçalves Alcoforado, senhor da Bemposta e de sua mulher D. Felipa Vaz. Tiveram:
II. Francisco Vaz Guedes Alcoforado, Morgado de Santa Comba, filha de Pedro Vaz Guedes, Senhor da Quinta de Cimo de Vila de Sedielos e de sua mulher D. Ana Pinto da Fonseca, filha de Álvaro Pinto da Fonseca, Morgado de Balsemão. O filho primogénito deste casal foi:
III. António Guedes Pinto, Familiar do Santo Ofício, fidalgo da casa real, instituidor do Morgadio de Santo António de Sanhoane, que teve descendência de sua parente D. Joana Silva Pinto, ao contrário do que aparece no livro de Júlio Teixeira. Esta descendência continuou a usar o apelido Guedes e teve várias cartas de Brasão passadas com este apelido.
Gostaria de saber se existe mais bibliografia que inclua esta família, com informações mais correctas que a obra “Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu Termo” do Dr. Júlio Teixeira.
Cumprimentos,
Maria Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Caro M. Magalhães:
Tal como pode ver na resposta que dei ao Senhor Vásco Jácome, a representação dos "Guedes" deve estar ligeiramente mais a norte do país que o Porto, provavelmente na zona da Régua ou em Vila Pouca de Aguiar onde o descendente de António Guedes Pinto instituiu um Morgadio.
Muitos cumprimentos,
Maria Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Caro M. Magalhães:
Tal como pode ver na resposta que dei ao Senhor Vásco Jácome, a representação dos "Guedes" deve estar ligeiramente mais a norte do país que o Porto, provavelmente na zona da Régua ou em Vila Pouca de Aguiar onde o descendente de António Guedes Pinto instituiu um Morgadio.
Muitos cumprimentos,
Maria Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Cara Benedita,
Havia de ser lindo se as representações AINDA estivessem localizadas nos respectivos solares... grande parte das familias da nobreza nortenha terá "migrado" para as grandes cidades, pelo que é bem provável que o representante dos Guedes esteja em Lisboa, Porto, ou Braga, dependendo isso mais da sua situação profissional que da localização de um eventual morgadio :)
cumprimentos
Rodrigo Ortigão de Oliveira
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RE: Representação dos Guedes
Cara Maria Benedita Pinto
De facto é assim que Júlio Teixeira descreve o início desta família. De resto, está conforme o que escreveu Felgueiras Gayo no seu ttº de Guedes §5. Aliás, parece-me que Júlio Teixeira se terá inspirado bastante em Gayo, pois até parou a descendência na mesma pessoa, o já referido Pedro de Alcântara.
Note-se que António Guedes Pinto terá falecido sem descendência legítima, tendo a Casa passado para o seu irmão Henrique por quem a família e o morgado continuou.
Tem alguma informação que contrarie esta genealogia? Nos “Morgados”, o Professor Doutor Luís Vaz de São Payo, não introduziu qualquer comentário ao que é dito sobre estas gerações.
Relativamente à questão da representação dos Guedes, o que aqui é dito no GP é capaz de ser baseado naquilo que Gayo escreveu sobre o já referido António Guedes Pinto “q foi possuidor do Morgado trouse demanda com o Sr. de Murca // sobre as Armas dos Guedes, e nella foi julgado por Chefe desta famillia no anno de 1562 // pello Dez.or Franco Mendes de Brito de q foi escrivão M.el da Costa Botelho dos quaes // autos se tirou esta ascendência e foi Sr. do Padroado de Lobrigos”.
De qualquer modo, julgo que esta questão das representações é bastante susceptível de dar azo a polémicas, mormente quando se trata de uma família de origens perfeitamente medievais como é a dos Guedes. É o problema de saber quem é o mais velho em cada geração, quem foi o sucessor na Casa ou pelo menos nalguma propriedade mais representativa da linhagem (antes dos morgadios, nomeadamente na I Dinastia, nem sempre seria o mais velho a suceder nas tais propriedades). Parece-me que não há dúvidas na representatividade da descendência de Gonçalo Vaz Guedes, pois a partir daqui, há o tal morgado de Santa Comba. Mas seria este Gonçalo realmente o chefe dos Guedes?
Para terminar e uma vez que parece ter conhecimentos em famílias Pinto e Guedes do distrito de Vila Real, atrevia-me a pedir-lhe o favor de dar uma vista de olhos num tópico começado por mim: “Casa do Couto, em Sedielos, Régua”. Já é antigo e como me parece que começou há pouco a “navegar” aqui pelo Fórum, é natural que não o tenha visto.
Com os melhores cumprimentos e antecipados agradecimentos,
Vasco Jácome
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RE: Representação dos Guedes
Caro M. Magalhães
Relativamente à questão da representação, pedia-lhe que visse a resposta que dei a Maria Benedita Pinto.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Representação dos Guedes
Caro Rodrigo:
Pois devia ser lindo, mas de qualquer modo, por muito que as pessoas circulem não costumam levar a casa às costas :) e ainda bem, caso contrário seria impossivel seguir as pistas das famílias!
Cumprimentos
Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Caríssimo Vasco Jácome:
Agradeço imenso a sua mensagem. Tem informações que me interessaram muito.
Conheço alguma obra do Professor Doutor Luís Vaz de São Payo, mas de facto um livro intitulado “Morgados” não é do meu conhecimento. Pode dar-me mais informações sobre este livro? Agradeço antecipadamente.
Na minha questão sobre a representação dos Guedes, parto do princípio que Gonçalo Vaz Guedes é aceite como Chefe desta família e questiono apenas a descendência.
De facto António Guedes Pinto deixou descendência, outro António Guedes Pinto, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, que sucedeu ao seu pai como Senhor do Morgado de Santo António de Penaguião, casou com D. Maria Antónia Silva Guedes, com descendência que instituiu o Morgadio de Nossa Senhora da Conceição em Vila Pouca de Aguiar, onde ainda se pode ver a pedra de Armas.
Ora se António Guedes Pinto teve uma disputa sobre as Armas dos Guedes, e foi considerado Chefe desta familia, deve estar a "dar voltas na tumba" por não ser a sua descendência considerada como tal.
Quanto ao pedido que me fez sobre as famílias Pinto e Guedes, lamento não lhe poder ser muito útil, pois estou a viver em Inglaterra e não tenho comigo nada para consultar (por vezes a profissão obriga-nos a afastar das origens muito mais que uns 100km como o Senhor Rodrigo Oliveira escreveu). De qualquer modo, deixei no seu tópico sobre "a Casa do Couto em Sedielos, Régua" uma pequena contribuição.
Cos melhores cumprimentos,
Benedita Pinto
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RE: Representação dos Guedes
Cara Maria Benedita Pinto
Antes de mais, os “Morgados” são a obra de Júlio Teixeira. A reedição de 1990 incluí um “Esboço de Biografia do Doutor Júlio Teixeira, e de Apreciação Crítica de “Fidalgos e Morgados””, da autoria do Professor Doutor Luís de São Payo, que naturalmente não existirá na 1ª edição de 1946, que se calhar é a que conhece.
Quanto à representação dos Guedes: pelas suas palavras e pela ausência de notícias nos nobiliários já citados, deduzo que os filhos do 1º António Guedes Pinto não devem ser legítimos e daí a não sucessão na casa paterna, o Morgado de Santa Comba de Penaguião.
Se António Guedes instituiu o Morgado de Santo António, é bem natural que tenha chamado para a sucessão na sua administração o seu filho. Não sei é se isto pode ser considerado como uma legitimação, suficiente para continuar a representação da linhagem. Talvez fosse necessária aqui a opinião de algum especialista em “direito nobiliárquico” (se é que isto existe...). Eu por mim acho que esta questão das representatividades é mais teórica do que outra coisa, mas é só a minha opinião pessoal.
Aproveito para lhe agradecer aqui a sua visita ao meu tópico.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Representação dos Guedes
Caros confrades, boa tarde
Só hoje encontrei este tópico, seis anos passaram desde o seu inicio, hoje se calhar não terá já qualquer interesse, mas nas pesquisas do meu ramo Osório deparei com diversos membros desta família como padrinhos dos meus , isto por várias gerações e até D. Rosa de Viterbo e seu marido Sr. do Morgado do Poço s/g. Curiosa ,comecei a investigar no Felgueiras Gayo e realmente lá estavam todos os padrinhos e madrinhas da Casa do Espirito Santo de Lamego Um dia desloquei-me a Viseu e fui ao arquivo , consultei o livro que lá existe ,e que trata da varonia de Pedro Guedes de Magalhães, fiquei a saber que o livro de veludo vermelho da família tinha sido vendido por sessenta mil escudos pela última representante dos Guedes , de nome Maria Teresa de Aragão de Vasconcelos Osório em 1984. Com os meus melhores cumprimentos.
Maria Emília de Castro Osório
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