Boto- Algarve
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Boto- Algarve
Caros Confrades:
Gostaria de ter notícias sobre os Botos de Vila do Bispo.
Muito agradeço e cumprimento.
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RE: Boto- Algarve
Caro Conde,
Aqui lhe deixo um pequeno ramo ascendente com Botos da Raposeira-V.Bispo:
1. Leonor Maria n. 1783 Raposeira cc José Gonçalves da Pedralva-V.Bispo, filho de Vicente Gonçalves e Isabel Correia Rodrigues, cas. em 1811 na Raposeira (3º e 4º grau consanguinedade). Moraram na Pedralva.
2. José Boto Freire. Morava na Raposeira (cc II Helena Delfina c.g. 1799 e 1796)
3. Maria da Conceição (ou Rosário). Morava na Raposeira
4. Manuel Boto
5. Teodora de Jesus
6. José Gonçalves
7. Catarina de S.José
Agradeço também qualquer informação adicional sobre esta gente que nunca tive muita oportunidade de estudar com pormenor.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Boto- Algarve
Caro Confrade:
Muito agradeço. Vou contactar um membro desta família e dar-lhe a resposta que creio lhe agradará.
Cumprimentos.
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RE: Boto- Algarve
Apenas tenho Boto em Lagoa que sempre é um pouco afastada de Vila do Bispo. No entanto, e pelo que se depreende dos paroquiais, as famílias algarvias particularmente do barlavento tinham uma mobilidade muito grande.
Provavelmente não ajudará muito mas aqui vai o que tenho:
1. Domingos Rodrigues, nascido cerca 1645, Lagoa. Casado com Guiomar Tomé, tiveram
2. Manuel Rodrigues Boto, nascido cerca 1675. Casado a 20 de Setembro de 1705, Lagoa, com Maria Jorge, tiveram
3. João Rodrigues Boto. Casado a 29 de Julho de 1722, Lagoa, com Susana de Jesus, nascida cerca 1700, tiveram
4. Maria de Jesus Boto, nascida - Lagoa. Casada a 23 de Abril de 1748, Lagoa, com João Rodrigues Carrasco, nascido cerca 1724, Lagoa, tiveram
5. Catarina de Jesus. Casada a 20 de Julho de 1778, Lagoa, com Felisberto José Vieira Alvaleide, nascido a 17 de Novembro de 1752, Ferragudo, termo de Lagoa, baptizado a 25 de Dezembro de 1752, Ferragudo, tiveram
6. Manuel Vieira Paixão, nascido - Lagoa. Casado a 8 de Maio de 1806, Lagoa, com Felícia Maria Duarte, nascida cerca 1781, Silves.
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Há ainda, em Portimão:
Gaspar Rodrigues cc Maria BOTA, lá para os anos 1640.
E na geração anterior:
Bartolomeu Fernandes BOTO cc Brites Galego.
Luis K W
Lisboa-Portugal
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RE: Boto-Aragão- Algarve
Caros confrades
Alguém tem conhecimento de alguma relação entre o sobrenome Botto e Aragão?
Tenho um avô que aparece nos registos de casamento dos filhos em 1787 como
Manuel Gonçalves Botto c.c Maria de Jesus
filho de Manuel Gonçalves e Leonor da Cruz, da Cabeça de Câmara
No entanto, aparece no seu prório casamento em 1738 como
Manuel Gonçalves de Aragão c.c Maria de Jesus
filho de Manuel Gonçalves e Leonor da Cruz, de Cabeça de Câmara
No ínicio ainda coloquei a hipótese de que não se tratasse da mesma pessoa, mas seria muita coincidência, os mesmos nomes, os mesmos locais, as mesmas datas.
Agradecia qualquer informação.
Susana Rilhó Gama
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RE: Boto-Aragão- Algarve
Cara Susana,
Não conheço o caso concreto, nem pode haver certezas absolutas, mas parece-me haver fundamento suficiente para considerar que se trata da mesma pessoa.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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Vieira Alvaleide de Ferragudo
Caro Luís Soveral Varella,
Vejo que conhece os Vieira Alvaleide de Ferragudo.
Tenho um Cap. Manuel Vieira Alvaleide c.c. Domingas de Jesus cuja filha Violante casa em 1770. São todos de Ferragudo e só hojes cheguei a eles.
Sabe algo mais sobre esta família?
Obrigado,
J.Valdeira
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Entretanto já encontrei toda esta gente na Basa de Dados! Claro que se tiver alguns dados adicionais agradeço; Esta Violante de Jesus, que casou em Ferragudo em 1770 com João Martins Piloto, é 6ª avó da minha mulher.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Boto- Algarve
Caro J.Valdeira
São de facto todos os dados que tenho sobre esta gente. Se vier a ter novidades, digo-lhe de imediato, e fico na expectativa de também conseguir mais qualquer coisa através de si.
Cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral,
Um Manuel Vieira Alvaleide, viúvo de Maria de Jesus cc Briolanja dos Santos, viúva de Gaspar Dias Boto em Estômbar 1708-11-11 (Testemunhas António Pacheco e Cap. Simão Barroso).
Para já desconheço se se trata do mesmo que foi casado também com Domingas de Jesus.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral,
Ainda sobre este Manuel Vieira Alvaleide: tinha casado em 1691-1-22 em Estômbar com Maria de Jesus, filha do Cap. Fernandes Dias da (Rocha?) e Catarina Gonçalves, moradores que foram em Estômbar.
MVA era solteiro, morador em Albufeira e filho de Francisco Vieira Machado e Domingas Mesquita, de Albufeira.
Será certamente parente do Manuel Vieira Alvaleide que foi casado com Domingas de Jesus mas não é o mesmo, uma vez que os pais deste último estão na base de dados do Genea e são outros.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Boto-Aragão- Algarve
Caros confrades
Encontrei entretanto o casamento de Manuel Gonçalves c.c Leonor da Cruz
08.08.1707 S. Clemente de Loulé
Manuel Gonçalves, filho de André Gonçalves e Margarida Botta, de Sant'Anna, termo de Ourique, c.c
Leonor da Cruz, filha de Tomás Martins e Maria da Cruz, de Vale Judeu
Cumprimentos
Susana Rilhó Gama
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RE: Boto- Algarve
Caro Luis Soveral,
Só para deixar algumas notas rápidas resultantes de mais uma breve investigação em paroquiais de Estômbar:
O Cap. Manuel Vieira Alvaleide e Domingas de Jesus (ou Conceição) tiveram pelo menos mais 2 filhos, além dos 3 já conhecidos:
-Felisberto José Vieira Alvaleide n.1752 Ferragudo cc Catarina de Jesus (fonte Genea)
-Manuel Vieira Alvaleide cc Ana Maria Correia da França (fonte Genea)
-Violante Rosa cc João Martins Piloto 1770 em Ferragudo
Os outros 2 são um Custódio nascido em 1747 e de uma Catarina nascida em 1745, ambos baptizados em Estômbar (não em Ferrgudo que à data estava anexa a Estômbar). Desconheço se deixaram geração.
Estes baptismos – que confirmam o nome dos pais do Cap. Manuel Vieira Alvaleide e de Domingas de Jesus – dão ainda as seguintes pistas:
1-Os pais de Domingas são, no caso do baptismo da filha Catarina, mencionados como naturais de Lagoa. A ser verdade, Domingas poderá lá ter nascido e mesmo casado. Na realidade não encontrei (ainda) o seu casamento em Estômbar.
2-Este casamento deverá ter ocorrido pouco antes de 1745 já que Custódio e Catarina vão buscar o nome aos avós paternos, devendo por isso ser os filhos mais velhos e logo nascidos pouco tempo depois do casamento. Neste caso Manuel Vieira Alvaleide poderá ter nascido até 1728, o que permite que seja neto do outro Manuel Vieira Alvaleide que casou com Maria de Jesus em 1691 e com Briolanja Santos em 1708. Nada o prova para já… mas faria todo o sentido que MVA fosse neto dest o outro MVA e mais concretamente do seu primeiro casamento devido ao apelido Dias do pai de Maria de Jesus e do seu suposto filho Custódio Dias (Andrez).
3-Salvo erro de leitura, a mãe do Cap. Manuel Vieira Alvaleide é mencionada como Catarina de Nexe; eventualmente poderá significar alguma ligação a S.Bárbara de Nexe (raízes na localidade? Invocação da Santa?).
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Boto- Algarve
Caro J.Valdeira
Muito obrigado pelas novas informações que me passa deste nosso ramo comum.
Li com atenção as suas deduções também, mas do ponto de vista cronológico não é possível que Manuel Vieira Alvaleide (casado com Domingas de Jesus Maria) fosse neto do outro do mesmo nome.
Senão vejamos.
Manuel, filho desse casal Manuel Vieira Alvaleide e de Domingas de Jesus Maria, casou a 30.10.1760 em Ferragudo com Ana Maria Correia da França. O que lhe coloca o nascimento lá para 1738 (supondo que casou novo).
Isto quer dizer que era um irmão muito mais velho dos outros (7 anos de diferença para Catarina, 9 para Custódio, e 14 para Felisberto José). Assim, poderemos considerar que a mãe, Domingas de Jesus Maria terá nascido no mais recuado lá para 1712, tendo o último filho aos 40 anos e o primeiro aos 26, mas o mais razoável é que tenha nascido lá para 1718/20.
Quanto ao pai, Manuel Vieira Alvaleide, terá nascido lá para 1710 ou 1715. Assim sendo, não poderá nunca ser neto do outro casado em 1691.
Penso que o mais provável é que, sendo os nomes de seus pais Custódio Dias Andrez e Catarina de Nexes (ou seja, sem referência nenhuma a Vieira Alvaleide), e tendo eles nascido lá para 1685, que Catarina de Neixes seja irmã mais nova do outro Manuel Vieira Alvaleide. Ou seja, que o apelido Vieira Alvaleide venha por ela, que seria filha de outro ainda Manuel Vieira Alvaleide, e como tal tenha dado o nome de seu pai ao primogénito, como muitas vezes era hábito.
Teríamos assim, e por hipótese:
[1. Manuel Vieira Alvaleide, n.c. 1635/40]
1.1. Manuel Vieira Alvaleide, n.c. 1666. C. 1º em 1691 c. Maria de Jesus, e c. 2º em 1708 c. Briolanja dos Santos.
1.2. Catarina de Nexes (talvez oriunda de Santa Bárbara de Nexes, como o refere, e em invocação da santa), n. c. 1685. C.c. Custódio Dias Andrez, n. c. 1685.
1.2.1. Manuel Vieira Alvaleide, n. c. 1710. C.c. Domingas de Jesus Maria.
1.2.1.1. Manuel Vieira Alvaleide, n. c. 1738. C. 1760 c. Ana Maria Correia da França.
1.2.1.2 e restantes irmãos, n. entre 1739 e 1752.
Mais uma hipótese apenas à espera de confirmação ou não...
Quanto a estes Vieira Alvaleide, deverão ser descendentes do casamento de Mem Rodrigues de Alvaleide, de Albufeira, e de Brites Vieira, 1/4 cristã-nova, pais de Gaspar Rodrigues Vieira, de Albufeira, capitão de infantaria e FCA (antes de 1615), referidos pelo Miguel Côrte-Real na carta 29 do seu livro «Fidalgos de Cota d'Armas do Algarve».
Ora este Mem Rodrigues Alvaleide foi avô de outro do mesmo nome, nascido em 1594 e casado em 1620 com Mécia de Sousa Aragão, o que faz o primeiro nascido por volta de 1535/40.
Assim, o proposto [Manuel Vieira Alvaleide], n.c. de 1640 poderia ser bisneto ou trisneto de Mem Rodrigues de Alvalade e de Brites Vieira, por outro lado, ou mesmo na descendência do FCA Gaspar Rodrigues Vieira.
Quanto a estes Vieiras, de Albufeira, deverão ser os mesmos que o Migual Côrte-Real também nos refere nesses seu trabalho, nas cartas 10 e 72, dos quais Vicente Rodrigues Vieira, foi FCA em 1589 e COC, e também casado com uma Brites Vieira, a qual no entanto não é dada como cristã-nova, de quem descendenm os sargentos-mor de Albufeira.
Parece haver ainda muito a investigar neste nosso ramo, mas que promete algumas surpresas.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Na mensagem anterior, onde refiro
"e como tal tenha dado o nome de seu pai ao primogénito, como muitas vezes era hábito"
deve ler-se
"e como tal tenha dado o nome de seu pai ao secundogénito, como muitas vezes era hábito"
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Caro J. Valdeira
Reli agora a sua mensagem de 2.5.2005 e vejo que cai pela base a minha hipótese de filiação de Catarina de Nexes e de seu suposto irmão Manuel Vieira Alvaleide em outro do mesmo nome, porque os pais deste estão identificados por si no seu casamento a 22.1.1691, como filho de Francisco Vieira Machado e Domingas Mesquita, de Albufeira.
Assim, o parentesco será outro.
Surge-me entretanto uma dúvida que conveém verificar, que é a data do casamento do outro Manuel Vieira Alvaleide com Ana Maria Correia da França.
Se tiver tempo vou verificá-la em breve, se não, se o puder, verifique-o.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Caro J. Valdeira
Desculpe-me insistir nas respostas, mas fiquei a "cismar" neste assunto, e parece-me que poderá ter razão, e de facto o Manuel Vieira Alvaleide casado com a Domingas de Jesus poderá afinal ser neto do outro Manuel Vieira Alvaleide casado duas vezes.
Vejamos.
Continuo a achar que este apelido lhe veio pela mãe, Catarina de Nexe, a qual poderia afinal ser filha do outro Manuel Vieira Alvaleide (II) e não irmã como coloquei anteriormente como hipótese.
A referência que temos para datas é para já o casamento do 3º Manuel Vieira Alvaleide em 1760 com Ana Maria Correia da França. Ora se colocarmos como hipótese o seu nascimento em 1738 (teria 22 anos quando casou), seu pai, o cap. Manuel VA poderia ter nascido (e provavelmente nasceu mesmo) por volta de 1713. Assim, a mãe deste último, Catarina de Nexes, poderia com o maior "à vontade" ter nascido por volta de 1693 e ser assim filha do casamento de Manuel Vieira Alvaleide (I) com a sua 1ª mulher Maria de Jesus, casamento esse a 22.1.1691.
Teríamos assim:
1. Francisco Vieira Machado, nascido cerca de 1625-1630, morador em Albufeira. Casou com Domingas de Mesquita.
2. Manuel Vieira Alvaleide I, nascido cerca de 1655-1661. Casou 2 vees: a 1ª com Maria de Jesus (a), filha do cap. Fernandes Dias [da Rocha?] e de Catarina Gonçalves, moradores em Estômbar; c. 2ª vez em 1708 com Briolanja Santos (b).
3. Catarina de Nexe, n. cerca de 1693. Casou com Custódio Dias Andrez.
4. Cap. Manuel Vieira Alvaleide II, n. cerca de 1713 (certamente não o primeiro mas sim o 2º filho). Casou c. Domingas de Jesus Maria.
4.1. Manuel Vieira Alvaleide III, n. cerca de 1738. C. em 1760 c. Ana Maria Correia da França.
4.2. restantes irmãos, dos quais o mais novo deverá ser o meu antepassado Felisberto José, n. em 1752 quando seu pai tinha cerca de 39 e idade.
As datas parecem-me bater certas só falta a documentação comprovativa.
Também olhando para os outros Alvaleides (ou Alvalades) que referi, adianto que é possível que este Francisco Vieira Machado seja neto de Gaspar Rodrigues Vieira, FCA antes de 1615 e capitão de infantaroia em Albufeira (por ser filho ou sobrinho de Mem Rodrigues Alvaleide n. em 1594 e casado em 1620 com Mécia de Sousa Aragão), e assim bisneto de outro Mem Rodrigues de Alvalade, n. em Albufeira lá para 1535, e de sua mulher Brites Vieira, 1/4 cristã-nova.
Mais uma vez, parece-me que esta linha nos vai trazer algumas surpresas...
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral Varella
Como já referi em anteriores mensagens, noutros tópicos, para si e para a Maria Elisa, este tema Alvaleides/Albufeira também me interessa. Sendo assim, e porque, às vezes, a repetição de assuntos que parecem esgotados acaba por abrir novas pistas, transcrevo, para sua apreciação, os seguintes assentos (de que disponho de fotocópias dos respectivos registos):
-casamento na Igreja de Pêra , 29.9.1710, na presença do cura Padre Francisco Rodrigues de Azevedo, de Teodoro de Azevedo Alvalede, solteiro, filho de Sebastião Gonçalves (Barriga) e Maria de Azevedo, já defuntos e moradores na Vila de Albufeira, com Águeda de Jesus ( Montes), solteira, filha de João de Touro, já defunto, e Ana Montes, moradores no lugar de Pêra. Testemunhas: Padre Domingos dos Santos Vieira, de Pêra, Capitão Francisco Frz. de Moura , de Alcantarilha, e Alferes Lourenço da Fonseca da Silva, de Alagoa
-baptismo na Igreja de Lagoa, 17.11.1680, pelo Prior José de Figueiredo Mascarenhas, de Teodoro( de Azevedo Alvalede), filho de Sebastião Gonçalves Barriga e Maria de Azevedo, moradores nesse lugar. Padrinhos: Padre João Roiz(?) Alvalede, de Albufeira, e Isabel Gonçalves, viúva, desse lugar
-baptismo na Igreja da Guia na Guia em 14.7.1677 de Catarina, filha de Bartolomeu Afonso Santos e Maria de Mesquita, moradores nesse lugar. Padrinhos Gonçalo Vaz de Mesquita, mancebo solteiro, filho de João Rz(?) Alvalede e Isabel de Mesquita, já defunta, e Maria de Azevedo, moça donzela filha de Frco. de Viveyros ( sem qualquer dúvida de leitura) Machado e Domingas de Mesquita. Todos os padrinhos moradores na vila de Albufeira.
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Boto- Algarve
Caro Alexandre Callado
Salvo melhor opinião, o Francisco de Viveiros Machado casado com Domingas de Mesquita é o mesmo Francisco Vieira Machado referido na minha mensagem anterior.
Isto faz a sua antepassada Maria de Azevedo (casada com Sebastião Gonçalves Barriga) irmã inteira de Manuel Vieira Alvaleide (I), casado 1º com Maria de Jesus e 2º com Briolanja Santos.
O que vem aliás confirmar a data que eu tinha proposta para o nascimento deste Manuel (entre 1655-1661), já que se sua irmã era moça donzela (aí com uns 15 anos) a 14.7.1677 quando amadrinha, então ele poderá bem ter nascido em 1655.
Deste modo o esquema que apresentei passará a ser:
1. Francisco Viveiros [ou Vieira?] Machado, nascido cerca de 1625-1630, morador em Albufeira. Casou com Domingas de Mesquita.
1.1. Maria de Azevedo, nascida cerca de 1652 em Albufeira, amadrinha a 14.7.1677 na Guia e já tinha morrido a 29.9.1710. Casou com Sebastião Gonçalves Barriga, também já falecido nessa data.
1.1.1. Teodoro de Azevedo Alvaleide, bap. a 17.11.1680 em Lagoa, tendo por padrinhos o padre João Roiz(?) Alvalede, de Albufeira [seu parente?], e Isabel Gonçalves, viúva, desse lugar. Casou a 29.9.1710 em Pêra com Águeda de Jesus (Montes), filha de João de Touro, já defunto, e Ana Montes, moradores no lugar de Pêra. Com descendência.
1.2. Manuel Vieira Alvaleide I, nascido cerca de 1655-1661. Casou 2 vezes: a 1ª com Maria de Jesus (a), filha do cap. Fernandes Dias [da Rocha?] e de Catarina Gonçalves, moradores em Estômbar; c. 2ª vez em 1708 com Briolanja Santos (b).
1.2.1. Catarina de Nexe, n. cerca de 1693. Casou com Custódio Dias Andrez.
1.2.1.1. Cap. Manuel Vieira Alvaleide II, n. cerca de 1713 (certamente não o primeiro mas sim o 2º filho). Casou c. Domingas de Jesus Maria.
1.2.1.1.1. Manuel Vieira Alvaleide III, n. cerca de 1738. C. em 1760 c. Ana Maria Correia da França.
1.2.1.2. restantes irmãos, dos quais o mais novo deverá ser o meu antepassado Felisberto José, n. em 1752 quando seu pai tinha cerca de 39 e idade.
No entanto, a leitura do nome Viveiros, que diz não ter dúvidas assim ser, deixa-me agora uma incerteza. É que se de facto o apelido é Viveiros e não Vieira, tenho agora dúvidas se a sua ligação aos Alvaleides oriundos do casamento de Mem Rodrigues de Alvalade [ou Alvaleide] com Brites Vieira, se faz por ele, se por sua mulher Domingas de Mesquita.
Por outro lado, o padrinho de catarina, filha de Bartolomeu Afonso Santos e de Maria de Mesquita - Gonçalo Vaz de Mesquita - deverá ser parente próximo destes Mesquita e Alvaleides.
Gonçalo Vaz de Mesquita, sendo mancebo solteiro em 1677, poderá ter nascido lá para 1660, e em Albufeira. O pai chamou-se João Rodrigues [?] Alvaleide, e a 17.11.1680 surge como padrinho um outro João Rodrigues [?] Alvaleide, também de Albufeira, padre. Estou em querer que este último João Rodrigues [?] Alvaleide, padre, possa ser um irmão mais velho de Gonçalo Vaz de Mesquita, e ambos filhos de outro João Rodrigues [?] Alvaleide e de Isabel de Mesquita.
No entanto, a base do GeneaPortugal trás este último como João Afonso Alvaleide.
É ainda possível, e muito provável, que estas senhoras Mesquita fossem parentes muito próximas, e mesmo possível até que Isabel de Mesquita e Domingas de Mesquita fossem mesmo irmãs. Teriam assim casado duas irmãs com dois Alvaleides (Francisco Viveiros Machado e João Rodrigues ou Afonso Alvaleide - irmãos também???).
Enfim, mais uma série de considerações a documentar.
Um abraço
Luís Soveral Varells
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Estive a rever a fotocópia do registo de baptismo da Catarina, que se encontra bastante legível, e parece-me que:
1-O nome do pai do padrinho Gonçalo Vaz de Mesquita pode muito bem ser João Afonso Alvalede – efectivamente a abreviatura que indiquei como Rz(?) também permite ser lida como A “floreado”
2-O nome do pai da madrinha Maria de Azevedo é mesmo Frco.(Francisco) de Viveyros (por extenso e bem legível) Machado
Tratando-se de Albufeira só o recurso a outras fontes, que não os inexistentes RP, permitirá avançar no melhor conhecimento destes nossos, como parece muito possível, comuns antepassados.
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Boto- Algarve
Caros Alexandre Callado e J.Valdeira
Se bem que é verdade que teremos de recorrer a outros fundos para além dos inexistentes RP de Albufeira, não deixa de ser curioso o facto de encontrar no «Registo da Casa da Índia»:
D. Francisco de Viveiros, FCR, que recebe a capitania de Mombaça e Costa de Melinde por casar com D. Maria de Mesquita, filha de Artur da Costa de Mesquita, cav. fid. e irmão de Manuel de Sequeira, dada em Lisboa a 25.1.1609. (RC Índia, fl.258).
e ainda o mesmo
D. Francisco de Viveiros, que recebe a capitania de uma nau para a Índia para o ano que vem, dada em Lisboa a 24.12.1587. (RC Índia, fl. 151)
Este mesmo D. Francisco de Viveiros é o mesmo que a GEPBC refere neste título, dando-o como capitão da nau Santa Maria Imperatriz que fazia parte da armada do cap-mor João de Tovar Caminha, que saíu do Tejo para a Índia a 1.4.1588, o que está de acordo com o seu registo da Casa da Índia.
Alão de Moraes também o refere dizendo no seu título de Viveiros (tomo IV, fl. 432 da edição de 1998 de Carvalhos de Basto), que foi para a Índia.
De acordo com este autor era filho de D. Francisco de Viveiros, que viveu em Alenquer, e de sua 2ª mulher D. Maria da Costa, filha de Francisco da Costa, contador dos contos; neto paterno, por via natural, de D. Henrique de Viveiros; e bisneto de outro D. Francisco de Viveiros, fid. castelhano que veio para Portugal, e de sua mulher D. Maria de Azevedo.
Felgueiras Gayo por seu lado, refere que D. Francisco de Viveiros casado com D. Maria da Costa, chamou-se também Francisco de Azevedo (apelido de sua avó paterna), o que, parecendo para o ramo do Algarve bastante conveniente, pode não corresponder à realidade, mas sim ser um outro marido de D. Maria da Costa, de nome Fernão de Azevedo [Coutinho] - assim o refere Manuel Abranches de Soveral no título Amaral da sua notável obra «Ascendências Visienses».
No entanto, na habilitação para o santo ofício (Manuel, m.33, d.735), de Manuel Leitão de Andrade, FCR, n. e mor. em Goa, este foi casado com D. Maria Coutinho Lobo, n. e mor. em Goa, filha de D. Francisco Coutinho de Viveiros, n. e mor. na Corujeira da Merciana, na Quinta que hoje possue o Marquês de Marialva, e de s.m. D. Ana de Negreiros Lobo, n. de Goa; n.p. de D. Francisco de Viveiros Coutinho, n. e m. na Corujeira da Merciana, na Quinta que hoje possue o Marquês de Marialva, e de s.m. D. Maria de Mesquita Lobo, moradora que foi em Lisboa, em São Vicente de Fora (filha de Francisco da Costa e de D. Jerónima da Costa, sobrinha de Rui Sobrinho de Mesquita e de Francisco da Costa, ambos inquisidores), e que consta também ser natural e mor. na Corujeira.
Ora estes Coutinho ligados a Viveiros (e tratam-se dos mesmos referidos pelos nobiliários) demonstram que de facto D. Francisco de Viveiros era Azevedo Coutinho, o que não deixa de ser curioso quanto ao facto de descendnetes de Francisco de Viveiros Machado (o "nosso"), também casado com uma Mesquita (Domingas), terem usado o apelido Azevedo.
Será ainda interessante (o primeiro de nós que puder que o faça e comunique aos outros :) ) reler o processo de habilitação para o santo ofício (particularmente o que dizem as testemunhas) de José Rafael Gago Silva Cabrita, mor. em Albufeira, onde era capitão de ordenanças (José, m.134 d. 2727, de 24.7.1772), filho de António da Silva Cabrita e de Águeda Maria de Brito Alvaleide: e neto materno de Rafael Gago de Brito e de D. Micaela de Alvaleide.
Tudo isto pode não trazer nada de novo, mas parece-me que vamos levar esta investigação a bom porto.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Alvaleide - Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Vamos ver se se confirma. Estômbar, pelo que tenho visto, tem RP muito completos e bem conservados, por isso tenho esperança de conseguir encontrar as ligações que faltam.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Alvaleide - Algarve
Caro J. Valdeira
Vamos então ver se condeguimos prossegir nesta linha.
Actualmente estou em Vila Nova de Milfontes, onde vivo e não devo conseguir ir à TT durante esta nem a próxima semana. Se entretanto lá fôr e conseguir alguma coisa, diga.
Penso que se conseguirmos subir nesta linha, não será surpresa se Catarina de Nexe fôr filha de Manuel Vieira Alvaleide e de sua 1ª mulher.
Tenho hoje mesmo quase a certeza que sim.
Deste modo, será neta materna de Francisco de Viveiros Machado e de Domingas de Mesquita.
Dufícil será depois ligar estes nossos Vieira Alvaleide aos anteriores, se bem que se conseguirmos ligá-los ao padre João Rodrigues Alvaleide e a João Afonso Alvaleide já será um grande feito pois estes são por certo descendentes dos referidos na CBA.
Depois há a questão dos Mesquita, Azevedo e Viveiros. E esse poderá ser uma boa surpresa.
A ver vamos.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
É inegável que as coincidências de apelidos, no mínimo intrigantes, que esta sua mensagem revela convidam a um estudo mais aprofundado para se encontrar eventuais ligações entre os casais D.Francisco de Viveiros/D.Maria de Mesquita e Francisco de Viveiros Machado/Domingas de Mesquita.
Não deverá ser fácil e, no que me diz respeito, apesar de não dispor da experiência e conhecimentos requeridos para essa investigação, acompanhá-la-ei com o maior interesse.
Entretanto encontrei no texto de Miguel Côrte-Real “ Para o estudo das elites do Algarve no Antigo Regime. Fidalgos, nobres e demais privilegiados no poder concelhio” Tabardo nº2-Universidade Lusíada-Ano 2003, quando trata Albufeira séc.XVII, pág.62, uma referência a um Francisco de Viveiros: procurador de Albufeira às Cortes de Lisboa de 1619.
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Boto- Algarve
Caro Alexandre Callado
Ou estou enganado nas contas, ou este Francisco de Viveiros que foi procurador às côrtes de Albufeira em 1619 não poderá ser o Francisco de Viveiros Machado, já que este último, não deverá ter nascido antes de 1610, e talvez tenha nascido mesmo por volta de 1620.
Assim esse outro Francisco de Viveiros poderia bem ser seu pai, pois deverá ter nascido lá para 1580...
Mais outro dado a confirmar.
De qualquer modo é sempre uma boa nova e que mostra que estes Viveiros já pelos princípios do séc. XVII andavam por Albufeira.
Não sei se nos RP da Guia não se poderá avanlçar mais um pouco...
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Alvaleide - Algarve
Caro J.Valdeira
Chamo a atenção para o tópico que abri em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=93054
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Boto- Algarve
Caro Alexandre Callado
Chamo a atenção para o tópico que abri em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=93054
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: VIVEIROS
Caro Luís
Aos 13.12.1707 , em Guia-Albufeira FOI bat.º AFONSO ,filho de Afonso Alvares Mião e de Isabel de Mesquita .
Pad.ºs o cap.ão Gaspar Rodrigues Samora cc Vitoria da Silva e Maria de VIVEIROS, filha do cap.ão João Rodrigues Grade e de sua mulher Julia de Abreu, todos de Albufeira.
Como sabe tive o propósito ( que não consegui inteiramente ) de copiar muito dos paroquiais da Guia, mas tenho dezenas de bat.e cas., que gostaria de ir colocando aos poucos ( JÁ COLOQUEI ALGUNS ), embora sem ordem de datas, porque estão desordenados e não tenho vagar de ordená-los. Todavia, acho que seria útil colocá-los no Fórum.
Um abraço, do
Rafael
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RE: Boto- Algarve
Vejo que também aqui veio a despropósito colocar para discussão esse mote desinteressante.
Lamento que veja as coisas por esse prisma.
Luís Soveral Varella
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RE: Touros
Caro Alexandre Calallado
Na sua mensagem de 7/6/2005 pelas 12h 16m refere:
..."-casamento na Igreja de Pêra , 29.9.1710, na presença do cura Padre Francisco Rodrigues de Azevedo, de Teodoro de Azevedo Alvalede, solteiro, filho de Sebastião Gonçalves (Barriga) e Maria de Azevedo, já defuntos e moradores na Vila de Albufeira, com Águeda de Jesus ( Montes), solteira, filha de João de Touro, já defunto, e Ana Montes, moradores no lugar de Pêra. Testemunhas: Padre Domingos dos Santos Vieira, de Pêra, Capitão Francisco Frz. de Moura , de Alcantarilha, e Alferes Lourenço da Fonseca da Silva, de Alagoa".
Ora cheguei recentemente ao casal JOÃO DO TOURO e ANA MONTES foram também pais da "minha" Maria Montes que em 21/4/1699 casa em Pera com Francisco Fernandes (Nobre), viúvo de Vicência Neta.
Foram testemunhas deste casamento Manuel Gonçalves Guieiro e Braz Martins moradores em Pera.
Por acaso sabe mais alguma coisa desta gente?
Este João Touro tem alguma coisa a ver com os Touros de Albufeira?
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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