Figueiredos - Mendonças, de Requiào
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caros Colegas,
Desejo saber se algum colega tem informaçoes sobre uma familia Figueiredo de Requiào (V.N. Famalicào) nos sec. 17 e 18, que tambem usava, embora com talvez menos frequencia o apelido Mendonça.
Eram descendentes de Antonio Luis e Leonarda de Mendonça que viviam por volta de 1600.
Sei que as inquiriçoes de genere do A.D.B. contem alguns clerigos descendentes desta familia:
- Henrique Carvalho Figueiredo (inq. 1704 Requiào – proc. 2627) que depois foi paroco de Santa Maria de Airào
- Teodosio Alvares Figueiredo (inq. 1731 Requiào – proc. 9767) que julgo nào seguiu a carreira eclesiastica, salvo confusào, estabelecido no Porto, negociante, Familiar do Santo Oficio
- Joào Alvares Figueiredo (inq. 1732 Requiào – proc. 20600) irmào do anterior e tambem Familiar do Santo Oficio
Suponho que dos poucos Figueiredos (dez) que tiveram inquiriçào de genere no conc. de Famalicào oito devem pertencer a mesma familia dado serem quase todos de Requiào :
- Inacio Figueiredo Vasconcelos (inq. 1727 Requiào - proc 20126)
- Francisco Soares Figueiredo (inq. 1777 Requiào – proc 29850)
- Damiào Figueiredo (inq. 1686 Requiào – proc. 33061)
E sendo este ultimo membro da familia tambem o pode ser, pela onomastica :
- Joao Guedes Cunha Freitas Figueiredo (inq. 1761 Joane – proc. 22228) muito provavelmente descendente da casa do Assento de Joane e portanto descendente de outro Damiào Rodrigues de Figueiredo (ou o mesmo acima ?).
Contudo nào sei ao certo qual a ligaçào entre esses varios inquiridos.
Perante a soma de trabalho nào posso pedir auxilio aos colegas que frequentam o ADB, claro.
Tambem me faltam dados biograficos ou sociais sobre a familia.
Nào os conheço dos nobiliarios, mas é certo que o filho de Maria Carneiro e Francisco Pinto (Carneiros de Requiào, no Felgueiras Gaio e no Alào de Moraes) casou em Requiào em 1682 precisamente com uma Vicencia de Figueiredo (o que nào deve vir no tais nobiliarios).
Alguem conhece ?
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
corrigenda : O Teodosio Alvares de Figueiredo, negociante do Porto (Sé - Chafariz de Sto Antonio) e Familiar do Santo Oficio nào é o inquirido mas provavelmente seu tio tambem Teodosio Alvares de Figueiredo, irmào de Baltazar Alvares de Figueiredo, tambem Familiar do Santo oficio (pai dos dois acima referidos Joào e Teodosio, com inq. em 1731 e 1732).
C.S.
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Belchoir Correia de Figueiredo
Caro Carlos Silva,
Eu descendo do Padre Belchior Correia de Figueiredo que nasceu em Santa Maria de Famalicão aos 10-01-1636. Curiosamente nem os pais nem os avós usaram o nome Figueiredo.
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Belchior Correia de Figueiredo
Caro J Liberato,
De facto deixei de lado o Padre Belchior Correira de Figueiredo, pois os Correias e os Figueiredos de Vila Nova de Famalicào sào nào so antigos como numerosos e ramificados.
Nào deve admirar o facto de os pais nào usarem Figueiredo, pelo menos nos documentos que conhecemos. A onomastica era entào bastante instavel.
O apelido Figueiredo aparece em S. Adriào em familias tanto com o apelido Gomes que Fernandes, de modo que é dificil saber donde lhe adveio sem pesquisa directa, nos documentos.
Quando deixar Bruxelas tente uma ida a Braga, a nào ser que algum colega esteja disposto a dar uma espreitadela, com um pouco de cuidado.
Nào impede que possa existir uma ligaçào com os de Requiào.
Pois afinal entre os numerosos Correias de S. Adriào sei que alguns tinham origem nos Correias de Landim, important nucleo de Correias que mereceriam melhor estudo que o pouco tempo que lhes dei.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos Silva
Tenho um 5º avô António José de Araújo Silva e Figueiredo (Quinta dos Pombais, Castelões, V. Nova de Famalicão)nascido a 28 de Março de 1733 que foi baptizado pelo "Doutor Damian Rodrigues de Figueiredo". Este Damião Rodrigues de Figueiredo (ou outro) foi padrinho de baptismo da minha 6ª avó ( Maria Francisca de Araújo da Quinta dos Pombais) juntamente com a irmã Josefa. O registo de baptismo refere que Josefa era de Joane, Vila Nova de Famalicão.
Um abraço
Miguel Pimenta
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Miguel Pimenta,
O Damiao Rodrigues de Figueiredo é um descendente dos Rodrigues de Abreu, da casa do Assento de Joane que vêm apresentados no titulo de Felgueiras Gaio Aranhas §98 a §101, salvo erro, e por acaso na monografia de Benjamim Salgado sobre Joane (O Divino Salvador de Joane, 1978).
Pertence a um ramo colateral sobre o qual nào me tenho debruçado a sério.
Mas vem agora ao exame pelo lado Figueiredo.
O seu nome Figueiredo vem provavelmente de Mariana Moreira de Figueiredo, dos tais Figueiredos de Vila Nova de Famalicào (por confirmar).
Por outrolado, gostava de ter conhecimento da genealogia da familia da casa dos Pombais, se o Miguel nào se importasse, e se nào fosse indiscreto.
Um abraço
Carlos Silva
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RE: Belchior Correia de Figueiredo
Caro Carlos Silva,
Muito obrigado pela sua resposta.
Belchior veio a ser pároco em Mazarefes, perto de Viana do Castelo, aonde teve descendência.
Disponho dos quatro avós de Belchior. Tenciono lançar um tópico assim que tiver tempo.
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Carlos Silva
Inq. Génere nº 20126 de 11/9/1727 de Inácio de Figueiredo e Vasconcelos
Filho de Inácio de Figueiredo Vasconcelos e de sua mulher Francisca de Moura Teixeira, neto paterno do Padre Damião de Figueiredo, que tinha sido vigário de Gemunde e natural da freguesia de Requião, onde foi morador na quinta de Crespos e de Ana da Silva, solteira, natural de Santa Lucrécia de Louro e que foi moradora alguns anos em Requião, em casa de seu filho. Neto materno do Doutor Francisco de Moura Teixeira, natural do lugar do Talho? da freguesia de São João de Arnóia, abade que foi de Fradelos e de Ana de Oliveira, de alcunha "a formosa", tal como suas irmãs, solteira, natural do lugar de Lamelas da freguesia de Salvador de Ribas.
O avô materno foi Doutor Desembargador da Relação de Braga, tendo nessa altura contratado Ana de Oliveira para lhe assistir no governo de sua casa. Quando a filha de ambos nasceu o pai deu-a logo a criar a outras pessoas sem o conhecimento da mãe. Quando a filha tinha cerca de 3 anos foi encontrada pela mãe que a foi criar para São Martinho do Vale, onde foi moradora muitos anos na aldeia de Pedreiro, junto de José Pereira. Mais tarde Ana de Oliveira foi moradora na quinta de Crespos em Requião com sua filha.
Esta inquirição é muito interessante e merece ser lida a sua parte final (eu não tive tempo e não sei quando volterei a ter) por me parecer que relata as voltas que Ana de Oliveira deu para encontrar a sua filha.
Inq. Génere nº 33061 de 3/7/1686 de Damião de Figueiredo
Filho legítimo de Manuel Gonçalves e Ana de Figueiredo, neto paterno de Manuel Gonçalves e de sua mulher Maria Antónia, neto materno de Belchior Luís e de Isabel de Figueiredo.
Só tirei estes dados por falta de tempo.
Este Damião de Figueiredo nada tem que ver com o Damião Rodrigues de Figueiredo de Joane nem com João Guedes Cunha Freitas Figueiredo também de Joane. Estes são os de Vila Nova de Famalicão.
Mas será que os de Requião não terão mesmo nada que ver com os de Vila Nova?
No casamento de Ângela Correa de Figueiredo com Domingos Tomé da Fonseca, no ano de 1667, está presente como testemunha Inácio de Figueiredo de Vasconcelos.
Mendonças em Requião
Eu tenho uma 5ª avó Ana Angélica de Freitas, natural de Santo Ildefonso, Porto, filha de João Correa de Mendonça, natural de Tomar e de sua mulher Antónia Maria de Freitas que se diz natural de S. Mamede de Canelas, Gaia. No entanto, esta Ana Angélica casou em São Silvestre de Requião no ano de 1734. Será que este Mendonça de Tomar teria alguma coisa a ver com os de Requião?Infelizmente não consigo encontrar o casamento deste casal.
Cumprimentos
Lourdes Santarém
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Cara Lourdes Santarem,
Devo-lhe mais uma vez agradecimentos pelas sua intervençào.
Interessantissima de facto a inquiriçào de Inácio de Figueiredo e Vasconcelos.
Nào sei como escolheu esta entre todas aquelas que vinham referidas. Mas é verdadeiramente Camiliana !
A proposito dos tais Figueiredos de Joane, a origem deles deve estar talvez na habilitaçào de FSO de Vasco da Cunha de Freitas de 1717, da casa da Igreja, em Joane, e mais precisamente da mulher Ana Moreira de Figueiredo.
Esta, natural da quinta da igreja em Ronfe, era filha de Estevào Rodrigues, da quinta da Igreja, e Mariana Moreira de Figueiredo, de Santa Maria Madalena, neta paterna de Antonio Rodrigues, da quinta da Igreja em Joane ou de Ronfe (suponho que entào da quinta de Gemunde) e Maria Alvares de S. Gens de Calvos, neta materna de Miguel Antunes, da Sé (do Porto) e de Maria Moreira de Figueiredo, de Santa Maria Madalena.
Quanto a Damiào Rodrigues de Figueiredo vou tentar consultar os meus apontamentos para ver se o integro algures neste esquema.
Que os Figueiredos de Requiào tivessem ligaçào com os de Vila Nova de Famalicào, nào seria uma surpresa. Mas sobre eles pouco sei.
A proposito do casamento de 1734 em Requiào, percebo a duvida quanto a saber se é mero acaso. Suponho que sabe quem era o noivo.
Por enquanto julgo que o assunto està ainda numa fase em que vai se juntando mais perguntas do que respostas.
Mais uma vez obrigado.
Carlos Silva
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Belchior Correia de Figueiredo, de novo
Cara Lourdes Santarém,
Volto ao meu antepassado Padre Belchior Correia de Figueiredo, que já mencionei neste tópico.
Curiosamente a mãe dele (Filipa Manuel) também era de Gemunde, Famalicão, tal como a avó materna (Catarina Rodrigues). Deve haver alguma ligação!
O avô materno também era padre (Manuel Afonso).
Cumprimentos
JLIberato
Bruxelas
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RE: Belchior Correia de Figueiredo, de novo
JLiberato
Sei que já vi há bastante tempo a inquirição do Padre Belchior Correia de Figueiredo, para ver se teria alguma ligação à casa do Paço de Famalicão. Como na altura não me pareceu ter, já não sei onde meti os dados. Se não se importar gostaria de saber também o nome do avô paterno. Provavelmente há alguma ligação.
Vou estar sem acesso à Internet de 6 a 17 deste mês. Logo que tenha oportunidade direi o que souber.
Cumprimentos
Lourdes Santarém
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RE: Belchior Correia de Figueiredo, de novo
Cara Lurdes Santarém,
Muito obrigado pela sua mensagem.
O pai de Belchior Correia de Figueiredo chamava-se Manuel Correia e os avós paternos Salvador Gonçalves e Branca Gomes.
Estou muito interessado em saber mais sobre esta gente.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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Figueiredos - Osório, de Requiào
Caro Carlos Silva,
Encontrei este tópico, que muito me interessa, e cá deixo os meus Figueiredos de Requião na expectativa de alguns dados novos que possam surgir.
O meu 5º avô Martinho Osório casou em Requião a 21-8-1826 com Margarida Rosa de Sequeira Figueiredo filha de Manuel de Figueiredo, de Requião e de Joana Maria Sequeira da Costa, n.a. 26-9-1771 em Ruivães, filha de António Pereira Machado n.a.28-2-1742. e de Ana Maria Costa fal.a 4.6.1796.
Este Manuel de Figueiredo deve ser (espero confirmar na sexta-feira) o Manuel n.a. 20-3-1762 filho de José de Figueiredo e de Eugénia Luís, de Requião, neto paterno de Gabriel de Figueiredo e de Mariana Francisca, moradores em Vale Bondela? Requião. Neto materno de Manuel Ferreira, de Rabufos? e de Ângela Luís de Joane.
Deixo aqui dois assentos dispersos mais antigos que podem ajudar.
Rodrigo n.a. 15-4-1759, filho de Carlos da Silva e de Joana Maria de Figueiredo do lugar de Fornelo, Requião. Neto paterno de João da Silva Correia e de Teresa da Silva, ambos do Outeiro, Landim. Neto materno de Domingos Durães de Mosteiro de Pombeiro e de Maria Soares do lugar de Bairro, Requião.
Tinha pelo menos duas irmãs: Ana n.a. 6-4-1757 e Maria n.a 3-8-1754.
Joana n.a. 28-3-1757, filha de António de Figueiredo Vasconcelos e de Maria Correia de Araújo do lugar de Requião. Neta paterna de Inácio Figueiredo, de Cavalões e de Francisca de Moura,”não souberam dizer a naturalidade”. Neta materna de Luís Correia de Araújo, de Requião e de Úrsula de Araújo Sampaio, de Esmeriz.
Espero novidades suas.
Um abraço
Luís Alves
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos,
Só agora deparei com este tópico relativo à Quinta do Assento, em Joane, cujos descendentes também se ligam aos Ribeiro Bernardes através do matrimónio de Josefa Moreira de Figueiredo com João Ribeiro Bernardes. A curiosidade levou-me a pesquisar as origens da casa. Conquanto, andava longe de conhecer os pais de Mariana Moreira de Figueiredo, Miguel Antunes e Maria Moreira de Figueiredo.
Como tal deixo-lhe algumas questões:
Podia esclarecer-me qual a fonte de onde provém esses dados? Sabe dizer-me qual a relação familiar entre Maria Moreira de Figueiredo e o Capitão João Moreira de Figueiredo casado com Dona Francisca de Mesquita da freguesia de Perre (São Gil), Viana do Castelo, cujo filho José Bezerra apadrinha o baptismo de Damião Rodrigues de Figueiredo a 01-Out-1682? Este João Moreira de Figueiredo era filho de Domingos Moreira da Quinta de Santa Cristina, Santo Tirso, e de sua mulher Susana Fernandes da casa do Paço de Vila Nova de Famalicão, pelo que existe uma forte possibilidade de radicar neste casal a origem do apelido.
Relativamente à Quinta do Assento:
Houve um primeiro RODRIGO ÁLVARES que nasceu cerca de 1515 e faleceu no Assento a 07-Fev-1576, supomos ser casado com Maria Gonçalves falecida no Assento a 02-Jul-1602.
Tiveram pelo menos:
1(II) João Rodrigues
2(II) Maria Álvares
Nascida c.a 1550
Casou com Inácio Fernandes de Landim. Filho de João Fernandes e de sua mulher Catarina Correia. Este casal teve Agostinho Correia, cirurgião e FSO por carta de 1629 casado com Francisca Dias, filha de António Dias e de sua mulher Maria Pinheiro. Neta paterna de Sebastião Dias e de sua mulher Susana Fernandes. Neta materna de Belchior Gonçalves e de sua mulher Isabel Pinheiro. O casal baptizou dois filhos em Santa Maria Madalena, entre os quais Apolónia Correia casada com António Gomes de Carvalho com geração
3(II) António Rodrigues
Teve convivência carnal com Maria Pires filha de António Pires e de sua mulher Branca Afonso do casal da Lapa da freguesia de Joane. Prenhe, usurpada de sua honra e virgindade ameaçou juntamente com seus pais correr demanda junto das autoridades judiciais. Todavia, as partes acabaram por chegar a um acordo, tendo os lesados recebido de António Rodrigues nove mil reis “contanto que ho parto que ela Maria Pires parir ele António Rodrigues tenha careguo delle como filho e filha sua e ha dar a criar e alementar sem elles António Pires e sua molher e filha desso terem careguo nem a elles serem hobrigados [AMAP: Notarial n.º 3, fl. 177v., 178 e 179.]
II JOÃO RODRIGUES
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, ca. 1545.
† Idem, 06-Abr-1598
Casou com Catarina Álvares. † Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 02-Ago-1617.
Tiveram pelo menos:
1(III) Rodrigo Álvares, q.s.
2(III) Maria Álvares
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 28-Abr-1580.
† Casal do Feital, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 23-Abr-1667.
= Idem, 21-Ago-1613 com António Álvares. º Aldeia de Joane, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão. † Casal do Feital, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 06-Out-1668. Filho de Manuel Gonçalves. C.g
III RODRIGO ÁLVARES
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 31-Ago-1578.
[Padrinhos: Reinaldo de Azevedo e a irmã do pároco António Luís, Leonor Luís].
† Idem, 20-Abr-1654.
= Ronfe (São Tiago), Guimarães, 13-Abr-1614 com Ana Francisca º Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães ca. Filha de Pedro Gonçalves “o Marroyo” e de sua mulher Margarida Gonçalves “a Marroya”. Viúva a dita Ana Francisca de Domingos Manuel. ∆ Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães, 08-Set-1579.
IV ANTÓNIO RODRIGUES
Senhor do Casal da Quinta de dentro da freguesia de Vila Nova de Infantas que houve por compra aos 22 de Maio de 1663
∆ Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães, 11-Jan-1615.
= Calvos (São Gens), Póvoa do Lanhoso com Maria Álvares. º Idem. † Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão. Filha de Francisco Álvares e de sua mulher Domingas Rodrigues, lavradores do lugar de Calvos.
Tiveram:
1(IV) António Rodrigues, q.s.
3(IV) Cosme Rodrigues de Abreu
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 01-Out-1617.
[Padrinhos: Agostinho Correia de Landim e Maria Luís de São Mateus].
= com Maria Mendes de Azevedo. Filha de Frutuoso Mendes e de sua mulher Maria de Azevedo, c.g no Casal de Gemonde em Ronfe.
4(IV) Maria
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 07-Mar-1621.
[Padrinhos: Bartolomeu de Macedo e Maria Antunes, natural de Fonte de Arcada].
5(IV) Ana
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 13-Jun-1624.
[Padrinhos: Gonçalo Duarte de São Mateus e Antónia Fernandes de Guimarães].
6(IV) João
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 20-Jun-1627.
[Padrinhos: António Fernandes do Feital e Catarina, solteira de Vila Boa].
IV ANTÓNIO RODRIGUES
Senhor da Quinta do Assento em Joane e do Casal da Quintã de Dentro da freguesia de Vila Nova de Infantas que houve por compra aos 22 de Maio de 1663
∆ Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães, 11-Jan-1615.
= Calvos (São Gens), Póvoa do Lanhoso com Maria Álvares. º Idem. † Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão. Filha de Francisco Álvares e de sua mulher Domingas Rodrigues, lavradores do lugar de Calvos.
Tiveram:
1(V) António Rodrigues
Padre.
2(V) Estêvão Rodrigues, q.s
3(V) Isabel
4(V) Maria Álvares
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão.
1º = Vermil (São Mamede), Guimarães 01-Jun-1692 com o capitão Manuel de Sousa da Quinta do Pombal em Vermil de quem foi segunda mulher. Filho de Francisco de Sousa e de sua mulher Maria de Santiago. Irmão de Francisco de Sousa Santiago casado com Senhorinha da Fonseca. C.g.
2º = Vermil (São Mamede), Guimarães, 03-Mar-1702 com Luís Rodrigues. Filho natural de Pedro de Azevedo de São Tiago de Castelões e de Maria Luís, solteira de Santa Maria da Oliveira. C.g
Um abraço,
Rui Faria
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Um copy past deslocado induz uma certa confusão, pelo que segue a correcção:
Houve um primeiro RODRIGO ÁLVARES que nasceu cerca de 1515 e faleceu no Assento a 07-Fev-1576, supomos ser casado com Maria Gonçalves falecida no Assento a 02-Jul-1602.
Tiveram pelo menos:
1(II) João Rodrigues
2(II) Maria Álvares
Nascida c.a 1550
Casou com Inácio Fernandes de Landim. Filho de João Fernandes e de sua mulher Catarina Correia. Este casal teve Agostinho Correia, cirurgião e FSO por carta de 1629 casado com Francisca Dias, filha de António Dias e de sua mulher Maria Pinheiro. Neta paterna de Sebastião Dias e de sua mulher Susana Fernandes. Neta materna de Belchior Gonçalves e de sua mulher Isabel Pinheiro. O casal baptizou dois filhos em Santa Maria Madalena, entre os quais Apolónia Correia casada com António Gomes de Carvalho com geração
3(II) António Rodrigues
Teve convivência carnal com Maria Pires filha de António Pires e de sua mulher Branca Afonso do casal da Lapa da freguesia de Joane. Prenhe, usurpada de sua honra e virgindade ameaçou juntamente com seus pais correr demanda junto das autoridades judiciais. Todavia, as partes acabaram por chegar a um acordo, tendo os lesados recebido de António Rodrigues nove mil reis “contanto que ho parto que ela Maria Pires parir ele António Rodrigues tenha careguo delle como filho e filha sua e ha dar a criar e alementar sem elles António Pires e sua molher e filha desso terem careguo nem a elles serem hobrigados [AMAP: Notarial n.º 3, fl. 177v., 178 e 179.]
II JOÃO RODRIGUES
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, ca. 1545.
† Idem, 06-Abr-1598
Casou com Catarina Álvares. † Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 02-Ago-1617.
Tiveram pelo menos:
1(III) Rodrigo Álvares, q.s.
2(III) Maria Álvares
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 28-Abr-1580.
† Casal do Feital, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 23-Abr-1667.
= Idem, 21-Ago-1613 com António Álvares. º Aldeia de Joane, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão. † Casal do Feital, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 06-Out-1668. Filho de Manuel Gonçalves. C.g
III RODRIGO ÁLVARES
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 31-Ago-1578.
[Padrinhos: Reinaldo de Azevedo e a irmã do pároco António Luís, Leonor Luís].
† Idem, 20-Abr-1654.
= Ronfe (São Tiago), Guimarães, 13-Abr-1614 com Ana Francisca º Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães ca. Filha de Pedro Gonçalves “o Marroyo” e de sua mulher Margarida Gonçalves “a Marroya”. Viúva a dita Ana Francisca de Domingos Manuel. ∆ Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães, 08-Set-1579.
Tiveram:
1(IV) António Rodrigues, q.s.
3(IV) Cosme Rodrigues de Abreu
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 01-Out-1617.
[Padrinhos: Agostinho Correia de Landim e Maria Luís de São Mateus].
= com Maria Mendes de Azevedo. Filha de Frutuoso Mendes e de sua mulher Maria de Azevedo, c.g no Casal de Gemonde em Ronfe.
4(IV) Maria
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 07-Mar-1621.
[Padrinhos: Bartolomeu de Macedo e Maria Antunes, natural de Fonte de Arcada].
5(IV) Ana
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 13-Jun-1624.
[Padrinhos: Gonçalo Duarte de São Mateus e Antónia Fernandes de Guimarães].
6(IV) João
∆ Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, 20-Jun-1627.
[Padrinhos: António Fernandes do Feital e Catarina, solteira de Vila Boa].
IV ANTÓNIO RODRIGUES
Senhor da Quinta do Assento em Joane e do Casal da Quintã de Dentro da freguesia de Vila Nova de Infantas que houve por compra aos 22 de Maio de 1663
∆ Casal de Gemonde, Ronfe (São Tiago), Guimarães, 11-Jan-1615.
= Calvos (São Gens), Póvoa do Lanhoso com Maria Álvares. º Idem. † Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão. Filha de Francisco Álvares e de sua mulher Domingas Rodrigues, lavradores do lugar de Calvos.
Tiveram:
1(V) António Rodrigues
Padre.
2(V) Estêvão Rodrigues, q.s.
3(V) Isabel
4(V) Maria Álvares
º Casal do Assento, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão.
1º = Vermil (São Mamede), Guimarães 01-Jun-1692 com o capitão Manuel de Sousa da Quinta do Pombal em Vermil de quem foi segunda mulher. Filho de Francisco de Sousa e de sua mulher Maria de Santiago. Irmão de Francisco de Sousa Santiago casado com Senhorinha da Fonseca. C.g.
2º = Vermil (São Mamede), Guimarães, 03-Mar-1702 com Luís Rodrigues. Filho natural de Pedro de Azevedo de São Tiago de Castelões e de Maria Luís, solteira de Santa Maria da Oliveira. C.g
Um abraço,
Rui Faria
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Senhor Carlos Silva
Não sei se ainda estará interessado na família Figueiredo,pois já passaram 4 anos depois da sua mensagem e possivelmente já estará esclarecido das dúvidas que tinha na altura.Por isso não me vou alongar.
Damião Rodrigues de Figueiredo foi padre e creio que não deixou descendencia
Era irmão da minha antepassada Ana Maria Moreira de Figueiredo.
NATURAL DA fREGUESIA DO SALVADOR DE jOANE DA CASA DO ASSENTO DESTA iGREJA
fILHO DE ESTÊVÃO rODRIGUES E mARIANA MOREIRA DE fIGUEIREDO.ESTA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO DA FREGUESIA DE SANTA MARIA MADALENA.
NETO P. DE ANTÓNIO RODRIGUES E DE MARIA ALVARES,MORADORES EM JOANE.ELE DA FREGUESIA DE S. TIAGO DE RONFE TERMO DE GUIMARÃES, DA FAZENDA GEMUNDE OU GEMONDE .ELA NATURAL DA FREGUESIA DE S. GENS, NO LUGAR DOS CALVOS,CONCELHO DE LANHOSO,NASCIDA JUNTO DO CASTELO DE LANHOSO.FILHA DE FRANCISCO ALVARES E MARIA ANTUNES
ESTE CASAL ANTÓNIO RODRIGUES E MARIA ALVARES FORAM LAVRADORES FARTOS E RICOS , PESSOAS MUITO CONHECIDAS POR SEREM AS PRINCIPAIS DA FREGUESIA
NETO MATERNO DE MIGUEL FERNANDES E MARIA MOREIRA DE FIGUEIREDO.ELE TALVEZ NATURAL DO PORTO ONDE FOI MORADOR E CIDADÃO, MAS COMO TINHA PROPRIEDADES E CASA EM VILA NOVA DE FAMALICÃO TALVEZ FOSSE DAQUI NATURAL.ELA NATURAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA MADALENA EM VILA NOVA DE FAMALICÃO
A MINHA ANTEPASSADA ANA MARIA MOREIRA DE FIGUEIREDO , IRMÃ DO PADRE DAMIÃO RODRIGUES DE FIGUEIREDO CASOU COM VASCO DA CUNHA FREITAS( NÃO SEI SE ESTARÁ INTERESSADO NESTE)
JOÃO GUEDES DA CUNHA FREITAS FIGUEIREDO NASCEU EM 1743 NATURAL DE JOANE ERA SOBRINHO-NETO DO PADRE DAMIÃO RODRIGUES DE FIGUEIREDO, PORQUE :
ERA FILHO DE ANTÓNIO GUEDES DOS SANTOS FIGUEIREDO E D. GERTRUDES MARIA DA CUNHA FREITAS
NETO PATERNO DE MATEUS GUEDES E MARIA DOS SANTOS DA FREGUESIA DE S. MIGUEL DE ARCOSELO COMARCA DA FEIRA, BISPADO DO PORTO
NETO MATERNO DE FREI VASCO DA CUNHA FREITAS E DE D. ANA MARIA MOREIRA DE FIGUEIREDO
A FAMILIA CUNHA FREITAS OU FREITAS DA CUNHA SÃO ORIGINÁRIOS DA FREGUESIA DE S. JOÃO DO REI COMARCA DE GUIMARÃES.
PEÇO IMENSA DESCULPA O MEU COMPUTADOR NÃO ESTÁ NADA BEM,EMBIRROU COM AS MAIÚSCULAS E NÃO CONSIGO DAQUI SAIR
CUMPRIMENTOS
MATILDE SOUTO PIRES
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RE: Figueiredos - Osório, de Requiào
Caro Luís Alves,
Revendo os meus apontamentos, lamento nao ter dados que possam ajudar a investigar os seus Figueiredos. Sempre a sua disposiçào contudo.
Abraço
Carlos Paulo
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Rui Faria,
A fonte para esses dados acha-se na inquiriçào de genere de Ana Moreira de Figueiredo, mulher de Vasco da Cunha de Freitas, no seu processo de Familiar do Santo oficio : Vasco maço 1, diligencia 10 (1717.5.23)
Dados obtidos por via do volume XXV (letras S-Z) das "Habilitaçoes para o Santo Oficio", Antonio Assis, Graça Rocha e Soveral Varela (Lisboa 2003). Volume unico, como é de lamentar.
Abraço
Carlos Silva
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Casa do Assento (Joane)
Caro Rui Faria,
Primeiro agradeço os dados que fez o favor de enviar, que sao de grande interesse para mim.
Pena eu ter de momento pouco tempo para tratar o assunto, como merece.
Apenas o seguinte (por enquanto): Na minha base de dados tenho de facto um primeiro Rodrigo Alvares (+1576) do Assento, que nao tenho como pai de Joao Rodrigues (+1598) mas sim como sogro, pai de Catarina Alvares (+1617).
A bem dizer, Joao Rodrigues (+1598) seria no parecer de Felgueiras Gaio, e julgo que no de Manso de Lima, oriundo nao de Joane mas de Mogege, e da Casa do Cabo.
Para mim, Joao Rodrigues teve Rodrigo Alvares (1578-1627?, a priori tenho 1627 e nao 1654?) e Madalena Rodrigues, que casou em 1622 (22-10) em Oliveira Santa Maria com Paulo Antonio.
Na geraçào seguinte faltam alguns dados que teve a gentileza de enviar. Estudei mais precisamente a descendência de Cosme Rodrigues de Abreu (até ao Presidente Bernardino Machado por exemplo), e a descendencia de sua irmà Maria Alvares, que casou depois com Pedro Gonçalves, de Niscra (Serzedelo, Guimaraes) e se acha na ascendencia da familia Dias de Sampaio.
Mais uma vez obrigado. Nao duvido ter oportunidade em breve de integrar plenamente os valiosos dados que teve a amabilidade de publicar, para comparar.
Abraço
Carlos Silva
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Cara Matilde Souto Pires,
Sempre com gosto que troco dados consigo. Agradeço mais essa informaçào.
Suponho que terà para si algum interesse consultar a inquiriçào de genere de Vasco da Cunha de Freitas e de Ana Moreira de Figueiredo no seu processo de Familiar do Santo oficio : Vasco maço 1, diligencia 10 (1717.5.23).
Fica tambem dito que poderà colher alguns dados sobre a referida familia no livro "A igreja do Divino Salvador de Joane" de Benjamim Salgado (1978), mais precisamente no capitulo XII A comenda de Joane e a Casa do Assento, com informaçào que vai de 1612 a 1771 ou de Rodrigo Alvares a Luisa Maria Rodrigues Moreira Guedes da Cunha.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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Casa do Assento (Joane)
Caro Rui Faria,
o que escrevi sobre o parecer de Manso de Lima nao é exacto. Tratando do §11 Abreus, de Joane, Manso de Lima nao tem Joao Rodrigues de Abreu como filho de outro Joao Rodrigues de Abreu (como é o caso de Felgueiras Gaio no titulo de Aranhas §98 e seguintes) mas sim de um Rui de Abreu, do Assento de Joane, que poderia ser o tal Rodrigo Alvares.
Quanto a Felgueiras Gaio, prefere unir as familias dos "Abreus de Joane" e dos "Abreus Aranhas" (que sao os titulos usados por Manso de Lima) como sendo uma familia apenas, o que é muito possivel.
Abraço
Carlos Silva
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos Silva
Muito obrigada pelas suas informações.
Tenho grande parte do processo para familiar do Santo Ofício de Vasco da Cunha de Freitas,não todo porque era muito repetitivo.
Aonde poderei arranjar êsse livro?Possivelmente só em Vila Nova de Famalicão,não?
Vou tentar que a Câmara Municipal o envie à cobrança.
Cumprimentos
Matilde Souto Pires
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Cara Matilde Souto Pires,
Caso nao consiga arranjar o livro na Camara ou no alfarrabista (ja tem seus 30 anos) diga.
Carlos Silva
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RE: Casa do Assento (Joane)
Caro Carlos Silva,
Melhor que ninguém conhece a bibliografia específica. Devo confessar que foi este tópico, alguns anos após o seu início, que me alertou para o facto da família vir referida nos nobiliários. Sem lhe prestar grande atenção cometi a imprudência de colocar João Rodrigues como filho de Rodrigo Álvares, o qual, como bem alerta, seria genro e não filho Rodrigo Álvares. Terei obviamente que reformular a sequência genealógica, e peço desculpa caso tenha induzido alguém em erro.
Quanto à data de óbito do segundo Rodrigo Álvares, só uma ida ao arquivo poderá desfazer qualquer dúvida, é provável que a minha data esteja errada.
Desde já agradeço estas e outras correcções que considere necessárias, assim como a referência bibliográfica.
Abraço
Rui Faria
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos Silva,
Relendo os meus apontamentos devo afirmar, relativamente a Maria Álvares filha de João Rodrigues, que o seu baptismo foi arbitrariamente adoptado tendo a ele agregado a seguinte nota não transcrita na sequência apresentada - ADB: Misto 1, Joane (São Salvador), Vila Nova de Famalicão, Paroquial n.º 151, 53 v. “Usurpamos este baptismo que se encontra no Misto 1, sem qualquer referência à filiação pelo que acautelamos o facto de poder pertencer a qualquer outro casal fecundo à data”. Como se pode verificar foi bastante irresponsável esta associação, pelo que fiquei mesmo em dúvida se efectivamente a relação familiar com a Maria Álvares do Feital existe, espero não tê-la imaginado! Lamentavelmente os dados merecem segunda verificação, pelo que assim que for possível, dela darei conta.
Quanto aos Moreira de Figueiredo, como referi não tinha conhecimento que Mariana Moreira de Figueiredo era filha de Miguel Álvares e de Maria Moreira de Figueiredo. Foram as suas indicações que me direccionaram aos dados. As referências que possuía limitavam-se aos dados dos apadrinhamentos de seus filhos onde aparece a apadrinhar João Bezerra filho do capitão João Moreira de Figueiredo e de sua mulher Dona Francisca de Mesquita; pela onomástica parecia evidente existir uma relação familiar contudo não sabíamos qual. Numa vista de olhos pelas Velhas Casas de Dona Maria Adelaide, no capítulo referente ao casal dos Pombais, Vol. I., páginas 304 e 305, e notas 70 e 72, ficamos a saber que o capitão João Moreira de Figueiredo era filho de Domingos Moreira da Quinta de Santa Cristina na freguesia deste nome junto ao convento beneditino de Santo Tirso e de sua mulher Susana Fernandes da casa do Paço em Vila Nova de Famalicão.
Pelo confronto com os paroquias encontramos no Paço a baptizar filhos o casal Domingos Moreira de Sousa († 05-Mar-1650) e Susana de Figueiredo († 25-03-1646), tiveram: Gaspar baptizado a 04-Nov-1607, Manuel baptizado a 17-Jan-1610, Ângela Moreira de Figueiredo baptizada a 29-Set-1610, casada a 23-01-1639 com Belchior Correia, António baptizado a 01-Abr-1614 e Margarida Fernandes baptizada a 28-06-1629. Não encontramos o baptismo do capitão João Moreira de Figueiredo.
Será Maria Moreira de Figueiredo casada a 20-01-1641 com Miguel Fernandes (ou Miguel Álvares) († 18-04-1668) filha dos ditos Domingos Moreira de Sousa e Susana de Figueiredo? Vários indícios ligam estes casais, a exemplo o baptismo de Maria, primogénita de Estêvão Rodrigues e Mariana Moreira de Figueiredo a 05-Ago-1674, são padrinhos João de Sousa, filho de Maria Ferreira viúva da freguesia de Santa Cristina, concelho de Santo Tirso, por coincidência, ou não, a freguesia de naturalidade de Domingos Moreira de Sousa.
Mais nos diz Dona Maria Adelaide com base na Carta de Familiar de Santo Ofício de Luís Mesquita Bezerra filho do dito João Moreira de Figueiredo e de Dona Francisca de Mesquita na nota 72 “Seu pai, João Moreira de Figueiredo, foi preso a 20-Set-1640, com sequestro dos seus bens, denunciado por cristão-novo, por seu primo e «capital inimigo» o abade de Meixedo, Rv.do P.e Álvaro da Silva. Em 1640, por sentença do Tribunal da Inquisição de Coimbra, foi declarado inocente, e o abade de Meixedo condenado a degredo para Angola. Provou-se que a fama de cristão-novo lhe vinha por sua mãe Susana Fernandes de Figueiredo, da aldeia do Paço, Vila Nova de Famalicão, irmã do padre António Dias. Herdou este sacerdote todos os bens de sua paroquiana, cristã-nova, natural de Vila do Conde, daí a fama que se estendeu pela restante família.
Será que o caro Carlos ou outro confrade está em condições de comprovar ou desmentir documentalmente esta possível relação familiar?
Um abraço,
Rui Faria
Referências: Bezerra, Manuel Gomes de Lima “ Os Estrangeiros no Lima ou conversações eruditas, Coimbra, Real Officina da Universidade, MDCCLXXXV (1º Tomo) e MDCCLXXXVI (2º Tomo), pág. 121, e Morais, Maria Adelaide Pereira de, Velhas Casas de Guimarães, Casal dos Pombais, Volume 1, fl. 304 e 305, notas 70 e 72.
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RE: Rodrigues do Assento
Caro Rui Faria,
Tenho o seguinte na minha base sobre os filhos de Rodrigo Alvares e Ana Francisca:
Filhos:
- Maria Alvares mulher de Pedro Gonçalves (avos do Padre Joao de Sampaio (1683-1726) que fez inquiriçào em 1710
- Cosme Rodrigues de Abreu (+ Ronfe 1700) cc Maria Mendes de Azevedo (e Magalhaes, na memorias ressuscitadas de Serra Craesbeck)
- Antonio Rodrigues (1615-1694) cc Maria Alvares, pais do Padre Antonio Rodrigues que fez i.G. em 1682 (processo 63) e da familia da casa da Igreja de Joane
De um Rodrigo Alvares que deveria ser o mesmo e de Maria Gonçalves (+ Joane 02/07/1602) houve pelo menos :
- Fernando (1596)
- Pedro (1600)
Tenho mais na minha base uma filha Maria em 1594, o que parece bem cedo para Rodrigo Alvares (15 anos). Nao apontei a mae. Trata-se de um apontamento relativamente antigo e que merece verificaçào.
Quanto a Joao Rodrigues (+1598) teve tambem uma filha natural de Ana Fernandes solteira : Maria (1578)
Abraço
Carlos Silva
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos Silva
Tenho estado em Lisboa,só hoje posso responder à sua mensagem
Não encontrei o dito livro em Lisboa e ainda não tentei a Câmara.
Em contrapartida consegui na TT mais algumas informaçôes da família Freitas da Cunha de S. João do Rei,não sei se estará interessado
Cumprimentos
Matilde Souto Pires
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RE: Figueiredos - Osório, de Requiào
Caro Carlos Paulo,
Só hoje pude responder; agradeço o cuidado que teve em rever os seus apontamentos.
Agora tenho bastantes Figueiredos levantados, falta-me organizar a informação...
Abraço
Luís
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RE: Figueiredos - Osório, de Requiào
Exmo Luis Alves
Só agora por acaso, enquanto investigava a ascendência da minha mulher, pude verificar que os seus avós Martinho Osório, Domingos Osório de Figieredo e Clara Carolina são também avós dela, razão pela qual gostava de trocar algumas impressões sobre aquilo que conseguiu encontrar.
Como eu estou em Braga, pode também dispor de alguma coisa que precise, nomedamente no ADB, para ajudar ás suas pesquisas.
Cumprimentos
Carlos Viana
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RE: Figueiredos - Osório, de Requiào
Caro Carlos Viana,
Fico contente por encontrar um interessado neste tema e tenho todo o gosto em partilhar os dados que tenho.
Tenho feito um levantamento de Osórios e Figueiredos em Requiao, mas infelizmente nao está organizado. Também nao me encontro em Portugal, pelo que estas pesquisas estao suspensas.
Diga-me, pf, de que filho de Domingos Osório descende a sua mulher para eu o procurar nos dados que tenho.
Estao intoduzidos na base de dados do Genea alguns destes Osório, mas também há algumas incorrecçoes.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=515439
Se me quiser contactar por mail, pode pedi-lo aos moderadores ou entao pode deixar ficar aqui o seu.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Alves
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RE: Figueiredos - Osório, de Requiào
Caro Luís Alves
O meu contacto é cviana@mail.pt.
Em relação aos dados que constam na pagina que indica eu já verifiquei na verdade que existem algumas incorrecções óbvias.
A minha mulher é descendente de Ana Ferreira, nascida a 25.01.1863 em Requião filha de Domingos Osório e Clara Carolina. Casou com José Joaquim Ferreira da Conceição em 10.10.1898, em Braga (S. João do Souto) do qual teve 4 filhos (Virgilio, Artur, Julia e Anunciação).
Cumprimentos
Carlos Viana
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
No seguimento deste topico nada apareceu sobre Mendonças. Chamo novamente a atençào.
A proposito de Figueiredos, de uma troca de mensagens com o colega Rui Faria seguem alguns elementos sobre Inácio de Figueiredo morador na Vila de Guimarães, mas ligado a Requiao.
Ano 1585 a 12 de Junho: Instrumento de concórdia
Na Rua de São Paio nas pousadas de Inácio de Figueiredo estando ele presente e bem assim sua mulher Maria Antunes por eles foi dito que era verdade que por falecimento de Domingos Gonçalves morador que foi em Loures ou Ouris da freguesia de São Silvestre de Requião lhe ficara a fazenda por inventário que se fez por ser seu único herdeiro e é seu filho e sogro deles Inácio de Figueiredo e sua mulher e estavam contratados com Gonçalo Gonçalves morador na dita freguesia seu tio por ele Gonçalo Gonçalves ser irmão do dito Domingos Gonçalves seu pai e sogro lhe aprazia de trespassar a dita herança dando-lhe quarenta mil reis
Ano 1585 a 10 de Agosto: Procuração
Na Rua de São paio nas pousadas de Inácio de Figueiredo estando ele aíe bem assim sua mulher Maria Antunes logo por eles foi dito que faziamseus procuradores a Gonçalo Gonçalves seu tio deles constituintes morador em Requião e a seu filho António de Figueiredo e ao L.do Maurício da Costa advogado nos auditórios da vila de Barcelos.
Podemos pensar que o licenciado Gaspar Gonçalves de Figueiredo e seu irmão Baltazar Gonçalves de Figueiredo pertencem a esta família. Seria interessante descobrir quem foram os pais deste Domingos Gonçalves tio, que provavelmente deve ter continuado o apelido Figueiredo por Requião.
C.S.
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RE: Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Cara Matilde Souto Pires,
Tem a ascendencia de Vasco da Cunha Freitas?
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Rodrigues do Assento
D análise do livro Misto nº 1 de Joane retiro os seguintes dados que me parecem de interesse para facilidade de consulta indico o nºda imagem dos registos on line:
Rodrigo Álvares, falecido em 5.2.1576 (imagem 9), "caseiro da Igreja de Joane" e sua mulher Maria Gonçalves, falecida no lugar da Igreja, em 2.7.1602 (imagem 63), tendo sua filha cumprido as disposições por ela deixadas, são os pais de João Rodrigues, como se declara no 2º registo da imagem 10 relativo aos sufrágios de ano do óbiro de Rodrigo Álvares
João Rodrigues "caseiro que nunca fora desta Igreja, morre em 6.4.1598 imagem 61
Nos finais do século XVI, inícios do XVII coexistem dois Rodrigo Álvares na frguesia de Joane
Rodrigo Álvares da aldeia de Joane e sua legitima mulher(cujo nome nunca é mencionado) são pais de:
Maria nascida em 1594 imagem 17, Fernando, nascido em 1596, imagem 20, Pedro, em 1600, imagem 26 e Catarina em 1604, imagem 31.
A partir de 1607 António, filho de Rodrigo Álvares de Joane apadrinha frequentemente e num dos registos precisa.se a profissão, sapateiro.
O outro Rodrigo Álvares em 6.2. 1605 é padrinho e é referido como Rodrigo Álvares, caseiro do Assento, filho de João Rodrigues (imagem 33)
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RE: Rodrigues do Assento
Cara Manuela,
Peço desculpa por responder com tanto atraso, mas agradeço o fruto do seu excelente trabalho sobre a familia de Rodrigo Alvares.
Desde o inicio do assunto progredimos bastante me parece com ajuda do ilustre confrade Rui Faria, e sua ultimamente.
Tenho na minha base Rodrigo Alvares (+1576) e mulher Maria Gonçalves (cuja data de obito desconhecia, obrigado), filha de Joao Gonçalves, senhor da fazenda de Cujos, de Requiao.
Para este casal apenas apontei 3 filhos:
- Antonio Rodrigues
- Joao Rodrigues (+1598) pai de Rodrigo Alvares (1578-1627) cuja descendencia vem referida no nobiliarios (assim no Nobiliario de Felgueiras Gaio no titulo de aranhas §98 e seguintes)
- Maria Alvares (+1627) mulher de Inacio Fernandes (+1642) de Landim, filho do Conego Joao Fernandes, Conego do Mosteiro de Landim, Clerigo de missas, e de Catarina Correia, solteira. Sua descendencia usou o apelido Correia. Assim o seu filho cirurgiao Agostinho Correia, FSO (1624).
Estudei a descendencia de Joao mas tambem de Maria.
Sobre Joao Rodrigues tenho os dados seguintes na minha base:
Ano de 1582 a 01 de Fevereiro
Instrumento de concerto quitação e amigável composição
No casal de subcarreira na freguesia de Joane nas casas de Fernão Anes lavrador morador no dito casal estando aí presentes João Rodrigues e sua mulher Catarina Álvares moradores no Assento da Igreja de Joane e bem assim sua mãe dele João Rodrigues Maria Gonçalves moradora no dito Assento dona viúva mulher que ficou de Rodrigo Álvares já defunto e por ele João Rodrigues e sua mulher ambos juntamente e cada um por si foi dito em presença de mim tabelião público e testemunhas ao diante nomeadas que a eles pertencia herdar a sua parte e quinhão que lhes cabe da fazenda que ficou de seu pai e que ficar por falecimento da dita sua mãe e assim de bens móveis como de raiz e legítimas e benfeitorias assim do dito casal do Assento como de outras quaisquer pertenças e propriedades principalmente das herdades cujuo sitas na freguesia de São Silvestre de Requião do termo da vila de Barcelos que ficaram por falecimento de João Gonçalves e de sua mulher pai e mãe dela Maria Gonçalves avós deles João Rodrigues e sua mulher e as de todas as mais cousas que direitamente por filhos de seu pai e mãe e netos de seus avós pertence haver e herdar assim de bens móveis como de raiz e novidades e herdades legítimas e benfeitorias e colações que ora eles lhes aprazia como aprouve por contrato que tinham feito com António Rodrigues filho dos ditos Rodrigo Álvares e sua mulher Maria Gonçalves acima ditos irmão dele João Rodrigues que presente estava que dando-lhe ele António Rodrigues dezoito mil reis em dinheiro de contado […] e eles o davam por quite de hoje para todo o sempre a ele e a seus herdeiros […] porquanto ele seu irmão António Rodrigues somente estar por casar e não terem outro irmão que haja de suceder nas ditas herdades he heranças na dita sua mãe e ele António Rodrigues pela mesma maneira disse que dava d’hoje para sempre por quites e livres a ele seu irmão e cunhada e herdeiros de toda a legítima e herança e benfeitorias que outrossim possa haver e herdar dos ditos seus pai e mãe e avós e queriam que o dito António Rodrigues seu irmão fique com as ditas herdades de Requião porquanto eles já tinham os ditos dezoito mil reis
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Participou no tombo dos bens da igreja de Joane em 1595 (Ver o divino Salvador de Joane, de Benjamim Salgado).
Aparece no Nobiliario de familias de Portugal, Tomo I Aranhas, de M. Felgueiras Gaio, com ascendencia falsa. Segundo o mesmo autor teve conflito com o comendador da freguesia, em que mostrou ser terceiro neto de Pedro Gomes de Abreu, senhor de Regalados, e de sua mulher Aldonça de Sousa, mas segundo Felgueiras Gaio, se trataria antes de Pedro de Abreu, senhor da Torre da Grade, e de sua mulher Aldonça vaz Soares. Em ambas as hipoteses se trata no caso dos Abreus, de uma familia do Alto Minho, cujos diversos membros sào dificeis de identificar, e que se assinalou, antes mesmo do seculo XV pelos seus violentos conflitos internos.
O antepassado comun às duas hipoteses é Lopo Dias de Sousa, mestre da ordem de Cristo (1373-1420?), filho de Dona Maria Teles de Meneses (m.1379), e terceiro neto de D. Afonso III, rei de Portugal.
Esta filiaçào no Mestre da ordem de cristo é no entanto muito duvidosa quanto à ascendencia de Pero de Abreu, enquanto a filiaçào em Pedro Gomes de Abreu é por si duvidosa.
Portanto nao as tomo em conta.
A ascendencia proposta por Jacinto Leitao Manso de Lima no seu titulo de Abreu (§11° Abreus de Joane) pode ser mais correcta, talvez, ao propor com visivel prudencia uma linha:
IX Rui Gomes de Abreu (um filho de VIII Pedro Gomes de Abreu segundo o autor)
X Joao Rodrigues de Abreu
XI Rui de Abreu
XII Joao Rodrigues de Abreu (o que teve demanda em 1595)
XIII Rodrigo Alvares de Abreu cc Ana Francisca de Gemunde
De notar no mesmo Jacinto de Lima que seu titulo de "Aranhas Abreus" começa em
I Joao Gonçalves Aranha " o Campa", de Travassos, Oliveira dos Arcos de Valdevez cc Maria Gomes de Abreu
II Joao Rodrigues de Abreu (e Magalhaes) da quinta do Cabo em Mogege
III Bento Rodrigues de Abreu, da quinta do Cabo em Mogege
Os dois titulos assim misturados sao muito parecidos com o titulo de Aranhas §98 e seguintes de Felgueiras Gaio
-------------------
Annexo :
A IGREJA DO DIVINO SALVADOR DE JOANE
Apontamentos para sua historia
Padre Benjamim SALGADO
(1978)
VII - Joane no século XVI
0 Tombo da Comenda
0 documento mais importante deste século, de quantos respeitam a Joane, é 0 Tombo das Terras e Assento da Igreja e Comenda de Joane. Datado de Abril de 1595, historia as sessoes realizadas nos dias 11, 12, 13 e 14 desse mês corn a finalidade de tombar, demarcar, medir e confrontar as terras e casas do Assento e Comenda do Salvador de Joane.
Sao intervenientes nestes actos Heitor Homem Botelho, contador e procurador na Comarca de Guimaraes, superiormente nomeado provedor e juiz do Tombo; Bastiao Pires e Gaspar Lopes, que sao os louvados; Frutuoso Pires, Cosme Pires e Damiao Fernandes, que servem de testemunhas. É escrivao Joao de Santarém. 0 comendador de entao é Antonio de Mendanha, representado nos autos pelo procurador Gaspar Antunes; e é reitor e vigario da igreja e da Comenda o padre Antonio Luis.
Sao de muito interesse os elementos quer historicos quer geograficos e toponimicos aduzidos no decurso das diversas sessoes, sendo pena que se refiram apenas a uma area restrita, como é naturalmente a da Comenda em causa.
Começou a mediçao e demarcaçao pela residência e quintal do Reitor, tudo pormenorizadamente descrito. A residência esta separada da igreja por um patio e neste localiza-se uma capela em honra de Santa Madalena "ermida da Madalena"), pegada à igreja, "descontra o nascente".
No quintal corre "agua da igreja", que vai cair à porta desta, numa bica.
Segue-se a descriçao das casas do Comendador. Ficam por detras da referida capela. Alude-se à "adega e celeiro da renda", bem como às cubas e tulhas, que sao pertença do Comendador.
0 Reitor possui uma leira de terra na agra de Puços.
A casa do caseiro, ao tempo Joao Rodrigues, "esta no adro da igreja, da banda do sul" e tem nas costas uma ramada, hem como um poço. Trata-se da "Casa da igreja", assim chamada precisamente por pertencer à igreja, também conhecida por "quinta do Assento".
Depois, foi a vez dum campo chamado "da eira velha", onde "os rendeiros costumavam recolher a dizimaria do Outono" e amealhar a renda.
Seguiram-se as propriedades da Comenda: um rossio (terreiro) que ia da porta da igreja ao cruzeiro e era ser- ventia da igreja, um souto que estava a seguir ao dito cruzeiro, a vinha chamada "do Ranhao" e o campo "de Laganhe", dentro do quaI havia Uma devesa com 330 carvalhos. Ha também referência a um campo "de Alpunha", situado atras da capela de Santa Madalena.
Como entretanto surgissem duvidas sobre terras que o caseiro fabricava, foi resolvido, a requerimento do procurador do Comendador, se registassem concretamente no Tombo todas as pertenças da igreja devidamente descriminadas. O caseiro pagava par elas 160 alqueires de pao meado e 11 almudes de vinho e ainda 2 galinhas, além de 4 alqueires de pao milho que eram devidos ao Mosteiro de Landim.
É a seguinte a lista dessas pertenças:
1 - a referida casa-torre do caseiro e uma corrente de outras casas a poente dela; a cozinha, os eidos, cortes e palheiros, tudo anexo à dita moradia; a casa da adega, corn alpendre e lagar de pedra; duas cortes junto da cancela da igreja e uma ramada, corn esteios de pedra, além, dum poço e duma eira.
2 - o campo "da seara", junto da dita casa do caseiro e a nascente do caminho "que vai da igreja para a vila de Guimaraes";
3 - o campo "da figueira";
4 - na agra de Barreiros, a leira chamada "do sobrevalo", outra leira pegada a esta a confrontar do poente com o caminho "que vai da vila (quinta) de Telhado para o norte" e a vinha "da castanheira" e a leira "dos lameiros";
5 - o campo "de sobre a estrada", junto da quinta de Vila Boa;
6 - o campo "de sobre a levada";
7 - o campo entre a levada e o rio Pele;
8 - o campo "do seixo do moinho";
9 - um campinho chamado "o gaiteiro", junto de Cima do Pele;
10 - a vinha "do amial";
11 - o campo chamado "o pedaço da ribeira";
12 - um talho (courela) chamado "de Novais";
13 - a leira "do Telhado" (também dita de Corim);
14 - a devesa chamada "de Pousada";
15 - a devesa "de Gagide", para os lados de Bairros;
16 - 0 campo "de Valdomar", pegado ao caminho de S. Bento para Joane;
17 - 0 campo "dos gregos", para os lados de Joane;
18 - uma leira no campo "de Silvares";
19 - outra na agra "de Puços", pegada ao campo do Reitor;
20 - a devesa "da fonte de Goda";
21 - uma casa na aldeia de Telhado;
22 - a devesa "dos outeiros", que anda conjunta com a vinha "do Ranhao".
Comentarios
1- Valor economico .
A area destas diversas unidades bem como o seu valor economico estao devidamente assinalados na mediçao e respectiva capacidade de semeadura. Assim:
- o passal do Reitor media entre 74 e 92 var as de comprido e 36 e 48 de largo, conforme os sitios onde era tomada a mediçao; a ramada da va à volta de 30 almudes e 0 restante terreno levava de semeadura 3 alqueires de centeio;
- a leira na agra de Puços media 52 x 36,5 varas, levando 2 alqueires de semeadura de centeio;
- o quintal do Comendador era pequeno: 11 x 5 varas;
- 0 campo da eira velha, onde se recolhiam os dizimos,
media 67 x 37 varas mas so levava 2 alqueires de centeio, por ser terra ma;
- o rossio da igreja ao crurzeiro media 60 x 21 varas;
- o souto, a seguir à cruz, tinha 100 x 73 varas;
- a vinha do Ranhao tinha 128 x 72 varas e dava em média 120 almudes; além de 23 uveiras, em redor, tinha 77 carvalhos;
- o campo de Alpunha, destinado ao bacelo, media 321 varas de comprimento por 100 de largura, incluindo a devesa de Laganhe; e o campo levava de semeadura 20 alqueires; pagava de renda, juntamente com o campo da eira, 80 alqueires de pao;
- a ramada do caseiro media 31 x 36 varas e dava, um ano por outro, 50 almudes;
- o campo da seara media 171 x 108 varas, levando de semeadura 30 alqueires de centeio;
- o campo da figueira tinha 217 x 48 (até 92 na parte mais larga) varas e levava de semeadura 18 alqueires de centeio;
- a leira de sobrevalo tinha 70 x 8 (até 13,5) varas, levando de semeadura apenas 1 alqueire;
- outra leira, na mesma agra de Barreiros, media 75 x 60 (até 78) varas, levando de semeadura 4,5 alqueires;
- a vinha da castanheira, na mesma agra, tinha 143 x 24 varas e dava em média 35 almudes;
- a leira dos lameiros, ainda na mesma agra, media 68 x 14 varas, levando 1 alqueire;
- o campo de sobre-a-estrada media 132 x 56 varas e semeava 5 alqueires de œnteio;
- o campo de sobre-a-levada tinha 45 x 38-48 varas, semeando 1,5 alqueire;
- o campo de entre-a-levada-e-o-rio media 200 x 16-28 varas, levando também de semeadura 1,5 alqueire;
- o campo do seixo do moinho, vizinho do casaI da Ribeira, media 104-170 x 56-43 varas; levava de semeadura 9 alqueires e tinha um moinho à entra'da;
- o campino chamado o gaiteiro tinha 43 x 24 varas, semeando 3 alqueires;
- a vinha do amial media 156 x 25-40 varas, dando uma média de 30 almudes;
- 0 campo do pedaço da Ribeira media 78 x 42 e noutro lugar 73 x 36 e semeava 2,5 alqueires;
- a leira de Telhado (ou de Corim) tinha 137 x 10 varas, semeando apenas 5 quartos;
- a devesa de Pousada que entestava na leira de Corim, media 73 x 14 varas;
- a devesa de Gagide tinha 78 x 16,5 varas, a poente da agra da Senra:
- o campo de Valdomar media 69 x 68 varas e levava de semeadura 5 alqueires;
- o campo dito dos gregos media 72 x 20 varas; sendo parte de lameiro, s6 levava 1,5 alqueire;
- o campo de Silvares media 72 x 14 varas, levando 1 alqueire de semeadura;
- outra leira no mesmo campo media 34 x 15 varas, semeando meio alqueire;
- a 1eira da agra de Puços media 52 x 31,5 varas, se meando 2 alqueires;
- a devesa da fonte de goda media 70 x 9-32 varas;
- e a devesa dos oiteiros, que andava conjunta corn a vinha do Ranhao, media 85 x 45 varas e possuia 77 carvalhos.
Embora uma boa parte destas pertenças representem pequenas unidades fundiarias, o conjunto apresenta um total respeitavel, Nao parecendo desrazoavel o que acima se afirmou sobre a presumivel origem monastica deste patrimonio eclesiastico. Sabe-se por confissao sob juramento do proprio caseiro Joao Rodrigues e de sua mulher Catarina Alves que era devida ao Comendador a pensao anual de 80 alqueires de pâo meado e 5 almudes de vinho, so por ocupaçao das casas "da igreja" e pelo campo da seara que lhes andava anexo, pagando pelas restantes terras de que era rendeiro mais 80 alqueires de pao e 6 almudes de vinho e 2 galinhas e ainda 4 alqueires que a igreja de Joane devia ao Mosteiro de Landim.
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3 - Referências de interesse
Sendo este Tombo do séc. XVI, nao sera desproposito chamar a atençao para acontecimentos e toponimos de interesse local ou historico que o evoluir dos tempos foi reduzindo ao esquecimento.
a) Capela de Santa Madalena - Existia num patio da residência paroquial e contiguo à igreja. Referências futuras permitem concluir que a residência do Reitor se levantava perto da porta lateral norte da igreja, em terreno depois incorporado no passaI.
b) Caminhos - Fala-se no "caminho e estrada que vai para a vila de Guimaraes"; no que vai "do Telhado para o monte de Cornide" ou "da vila de Telhado para o monte"; na "estrada que vai para Vila do Conde"; no "caminho da Cortinha", que serve o campo de Valdemar; no "caminho que vai de S. Bento para Joane", no "caminho de Bairros", no "caminho de Vila Boa"...
c) Proprietarios locais - Sao citados como tais Manuel Pires, do lugar de Joane; Ambrosio Pires, do mesmo lugar; Antonio Pires, do Telhado; Frutuoso Pires, da quinta de Vila Boa; outra do mesmo nome do Telhado; Gonçalo Gomes, do Penedo; Gaspar Gonçalves, de Ruivos; Geraldo Vaz; Pedro Gonçalves, Manuel e Antonio Gonçalves, do lugar de Joane; Damiao Fernandes, de Subcarreira; Mateus Pires, de "Riba" do Pe1e, e Pedro Alvares, de Joane.
Par vezes sao apontadas apenas as propriedades: casaI de Ruivos, quinta de Vila Boa, casaI do Telhado, herdad:es de Bemposta, casaI da Ribeira, "0 Telhado de Joane", casaI da aldeia de Riba do Pele, herdades da Cividade, casaI do Sauta, casaI de Rodrigo Alvares, etc.
É evidente tratar-se apenas dos proprietarios e propriedades que confrontam corn os bens da Comenda, Dao sendo par isso possivel tomar conhecimento de outras unidades agrarias e proprietarios da freguesia.
d) Bens de entidades religiosas - Sao nome ados neste Tombo coma detentores de biens em Joane o Mosteiro de Landim (por vezes indicado como de S. Dinis), o de Requiao, a igreja de Ronfe, a Senhora de Oliveira (Guimaraes), a Colegiada de Guimaraes e o Cabido de Braga. Tais citaçoes sao apenas as relacionadas corn os terrenos do Tombo.
Nao esquecer que, três séculos antes, as Inquiriçœs acusavam a existência de 21 casais de Ordens ou eclesiasticos.
4 - Riqueza vinica e arb6rea
Referindo-se embora o Tom,bo a uma parte muito limitada da freguesia, a sua zona mais central, Nao sera licito tirar
conclusoes para todo o territorio joanense; mas uma coisa ressalta, da parte dos detentores da terra: é o culto pela arvore, sobretudo pelo castanheiro e pelo carvalho. Do mesmo modo da nas vistas o culto da vinha e dos cereais, fonte principal de receita dos agricultores, e frutas. Exemplificando:
- o passaI produzia em média 30 almudes de vinho, 3 alqueires de centeio e nele havia 8 carvalhos, 4 ameixoeiras, 3 pereiras e 9 laranjeiras;
- a casa do caseiro, além da ramada que pagava 50 almudes, tem 3 laranjeiras, 2 figueiras, 2 pereiras, 2 touças de loureiros e 1 castanheiro;
- o campo da eira velha "é terra ruim e de pedra", mas tem 17 carvalhos;
- o souto, que esta a seguir ao cruzeiro (ter a sido 0 que deu 0 nome ao actual lugar do Souto) tem 61 arvores (3 carvalhos e 58 castanheiros) além duma pequena ramada;
- a vinha do Ranhao da 105 almudes de vinho e tem 77 carvalhos;
- o campo de Laganhe (campo e devesa) tem 330 carvalhos;
- o campo da seara, anexo à casa da igreja, tem 11 carvalhos, 9 uveiras (arvores corn pés de videira de enforcado), 1 touça, (moita) de castanheiros e 3 macieiras;
- o campo da figueira tem 23 carvalhos ao redor;
- uma leira na agra de Barreiros tem 6 carvalhos;
- certa vinha, na mesma agra, da 5 almudes; - a leira chamada os lameiros tem 9 uveiras;
- o campo de sobre-a-estrada tem 12 carvalhos "postos ao redor da estrada";
- o de sobre-a-levada tem 9 uveiras;
- o de entre a levada e 0 rio clara 12 almudes e tem 24 carvalhos;
- o do seixo do moinho tem 23 uveiras e 35 carvalhos; - a vinha do amial, que paga 30 almudes de vinho, tem 74 carvalhos;
- a devesa de Gagide tem 9 carvalhos;
- o campo dos gregos tem 10 carvalhos.
- Fica assim esclarecida a actividade agricola de maior
interesse dos agricultores do séc. XVI, em que predomina o carvalho e a vinha.
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RE: Rodrigues do Assento
Caro Carlos Silva
Eu é que lhe agradeço e ao Rui Faria os valiosos contributos para o conhecimento das minhas raízes . Sem a vossa ajuda a construção da minha "arvore" pouco mais seria do que nomes e datas. Bem hajam!
Cumprimentos
Manuela
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro Carlos Silva,
Encontrei um Teodósio Alvares de Figueiredo, reitor em Lagoa no ano de 1772. Talvez seja o mesmo que refere.
Aproveito para lhe desejar um Ano Novo de 2017 próspero e cheio de alegrias e enviar-lhe um grande abraço.
Luís
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro luis Alves
Domingos Osório e Clara Carolina são os meus trisavos, cujo filho joão osorio de figueiredo ´meu bisavo,
Casaram em requião no dia 1/1/1850
Domingos Osório de Figueiredo era filho de Martinho Osório , nascido em 25/6/1799 ou 25/7/1799 em Ávidos, VNF. Casou Com Margarida Rosa de Figueiredo. Ainda procuro mais informação nos livros paroquiais
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caro A. Oliveira
Segundo os meus dados Domingos Osório de Figueiredo casou-se com Margarida Rosa a 23 de Outubro de 1850. No mês anterior, a 14 de Setembro, casou-se o seu irmão António com Joana Dinis.
É neto de Romeu Osório Alves? Eu sou bisneto deste, neto de Luís. Gostaria de entrar em contacto consigo.
Com os melhores cumprimentos
Luís Alves
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Caros Colegas
Quanto ao casal Miguel Fernandes e Maria Moreira de Figueiredo, casados em Vila Nova de Famalicão a 20-1-1641, tiveram um filho baptizado a 27-9-1641, e do qual foram padrinhos seu tio o Pe. Manuel (?) Fernandes e sua avó Susana Fernandes de Figueiredo (vide: tombo.pt, Braga, Vila Nova de Famalicão, Paróquia de Vila Nova de Famalicão, batismos 1606-1662, imagem 49). Fica assim provado que Maria Moreira de Figueiredo é filha de Domingos Moreira de Sousa e de Susana Fernandes de Figueiredo, já referidos acima.
Com os melhores cumprimentos.
Luís Cardoso
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Figueiredos - Mendonças, de Requiào
Ainda sobre o casal Miguel Fernandes e Maria Moreira de Figueiredo. Tiveram uma filha de nome Mariana que casou com Estêvão Rodrigues [de Abreu] senhor da Quinta do Assento ou Quinta da Igreja em São Salvador de Joane em 1672.
Transcrição do assento de casamento:
"Aos sinco dias do mes de Dezembro de seis sentos e setenta e dois annos feitas as denunciações na forma do Sagrado Conc. Trid. e não avendo impedimento algum, eu Manoel Rebello Abb.e de V.a Nova de Famelicão nesta Ig.ra em dia ferial ajuntei em matrimonio a Estevão Rodrigues f.o de Ant.o Rodrigues e sua m.er Maria Alz. da Frg.a de Joane com Maria Anna Moreira de Fig.do filha de Miguel Fernandes e sua m.er Maria Moreyra de Fig.do ao que forão testemunhas o P.e Marçal Guomes, e o P.e Manoel Moreyra e o pay do contraente e outros m.tos e por verdade me assinei die ut supra Manoel Rebello.”
fonte: tombo.pt/Braga/Vila Nova de Famalicão/Vila Nova de Famalicão/Casamento/1663-1707/imagem 8.
Melhores cumprimentos
Luís Cardoso
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