Genealogia da Família Souto
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Genealogia da Família Souto
A quem puder ajudar na formação da geneologia dos membros da familia souto que migrou para o Brasil, talvez Estado da Bahia, Pernanbuco. Ficamos imensamente agradecidos.
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RE: GENEOLOGIA DA FAMILA SOUTO
Estimado David Souto,
Não sei se o atual ou anterior governador da Bahia chama-se Paulo.....Souto. Um ramo dele, tem origem na cidade de Rio de Contas, interior do Estado. Em meu livro, tenho um descendente deste tronco, casado com uma Castro, de Livramento (a 12 km de Rio de Contas), mas são poucos descendentes. É o pouco que tenho condições de informar. Que localidade resides? Fico a disposição. Um abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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SOUTO
DAVID,
Vc já procurou por SOUTO no "buscar" desse site?
Nele aparece o VISCONDE DE SOUTO (um título português) que era o principal banqueiro da cidade do Rio de Janeiro até 10/09/1864 qdo quebrou.
Abraço,
FredericoGJ
Rio/BR
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RE: GENEOLOGIA DA FAMILA SOUTO
Caro samuel,
Muito fico agradecido por sua ajuda, me parece que este seria o começo real pois minha mãe é de nanuque, teofilo otoni, acho que é divisa da Bahia com Minas. será que Livramento é próximo a teófilo otoni. Quanto a seu livro, voce tem os descendentes deste descendente. Sou do Rio de janeiro.
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RE: SOUTO
Caro frederico,
Obrigado por sua dica, voce poderia me dizer como encontro a história do visconde de souto? não consegui faze-lo pelo site.
Paz e realizações e um abraço fraternal.
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RE: SOUTO
DAVID SOUTO,
Para saber mais sobre o VISCONDE DE SOUTO, leia:
1.SILVEIRA PINTO ALBANO DA, "FAMILIAS TITULARES", II,633.
2.Colégio Brasileiro de Genealogia. Fichas.
3.Instituto Genealógico Brasileiro. Anuário Genealógico Brasileiro. (Ano V –1943, São Paulo, SP)
De onde vc está escrevendo?
Abç,
FredericoGJ
Rio/BR
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RE: SOUTO
Caro Frederico
Estou no Rio de janeiro. Gostaria de saber se estas insituições tem página na internet. se souber por favor me diga o site. Estarei procurando na internet.
Muito obrigado pela sua ajuda.
Paz fraternal.
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SOUTO
DAVID SOUTO,
Todas as fontes q citei podem ser lidas no Colégio Brasileiro de Genealogia, nos seguintes horários:
2ª/3ª/5ª DE 1300 A 1630
4ª DE 0930 A 1300
2224-9856
AV AUGUSTO SEVERO, 8 / 12º andar
RIO DE JANEIRO-RJ
Cbg-secre@infolink.com.br
Cbg-tesouraria@ig.com.br
Cbg-public@br.inter.net
O site do CBG ainda não está funcionando.
FredericoGJ
Rio/BR
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Soutos, de Angeja
Caro David Souto
Não sei se esses seus Soutos têm alguma coisa a ver com Angeja, Aveiro, mas sobre esses já há aqui o tópico “Família Souto, de Angeja”:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=55336
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: GENEOLOGIA DA FAMILA SOUTO
Estimado David Souto,
A cidade de Livramento, localiza-se no sudoeste da BA e não fica longe da divisa de MG. Escreva para meu e-mail castro.genealogia@bol.com.br, que lhe mando o que tenho. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Genealogia da Família Souto
Prezado David Souto. Meu nome é Francisco Souto Neto (nascido em 2.9.1943) e resido em Curitiba, Brasil. Sou trineto do Visconde de Souto (António José Alves Souto) que nasceu no Porto em 28 de março de 1813, na Rua Nova de São João, filho de Manuel António Alves Souto e Dª Maria Antónia da Conceição de Jesus (meus tetravós). Ele veio para a capital do Brasil Imperial em 1830, aos 16 anos de idade. No dia 30 de agosto de 1834 casou-se com a brasileira Maria Jacinta de Freitas Caldas (futura Viscondessa de Souto). Após anos de trabalho como corretor de fundos e mercadorias, tornou-se o primeiro banqueiro do país. Amigo e vizinho do Imperador D. Pedro II, foi um dos homens mais influentes do Segundo Reinado. Foi agraciado com o título de Visconde de Souto pelo Rei D. Luís I, em decreto de 1862. Sua obra é extraordinária! No dia 10 de setembro de 1864 sua casa bancária faliu, e esse triste episódio recebeu o nome de "Quebra de Souto", item de estudos, até hoje, de Escolas de Economia. A Quebra do Souto foi traumática para o país, porque o passivo da sua casa bancária equivalia à metade da dívida interna do Brasil. Uma comissão de inquérito, mandada instalar pelo Imperador D.Pedro II, inocentou o Visconde de Souto dois anós após a "catástrofe", em 1866.
Se lhe interessar, tenho os nomes dos filhos do Visconde de Souto (meu bisavô e tios-bisavós).
Meus cumprimentos, e muito obrigado, por estar interessado na Genealogia da nossa família. Quem sabe, até, se não seremos primos distantes?
Grande abraço.
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Confrade:
Como li uma resposta já em 2008, quero informar que também há uma família "Cunha e Souto" de Sernancelhe, com muitos descendentes em Portugal e Brasil e penso que também em França.
De Freixinho, Sernancelhe foi para o Brasil Alfredo da Cunha e Souto, (militar?), filho de Artur da Cunha e Souto, proprietário e de D. Olinda Pombo Teixeira, professora, de S. Cosmado Armamar.
Na Igreja de Freixinho, há ainda duas Capelas com as Armas desta Família.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Genealogia da Família Souto
Bahia, 05.V.08.
Prezado Senhor Francisco:
Sou muito interessado pelo Cemitério do Catumbí, inclusive tenho ancestrais sepultados por lá, gostaria de entrar em contacto, pois soube que o Sr. é uma das maiores autoridades no assunto.
Grato pela resposta, Caio Cesar Tourinho - caioctm@yahoo.com.br
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Sr. Francisco Souto Neto
Meu marido é neto de Irene Santos Souto, filha de José Antonio Santos Junior. Dela possuimos além de alguns poucos retratos mais recentes, uma foto 26 x 28,5, aos 12 anos, no Colégio (?), com a Turma e a Professora.
Jose Antonio Alves Santos Junior era filho de Jose Antonio Alves Souto e de Luiza de Araujo. Dele possuimos um desenho de seu rosto feito por "Orlando Siqueira" e dedicado a Irene Santos Souto, sua filha; um retrato 16 x 11 dedicado a Irene Santos Souto.
Jose Antonio Alves Souto era filho de Antonio Jose Alves Souto e de Maria Jacintha de Freitas Caldas. Jose Antonio Alves Souto casou-se com Luiza de Araujo, filha dos Viscondes de Pirassinunga e neta materna dos Maqueses de Olinda. Dele possuimos um quadro; um diário datado de 1º de janeiro de 1863, com relatos de suas iniciativas de libertar escravos já em 1863, ou seja, 25 anos antes da Lei Aurea; além de duas fotos (iguais) 16 x 11 em que aparece com o filho José Antonio Alves Souto Junior e com Luiz G. Alves Souto, segundo anotações no verso de uma das fotos.
Antonio Jose Alves Souto era filho de Manuel Antonio Alves Souto e de Maria Antonia da Conceição de Jesus. Todos nascidos em Portugal. Antonio Jose Alves Souto, o Visconde Souto, foi o primeiro banqueiro de que se tem noticia no Brasil, a A. J. A. Souto & Cia, centro do episodio conhecido como "Quebra do Souto". Dele possuimos um retrato 10 x 6.
Além dos itens acima possuimos um retrato 10,5 x 6,5 com uma dedicatória de 11/10/1897, aos 20 anos de Henrique Jose Alves Souto ao irmão Jose Antonio Alves Souto, como sinal de muita amizade. Um retrato 22,5 x 17 da "vovó Mariquinhas de ... Ferreira dos Santos". Um retrato 17 x 25,5 onde aparecem 5 pessoas, três delas identificadas como vovô Santos, Tia Ainda e Tio Ataliba. Uma fotografia 19 x 23,5 da Estrada de Ferro da Tijuca - Casas das Máquinas Elétricas, datada de 22/05/1904, dedicada por "João ...", autor principiante, oferecido ao amigo Jose Antonio Alves Souto Junior. Outra fotografia 13 x 18 das canalizações para Engenho de Dentro - Viaduto sobre o Rio Faria - Estrada de Ferro Rio D'Ouro, assinada com as iniciais J.T.A.N. E uma a mais, 19 x 23,5 do Viaduto das novas canalizações para Engenho de Dentro - Brasil - Estrada de Ferro Rio D'Ouro, datada de 10/07/1904, assinada com as iniciais J.T.A.N.
Contudo, desejamos obter mais informações sobre as pessoas, seus casamentos, seus filhos. e outras.
Deste modo, colocamos nosso e-mail a disposição daqueles que desejem colaborar, nos dispondo a colaborar no que estiver ao nosso alcance.
Silvia Grumbach
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RE: Genealogia da Família Souto
Prezada Srª Sílvia Grumbach.
Agradeço, sensibilizado, as preciosas informações de que se faz portadora. Além disso, sinto-me muito feliz e honrado neste primeiro contato com descendentes do meu tio-bisavô José Antônio Alves Souto, que foi o 4º filho do Visconde de Souto.
Eu sou bisneto de Francisco José Alves Souto, o 6º filho do Visconde de Souto, e resido em Curitiba, PR. Sempre fui muito interessado em preservar a memória do Visconde de Souto. Desde meados do ano passado, eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini, que reside em Paulínia, SP, resolvemos escrever a biografia do nosso trisavô, com o objetivo de resgatar e preservar a memória e os feitos daquele homem admirável. Começamos o nosso ambicioso projeto, com base na biografia do Visconde, escrita por Bessa e Meneses no ano do seu falecimento em 1880, e já consultamos mais de cem livros que, neste último século e meio, se referem a variados aspectos da vida social e profissional do nosso antepassado. O ponto focal da obra é, certamente, a Quebra do Souto. Além disso, temos pesquisas já realizadas e em andamento no Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Real Gabinete Português de Leitura, IPHAN – Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional, Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro, IHGB – Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e outros. O resultado, somado à tradição oral familiar, está sendo surpreendente. Já obtivemos até mesmo os resultados da Comissão de Inquérito que inocentou o Visconde da Crise de 1864 e temos o ato formal da sua reabilitação.
Ao final da biografia, que já conta com 51 capítulos ainda não concluídos e em expansão, criamos um espaço ao qual denominamos “Descendentes do Visconde de Souto”. Ali, relatamos os treze filhos dos Viscondes. O ramo correspondente a José Antônio Alves Souto está assim composto em nosso futuro livro:
"José Antônio Alves Souto (*16.1.1840 +24.2.1894, na Rua Desembargador Izidro nº 37) teve muito sucesso nas suas atividades profissionais e chegou a ocupar postos importantes. Foi presidente da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro durante três gestões: 1877, 1882 e 1883. Casou-se na Chácara do Souto em 22 de dezembro de 1862 com Luísa (ou Luiza) de Araújo (*26.10.1845 +24.2.1894), que era filha dos Viscondes de Pirassununga e neta materna dos Marqueses de Olinda. Tiveram os seguintes filhos: José Antônio de Alves Souto Filho (*16.10.1863) que em 19.1.1884 se casou com Alice Ferreira dos Santos; Luíza de Araújo Souto (*1864) que em 10.2.1883 se casou com Constâncio Pereira Lima; Judith Alves Souto (*20.10.1865) que em 26.10.1895 se casou com Manuel Gouveia Jardim; Maria Amélia de Araújo Souto (*27.12.1866 +1º.6.1881), solteira; Luiz Gonzaga Alves Souto (*12.7.1868 +13.1.1901, na Rua Barão de Pirassununga nº 1), solteiro; Joaquim Alves Souto (*18.4.1873 +14.6.1873); Henrique José Alves Souto (*1876), que em 18.4.1903 se casou com Lídia Pulquério da Silva; Alberto José Alves Souto (*21.2.1879 +maio 1948) que se casou com Perpétua Maria da Conceição em 27.5.1900; Eduardo José Alves Souto (*3.2.1881) que em 12.7.1902 se casou com Georgina Maria da Silva; Antonio José Alves Souto Neto (*15.8.1874, falecido provavelmente ainda bebê)."
Entendi que o seu marido é bisneto de José Antônio Alves Santos Júnior, portanto, trineto de José Antônio Alves Souto e tetraneto dos Viscondes de Souto, António José e Dª Maria Jacintha. Achei interessante que o sobrenome “Souto”, esteja grafado, no filho, como “Santos”. Teria sido, eu suponho, um equívoco do cartório, já que não adviria da mãe, que era de Araújo. E, depois, "Santos" permaneceu entre os seus descendentes.
A Srª menciona um fato muito interessante: a de uma fotografia oferecida por HENRIQUE ao seu irmão Antônio José Alves Souto. É que desconhecemos a existência desse filho dos Viscondes de Souto, chamado Henrique. Portanto, os filhos não teriam sido treze, mas, quatorze. A relação de filhos dos Viscondes, que tenho, é esta:
Antônio José (Jr.)
Ana Maria
João José
José Antônio
Alfredo José
Francisco José
Maria
Pedro José
Isabel
Manuel José
Guilherme José
Laurinda
Emília
Estou certo de que poderemos trocar interessantes informações sobre nossos antepassados. A Srª e família, residem em que cidade? Eu estou em Curitiba, no Paraná. Não sei como poderíamos fazer manter contato, sem mencionarmos aqui nos nossos e-mails, para que estes não se tornem públicos. Vou tentar descobrir como proceder.
Neste ínterim, quero renovar meus agradecimentos pelo seu contato e maravilhosas informações. Este contato deixa-me encantado e feliz pelos nossos propósitos em comum: o desejo de descobrir novos fatos e preservar a memória familiar. Acredito que até o livro que minha prima e eu estamos escrevendo, poderá ser enriquecido com as nossas futuras correspondências.
Muito obrigado.
Francisco Souto Neto.
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Sr. Francisco Souto Neto
Fiquei felicíssima em saber da biografia em andamento de José Antonio Alves Souto, o Visconde Souto. É um sonho a caminho da realização. Me disponho a colaborar em tudo que for possível e, se não for pedir muito, gostaria de ser convidada para o lançamento, ao qual comparecerei com meu marido seja onde for.
De acordo com minhas pesquisas, humildemente falando, Antonio José Alves Souto e Maria Jacintha de Freitas Caldas tiveram 13 filhos:
Antonio Jose Alves Souto, nascido em 23/08/1836.
Ana Maria Souto, nascida em 1837 e falecida em 07/09/1904.
João Jose Alves Souto, nascido em 1839 e falecido em 21/10/1888.
Jose Antonio Alves Souto, nascido em 16/01/1840.
Alfredo Jose Alves Souto, nascido em 1845 e falecido em 27/07/1862.
Francisco José Alves Souto, nascido em 1847.
Pedro Jose Alves Souto, nascido em 20/02/1850 e falecido em 01/04/1877
Manuel José Alves Souto, nascido em 01/12/1852 e falecido em 04/04/1893.
Emilia Souto, nascida em março de 1855 e falecida em 22/02/1856.
Laurinda Souto, nascida em 15/10/1892.
Guilherme Jose Alves Souto
Isabel Souto, provavelmente falecida na infância.
Maria Souto
Como escrevi no e-mail anterior, dispomos de um diário de Jose Antonio Alves Souto e os registros abaixo constam do referido diário:
"Cazei-me a 22 de Dezembro de 1862 as 6 horas da tarde na capella de meu Pai na Travessa do Campo Allegre 22 com Luiza Lima Araujo, filha do Barao e Baroneza de Piracinunga, netta de Marquez e Marqueza de Olinda, cazou-me o Monsenhor Narcizo. Padrinhos de minha senhora seus Avós e meus o Conselheiro Euzebio e minha Avó Antonia."
A partir deste registro, seguem os registros relativos aos filhos:
José Antonio Alves Souto Filho, nasceu em 16/10/1863, as 4:30 horas, parteira Madame Hoxes. Batizado na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, na Tijuca, em 22/12/1863. Foram Padrinhos o sogro Barão de Pirassinunga e a Mãe (Maria Jacintha de Freitas Caldas).
Luiza de Araujo Souto, nasceu em 11/09/1864, as 8:30 horas, parteira Madame Hoxse. Batizada na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, Travessa do Campo Alegre, 22, em 16/10/1864. Padrinhos o Pai (Jose Antonio Alves Souto) e a sogra, Baroneza de Pirassununga.
Judith Alves Souto, nasceu em 16/10/1865, as 3:30 horas, parteira Madame Hoxes. Batizada na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, Travessa do Campo Alegre, 22, em 01/06/1866. Padrinhos Marques e Marquesa de Olinda.
Maria Amelia de Araujo Souto, nasceu em 27/12/1866, as 4:30 horas, parteira Madame Hoxse. Batizada na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, Travessa do Campo Alegre, 22, em 08/01/1867. Padrinhos a irmã Anna e o cunhado Joaquim Henrique de Araujo. Fez a 1ª Comunhão na Capela Particular do Visconde de Pirassununga, a Rua Haddock Lobo, 57. Faleceu em 01/06/1881, as 18 horas, aos 14 anos, enterrada no Cemitério de São Francisco de Paula, Carneiro 7595.
Luiz Gonzaga Alves Souto nasceu em 12/07/1868, as 21 horas, parteira Madame Hoxse. Batizado na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, Travessa do Campo Alegre, 22, em 15/08/1868. Padrinhos o irmão Francisco e Dona Maria Henriqueta de Araujo.
A 6ª filha nasceu morta em 05/06/1871, as 13:30 horas, parteira Madame Hoxse. Sepultada no Cemitério Sao Francisco Xavier em 06/06/1871, Carneiro 733.
Joaquim Alves Souto nasceu em 18/04/1873, as 19:30 horas, parteira Madame Hoxse. Batizado em 10/06/1873 por estar a morte. Padrinhos irmã Sofia e o tio Rodrigo. Morreu em 14/06/1873, as 15:30 horas. Sepultado no Cemiterio Sao Francisco Xavier em 15/06/1873, Carneiro 212, 1º Quadro.
Antonio Jose Alves Souto Neto nasceu em 11/07/1874, as 22:15 horas, parteira Madame Hoxse. Batizado em 15/08/1874, na Capela Particular de Jose Antonio Alves Souto, Travessa do Campo Alegre, 22. Padrinhos o concunhado Domingos Custodio Guimaraes e a cunhada Maria ... de Araujo Guimaraes. Morreu em 03/11/1874, a 1 hora. Sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier no dia 03/11/1874, as 17 horas, Carneiro 528, 1º Quadro.
Henrique José Alves Souto nasceu em 21/06/1877, as 15 horas, parteira Madame Driebacher. Batizado na Igreja do Engenho Velho, em 13/07/1877. Padrinhos a cunhada Baronesa do Rio Preto e o irmão João Jose Alves Souto. 1ª Comunhão, junto com Alberto, em 28/12/1892, na Capela dos Barões de Pirassununga, Rua Conde de Bonfim, 89.
Alberto Jose Alves Souto, nasceu em 21/02/1879, as 16:30 horas, parteira Madame Driebacher. Batizado em 27/04/1879, na Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho. Padrinhos a irmã Sofia e o cunhado João Antonio Moreira. 1ª Comunhão, junto com o Henrique, Rua Conde de Bonfim, 89.
Eduardo Jose Alves Souto, nasceu em 03/02/1881, as 17 horas, parteira Madame Driebacher. Batizado em 01/05/1881, na Freguesia do Engenho Velho. Padrinhos o irmãos Manoel Jose Alves Souto e Isabel Souto.
Neste diário há, ainda, anotações do preço pago pela liberdade de:
02 pardinhos de 10 e 11 anos por ocasião da chegada de volta do Paraguai do General Ozório e de 01 pardo quase branco.
Além de ter dado liberdade, sem remuneração e sem condição, a suas escravas Florinda, em 1863; Germana, alguns anos depois de Florinda; Joanna; Alexandrina; ao pardo Leopoldino, em 16/01/1886; além de ter pago pela liberdade de um escravo pardo, de nome Ireno, pertencente a Baronesa do Pillar.
Transcrevo outros registros constantes do referido diário:
"Em 10 de Setembro de 1864, por motivos que não são desconhecidos, meu Pai foi obrigado a suspender pagamentos da sua caza Bancária à rua Direita Nº 59, entrando ella em liquidação, dirigida pelos seus credores."
"Em 14 de Fevereiro de 1880, as 3 1/2 horas da manhã, falleceu meu Pai o Visconde de Souto na sua caza à rua do Campo Allegre 22. Nesse dia tomei em comapnhia de meu irmão Manoel José Alves Souto a direcção da caza de corretagem, que até então tinha a sua frente o finado meu Pai,..."
"Em 14 de Fevereiro de 1880 as 5 horas da tarde, sepultou-se meu finado Pai no Cemitério de São Francisco de Paula no carneiro 59 ao lado dos Marquezes de Olinda; meus 4 irmãos e cunhado João Moreira e eu carregamos o caixão até a carneira, acompanhados de um sem numero de amigos e affeicoados de minha familia."
Possuimos uma bela pintura/retrato do Visconde Souto.
José Antonio Alves Santos Junior era carinhosamente chamado pelo Pai de Juca.
Acredito que a fotografia oferecida por Henrique Jose Alves Souto seja ao irmão Jose Antonio Alves Souto Filho (ambos filhos de Jose Antonio Alves Souto e Luiza Lima de Araujo).
Resido no Rio de Janeiro, na Tijuca, bairro dos nossos antepassados.
Continuando a troca de informações, me despeço.
Silvia Grumbach
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RE: Genealogia da Família Souto
Prezada Srª Sílvia Grumbach.
As informações que a Srª nos tem transmitido são, para mim e para minha prima Lúcia Helena Souto Martini, verdadeiro tesouro. As palavras que acaba de nos relevar, extraídas do diário de José Antônio Alves Souto, são de grande importância histórica. Nós desejamos pedir-lhe autorização para transpormos essas frases ao livro que estamos escrevendo. Neste caso, naturalmente, mencionaremos a procedência e a propriedade do diário.
Desconhecíamos que, após a morte do Visconde, os filhos José Antônio e Manuel José assumiram a casa de corretagem do pai. Por outro lado, isto confirma a afirmação de Bessa e Meneses, de que o Visconde teria trabalhado até ao final da sua existência.
Embora o último capítulo, que trata do falecimento do Visconde, já estivesse concluído, pretendemos alterá-lo, porque será muito mais significativo que o relato do sepultamento seja feito pelas palavras do próprio filho, preservadas no diário.
Achamos muito interessante, também, que José Antônio tivesse comprado a liberdade de diversos escravos. O pai, o Visconde, também era favorável à libertação dos escravos. O 3º filho do Visconde, João José, casou-se com Rita de Queiroz Matoso Ribeiro, filha do Senador Euzébio de Queiroz, quando este já conseguira proibir no Brasil o tráfico negreiro, através da lei que leva seu nome: “Lei Euzébio de Queiroz”. Em nosso livro, temos um capítulo onde tratamos da questão da escravatura, contra a qual os amigos Euzébio de Queiroz e Visconde de Souto tanto se empenharam. Infelizmente, ambos não viveram para ver promulgada a Lei Áurea.
Achamos muito interessante saber que a Srª e seu marido têm um retrato a óleo do Visconde de Souto. Tínhamos conhecimento, até agora, de apenas um retrato do Visconde, que é aquele que se encontra na Beneficência Portuguesa, instituição que ele presidiu. Pela gentileza de Ney O. R. Carvalho (autor do livro “Bolsa de Valores do Rio de Janeiro – 150 Anos – A História de um Mercado”), recebemos o cromo de tal fotografia do retrato do Visconde, que ele usou para ilustrar a página 54 daquele seu livro, e que usaremos para ilustrar a capa do nosso.
Recentemente soubemos através de Fernanda Louzada (filha de Júlio Louzada, autor do famoso catálogo de arte) que um retrato a óleo do Visconde de Souto (pintado por Benedicto Calixto em 1891) foi a leilão na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro em 30.6.1992. E que outro retrato a óleo do Visconde de Souto e um da Viscondessa de Souto, da autoria do mesmo artista plástico, pintados também em 1891 (ambos nas dimensões de 50 x 62 cm) foram a leilão na mesma Bolsa de Arte no dia 27.6.1995, três anos depois do primeiro leilão. Temos tentado descobrir quem foram os vendedores e, principalmente, os compradores, mas não temos tido sucesso nesta empreitada. Neste caso, nosso interesse seria apenas em ver as telas, principalmente a da Viscondessa de Souto, que conhecemos só de fotografias que já se encontram muito desbotadas.
Ficaríamos enormemente agradecidos se, oportunamente, pudéssemos conhecer alguma fotografia do retrato do Visconde que a Srª tem em sua casa. Gostaríamos também, se isto for possível, de poder usá-lo na ilustração do nosso livro, citando a sua propriedade, como de praxe.
Não sei se a Srª tem conhecimento, mas o Visconde, no começo da década de 1840, mandou buscar em Portugal a mãe Dª Maria Antónia, o irmão Rodrigo José e as irmãs Maria Cândida e Ana Maria. Os três casaram-se no Brasil com pessoas de excelentes famílias.
Temos, também, muito material que gostaríamos de enviar-lhe. Por exemplo, fotografias do álbum da irmã do Visconde de Souto, Ana Maria, todas até agora sem identificação. Esse álbum pertence a Dr. Dalmiro da Motta Buys de Barros, que foi presidente do Colégio Brasileiro de Genealogia, e que será o prefaciador do nosso livro.
Como faríamos, eu, minha prima e a Srª, para NOS COMUNICARMOS? Eu tenho uma sugestão e minha prima tem outra. Vou tentar, primeiro, a minha própria sugestão.
Como introdução, devo narrar-lhe o seguinte: por volta do ano de 2006, abri uma página no Orkut, com o objetivo de contatar parentes distantes e amigos de infância. Graças a isso, localizei colegas de escola e fui localizado, por exemplo, por um primo a quem não via há décadas! Depois, fiz uma fascinante pesquisa: ingressei nas “comunidades” do Orkut denominadas “Rua Senador Furtado” e “Rua Ibituruna” (que são as antigas “Rua do Souto” e “Travessa de Campo Alegre”, duas delimitações da antiga Chácara do Souto) e lancei em ambas dois tópicos na seção “Fórum”, aos quais denominei, respectivamente, “PESQUISA HISTÓRICA SOBRE A RUA SENADOR FURTADO” e “PESQUISA HISTÓRICA SOBRE A RUA IBITURUNA”. Para minha surpresa, moradores das ruas interessaram-se pelo assunto da Chácara do Souto e cheguei a interessantes descobertas. São pessoas que me sensibilizaram pela gentileza e desejo em ajudar nas pesquisas.
Agora, vamos à minha sugestão: como o Orkut é muito moderno e atual, acredito que a Srª possa ter algum filho, ou algum neto, ou sobrinho, que tenha página (ou “conta”, como dizem) no Orkut. Se assim for, esse seu familiar poderá procurar pelo meu nome na pesquisa do próprio Orkut, e deste modo irá direto para a minha página. Basta que esse seu familiar se comunique comigo, me mandando um recado qualquer através do Orkut. Em resposta, ao “adicioná-lo”, ele terá automaticamente acesso ao meu endereço de e-mail. A partir de então, a Srª poderá me enviar e-mails, sem que tenhamos de informá-los neste espaço (pois, se aqui divulgados, ficarão em aberto na Internet, o que não é recomendável).
Além disso, ele poderá entrar na comunidade da Rua Senador Furtado, ir ao fórum e mostrar à Srª a maneira como se desenvolveu o tópico “Pesquisa Histórica sobre a Rua Senador Furtado”, que conta com 54 postagens.
Se assim não der certo, não tem problema, pois então seguirei a sugestão da minha prima, que talvez seja até mais prática.
A Srª e, obviamente, seu marido, têm, desde já, o nosso agradecimento formal que constará no corpo do próprio livro.
Na expectativa de próximos contatos, muito grato,
Francisco Souto Neto.
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CAPELA DO SOUTO
Salvo erro meu, a famosa CAPELA DO MAYRINK, na Floresta da Tijuca foi mandada erigir pelos SOUTO, só passando ao Conselheiro MAYRINK mais tarde. Pelo menos assim diz uma pequena placa à entrada da capela.
FREDERICO/RIO/BRASIL
Direct link:
RE: Genealogia da Família Souto
Prezada Srª Sílvia Grumbach.
Ocorreu-me uma idéia mais prática para que possamos nos comunicar. Peço-lhe o favor de anotar:
Caixa postal nº 755
Curitiba, PR
80001-970
Disponho dessa caixa postal desde a década de 70 e usei-a durante anos seguidos nas minhas colunas da imprensa. Com o advento da Internet, ela tornou-se desnecessária e está sem uso há alguns poucos anos, mas, resolvi mantê-la até ao final deste ano, quando, provavelmente, a cancelarei.
Então, sugiro que a Srª, por favor, me envie o seu endereço de e-mail através dos Correios. Ao recebê-lo, estarei imediatamente comunicando-me com a Srª através do meu e-mail. Isto me possibilitará enviar-lhe algum material. E também assim minha prima Lúcia Helena poderá comunicar-se com a Srª.
Minha prima está igualmente encantada com este contato. O único contato que mantenho desde os anos 80, além dos do meu próprio ramo de descendentes (isto é, de descendentes do meu bisavô Francisco José Alves Souto), é com descendentes de Ana Maria Souto, a filha nº 2 dos Viscondes de Souto. Trata-se de Cybelle de Ipanema, viúva de Marcello de Ipanema. Ele era neto de Ana Maria e bisneto do Conde de Ipanema e também do Visconde de Souto. Em memória e homenagem a Marcello, foi inaugurado há alguns anos um grande parque ecológico na Ilha do Governador que leva o seu nome. Ele era historiador, assim como Cybelle, ambos autores de muitos livros. Cybelle de Ipanema, a quem recebi aqui em Curitiba por duas vezes, a primeira em companhia da sua irmã Nice, a segunda acompanhada de uma das suas netas, é no momento diretora do IHGB e presidenta do IHGRJ. Ela é culturalmente muito atuante; talvez a Srª a conheça.
Minha prima Lúcia Helena terá ainda uma terceira sugestão para viabilizarmos o nosso contato, caso os dois primeiros não se concretizem.
Desejando saúde a Srª e aos seus familiares, muito grato,
Francisco Souto Neto.
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro amigo Frederico.
Meu nome é Francisco Souto Neto. Agradeço-lhe o interesse pelo assunto da Capela Mayrink (ou Capela do Mayrink). Sua informação está corretíssima: realmente, ela foi mandada construir pelo Visconde de Souto, meu trisavô. A história desse belo e delicado oratório é, em resumo, o seguinte:
Em 1850, o influente banqueiro português Visconde de Souto (António José Alves Souto) comprou a Fazenda Bela Vista (às vezes mencionada como Boa Vista) do espólio do Conde de Gestas (Aymar Marie Jacques Gestas, morto em 1835), fazenda esta que pertencera a uma Sesmaria dos Viscondes de Asseca e que fora adquirida em 1810 por Gestas. Quando o Visconde de Souto adquiriu a propriedade, havia ali um palacete de colunas toscanas, à direita do qual, no ano de 1860, ele mandou erguer uma capela em louvor de Nossa Senhora de Belém.
No dia 10 de setembro de 1864 faliu a casa bancária do Visconde de Souto, episódio que ficou conhecido na História do Brasil como "Quebra do Souto". Para pagar dívidas, a Fazenda Bela Vista foi vendida no mesmo ano de 1864 ao Conde de Bonfim que foi, portanto, o segundo proprietário da Capela. Em 1873 morreu o Conde de Bonfim e a propriedade foi herdada pelo seu filho, o Barão de Mesquita. Este morreu em 1886 e a Fazenda Bela Vista, com a linda Capela, ficou para a filha Francisca Elisa de Mesquita, que a vendeu em 1888 para o Conselheiro Mayrink, que foi o último proprietário. Então, o oratório que foi mandado construir pelo Visconde de Souto passou a ser conhecido como "Capela Mayrink". A propriedade foi desapropriada em 1897 para integrar o Parque Nacional da Tijuca. A mansão foi demolida, mas a Capela, felizmente, foi poupada e tornou-se uma das atrações do Parque Nacional da Tijuca, para o encanto de todos quantos a visitam.
O Sr. dá-nos uma auspiciosa notícia, que eu desconhecia: a existência de uma placa, na Capela Mayrink, que faz alusão ao Visconde de Souto, como tendo sido o seu idealizador. Isto é muito justo, porque, quase sempre, o velho Visconde é esquecido quando muitos artigos da imprensa contam a história da linda capela onde, na segunda metade do Século XX, casavam-se pessoas muito importantes e artistas. Elis Regina casou-se ali.
Obrigado e um abraço,
Souto Neto.
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro amigo Fernando!
Quero fazer apenas um adendo: a Capela Mayrink, como disse acima, era o oratório da Fazenda Bela Vista, onde o Visconde de Souto passava os domingos e feriados, onde também plantava café (aquela enorme região de cafezais teve tal plantio proibido em meados dos anos 1860, quando houve um reflorestamento ordenado pelo Imperador D. Pedro II, que resultou na atual Floresta da Tijuca).
O Visconde de Souto tinha outro oratório, este, sim, que era denominado "Capela do Souto" e que ficava na "Chácara do Souto", residência oficial do Visconde, propriedade esta que era delimitada pelas atuais ruas Ibituruna, Mariz e Barros (estas, seguramente), Teixeira Soares e Jiquibá (estas, aproximadamente).
Como as propriedades onde se localizavam a atual Capela Mayrink e também o oratório da antiga Chácara do Souto ficaram próximas às margens do mesmo Rio Maracanã, alguns autores têm se enganado e se confundido um pouco, no tocante à história da Capela do Souto, que ficava à altura do nº 22 da atual Rua Ibituruna que, naqueles idos, chamava-se "Travessa do Campo Alegre".
Abraço,
Francisco Souto Neto.
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RE: CAPELA DO SOUTO
P.S.: Caro Frederico, só agora estou notando que, na postagem anterior, tratei-o por "Fernando"! Peço-lhe que me desculpe, pois já era tarde e eu estava meio cansado; daí, a distração.
Redobrado abraço do
Francisco.
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CAPELA DO SOUTO
Caro FRANCISCO,
1-Para mim, a Capela do Souto sempre foi a da Rua Ibituruna. Mas eu não podia perder a oportunidade de fazer JUSTIÇA ao seu antepassado, já que só agora em 2008 fiquei sabendo da verdade sobre a capela do Mayrink.
2-Aqui vai mais uma colaboração.Em 1878 a Prefeitura do Rio de Janeiro mandou executar um levantamento de imóveis com vistas a renumerar os prédios da cidade. O encarregado dessa tarefa_J.Cruvello Cavalcanti_listou, no lado impar (final) da Rua da Princesa Imperial (atual Tavares Bastos, no Catete), ruínas pertencentes à massa falida de Souto&Cia.(CAVALCANTI, J.Cruvello. Nova numeração dos prédios da cidade do Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro.Coleção Memória do Rio 6-II, pag.1050. Impressa no governo do prefeito Marcos Tamoyo, 1975.
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro Frederico.
Confesso-lhe ter ficado impressionado pelos seus conhecimentos a respeito do Visconde de Souto. Vou tomar a liberdade de perguntar-lhe se há algum motivo em especial para esse seu conhecimento a respeito do mesmo e da "Quebra do Souto". Será você também descendente do Visconde?
O domicílio do Visconde de Souto era à Rua Ibituruna, 22. Eu soube que as ruínas da casa existiram até há não muito tempo, talvez uns 30 anos. Você teria visto ali as ruínas da casa e da capela? Já ouviu falar a respeito do jardim zoológico que o Visconde manteve naquela propriedade? Ela abrangia a atual Ibituruna, Mariz e Barros, Teixeira Soares e Jiquibá. Eu tenho feito pesquisas para descobrir em que local esteve instalado o zôo, mas até agora nada descobri. Você saberia de algo a respeito?
Sua colaboração é de grande importância, pois eu nada sabia a respeito dessa propriedade do Visconde de Souto no final da Rua da Princesa Imperial (atual Tavares Bastos).
A propósito da obra de João Cruvello Cavancanti, "Nova Numeração dos Prédios da Cidade do Rio de Janeiro", de 1878, reeditada por Marcos Tamoyo em 1975, eu tenho apenas o Volume I, porque, quando o comprei, o livreiro não tinha o Volume II.
Ontem, após receber seu comunicado, tentei uma busca nos sebos e... ENCONTREI O VOLUME II à venda!!! Comprei-o imediatamente através da Internet e deverei recebê-lo em alguns dias. Agradeço-lhe, portanto, pelo impulso que me fez procurar pelo Volume II... e encontrá-lo. Ao recebê-lo, irei direto à página 1050.
Muitíssimo obrigado e um abraço!
Francisco.
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro FRANCISCO,
1-Comecei a conhecer o vISCONDE DE sOUTO em 1997 qdo me aposentei porque meu bisavô foi um dos banqueiros q quebraram em Setembro/1864. Ele era o MONTENEGRO. Achoq havia um bom relacionamento entre os dois porque meu tio-bisavô AUGUSTO CARLOS MONTENEGRO foi batizado na capela do Visconde em 01/06/1845 sendo padrinhos José Alexandre Soeiro de Faria e sua mulher Marianna de Mattos Faria.
2-Nunca fui ver as ruínas da Tavares Bastos porque achei q já não estariam lá.
3-O livro do CRUVELLO é muito rico em informações. É um livro monótono pois se resume a uma série de tabelas, mas qdo vc encontra um nome dos seus ele deixa de ser monótono. Vc vai notar q Cruvello descreve muito sucintamente os imóveis e q em alguns deles aparece uma observação do tió "e 10 quartinhos"_meu palpite é se tratava de um cortiço. Monótono ou não, eu li os 2 volumes.
Até mais,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro Frederico!
Sinto-me muito feliz por estar em contato com um descendente do famoso banqueiro Montenegro, da casa bancária “Montenegro, Lima & Cia.”, amigo do Visconde de Souto. Amigos que, após tantas gerações, teriam descendentes num encontro que quase pareceria um reencontro, por ambos estarem tratando de assuntos vividos pelos ancestrais em meados do Século XIX.
Desde o ano passado, estou, em companhia de minha prima Lúcia Helena, escrevendo a biografia do nosso trisavô, o Visconde. Desde então, já consultamos mais de cem livros, além de termos realizado pesquisas, algumas ainda em andamento, na Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, IHGB, IPHAN, Real Gabinete Português de Leitura... e outros. Descobrimos que, tal como diziam nossos pais, o Visconde de Souto, que na “Quebra do Souto” levou no roldão várias casas bancárias (entre elas Montenegro) e uma centena de outras empresas, não tinha sido diretamente o culpado pela Crise de 1864.
Veja, que interessante: o Almanak Laemmert de 1864, às páginas 614, relaciona as nove casas bancárias e seus respectivos endereços, existentes naquele ano no Rio de Janeiro:
Antonio José Alves Souto (A. J. A. Souto & C.), Rua Direita, 59, sobrado.
Bahia Irmãos & C., Rua d’Alfândega, 32.
D’Illion & Marques Braga, Rua do Sabão, 6.
Gomes & Filhos, Rua Direita, 51.
Lallemant & C., Rua de São Pedro, 7, sobrado.
Mauá, MacGregor & C., Rua Quitanda, 143.
Montenegro, Lima & C., Rua Direita, 43.
Oliveira & Bello, Rua Direita, 47.
Silva Pinto, Mello & C., Rua de São Pedro, 83.
Dentre as inúmeras análises à “catástrofe de 1864”, esta, de Sérgio Buarque de Holanda na obra “História Geral da Civilização Brasileira”, diz o seguinte:
“O Gabinete Furtado começa com enormes dificuldades, com a grande crise comercial. Já em 1857 se verificava uma de sensíveis efeitos. Em setembro de 1864 verifica-se a falência de J. Alves Souto & Cia., a casa bancária mais popular do Rio, sobretudo pelos depósitos de pessoas de condição média, com séria perturbação na vida do Rio e mesmo de outros pontos, pois o estabelecimento sugava os capitais livres também do interior, diferentemente da crise de 1857, circunscrita ao Rio. O ano de 64 vence os índices de falência conhecidos. A falência dessa casa pôs em jogo quase 10 mil credores. Eles batiam à porta não só dos banqueiros falidos como de todos os bancos, retirando suas economias; mesmo o Banco do Brasil foi afetado, pois os portadores de suas notas queriam trocá-las por ouro. O governo teve que garantir as casas de crédito com o policiamento para a ordem – o comércio estava fechado, a Alfândega sem movimento, esperava-se pela geral ruína – e com algumas providências de natureza financeira. Teve que decretar o curso forçado das notas do Banco do Brasil, fazer o aumento das emissões. A ‘Quebra do Souto’ teve negativos efeitos psicológicos em um povo pouco associativo e desconfiado em negócios. A crise não foi motivada por uma certa casa – várias outras conheceram iguais vicissitudes – mas pelo sistema financeiro, com o aumento de bancos e as emissões de papel-moeda. A de 57 foi o prenúncio. O sistema arrastou também outros bancos, de modo a exigir revisão da política do Governo, o que só se realizará de fato em setembro de 1866; antes, apenas medidas parciais e transitórias são tomadas. No ano seguinte, a Fala do Trono, em 6 de maio, trata da crise”.
Na página 8 da edição de 12 de outubro de 1968, o jornal “O Globo” do Rio de Janeiro publicou a reportagem que resumiu o que foi a Quebra do Souto e explicou quais as responsabilidades pela crise de 1864 e a punição imposta ao culpado.
“O Imperador D. Pedro II nomeou a comissão de inquérito para apurar as origens da crise onde a Souto & Cia. foram um exemplo. A causa apontada após longas tomadas de depoimento e consulta a inúmeras fontes de informação, foi de que a principal culpa cabia às sucessivas e excessivas emissões do Banco do Brasil. Enquanto a comissão apurava, a situação exigia mais e mais emissões – e o Banco retornou ao curso forçado da moeda sem conversibilidade, emitindo até quatro vezes o fundo disponível.
Veio então a Lei nº 1.349, de 12 de setembro de 1866, que extinguiu o regime de emissão bancária, anulando a faculdade concedida ao Banco do Brasil pela Lei de 5 de julho de 1853. O próprio Visconde de Itaboraí, principal organizador do instituto da emissão e duas vezes presidente do Banco do Brasil, foi um dos mais entusiásticos partidários da lei de 1866, por força da qual o Banco se transformou em banco de depósitos, descontos e empréstimos hipotecários.”
Eu e minha prima obtivemos o teor daquela comissão de inquérito, que constará do nosso livro. O Visconde de Souto e os demais banqueiros falidos foram vítimas da crise, e não os seus causadores. E é ótimo poder divulgar isso.
Quero dizer-lhe que sua informação sobre o casamento dos seus antepassados na Chácara do Souto é muito interessante! Nós sabíamos que os amigos dos Viscondes de Souto casavam seus filhos na Capela da Chácara do Souto, mas tínhamos só um nome até agora. O do seu tio-bisavô, Augusto Carlos Montenegro, é o segundo de que temos conhecimento, e gostaríamos de pedir-lhe que nos permita que o citemos em nosso livro. Acredito que ele era filho do banqueiro Montenegro.
Mudando de assunto, quero contar-lhe que eu também li INTEIRAMENTE o Volume I do livro de J. Cruvello Cavalcanti. Realmente, a cada vez que nele se localiza um nome conhecido, a monotonia da leitura transforma-se em satisfação. Também acho que os "quartinhos" que Cruvello às vezes menciona, seriam cortiços. Um amigo, o escritor Ney O. R. Carvalho, que tem o Volume II, enviou-me, gentilmente, cópias xerox de algumas das ruas que ali constam, tais como a Rua do Souto e a Mariz e Barros (ex-Nova do Imperador). Mas, na próxima semana vou finalmente receber o Volume II que encontrei num “sebo virtual” e, claro, também pretendo lê-lo inteiro. É muito interessante que todos, absolutamente todos os proprietários de imóveis do Rio de Janeiro em 1878 estejam ali mencionados. Esse catálogo é um importante “collector iten”. Através dessa obra, estou tomando conhecimento dos compradores da antiga Chácara do Souto. O Barão de Mesquita adquiriu vários lotes do lado da Mariz e Barros.
Abraço do
Francisco Souto Neto.
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro FRANCISCO,
1-AUGUSTO CARLOS MONTENEGRO era irmão do meu bisavô banqueiro. ACM foi batizado na Capela do Souto e não ali casado. Vc enrendeu mal.
2-Sugiro q vc leia o Almanak Laemmert de 1865 (Supplemento, pags.253 e seguintes). Veja em http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/almanak/al1865/00001372.html.
3-Leia no ARQUIVO NACIONAL os Decretos Imperiais.Fundo Casa Real e Imperial(Caixas 15 e 19-B).
4-Fontes impressas:
4.1-CORREIO MERCANTIL.Rio de Janeiro. (27/09/1864).
4.2-JORNAL DO COMMÉRCIO.Rio de Janeiro.(12/09/1864;13/09/1864;14/09/1864;16/09/1864;17/09/1864;18/09/1864;21/09/1864;29/09/1864;03/10/1864;05/10/1864;06/10/1864;09/10/1864;11/10/1864;14/10/1864;15/10/1864;19/10/1864;26/10/1864;28/10/1864;03/11/1864;04/11/1864;06/11/1864;09/11/1864;10/11/1864;14/11/1864;16/11/1864;03/01/1865;11/03/1865; 20/03/1865; 19/01/1923).
4.3-BARROS, Eudes. A Associação Comercial no Império e na República. Rio de Janeiro. Gráfica Olímpica Editora Ltda., 1974.
4.4-MELLO E SOUZA, Antonio Candido.Um Funcionário da Monarquia: Ensaio sobre o Segundo Escalão. Rio de Janeiro,Ouro Sobre Azul, 2002.
4.5-CAVALCANTI, J.Cruvello. Nova numeração dos prédios da cidade do Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de janeiro.Coleção Memória do Rio 6-II, pag.1050. Impressa no governo do prefeito Marcos Tamoyo.
4.6-MONTEIRO, Fernando. A Velha Rua Direita. Rio de Janeiro, Edição do Banco do Brasil S.A., 1965.
Achoq tudo isso vai lhe ajudar na confecção do LIVRO DOS SOUTO.
Até mais.
FREDERICO
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RE: CAPELA DO SOUTO
Caro amigo Frederico!
Obrigado por mais estas preciosas informações. Sim, eu estava querendo referir-me ao batismo do seu antepassado, e não ao casamento, que escrevi por engano.
Verifiquei a página 253 e seguintes do Supplemento do Almanak Laemmert de 1865 e fiquei impressionado com a quantidade de leis versando sobre os eventos da crise de 1864.
Quando estive no Rio nos anos 80, fui à Biblioteca Nacional e passei lá uma tarde pesquisando os jornais ao redor do dia 10 de setembro de 1864. Na ocasião, fiz cópias xerox daquilo que encontrei e que atualmente estão bastante descoradas, mas não fui tão longe nas datas. Por isso, estou anotando todas as datas que você, tão atenciosamente, está informando. Eu terei que ir ao Rio com minha prima, muito brevemente, e na ocasião iremos verificar os jornais nas datas por você mencionadas.
Quanto aos livros, dos que vocês listou tenho apenas A Velha Rua Direita e o Volume I do catálogo de Cruvello (o volume II, que encontrei na Estante Virtual, ainda não chegou às minhas mãos, certamente devido à greve dos Correios, em curso). Do livro de Eudes Barros, tenho cópia apenas da página 61. E quanto ao de Antônio Cândido Mello e Souza, este eu desconhecia completamente. Encontrei-o num sebo virtual e o comprei, adquirindo também o de Eudes Barros, embora já tenha dele a página que mencionei. A greve dos Correios certamente atrasará muito as entregas de todos eles.
Voltando a me referir ao batismo do seu tio-bisavô na Capela do Souto, quero contar-lhe que o ano de 1845 passa a ser o mais remoto de que agora temos conhecimento, referindo-se àquele oratório. Nós não temos o registro do ano em que o Visconde de Souto comprou a área que ficou conhecida como "Chácara do Souto", e pensávamos que tivesse sido por volta de 1850. Graças a sua informação do batizado, nós estamos regredindo a data da compra daquela propriedade para o começo dos anos de 1840, uma década antes do que supúnhamos.
Muito obrigado e um abraço do
Francisco Souto Neto.
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CHÁCARA DO SOUTO
Caro FRANCISCO,
De onde vc está escrevendo?
A respeito da aquisição da CHÁCARA DO SOUTO, sugiro visita ao ARQUIVO NACIONAL situado no Rio e lá fazer consulta aos fichários do 1º e 2º Ofício de Notas do Rio para ver se acha a escritura de compra. Sendo 2008, estimo q os fichários já sejam acessíveis pelo terminal de consultas instalado lá no AN.
Até mais,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CHÁCARA DO SOUTO
Caro amigo Frederico!
Estou em Curitiba, PR. Sou paulista, mas resido neste Estado desde a minha infância.
Obrigado pela sugestão quanto ao Arquivo Nacional. Nós -eu e minha prima- realmente, queremos muito descobrir os limites da antiga "Chácara do Souto", além daqueles dois lados de que temos comprovação: as atuais ruas Ibituruna e Mariz e Barros (a Senador Furtado foi cortada dentro da chácara, durante o seu "fatiamento").
Se obtivermos sucesso, contarei ao prezado amigo!
Abraço.
Francisco.
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CRISE BANCÁRIA DE 1864
Prezado FRANCISCO SOUTO,
Você é Advogado? Gostaria de saber q tipo de sociedade eram as casas bancárias de q estanos tratando. Fico intrigado com o fato de os BENS PESSOAIS dos banqueiros terem sido vendidos naquela ocasião. Vc já teve ocasião de levantar essa questão junto a um Advogado? Eu ñ o fiz. Em 1864 já vigia o Código Comercial de 1850 (ainda vige).
Até mais,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
Sim, estudei Direito na década de 60 e formei-me, porém, não gostei de advogar. Passados tantos anos, lembro-me muito vagamente do Código Comercial. Mas, realmente, os nossos antepassados banqueiros pagaram suas dívidas com os bens pessoais, muito diferentes dos "cacciollas" e similares que vemos hoje. Aliás, hoje mesmo, dia 8 de julho de 2008, estamos lendo nos jornais a prisão ontem ocorrida de Pita, de um famoso mega-investidor e de um conhecido banqueiro, por "enriquecimento ilícito, formação de quadrilha" e outros agravantes. Todos ladrões!
Embora eu não tenha verificado a questão com colegas advogados, creio que, no caso dos nossos antepassados, o Souto e o Montenegro respectivamente, o pagamento das dívidas foi, para eles, uma "questão de honra". Como sabemos, tanto o Visconde de Souto, quanto os demais banqueiros que faliram nos dias e meses seguintes a 10 de setembro de 1864, eram pessoas de sólida reputação que nada lucraram e também tudo perderam no episódio que ficou na história como "Quebra do Souto", símbolo das falências da crise daquele ano.
Alguns livros publicados no idioma inglês na primeira metade do Século XX, fazem aprofundados estudos sobre a Quebra do Souto, a exemplo de “Brazil – A Study of Economic Types”, de João Frederico Normano, editado em 1935 pela Biblo Tannen Publishers. Alguns trechos desta obra:
“Mauá’s career was long. He survived the series of Brazilian crisis in the third quarter of the XIX century. Even the famous ‘Crise de setembro’ in 1864, when ‘Souto quebrou’ did not influence his position. A. J. Alves Souto & Co., established in 1834 in Rio de Janeiro, was the most popular private banking house in Brazil. J. Nabuco mentions in Vol. II of ‘Um Estadista do Império’ that ‘the small savings of the laborer were deposited with the banker whose house competed with the Banco do Brasil’. The throne speech of May 6, 1865 gives special attention to this bank failure.
The failure of Souto influenced the London market. According to Carreira, two firms in London, connected with Souto & Co., suspended their payments. (...)This crisis was the first examination for the now numerous and important private bankers of Rio. The most prominent of them like Gomes & Filhos, A. J. A. Souto & Co., Oliveira & Bello, Montenegro, Lima & Co., became the victims of the crisis. A. J. A. Souto & Co. was the greatest of all of them. The firm had 10,000 creditors.The failure made a great impression on the country. Travellers relate that in latter years in the far of ‘sertão’ the parrots used to repeat: ‘O Souto quebrou’ (Souto suspended the payments) – so great was this failure. But even Souto had to suffer under the competition of new powers like Mauá, like the London & Brazilian Bank (1862), which had a chain of branches and attracted the deposits, and the series of new bankers in Rio and São Paulo.Finnaly the Banco do Brasil became insolved in the crisis. The government took the usual preventive measures – increase of issue, forced exchange rate, 60 days moratorium and fight against illegal private and local issues. The crisis of 1864 was the end of the third Banco do Brasil as a bank of emission; it lost this privilege in the Law of 1866”.
Na página 8 da edição de 12 de outubro de 1968, o jornal “O Globo” do Rio de Janeiro publicou uma reportagem sobre a Crise de 1864, também atribuindo a responsabilidade ao Banco do Brasil. Eis um pequeno trecho:
"O Imperador D. Pedro II nomeou a comissão de inquérito para apurar as origens da crise onde a Souto & Cia. foram um exemplo. A causa apontada após longas tomadas de depoimento e consulta a inúmeras fontes de informação, foi de que a principal culpa cabia às sucessivas e excessivas emissões do Banco do Brasil. Enquanto a comissão apurava, a situação exigia mais e mais emissões – e o Banco retornou ao curso forçado da moeda sem conversibilidade, emitindo até quatro vezes o fundo disponível".
Abraço do
Francisco Souto Neto.
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CRISE BANCÁRIA DE 1864
FRANCISCO,
Muito bom! Pouco a pouco vamos engrossando a bibliografia sobre a CRISE/1864.
Mesmo assim, acho q vai ser difícil achar um Advogado q nos explique q tipo de sociedade eram as Casas Bancárias anônimas? de responsabilidade limitada?
Qdo se introduz o conceito HONRA a responsabilidade se torna ilimitada.
Houve reabilitação dos falidos? SOUTO voltou a ser titular de alguma firma bancária ou de outro ramo? Eu não encontrei nada sobre reabilitação de Montenegro.
Até mais,
FREDERICO
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
Eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini, que comigo escreve a biografia do Visconde de Souto, descobrimos o resultado da Comissão de Inquérito instaurada por D. Pedro II para averiguar as causas da Crise de 1864 no livro "O Banco do Brasil - Sua Formação, seu Engrandecimento", publicado em 1926, da autoria de Victor Viana. A Comissão de Inquérito inocentou o Visconde de Souto.
Sua reabilitação, fomos descobrir nos arquivos do IHGB, que nos vendeu uma cópia do ato da reabilitação, publicada em jornal. Embora o resultado da Comissão de Inquérito sobre a crise de 1864 tivesse sua divulgação em 1866, a reabilitação formal do Visconde ocorreu já em dezembro de 1864, apenas três meses após a “Quebra do Souto”. Uma sentença do Tribunal de Comércio da Corte reabilitou-o naquele mesmo ano; entretanto, em razão de recurso interposto pelo Desembargador Fiscal do mesmo Tribunal, o processo arrastou-se até 1869, quando, em última instância, a Seção de Justiça do Conselho de Estado do Império ratificou a sentença que reabilitava o Visconde de Souto.
O preço cobrado pelo IHGB para enviar imagens por e-mail é assustadoramente alto! Outras instituições, como o Real Gabinete Português de Leitura, mandaram-nos documentos pela mesma via, sem nada cobrar, gentilíssimos!
Mais de CEM livros nós consultamos, todos eles mencionando o Visconde de Souto ou a Crise de 1864. Se você fizer exaustivas pesquisas, acredito que encontrará também os processos envolvendo seu ancestral Montenegro e a peça jurídica da sua reabilitação. Se o Visconde de Souto foi reabilitado, não haveria motivo para que os demais banqueiros não o fossem. Um dos melhores caminhos para pesquisas é através do site "Livros de Google", que às vezes nos permitem a leitura de livros completos, que estão esgotados, ou que há apenas um ou alguns exemplares em todo o mundo.
Sim, após a reabilitação, o Visconde de Souto voltou a trabalhar em corretagens. Ao que nos parece, sua "firma de corretagem" (e não bancária) ficou instalada na Rua do Sabão. E trabalhou até ao último dia da sua vida, em 1880. Mas, é claro, após a "catástrofe de 1864" (como a denominam alguns autores), nunca mais se confiou irrestritamente em bancos e casas bancárias.
Com abraço do
Francisco Souto Neto.
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CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro FRANCISCO,
Imagino q a reabilitação tenha sido publicada no JORNAL DO COMMERCIO do Rio. Qual a data?
Vcs nunca foram ao Arquivo Nacional ler o processo da falência
FREDERICO
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
O recorte de jornal, cujo original encontra-se no IHGB, não informa o nome do jornal em que foi publicado, nem a data de tal publicação. O título da notícia é "Conselho de Estado" e o término da publicação diz: "Confirmada a sentença recorrida. Paço Imperial, em 30 de abril de 1869". Acredito que a publicação tenha ocorrido nos primeiros dias de maio. Essa publicação será transcrita parcialmente no nosso livro, daí termos pago pelo direito de utilizá-la.
Muito brevemente deveremos viajar ao Rio, quando iremos ao Arquivo Nacional.
Abraço, Francisco.
P.S.:Eu gostaria de informar-me meu e-mail, para que possamos nos comunicar com mais facilidade, porém, não é recomendável divulgar endereços na Internet. Vou "copiar" e "colar", logo abaixo, uma sugestão que dei à Srª Grumbach no 25.6.2008. Deu resultado e temos nos comunicado por e-mail. Eu disse a ela o que se lê adiante:
"Como introdução, devo narrar-lhe o seguinte: por volta do ano de 2006, abri uma página no Orkut, com o objetivo de contatar parentes distantes e amigos de infância. Graças a isso, localizei colegas de escola e fui localizado, por exemplo, por um primo a quem não via há décadas! Depois, fiz uma fascinante pesquisa: ingressei nas “comunidades” do Orkut denominadas “Rua Senador Furtado” e “Rua Ibituruna” (que são as antigas “Rua do Souto” e “Travessa de Campo Alegre”, duas delimitações da antiga Chácara do Souto) e lancei em ambas dois tópicos na seção “Fórum”, aos quais denominei, respectivamente, “PESQUISA HISTÓRICA SOBRE A RUA SENADOR FURTADO” e “PESQUISA HISTÓRICA SOBRE A RUA IBITURUNA”. Para minha surpresa, moradores das ruas interessaram-se pelo assunto da Chácara do Souto e cheguei a interessantes descobertas. São pessoas que me sensibilizaram pela gentileza e desejo em ajudar nas pesquisas.
Agora, vamos à minha sugestão: como o Orkut é muito moderno e atual, acredito que a Srª possa ter algum filho, ou algum neto, ou sobrinho, que tenha página (ou “conta”, como dizem) no Orkut. Se assim for, esse seu familiar poderá procurar pelo meu nome na pesquisa do próprio Orkut, e deste modo irá direto para a minha página. Basta que esse seu familiar se comunique comigo, me mandando um recado qualquer através do Orkut. Em resposta, ao “adicioná-lo”, ele terá automaticamente acesso ao meu endereço de e-mail. A partir de então, a Srª poderá me enviar e-mails, sem que tenhamos de informá-los neste espaço (pois, se aqui divulgados, ficarão em aberto na Internet, o que não é recomendável)."
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico.
Aqui estou eu, Francisco Souto Neto, de novo! Apesar da greve dos Correios, ontem recebi o livro “Um Funcionário da Monarquia – Ensaio Sobre o Segundo Escalão”, edição de 2002, de Antônio Cândido. Por enquanto, apenas folheei a obra, e tive a surpresa de encontrar, na página 151, uma fotografia do Visconde de Souto, ilustrando um assunto sobre a Caixa Econômica, de cuja primeira diretoria o Visconde fez parte. Ali consta que tal foto pertence ao acervo do MHN – Museu Histórico Nacional.
Na semana passada eu já tinha recebido o Volume II de “Nova Numeração dos Prédios da Cidade do Rio de Janeiro”, de Cruvello. A leitura deste livro, tal como já me ocorrera com o Volume I, não é muito diferente de ler um guia telefônico... Entretanto, tal como você disse, cada vez que encontramos um nome conhecido, a sensação é de júbilo. Mas, fui direto à página 1050, que você me indicara recentemente, e localizei na Rua da Princesa Imperial, “em ruínas”, o imóvel pertencente à “massa falida de António José Alves Souto”, o Visconde de Souto.
Dos três livros que você me sugeriu, agora encontra-se em trânsito, ainda momentaneamente retido pela greve, apenas “A Associação Comercial no Império e na República”.
Se não lhe for fácil contatar-me através do Orkut, para assim poder obter o meu endereço de e-mail sem que eu o divulgue por aqui (pois aqui ficaria em aberto), poderei dar-lhe outra sugestão em nosso próximo contato pela GeneAll.
Quero adiantar-lhe que eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini, que comigo escreve a biografia do Visconde de Souto, faremos, naquele livro, um agradecimento formal a todos os que, de algum modo, nos ajudaram na feitura da obra. E, neste contexto, desejamos incluir o seu nome completo, como reconhecimento pela espontânea e preciosa colaboração que você tem prestado ao nosso livro.
Abraço do
Francisco Souto Neto.
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
FRANCISCO,
Aqui vão mais 2 parágrafos sobre SOUTO elaborados a partir dos jornais indicados a vc:Logo nos primeiros dias de novembro é anunciado o leilão de 90 escravos de Souto&Cia. Segundo o anúncio, são todos bem prendados (mucamas, engomadeiras, lavadeiras, costureiras, carpinteiros, pedreiros, músicos, etc). Esse anúncio, e outros da mesma época e envolvendo outros banqueiros, indica a venda de bens particulares dos banqueiros para satisfazer seus compromissos com os credores.
Ainda em maio de 1867 vamos encontrar registro da venda de 28 braças de terreno no morro de Nova Cintra pelos administradores da massa falida de Souto&Cia, terras essas adquiridas por Francisco de Souza Ferreira por 364 milréis.
FRANCISCO, me desculpe mas não entro em Orkut de jeito nenhum.
Até mais,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
Impressionou-me muito esse leilão de 90 escravos! Imagino o drama para a família do Visconde, sendo obrigada a vender pessoas queridas em leilão (pois o tratamento que davam ao escravos era de humanidade e respeito); pior ainda, o sofrimento dos escravos, separados entre si e vendidos a senhores desconhecidos. A Crise de 1864 é sempre analisada pelo lado frio dos números, das perdas e dos ganhos. Até hoje, nenhum autor, que eu conheça, analisou, neste caso, o terrível drama da separação dos pobres escravos!
Não, Frederico. Minha sugestão não foi a de que você entrasse no Orkut, mas de que verificasse se tem algum filho ou sobrinho que estivesse no Orkut, e seria esta pessoa a quem eu passaria o meu endereço de e-mail para ser entregue a você.
Então, vamos ao "plano B": meu endereço é: Caixa postal nº 755 - Curitiba, PR - CEP 80011-970. Usei essa caixa postal nas minhas colunas na imprensa, durante muitos e muitos anos. Agora, porém, caixas postais estão em desuso. Esta mesma, vou desativar, definitivamente, no fim deste ano. Por enquanto, se quiser, poderá se comunicar comigo através dos Correios tradicionais... quando a presente greve tiver chegado ao fim. E então, enviar-lhe-ei meu endereço de e-mail (ou, se você preferir, poderá enviar-me o seu, que me comunicarei).
Logo mais, vou prosseguir na pesquisa ao livro "Nova Numeração dos Prédios da Cidade do Rio de Janeiro".
Abraço do Francisco.
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
Recebi hoje o livro "A Associação Comercial no Império e na República", de Eudes Barros. Trata-se da segunda edição, de 1975. Eu conhecia excertos da primeira edição, de 1959.
O autor cometeu um erro ao situar em 1854 a Crise de 1864. Ele diz que o primeiro banco colhido pela "crise bolsista de 1854" foi o do Visconde de Souto. No livro que estou escrevendo com minha prima, já mencionamos esse equívoco e o retificamos.
Ontem fui deitar-me pensando nos 90 escravos leiloados e hoje acordei-me pensando neles. A História tem registrado que o Visconde de Souto era contrário à escravatura. Ele era amigo de Euzébio de Queiroz, autor da Lei Euzébio de Queiroz, que aboliu o tráfico negreiro no Brasil. O que Queiroz desejava era a libertação dos escravos, mas o processo para chegar a isso teve que ser muito lento, por causa da oposição dos influentes escravocratas do Império. Tão amigos eram o Visconde de Souto e Euzébio de Queiroz, que o 2º filho do Visconde, João José Alves Souto, namorou a filha de Queiroz, Rita de Queiroz Matoso Ribeiro, e com ela se casou em 2 de março de 1861, na Capela do Souto. Deste modo, as famílias do Visconde de Souto e de Euzébio de Queiroz ficaram aparentadas. A maneira humanitário e até carinhoso com que o Visconde de Souto e sua família tratavam seus próprios escravos, era por todos elogiada. Dentro deste contexto, é que acho estranhíssimo que o Visconde, quando da "Quebra do Souto", tenha deixado ir a leilão os seus 90 escravos, quando, a meu ver, deveria tê-los alforriado e deixado de pagar o equivalente em "mil réis" aos seus credores mais ricos. Vou ver se consigo me aprofundar nesse assunto e descobrir o por quê da realização de tal leilão, que se sobrepôs ao lado afetivo do problema. Eu e minha prima somos muito gratos a você por ter-nos dado essas informações. Aquelas suas referências a diversas publicações em jornal, eu e ela iremos verificar na Biblioteca Nacional, proximamente, quando viajaremos para nos encontrarmos aí no Rio. Vamos fazer diversas pesquisas para, assim, podermos encerrar o livro... que já está com centenas de páginas.
Abraço de
Francisco Souto Neto.
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CRISE BANCÁRIA DE 1864
FRANCISCO,
Aqui vão mais algumas linhas sobre SOUTO/1864.
O Visconde de Souto foi banqueiro da Casa Imperial do Brasil. Já em 11/03/1861 se encontra ordem de depósito bancário em favor de Antonio José Alves Souto&Cia, conforme decreto nº 439 de 24/09/1857. O decreto autoriza o Mordomo-Mor da Casa Imperial Paulo Barbosa da Silva a depositar em Souto&Cia. “as quantias disponíveis e a retirar quando necessário para ocorrer aos pagamentos de despesas da Casa Imperial”. Em 02/06/1864 o imperador Pedro II assinou o decreto nº 523 autorizando o mordomo-mor da Casa Imperial Paulo Barbosa da Silva a abrir um crédito de 150 contos-de-réis na casa bancária de Souto para acorrer ao pagamento de despesas extraordinárias da Casa Imperial. O decreto determinava ainda que fosse aberta uma conta corrente na dita casa bancária para serem creditadas as quantias que se dessem em pagamento do empréstimo até sua final amortização, que não deveria exceder o prazo de 18 meses a contar da data da primeira prestação por conta do crédito. Desse empréstimo, a Casa Imperial recebeu apenas uma parcela de 10 contos-de-réis em agosto de 1864. Face aos acontecimentos de setembro de 1864, um novo decreto, de nº 529, foi assinado em 15/09/1864 derrogando o de 02/06/1864 e autorizando Paulo Barbosa da Silva abrir crédito de 200 contos-de-réis “em uma das casas bancárias”, pelas melhores condições que oferecesse. Esse decreto mandava ainda que fossem pagos a Souto os 10 contos e seus juros.
Sds,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro amigo Frederico!
No dia 16, ao desejar enviar-lhe uma segunda mensagem naquela mesma data, cometi o engano de "responder a mim mesmo". Isto significa que você não terá recebido o aviso automático de tal mensagem.
Aquela informação a respeito do leilão dos 90 escravos, estaria num daqueles jornais cujas datas você me enviou? Embora eu esteja planejando encontrar-me com minha prima no Rio de Janeiro para fazermos pesquisas, vou começar a tentar obter as "informações à distância" da Biblioteca Nacional.
E estas informações contidas na sua presente mensagem, poderia dizer-me, também, onde as encontrou?
Até agora, já pesquisamos exatamente 138 livros que se referem ao Visconde de Souto (sob diversas variantes, tais como Comendador Alves Souto, Comendador Souto, banqueiro Souto, Visconde de Souto, Visconde do Souto, Visconde Souto, e outras) e à Quebra do Souto. Quando estivermos nos comunicando através de e-mail, enviarei a você a relação dos 138 livros. Até à sua informação a respeito do leilão dos escravos, a única referência que tínhamos sobre escravos do Visconde de Souto está no livro "História da Igreja no Brasil", tomo II, da autoria de João Fagundes Hauck e quatro outros. Nas páginas 272 e 273 diz dos batismos dos escravos, realizados na capela da Fazenda Bela Vista (hoje Capela Mayrink).
Obrigado por mais esta informação sobre o Souto ter sido o banqueiro da Casa Imperial. Vamos aproveitá-la em nosso livro.
Quando você puder comunicar-se através da minha caixa postal, gostaria de saber o seu nome completo, para que o mencionemos em agradecimentos e também como fonte de informações.
Abraço do
Francisco.
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CRISE BANCÁRIA DE 1864
FRANCISCO,
Tudo q tenho informado, a menos de referência específica, foi colhido nos jornais já postados aqui no Forum.
Quanto a SOUTO ser banqueiro da Casa Imperial, veja Arquivo Nacional/Decretos Imperiais.Fundo Casa Real e Imperial(Caixas 15 e 19-B).
Estou surpreso com a quantidade de livros sobre o nosso assunto. Confesso q tudo q sei sobre o assunto foi colhido nos jornais já citados. São opiniões publicadas "no calor da batalha"; se isso é bom ou mau...não sei. Eu li com muito gosto; me senti lá.
Quando vc vier ao RIO, vá ao IFCS-Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Na biblioteca de lá vc encontrará uma tese de mestrado sobre o assunto, de autoria de ANA MARIA RIBEIRO DE ANDRADE, intitulada 1864-CONFLITO ENTRE METALISTAS E PLURALISTAS, defendida em 1987, Código T-900 A3ss3m IFCS, com 197 folhas.
É claro q de 1864 para cá a Rua Direita mudou muito, e na esquina onde ficava MONTENEGRO,LIMA&CIA hoje existe um edifício alto_que foi mandado construir por um banco_que hoje é um anexo da Assembleia Legistativa do Estado do Rio de Janeiro, Sempre q passo por ali com algum amigo, conto-lhe o q se passou ali.
Abraço,
FREDERICO/RIO/BRASIL
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RE: CRISE BANCÁRIA DE 1864
Caro Frederico!
Obrigado por mais estas orientações. Fiz uma solicitação de "consulta à distância" à Biblioteca Nacional, a respeito de todas aquelas datas do jornal, que você me indicou. Eles ainda irão me dizer o preço, para que eu faça o depósito e então me enviarão as cópias.
Quando eu for ao Rio, quero percorrer aquele trecho da antiga Rua Direita e imaginá-la na metade do Séc. XIX.
Obrigado e grande abraço do
Francisco.
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RE: GENEOLOGIA DA FAMILA SOUTO
David, na cidade de Nanuque MG existe um ramo da familia Souto, que teve como pratriarca Joaquim Ferreira Souto e sua esposa Otilia Mendoça Souto, meus avós paternos, sou nascido nessa cidade e fiqeui bastante interessado no seu depoimento.Podemos coletar novos dados.
abraço
Paulo Cesar
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro DAvid, meu nome é Ricardo José Moreira Souto, sou natural de João Pessoa na Paraíba, meu pai se chamava Benedito Morais de Souto, natural de Santa Luzia na Paraíba que por sua ves era filho de Manoel Paulino Júnior, natural de Pocinhos na Paraíba, que não tinha Souto no nome mas era filho de um Souto. Pocinhos é um reduto dos Souto na Paraíba, fica no Cariri paraibanos a cerda de 40 Km de CAmpina Grande.
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RE: Genealogia da Família Souto
Houve um erro de digitação na segunda linha, onde vê-se "ves"leia-se vez.
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RE: Genealogia da Família Souto
Oi David, eu tb tenho o sobrenome Souto, quem vem da minha bisavó Raimunda Nunes Souto (1908-2004), casada com João Avelino da Rocha (já falecido), eles moravam em Itapetim, Pernambuco, e faleceram no Rio de Janeiro, capital.
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Francisco
Pertenço à família Souto Maior e gostaria de saber qual é a origem da família Souto. Andei pesquisando na internet, mas não encontrei nada por enquanto.
Agradeço qualquer informação.
Saudações
Milena
** Achei muito interessante a história do Visconde de Souto. Sobre ele, achei várias páginas.
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RE: Genealogia da Família Souto
Prezada Sra. D. Sílvia Grumbach,
Tenho acompanhado as mensagens deste tópico e fiquei muito interessado nas imagens que a senhora possui das famílias Souto e Olinda. Como lhe disse o Dr. Francisco Souto Neto, possuo um álbum de fotografias que pertenceu a uma das irmãs do Visconde de Souto, não Ana Maria, mas D. Maria Cândida Souto dos Guimarães Peixoto. Neste álbum há grande número de fotos que não tem identificação. É possível que haja uma foto da mãe do Visconde, mas somente a família poderia identificar. Moro na Tijuca também, de modo que poderia lhe levar este álbum para que a senhora e seu marido pudessem ver as fotos e confrontar com as que a senhora pussui. Terei imenso prazer em contribuir para o livro da D. Lúcia Martini e do Dr. Francisco Souto Neto, porque a história do Visconde de Souto está, de certa forma, ligada à da minha família.
O Visconde de Souto era grande amigo da minha famíia materna e durante toda a minha infância e juventude ouvi as narrações das tias-avós sobre a Rua Ibituruna (antiga Campo Alegre), a Rua do Souto, a Chácara do Souto e "Seu" Souto (o Visconde). Eram vizinhos e amigos.
Resido na Rua Santa Sofia, bem próximo da Praça Saenz Peña e meu e-mail é:
dmottabb@uol.com.br
Ao seu dispor, envio meus melhores cumprimentos.
Dalmiro da Mota Buys de Barros
Rio de Janeiro
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RE: Genealogia da Família Souto
Estimada Sra. Silvia:
Fiquei muito interessado na sua informação porque procuro saber, sem conseguir, a origem da familia do meu bisavô.
João Antonio Moreira, meu bisavo que nasceu em 1869 em Campo Largo, Paraná - Brasil, tinha o nome IGUAL ao nome do pai dele. Portanto, João Antonio Moreira (pai) nasceu cerca do ano de 1845/50 não sei onde.
Como penso ser possível alguma relação familiar com o nome que está no texto, solicito por favor informar ONDE É O LUGAR - cidade, estado, país - onde ocorreram estes fatos narrados em sua informação:
"Alberto Jose Alves Souto, nasceu em 21/02/1879, as 16:30 horas, parteira Madame Driebacher. Batizado em 27/04/1879, na Igreja de São Francisco Xavier do Engenho Velho. Padrinhos a irmã Sofia e o cunhado JOÃO ANTONIO MOREIRA. 1ª Comunhão, junto com o Henrique, Rua Conde de Bonfim, 89."
Neste ano, imagino que o pai do meu bisavô deveria estar com aproximados 35 anos de idade. Poderia ser o cunhado.
Imensamente grato. Clovis Manoel Pena - Curitiba, Paraná , Brasil clovispena@terra.com.br
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RE: Genealogia da Família Souto
Prezado Paconeto:
Também moro em Curitiba. clovispena@terra.com.br - Peço sua ajuda mediante alguma dica eventual para localizar a origem da minha familia - lado paterno.
Procuro saber, sem conseguir em cartórios, igrejas, cemitérios, etc. a origem da familia do meu bisavô.
João Antonio Moreira, meu bisavo que nasceu em 1869 em Campo Largo, Paraná - Brasil, tinha o nome IGUAL ao nome do pai dele. Portanto, João Antonio Moreira (pai) nasceu cerca do ano de 1845/50 não sei onde.
Acho que uma grande confusão se estabelece entre a realidade de hoje e as informações escritas antes de 1850, quando isto aqui - Paraná - era tudo São Paulo. Já encntrei eum registro que referia Sorocaba mas que no final era Castro ou Campo Largo , Paraná de hoje !!
Imensamente grato. Clovis Manoel Pena - Curitiba, Paraná , Brasil clovispena@terra.com.br
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RE: Genealogia da Família Souto
COMO ESTE TEXTO FALA DOS MEUS BISAVOS
GOSTAVA DE SABER QUEM É A "NELITA"
POIS PODE SER ALGUEM DA MINHA FAMILIA QUE EU NÃO CONHEÇA
OU QUE TENHA MAIS INFORMAÇÕES DO QUE EU.
SE ME PODER CONTACTAR AGRADECIA
ANGELO SOUTO
4/01/2011
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Angelo:
Se este texto fala dos teus bisvós acredito sejas o Angelito. Será?
O meu contacto mmsantossantos@hotmail.com
Nelita
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Angelo:
Artur da Cunha Souto e sua mulher D. Olinda residiram em Freixinho Sernancelhe
Na Igreja de Freixinho, há uma capela lateral que ostenta o seu brasão e que pertenceu à Família Cunha e Souto.
O Convento de Nossa Senhora do Carmo, foi mandao edificar por um antepassado dos Cunha e Souto para educar meninas nobres "com poucas posses". Se um disa deixasse de servir para tal fim, voltaria aos descendentes do doador.
Por isso está hoje nas mãos de uma Cunha Souto, depois de longos anos de luta em trbunal nesse tempo. O teu bisavô recebeu uma das proriedades do Convento denominada Serrado.
Filhos:
1- Alfredo da Cunha Souto, foi para o Brasil, com geração sem notícia. Um dos filhos era militar.
2-João da Cunha e Souto, professor casou com Aurora Ramada, professora de Mondim de Basto, pais de Asdrúbal Ramada Souto e José Ramada Souto
3-Lily.mãe de Laurita, Mariazinha, Mimi, religiosa do Sagrado Coração de Maria e Irene, professora
4-Pombinha, mãe de Alfredo Pedinho, Edite e Fernanda
5-Belmira, mãe de Fernando António
6-Laura, faleceu solteira
Não sei muito mas o que souber envio.
Cumprimentos
Nelita
F
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RE: Genealogia da Família Souto
Caros Confrades
Tenho como Bisavó Carolina de Jesus Souto casada com Manuel Gonçalves Mourão, ela Filha de João Rodrigues Souto e Delfina dos Prazeres, João Rodrigues Souto era filho António José Souto e Maria Joaquina Lourenço, já António era filho de João Rodrigues do Souto e Maria Luiza do Souto. Até onde sei, eram de Vila Real / Adoufe - Pelo menos meus avó eram, e migraram para o Brasil cerca de 1930
Se alguem sabe noticiais deste ramos da minha familia, desde já agradeço.
Regina Nobre
nobre.almeida arroba uol.com.br
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RE: Genealogia da Família Souto
David,
O meu avô é da região de Almenara e era casado com Alexandrina, ele se chamava David Francisco Souto. Depois que minha vô faleceu ele casou mais duas vezes.
Abraços
Barbos
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RE: Genealogia da Família Souto
Srs.
O Meu Bisavô materno se chamava João Ferreira Souto e minha bisavó Maria Joana, e Os meus bisavós por parte da minha avó Alexandrina se chamavam Jesuino Cardoso dos santos e Iria Pereira da Silva;
Espero poder encontrar mais informações.
Barbos
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RE: Genealogia da Família Souto
Para: Nelita
De: Almir da Cunha Souto
Sra Nelita
Para minha surpresa encontrei através do Google ” Gene All, net – RE. Genealogia da Família Souto o nome de meu pai Alfredo da Cunha Souto e de D. Olinda Pombo Teixeira. É com muita satisfação que irei, acrescentar dados, para complementar a árvore genealógica da nossa família, através de documentos que estão sob a minha guarda.
1. Certidão de Nascimento, expedida em 1938, consta que Alfredo da Cunha Souto, filho de Artur da Cunha Souto e de Olinda Teixeira Pombo da Conceição ( professora)
● nasceu em 07/10/1897 ( Freixinho / Sernancelle)
● batizado em 23/10/1897 na Paróquia de São Miguel de Freichinho,diocese de Lamego.
● Avós: _ paternos: Doutor Antonio Duarte da Cunha Souto e de Maria Gomes Cardia
_ maternos: Antonio Teixeira Pombo e de Maria da Conceição
● Padrinhos: Alfredo Lopes ( morador no Porto) e Maria do Carmo da Cunha Souto(tia)
2. Não temos a data em que ele veio para o Brasil e com que idade.
3. De acordo com a certidão de casamento, no Brasil ele casou com a senhora Aurora Linhares Souto, filha de João Linhares e de Primitiva Pariz com quem teve 05 filhos:
→ Olinda Souto Machado, falecida em julho de 1998, casada , teve 03 filhos: Nelson Horácio Souto Machado, que completou 70 anos em Abril/2012 e mora em Florianópolis/Santa Catarina/BR. Possui também dois filhos: Christian, mora nos Estados Unidos e Michele em Brasília. Miriam Souto Machado possui um filho( André Gustavo) e Paulo Cesar Souto Machado, possui 03 filhos: Maria Lucia, Luis Antonio e Ana Elisa Os dois filhos moram em Brasília e os netos também.
→ Arthur da Cunha Souto ( oficial do Exército), falecido em 05/03/2005, casado com Maria Antonia de Figueiredo Souto, falecida Possui 02 filhos: Mara Lucia Souto Carvalho e Paulo Roberto Figueiredo Souto , ambos residentes em Copacabana/RJ. A Mara Lúcia tem 02 filhos (Gregório Souto Carvalho e Alexandre Souto Carvalho )
→ Alfredo da Cunha Souto Filho, atualmente com 85 anos, casado com Maria de Lourdes Pinto Souto ,possui três filhos: Claudio da Cunha Souto, Sérgio da Cunha Souto e Ricardo da Cunha Souto. Alfredo tem 2 netos
→ Maria da Glória Souto Rodrigues, falecida em 1961, casada com Valdir Rodrigues, teve 02 filhos : Valdir e Lilian que lhe deram 06 netos. Todos moram em Brasília.
→ Almir da Cunha Souto: oficial do Exército. Estou com 72 anos. Fui o temporão. Casado com Maria de Lourdes da Costa Souto .Tenho 03 filhos, já casados e 05 netos das mais variadas idades A mais velha é Claudia Souto Cardoso, dentista,possui um filho Luiz Felipe Souto Cardoso (19 anos); Adriana da Costa Souto Nôga, também é dentista e possui 02 filhos: Bruno Souto Nôga (11 anos) e Caio Souto Nõga (5 anos) e Luis Sérgio Souto Cardoso, major do Exército, na ativa, tem 02 filhos ( Henrique França Souto e Gabriella França Souto) Todos moram no Rio de Janeiro.
4. Faleceu em 23/08/1954 com 56 anos.
Meu endereço: Av Henrique Dodswort nº 183 apto 301, Lagoa CEP 22061-030
Email; almir.souto @ hotmail.com
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Almir:
Obrigada por responder e pelos dados. Em criança briquei muitas vezes em Freixinho e na casa dos vossos avós aos quais também tratava por avôzinho e avózinha. Que saudades! Asdrúbal da Cunha Souto, professor e sua esposa (professora) foram meus tios queridos, ele meu padrinho de baptismo e meus segundos pais. Sabia da vossa existência e decorei o nome do irmão mais velho, pois o meu padrinho não deixava esquecer nada nem ninguém.
Quando o Arquivos de Lamego e Viseu estiverem on line será fácil seguir a linha ascendente da vossa família Cunha e Souto.
Ainda hoje vou a Freixinho por vezes por saudades, da casa, da igreja, do rio, da fonte e das ruas. E também das Cavacas, um dos melhores doces que há em Portugal.
Aqui também deixaram muitos descendentes. Em Freixinho já não reside ninguém. Todos os filhos dos vossos avós já faleceram. Há sobrinhos com filhos e netos.
Agradeço o envio do email que será mais fácil contar mais sobre este assunto.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Genealogia da Família Souto
Cara Nelita
Deixo-lhe estes nomes que retirei do Anuário de Portugal de 1909,e que espero lhe interessem,cito:
- OLINDA TEIXEIRA POMBA da CONCEIÇÃO - Professora em Freixinho(Sernancelhe),1909
- MANOEL GOMES CARDIA - Commerciante em Freixinho,1909
- AFFONSO da CUNHA SOUTO - Pároco em Arnas,Cunha e Tabosa das Arnas(Sernancelhe),1909
Cumprimentos
João Barroca
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RE: Genealogia da Família Souto
Sra Nelita.
Estou feliz em saber que estamos contribuindo para resgatar a origem de nossa família. Não consegui entender se você mora no Brasil ou em Portugal. Já estive em Portugal algumas vezes, a última foi em julho de 2009.
Em 1996 levei o endereço do primo Pedrinho que mora ou morava no bairro de Benfica, em Lisboa, e que trocava correpondência com meu irmão Arthur da Cunha Souto. Conseguimos encontrá-lo, inicialmente próximo a sua residência em uma padaria, e postriormente nos levou em sua casa onde conhecemos sua esposa, e ele deu uma foto pequena do brasão da família que está na entrada da chácara da família em Freixinho. Foi o último contato que tivemos. Posteriormente, na década de 2000, estávamos em Vizeu, hospedados, e tentamos contato com a Laurita, filha da Lilly, através de um número de telefone que nos foi dado pelo Pedrinho. Para nossa surpresa não houve interesse da parte deles em nos ver, pois mesmo contactados por um vizinho nos disseram que estavam plantando batatas ela e o marido, não informando assim o número da casa.
Por favor, nos informe, com detalhes, sobre os arquivos de Lamego e Viseu.
Receba os nossos cumprimentos. Almir
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RE: Genealogia da Família Souto
Caro Almir Souto
Porque penso que poderá ser do seu interesse, em anexo envio o link onde poderá visualizar o registo do pedido de passaporte para o Brasil (Pernambuco), feito na cidade do Porto em 9 de Junho de 1933, por sua tia Maria da Conceição Pomba da Cunha Souto, natural de Sernancelhe. É o Registo 964.
Nesse mesmo link, poderá visualizar no registo seguinte (Registo 965) o pedido de passaporte de seu primo Alfredo Pedrinho da Cunha, natural de Lamego, de 12 anos de idade, filho de Arnaldo Augusto Ferreira e de Maria da Conceição Pomba da Cunha Souto.
(se clicar com o rato em cima da imagem, volta a abrir a imagem em ecran inteiro, o que facilita a visualização).
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=next&DigitalObjectID=56622&FileID=_2434592
Finalmente, no link abaixo, poderá ver o registo do pedido de passaporte para o Brasil (Pernambuco) feito também na cidade do Porto em 7 de Junho de 1933 pelo seu tio Arnaldo Augusto Ferreira, natural de Senancelhe, de 52 anos de idade, empregado comercial, filho de Maria Rita. (É o Registo 921):
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=previous&DigitalObjectID=56622&FileID=_2434579
Todos esses registos são acompanhados das respectivas fotografias.
Boa sorte
Mário César Navarro
Direct link:
RE: Genealogia da Família Souto
Caro Almir:
Desde o falecimento de meu padrinho Asdrúbal da Cunha Souto, casado com a minha tia paterna Noémia de Almeida que tenho poucos contactos com a família Cunha Souto.
O Pedrinho e sua mulher Maria de Lurdes suponho que já faleceram. A Laurita de que fala está há muito com problemas psiquicos e talvez fosse essa a causa de não os receberem. pois não os vejoo a plantar batatas!
A irmã da Laurita, Mariazinha, residia perto dela, suponho que agora estão num Lar da Terceira Idade em Viseu fundado por o Henrique marido da Laurita. Outra das irmãs Mimi (Maria do Rosário Pombo Teixeira) é religiosa do Sagrado Coração de Maria e reside num Colégio em Viseu. Foi missionária e Moçambique. A Irene da Cunha Souto (Mendes de Castro) professora aposentada, outra das irmãs reside em Rio Tinto. Só esta é que tem vários filhos e netos.
Filhos de João da Cunha Souto: Asdrúbal Ramada Souto, gerente bancário aposentado reside em Vila Nova de Gaia e seu irmão José (Zeca) reside entre Viseu, Porto e Lamego. O Asdrúbal (Nini para a família) tem um filho Luís Filipe, professor universitário nos Açores, sem geração. O Zeca tem duas filhas e netos.
De Belmira da Cunha Souto há um filho, Fernando António Souto Magahães, licencido em Belas Artes, professor aposentado com descendentes. Reside em Lisboa.
Da irmâ mais velha Pombinha (´mãe do Pedrinho, Fernanda e Edite) Já falecidos Há descendentes.
Todos como eu residimos por várias terras portuguesas. Deve pesquisar no Google "Freixinho" onde aprenderá muito sobre a terra e também a família Cunha e Souto.
Também na Igreja de Freixinho há uma Capela com o vosso brasão.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Genealogia da Família Souto
Boa noite.
Sou tataraneta de Eusébio de Queirós, descendente da filha Maria Isabel. Há poucas semanas participei de um evento dos descendentes do Senador Eusébio e descobri que não tínhamos nenhuma referência da filha Rita, a que casou com o filho João José do Visconde de Souto. Fiquei feliz em descobri por este site que eles tiveram 4 filhos: Alice, Eduardo, Carlota e Marieta. Vi também que apenas a Alice sobreviveu a infância, portanto a úncia descendente de Rita que pode ter deixado descendência. Gostaria muito de saber mais sobre a Alice e convidar esses primos que talvez ela tenha deixado, a participar do nosso Grupo Queirós Mattoso no facebook. Desde já agradeço qualquer informação sobre os Queirós Souto.
Grata
Lucia Peixoto
lucpeixoto@yahoo.com.br
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RE: Genealogia da Família Souto
Cara Nelita , tenha a certeza que pertencemos à mesma família. A minha mãe é de Freixinho e é filha de Alfeu da Cunha Souto, nasceu na casa que tem o brasão da família. Esta casa já não pertence à família, assim como o convento pois a sua proprietária que vendeu-o. É atualmente um Hotel Rural. Tenho casa em Freixinho e vou lá com algumas vezes ao longo do ano. Já contactei o moderador deste site no sentido de poder entrar em contacto consigo.
Conheci os primos Pedrinho , Fernanda e Edite que já não estão presentes e os seus filhos que não tenho visto nos últimos anos.
Cumprimentos.
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RE: Genealogia da Família Souto
Meu nome é Francyane Almeida Souto, sou de minas meu avó veio para cá há muitos anos, ele morou em Itaiobim não sei ao certo (divisa minas e bahia) se é isso mesmo, segundo meu pai, meu avó pouco falava sobre seus pais, devido desentendimento familiar, eles não queriam que meu avó se casasse com minha avó por ela ser descendente de uma família que eles não aprovavam. Quem sabe temos algum parentesco? Gostaria muito de conhecer a família dele que pouco sabemos, o nome dele é Geraldo Ferreira Souto, e já faleceu sem manter contato com seus pais ou irmãos acho até que nem ficaram sabendo que o mesmo morreu. E como disse pouco sabemos dele. Por favor me mande um contato para podermos nos conhecer. Quando falo em família só conhece primos, e tios. um abraço Francyane (33)88191024.
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Olá! Gostaria muito de saber se algum dos 13 filhos do Visconde Souto veio para o Rio Grande do Sul?
Obrigada,
Luciane
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Genealogia da Família Souto
Desejo atualizar meu e-mail que necessitei alterar e peço por favor a Sra. Silvia considerar a minha indagação.
Agradecido.
Clovis Manoel Pena - clovispena@hotmail.com
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Prezada Luciane Souto.
Dos 13 (ou 14) filhos do Visconde e Viscondessa de Souto, conhecemos razoavelmente a descendência do 3º filho (João José), do 4º (José Antônio), do 6º (Francisco José, que é meu bisavô) e do 10º (Guilherme José). Os filhos destes, bem como netos e, ocasionalmente, até bisnetos, ainda temos registros. Porém quanto a trinetos, tetranetos, pentanetos, hexanetos, ou mais, o controle nos escapa completamente. Eu creio que haja descendentes do Visconde espalhados por todo Brasil e, naturalmente, o Rio Grande do Sul não seria exceção. Vou lhe dar uma sugestão: procure conhecer os nomes dos seus bisavós, trisavós, tetravós, ou mais. Se um deles for Ana Maria Alves Souto Moreira, ou João José Alves Souto, ou José Antônio Alves Souto, ou Francisco José Alves Souto, ou Manuel José Alves Souto, ou Guilherme José Alves Souto, ou Laurinda Alves Souto Lemos, ou Maria Alves Souto Rangel (estes filhos do Visconde), terá encontrado o fio da meada. Desejo-lhe boa sorte. Um abraço do
Francisco Souto Neto.
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Por.gentileza, você sabe qual dos descendentes do Visconde de Souto veio pro estado do Amazonas.
Temos muitos Souto a por aqui e gostaria de saber de tudo.
Sou uma Souto, meu avô chamava-se a
Themistocles Do Areal Souto e meu Bisavô Franco do Real Souto.
Só sei até aí. Pra trás não sei mais.
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Olá,
Gostaria de saber algum dos filhos do visconde Souto veio para divisa de Minas Gerais com Bahia. Sou Bisneta de Rosa Alves Souto. Infelizmente ainda não consigo chegar mais longe pela minha família, pois a poucas informações.
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Caro Frederico! Como vai você? Tudo bem? Após muitos e muitos anos de luta para publicar a biografia do Visconde de Souto, finalmente encontrei receptividade e sucesso. A editora, aqui mesmo de Curitiba, publicará sem me cobrar nem um tostão, mas tive que transferir à mesma os direitos autorais pelo prazo de dois anos. Em 2019, se eu chegar até lá (espero que sim!),e se a tiragem de 1000 exemplares resultar em sucesso de vendas, então poderemos refazer o contrato em termos melhores para mim e minha coautora. De qualquer modo estou muito feliz porque a biografia será editada, e a editora é maravilhosa! Num dos meus blogs eu faço o relato desses últimos passos rumo ao lançamento do livro, o que deverá ocorrer na metade do próximo mês de setembro. Se você for ao Google e escrever "francisco souto neto" + "cronicas e artigos não publicados em jornais e revistas", encontrará as minhas notícias sobre o livro. Acho que outro jeito de chegar a esse meu blog, será escrevendo no Google: "francisco souto neto" + "visconde de souto". O nome do blog é aquele que já escrevi acima: Crônicas e artigos não publicados em jornais e revistas". Um grande abraço!
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Olá! Eu descendo de Francisco Moreira de Souza e Luzia Umbelina Cândida da Conceição proprietários da Serra das Flechas em Pedra Lavrada/PB. Também descendo de Maria José de Souto (ou Maria José de Santana) casada com José Joaquim de Macedo moradores do lugar de Gonçalo, também em Pedra Lavrada/PB. Até onde pesquisei Pedra Lavrada, Pocinhos, São Mamede e Santa Luzia são redutos dessas 2 famílias.
Meu email é margaritadecassia@gmail.com
Atenciosamente,
Margarita Rodrigues
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Olá meu nome é Darwin de Paula Souto, natural de Pedra Azul- MG, bisneto de João Souto,neto de Alvaci Nunes Souto,filho de Alvaci Nunes Souto Júnior, até onde tenho conhecimento a minha família é natural de Teixeira de Freitas na Bahia, cidade onde o meu avô faleceu e com quem nunca tive contato direto! Meu pai é natural da cidade de Almenara-MG. Espero que tenham os ajudado a encontrar algum vínculo comigo. Caso alguém queira entrar em contato me chamem por e-mail dsouto84@gmail.com
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Olá Paulo e David,
Sou o Jacó e estou ajudando minha família na pesquisa sobre a nossa família Souto.
Minha mãe é Denilsa Souto, filha de Josias Souto que foi filho de Emanoel Ferreira Souto. Sendo que minha mãe e meu avô cresceram no interior de Minas (Almenara) e depois foram para o interior da Bahia (Vitória da Conquista) onde eu nasci.
Minha mãe conta que ela ouvia meu avô contando histórias que envolviam pessoas como Otilia (que você citou.
Hoje moro em SP e Gostaria de poder rastrear a origem da minha família junto com vocês.
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Genealogia da Família Souto
Bom dia. Sou da família Souto rs e sem dúvida os soutos do Rio e Minas devem ter algum parentesco.Franklin Gomes Souto (Alegrete, 31 de março de 1844 - Alegrete, 26 de setembro de 1917)[1] foi um advogado, político e abolicionista brasileiro.
Origens e formação Editar
Oriundo de família tradicional de militares e comerciantes portugueses radicados no Rio de Janeiro durante o século XVIII[2], Franklin Gomes Souto nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) em 1844, em meio a uma disputa familiar por terras no atual município de Rosário do Sul. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, São Paulo, na turma de 1861-1865[3].
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O Meu Bisavô materno se chamava Davi Ferreira Souto e minha bisavó Maria Joana, e Os meus bisavós por parte da minha avó Alexandrina se chamavam Jesuino Cardoso dos santos e Iria Pereira da Silva;
Se alguém tens mais informações corretas favor entrar em contato comigo.
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Caro Almir, a minha mãe é neta da Afonso da Cunha Souto e filha da Alfeu da Cunha Souto, portanto devemos pertencer à mesma família. Ela é de Freixinho e eu (Fátima) ainda vou passar férias lá. Está no Brasil ou em Portugal? Aguardo contacto
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O meu bisavô se chamava Jesuino Cardoso e minha bisavó Iria, os meus avós Davi Ferreira Souto e Alexandrina. Eles são da região de Almenara;Nas postagens anteriores me equivoquei.
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Olá David, sou Everaldo SOUTO Salvador, seu conterrâneo. Minha mãe chamava-se Helena SOUTO Guimarães (soleira) ou Helena Souto Salvador (1926-2004). Meu avô materno: Severino Marques DE SOUTO (1890-1976); meu bisavô materno: Sebastião Cassiano DE SOUTO (1870--1938); meu trisavô: Cassiano DE SOUTO Lima (1849-??), todos nascidos em Lagoa de Roça, Paraíba, então Distrito de Campina Grande. Comecei o estudo de genealogia da família SOUTO, no meu caso, a cerca de três anos. Uso My Family Search e MyHeritage. Estou parado no trisavô sem alguns dados de confirmação do ano de falecimento, etc. Uma duvida que tenho: SOUTO e DE SOUTO são de castas distintas? Fazendo uma pesquisa em algumas bases de dados vi que DE SOUTO tem forte presença em PICUI, CUITÉ, CAMPINA GRANDE, JOÃO PESSOA, CUITÉ, PEDRA LAVRADA, POMBAL, REMÍGIO, na Paraíba; NATAL, JARDIM DO SERIDÓ, SANTA CRUZ, no Rio Grande do Norte; RIO PARDO no Rio Grande do Sul, além de poucos casos em CURITIBA e ALBERGARIA em Portugal. Todavia, são dados dispersos, sem ligações aparentes. Veja que o DE SOUTO sumiu ao longo das gerações mais recentes. SOUTO e DE SOUTO seriam a mesma coisa?
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Eu sou da família souto o meu avô Inácio Rodrigues souto moro em Almenara MG
Tel pra contato 33998011708 tenho interesse em conhecer os membros da família
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Olá, David
Minha família por parte de avô paterno vêm de Resende, meu tataravô era de lá de onde veio o meu avô para o Rio de Janeiro.
Sabe alguma coisa dos Souto que chegaram a Resende?
Este é o meu tataravô:
https://www.familysearch.org/tree/person/details/GS5V-WQF
Obrigado
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Cordiais saudacões :-)!
O meu avô se chamava Sérgio do Areal Souto, filho de Plácido do Areal Souto. Plácido, por sua vez, casou-se, primeiramente com Regina (cujo sobrenome desconheco) e, posteriormente, com Mamédia Gonsalves (com S mesmo) da Silva - E teve filhos e filhas com ambas. Toda esta turma viveu em Coari - AM, mas não sabemos de onde vieram. Você sabe se o Sr. Temistócles tinha irmãos? Desde já grato.
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Prezado Everaldo,
Estou em situacao muito parecida com a sua, mas, do meu lado, procuro pelos Areal Souto, a exemplo de outro usuáio deste mesmo fórum. Baseado no que eu pesquisei, tanto Souto quanto De Souto são a mesma família, originalmente família Soto, da Espanha (Castella).
Aí pela Paraíba você encontra os Areal Souto também? Comentei aqui que procuro pelos pais de Plácido do Areal Souto, que devem ter nascido entre 1850 e 1900. Muito sucesso pra você e desde já grato.
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