Família Forjó
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Família Forjó
Não consigo identificar o meu nome de família, FORJÓ.
O primeiro a usar este nome nasceu no Gradil, Mafra, em1663 e hoje há dois núcleos, em Lisboa e em Almeirim.
Será que me podem dar alguma ajuda?
Obrigado
António Forjó
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RE: Família Forjó
Caro António,
Fiz em tempo, a pedido de sua "talvez prima" Margarida Beatriz Forjó de Matos Baião alguns levantamentos tendo constatado que os Forjó de Almeirim são originários de Santarém. Corre na família uma estória sobre um Forjó que teria vindo de Itália mas nada encontrei que comprovasse esta tradição oral.Destes Forjó de Almeirim descende o ramo que passou a Ferreira do Zêzere. Logo que contacte a minha (e sua?)prima Margarida voltarei a dar notícias.
Um abraço
Pauo Alcobia Neves
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RE: Família Forjó
Caro Paulo
Obrigado pela sua resposta.
Creio que neste momento tenho a linha varonil estabelecida, a qual se terá iniciado em 1663 com o nascimento de António Gomes Forjó no Gradil, Mafra.O seu neto Joaquim Anastácio Forjó, nascido também no Gradil, é pai de Luís António Forjó nascido em Santarém em 1819.
Dos 4 filhos deste, o mais velho foi Manuel Luís Forjó, meu bisavô e que deu origem ao ramo de Lisboa; o segundo, Xavier, não teve descendência; o terceiro foi Luís António Forjó que originou o ramo de Almeirim de onde saiu o de Ferreira de Zêzere; quanto ao quarto filho, João Forjó, nada consegui ainda apurar.
António Gomes Forjó só começou a usar este nome com 73/74 anos, provavelmente para distinguir os filhos do seu segundo casamento; mas a questão que se me coloca é a de saber de onde vem o Forjó, que não era de seus pais. Seria alcunha ? topónimo?
É a origem do nome Forjó que procuro e para o que toda a ajuda é bem vinda.
Cumprimentos
António Forjó
P.S.- A "estória" dos italianos tambem é do meu conhecimento mas nada, até agora, a pode confirmar.
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RE: Família Forjó
Caro António,
Estive ontem na Quinta da Ponte do Tabuado, onde reside a Sr.ª D. Emilia Forjó, Senhora octagenária, natural de Almeirim e descendente do referido Luis António Forjó, até onde fui pela via das certidões. Relativamente à origem deste apelido o que me relatou foi que teria existido um eng.º ou arq.º de origem italiana, que teria sido convidado por um monarca para vir trabalhar em Portugal. Deste Italiano descenderam importantes vultos da nossa sociedade como o Dr. Canuto de Forjó, uma Senhora Forjó que teria sido professora de música do célebre Tomás Alcaide e ainda um Capelão do Rei D. Carlos. Parece tb. que existiram na casa de uma sua tia algumas joias de família que seriam da mulher do dito italiano, mas tudo isto é apenas tradição oral (excepto obviamente o Canuto Forjó).
Desconheço se o António conhece estas suas primas mas julgo que seria mto interessante conhece-las e trocar impressões, principalmente com a Sr.ª D. Emilia, que revela uma lucidez e memória impressionantes apesar da idade. Terei todo o gosto em intermediar este contacto.
Um abraço.
Paulo Alcobia Neves
jpan@clix.pt
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RE: Família Forjó
Caro Paulo
Muito obrigado pela sua mensagem e pela sua disponibilidade.
Conheço "documentalmente" a Srª D. Emília e seus filhos e espero vir a encontrá-los pessoalmente dentro de pouco tempo.
Os factos que me refere são já do meu conhecimento;o Padre José Teotónio Canuto de Forjó nasceu no Gradil em 1761, ordenou-se em 1785, foi capelão no Convento de Chelas, professor régio de latim e autor publicado, cujas obras se encontram na Biblioteca Nacional e a minha tia-avó Ana Figueiredo Forjó foi professora de piano, em Lisboa, de vários alunos entre os quais Tomás Alcaide.
A "estória" dos italianos é sensivelmente a mesma que já era do meu conhecimento, para a qual continuo sem explicação documental; teriam vindo para Portugal após 1755, para a reconstrução de Lisboa, tendo depois passado a Almeirim.
Tal não me parece possível pois António Gomes Forjó nasceu em 1663 além de que o nome Forjó não consta em nenhuma das obras que mencionam os artistas e artífices estrangeiros em Portugal no sec. XVIII.
As minhas pesquisas continuam pois esta situação é interessante e veremos o que vai aparecer!
Cumprimentos
António Forjó
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RE: Família Forjó
Caro António
Através do Paulo Alcobia Neves soube que preocurava contacto com outros elementos da família Forjó; ora, eu sou bisneto de Manuela Forjó Russo Pistola (irmã de Emília Baião,da qual já parece ter conhecimento "documental"), e teria muito gosto de estabelecer contacto para que nos pudéssemos vir a conhecer. Infelizmente a nossa família sempre foi pequena e sempre ouve por parte de todos os de Almeirim o firme desejo de vir a encontrar mais alguém com este "estranho" apelido!...
Infelizmente não lhe posso fornecer nenhuma indicação sobre a origem do nome, pois tudo o que sabemos, o Paulo já fez a amabilidade de lhe transmitir; gostava sim de lhe pedir a gentileza de me pôr a par das suas investigações, para que pudesse também eu saber "onde pára" a nossa família. De resto, a sua tia-avó, não me é desconhecida, pois ainda terá havido alguma proximidade entre a minha tia Fernanda Forjó e a nossa prima Maria da Piedade, com ela, para sempre presente no nosso imaginário como sendo "a prima Aninhas"!...
Agradecendo desde já a sua atenção, cá fico ansiando por saber mais sobre ao Forjós.
Um abraço, do seu mais "recente" primo
Luís Miguel Pistola
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RE: Família Forjó
Caro Luís Miguel
Gostei muito de receber a sua mensagem; o seu tetravô Luís António Forjó era irmão do meu bisavô Manuel Luís Forjó.
Até agora consegui "seguir" os nossos antepassados até 1663, na freguesia do Gradil, concelho de Mafra, onde nasceu António Gomes Forjó o qual parece ter sido o primeiro a usar o nosso nome de família embora ainda não tenha percebido qual é a sua origem.
Contacte-me por a.forjo@oninet.pt com a sua morada e terei muito gosto em lhe enviar um print de tudo o que tenho registado.
Em Novembro passado estive em Almeirim onde encontrei as primas Piedade, Maria Antónia, Francisca, Ermelinda e Maria do Rosário; ficou "no ar" um encontro dos vários ramos da família por alturas da Páscoa mas tal não impede que nos encontremos antes disso, o que daria muito prazer.
Aguardo a sua mensagem com um abraço
António
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RE: Família Forjó
Luís Miguel
Estive recentemente com a prima Piedade que me referiu a existência de um livro, escrito pelo dr. António Baião, que referiria a existência de um General Forjó.
Sabe alguma coisa a este respeito?
Devido a um problema no meu computador perdi o seu endereço de e:mail. Por favor contacte-me para a.forjo@oninet.pt
Cumprimentos para as primas e um abraço para si.
António
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RE: Família Forjó
Caro António,
O email do Luis Miguel é: lmpistola@hotmail.com
Também acrescento que nos índices da Revista Ocidente (livro existente nos usuais da secção de imprensa da Biblioteca Nacional) existem referências a alguém com o apelido Forjó. Quanto ao livro do Dr. A. Baião, desconheço.
Um abraço.
Paulo Alcobia Neves
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RE: Família Forjó
Caro António:
O livro do Dr.António Baião ao qual a Prima Piedade se refere é o Episódios Dramáticos da Inquisição Portuguesa - Vol. II, onde a propósito do processo do poeta Filinto Elísio é transcrita uma carta para José Anastásio Canuto de Forjó, sobre quem (se a memória não me falha, por não ter aqui comigo a documentação que o Primo amavelmente me enviou) o Primo já investigou. O ser "general" deve ser confusão, mas sinceramente não sei: o livro não refere a sua profissão.
Com os meus melhores cumprimentos e das primas
Luís
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RE: Família Forjó
Luís Miguel
Obrigado pela sua mensagem; trata-se, portanto, do Padre José Teotónio Canuto de Forjó, já nosso conhecido.
Um abraço
António
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RE: Família Forjó
Não vou acrescentar muito à sua pesquisa, pois tenho apenas conhecimento dos seus antepassados Forjó dos registos paroquiais do Gradil.
Apenas lhe quero dizer que tenho elementos sobre os Nunes da Mota/ Galvão da Rocha do Gradil, originários da Azambuja e Aveiras de Cima, que se ligaram por casamento aos Gomes Forjó.
Estes Nunes da Mota têm sido estudados por mim e pelo Professor Arantes e Oliveira. deles descendem Portugais da Siveira, Adão e Silva, Arantes e Oliveira, Souzas Cerejeiros, Barros e Vasconcelos e muitos outros.
Fico à sua disposição. Cumprimentos.
Rui Portugal
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RE: Família Forjó
Caro Rui
Muito obrigado pela sua interessante mensagem.
Gostaria muito de saber onde "entroncamos" com as famílias Nunes da Mota/Galvão da Rocha pelo que lhe agradeço o seu contacto para a.forjo@oninet.pt
Suponho que o casamento que refere terá acontecido cerca de 1760/1765 com Ana ou Maria, filhas de António Gomes Forjó de que não tenho mais notícias até ao presente.
Fico aguardando as duas notícias. Cumprimentos.
António
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RE: Família Forjó
Caro António,
Como escrevi de memória, só depois verifiquei que o entroncamento entre Gomes Forjó e Nunes da Motta/ Galvão da Rocha é apenas pelo lado Nunes. Assim:
Manuel Esteves, B.º a 08-12-1680, lavrador e curtidor, de família de lavradores ricos da carrapiteira, Gradil, casado no Gradil com sua prima em 4.º grau, Vicência Nunes, B.ª Gradil a 01-02-1862 moradora no Gradil, mas de família originária do lugar das Barras, freguesia da Azoeira.
Tiveram filhos:
1 - José Nunes, lavrador e curtidor no Gradil, aí b.º a 12-03-1705; casou no Gradil a 10-12-1728 com Maria do Ó, b.ª no Gradil a 25-12-1705,, filha de francisco Galvão da Rocha, fidalgo, natural da Azambuja, e de sua mulher Maria Madalena Vieira natural do Gradil. Com muita geração que usou predominantemente os apelidos Nunes da Motta.
2 - Agostinho, b.º a 08-09-1707, Gradil.smn.
3 - Manoel, b.º a 07-07-1709, Gradil. Morreu menino.
4 - António, b.º 29-05-1712, Gradil. smn
5 - Manoel (2.º), b.º a 13-01-1715, Gradil smn
6 - Maria Nunes, b.ª a 07-11-1717, Gradil. Casou a 06-02-1737 com António Gomes de Forjó, do Gradil, já viúvo de Maria da Cruz: Com geração Gomes de Forjó.
7 - Antónia, b.ª a 09-06-1720, Gradil. smn
8 - Padre João Nunes, Presbítero do hábito de S. Pedro, Cura do Gradil, b.º a 04-04-1723, Gradil. Habilitação "De genere" de 1743 (AN-TT-Câmara Eclesiástica - M.º 233, P.º 19).
È provável que haja entroncamentos posteriores,mas de momento não os encontrei; existem frequentes asistências mútuas como padrinhos ou testemunhas nos actos religiosos.
~Espero que estes dados lhe sejam de alguma utilidade.
Um abraço
Rui Portugal
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RE: Família Forjó
Caro Rui
Agradeço a sua mensagem e transmito-lhe um complemento de informação sobre o Pe. João Nunes que talvez lhe interesse.
Encontrei uma "Escritura de dote de Património que faz Vicência Nunes do Reguengo do Gradil a seu filho João Nunes deste Reguengo", feita em 13 de Junho de 1745 (Torre do Tombo. Livro nº20 de NOtas do Registo Notarial de Mafra-2ºOfício, cx.4, fls.34 e 35).
Cumprimentos
António
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RE: Família Forjó
Caro António,
Agradeço a sua informação, que desconhecia. Não me disse se este António Gomes de Forjó e sua 2.ª mulher são seus antepassados.
Rui Portugal
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RE: Família Forjó
Caro Rui
O António Gomes Forjó é o "tronco" da família Forjó; sei muita coisa sobre ele excepto onde foi buscar o apelido Forjó.
Nasceu no Gradil em 1673, filho de João Gomes e neto de João Gomes,casou-se com Maria da Cruz, teve 7 filhos deste casamento dos quais tenho notícias de 5 e casou-se em segundas núpcias com Maria Nunes.
Em todos estes actos, de cujos assentos tenho cópia, usou somente o nome de António Gomes.
Em 1737, com 64 anos, aparece o primeiro documento em que usa Forjó, embora com a grafia Frijó que terá sido erro do Padre Vilasboas,que depois passa a ser corrente.
Tenho revolvido "céus e terra" à procura da origem deste nome; até agora, nada !
Se tiver pistas, serão bem-vindas.
Cumprimentos:-)
António
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RE: Família Forjó
Caro António,
Também não sei qual a origem do apelido Forjó; recordo-me no entanto que havia à época no Gradil vários António Gomes contemporâneos, aparecendo cada um com um apelido (alcunha?)suplementar. Esse processo vejo-o repetir nos livros do Gradil em anos posteriores. Mas isto não passa de um siples palpite!
AA propósito, gostaria de saber quem eram os pais de Maria da Cruz 1.ª mulher de António Gomes Forjó.
Cumprimentos
Rui Portugal
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RE: Família Forjó
Caro Rui
Maria da Cruz era filha de Domingos Esteves e de Margarida Jorge,naturais da freguesia de N. Sra.da Oliveira do Sobral.
Os pais casaram em 10 de Agosto de 1664, na freguesia referida.
Era neta paterna de Domingos Esteves e de Brázia Luís e materna de João Jorge e de Maria Jorge.
Cumprimentos:-)
António
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