Belfort Brasileiros
This topic is classified in the following rooms Famílias | Brasil
Belfort Brasileiros
Gostaria de saber mais sobre os Belfort, ou Belford, brasileiros, nomeadamente no séc. XVIII.
Sobre esta famíla existe uma página neste site que me parece ter informações duvidosas...
Com os meus cumprimentos,
Diogo de Belford Henriques
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Família Belford ou Belfort, no Brasil:
Sou autor, juntamente com o deputado Cunha Bueno, do DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS, lançado em 1999, no Brasil, e em maio de 2000, em Lisboa, porém obra esgotada nos dois países. São dois grossos volumes que denominamos de Tomo I. Recentemente, em 28.05.2001, lançamos mais dois volumes, o Tomo II, somando assim cerca de 5.500 páginas. Já está pronto para o ano que vem mais 5 volumes.
Em nosso primeiro volume, do Tomo I, publicamos algumas notas sobre a família Belford e Belfort, que lhe envio:
BELFORT - Sobrenome de origem geográfica. Do francês, derivado de bela fortaleza. Segundo doc. manuscrito que temos em mãos, «O primeiro senhor feodal que tomou o nome de Belford, ou Berford em irlandês, era originário da Normandia príncipe e duque que sendo coronel foi alferes mor (porte oriflamme) de Henri II, Rei da Inglaterra, a quem acompanhou a Irlanda onde, em 1171, foi criado conde de Belfort e Lord de Tarah. Investido de um dos antigos principados irlandeses, que sob a forma de condado feodal foi successivamente passando aos seus descendentes, todos condes e lords, coube de direito a todos elles a hereditariedade do título de príncipe, deixando de ser transmissível o título de duque por ter continuado o seu domínio féodal a ser sempre mantido sob forma de condado, ou por ser elle duque como chefe militar, título que então trazião os generaes chefe de exército». Há em nossos arquivos alguns documentos referentes à Família Belfort, que foram registrados no Consulado do Brasil, em Paris, a 15 de Setembro de 1910, provando sua origem Real no século XI - e que, pelos Reis de Portugal descende diretamente de Roberto “O Devoto”, Rei de França, e de Affonso VI, Rei de Leão e Castela; e pelo primeiro Senhor feudal de Belford, Príncipe e duque, descende de Guilherme, duque da Normandia, posteriormente Rei da Inglaterra.
Brasil: O último irlandês conde e príncipe de Belfort, de direito, segundo alguns pesquisadores, foi Lancelot Belfort [bat. 05.07.1708, Dublin, Irlanda - Lisboa], que deixou testamento feito em São Luiz do Maranhão, a 15 de março de 1775. E data incerta, retirou se para Portugal, de onde emigrou para o Brasil, fixando se na Capitania do Maranhão, onde foi Almotacel em 1744, 1750 e 1754; Vereador de 1753 e 1759 e Juiz de Fora interino. Fundou na margem esquerda do rio Itapicuru uma importante Fazenda, denominada “Kylrue” nome da propriedade feudal de seus antepassados, na Irlanda. A 20 de Julho de 1758, o Rei D. José I - de Portugal, concedeu lhe o Hábito da Ordem de Cristo. Foi Armado Cavaleiro da mesma Ordem, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Lisboa, a 21 de Junho de 1761. Existe em nossos arquivos outros documentos sobre esta ancestralidade da Casa de Belford do Brasil - documentação esta que nos valemos para a afirmar o que foi escrito acima e para o que vai escrito abaixo que também se refere aos registros feitos em Paris, sobre as origens da Casa de Belfort. Segue abaixo a transcrição da folha de rosto de um destes documentos, que fora impresso em Paris, no ano de 1911: Résumés et Extraits De Documents Généalogiques dûment légalisés et enregistrés au Consulat Général Du Brésil, A Paris Relatifs a La Maison Brésilienne De Belford d’ont l’origine princière remonte au XIe siècle et qui, par les Rois de Portugal, descend directement de Robert le Pieux, Roi de France, et d’Affonso VI, Roi de Leeón et Castille; et, par le premier Seigneur féodal de Belford, Prince et Duc, descend de Guillaume, Duc de Normandie. Ce travail, de caractère rpivé, qu’a fait imprimer le Conseiller Antônio Roxoroïz de Belford, chef actuel du nom et des armes de la Maison de Belford, contient la lettre patente d’armoiries qui autorise aussi l’usage des cinq quines portugaises elles mêmes qui figurent dans lees armoiries de la Maison Royale de Portugal Paris - Imprimerie Chaix - 1911.» Casou, em primeiras núpcias, com Isabel de Andrade, falecida a 1º de Junho de 1742, em São Luiz do maranhão, e sepultada no Carmo (Segundo registro do Livro 2º de óbitos da Sé, de são Luiz, fls. 22); filha do Capitão Guilherme Ewerton. Casou, em segundas núpcias, a 22.09.1743, em são Luiz do Maranhão, pelas 4 horas da tarde, na residência do pai da noiva, com Ana Tereza Marques da Silva, filha do Capitão Filipe Marques da Silva e de Rosa Maria do Espírito Santo - de quem descendem os Marques da Silva (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o bisneto, Dr. Joaquim Gomes da Silva Belfort [1777, São Luiz, MA - ?], cavaleiro fidalgo da Casa Real. Cavaleiro da Ordem de Santiago da Espada. Formado em Leis, e habilitado para os lugares de letras. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; II - o bisneto, Dr. Antônio Gomes da Silva Belfort, natural da cidade de São Luiz do Maranhão. Bacharel formado na Faculdade de Cânones, daa Universidade de Coimbra. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante; III - o bisneto, brig. Sebastião Gomes da Silva Belfort [bat. 03.08.1781, Itapicurú, MA - 01.08.1825 - vítima do naufrágio do Navio “Providência”], que teve mercê da Carta de Brasão de Armas. Sobre o Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort, encontramos as seguintes considerações, feitas em um daqueles manuscritos, acima citados, que foram registrados no Consulado brasileiro de Paris, França: “D. João VI, Príncipe Regente de Portugal, tomando em consideração os relevantes serviços do General sebastião Gomes da Silva Belford, chefe de nome e armas da Casa de Belford, concedeu lhe por carta patente de 15 de Abril de 1804 o direito de usar nos seus brasões as próprias quinas Reaes, de uso do Próprio Rei de Portugal, de que elle Belford descendia, e nessa carta patente de brazão d’armas o Príncipe Regente autorisava o a usal as, dizendo: . Passou portanto o General Silva Belford a ficar desde então investido de toda a nobreza, portando de todos os títulos e direitos nobiliários dos seus antepassados, por não existir mais, nessa época, vestígios do regime féodal, quanto as conseqüências resultantes das confiscações na Irlanda. Desses títulos acha se excluído o de Lord por ser um título puramente inglês e que dá direitos junto ao parlamento britânico, precisando portanto da secção do governo da Grã Bretanha, uma vez o seu possuidor e portador Não é de nacionalidade inglesa. Os títulos de conde e príncipe passaram por simples herança e de direito aos descendentes, filho e neto, do General Silva Belford, e o facto do ultimo delles Sebastião Gomes da Silva Belford, do mesmo nome do avô, ter sido por motivo da sua fidalguia e nobreza encartado moço fidalgo da Casa Real de Portugal e da Casa Imperial do Brazil, mostra que o governo Imperial do Brazil reconhecem a sucessão de tais direitos nobiliários; IV - José Joaquim Tavares Belfort [18.03.1840, Maranhão - 11.07.1887, Pernambuco], professor de Direito e Jornalista. Deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Maranhão [1865-1866 e 1878-1881]; V - José Joaquim Teixeira Vieira Belfort, deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Maranhão [1857-1860]; VI - Joaquim Antônio Vieira Belfort, magistrado, deputado às Cortes de Lisboa [1821-1822], não assinou a Constituição Portuguesa de 1822; VII - Antônio Sales Nunes Belfort, oficial do Exército. Presidente da Província do Ceará [04.02.1826 a 05.04.1829]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Ceará, para 1830-1833, não tomando posse, por ter falecido. Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, há a de César Pires Belford, «preto forro», casado em 1857, no Rio [St. Rita, 5.º, 103v], com Francisca Eufrásia, «preta forra».
Nobreza Titular: Ramo do Maranhão: I - conde [irlandês] de Belfort - citado acima; II - Príncipe [irlandês] de Belfort - citado acima; III - Antônio Raimundo Teixeira Vieira Belfort [17.06.1818, MA- Rio, RJ], que foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Gurupi [11.12.1855], pelo governo brasileiro; e de 1.º Visconde de Belfort [12.09.1872], passado pelo Governo Português. Deputado à Assembléia Geral Legislativa pelo Maranhão [1853-1856] e presidente do Supremo Tribunal. Fidalgo da Casa Imperial. Deixou geração do seu cas., a 19.04.1841, com Augusta Carlota Bandeira Duarte, falecida depois de 1880, época que, já viúva, residia na rua General Caldwell, Rio de Janeiro, e encontrava-se na Europa. Filha do Conselheiro Francisco de Paula Pereira Duarte, comendador, desembargador e presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e de Carlota Joaquina Bandeira; IV - Joaquim Raimundo Nunes Belfort, que foi agraciado, a 24.03.1883, com o título de barão de Santa Rosa. Foi casado com Maria Madalena Viana Henriques. Ramo de Minas Gerais: V - Antônio Belfort de Arantes Marques [1804-1885], barão de Cabo Verde - citado no verbete Arantes (v.s.); VI - Antônio Belfort Ribeiro de Arantes [1818-1908], visconde de Arantes - citado no verbete Arantes (v.s.); VII - Maria Cândida Belfort de Arantes, que foi casada com Militão Honório de Carvalho, 2.º barão de Cajurú.
Brasil Heráldico: I - Dr. Joaquim Gomes da Silva Belfort, bisneto do patriarca, citado acima, item I. Carta de Brasão de 14.02.1802. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 191: um escudo partido em pala: na primeira pala, as armas da família Souzas, do Prado (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Gomes (v.s.); II - Antônio Gomes da Silva Belfort, citado acima. Carta de Brasão de 06.04.1804. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 73 - um escudo partido em pala, na primeira pala, as armas da Família Souza, e na segunda pala, as armas da família Gomes. Paquife dos metais e cores das Armas. Timbre: dos Souzas. Diferença: uma brica azul com hum arpão de ouro; III - Sebastião Gomes da Silva Belfort, citado acima. Carta de Brasão de 06.04.1804: um escudo partido em pala, na primeira pala, as armas da Família Souza do Prado; e na segunda pala, as armas da família Gomes. Elmo de prata aberto guarnecido de ouro. Paquife dos metais e cores das Armas. Timbre: dos Souzas. Diferença: uma banda de ouro.
BELFORT, Conde [irlandês] de - Título nobiliárquico de origem irlandesa, em uso por Lancelot Belfort [1708-], patriarca da família Belfort (v.s.), que passou ao Maranhão. Título de origem antroponímica, tomado do sobrenome da família.
BELFORT, Príncipe [irlandês] de - Título nobiliárquico de origem irlandesa, em uso por Lancelot Belfort [1708-], patriarca da família Belfort (v.s.), que passou ao Maranhão. Título de origem antroponímica, tomado do sobrenome da família.
BELFORT, Visconde [português] de - Título nobiliárquico passado pelo Governo Português, para um membro da família Belfort (v.s.), do Maranhão. Foi, anteriormente, no Brasil, o barão de Gurupí. Título de origem antroponímica, tomado do sobrenome da família.
BELFORT, Viscondessa [português] de - Título português, em uso por via de casamento. Augusta Carlota Bandeira Duarte [ - d.1880], por seu casamento, tornou-se, em 1855, a baronesa de Gurupi - título brasileiro; e, em 1872, a viscondessa de Belfort - título português. Em 1880, já viúva, residia na rua General Caldwell, Rio de Janeiro, e encontrava-se na Europa. Filha do Conselheiro Francisco de Paula Pereira Duarte, comendador, desembargador e presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e de Carlota Joaquina Bandeira.
BELFORT ARANTES - ver família Arantes (v.s.), de Minas Gerais.
BELFORT MATTOS - Importante família estabelecida em São Paulo, à qual pertencem: I - Fábio Rangel Belfort Mattos [23.05.1903, São Paulo, SP -], médico, pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo. Chefe do Laboratório Anátomo-Patológico do Instituto Oftálmico. Assistente de Clínica Otorrinolaringológica, da Faculdade de Medicina e da Policlínica de São Paulo. Otorrinolaringologista da Liga Paulista Contra a Tuberculose, SP. Membro da Sociedade de Tuberculose de São Paulo; da Sociedade de Oftalmologia; do Sindicato Médico de São Paulo; do Sindicato Médico de Campinas. Filho de José Nunes Belfort Mattos e de Antonieta Rangel. Deixou geração; II - Horácio Belfort Mattos [25.12.1921, São Paulo, SP -], médico, militar. Diplomado pela Escolas Paulista de Medicina. Psiquiatra do Hospital Central de Juqueri. Psiquiatra do IAPC. Chefe da Clínica de Psiquiatria da Aeronáutica, São Paulo. 1.º tenente médico da Aeronáudica. Filho de Waldemar R. Belfort Mattos e de Gessy Belfor Mattos. Deixou geração; III - Rubens Belfort Mattos [11.01.1921, São Paulo, SP -], médico, diplomado pela Escolas Paulista de Medicina. Assistente da Clínica Oftalmológica de São Paulo. Membro da Associação Oftalmológica de São Paulo; e da Associação Pan-Americana de Oftalmologia.
BELFORT ROXO - Ramo da família Belfort, do Maranhão. Importante família estabelecida em São Luiz, Maranhão. Teve princípio em José Rodrigues Roxo, casado por volta de 1834, com Maria Rita Teixeira Vieira Belfort (1813, MA - ), bisneta de Lancelot Belford, patriarca desta família, no Maranhão. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, o engenheiro Dr. Raimundo Teixeira Belfort Roxo [11.09.1838, São Luiz, MA - 17.11.1896, Rio, RJ], bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, pela Escola Central [RJ]. Engenheiro. Documentado em 1884 e em 1896, no cargo de Inspetor Geral das Obras Públicas, do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas [RJ, 1884 e 1896]. Fez parte do extinto Concelho Superior de Salubridade Público. Colaborou com todas as obras de abastecimento de água da Cidade do Rio de Janeiro. Membro do Instituto dos Engenheiros Civis de Londres, onde estudou algum tempo, tendo também freqüentado a Escola de Pontes e Calçadas de Paris. Em 1896, estava estabelecido à rua Ipiranga, n.º 1 - Laranjeiras. Autos dos seguintes trabalhos, descritos por Sacramento Blake: 1) Melhoramentos do Porto do Maranhão; organização da Companhia das docas do porto do Maranhão. S. Luiz do Maranhão, 1868, 64 págs. in-4.º; 2) Inspeção geral das Obras Públicas da Capital Federal. Relatório dos trabalhos durante o anno de 1891, apresentado ao ministério da agricultura. Rio de Janeiro, 1892, in-4.º; 3) Inspeção geral das Obras Públicas da Capital Federal. Relatório dos trabalhos durante o anno de 1894, apresentado ao ministério da indústria pelo inspector geral ... Rio de Janeiro, 1895, in-8.º, com anexos. Deixou geração do seu casamento, com Maria Fausta de Brito; II - o neto, Dr. Augusto de Brito Belfort Roxo, nascido a 8 de Outubro de 1878, no Rio de Janeiro (Santo Antônio). Dr. Augusto foi diplomado em Engenharia Civil, em 1900, pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 1908 foi construído, no Rio de Janeiro, o grande reservatório de água do Engenho de Dentro, que fazia parte do sistema de adução Xerém-Mantiqueira. É tida entre as obras pioneiras construída em concreto armado. Foi realizada pelo Engenheiro Sampaio Corrêa, sendo os cálculos do concreto de autoria do Prof. Belfort Roxo. Ao lado de Luiz Betim Paes Leme, Henrique Novaes, Hipólito Pujol e Emílio Baumgart, entre outros, figura entre os primeiros calculistas de concreto armado do país. Possuímos em nossa Biblioteca uma de suas obras, com sua assinatura: “Lições de Resistências dos Materiaes” - Curso de 1914 - por Augusto de Brito Belford Roxo. Rio de Janeiro, 2 volumes, Edição da Escola Polytechinica do Rio de Janeiro, 1915, I-273 págs.; II-221 pags. Nota: ver separadamente os sobrenomes Belfort e Roxo.
BELFORT VIEIRA - Ramo da família Belfort (V.S.), do Maranhão. Importante família do Maranhão, que teve princípio no conselheiro João Pedro Dias Vieira [30.03.1820, Vila de S. José de Guimarães, MA - 30.10.1870, Rio, RJ], filho do Capitão Manuel Inácio Vieira, patriarca das famílias Vieira (v.s.), e Dias Vieira (v.s.), do Maranhão. Iniciou seus estudos de direito na Faculdade de Olinda, em Pernambuco, transferindo se, depois, para a Academia de Direito de são Paulo, onde tirou o diplomado de Bacharel em Direito, em 1841. Foi no maranhão, Professor de Filosofia e Retórica. Procurador Fiscal do Tesouro. Diretor Geral das terras publicas e Fiscal do Banco Comercial. Promotor Público em são Luiz do maranhão e mais tarde na comarca de Itapicuru mirim, também no maranhão. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo maranhão, na 10ª Legislatura, pelo 3º distrito, de 3 de Maio de 1857 a 16 de Setembro de 1860. Foi substituído no exercício deste mandato, de 3 de Maio de 1858 a 12 de Setembro de 1858. Saiu eleito Senador pela Província de maranhão. Exerceu este mandato de 13 de Abril de 1861 até a data de seu falecimento a 30 de Outubro de 1870. Exerceu, por 5 (cinco) vezes a função de Ministro: Ministro dos Estrangeiros de 09.03.1864 a 30.03.1864. Ministro dos Estrangeiros (e interinamente do Império) de 31.03.1864 a 30.08.1864. Ministro da Marinha de 15.01.1864 a 30.03.1864. Ministro da Agricultura (e interinamente do Império) de 20.07.1864 a 30.08.1864. Ministro dos Estrangeiros (novamente) de 04.10.1864 a 11.05.1865. Vice Presidente da Província do Maranhão, de 25 de Junho de 1858 a 1863, assumindo as rédeas do Governo de 5 de Junho de 1863 a 13 de Junho do mesmo ano. Nomeado, a 9 de Outubro de 1855, Presidente da Província do Amazonas, tomou posse a 28 de Janeiro de 1856. Governou até 16 de Setembro de 1860. Conselheiro do Império. Membro do Conselho Naval. Foi proprietário e redator do Jornal “O Dissidente”, no maranhão. Sobre o Conselheiro Dias Vieira, publicou o Jornal do Brasil, em 1932: “Era de grande actividade, prudência e patriotismo, qualidade sempre reveladas em todos os actos da sua extensa vida pública. Morreu em extrema pobreza, tendo o governo Imperial concedido á sua viúva uma pensão annual de um conto e duzentos mil réis.” Ainda sobre o Conselheiro Dias Vieira escreveu interessante relatos o Dr. Almeida Nogueira: “Bem parecido e sympathico, maneiras distinctas, voz cheia, límpida e sonora, ...” “Cursára até ao segundo anno, inclusivè, em Olinda. Victima, naquella Faculdade, de uma injustiça, que foi attribuída, a resentimentos políticos por parte de alguns lentes conservadores, aos quaes não agradavam o seu exaltamento partidário e a sua collaboração no ‘Argos Olindense’, violenta folha academica de doutrinas liberaes, redigida por Fabio Alexandrino de Carvalho Reis, Antônio Barbosa Leal Castello Branco, Francisco Ignácio de Carvalho Moreira e Francisco José Furtado. Alguns desses moços, emigrados para S. Paulo, constituíram aqui o denominado Grupo Olindense.”. Deixou numerosa descendência de seu casamento com Isabel Nunes Belfort [c.1811, São Luiz, MA - 03.02.1884, ídem], filha do Coronel Antônio de Sales Nunes Belfort, da importante família Belfort (v.s.), do Maranhão. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Ministro João Pedro Belfort Vieira [13.12.1846, MA - 02.12.1910, Rio, RJ], que da mesma forma que seu pai, iniciou seus estudos de Direito na Faculdade de Direito do Recife, Pernambuco, e terminou o, em 1868, na Academia de Direito de são Paulo. Juiz Substituto na Corte, Procurador Geral de órfãos, no Rio de Janeiro. 1º Delegado de Polícia. Diretor da instrução Pública do maranhão. Nomeado, a 9 de Janeiro de 1879, Presidente da Província do Piauí, tomando posse a 7 de Abril do mesmo ano. Senador, republicano, pelo maranhão. Foi 1º Secretário, Vice Presidente e Presidente da Câmara do maranhão. Em 1897 foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, tendo ocupado, por duas vezes, o cargo de Procurador Geral da República. Lente da 1ª cadeira, do 5º ano, de teoria e prática do processo e direito civil, comercial e criminal, na Faculdade Livre de Direito, do Rio de Janeiro, sendo eleito em 1909, vice Diretor desse estabelecimento, tendo mais tarde ocupado o cargo de Diretor; II - o filho, Manuel Inácio Belfort Vieira [30.04.1854, São Luiz, MA - 01.08.1913, Rio, RJ], Oficial de Marinha. Chegou ao Almirantado. Aspirante a Guarda Marinha a 25 de Fevereiro de 1871; Guarda Marinha a 27 de Novembro de 1873; 2º Tenente da Armada a 24 de Dezembro de 1875; 1º Tenente da Armada a 9 de Dezembro de 1879 e Capitão Tenente a 8 de Janeiro de 1890. Capitão de Corveta a 8 de Janeiro de 1890. Capitão de Fragata a 2 de Janeiro de 1901. Capitão de Mar e Guerra graduado, a 28 de Dezembro de 1904, efetivado a 25 de Abril de 1906. Contra Almirante em Junho de 1911 e, finalmente, Vice Almirante. Chefe do Estado Maior da Esquadra. Ministro da Marinha a 11 de Janeiro de 1912, cargo em que veio a falecer. Foi nomeado a 14 de Fevereiro de 1890, a 2º Vice Governador do Amazonas, e Governador do maranhão a 25 de Julho do mesmo ano. Um dos Constituintes de 1890, como Deputado representante do Amazonas. Novamente Governador do maranhão em 1892, 1895 e 1896. Em 1897 elegeu se Senador Federal pelo maranhão, e em seguida Senador pelo Amazonas. Representou o Brasil no centenário da Independência do Chile e na posse do Presidente Saenz Peña, da Argentina. Em Novembro de 1880 foi nomeado Professor de Direito Marítimo da turma de guardas marinha desse ano, em viagem de instrução aos Estados Unidos e à Europa. Em 1884 foi nomeado instrutor de história e tática naval de outra turma de guardas marinha. Engenheiro Geógrafo pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, diplomado em 1882. Comendador da Ordem de são Bento de Aviz; III - o neto, José Domingos de Belfort Vieira [14.11.1885, Macaé, RJ -], Engenheiro Civil. Chefe da 1ª Divisão do Departamento Nacional de Portos e Navegação e Docente Livre da Escola Nacional de Engenharia; IV - o neto, João Pedro de Carvalho Vieira, patriarca da família Gouvêa Vieira (v.s.), do Maranhão.
gRATO PELA ATENÇÃO,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Cau Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Carlos Barata,
Em primeiro lugar deixe-me "parabeniza-lo" (como se diz desse lado do Oceano) pela sua obra, de que aliás possuo o CD-Rom.
No entanto, nesse trabalho hercúleo que realizou e que me agrada saber que está a ter sucesso, não deixam de haver algumas imprecisões:
- "BELFORT - Sobrenome de origem geográfica. Do francês, derivado de bela fortaleza." -a origem do nome poderá ser geográfica mas nunca a invocada pois o nome Belfort foi, até ao séc. XVIII, Belford (tendo desde aí ambas as grafias continuado até hoje, por vezes nos mesmos ramos da mesma família).
Por sua vez Belford foi a evolução de Berford (desde o séc. XIV)que já o era do original Birford (séc. XII).
Poderia o nome ser então de origem normanda mas nunca do francês bel fort (a tal bela fortaleza).
-Tenho curiosidade no manuscrito que possui. Conheço apenas três livrinhos editados pelo coronel Roxoroiz Belfort (um deles "L´origine féodale et royale de la maison brésilienne de Belford" onde está presente a gravura com as armas que a sua obra, na versão informática, apresenta) que serviram para legitimar as pretenções do dito coronel a ser tratado por Príncipe. O que sobejamente conseguiu!
- Nos poucos documentos que existem no ANTT nunca o dito Lancelot Belford se intitula ou é tratado como príncipe. A não ser no documento de 1914 que o engenhoso coronel mandou apensar à habilitação da Ordem de Cristo de Lancelot!
-O outro livro que serve para substanciar a descrita pretenção também tem graves erros. Afirma que o Rei lhe deu "o direito de usar nos seus brasões as próprias quinas Reaes, de uso do Próprio Rei de Portugal, de que elle Belford descendia"! Ora as armas referidas não passam das comuns armas de Sousa que tão liberalmente foram concedidas nesses séculos! A frase, no entanto, dá a entender que foram uma mercê especial, com a dada a D. Vasco da Gama!
-A ascendência apontada do primeiro Birford como sendo da Casa da Normandia nunca foi provada no Royal College of Arms e também nunca a encontrei. É no entanto provavel visto ser reconhecida a sua função de Port-Oriflamme.
-etc..
Como pode reparar eu tenho grandes dúvidas sobre o reconhecimento por D. João IV da "qualidade" de Príncipe ao General Belfort. Nunca conheci a referida carta patente de 15 de Abril de 1804 em que tal sucede. Talvez o meu amigo a conheça?
O dito coronel conseguiu, como no documento consular que refere, que a própria República Federativa do Brasil o reconheça como príncipe!
Já agora, as armas que descreve foram todas dadas pela ascendência Gomes de Sousa (do sargento-mor António Gomes de Sousa, avô dos agraciados) e não por serem Belford.
As armas irlandesas desta família, reconhecidas pelo College of Armas ao coronel e verificadas por mim junto do Rei de armas irlandês actual, são:
De prata, uma asna negra, três cabeças de cavalo negras, bridadas de prata, postas em roquete (2-1). Elmo sem timbre.
Quanto ao Visconde de Belfort posso lhe dizer que usava as seguintes:
Escudo esquartelado: I- cinco quinas, ditas Portugal antigo; II-de vermelho, dois leopardos passantes (da Normandia); III-Gomes; IV- de prata um leão de púrpura (fazendo assim com o primeiro e o quarto quartel as armas de Sousa).
Como se verifica o Visconde usava as armas Sousa Gomes apesar de não ser descendente do dito sargento-mor mas sim do seu sogro!
Muito agradecido pela sua atenção e rápida resposta, espero que compreenda as minha hesitações quanto às fontes utilizadas. Conhece outras que as corroborem?
Desde já agradecido e com os meus melhores cumprimentos,
Diogo de Belford Henriques
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Belfort ou Belford... Não encontro registos dessa família, em lado nenhum.
Com os melhores cumprimentos,
Ilda
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Luís Froes,
I-Richard Belford, n. 1680 e f.1748, casou com Elisabeth Lowther, tiveram:
II-Lancelot, depois Lourenço, Belford, bap. 5.VI.1708 (leia a mensagem do Senhor Dr. Carlos Barata). Casou com D. Isabel de Andrade, filha do Cap. Guilherme Ewerton e de sua mulher D. Victória de Andrade. Tiveram:
III- Ricardo Belford (s.g.?)
III-Guilerme Belford (s.g.?)
III- D. Maria Madalena Belford, que casou o Dr. Joaquim Serra Freire, filho do Cap. João Nunes Freire e de sua mulher D. Ignácia Maria Xavier, tiveram:
IV- três filhos e cinco filhas de que só encontro referência às suas mortes prematuras (como crianças?), além de:
IV- D. Ignácia Maria Freire Belford, que casou com Felipe Marques da Silva, filho do Sargento-mor António Gomes de Sousa e de sua mulher D. Maria Ana das Neves (filha do Cap. Felipe Marques da Silva e D. Rosa Maria Espírito Santo). Tiveram:
V-a. Sebastião Gomes Correia da Silva, General, o dito "Príncipe de Belford" por reconhecimento de D. João VI (sobre isto leia as mensagens anteriores), casado com D. Ana Rita Henriques de Souza e Silva, tiveram:
VI-a. Felipe Gomes da Silva Belford, casou com sua prima direita D. Ignácia Maria Belford. Tiveram:
VII-a. Sebastião Gomes da Silva Belford, Coronel. S.g.
V-b. Dr. António Gomes da Silva Belford, casou com D. Iria Joana Nogueira, tiveram :
VI-b. D. Ignácia Maria Belford, casada com Felipe Gomes da Silva Belford (VI-a).
V-c.Joaquim Gomes da Silva Belfort, Desembargador, Intendente Geral da Polícia do Senhor D. Miguel I. (tenho alguns pormenores interessantes sobre ele se lhe interessar) Casou com D. Maria Francisca Torres de Oliveira Lima. Tiveram:
VI-c. Dr. Felipe de Sousa Belford, que segue.
VI-c. Francisco da Silva Belford (s.g.?).
VI-c- Dr. Felipe de Sousa Belford casou com D. Juliana Conceição Marques. Tiveram:
VII-c.1 Amadeu Belford, c.c. D. Mariana dos Santos.
VII-c.2. Joaquim Gomes da Silva Belford, c.c. D. Maria Clara dos Reis Rodrigues, que segue.
VII-c.3. Felipe de Sousa Belford, c.c. ?. Teve:
VIII-c.3. Amadeu Belford c.c. D. Maria do Carmo
Bessone que tiveram:
IX-c.3 Jorge Bessone Belford.
VII-c.2 Joaquim Gomes da Silva Belford e sua mulher tiveram:
VIII-c.2 a)D. Maria do Carmo de Sousa Belford, c.c. Henrique Monteiro Correia da Silva, Conde de Paço de Arcos, seu trisavô. Este ramo escuso escrever com a certeza que conhece.
VIII-c.2.b)D. Maria Sara Sousa Belford, c.c. Kenneth Miller Street. Tiveram:
VIIII-c.2.b)D. Maria do Carmo (Mia) Belford Street, c.c. Dr. Joaquim Manuel Pacheco de Oliveira Calém. C.g. que conhece.
V-d. D. Rita Candida, c.c. Cap. José da Silva Campos.
V-e. Manuel Gomes da Silva Belford. Barão de Coroatá. Ignoro se teve descendência...
V-f. D. Clementina Rosa Belford, c.c. Coronel António Maceiro.
V-g. Fábio Gomes da Silva Belford, c.c. D. Amélia de Macedo.
V-h. D. Carlota Joaquina Belford, c.c. António José Gomes, tiveram:
VI-h António Serra Gomes, Marquês de Penafiel, c.c. D. Maria da Assunção da mata de Sousa Coutinho. Tiveram:
VII-h.1. Manuel serra Gomes, 2º Marquês de Penafiel, com casamento e descendência relatados na NPB e ANP.
VII-h.2 D. Maria da Assunção, c.c. D. Agostinho de Sousa Coutinho, 3º marquês do Funchal. Ver NPB e ANP.
Este é o seu ramo, Luís, o meu vem do segundo casamento do Lancelot Belford.
Se lhe interessar posso dar a ascendência do dito Lancelot.
Cumprimentos,
Diogo
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Luís,
Em lado nenhum encontro referência a algum Conde de Belford (a não ser nos escritos do coronel Roxoroiz Belfort, citados nas anteriores mensagens).
Podem os Belford, ou melhor Berford, ter sido Condes de Tarah e tiveram postos militares equivalentes mas, em Portugal e no Brasil não existiu esse título. No Reino Unido desconhecem-lo igualmente...
Talvez o Dr. Carlos Barata possa fazer o obséquio de confirmar ou refutar esta minha opinião, assim como saber se o Barão de Coroatá teve decendência.
À sua disposição,
Diogo
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro DABH,
Estou muito interessado em conhecer a biografia
de Joaquim Gomes da Silva Belfort, intendente geral da polícia a partir de 1831, salvo erro, uma vez que estudo as biografias de "irlandeses" da época, estabelecidos em Portugal, tais como Duff ( irlandês pelo lado materno ), Ffrench, O'Neill, Caffary, Lynch, etc., todos eles liberais, e, consequentemente, alvo de investigação policial.
Com os melhores cumprimentos
Pedro Diogo O'Neill de Bramão Teixeira
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Diogo de Belford Henriques
Estou por lhe responder desde o dia 29 de Agosto. Na verdade, separo uma caixa de e-mails, por responder, ou seja, sempre que me vem uma resposta ou uma indagação, que não me seja possível reponder de imediato, as separo en caixa separada, para, futuramente, relendo-as, tentar responder.
Assim, por vezes cometo a falta de não avisar que recebi o e-mail, no entanto, estão devidamente guardados para serem respondidos.
A ansiedade pelas pesquisas genealógicas, acaba me levando a velha máxima - os últimos seram os primeiros. Assim, vou devorando os novos tópicos que são apresentados no GP, e acabo deixando para mais tarde, as respostas das primeiras mensagens que ficaram no ar.
Com relação a etimologia de um Sobrenome - assunto predileto de leite de Vasconcellos - fica evidente que se deve entender com profundidade a origem de uma família, com suas sempre possíveis interferências culturais, que levam as mudanças de um sobrenome (apelido).
Assim, uma família Coelho, no Brasil, por exemplo, pode muito bem, a primeira vista receber por definição etimológica, algo que se prenda ao vocábulo coelho. No entanto, já encontrei uma família Coelho, no Maranhão, que ao se aprofundar em suas raízes genealógicas, acabei topando com o sobrenome judaico Cohen - o que é uma loucura.
Assim, quando defino Belfort, sem no entanto ter realizado uma pesquisa com profundidade, como a sua, em atingir suas raízes Birford (séc. XII), acabei esbarrando na definição francesa para Belfort.
O que de certa forma, também é correta, sem estar caindo em erro de definição, como me parecer estar anunciando-me em sua mensagem. Mesmo assim, seu anúncio também foi biscar raízes mais profundas, e afastou-me do francês para levar-me aos normandos.
Curvo-me aos que sabem.
E por estar me curvando aos seus conhecimentos, também não deixo de curvar-me ao Leite de Vasconmcellos da França, Prof. Albret Dauzat, diretor de estudos da École pratique des Hautes Études, autor do Dictionnaire étymologique des noms de famille et prénoms de France, com mais de 10 edições, impressas desde 1961.
Informa Dauzat:
Beau+ et Bel, anc. forme; etc.
Beau netre em composition, comme épithète, dans des surnoms, devant des noms de baptême et dans des nomes de lieux d'origine.
Beaufort et Belfort, formes ancienne ou régionales (généralement nom de château fort; aussi nom nobre.
Antenor Nascentes, em sua obra Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, Tomo II, Nomes Próprios, dedicado À memória de José Leite de Vasconcelos, , informa:
Belfort. Cidade da França. Deve sua origem e seu nome a um castelo forte construído sobre o rochedo a pique onde se acha a cidadela. O nome quer dizer belo forte; Castrum de Belfort, aparece num tratado de 1225. Ver Nouveau Larousse Illustré, e Baedeker - coleção de guias aditados por Karl Baedecker, de Leipzig.
Com relação ao documeno - L´origine féodale et royale de la maison brésilienne de Belford" onde bela gravura com as armas - pertence à minha coleção
Também tenho em minha coleção outros dois trabalhos sobre estas pretenções:.
I - Résumés et Extraits / de / Documents Généalogiques'/ dûment légalisés et enregistrés au / CONSULAT GÉNÉRAL DU BRÉSIL, A PARIS / Relatifs a / La Maison Brésilienne de Belford / dont l'origine princière remonte au XIe siècle et qui, par les Rois / de Portugal, descend directement de Robert le Pieux, Roi de France, et / d'Affonso VI, Roi de Léon et Castille; et, par le premier Seigneus féodal'/ de Belford, Prince et Duc, descend de Guillaume, Duc de Normandie.
segue dois brasões.
Ce travail, de caractètre privé, qu'a fait imprimer le Conseiller Antonio Roxoroïz de / Belford, chef actuel du nom et des armes de la Maison de Belford, contient la lettre / patente d'armoiries qui autorise aussi l'usage des cinq quines portugaises elles-mêes qui / figurent dans les armoiries de la Maison Royale de Portugal.
Paris
Imprimerie Chaix
1911
Nota: tem 31 folhas, e vem assinada por
Comte A. DE LA ROCHEFOUCAULD
Paris, Juillet 1911
2 - O documento de 1911, que tenho, intitulado NOTAS - é um manuscrito com 6 golhas, sem assinatura, que pode ser do próprio Antonio Roxoroïz de Belford, que teria servido de base para as tais requisições.
Meus cumprimentos,
Carlos Eduardo de Almeida Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Se o Carlos Eduardo Barata - grande amigo, a quem muito devo - me permite, vou contar o que sei desses ``príncipes'' de Belfort. Antonio de Belford Roxo Rodrigues era um comerciante muito rico, da praça do Rio, genro de um banqueiro, Franklin Sampaio. Homem extremamente educado e refinado. Pelo que papai me contou (essas histórias eram bem conhecidas, no Rio do começo do século), achou que lhe faltava um título de nobreza, fez-se adotar pelo Belford que via como herdeiro das honras de sua família, mudou de nome para Antonio Roxoroiz de Belford, e pronto. Devo dizer que o título era socialmente aceito - crônicas sociais de Sebastião Sampaio, a versão brasileira do proustianismo em crônicas, de 1915, citavam-no como ``sr. príncipe de Belford.''
Houve outras famílias que assumiram títulos de príncipe, nessa época: um dos diretores do Jockey Club do Rio, começos dos anos 20, era o príncipe de Rollemburgo, ou ``príncipe,'' de nome Barros Falcão de Lacerda (assim aparece nos álbuns mostrando a construção da nova sede, àquele tempo, do Jockey, hoje no Jardim Botânico, zona sul do Rio).
Parece que foi um fascínio do fin-de-siècle passado, essa de se assumirem títulos fantásticos. Uma historieta que me contavam em família era a seguinte: meu tio-avô Altamir do Valle e Accioli de Vasconcellos, oficial de marinha e imediato da belonave que trouxe ao Brasil, em 1920, por aí, o Rei da Bélgica, passando nesta viagem por Londres, teria sido procurado no hotel por uma distante parenta madeirense, senhora muito requintada, que lhe pediu, ou teria pedido, para renunciar em seu favor aos direitos sobre o título de duque de Atenas (título que uns Acciaiolis/Acciolis levaram pela sua soberania sobre a Ática, no século XV; o último duque foi estrangulado em 1460 a mando de Maomé II). Meu tio-avô respondeu, ``renunciar? Ora, dou-lhe tudo de presente.'' Desnecessário dizer que tal título está mais que extinto...
fa
PS: A sepultura de Antonio Roxoroiz de Belfort, e de seu pai adotivo, acha-se no Cemitério de S. João Baptista, no Rio, decorada com uns medalhões de bronze. Gente de gosto apuradíssimo, deixaram em Petrópolis um palácio, mais rico do que o Palácio Imperial, sendo agora restaurado pela Federação das Indústrias do Rio, para lá sediarem uns seus órgãos.
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Rio de Janeiro, 10.10.2001
GRANDEEEEE amigo Francisco Dória,
Quem sou eu para lhe permiti algo...
Além de estar sempre atento aos seus ensinamentos, sempre me curvo ao seu bom humor.
Um forte abraço deste carioca, que agora se comunica com você através de Portugal - Quem diria !!!!
Cau Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Sem que a gente comece uma troca de elogios - até porque foi você quem fez renascer em mim, há uns dez anos, o interesse pela genealogia - só entrei nessa discussão porque já conversamos bastante a respeito, e essa era uma das historinhas de infância que escutava em casa.
Depois, é família brasileira de grande notoriedade: só num ramo deu o Hilário de Gouveia, da rua, os Gouveia Vieira, da Cia. de Petróleo Ipiranga, o médico Dr. Jorge de Gouveia, etc. (Jorge de Gouveia foi quem me operou numa apendicite.) Eduardo Eugenio de Gouveia Vieira, casado com uma das filhas de Carlinhos Chagas, é o atual presidente da FIRJAN, Federação das Indústrias do Rio.
Isso sem falar nos Belford Roxo (nome de rua em Copacabana, e de município no Estado do Rio), um dos quais é um dos pais da psiquiatria brasileira, Henrique Roxo.
fa
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Diogo de Belford Henriques,
Embora, se tenha oferecido para me enviar a ascendência do Lancelot Belford já a algum tempo, gostaria que me a enviasse agora, pois ser-me-ia muito útil para o trabalho que estou a desenvolver.
Obrigado
Cumprimentos
Luís Froes
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caro Luís,
A ascendência de Lancelot Belford, tanto quanto conheço, é a seguinte:
-Lancelot, ou Lourenço, Belford. Bap. 5.VII.1708. Filho de:
-Richard Berford. Vivo em 1716, c.c. Isabelle Lowther, filha de Edward Lowther. Filho de:
-John Berford, de Castel Richard. toma posse de Kilcooly, Meath em 1678. C.c. Christianne. Filho de:
-Michael Berford, de Kilrue. Fal. 1691. C.c.?
Filho de:
-Michael Belford, de Kilrue. C.c. Margaret, filha de Christopher St.-Lawrence, 22º Barão de Howth (cuja ascedência colocarei aqui depois)
Filho de:
-John Berford, de Kilrue, c.c. mary, filha de William Talbot. Ambos sepultados em Rathoah, antes de 1634. Filho de:
- James Berford, de Kilrue, fal. 1594. C.c. Jane Wafer. Filho de:
-Richard Berford, de Kilrue, c.c. Jane, filha de John ?. Filho de:
-Simon Berford, de Kilrue, c.c. Katherine, filha de Nicholas Cusak. Filho de:
-Edmund Berford, c.c.?. Filho de:
-Christopher Berford, sucede a seu pai, como senhor de suas terras em 1412, com 14 anos de idade. C.c. Jane Peset (?). Filho de:
-Simon Berford, de Kilrue. Fal. 1412. C.c.? Filho de:
-Roger Berford, de Kilrue. Filho de:
-Simon Berford. Filho de:
-Roger Birford. Filho de:
-Walter Birford. Filho de:
-Roger Birford. Filho de:
-Simon Birford. Port-Oriflame. Vivo em 1190.
Relembro-lhe que a 2ª Condessa de Paço d´Arcos, D. Maria do Carmo, já foi referida neste tópico anteriormente.
Cumprimentos,
Diogo
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meu Caro Diogo
Apenas uma precisao: A mae do tio Henrique, Maria do Carmo Belford, nao foi Condessa de Paço d'Arcos.
Abraço amigo para ti e todos
Alexandre
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meu caro primo Alexandre,
Tem toda a razão! De facto o filho mais velho do 1º Conde nunca se encartou.
Obrigado pela correcção!
Um abraço,
Diogo
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meu caro Diogo,
Gostaria que me enviasse os tais pormenores, de que fala, da vida de Joaquim Gomes da Silva Belord, Desembargador e Intendente Geral da Polícia do Senhor D. Miguel I.
Gostaria também de saber se foi este senhor cavaleiro fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de Santiago da Espada, formado em Leis, e habilitado para os lugares de letras e se teve mercê da Carta de Brasão de Armas como refere o dr. Carlos Barata.
Obrigado
Cumprimentos
Luís Froes
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Rio de Janeiro, 18.11.2001 - 15:01
Caro Luis Froes
Não só a biografia de Joaquim Gomes da Silva Belfort, assim como toda a história da Casa de Belfort no Brasil, sua genealogia, histórias, estórias, biografias, cartas de brasão, fotocópias das originais, e toda a ascendência de Lourenço Belfort, desde seu pai Richard Belfort, batizado no Castelo Richard, no Condado de Midensi, próximo do castelo de Kilrue, passando por seu avô John Berford (já com a grafia Berford), bisavô, Michael, terceiro avô Michael, quarto avô John, 5.º avô James, 6.º avô Richard, 7.º avô Simon, 8.º avô Edmund; 9.º avô Christopher, 10.º avô Simon; 11.º avô Roger; 12.º avô Simon; 13.º avô Roger; 14.º avô Walther Birford (aqui já aparece a grafia Birford); 15.º avô Roger; e 16..º avô Geoffry Birford, que vivia em 1190
- foi explendidamente estudada por John Wilson da Costa, que fez publicar tudo, nas Revistas do INSTITUTO HERÁLDICO GENEALÓGICO, Numero 9, 1942-1943 - sÃO PAULO, bRASIL.
Principia seu trabalho na pág. 373, falando das origems de Lourenço Belfort, batizado aos 05.07.1708, em Dublin, capital da Irlanda, na Paróquia da Vila de St. Michans - transcreve o documento na página seguinte. Traça sua biografia nas páginas seguintes 374-382, com transcrições de documentos. Sua ascendência, nas páginas 382-383. Sua descendência a partir da página 383 - com farta transcrição de documentos eclesiásticos.
Entre as páginas 388 e 389, insere 8 fotografia do original da Carta de Brasão de José Marcelino Nunes Moreira da Silva, natural de Lisboa, e casado com Isabel Maria Belfort Serra Freire.
Entre as páginas 394 e 395, fotos de familiares
Entre as páginas 398 e 399, fotos de familiares
Na pág. 399, começa transcrição de documentos referentes aos Gomes da Silva.
Na pág. 401, trata de Joaquim Gomes da Silva Belfort - motivo de sua pergunta. O Brasão de Armas é passado a 14.02.1802 [Livro VI fls. 191]Sobre a mesma, não precisas ir muito longe, é so ver Sanches de Baena, Archivo Heráldico, pág. 336, Carta n. 1322.
Entre as páginas 402 e 403, inseri 5 fotografia do original da Carta de Brasão de Antonio Gomes da Silva Belfort.
Na pág. 403, começa a transcrição da Carta de Brasão de Sebastião Gomes da Silva Belfort.
Entre as páginas 406 e 407, fotos de familiares
Entre as páginas 408 e 409, inseri 6 fotografia do original da Carta de Brasão de José Antonio Gomes de Souza.
Entre as páginas 410 e 411, fotos de familiares
Termina esta primeira parte na página 418, para continuar no volume seguinte.
Meus Cumprimentos
Cau Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meu Caro Carlos Barata,
Muito obrigado pela informação.
E já agora, se não lhe causar qualquer tipo de incomodo, podia me dar a ascendência de Maria do Carmo de Sousa Belford, casada com Henrique Paço d' Arcos, que por acaso o Diogo Belford Henriques me deu, mas com uma pequena biografia de seus ascendentes?
Agradecia-lhe se me a enviasse.
Cumprimentos
Luís Froes
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Rio de Janeiro, 18.11.2001
Caro Diogo,
Segundo o trabalho de John Wilson da Costa - A CASA DE BELFORT NO BRASIL - o Barão de Coroatá [Dec. 02.12.1854], Manoel Gomes da Silva Belfort, nascido a 19.06.1788, em São Luiz, capital do Estado do Maranhão, Brasil, deixou geração do seu primeiro cas. com Joana Ubaldo.
Pais de:
I - Maria Bárbara Gomes da Silva Belfort, nasc. em São Luiz, Maranhão. Deixou geração do seu cas., a 26.02.1832, em São Luiz {Livro 8.º, fls. 103] com Tiago José Salgado de Sá Moscozo, filho do capitão Mor Rodrigo Luiz Salgado de Sá Moscozo e de Luiza Rita de Souza Salgado.
I - Rosa de Viterbo Gomes da Silva Belfort, nasc. a 09.06.1817, em São Luiz, MA. Casada com o Dr. Viriato Bandeira Duarte, filho do Dr. Francisco de Paula Pereira Duarte e de Carlota Joaquina bandeira.
O barão foi casado, em segundas núpcias, a 23.01.1847, com Luiza Candida de Burgos, filha do barão de Itapicumirim, José Felix pereira de Burgos e de Ana teresa Belfort.
John Wilson da Costa apresenta a transcrição do assento deste segundo casamento, à pág. 407, do seu artigo.
Meus cmprimentos,
Cau Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meu Caro Carlos Barata,
Muito obrigado pela informação.
E já agora, se não lhe causar qualquer tipo de incomodo, podia me dar a ascendência de Maria do Carmo de Sousa Belford, casada com Henrique Paço d' Arcos, que por acaso o Diogo Belford Henriques me deu, mas com uma pequena biografia de seus ascendentes?
Agradecia-lhe se me a enviasse.
E já agora qual é o seu e-mail?
Obrigado
Cumprimentos
Luís Froes
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Rio de Janeiro, 19.11.2001
Caro Froes
Infelizmente, nesta questão não posso lhe ajudar. Não me há tempo, por hora, para empreender uma pesquisa sobre estes Belfort. O historiador da família, hoje, vem sendo o Diogo.
No passado, foi John Wilson da Costa, com seu detalhado artigo A CASA DE BELFORT NO BRASIL. No entanto, este estudioso desconhece a existência de Dr. Felipe de Sousa Belford, indexado como VI-c., na mensagem do Diogo Belford.
Wilson da Costa, ao falar da descendência de Joaquim Gomes da Silva Belfort, Desembargador, Intendente Geral da Polícia do Senhor D. Miguel I - somente registrou um filho, que foi Francisco Joaquim Gomes da Silva Lisboa, nascido em Lisboa, Portugal. Fidalgo da Casa Real por alvará de 23.03.1830, conforme certidão que transcreve em seu trabalho.
Talvez, o fato deste ramo ter se estabelecido em Portugal, o velho genealogista dos Belfort tenha perdido o contato com os seus familiares, e não pode obter maiores informações sobre os descendentes de Gomes da Silva Belfort, entre eles, o denominado Dr. Felipe de Sousa Belford.
Meus cumprimentos
Cau Barata
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Meus Caros,
Gostaria de saber se algum dos entendidos na família Belford me pode dar uma ajuda com dados relativamente recentes, mas com os quais estou a ter dificuldade.
Procuro saber qual a ascendência de Amadeu Belford, futebolista amador e dirigente do Sporting. Só sei que, por volta de 1907, andava no Liceu Pedro Nunes onde já fazia parte da equipa de futebol e em 1927 fez parte dos corpos gerentes do Sporting.
Pretendo, ainda, saber se existiu alguma Maria Paulina (Ribeiro) na família Sousa Belford, talvez cunhada ou irmã de Maria do Carmo de Sousa Belford, e que antes de 1904 se encontrava a viver em Torres Vedras, calculo que na Quinta de Charnixe (Ventosa) ou no Turcifal.
Grata pela atenção que possam via a dispensar ao meu pedido,
Com os melhores Cumprimentos
M.ª Helena Reis-Santos
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Caros Confrades,
Descendo da família Nunes Freire por Inácio da Fonseca (com descendência em Olalhas, Tomar, Portugal) que teve Carta de Boticário dada pelo Rei D.João V a 23 de Abril de 1735. Nessa carta diz-se que Inácio da Fonseca é filho de João Nunes Freire.
Procurando na Torre do Tombo encontrei mais estas referências:
Na Chancelaria de D.João V, Carta de Cirurgião a João Nunes Freire, filho de João Nunes Freire natural de Tomar, de 15 de Março de 1710 (Chancelaria de D.João V, Livro 34, 246) – Microfilme 1496.
A 10 de Dezembro de 1719, mercê de D.João V a João Nunes Freire, que disse ser filho de outro e natural de Tomar, de Cirurgião Mor da Capitania do Maranhão, tendo servido primeiro no mesmo cargo na cidade do Grão Pará e depois já casado e com filhos na cidade de S.Luís do Maranhão “onde está fazendo muitas curas” (Mercês de D.João V. livro 11).
A João Nunes Freire (o Capitão) carta de confirmação de sesmaria de 3 léguas de terra de comprido, e uma de largo no Rio de Mony… de 13 de Maio de 1732 (Chancelaria de D.João V, Livro 83,141).
Neste tópico o Confrade Diogo transcreveu a seguinte genealogia:
I-Richard Belford, n. 1680 e f.1748, casou com Elisabeth Lowther, tiveram:
II-Lancelot, depois Lourenço, Belford, bap. 5.VI.1708 (leia a mensagem do Senhor Dr. Carlos Barata). Casou com D. Isabel de Andrade, filha do Cap. Guilherme Ewerton e de sua mulher D. Victória de Andrade. Tiveram:
III- Ricardo Belford (s.g.?)
III-Guilerme Belford (s.g.?)
III- D. Maria Madalena Belford, que casou o Dr. Joaquim Serra Freire, filho do CAP. JOÃO NUNES FREIRE e de sua mulher D. Ignácia Maria Xavier, tiveram: etc.
A mim parece-me poder supor aqui uma ligação. Alguém sabe alguma coisa sobre a ascendência do Capitão João Nunes Freire? Esses elementos podem ser preciosos para entroncar estes Nunes Freire. Os processos de Familiares do Santo Ofício de pessoas de Olalhas, Tomar estão cheios de “Nunes Freire”, pelo menos os processos das seguintes pessoas:
Carlos José Freire de Moura Mascarenhas;
Sebastião Freire da Silva;
Tomás Pinto de Novais
Brás de Sousa da Costa
E a habilitação “de genere” do Pe. Manuel Gomes Lamim
Que vos parece de tudo isto?
Será que foram estes “Nunes Freire” que passaram ao Brasil?
Fico a aguardar a vossa ajuda.
Com os melhores cumprimentos
Fernando António
Direct link:
RE: Belfort Brasileiros
Renovo o meu pedido sobre o Capitão João Nunes Freire.
Com os melhores cumprimentos
Fernando António
Direct link:
Forum messages ordered by date.
Time in GMT. It is now: 27 Dec 2024, 17:15