Gen. José Manuel Bettencourt Rodrigues
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Gen. José Manuel Bettencourt Rodrigues
Caros confrades,
Abro este espaço para que nossos confrades participem da construção de informações a respeito do Gen. Bettencourt Rodrigues, oficial português de significativo valor e importância na história de Portugal.
Seria importante também identificarmos seus ascendentes familiares.
Cordialmente,
Borges da Câmara Medeiros
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RE: Gen. José Manuel Bettencourt Rodrigues
Caros confrades,
Recebi este arquivo pela Web, o qual disponibilizo a todos e trás algumas informações a respeito do Gen Bettencourt Rodrigues.
Cordialmente,
Borges da Câmara Medeiros
RELATÓRIOS SECRETOS SOBRE A GUINÉ COLONIAL (6)
Terminamos, com este post, a edição do texto de Serafim Lobato, saído no jornal Público de 28 de Dezembro.
Nesta última parte intitulada "Spínola deixa Bissau" é feita referência a:
- abandono pelo general António de Spínola, no ano de 1973, dos cargos de governador e comandante-chefe das Forças Armadas portuguesas na Guiné-Bissau;
- nomeação, para ocupar o seu lugar, do general Bettencourt Rodrigues;
- contestação a legislação relativa à carreira de oficiais do Exército;
- constituição do Movimento dos Capitães;
- proclamação pelo PAIGC, em Medina de Boé, da independência da Guiné-Bissau;
- dificuldades no governo de Marcelo Caetano; substituições ministeriais;
- primeira reunião da Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães e escolha da Direcção Executiva.
Regista-se, igualmente, o reconhecimento da Guiné- Bissau pela ONU, no mês de Novembro deste mesmo ano de 1973.
"ESTAMOS CERCADOS POR TODOS OS LADOS"
Spínola deixa Bissau
"O general António de Spínola, que assumira, em 1968, os cargos de governador e comandante-chefe das Forças Armadas portuguesas na Guiné-Bissau, com o objectivo de evitar que o "processo subversivo" guineense se alastrasse e contaminasse, numa "atitude irreversível", as situações em Angola e Moçambique, abandonou aquelas funções em 8 de Agosto de 1973, com a Guiné-Bissau, reconhecida pela ONU em Novembro. Foi substituído a 25 de Agosto pelo general Bettencourt Rodrigues.
No TO da Guiné, o efectivo castrense português atingia os 42 mil homens e o PAIGC enquadrava, segundo os serviços de informação militar, sete mil guerrilheiros.
A 21 de Agosto, um grupo de oficiais reuniu-se em Bissau para aprovar uma exposição contestando um decreto-lei publicado a 13, relativo à carreira de oficiais do Exército.
A 9 de Setembro, começou, em Évora, com uma reunião o Movimento dos Capitães, e o PAIGC, a 21 desse mês, proclamava unilateralmente a independência em Medina de Boé, região abandonada pelas Forças Armadas portuguesas desde Fevereiro de 1969.
O Movimento de Capitães reúne-se em Lisboa a 6 de Outubro e ali se coloca, pela primeira vez, a hipótese de usar a força para derrubar o regime de Marcelo Caetano.
Este está em crise no mês de Novembro e realiza uma remodelação ministerial- substitui o general Sá Viana Rebelo pelo académico Silva Cunha no Ministério da Defesa Nacional, assumindo Baltazar Rebelo de Sousa o departamento governamental do Ultramar- procurando esfriar a agitação entre a baixa oficialagem.
Mas a crise castrense está incontrolável: a 5 de Dezembro realiza-se, na Costa da Caparica, a primeira reunião da Comissão Coordenadora do Movimento dos Capitães, eleita em Óbidos, onde é escolhida a sua direcção executiva: Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves. O golpe de Estado que veio a culminar em 25 de Abril de 1974 estava em marcha".
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RE: Gen. José Manuel Bettencourt Rodrigues
O general José Manuel Bettencourt Rodrigues faleceu em Abril de 2012. Alguém sabe os nomes dos pais?
Joman
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