Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
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Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
Gostaria de recolher dados sobre um ramo brasileiro da minha família, que por lá usa os apelisido Balthazar da Silveira. Muito grato ficaria se me pudessem informar qual a descendência do brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira, que se fixou na Baía em meados do século XVII. Sei que um dos descendentes é actualmente casado com a representante do título de Duque de Caxias.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Família Baltazar da Silveira:
Sou autor, juntamente com o deputado Cunha Bueno, do DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, lançado em 1999, no Brasil, e em maio de 2000, em Lisboa, porém obra esgotada nos dois países. São dois grossos volumes que denominamos de Tomo I. Recentemente, em 28.05.2001, lançamos mais dois volumes, o Tomo II, somando assim cerca de 5.500 páginas. Já está pronto para o ano que vem mais 5 volumes.
Em nosso primeiro volume, do Tomo I, publicamos algumas notas sobre a família Baltazar da Silveira, que lhe envio:
BALTAZAR DA SILVEIRA - Baltazar - nome de homem: do assírio Bel sar uxur, Bel, abrigo do rei. Saraiva tira do caldeu, na transcrição hebraica Balxatzar, na grega Balthásar e na latina Balthasar (Antenor Nascentes, II, 37). Antiga e importante família de origem portuguesa, com grande destaque nos altos postos da Marinha Portuguesa e Brasileira. Teve princípio em D. Fernando da Silveira, Capitão de Cavalos na Alemanha, Mestre de Campo em Flandres, Governador de Cascais e um dos primeiros Conselheiros de Guerra que fez o Rei D. João IV [1640-1656]. Almirante da Armada real, faleceu com grande valor na batalhadas Linhas de Elvas. Filho de D. Luiz Lobo da Silveira, sétimo neto de Gonçalo Vasques da Silveira, patriarca desta família Silveira (v.s.), em Portugal; e décimo sexto neto de D. Egas Gomes de Souza, o primeiro que usou este sobrenome Souza (v.s.), em Portugal Deixou numerosa descendência do seu casamento com Joana Maria de Távora Leitão, filha de Francisco de Sá e Menezes e de Antônia Leitão, neta materna de Baltazar Leitão de Azevedo. Perpetuou em seus descendentes, o nome de batismo do avô de sua esposa = Baltazar =, junto ao seu nome de família = Silveira =, originando-se daí, o duplo sobrenome Baltazar da Silveira. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I - o filho, D. Luiz Baltazar da Silveira [05.08.1647 - 18.01.1737], Veador da Rainha Maria Ana da Áustria, Comendador de São Tomé de Corrilhão, S. Cosme e Damião de Grafe, Santo Estevão de Oldroens, S. Tomé de Penalva, S. Vicente da Figueira, na Ordem de Cristo; II - o neto, D. Braz Baltazar da Silveira [03.02.1674 - 07.08.1751], Senhor de São Cosmado, na Comarca de Lamego. Comendador de Ranhados e das mais Comendas de seu pai. Serviu na Guerra, foi Mestre de Campo General. Passou ao Brasil, onde foi Governador e Capitão General das Minas Gerais. Governador das Armas da Província de Biscaia. Governador das Armas da Beira. Membro do Concelho de Guerra. Deixou numerosa descendência de seus dois casamentos: primeiro, a 18.10.1719, com Joana Inês Vicencia de Menezes, filha de Aleixo de Souza da Silva, 2.º conde de Sant’Iago; e segundo, a 25.02.1732, com Maria Caetana de Távora [10.09.1699 -], Dama do Paço. Teve também filhos ilegítimos; III - o neto, D. Antônio Xavier da Silveira, Comendador da Ordem de Cristo. que serviu na Guerra, e foi Coronel de um Regimento de Dragões na Província de Alentejo, general de Batalha por patente de 12.01.1754; IV - o bisneto, D. Luiz Thomé da Silveira, filho ilegítimo do citado General Braz, que deixou de ser o sucessor da Casa por se anular o casamento de seu pai com uma senhora com quem tinha casado no Brasil: D. Maria Antônia de Melo, por ter sido feito sem o consentimento do Rei. D. Luiz Thomé foi uma pessoa muito extravagante e se namorou de uma freira da Esperança, em Lisboa. Fugiu com a mesma, e fazendo outras asneiras, foi degredado para a Índia, onde morreu. Deixou geração do seu casamento com Francisca de Portugal, filha de Carlos Correia de Lacerda; V - o terceiro neto, D. Carlos Baltazar da Silveira, filho do anterior, patriarca desta família na Bahia – detalhes abaixo; VI - o terceiro neto, Braz Baltazar da Silveira, irmão do anterior, que serviu na Índia; e VI - o terceiro neto, Antônio Inácio da Silveira, Capitão Governador Geral de São Paulo, no Brasil. Brasil: Importante família de oficiais da marinha, de origem portuguesa, estabelecida na Bahia, com ramificações no Rio de Janeiro, que teve princípio em D. Carlos Baltazar da Silveira, terceiro neto do Almirante D. Fernando da Silveira, citado acima. Foi mandado para a Índia, de onde passou ao Brasil. Foi brigadeiro dos exércitos reais. Comandante do regimento da Bahia. Deixou importante descendência do seu casamento com Anna Michaela Joaquina da Silveira. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, D. Luiz Baltazar da Silveira, coronel reformado da 1.ª Linha do Exército. Cavaleiro da Ordem de Aviz. Com geração do seu cas. com Joana maria de Araújo; II - o neto, D. Francisco Baltazar da Silveira, filho do anterior. Fidalgo da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Desembargador da Relação do Maranhão. Deputado à Assembléia Geral Legislativa. Teve mercê da carta de Brasão de Armas - detalhes adiante. II - o Almirante D. Carlos Baltazar da Silveira [06.06.1843, Salvador, BA - 03.05.1913, RJ], filho do Dr. D. Augusto Baltazar da Silveira e de Constança Perpétua Pinto Pacca. Ingressou na Escola Naval, recebendo a patente de Guarda-marinha, a 30 de Novembro de 1860. Chefe de Estado Maior da Armada. Presidente do Conselho Naval. Governador do Rio de Janeiro. Almirante graduado, reformado a 29 de Junho de 1894. Conselheiro de Estado. Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz, Cavaleiro da Ordem da Rosa. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Medalha da Campanha Oriental. Medalha da Campanha do Paraguai. Medalha de mérito. Ministro da Marinha, na primeira fase do Governo Campos Salles. Deixou numerosa descendência de seu casamento, em 21.12.1876, no Rio, com Ana Henriqueta de Souza Ramos [23.02.1854, RJ - 10.06.1921, RJ], filha do visconde de Jaguari e neta de Tomé Venâncio Ramos, patriarca da família Souza Ramos (v.s.), de Minas Gerais. Foram avós de outro Carlos Baltazar da Silveira, nascido a 9 de Setembro de 1919, no Rio de Janeiro. Oficial de marinha. Aspirante a Guarda marinha a 01.04.1935. 2.º Tenente a 31.01.1941. 1.º Tenente a 06.11.1942. Capitão Tenente a 29.12.1944. Comandante. Atual estudioso da genealogia da família Baltazar da Silveira. Heráldica: D. Francisco Baltazar da Silveira - citado acima. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial, por Carta de Brasão de Armas, datada 05.08.1854. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl, 14: um escudo esquartelado; no primeiro e no quarto quartel as quinas das Armas de Portugal (da Família Souza Prado); e no segundo e no terceiro quartel, as armas do Reino de Leão. Timbre: um leão das armas. Nota: ver separadamente os sobrenomes Baltazar e Silveira.
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Ex.mo Senhor Carlos Eduardo de Almeida Barata,
Muito agradeço as notícias que teve a bondade de me dar sobre os meus parentes Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de Janeiro.
Teria muito interesse, para um trabalho que estou a elaborar sobre a família Portugal da Silveira (nome porque é conhecida a mesma família em Portugal) sobre toda a descendência do Brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira. Muito gostaria de entrar em contacto com alguma pessoa desta família que se interesse por genealogia; será que o Comandante D. Carlos Balthazar da Silveira, que me diz ser estudioso da matéria, aceitaria fazer-me esse favor? Fornecer-lhe-ia todos os elementos de que disponho sobre a actual descendência da família em Portugal.
Sem querer abusar da sua gentileza, gostaria de lhe fazer uma pergunta: é conhecida no Brasil a descendência de um irmão da minha 4.ª Avó, D. Luís Maurício da Silveira, FCCR, Tenente-coronel do Corpo do Estado Maior,Governador de Santa Catarina entre 1805 e 1817?
Peço-le mais uma vez o favor de aceitar os meus agradecimentos
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro Carlos Barata,
Como já mencionei no tema família Barata comprei o tomo I do seu Dicionário e não sabia que tinha editado um tomo II. Onde poderei adquiri-lo aqui em Portugal?Posso encomendá-lo do Brasil?
Cumprimentos,
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Rio, 28.01.2001
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Ilustre genealogista Rui Portugal,
Esteve em minha casa, há cerca de três anos um membro de sua família, interessado nos estudos bográficos do velho Brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira. Vou tentar achar o seu endereço.
Com relação ao mesmo Brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira, vou tentar recompor sua descendência com os apontamentos que possuo, e depois envio.
Quanto a D. Luiz Maurício da Silveira, publiquei o seguinte texto no Dicionário das Famílias Brasileiras [Barata/Cunha Beno],no verbete Silveira:
Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em Santa Catarina, a qual pertence D. Luiz Maurício da Silveira, Fidalgo da Casa Real de Portugal, Com geração do seu cas. com Tomásia Francisca Valadares Alboim. Entre os descendentes do casal, registram-se: I- o filho Braz Nicolau da Silveira [01.12.1813, Santa Catarina - 06.09.1886, Rio de Janeiro, RJ], que deixou geração do seu cas. com Maria Rosa de São João, filha de João Alves Pereira da Costa e de Joana Maria da Trindade; II- o neto D. Braz Nicolau da Silveira [1853 - 14.04.1913, Rio de Janeiro, RJ], filho do item I. Com geração do seu cas. com Margarida Maria Maurity [10.12.1864, Rio de Janeiro, RJ -], bisneta de Lino José Maurity [1751, Lisboa - 1814, Lisboa], patriarca desta família Maurity (v.s.), que se estabeleceu no Rio de Janeiro; III- o bisneto D. Alvaro Maurity da Silveira, filho do item II; IV- a bisneta D. Alice Maurity da Silveira [c. 1890, Rio de Janeiro, RJ -], filha do item II. Casada, a 30.06.1909, Rio de Janeiro, RJ, com Feliciano Ferreira Maia [c. 1887, Rio de Janeiro, RJ -], filho de Joaquim Ferreira Maia e de Henriqueta da Silva.
Um abraço,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Rio, 28.08.2001
Ilustre pesquisador FMR (Montanha),
Com relação a Família ontanha, acabo de lhe responder por outro e-mail, vinculado a esta mesma Família Baltazar da Silveira, cabeça de chave desta página.
Confesso que já havia olhado a cabeça de chave dos Montanha, e pensei em responder depois, afinal, me cadastrei ontem neste site, e passei os olhos nas 200 primeiras cabeças de chave, para, posteriormente, olhar as demais.
Quanto ao Tomo II, com outros dois volumes, no mesmo porte dos primeiros, com outras novas famílias - mais 17.500 verbetes, além de um CD-Rom com 4.000 imagens, me parece que o geito mais fácil de obtê-lo é através de um sistema de TeleVendas que criamos no Brasil.
Não há previsão de colocá-lo no mercado literário de Portugal. No Brasil, este sistema de Tele Venda, acredito ser o que vai te oferecer melhor preço.
Contato: 00 55 11 38326300
0055 é o código do Brasil
11 é o DDD de São Paulo
o restante, o telefone proprieamente dito.
Forte abraço,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Lisboa, 28 de agosto de 2001
Ex.mo Senhor,
Mais uma vez agradeço penhoradamente as preciosas informações que teve a bondade de me enviar sobre o ramo brasileiro da minha família.
Teria o maior gosto em adquirir o seu utilíssimo 'Diccionário'; tive muita pena que me dissesse que os dois tomos se encontram esgotados. Pedia-lhe o favor de me indicar, quando tiver para isso opurtunidade, que livrarias em Lisboa comercializam a obra; será a Livraria Férin?
Aproveito para informar que D. Luís Maurício da Silveira (1764-1824) era sobrinho paterno do Brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira, filho primogénito de seu irmão segundo D. António Ignácio da Silveira, FCCR, oficial de cavalaria, e de D. Guilhermina Joana Leocádea Walles de Varona de Goes e Menezes; casou em Lisboa em 1802 com a senhora indicada.
Coloco-me à sua disposição para, dentro das minhas possibilidades, lhe enviar dados portugueses que necessitar para a sua valiosa obra genealógica.
O meu e.mail é o seguinte: rdnpt@aeiou.pt
Com os meus cumprimentos agradecidos e a maior consideração pessoal.
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
carlos eduardo de almeida barata
Rio, 28.08.2001
Ilustre Sr. Rui Portugal
Lamento o Tomo I do Dicionário das Famílias está esgotado. Ele foi distribuído em Portugal pela Diná Livros. No Brasil, há raros exemplares deste Tomo I, em Lojas. O Tomo II, tem maior quantidade por ter sido lançado agora.
Sugeri, tentar a aquisição do Tomo I, pelo sistema de TeeVenda: 00 55 11 3832-6300, onde existe a possibilidade deles darem busca em algum exemplar do Tomo I.
Agradeço o envio dos dados relacionando D. Luiz Maurício da Silveira, com a Família Balthazar da Silveira, que eu desconhecia.
Com relação ao almirante Dom Carlos Baltazar da Silveira, cujos dados henealógicos e biográficos já enviei, do seu casamento, a 21.12.1876, no Rio de Janeiro, COM Ana Henriqueta de Souza Ramos [23.02.1854, RJ - 10.06.1921, RJ], filha do visconde de Jaguari, deixou 10 filhos , QUE RELACIONO A SEGUIR:
1 - José Baltazar da Silveira, nasc. no mar, a bordo da fragata Niterói, a 19.08.1880 (bat. no Rio de Janeiro, a 25.12.), e fal. a 16.04.1940, no Rio de Janeiro. Casado em Aparecida, Estado de São Paulo, com Afra da Luz.
2 - Augusto Baltazar da Silveira, nasc. a 26.08.1881, no Rio de Janeiro, onde fal. no ano seguinte, a 05.09.1881.
3 - Constança Baltazar da Silveira, nasc. a 18.10.1882, no Rio de Janeiro, onde fal. a 15.05.1956. Casada a 12.11.1913, com o dr. Mário Gitahy de Alencastro, nasc. a 18.02.1877, no Rio de Janeiro, onde fal. a 03.08.1925. Bacharel em Direito.
4 - Elisa Baltazar da Silveira, nasc. em 10.1883, no Rio de Janeiro, onde fal., dois meses depois, a 07.12.1883.
5 - Maria Baltazar da Silveira, nasc. a 02.01.1885, no Rio de Janeiro, onde fal. a 08.02.1964. Casada duas vezes: a primeira, em 1914, no Rio de Janeiro, cm Agilberto Muniz Teles, nasc. no Sergipe, norte do Brasil, e fal. no Rio de Janeiro, a 02.09.1915; e a segunda, a 24.02.1923, no Rio de Janeiro, com Luiz Calheiros Cotta, nasc. a 21.10.1887, no Rio de Janeiro, onde fal. a 04.01.1959.
6 - Leonor Baltzar da Silveira, nasc. a 20.04.1886, no Rio de Janeiro, onde casou, a 23.11.1909, com Príamo Muniz Teles, nasc. a 26.05.1872, no Sergipe, norte do Brasil, e fal. a 27.09.1940. Capitão-Tenente.
7 - Dr. Alfredo Baltazar da Silveira, nasc. a 15.02.1888, na Ilha de Villegagnon, baía de Guanabara, Rio de Janeiro (reduto militar),. Casado, a 08.09.1917, no Rio de Janeiro, com Maria de Lourdes Vallim, nasc. a 12.01.1890, no Rio de Janeiro, onde fal. a 08.01.1966.
8 - Benjamin Baltazar da Silveira, nasc. a 04.07.1889, no Rio de Janeiro, onde faleceu criança, a 27.10.1891.
9 - Henriqueta Baltazar da Silveira, nasc. a 04.08.1890, no Rio de Janeiro. Casada, a 10.07.1918, no Rio de Janeiro, com o dr. joão Pinheiro de Miranda França, nasc. a 25.04.1882, em Juiz de Fora, Estado de Minas gerais, e fal. em 1967, no Rio de Janeiro. Bacharel em Direito.
10 - Francisco Baltazar da Silveira, nasc. a 12.07.1894, no Rio de Janeiro, onde fal. a 16.07.1915. Casado a 11.07.1914, no Rio de Janeiro, com Celina de Sá e Souza, nasc. em 1895, no recife, Estado de Pernambuco, norte do Brasil.
Um forte abraço deste brasileiro,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro e ilustre Senhor
Estou muitíssimo grato por todas as informações importantes (e desconhecidas para mim) que teve a bondade de mais uma vez me enviar sobre o ramo brasileiro da minha família.
Vou seguir o seu conselho e adquirir os tomos existentes da obra monumental que empreendeu com o deputado Cunha Bueno.
Por curiosidade, enviar-lhe-ei em breve a relação dos irmãos do brigadeiro D. Carlos Balthazar da Silveira, filhos de D. Luís Thomé da Silveira e de sua mulher e prima D. Francisca de Portugal.
Mais uma vez lhe peço que me considere à sua disposição para dados genealógicos que necessite em Portugal.
Cordiais cumprimentos,
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Família Pereira de Souza Castilho Feyo
Ilustre Rui Portugal - acrescentei um novo tópico, referente à uma família, de Lisboa, da qual também descendo - família Pereira de Souza Castilho Feyo - sobrenome composto que assim passou para o Brasil, estabelecendo-se no Norte, no Estado do Pará, e que se perpetuou por quatro gerações, até ser diluído por entre os sobrenomes Marinho Falcão, Barata e Chermont.
Repito aqui, os dados que registrei no novo tópico, afim de tentar obter ajuda nesta questão genealógica:
CASTILHO FEYO - Família de origem portuguesa estabelecida no Pará.
A união dos dois sobrenomes teve princípio no Capitão Jacinto Corrêa Castilho, capitão-mor da Vila de Vimieiro, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, que deixou descendência, em Lisboa, de seu cas., por volta de 1708, com Custódia do Sacramento Feyo.
Foram pais de Theresa Josepha do Sacramento Feyo, natural de Lisboa, freg. dos Mártires, que deixou geracão do seu cas. com João Pereira de Souza, nat. da Vila de Barreiro, freg. de Santa Cruz, Distrito de Lisboa, filho de Fernando Pereira Cardoso, Capitão de Ordenanças da Vila de Barreiros e proprietário do Ofício de Escrivão da Câmara, e de Antonia Pereira de Siqueira, nat. da Vila do Barreiro, freg. de Santa Cruz, Distrito de Lisboa.
Foram avós do cap. Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo [1733, Vila de Barreiro. freguesia de Santa Cruz, Distrito de Lisboa - 11.04.1787, Pará], que passou ao Brasil, estabelecendo-se no Pará.
Assentou Praça em Lisboa [21.09.1751]. Passou ao Pará, em 1753, como praça da Companhia de Granadeiros do 1.º Regimento da Cidade do Pará [Belém].
Nomeado para o posto de Ajudante de Sala do Governo do Estado. Cabo de Esquadra. Sargento do número de Granadeiros.
Capitão de Infantaria agregado ao Regimento do Coronel Álvaro José de Mendonça [Dec. 22.09.1763].
Sargento-Mor de Infantaria na Praça do Pará, com vencimentos do dito posto, com o exercício de Ajudante das Ordens do Governador e Capitão-General do Estado [Dec. 24.03.1767].
Tenente-Coronel do regimento de Infantaria da Cidade do Pará [1772].
Coronel Comandante do Regimento da Cidade de Belém [Decreto 22.08.1783]. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo [Dec. 10.07.1767].
Deixou numerosa e importante descendência, do seu casamento, em 1761, no Pará, com Catarina Clara Cordeiro, filha de João Gomes Cordeiro, natural de Lisboa.
Entre os descendentes de Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo e de Catarina Clara Cordeiro, registram-se:
I - a filha, Ana Margarida Victoria Pereira de Souza Castilho Feyo [1762, PA - ], que foi a matriarca da família Marinho Falcão, do Pará.
II - a neta, Ana Joaquina de Mello [c.1780 -], que foi a matriarca da família Barata, do Pará.
III - o quarto neto, Carlos Eduardo de Almeida Barata, utor deste Dicionário das Famílias Brasileiras, que aqui escreve.
Grato pela atenção,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro e Ilustre Amigo,
Acabei de receber os seus dados genealógicos. Vou imediatamente procurar dados sobre aa ascendências, o que não deve ser difíl, dado tratarem-se de notáveis e antigas família. Vou verificar mas julgo ter dados dos Pereiras e Sequeiras do Barreiro e, alguns elementos sobre Feyos de Lisboa e da Beira Baixa. Em breve direi o que encontrei.
Um abraço
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Ilustre e caro amigo, Rui Portugal:
Fiquei feliz com seu retorno e com a possibilidade de dar continuidade aos ancestrais do velho Manuel Joaquim Pereira de Souza Castilho Feyo. Se esta família lhe interessar, tenho parte de sua descendência, que é muito grande, até os dias de hoje.
Quanto aos Baltazar da Silveira, vamos continuar a descendência dos filhos do almirante Carlos Baltazar da Silveira, relacionados no e-mail anterior:
1 - José Baltazar da Silveira, nasc. no mar, a bordo da fragata Niterói, a 19.08.1880 (bat. no Rio de Janeiro, a 25.12.), e fal. a 16.04.1940, no Rio de Janeiro. Casado em Aparecida, Estado de São Paulo, com Afra da Luz. NÃO DEIXOU DESCENDÊNCIA
3 - Constança Baltazar da Silveira, nasc. a 18.10.1882, no Rio de Janeiro, onde fal. a 15.05.1956. Casada a 12.11.1913, com o dr. Mário Gitahy de Alencastro, nasc. a 18.02.1877, no Rio de Janeiro, onde fal. a 03.08.1925. Bacharel em Direito.
Pais de:
3.1 - Emília Gitahy de Alencastro, nasc. a 04.09.1914, no Rio de Janeiro.
3.2 - Maria Helena Gitahy de Alencastro, nasc. a 04.04.1916, no Rio de Janeiro.
3.3 - Carlos Gitahy de Alencastro, nasc. a 11.07.1917, no Rio de Janeiro.
3.4 - Cecília Gitahy de Alencastro, nasc. a 18.10.1918, no Rio de Janeiro, onde fal., solteira, a 08.12.1937.
3.5 - Paulo Gitahy de Alencastro, nasc. a 03.01.1920, no Rio de Janeiro.
3.6 - Gabriel Gitahy de Alencastro, nasc. a 16.03.1922, no Rio de Janeiro.
Abraço,
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro Amigo Carlos de Almeida Barata,
Agradeço a sua última mensagem e peço desculpa pela demora na resposta, provocada por época de particulares afazeres.
Espero que já tenha obtido alguma resposta sobre os seus asccendentes portugueses. Pensei que poderia descobrir algo nos meus apontamentos sobre Pereiras e Sequeiras do Barreiro.Os primeiros poderão ser descendentes de um irmão do condestável D. Nuno Álvares Pereira, que deixou muita geração na outra margem do Tejo, designadamente em Alcochete, Alhos Vedros, e Aldeia Galega (hoje Montijo) tudo localidades próximas do Barreiro. Nas mesmas terras tenho conhecimento de uma família Sequeira. Para já, não consegui entroncar os seus. Já consultei também os índices de registos notariais de Lisboa do sec. XVII e também nada encontrei.
Peço-lhe algum tempo para me poder deslocar à Torre do Tombo e ao Arquivo Distrital de Setúbal.
Muito grato pelas suas infomações e esperando a possibilidade de ser útil na sua pesquisa, envio abraço agradecido.
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Ilustre amigo, Rui Portugal:
Fico agradeico com o seu retorno, com sua preocupação e pelo tempo já dedicado na busca daqueles meus antepassados
Voltando ao Baltazar da Silveira, vamos continuar a descendência dos filhos do almirante Carlos Baltazar da Silveira, relacionados no e-mail anterior:
1 - José Baltazar da Silveira já foi descrito. NÃO DEIXOU DESCENDÊNCIA
2 - Augusta Baltazar da Silveira - já foi descrita. Faleceu criança.
3 - Constança Baltazar da Silveira - já foi descrita. Com geração.
4 - Elisa Baltazar da Silveira - já foi descrita. Faleceu criança.
5 - Maria Baltazar da Silveira (Mica), nasc. a 02.01.1885 (bat. a 25.03.), no Rio de Janeiro, onde faleceu a 08.02.1964. Com geração em seus dois casamentos: o primeiro, em 1914, no Rio de Janeiro, com Agilberto Muniz Teles, natural do Sergipe, região nordeste do Brasil, e fal. a 02.09.1915, no Rio de Janeiro - quase um ano depois do casamento. Filho do general Gonçalo Muniz Teles e de Francisca Advíncula de Souza; em segundas núpcias, a 24.02.1923, no Rio de Janeiro, com Luiz Calheiros Cotta, nasc. a 21.10.1887, no Rio de Janeiro, onde fal. a 04.01.1959. Filhp dp coronel Manoel Figueira da Silva Cotta e de Maria carolina de Sampaio.
Pais de:
5-1. Francisca Advíncula Muniz Teles, nasc. a 01.08.1915, no Rio de Janeiro - única filha do primeiro casamento. Casada a 24.02.1949, no Rio de Janeiro, com o Dr. Jsé Janot, nsc. no Rio de Janeiro, a 21.04.1908, filho de Benedito Caldeira Janot e de Zebina da Silva Janot.
5-2. Fernando Baltazar da Silveira Cotta, nasc. a 31.01.1924, no Rio de Janeiro - filho do segundo matrimônio. Com geração do seu cas., a 31.01.1948 - dia do seu anversário, no Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro, com Maria de Lujan Graça Carneiro, nasc. a 06.02.1926, no Rio de Janeiro, filha de Aristeu Carneiro da Silva e de Alzira Graça.
Pais de:
5-2-1. Mônica Maria Carneiro Cotta, nasc. a 06.01.1949, no Rio de Janeiro.
5-2-2. Patrícia Carneiro Cotta, nasc. a 07.01.1951, no Rio de Janeiro.
5-2-3. Luciana Carneiro Cotta, nasc. a 03.07.1958, no Rio de Janeiro.
5-3. Luiz Carlos Baltazar da Silveira Cotta, nasc. a 16.03.1925. Casado a 21.09.1949, no Rio de Janeiro, com Ana Maria Garcia de Castro, nasc. a 05.10.1931, no Recife, PE. Filha de Carlos garcia de Castro e Dulce Ferraz de Abreu.
Pais de:
5-3-1. Luiz Fernando Garcia Cotta, nasc. a 29.12.1951, no Rio de Janeiro.
5-3-2. Ana Teresa Garcia Cotta, nasc. a 24.10.1953, no Rio de Janeiro.
5-3-3. Ronaldo Luiz Garcia Cotta, nasc. a 16.03.1955, no Recife, Pernambuco.
5-3-4. Carlos Eduardo Garcia Cotta, nasc. a 19.03.1962, no Rio de Janeiro.
5-3-5. Luiz Ricardo Garcia Cotta, nasc. a 14.05.1965, no Rio de Janeiro.
Um forte Abraço,
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Douto Amigo Carlos Barata,
Tenho mais uma vez de lhe pedir desculpa por não ter ainda agradecido os elementos que me enviou há mais de um mês. Estive algum tempo fora do país e, depois, fora de Lisboa sem acesso ao computador. Estou envergonhado por não ter ainda feito a pesquisa dos seus antepassados portugueses, mas prometo-lhe que ainda este mês irei à Torre do Tombo.
Queria expressar a minha admiração mais profunda pela sua contribuição para este forum, onde encontro a cada passo a manifestação do seu magnífico conhecimento genealógico. É de facto merecedor da homenagem de todos os portugueses que se interessam por estes temas.
Um abraço amigo
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Rio de Janeiro, 24.10.2001
Ilustre amigo Rui Portugal,
há dois dias , aproximadamente, que ando afastado das atividades do Fórum-GP, por afazeres mil, que por vezes me levam a distanciar das pesquisas e dos amigos.
No entanto, por mais distante que esteja, não há trabalho que possa me deixar por demais longe do fórum, diante de tão expressivas e lisongeadas palavras.
Quanto as desculpas que me escreves, por achar não me ter agradecido, eu discordo do senhor.
Tua nobre elegância, nas mensagens anteriores, foram o suficiente para eu perceber vossa dedicação e respeito com os amigos.
Desde o primeiro contato, ficou-me patente sua conduta e dos demais participantes do fórum, para que pudesse passar um ano, escrevendo e enviando informações, sem me preocupar com os agradecimentos.
Estou ciente, que viagens, afazeres e, por vezes, problemas internos, nos enlouquece. E, péssimo seria, se nestas ausênsias, tivessemos ainda que nos preocupar em ficar nos desculpando com os amigos por nos distanciar-mos.
Assim, ilustre Amigo, e ilustres Amigos, vamos em frente porque atrás vem gente e, repetindo frase de mensagem anterior , com pequena alteração:
A AMIZADE FAZ A FORÇA.
Cau Barata
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro Amigo,
Em primeiro lugar os votos sinceros de um Bom Natal e de um Feliz Ano de 2002.
Fiz algumas pesquisas sobre os seus antepassados e queria comunicá-las; preciso também de mais precisões sobre qual o Vimieiro dos seus Castilhos, visto que há várias terras com esse nome. Tenho também uma monografia do Barreiro para lhe enviar.
Se quizer ter a bondade de me dar a sua morada e o seu mail para ruiport@clix.pt, muito lhe agradeceria. Um abraço de Boas Festas do
Rui Portugal
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RE: Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro Carlos Eduado de Almeida Barata,
Será que pode esclarecer-me sobre a ligação dos Balthazar da Silveira à família do Duque de Caxias. Lembro-me de ter visto, salvo erro, que um membro desta família (representante?) era casado com um destes Silveiras, embora ignore a que ramo pertence.
Um abraço do
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado. Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento. Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula.
Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira.
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um indianista (nacionalista) e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado. Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento. Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula.
Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira.
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um indianista (nacionalista) e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
D. Luís Balthazar da Silveira nasceu a 5 de agosto de 1647. foi veador da Rainha Dona Ana da Áustria e Comendador da ordem de Cristo. Faleceu em 18 de janeiro de 1737. Foi casado com D. Luiza Bernarda de Lima ( que as vezes tem acrescentado o sobrenome Menezes) , filha de D. Francisco de Sousa, 1º Marquês das Minas e de D.Eufrásia Felipa de Lima.
D. Luís Balthazar da Silveira teve os seguintes filhos:
D. Brás Balthazar da Silveira
D. Antônio Inácio Xavier da Silveira
D. Antônia da Silveira
D. Francisco de Sousa
Dona Eufrásia de Menezes
D. Margarida de Menezes
D. Catarina da Glória de Menezes
D. Maria Joana Menezes
D. Brás Balthazar da Silveira : nasceu a 3 de fevereiro de 1674. Serviu nas Armadas das costas de Portugal e depois nos Exércitos da Beira e do Alentejo , chegando a sargento-mor de Batalha e Mestre-de-Campo general, a maior culminância da carreira militar. Em 12 de setembro de 1712 é promovido a governar a “Capitania de São Paulo e Minas de Ouro”. Chega a São Paulo em 29 de agosto de 1713, tomando posse a 31 de agosto de 1713. Em outubro de 1713 em companhia de sua mulher D.Maria Antônia de Melo, partiu para Minas Gerais. Instituiu a primeira divisão administrativa de Minas Gerais, criando as vilas de São João Del-Rey ( 8/12/1713), do príncipe do Serro Frio (elevada a vila a 29/01/1714), de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté (elevada a 29/01/1714), e de N.Sra.da Piedade de Pitangui (elevada a vila a 09/06/1715). Regressou a Portugal a 21 de julho de 1718. A partir de então foi nomeado Governador das Armas e Mestre- de- Campo General da província da Beira(1720) e governador da Fortaleza do Outão da Barra, em Setúbal. Faleceu em 7 de agosto de 1751.
D. Brás Balthazar da Silveira foi casado 3 vezes. O primeiro casamento foi com D. Maria Antônia de melo, natural de São Paulo e teve 3 filhos: D.José(nascido em MG e falecido em tenra idade), uma menina(?) nascida em Lisboa que morreu freira) e D. Luís Thomé da Silveira.
Casou pela segunda vez com D. Joana Inês Vicência de Menezes a 18 de outubro de 1719. Deste casamento nasceram:
1) D.Leonor da Silveira, faleceu criança;
2) D. Luiza Francisca Antônia da Silveira , que foi casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (1º casamento dele, onde nasceu Brás José Balthazar da Piedade da Silveira)
3) D.Maria Inácia da Silveira, casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (2º casamento dele e daí nasce D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, 1º Capitão-General e Governador de São Paulo).
Casou-se D. Brás Balthazar da Silveira pela terceira vez com D. Maria Caetana de Távora, filha de Tristão da Cunha Ataíde, 1º conde de Povolide e sua mulher D. Arcângela Maria de Távora. Desse casamento todos os rebentos faleceram em tenra idade.
D. Luís Thomé da Silveira (ou Luís Balthazar da Silveira) casou com D.Francisca de Portugal e Menezes Corrêa Lacerda, e tiveram os filhos:
1) D. Carlos Balthazar da Silveira( nasceu em Lisboa e radicou-se na Bahia, casando com D. Ana Micaela Joaquina Ribeiro, filha de Domingos Ribeiro Guimaraens e D. Hilária Constança Ribeiro)
2) D. Antônio Inácio da Silveira
3) D. Brás Balthazar da Silveira casado com D. Francisca Portugal da Silveira
4) D. José Joaquim da Silveira, casado com D.Isabel de Portugal
5) D. Manuel Maurício Balthazar da Silveira, casado com D. Rita de Portugal
6) D.João José de Portugal da Silveira ,solteiro
7) D.Teresa da Silveira, freira
8) D.Ana da Silveira, freira
9) D.Luiza da Silveira, freira.
D. Antônio Inácio da Silveira nasceu em Lisboa a quem pertencia o título de Marquês das Minas e dos Condes do Prado e Sarzedas. Casou com D.Guilhermina Joana Leocádia Walles de Barona e tiveram os seguintes filhos:
1) D.Luís Maurício da Silveira
2) D.José Maria da Silveira
3) D.Antônio Inácio da Silveira
4) D.Francisco de Paula de Portugal da Silveira
5) D.Ana Camila de Portugal da Silveira
6) D.Francisca de Portugal da Silveira
7) D.Maria Gertrudes de Portugal da Silveira
8) D.Genoveva de Portugal da Silveira
9) D.Teresa da Epifania de Jesus Varona de Portugal da Silveira
10) D. Gertrudes de Portugal da Silveira
11) D.Rita de Portugal da Silveira
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado”. Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento.Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula. Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira.
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um indianista (nacionalista) e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Só hoje vi a sua mensagem de há quase um ano e que muito me interessou. Procurava há muito contacto com os meus familiares brasileiros. Terei muito gosto em manter contacto consigo através do meu mail, se tal achar conveniente. O meuu mail é r.portugalarrobasapopontopt.
Os cumprimentos do
Rui Portugal
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Miriambrazil43,
Renovo o meu interesse em entrar em contacto directo, pois interessa-me muito conhecer a descendência de D. Luís Mauricio da Silveira, tambeém seu ascendente. Repito o meu mail, incorrecto da primeira vez : rportugalarrobasapopontopt.
Esperando a gentileza do seu contacto, peço-lhe receba os meus cumprimentos
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Prezados Senhores,
Morei em Portugal por dois anos quando meu pai exerceu as funções de Adido Naval brasileiro em Lisboa. Na época, em 1964-66 interessado na genealogia dos Balthazar da Silveira, meu pai fez todo o levantamento que nos levou a D. João III.
O primeiro Balthazar da Silveira a vir ao Brasil foi D. Bras Balthazar da Silveira no início do século XVIII estabeleceu-se na Bahia. Posteriormente parte da família transferiu-se para Santa Catarina. Meu bisavô Carlos Balthazar da Silveira deixou a Bahia para cursar a Escola Naval no Rio de Janeiro. Casou-se com minha bisavó Anna e tiveram sete filhos, dentre eles meu avô Alfredo que por sua vez teve três filhos dentre os quais meu pai Carlos Balthazar da Silveira. Meu irmão e meu filho herdaram o mesmo nome.
Os únicos herdeiros a levar o nome adiante no Brasil somos nós no Rio de Janeiro e tenho já consolidada toda a ascendência e descendência inclusive com o ramo de Santa Catarina.
.
Fico à disposição.
Marcio Balthazar da Silveira
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Já havia mandado amensagem abaixo quando vi esta sua. Gostaria de manter contato.
Morei em Portugal por dois anos quando meu pai exerceu as funções de Adido Naval brasileiro em Lisboa. Na época, em 1964-66 interessado na genealogia dos Balthazar da Silveira, meu pai fez todo o levantamento que nos levou a D. João III.
O primeiro Balthazar da Silveira a vir ao Brasil foi D. Bras Balthazar da Silveira no início do século XVIII estabeleceu-se na Bahia. Posteriormente parte da família transferiu-se para Santa Catarina. Meu bisavô Carlos Balthazar da Silveira deixou a Bahia para cursar a Escola Naval no Rio de Janeiro. Casou-se com minha bisavó Anna e tiveram sete filhos, dentre eles meu avô Alfredo que por sua vez teve três filhos dentre os quais meu pai Carlos Balthazar da Silveira. Meu irmão e meu filho herdaram o mesmo nome.
Os únicos herdeiros a levar o nome adiante no Brasil somos nós no Rio de Janeiro e tenho já consolidada toda a ascendência e descendência inclusive com o ramo de Santa Catarina.
.
Fico à disposição.
Marcio Balthazar da Silveira
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Marcio Balthazar da Silveira ,por favor entre em contato comigo....miriambrasil2005@gmail.com
Pode me encontrar no facebook e no orkut:Miriam Brasil
Sou descendente destes:
D. Brás Balthazar da Silveira foi casado 3 vezes. O primeiro casamento foi com D. Maria Antônia de melo, natural de São Paulo e teve 3 filhos: D.José(nascido em MG e falecido em tenra idade), uma menina(?) nascida em Lisboa que morreu freira) e D. Luís Thomé da Silveira.
Casou pela segunda vez com D. Joana Inês Vicência de Menezes a 18 de outubro de 1719. Deste casamento nasceram:
1) D.Leonor da Silveira, faleceu criança;
2) D. Luiza Francisca Antônia da Silveira , que foi casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (1º casamento dele, onde nasceu Brás José Balthazar da Piedade da Silveira)
3) D.Maria Inácia da Silveira, casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (2º casamento dele e daí nasce D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, 1º Capitão-General e Governador de São Paulo).
Casou-se D. Brás Balthazar da Silveira pela terceira vez com D. Maria Caetana de Távora, filha de Tristão da Cunha Ataíde, 1º conde de Povolide e sua mulher D. Arcângela Maria de Távora. Desse casamento todos os rebentos faleceram em tenra idade.
D. Luís Thomé da Silveira (ou Luís Balthazar da Silveira) casou com D.Francisca de Portugal e Menezes Corrêa Lacerda, e tiveram os filhos:
1) D. Carlos Balthazar da Silveira( nasceu em Lisboa e radicou-se na Bahia, casando com D. Ana Micaela Joaquina Ribeiro, filha de Domingos Ribeiro Guimaraens e D. Hilária Constança Ribeiro)
2) D. Antônio Inácio da Silveira
3) D. Brás Balthazar da Silveira casado com D. Francisca Portugal da Silveira
4) D. José Joaquim da Silveira, casado com D.Isabel de Portugal
5) D. Manuel Maurício Balthazar da Silveira, casado com D. Rita de Portugal
6) D.João José de Portugal da Silveira ,solteiro
7) D.Teresa da Silveira, freira
8) D.Ana da Silveira, freira
9) D.Luiza da Silveira, freira.
D. Antônio Inácio da Silveira nasceu em Lisboa a quem pertencia o título de Marquês das Minas e dos Condes do Prado e Sarzedas. Casou com D.Guilhermina Joana Leocádia Walles de Barona e tiveram os seguintes filhos:
1) D.Luís Maurício da Silveira
2) D.José Maria da Silveira
3) D.Antônio Inácio da Silveira
4) D.Francisco de Paula de Portugal da Silveira
5) D.Ana Camila de Portugal da Silveira
6) D.Francisca de Portugal da Silveira
7) D.Maria Gertrudes de Portugal da Silveira
8) D.Genoveva de Portugal da Silveira
9) D.Teresa da Epifania de Jesus Varona de Portugal da Silveira
10) D. Gertrudes de Portugal da Silveira
11) D.Rita de Portugal da Silveira
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado”). Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento.Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula. Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira).
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um nacionalista e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
GENEALOGIA SILVEIRA
O primeiro que se aponta na história da família chamava-se Dr. Fernando Afonso da Silveira, pessoa de valia do Rei D.João I e que foi seu embaixador em Castela.
Foi Dr. Fernando casado com D. Catarina Teixeira, filha de Estevão Pires, Alcaide-mor de Pontes Vedras, e de D.Maria Gonçalves.
Desse casamento nasceu D.João Fernandes da Silveira, que se doutorou em Leis, sendo Chanceler-mor de D.Afonso e seu escrivão de Puridade, além de Embaixador em diferentes ocasiões, junto a diversos governos. Recebeu o título de 1º Barão de Alvito(o primeiro título de Barão concedido em Portugal).
D.João Fernandes da Silveira casou-se duas vezes. A primeira com D. Violante Pereira, de quem teve Fernão da Silveira e a segunda esposa D. Maria de Sousa Lobo, filha de Diogo Lopes Lobo e de D.Isabel Sousa.
Fernão da Silveira casou-se com D. Brites de Sousa, filha de João de Melo e de D.Mécia de Sousa. De Fernão da Silveira descende Fernando Lobo da Silveira, que serviu nas Armadas de Portugal,no Brasil, Itália, Alemanha e Flandres. Em 1639 esteve na esquadra que repeliu os holandeses, na Bahia.Em 1658 esteve no sítio de Badajoz ,onde foi morto a 14 de janeiro de 1659, no combate de Linha d’Elvas. Foi governador de Cascais e do Conselho de Guerra dos Reis d.João IV e D. Afonso VI. Foi casado com D.Joana de Sá e Menezes, filha de Francisco de Sá e Menezes e de d. Antônia Leitão de Andrade, filha de Baltazar Leitão de Azevedo, Tesoureiro da Casa da Índia.
Do casamento de Fernando Lobo da Silveira e de D.Joana de Sá e Menezes, nasceu D. Luís Balthazar da Silveira ( que em alguns documentos aparece como D. Luís Balthazar de Sá da Silveira).
D. Luís Balthazar da Silveira nasceu a 5 de agosto de 1647. foi veador da Rainha Dona Ana da Áustria e Comendador da ordem de Cristo. Faleceu em 18 de janeiro de 1737. Foi casado com D. Luiza Bernarda de Lima ( que as vezes tem acrescentado o sobrenome Menezes) , filha de D. Francisco de Sousa, 1º Marquês das Minas e de D.Eufrásia Felipa de Lima.
D. Luís Balthazar da Silveira teve os seguintes filhos:
D. Brás Balthazar da Silveira
D. Antônio Inácio Xavier da Silveira
D. Antônia da Silveira
D. Francisco de Sousa
Dona Eufrásia de Menezes
D. Margarida de Menezes
D. Catarina da Glória de Menezes
D. Maria Joana Menezes
D. Brás Balthazar da Silveira : nasceu a 3 de fevereiro de 1674. Serviu nas Armadas das costas de Portugal e depois nos Exércitos da Beira e do Alentejo , chegando a sargento-mor de Batalha e Mestre-de-Campo general, a maior culminância da carreira militar. Em 12 de setembro de 1712 é promovido a governar a “Capitania de São Paulo e Minas de Ouro”. Chega a São Paulo em 29 de agosto de 1713, tomando posse a 31 de agosto de 1713. Em outubro de 1713 em companhia de sua mulher D.Maria Antônia de Melo, partiu para Minas Gerais. Instituiu a primeira divisão administrativa de Minas Gerais, criando as vilas de São João Del-Rey ( 8/12/1713), do príncipe do Serro Frio (elevada a vila a 29/01/1714), de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté (elevada a 29/01/1714), e de N.Sra.da Piedade de Pitangui (elevada a vila a 09/06/1715). Regressou a Portugal a 21 de julho de 1718. A partir de então foi nomeado Governador das Armas e Mestre- de- Campo General da província da Beira(1720) e governador da Fortaleza do Outão da Barra, em Setúbal. Faleceu em 7 de agosto de 1751.
D. Brás Balthazar da Silveira foi casado 3 vezes. O primeiro casamento foi com D. Maria Antônia de melo, natural de São Paulo e teve 3 filhos: D.José(nascido em MG e falecido em tenra idade), uma menina(?) nascida em Lisboa que morreu freira) e D. Luís Thomé da Silveira.
Casou pela segunda vez com D. Joana Inês Vicência de Menezes a 18 de outubro de 1719. Deste casamento nasceram:
1) D.Leonor da Silveira, faleceu criança;
2) D. Luiza Francisca Antônia da Silveira , que foi casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (1º casamento dele, onde nasceu Brás José Balthazar da Piedade da Silveira)
3) D.Maria Inácia da Silveira, casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (2º casamento dele e daí nasce D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, 1º Capitão-General e Governador de São Paulo).
Casou-se D. Brás Balthazar da Silveira pela terceira vez com D. Maria Caetana de Távora, filha de Tristão da Cunha Ataíde, 1º conde de Povolide e sua mulher D. Arcângela Maria de Távora. Desse casamento todos os rebentos faleceram em tenra idade.
D. Luís Thomé da Silveira (ou Luís Balthazar da Silveira) casou com D.Francisca de Portugal e Menezes Corrêa Lacerda, e tiveram os filhos:
1) D. Carlos Balthazar da Silveira( nasceu em Lisboa e radicou-se na Bahia, casando com D. Ana Micaela Joaquina Ribeiro, filha de Domingos Ribeiro Guimaraens e D. Hilária Constança Ribeiro)
2) D. Antônio Inácio da Silveira
3) D. Brás Balthazar da Silveira casado com D. Francisca Portugal da Silveira
4) D. José Joaquim da Silveira, casado com D.Isabel de Portugal
5) D. Manuel Maurício Balthazar da Silveira, casado com D. Rita de Portugal
6) D.João José de Portugal da Silveira ,solteiro
7) D.Teresa da Silveira, freira
8) D.Ana da Silveira, freira
9) D.Luiza da Silveira, freira.
D. Antônio Inácio da Silveira nasceu em Lisboa a quem pertencia o título de Marquês das Minas e dos Condes do Prado e Sarzedas. Casou com D.Guilhermina Joana Leocádia Walles de Barona e tiveram os seguintes filhos:
1) D.Luís Maurício da Silveira
2) D.José Maria da Silveira
3) D.Antônio Inácio da Silveira
4) D.Francisco de Paula de Portugal da Silveira
5) D.Ana Camila de Portugal da Silveira
6) D.Francisca de Portugal da Silveira
7) D.Maria Gertrudes de Portugal da Silveira
8) D.Genoveva de Portugal da Silveira
9) D.Teresa da Epifania de Jesus Varona de Portugal da Silveira
10) D. Gertrudes de Portugal da Silveira
11) D.Rita de Portugal da Silveira
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado”). Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento.Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula. Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira).
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um nacionalista e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
Direct link:
RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
GENEALOGIA SILVEIRA
O primeiro que se aponta na história da família chamava-se Dr. Fernando Afonso da Silveira, pessoa de valia do Rei D.João I e que foi seu embaixador em Castela.
Foi Dr. Fernando casado com D. Catarina Teixeira, filha de Estevão Pires, Alcaide-mor de Pontes Vedras, e de D.Maria Gonçalves.
Desse casamento nasceu D.João Fernandes da Silveira, que se doutorou em Leis, sendo Chanceler-mor de D.Afonso e seu escrivão de Puridade, além de Embaixador em diferentes ocasiões, junto a diversos governos. Recebeu o título de 1º Barão de Alvito(o primeiro título de Barão concedido em Portugal).
D.João Fernandes da Silveira casou-se duas vezes. A primeira com D. Violante Pereira, de quem teve Fernão da Silveira e a segunda esposa D. Maria de Sousa Lobo, filha de Diogo Lopes Lobo e de D.Isabel Sousa.
Fernão da Silveira casou-se com D. Brites de Sousa, filha de João de Melo e de D.Mécia de Sousa. De Fernão da Silveira descende Fernando Lobo da Silveira, que serviu nas Armadas de Portugal,no Brasil, Itália, Alemanha e Flandres. Em 1639 esteve na esquadra que repeliu os holandeses, na Bahia.Em 1658 esteve no sítio de Badajoz ,onde foi morto a 14 de janeiro de 1659, no combate de Linha d’Elvas. Foi governador de Cascais e do Conselho de Guerra dos Reis d.João IV e D. Afonso VI. Foi casado com D.Joana de Sá e Menezes, filha de Francisco de Sá e Menezes e de d. Antônia Leitão de Andrade, filha de Baltazar Leitão de Azevedo, Tesoureiro da Casa da Índia.
Do casamento de Fernando Lobo da Silveira e de D.Joana de Sá e Menezes, nasceu D. Luís Balthazar da Silveira ( que em alguns documentos aparece como D. Luís Balthazar de Sá da Silveira).
D. Luís Balthazar da Silveira nasceu a 5 de agosto de 1647. foi veador da Rainha Dona Ana da Áustria e Comendador da ordem de Cristo. Faleceu em 18 de janeiro de 1737. Foi casado com D. Luiza Bernarda de Lima ( que as vezes tem acrescentado o sobrenome Menezes) , filha de D. Francisco de Sousa, 1º Marquês das Minas e de D.Eufrásia Felipa de Lima.
D. Luís Balthazar da Silveira teve os seguintes filhos:
D. Brás Balthazar da Silveira
D. Antônio Inácio Xavier da Silveira
D. Antônia da Silveira
D. Francisco de Sousa
Dona Eufrásia de Menezes
D. Margarida de Menezes
D. Catarina da Glória de Menezes
D. Maria Joana Menezes
D. Brás Balthazar da Silveira : nasceu a 3 de fevereiro de 1674. Serviu nas Armadas das costas de Portugal e depois nos Exércitos da Beira e do Alentejo , chegando a sargento-mor de Batalha e Mestre-de-Campo general, a maior culminância da carreira militar. Em 12 de setembro de 1712 é promovido a governar a “Capitania de São Paulo e Minas de Ouro”. Chega a São Paulo em 29 de agosto de 1713, tomando posse a 31 de agosto de 1713. Em outubro de 1713 em companhia de sua mulher D.Maria Antônia de Melo, partiu para Minas Gerais. Instituiu a primeira divisão administrativa de Minas Gerais, criando as vilas de São João Del-Rey ( 8/12/1713), do príncipe do Serro Frio (elevada a vila a 29/01/1714), de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté (elevada a 29/01/1714), e de N.Sra.da Piedade de Pitangui (elevada a vila a 09/06/1715). Regressou a Portugal a 21 de julho de 1718. A partir de então foi nomeado Governador das Armas e Mestre- de- Campo General da província da Beira(1720) e governador da Fortaleza do Outão da Barra, em Setúbal. Faleceu em 7 de agosto de 1751.
D. Brás Balthazar da Silveira foi casado 3 vezes. O primeiro casamento foi com D. Maria Antônia de melo, natural de São Paulo e teve 3 filhos: D.José(nascido em MG e falecido em tenra idade), uma menina(?) nascida em Lisboa que morreu freira) e D. Luís Thomé da Silveira.
Casou pela segunda vez com D. Joana Inês Vicência de Menezes a 18 de outubro de 1719. Deste casamento nasceram:
1) D.Leonor da Silveira, faleceu criança;
2) D. Luiza Francisca Antônia da Silveira , que foi casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (1º casamento dele, onde nasceu Brás José Balthazar da Piedade da Silveira)
3) D.Maria Inácia da Silveira, casada com D.Nuno Álvares Gaspar de Távora e Lorena (2º casamento dele e daí nasce D. Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, 1º Capitão-General e Governador de São Paulo).
Casou-se D. Brás Balthazar da Silveira pela terceira vez com D. Maria Caetana de Távora, filha de Tristão da Cunha Ataíde, 1º conde de Povolide e sua mulher D. Arcângela Maria de Távora. Desse casamento todos os rebentos faleceram em tenra idade.
D. Luís Thomé da Silveira (ou Luís Balthazar da Silveira) casou com D.Francisca de Portugal e Menezes Corrêa Lacerda, e tiveram os filhos:
1) D. Carlos Balthazar da Silveira( nasceu em Lisboa e radicou-se na Bahia, casando com D. Ana Micaela Joaquina Ribeiro, filha de Domingos Ribeiro Guimaraens e D. Hilária Constança Ribeiro)
2) D. Antônio Inácio da Silveira
3) D. Brás Balthazar da Silveira casado com D. Francisca Portugal da Silveira
4) D. José Joaquim da Silveira, casado com D.Isabel de Portugal
5) D. Manuel Maurício Balthazar da Silveira, casado com D. Rita de Portugal
6) D.João José de Portugal da Silveira ,solteiro
7) D.Teresa da Silveira, freira
8) D.Ana da Silveira, freira
9) D.Luiza da Silveira, freira.
D. Antônio Inácio da Silveira nasceu em Lisboa a quem pertencia o título de Marquês das Minas e dos Condes do Prado e Sarzedas. Casou com D.Guilhermina Joana Leocádia Walles de Barona e tiveram os seguintes filhos:
1) D.Luís Maurício da Silveira
2) D.José Maria da Silveira
3) D.Antônio Inácio da Silveira
4) D.Francisco de Paula de Portugal da Silveira
5) D.Ana Camila de Portugal da Silveira
6) D.Francisca de Portugal da Silveira
7) D.Maria Gertrudes de Portugal da Silveira
8) D.Genoveva de Portugal da Silveira
9) D.Teresa da Epifania de Jesus Varona de Portugal da Silveira
10) D. Gertrudes de Portugal da Silveira
11) D.Rita de Portugal da Silveira
D.Luís Maurício da Silveira nasceu em Santos-o-Velho, assentou praça de cadete (tendo 1.447 cm, cabelos castanhos, olhos azuis e jurou estandarte em 29.07.1781. A 21 de abril de 1787 passou a Guarda Marinha e fez parte da 1ª Brigada de Guardas Marinhas, fazendo os exames de matemática, “com reconhecido talento”, até que foi examinado de aritmética, geometria e trigonometria em que saiu aprovado”). Fez ainda estudos de matemática, artilharia e arquitetura naval. Foi nomeado governador da “ilha de Santa Catarina” por carta régia de 14 de julho de 1804. Chegou ao Brasil na Charrua São João Magnânimo e tomou posse, perante o vice-rei do Brasil, no Rio de Janeiro, a 3 de junho de 1805.
D.Luís Maurício da Silveira solicitou em requerimento ao Rei “ nos arredores daquela vila (Desterro) na rua que vai ao Menino Deus se acham quarenta e tantas braças de terreno devoluto de um e outro lado da rua com iguais fundos se a tanto chegar”. E na informação ao requerimento, se afirmava que “ e porque o suplicante Governador desejava este terreno por ser ao pé da Vila(Desterro) e não lhe é lícito concede-lo a si próprio , solicitava a necessária autorização. Foi, então, autorizado por Aviso de 9 de outubro de 1811, para “ requerer por sesmaria algum terreno inculto e desaproveitado, dispensando-o de impedimento.Deixou o governo de Santa Catarina a 14 de agosto de 1817.Pleiteou o governo da Capitania de Goiás, mas não obteve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro, no posto de Tenente-Coronel do estado Maior, a 6 de abril de 1824, sendo enterrado nas catacumbas da Igreja da Venerável Ordem terceira dos Mínimos, de São Francisco de Paula. Do seu casamento com D. Tomásia Francisca Valadares de Aboim, natural do RJ, filha de José Honório Valadares de Abiom e de D. Ana Maria de Menezes teve os seguintes filhos:
1) D. Diogo Roberto da Silveira
2) João
3) Brás
4) José
D. Diogo Roberto da Silveira,nascido em SC a 7 de junho de 1810. Militar. Casou-se com D. Tomásia Maria da Conceição.
D. Tomásia Maria da Conceição era neta materna de José Rodrigues da Costa, natural da Ilha Terceira, que se casara em Desterro com D.Antônia Inácia de Jesus , também natural da Ilha Terceira, filha de João de Sousa e D. Isabel Felicia.
Do casamento de D. Diogo Roberto da Silveira e D. Tomásia Maria da Conceição nasceu na cidade de desterro D.Faustino José da Silveira.
D.Faustino José da Silveira casou com D. Francisca Carolina de Castro tendo como filho Ismael Oscar Balthazar da Silveira ( meu bisavô) e casou com D. Lydia Etelvina de Oliveira(minha bisavó) . D. Lydia era neta paterna de Joaquim Firmo de Oliveira (Lisboa) e de D. Ana Rita da Silva (neta de José Francisco Lourenço, da Ilha Terceira e de D.Joana Bernarda, também da Ilha Terceira).
Ismael Oscar Balthazar da Silveira se declara republicano ao abolir o “Dom”, título até então adotado por seus ancestrais, inclusive seu pai, Demonstra ser um nacionalista e batiza seus filhos com nomes indígenas: Pery, Tupy, Moacyr, Arary(minha avó), Alcy e Aidy. Faleceu em Florianópolis aos 40 anos de idade, de hemorragia pulmonar.
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Para Carlos Eduardo Barata,
Exmo. Senhor,
Vi no tópico sobre a família Balthazar da Silveira, do Rio, referências a alguns membros da família Maurity, que procuro investigar.
A entrada "Maurity" de "Dicionário das Famílias Brasileiras" (parabéns!) foi-me já muito útil, mas gostaria de saber mais sobre os membros da família que não passaram ao Brasil e que, por isso, não são referidos nesse verbete.
Qualquer ajuda sua seria muito bem-vinda e apreciada, incluindo indicação de onde e como procurar os dados da família Maurity. Sou novato neste tipo de investigações e para além de algumas "descobertsa" nos registos transcritos da Torre do Tombo e de informações recolhidas na Gazeta de Lisboa, não sei onde procurar mais.
Melhores cumprimentos,
pedro pla
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RE: Família Balthazr da Silveira, da Baía e do Rio de
Caro Senhor e longinquo Parente,
Alguém me chamou a atenção para a sua mensagem. Gostaria muito de manter contacto consigo. Lembro-me perfeitamente de ouvir dizer que seu Pai esteve como adido militar do Brasil em Lisboa.
Sou, como a nossa parente Miriam, descendente de D. António Ignácio da Silveira, por via da sua filha
D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira, + 1847, Lisboa, cc António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, + 6-4-1811 San Nocolas de los Arroyos, na guerra da colónia do Sacramento. Tiveram filhos:
João Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, c 2 vez com D. Maria Leonor da Costa e Sousa. CG
António Guedes de Quinhones da Silveira, oficial general, cc D. Ana de Almada e Castro. CG no Brasil
José Maria Guesdes de Quinhones de Portugal da Silveira cc D. Maria de Mattos Cabral, de quem descendo
Manuel Guedes de Quinhones, governador de Lourenço Marques, cc D. Maria Josefina Bella Correa de Faria CG extinta em Portugal, e de que só existe um ramo no Brasil.
Duas filhas, D. Maria Emília e D. Maria da Graça de Portugal da Silveira, a primeira cc Francisco José Mascarenhas, CG extinta e a segunda solteira e sem geração.
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Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de janeiro
Prezados Senhores,
Fui fazer uma pesquisa sobre o meu Bisavó, o Almirante Balthazar da Silveira e topei com este fórum. é antigo mas espero que ainda acesse. Meu pai Irazê Balthazar da Silveira era filho de João Carlos Balthazar da Silveira que seria parente do Almirante Balthazar, não sei se filho ou neto. Mas sim alguem mencionou que seria o último Balthazar da Silveira do Rio de janeiro, mas não é. Eu tenho um filho, tenho primos de primeiro e segundo grau, enfim a fámilia não é tão pequena assim.
Espero ter ajudado e a disposição para maiores esclarecimentos,
Carla Andréa Balthazar da Silveira Frederico
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Rui Portugal, desculpe invadir este forum, mas gostaria de te pedir ajuda, será que você poderia me ajudar com uma informação.
Quero muito saber mais sobre a história genealogica da minha familia...
Queria ajuda para saber informações do meu bisavô Manoel Pereira Tavares casado com Alminda Maria de Jesus, eles casaram em 1910 em Bom Despacho / MG
Os pais do meu bisavô são João Pereira Tavares e Anna Eugenia de São José e eles casaram em 1881 em Santo Antonio do Monte
Os pais da minha bisavó chamam José Chaves Ferreira e Maria Candida Vaz
Todos falam que tenho antecedência espanhola ou portuguesa, mas ninguem da minha familia sabe me informar.
A cidade que eles moraram foi Bom Despacho / MG.
Rui, abri um forum da FAMILIA CLEMENTE, outra parte da minha familia que busco informação, se puder me responder neste forum, te agradeço.
Será que você poderia me ajudar?
Obrigado!
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OLÁ,
Moro em Salvador- Bahia/Brasil.
MEU FILHO: Gustavo Balthazar da Silveira
EU: Diego Balthazar da Silveira
MÃE: Lia Mara Balthazar da Silveira
AVÔ: Raimundo Balthazar da Silveira
BISAVÔ: Jaime Balthazar da Silveira
TATARAVÔ: João Balthazar da Silveira
Sei que João Balthazar da Silveira nasceu em Portugal, por volta do ano 1900, e veio para a Bahia.
Quem puder ajudar, eu agradeceria muito. Estou viajando, em breve à Portugal, a passeio, e gostaria de resgatar o passado da Família.
MEU EMAIL: digbaltazar@gmail.com
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Gostaria de saber se há familiares vivos em Portugal nos dias de hoje!
Guilherme Amaral Benício Balthazar da Silveira.
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Olá Márcio. Apesar de ter escutado sempre meu avô e minha mãe contarem histórias envolvendo os "Balthazar da Silveira", nunca soube qual a ligação de sua família com a minha. Hoje, ao pesquisar os meus antepassados, a verdade estou tentando, me deparei com muitas dificuldades e algumas dúvidas. Li num registro de batismo, realizado na Paraíba, que os padrinhos eram minha bisavó Emília Hermelinda e o pai dela Luiz de Souza da Silveira, este natural do Maranhão. Achei uma referência a um Luiz de Souza da Silveira , desembargador, filho de Francisco Balthazar da Silveira. Será que poderia me ajudar com alguma informação? Meu avô se chamava Luiz da Silveira Paiva.
Obrigada
Beatriz
.
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Apenas para acrescentar que em alguns registros de casamento encontrei os Balthazar da Silveira como testemunhas!
Mais uma vez obrigada
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Eu tenho documentos originais José Baltazar da Silveira.
nascido em 19/08/1880
Tenho Carteira de Identidade, Certidão de Casamento, Titulo de eleitor
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Correção na grafia do nome.
José Balthazar da Silveira, filho do então Almirante Carlos Balthazar da Silveira
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Esse me parece ser o tio de Luiz de Souza da Silveira. Irmão de Francisco Balthazar da Silveira. Estou correta?
Obrigada pela informação!
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Pesquisei e vi que o irmão de Francisco Balthazar da Silveira é Joao e não José. Ainda não encontrei referências a esse Jose
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Posso digitalizar o documento se quiser
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Obrigada Grace, mas não é necessário. Estou em busca do casamento e algo relativo aos descendentes de Luiz de Souza da Silveira, filho de D. Francisco Balthazar da Silveira, meu tararavô. Se tiver alguma informação, eu agradeço.
Sempre às ordens
Beatriz
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Gostaria de saber se alguém tem mais informações sobre os descendentes de Francisco Balthazar da Silveira. Sou bisneta de Emília Hermelinda Vaz de Souza da Silveira, que por sua vez é neta de Dom Francisco e filha de Luiz de Souza da Silveira. Não consigo informações sobre a mãe dela, esposa de Luiz de Souz da Silveira, nem se essa tinha irmãos. Agradeço qualquer ajuda. Acrescento que Luiz de Souza da Silveira é natural do Maranhão e viveu também na Paraíba, antes de morar no Rio de Janeiro.
Obrigada,
Beatriz
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Beatriz: seria esse D. Francisco?
D. Luís Balthazar da Silveira nasceu a 5 de agosto de 1647. Foi veador da Rainha Dona Ana da Áustria e Comendador da ordem de Cristo. Faleceu em 18 de janeiro de 1737. Foi casado com D. Luiza Bernarda de Lima (que às vezes tem acrescentado o sobrenome Menezes), filha de D. Francisco de Sousa, 1º Marquês das Minas e de D.Eufrásia Felipa de Lima.
D. Luís Balthazar da Silveira teve os seguintes filhos:
D. Brás Balthazar da Silveira; D. Antônio Inácio Xavier da Silveira; D. Antônia da Silveira; D. Francisco de Sousa; Dona Eufrásia de Menezes; D. Margarida de Menezes;; D. Catarina da Glória de Menezes; D. Maria Joana Menezes.
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Prezados (as), saudações.
Sou o major Raimundo Marins, da Polícia Militar da Bahia. Atualmente, sou Coordenador de Documentação e Memória da corporação, como tal, encarregado de cuidar do patrimônio histórico da instituição, criada em 1825.
O motivo deste contato é solicitar um auxílio para um levantamento que estou efetuando sobre os ex comandantes da PMBA, visando uma publicação institucional.
Em nossos registros, consta que o então D. José Balthazar da Silveira comandou nossa PM de 1848 a 1854. No entanto, verificando as informações dispostas neste site, tal informação não confere, parecendo que está mais adeuqado o nome de D. Carlos, dado que não dispomos.
Peço a quem puder nos ajudar que entre em contato comigo por este canal ou pelo email rrmarins@gmail.com
Desde já agradeço a atenção.
Forte abraço.
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Sr. Marins: enviei em seu gmail os dados que disponho sobre os mesmos.
Conte conosco em suas pesquisas.
Miriam Brasil
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D. Miriam, bom dia.
Já a respondi pelo próprio email enviado.
Extremamente grato.
Aproveito para solicitar aos demais integrantes que caso disponham de mais informações agradeço o envio.
Saúde a todos.
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Olá! Estou pesquisando meus antepassados e cai nesse fórum. Meu tataravô se chamava Luiz Balthazar da Silveira e Souza casado com Maria José Medeiros Albuquerque. Tiveram um filho chamado Luiz Balthazar da Silveira nascido no Rio de Janeiro em 1900.
Se alguém souber de alguma informação sobre eles, ficaria muito agradecida pois não tenho mais nada sobre os mesmos. Vi aqui pelo fórum que essa família Balthazar da Silveira é bem antiga e bem grande, de repente meu tataravô e bisavô possam ser parentes de alguém.
Meu email é nathalia.cars@gmail.com
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Olá Nathalia. Meu avô era descendente dos Balthazar da Silveira. Existe um tópico que descreve bem os primeiros da família no Brasil, só não lembro mais qual o título. Foi a Partir desse tópico que comecei a descobrir mais sobre minha família. Pode ser que alguém te ajude mais, não desista!
Abraços,
Beatriz
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Aliás Nathalia, foi logo no início desse mesmo tópico!
Quem sabe vc desvenda procurando pelos outros nomes no family search!
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Olá a todos! Respondendo aos questionamentos levantados:
Francisco Balthazar da Silveira era tio do Almirante Carlos Balthazar da Silveira e ministro do Supremo Tribunal Monárquico do Brasil. O que mostra ligação entre alto escalão da Marinha e o Judiciário brasileiro.
Almirante Carlos Balthazar da Silveira era filho do deputado e advogado em Salvador: Augusto Balthazar da Silveira, meu penta-avô. Sou tetraneto de Augusta Argentina Balthazar da Silveira, irmã do Almirante, e que permaneceu por Salvador, BA.
Augusto casou-se com Constança Pinto Pacca, filha do brigadeiro e deputado que fundou a polícia militar da Bahia. Não confirmei ainda a ligação de Augusto com José Balthazar da Silveira (também comandante), mas chuto que sejam primos. Luiz Balthazar da Silveira (pai de Augusto e Francisco) tinha um irmão de nome Bras Balthazar da Silveira (em homenagem ao bisavô de Luiz), e este era provável pai de José.
Sobre João Carlos e Jayme, ainda não encontrei ligação.
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Olá!
Sou descendente da família Balthazar da Silveira por parte de minha bisavó materna e tenho os registros de ascendência pela revista do instituto Genealógico da Bahia número 12.
Seria sobre os antepassados de D. Braz Balthazar da Silveira
Verifica-se melhor êste fato, traçando a árvore da família materna de D. Braz Balthazar da Silveira:
D. Afonso III quinto rei de Portugal;
D. Martim Afonso;
D. Vasco de Sousa;
D. Mendo de Sousa;
D. Pedro de Sousa;
D. Afonso de Sousa;
D. Ruy de Sousa;
D. Pedro de Sousa - Senhor de Beringel;
D. Francisco de Sousa - Governador Geral do Brasil;
D. Antonio de Sousa;
D. Francisco de Sousa, III Conde do Prado e I Marquez das Minas:
D. Luiza Bernarda de Lima;
D. BRAZ BALTHAZAR DA SILVEIRA.
Fica, assim, recomposta, até às origens espano-gôtas, a família, e se prolongou no Brasil, com a fixação do Coronel D. Carlos BaIthazar da Silveira, no Norte (Bahia) e de D. Luiz Mauricio
Silveira, no Sul (St.a Catarina), ambos netos do Capitão Geral de Minas S Paulo
Armando-se a árvore, tomando por ponto de referência D.Braz, temos:
D. Afonso III. quinto rei de Portugal;
D. Martim Afonso de Sousa, Senhor de Bayão;
D. Afonso Martins, XIX Priôr de St. Cruz de Coimbra;
Dr. D. Fernando Afonso da Silveira;
D. João Fernando da Silveira, 1.° Barão de Alvito;
D. Diogo Lobo da Silveira, 2.' Barão de Alvito;
D. Luiz Lobo da Silveira;
D. Rodrigo Lobo da Silveira, 1.° Conde de Sarzedas;
D. Fernão Lobo da Silveira;
D. Luiz Balthazar da Silveira;
D. BRAZ BALTHAZAR DA SILVEIRA.
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Gostaria de saber se algum dos caros genealogistas aqui presentes me podem elucidar onde "encaixa" nesta vasta descrição de descendência o nome de Luís Baltazar da Silveira (1647/1737) casado (8 set 1676) com Luísa Bernarda de Menezes (1650/14 fev 1737)
Os meus agardecimentos,
JPedro Bessa
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D. Luís Balthazar da Silveira nasceu a 5 de agosto de 1647. Foi veador da Rainha Dona Ana da Áustria e Comendador da ordem de Cristo. Faleceu em 18 de janeiro de 1737. Foi casado com D. Luiza Bernarda de Lima (que às vezes tem acrescentado o sobrenome Menezes), filha de D. Francisco de Sousa, 1º Marquês das Minas e de D.Eufrásia Felipa de Lima.
D. Luís Balthazar da Silveira teve os seguintes filhos:
D. Brás Balthazar da Silveira; D. Antônio Inácio Xavier da Silveira; D. Antônia da Silveira; D. Francisco de Sousa; Dona Eufrásia de Menezes; D. Margarida de Menezes;; D. Catarina da Glória de Menezes; D. Maria Joana Menezes.
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Boa noite:
Tenho uma extensa pesquisa que remonta à casa de Biscaia (Espanha). Os citados por vc são meus antepassados. Sou do ramo de Luis Maurício.
miriambrasil2005@gmail.com
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Muito obrigado pela informação, com a qual poderei completar a arvore genealógica familiar e confirmar dados que já conhecia.
JPedro Bessa
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SUMÁRIO
SENHORIO DE BISCAIA 2
ÍÑIGO LOPES 4
LOPE ÍÑIGUEZ 6
DIEGO LÓPEZ I DE HARO "O BRANCO" 8
LOPO (LOPE) DÍAZ I DE HARO APELIDADO "EL DE NÁJERA" 8
PEDRO LOPEZ LOBO 9
PEDRO PEREZ LOBO 9
DOM PEDRO PAES LOBO 10
FERNÃO PIRES LOBO 10
LOPO FERNANDES LOBO 11
DIOGO LOPES LOBO 12
RUY DIAS LOBO 12
DIOGO LOPES LOBO, O NETO 13
DIOGO LOBO, BARÃO DE ALVITO 14
SENHORIO DE BISCAIA
O Senhorio de Biscaia (em castelhano Señorío de Vizcaya) foi uma forma de organização política que se manteve na atual província de Biscaia até ao ano 1876, quando foram prorrogados os foros. Era uma dependência de Castela, embora com legislação e governo próprios. O Senhorio de Biscaia manteve a organização tradicional que se vinha praticando nessa região, brindando os seus cidadãos com um estatuto próprio e alguns privilégios que os tornavam diferentes das restantes possessões do Reino de Castela.
Após a anexação do Condado de Castela por Sancho III de Navarra (1029), Biscaia passa a ser governada por senhores nomeados pelos reis navarros.
A 1040, Íñigo Lopes era tenente e governava a Biscaia nuclear (sem as comarcas Las Encartaciones e Duranguesado). Durante os confrontos entre Castela e Navarra, declara-se vassalo do Rei de Castela, entregando-lhe Biscaia, e é nomeado, em agradecimento, primeiro Senhor de Biscaia, título outorgado com carácter hereditário.
O título foi herdado pelos seus descendentes até que, por herança materna, em 1370, recai no Infante D. João de Castela, que herda do seu pai o Reino de Castela, como João I, tornando-se desde então ligado à Coroa, primeiro à de Castela e, desde Carlos I, à de Espanha, sempre com a condição de que o Senhor em posse jurasse defender e manter os foros do Senhorio (leis biscaínas próprias) que, no seu texto, afirmavam que os biscaínos, pelo menos teoricamente, podiam desobedecer ao seu Senhor, caso este não o fizesse.
As relações dos senhores da Biscaia com os reis de Castela fizeram deles senhores das terras de Haro em La Rioja pois eles favoreciam os interesses de Castela nos conflitos entre Pamplona e Navarra.
Os senhores possuíam poder limitado e, como os monarcas navarros antes deles, deveriam prestar juramento em Gernika em como respeitariam o fuero (foral, em basco: forua) quando herdassem tal honra.
Após o senhorio ter sido herdado pela dinastia castelhana em 1370, os Reis de Castela e, mais tarde, os Reis da Espanha continuam a ter que prestar juramento da mesma maneira.
Antigo brasão da casa de Haro, titulares do Senhorio de Biscaia entre os séculos XI e XIV. A sua composição foi herdada por numerosos municípios da Biscaia.
Brasão de armas do Rei de Espanha como senhor de Biscaia
ÍÑIGO LOPES
Foi o primeiro senhor de Biscaia. Com alguns intervalos, governou o condado biscainho até a sua morte, quando foi sucedido por seu filho, Lope Íñiguez. Também foi tenente em Nájera, até 1075, e em Durango em 1051.
Apesar de sua filiação ainda não ser confirmada, é muito provável que sua origem fosse navarro, e segundo a hipótese mais difundida, foi o filho de Lope Velázquez, senhor, com seu irmão Galindo, de Ayala, Mena e Somorrostro. Foi a mesma pessoa que assina vários documentos do rei Garcia Sanchez III de Pamplona; o primeiro deles, a uma carta de arras que o rei deu a sua esposa Estefanía de Foix em 1040, onde aparece testemunhando o sennior Lope Velascoz de Colindres e seu irmão sennior Galindo Velazcoz, em Mena. Lope e Galindo também tinham um outro irmão chamado Garcia de Botaya, um monge no Mosteiro de San Juan de la Peña que havia falecido por volta de 1057, ano em que seu irmão fez uma doação ao mosteiro para a alma de Garcia, que tinha viajado sem permissão para as terras estrangeiras onde morreu.
Lope Velázquez aparece em várias ocasiões com Íñigo Lopes, e deve ter morrido em torno de 1057, a última vez que figura na documentação.Íñigo Lopes teve vários irmãos:
• Sancho Lopes, tenente em Poza em 1047 e 1049;
• Fortunio Lopes,que confirmou vários diplomas do rei Garcia Sanchez III de Pamplona a partir de 1040 como o tenente de Tedeja, até 1053
• García Lopes
• Galindo Lopes
• Mencía Lopes
Em janeiro de 1051, figura já como o esposo de Toda Fortunez (Ortiz), possivelmente a filha de Fortunio Sanches, chamado "Bono Patre", aio do rei Garcia Sanchez III de Pamplona e de sua esposa Toda Garcês, neta de Ramiro Garcês de Viguera, Os filhos documentados de Íñigo e Toda foram:
1. Lope Íñiguez, que sucedeu a seu pai como o senhor de Biscaia em 1076.
2. Sancho Íñiguez, falecido cerca de 1070, como evidenciado por uma doação de seus pais ao Mosteiro de San Millán pro anima de filio nostro Sancio Ennecones, confirmando esta doação seus irmãos Lope, Garcia e Galindo.
3. Garcia Íñiguez.
4. Galindo Iñiguez, aparece várias vezes nos documentos medievais, a última vez em 1087 chamando-se filho do conde Íñigo Lopes, doando seus bens em Biscaia, Álava e Nájera.
5. Fortunio Íñíguez, como seu irmão Garcia, ocupou cargos na corte de Pamplona quando os reis Afonso VI e Sancho I de Aragão, dividiram os territórios após a morte do rei Sancho Garcês IV.
LOPE ÍÑIGUEZ
(ca.1050-1093), foi o segundo señor de Biscaia depois da morte de seu pai Íñigo Lopes em 1076.
Como o filho primogénito de Íñigo López, sucedeu a seu pai como tenente e senhor de Biscaia. Antes dessa data, ocupou vários cargos palatinos entre 1061 e 1067 na corte do rei Sancho Garcês IV de Pamplona.
Aparece em 1063 na documentação do Mosteiro de San Prudencio de Monte Laturce, confirmando como tenente em Nájera. Figura depois repetidamente confirmando diplomas reais, incluindo um deles em 1074 quando o rei Sancho IV faz uma doação ao mosteiro de Valvanera, assinando como tenente em Alberite. A 4 de julho de 1076, Sancho IV, chamado "el de Peñalén" foi assassinado por seus irmãos e Sancho I de Aragão e Afonso VI de Leão e Castela repartiram o reino do falecido rei de Pamplona.
Lope Íñiguez com seu pai, sogro e outros magnatas juraram lealdade ao rei de Castela e Leão. Lope assumiu o governo das tenências de Álava (1081), Biscaia e Guipúscoa (1082), enquanto o governo das terras riojanas incluindo Nájera, foi encomendado ao conde Garcia Ordonhes,[ casado com Urraca, irmã do difunto rei Sancho IV .
Após a morte de seu pai Lope ïñiguez e do conde Garcia Ordonhes na Batalha de Uclés em 1108, Diego, o filho primogênito de Lope Íñiguez recuperou a importante tenência de Nájera e de Grañón em 1109. Em 1085, Lope Íñiguez tomou parte na conquista de Toledo. Casou antes de 1069 con Ticlo Díaz, filha do importante magnata castelhano Diego Alvares de Oca.
Os filhos deste matrimónio foram:
• Diego Lopes sucedeu a seu pai no senhorio. Foi nomeado como seu avô materno, um nome perpetuado entre seus descendentes.
• Sancho Lopes, senhor de Poza.
• Toda Lopez (m. dezembro de 1121), esposa de Lope Gonçalves, filho de Gonçalo Alvares e Leguntia Gonçalves, tenente em Estíbaliz e em Buradón, e um dos barões de Álava.
• Maria Lopes, foi a esposa de Fortunio Sanches.
• Sancha Lopes.
• Teresa Lopes que casou duas vezes: com um Lope com quem teve um filho chamado Garcia Lopes, e depois com Garcia Sanches, chamado de Zurbano.
Em 1094, um ano depois da morte de seu pai, Sancho liderou uma expedição que não teve êxito por Álava e La Rioja contra o rei Sancho I de Aragão.Cfr. Balparda de las Herrerías.
O governo militar de Álava estaba dividido em duas praças de armas; Estíbaliz, onde dominaba Lope Gonçalvez, e Divina, governada por Diego Sanches. No foi até depois da morte de Lope Gonçalves, o esposo de Toda, que suo cunhado Diego governou a tenência de Álava.Cfr.Balparda de las Herrerías.
Em 1096, Teresa ofereceu ao Mosteiro de São Millán seu palácio e propriedades em Azqueta se ele morresse em sua peregrinação a [[Roma] para a alma de seu marido Garcia Sanches. Seu filho Garcia Lopes e o conde Garcia Ordonhes comfirmaram o documento.
DIEGO LÓPEZ I DE HARO "O BRANCO"
(c. 1075 — 1124) foi um membro da Casa de Haro e o terceiro Senhor da Biscaia entre 1093 e 1124. Foi filho de Lope Íñiguez (ca. 1050 — 1093) e de Tecla Dias, filha de Diego Álvares de Oca. Casou com Maria Sanches, filha de Sancho Sánchez, tenente em Erro e em Tafalla, e a Condesa Elvira Garcia, filha do conde Garcia Ordonhez. Os filhos documentados deste casamento foram:
• Lope Díaz I de Haro, 4ª Senhor da Biscaia (morto em 1170) casou com Aldonça Rodrigues.
• Sancho Díaz (morto depois 1170), tenente en Treviana, esposo de Sancha Rodríguez da familia dos Salvadores.
• Gil Díaz (morto antes de 1168).
LOPO (LOPE) DÍAZ I DE HARO APELIDADO "EL DE NÁJERA"
Filho de Diego Lopes I de Haro e da condessa Maria Sanches, filha do conde Sancho Sanches de Erro e a condessa Elvira Garcia - filha do conde Garcia Ordonhes - foi o quarto senhor de Biscaia entre 1124 a 1170 e tenente em Nájera e Haro. Morto em 6 de Maio de 1170. Casou com Aldonça Rodrigues, provavelmente filha do conde Rodrigo Velaz e Urraca Alvares,de quem teve onze filhos:
• Diego Lopes II de Haro (m. em 1214),[2] casou duas vezes, a primeira com com Maria Manrique de Lara filha de Manrique Perez de Lara e de Ermesenda, senhora de Narbona, e a segunda vez com Toda Peres de Azagra. Sucedeu a seu pai no senhorio da Biscaia;
• Rodrigo Lopes de Haro (m. antes de janeiro de 1187), mordomo-mor do rei Fernando II;
• Mécia Lopes de Haro (m. ca. 1226) condessa pelo seu casamento com o conde Alvar Pérez de Lara e depois de enviuvar abadessa do Mosterio de San Andrés de Arroyo;
• Urraca Lopes de Haro (ca. 1160-13 de março de 1230), casada duas vezes: a primeira com Nuno Mendes, filho do Melendo Nunes y Maria Froilaz,, e a segunda vez em 1185 com o rei Fernando II;
• Aldonça Lopes de Haro;
• Elvira Lopes de Haro;
• Garcia Lopes de Haro, alferes do rei Fernando II a partir de 1186 até 1188;
• Sancha Lopes de Haro;
• Estefânia Lopes de Haro. Casou-se antes de 1183 com o conde Fernando Ponce de Cabrera "el menor.
• Toda Lopes de Haro;
• Maria Lopes de Haro. Foi a esposa de Pedro Rodrigues de Lara, filho do conde Rodrigo Gonçalves de Lara e da condessa Estefânia Ermengol.
Fora do matrimonio, teve três filhos:
• Lope Lopes de Haro, o esposo de Maria de Urgel, também chamada María de Almenara;
• Sancho Lopes de Haro;
• Martim Lopes de Haro.
PEDRO LOPEZ LOBO
Nascimento: ~ 1155
Origem: Espanha
Filho de Lopo Diaz de Haro, o de Nájera, e de Aldonza Rodriguez de Castro. Casou-se com [...]. Foi pai de um filho:
1.1. Pedro Perez Lobo, casado com Dona Sancha (Lobo).
PEDRO PEREZ LOBO
Nasceu por volta de 1195, na Espanha.
Filho de Pedro Lopez Lobo e de [...].
Em 30 de Novembro de 1227, Pedro participou da conquista de Baeza.
Pedro provavelmente passou da Espanha para Portugal acompanhando a rainha Dona Mécia Lopez de Haro, que por volta de 1244 veio para se casar com Dom Sancho II. Casou-se com Dona Sancha (Lobo). Foi pai de um filho:
1.1. Dom Pedro Paes Lobo, casado com Dona Mayor Fernandez de Moscoso, filha de Fernan Gonzalez de Moscoso e de [...].
DOM PEDRO PAES LOBO
Nascimento: ~ 1235
Origem: Espanha
Filho de Pedro Perez Lobo e de Dona Sancha (Lobo).
Pedro foi cavaleiro Fidalgo. Provavelmente veio da Espanha para Portugal com seu pai. Foi senhor de Santa Senhorinha de Basto. Casou-se com Dona Mayor Fernandez de Moscoso, filha de Fernan Gonzalez de Moscoso e de [...]. Pedro faleceu provavelmente em Santa Senhorinha de Basto, em cujo mosteiro foi sepultado. Foi pai de pelo menos um filho:
1.1. Fernão Pires Lobo, casado em Évora, com Maria Affonso de Brito (Oliveira), filha de Affonso Annes de Brito, o Clérigo, e de Dona Ausenda Pires de Oliveira.
FERNÃO PIRES LOBO
Nasceu por volta de 1275, em Portugal.
Também chamado de Fernão Peres Lobo.
Filho de Dom Pedro Paes Lobo e de Dona Mayor Fernandez de Moscoso. Fernão Foi Escudeiro de linhagem. Foi Cavaleiro da Casa de Dom Affonso III. "Foi casar rico em Évora", onde os Lobo adquiriram patrimônio. Casou-se em Évora, com Maria Affonso de Brito (Oliveira), filha de Affonso Annes de Brito, o Clérigo, e de Dona Ausenda Pires de Oliveira. Foi pai de três filhos:
1.1. João Pires Lobo, casado com Dona Beatriz Gil, filha de Gil Lourenço e de [...].
1.2. Lopo Fernandes Lobo, casado com Dona Maria Vaz Mascarenhas, filha de Vasco Fernandes Mascarenhas e de [...]. Lopo foi Escudeiro Fidalgo.
1.3. Estevão Lobo.
LOPO FERNANDES LOBO
Nascimento: ~ 1310
Origem: Portugal
Filho de Fernão Pires Lobo e de Dona Maria Affonso de Brito (Oliveira). Lopo foi Escudeiro Fidalgo. Foi senhor da Casa de seu pai. Foi morador em Évora, e viveu nos reinados de Dom Affonso IV (1325 - 1357), Dom Pedro I (1357 - 1367) e Dom Fernando (1367 - 1383).
Casou-se com Dona Maria Vaz Mascarenhas, filha de Vasco Fernandes Mascarenhas e de [...]. Foi pai de quatro filhos e uma filha:
1.1. Diogo Lopes Lobo, casado com Aldonça Martins Toscano, filha do galego Ruy Martins Toscano e da portuguesa Theresa Annes Banha. Diogo faleceu antes de 1390.
1.2. Fernão Lopes Lobo, casado com Constança Martins Toscano, filha de Giraldo Rodrigues Toscano e de Aldonça Martins Pestana. Após a morte de Constança, Fernão casou-se pela segunda vez, com Dona Theresa Annes da Fonseca, filha de João da Fonseca e de [...]. Sem filhos deste casamento. Fernão apoiou o Mestre de Avis, e foi por ele armado Cavaleiro na batalha de Aljubarrota. Instituiu um morgado de seus bens, vinculado a uma capela na igreja de São Francisco de Évora.
1.3. Martim Lopes Lobo, casado com Violante Nunes de Moraes, filha de Nuno Fernandes de Moraes e de Margarida Annes Marinho.
1.4. Estevão Fernandes Lobo, casado com [...]. Estevão viveu nos reinados de Dom Pedro I (1357 - 1367), Dom Fernando (1367 - 1383) e Dom João I (1385 - 1433). Serviu a Dom João I "com distinção" e foi por ele armado Cavaleiro para participar da batalha de Aljubarrota.
1.5. Dona Mécia Lobo, casada com Pedro de Vivar.
DIOGO LOPES LOBO
Nascimento: ~ 1345
Origem: Évora, em Portugal.
Filho de Lopo Fernandes Lobo e de Dona Maria Vaz Mascarenhas.
Diogo foi o herdeiro da Casa de seu pai. Foi o primeiro senhor de juro e herdade de Alvito. Foi senhor de Vila Nova e de Ribeira de Niza. Foi "Cavaleiro de qualidade, e dos principais senhores que viviam em Évora". Foi eleito pela cidade de Évora como Conselheiro do Condestável Nuno Álvares Pereira. Diogo tomou o castelo de Évora em nome de Dom João I, "a quem serviu na guerra com distinção". Em Agosto de 1384, antes de entrar na batalha de Aljubarrota, foi armado Cavaleiro "pela mão do Rei". Casou-se com Aldonça Martins Toscano, filha do galego Ruy Martins Toscano e da portuguesa Theresa Annes Banha. Diogo faleceu antes de 1390. Foi pai de dois filhos e duas filhas:
1.1. Ruy Dias Lobo, casado com Maria Vasques (Marinho), filha de Vasco Lourenço Marinho e de [...]. Após a morte de Ruy, Maria casou-se pela segunda vez, com Lopo Álvares de Moura, filho de Álvaro Gonçalves de Moura e de Dona Urraca Fernandes Rolim.
1.2. Maria Lobo, casada com Dom Álvaro de Castro, filho natural de Dom Fernando Rodriguez de Castro e de Milia Gonçalves. Álvaro foi senhor de Alcáçovas.
1.3. Inês Dias, casada com Álvaro Pereira. Sem filhos.
1.4. Fernão Lobo. Sem filhos.
RUY DIAS LOBO
Nascimento: ~ 1365
Origem: Portugal
Filho de Diogo Lopes Lobo e de Aldonça Martins Toscano.
Ruy foi Cavaleiro Fidalgo, vassalo de Dom João I.
Em 24 de Janeiro de 1390, tornou-se o segundo senhor de Alvito, com todas as rendas e direitos. Casou-se com Maria Vasques (Marinho), filha de Vasco Lourenço Marinho e de [...]. Após a morte de Ruy, Maria casou-se pela segunda vez, com Lopo Álvares de Moura, filho de Álvaro Gonçalves de Moura e de Dona Urraca Fernandes Rolim. Foi pai de um filho e uma filha:
1.1. Diogo Lopes Lobo, o Neto, casado antes de 1439, com Isabel de Sousa (Lobo), filha de Dom Lopo Dias de Sousa e Menezes e de Dona Leonor Ribeiro. Antes de seu casamento, Isabel teve uma filha natural com Affonso Furtado de Mendonça, filho de Affonso Furtado, o Filho, e de Maria de Mendonça. Isabel faleceu após 1450, e Diogo faleceu antes de 1470.
1.2. Catharina Lobo, casada com Fernão Pereira.
DIOGO LOPES LOBO, O NETO
Nascimento: ~ 1402
Origem: Portugal
Filho de Ruy Dias Lobo e de Maria Vasques (Marinho).
Diogo foi o sucessor na Casa de seu pai. Foi Fidalgo da Casa Real de Dom Affonso V e Fidalgo do Conselho Real. Foi Alcaide-mor de Évora. Foi o terceiro senhor de juro e herdade de Alvito.
Foi senhor de juro e herdade de Ribeira de Niza, Aguiar, Oriola, e outras terras. Em 3 de Abril de 1439, recebeu de Dom Affonso V, uma tença anual de 1.000 libras, e sua esposa, outra de 2.000 coroas, por seu casamento. Casou-se antes de 1439, com Isabel de Sousa (Lobo), filha de Dom Lopo Dias de Sousa e Menezes e de Dona Leonor Ribeiro.
Diogo faleceu antes de 1470.
Foi pai de quatro filhos e quatro filhas:
1.1. Ruy Dias Lobo, casado com Margarida de Vilhena, filha de Martim Affonso de Mello e de Margarida de Vilhena. Sem filhos. Ruy faleceu antes de 1470, e Margarida casou-se pela segunda vez, com João Rodrigues de Sá, viúvo de Catharina de Menezes (filha de Luís de Azevedo e de Aldonça de Menezes), filho de Fernão de Sá e de Dona Felipa da Cunha. Após a morte de Margarida, João casou-se pela terceira vez, em 1484, com Joanna de Albuquerque, a Visigoda, filha de Luís Álvares Paes e de Dona Theresa de Albuquerque.
1.2. Fernão de Sousa Lobo. Fernão faleceu antes de 1470.
1.3. Pedro de Sousa Lobo. Pedro faleceu antes de 1470.
1.4. Maria de Sousa Lobo, casada em 1469, com o Doutor João Fernandes da Silveira, Barão de Alvito, viúvo de Violante Pereira Mendes (filha de João Mendes Aguada e de sua segunda esposa, Beatriz Pereira), filho do Doutor Fernando Affonso da Silveira e de Catharina Teixeira (Pires). João Fernandes faleceu em 1489, e Maria faleceu em 1499.
1.5. Diogo Lopes Lobo. Diogo faleceu em 6 de Setembro de 1470, em Évora.
1.6. Branca de Sousa, casada em Castela, com Luís Vaca.
1.7. Mécia de Sousa, casada com João de Mello (Sousa), viúvo de Isabel da Silveira (filha de Nuno Martins da Silveira, o Velho, e de Leonor Gonçalves de Abreu), filho de Martim Affonso de Mello, o Neto, e de sua segunda esposa, Briolanja de Sousa. João faleceu antes de 1486. Em 20 de Abril de 1481, Dom Affonso V doou a Mécia uma tença anual de 15.000 reais.
1.8. Beatriz de Sousa, casada com Álvaro de Almada, viúvo de Catharina de Abreu, filho natural de João Vaz de Almada e de [...]. Sem filhos.
DIOGO LOBO, BARÃO DE ALVITO
Nascimento: 1469 – 1525.
Origem: Portugal
Nasceu em 1469, em Portugal.
Filho do Doutor João Fernandes da Silveira, Barão de Alvito, e de sua segunda esposa, Maria de Sousa Lobo. Casou-se em Agosto de 1483, em Lisboa, com Dona Joanna de Noronha, filha de Dom João de Almeida, Conde de Abrantes, e de Dona Inês de Noronha.
Diogo foi Mordomo-mor. Em 9 de Abril de 1489, tornou-se o segundo Barão de Alvito. Em 23 de Março de 1496, foi nomeado Vedor da Fazenda. Joanna faleceu em 1508, e Diogo casou-se pela segunda vez, com Leonor da Silveira, filha de Nuno Martins da Silveira e de Felipa da Silva.
Foi pai de oito filhos e quatro filhas:
[do primeiro casamento:]
1.1. Dom João Lobo, casado com Dona Antonia de Castro, filha de Rodrigo de Castro e de Dona Maria Coutinho. João faleceu em vida de seu pai, e por isso, o título de Barão de Alvito passou a seu irmão Rodrigo e não a seu filho Diogo (que não teve filhos).
1.2. Rodrigo Lobo, casado com Guiomar da Silva (Guiomar de Castro), filha de João da Silva e de Joanna Pereira (Joanna de Castro). Rodrigo faleceu em 1559. Rodrigo foi o terceiro Barão de Alvito, título que herdou por morte de seu irmão mais velho, ainda em vida de seu pai. Foi Vedor da Fazenda de Dom João III.
1.3. Dom Antonio Lobo. Antonio não se casou, mas teve filhos naturais com [...].
1.4. Dom Francisco Lobo, casado com Dona Branca da Silva e Menezes, filha de Affonso Telles de Menezes e de Isabel de Athayde (Góes).
1.5. Dom Felipe Lobo, casado com Dona Joanna Coutinho, filha de Dom Luís Coutinho e de Dona Leonor de Mendanha. Felipe foi Aposentador-mor de Dom João III. Em 9 de Janeiro de 1522, foi nomeado Trinchante de Dom João III. Foi Embaixador a Castela acompanhando a rainha Dona Leonor (viúva de Dom Manoel I) que viajou para se casar com Francisco I, Rei da França. Foi Embaixador ao Papa Clemente VII. Felipe serviu na África, nas fortalezas de Arzila e Tânger, e morreu na fortaleza da Mina.
1.6. Dom Pedro Lobo, casado com Dona Aldonça de Eça, filha de Christóvão Moniz e de Dona Isabel de Eça. Após a morte de Pedro, Aldonça casou-se pela segunda vez, com seu primo, Dom Bernardo de Eça, filho de Dom João de Eça e de [...].
1.7. Dona Leonor de Noronha, casada com Dom Fernando de Athayde, filho de Dom Pedro de Athayde e de Felipa de Abreu. Sem filhos. Fernando foi senhor de Castanheira, Povos e Chileiros.
1.8. Maria de Noronha, casada com Dom Francisco de Sousa, nascido em 1478, filho de Dom Pedro de Sousa, Conde do Prado e de sua primeira esposa, Dona Mécia Henriques. Francisco faleceu antes de 1555, "indo para a Índia". Francisco foi senhor de Beringel.
[do segundo casamento:]
1.9. Dom Luís Lobo, casado com Dona Maria Coutinho, filha de Dom Luís Coutinho e de Dona Leonor de Mendanha. Luís foi senhor de Serzedas. Em 1526, foi Pajem da Lança do Príncipe Dom João. Foi senhor das pensões do Tabelião de Santarém.
1.10. Felipa Lobo, casada com Dom Francisco Coutinho, filho de Dom Luís Coutinho e de Dona Leonor de Mendanha. Francisco foi Comendador da Ilha de Santa Maria, nos Açores.
1.11. Antonia Lobo, casada com Diogo da Silva, filho de João da Silva e de Joanna Pereira (Joanna de Castro). Diogo foi Comendador de Messejana na Ordem de Cristo. Foi Embaixador de Dom João III ao Concílio de Trento. Foi Alcaide-mor de Lagos.
[filho natural, não se sabe o nome da mãe:]
1.12. Dom João Lobo, casado com Dona Joanna Pereira. Após a morte de João, Joanna casou-se pela segunda vez, com Dom Pedro de Sousa, filho de Nuno Pereira e de [...]. João foi Capitão em Goa, na Índia.
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Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
Fazendo fé nos meus registos familiares tenho, por ordem ascendente e paterna, a seguinte sequência e sobre a qual gostaria de ter alguma correção se assim for entendido:
BRAZ BALTAZAR DA SILVEIRA / MARIA ANTÓNIA MELO
1674 - 1761
LUÍS BALTAZAR DA SILVEIRA / LUÍSA BERNARDA DE LIMA MENEZES
1647 - 1737
FERNANDO LOBO DA SILVEIRA / JOANA MARIA DE TÁVORA LEITÃO
1607 - ????
LUÍS LOBO DA SILVEIRA / JOANA DE LIMA
???? - ????
RODRIGO LOBO DA SILVEIRA / MARIA DE NORONHA
???? / ????
Obrigado,
JPedro Bessa
Direct link:
Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
No seguimento do meu post anterior, também agradeço mais alguma informação sobre datas e locais de batismo, casamento e óbito dos nomes referidos e aqui designados por ordem ascendente e via paterna.
BRAZ BALTAZAR DA SILVEIRA / MARIA ANTÓNIA MELO
1674 - 1761 / ???? - ????
LUÍS BALTAZAR DA SILVEIRA / LUÍSA BERNARDA DE LIMA MENEZES
1647 - 1737 / ???? - ????
FERNANDO LOBO DA SILVEIRA / JOANA MARIA DE TÁVORA LEITÃO
1607 - ???? / ???? - ????
LUÍS LOBO DA SILVEIRA / JOANA DE LIMA
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RODRIGO LOBO DA SILVEIRA / MARIA DE NORONHA
???? / ???? / ???? - ????
Obrigado,
JPedro Bessa
Direct link:
Família Balthazar da Silveira, da Baía e do Rio de
Vai nesse link, tem todas as informações. É um site de arvores genealogicas fantastico.
https://www.familysearch.org/tree/pedigree/portrait/KLVQ-QHM
Já coloquei na arvore que citou a partir de Dom Braz
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