Com a devida vénia - mesmo assunto
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Com a devida vénia - mesmo assunto
Caros confrades:
Solicitava a quem soubesse, ou me pudesse dar uma pista sobre o seguinte:
Nos assentos paroquiais relativos a meus antepassados, os avós uma vez têm um nome outra vez têm outro e mesmo os pais. Como saber como realmente era o nome destes? Já que geralmente no registo de nascimento (como deveria a tinta ser cara naquele tempo...) apenas consta um único nome.
Também aparece um registo de nascimento muito estranho, onde se lê em vez do nome:'' huma creatura,'' não definindo se é rapaz ou rapariga e mencionando apenas que foi padrinho o sacristão, sem ter nome de pais nem de avós.
Agradeço a vossa colaboração
A Bem da Genealogia
Joaquim Reis
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RE: Com a devida vénia - mesmo assunto
Segundo Fustel de Coulanges ("A cidade Antiga"), na Idade Média, até o século 12, o verdadeiro nome foi o de batismo, ou nome individual, e os nomes patronímicos só apareceram bem mais tarde, como nomes de terra ou como sobrenomes. Pode ser que a Igreja Católica tenha continuado essa tradição.
Essa tradição realmente é um obstáculo a ser vencido pelos genealogistas.
Aqui no Brasil também se observa a mesma tradição.
Mais grave ainda é quando não há referência de que se trata do 2º filho com o mesmo nome, o que ocorria no caso de morte da primeira criança a levar aquele nome.
Já em registros do século 20 vi, por exemplo: "MARIA, no civil registrada como ÉRICA".
FGJ
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RE: Com a devida vénia - mesmo assunto
Também era costume mudarem o nome próprio, quando eram crismados.Em alguns assentos nos livs. PARQ. vem essa advertência.
Cumprimentos.
RC
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RE: Com a devida vénia - mesmo assunto
Caro Joaquim
Lembre-se também de que os padres e os escrivães também erravam (e erram)! Eu mesmo já tive um problema derivado do fato de que em um assento o padre errou e trocou a avó materna de um antepassado (o meu avô tinha casado duas vezes e o padre se distraiu e colocou a segunda esposa, no lugar da primeira avó falecida!), distração corriqueira e que indicou um caminho errado. É preciso consultar o maior número possível de fontes para ir ratificando informações genealógicas problemáticas.
Boa pesquisa
Ricardo Costa de Oliveira
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