Titulares de Nobreza no Brasil
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Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
O presente Tópico, tem por finalidade listar os Títulos de Nobreza passados no Brasil. como forma de orientar àqueles que precisam de maiores informações sobre os mesmos.
ABADIA, Barão de [1.º] - Título nobiliárquico passado a 15.04.1847, para o Tenente-Coronel Gregório Francisco de Miranda [12.09.1794, Campos, RJ - 25.02.1850, Campos, RJ], neto de João Francisco de Miranda [1695-1769], abastado proprietário de engenhos de açúcar na região de Campos dos Goitacazes, e de Maria Lopes [1702-1760]. Sargento-Mor das ordenanças da vila de São Salvador dos Campos dos Goitacazes [antes de 1802]. Tenente-Coronel do 18 Batalhão das Milícias. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Cavaleiro Fidalgo da Casa Imperial. Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila-Viçosa de Portugal e Comendador da Ordem de São Januário de Nápoles.
[Óbito do barão de Abadia] «Aos vinte de fevereiro de mil oito centos e cinqüenta, faleceu com o Sacramento da Extrema Unção o Barão da Abadia, Gregorio Francisco de Miranda, idade 55 anos, casado com a Baronesa do mesmo título D. Maria Isabel Gusmão de Miranda. Deixou oito filhos de nomes João, Ana, Mariana, Antônia, casados; e solteiros: Rita, Gregoria, Maria e Brasileira. Amortalhado com hábito de militares, solenemente encomendado sepultado nas covas da Ordem Terceira Carmelitana de que mandei fazer este assento, que assigno. (a) João Francisco de Almeida.».
Teve mercê de Carta de Brasão de Armas, passada a 19.06.1802. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 206: um escudo com as armas da família Miranda (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 246).
Deixou numerosa descendência do seu cas., em 1814, com Maria Isabel Gusmão, baronesa de Abadia, da importante família Gusmão, da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Título: Título de origem toponímica, tomado de uma povoação de Campos dos Goitacazes.
ABADIA, Barão de [2.º] - Título nobiliárquico passado a 10.08.1889, para o Coronel Francisco Dionísio Machado de Faria [09.10.1835, faz. Boa Sorte, vila de Abadia, hoje cidade de Jandaira, BA - 19.08.1908, Abadia, BA], membro da Comissão Literária de Abadia, atualmente denominada de Jandaira. Intendente do antigo Município de Abadia, na Bahia. Filho de Joaquim Elias Machado de Faria e de Maria Helena de Faria.
Deixou uma prole de 16 filhos, por onde correm os sobrenomes Machado de Faria e Maciel de Faria, do seu cas., em 01.09.1857, com Antônia da Silva Maciel [1838 - 1926], baronesa de Abadia (II), da família Silva Maciel, da Bahia.
Título: Título de origem toponímica, tomado da vila de Abadia, distrito do Município de Jandaíra, Bahia - onde a família era proprietária da fazenda Boa Sorte.
ABADIA, Baronesa de [I] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Isabel de Aguiar Cardoso Gusmão [1796, Campos, RJ - 22.01.1870, Campos, RJ], por casamento, em 1814, na importante família Miranda (v.s.), da região norte-fluminense, tornou-se, em 1847, baronesa de Abadia.
[Óbito do baronesa de Abadia] - «Aos vinte e dois de Janeiro de mil oito centos e setenta, faleceu com o Sacramento da Extrema Unção e testamento a Baronesa da Abadia, branca, com a edade de 69 anos, mais ou menos, natural de Campos, fazendeira, proprietária e viúva do Barão da Abadia. Deixou seis filhos: Ana, Rita, Antônia, Mariana, Brasileira e Maria. Deixou netos, filhos do seu finado filho João. Foi amortalhada com hábito Carmelitano: encomendada solenemente e sepultada no Cemitério da Ordem Terceira de N. S. do Carmo.».
Filha do desembargador Manuel Carlos da Silva Gusmão [c.1756-1807], e de Ana Rosa de Aguiar Cardoso. Foi esposa do primeiro barão de Abadia.
ABADIA, Baronesa de [II] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Antônia da Silva Maciel [11.05.1838 - 17.09.1926], por casamento, em 1857, na importante família Machado de Faria, da Bahia, tornou-se, em 1889, baronesa de Abadia (II). Filha de Antônio Francisco Maciel e de Joaquina Maria da Silva. Foi esposa do segundo barão de Abadia.
ABAETÉ, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado a 02.12.1854, para Dr. Antônio Paulino Limpo de Abreu [22.09.1798, Lisboa - 14.09.1883, RJ], magistrado. Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra [19.05.1820]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, em cinco legislaturas, por Minas Gerais [1826-1847]. Desembargador da Relação da Bahia [Carta de 16.06.1827]. Presidente da Província de Minas Gerais [1833]. Desembargador da Relação do Rio de Janeiro [1833-1846]. Ministro da Justiça [1835, 1840, 1845]. Ministro do Império [1837]. Ministro Adjunto do Conselho Supremo Militar [1837]. Ministro dos Estrangeiros [1845, 1848, 1855]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [1846]. Senador por Minas Gerais [1847-1883]. Ministro da Fazenda [1848, 1855]. Ministro da Marinha [1858]. Teve a mercê do Hábito da Ordem de Cristo [1821]. Gentil Homem da Imperial Câmara [1840]. Fidalgo Cavaleiro [1841]. Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro [1845]. Conselheiro de Estado Extraordinário (2º) [1848]. Grã Cruz da Ordem de Cristo [1852]. Conselheiro de Estado Ordinário [1853]. Agraciado com o título de visconde, com Honras de Grandeza, de Abaeté, por Decreto Imperial de 02.12.1854, Carta Imperial de 05.12.1854 - Registrado a 12.12.1854 no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 28. Grã Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, de Portugal [1855]. Grã Cruz da Ordem Ernestina da Casa Ducal de Saxônia. Grande do Império. Missões Diplomáticas:
Deixou numerosa descendência de seu cas., por volta de 1829, em Paracatu, Minas Gerais, com Ana Luiza Carneiro de Mendonça [1809, MG - 10.12.1873, RJ], filha do Coronel João José Carneiro de Mendonça, patriarca desta família Carneiro de Mendonça, do Rio de Janeiro (Carlos Barata – Presidentes do Senado no Império, Cap. XIV).
Título: Título de origem toponímica, tomado do município do mesmo nome, em Minas Gerais.
ABAETÉ, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Luiza Carneiro de Mendonça [1809, MG - 10.12.1873, RJ], por casamento na família Limpo de Abreu, de Minas Gerais, tornou-se, em 1854, viscondessa de Abaeté, com as honras de grandeza. Filha do Coronel João José Carneiro de Mendonça [c.1776-1853], e de Josefa Maria Batista Roquete Franco de Sá e Benevides [1780- 1855].
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Rio de Janeiro, 15.09.2001
ABIAÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado a 08.08.1888, para Silvino Elpídio Carneiro da Cunha [31.08.1831, Alhandra, PB - 08.04.1892, à bordo do “Olinda”, Recife, PE], filho do comendador Manuel Florentino Carneiro da Cunha, membro da importante e antiga família Carneiro da Cunha, de Pernambuco, com ramificações na Paraíba. Bacharel em Direito [PE-1853], Chefe do Partido Conservador da Paraíba do Norte, Deputado Provincial [PB] e Presidente da Assembléia Legislativa [PB]. Chefe de Polícia [PB]. Secretário de Estado. Diretor Geral da Instrução Pública. Inspetor da Alfândega. Advogado da Estrada de Ferro Conde d’Eu. Provedor da Santa Casa de Misericórdia e 1.º vice-presidente da Paraíba. Presidente das Províncias da Paraíba [1869, 1873, 1888 e 1889], Rio Grande do Norte [1871], Alagoas [1872] e Maranhão [1873]. Comendador da Imperial Ordem da Rosa e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fidalgo da Casa Imperial. Adotou a denominação de seu título, Abiaí, como forma de sobrenome (apelido).
Deixou numerosa descendência dos seus dois casamentos: o primeiro, com sua prima Adelina Augusta Bezerra Cavalcanti [1850, PB - 1878], falecida antes da concessão do título ao esposo; e o segundo, com sua prima e cunhada, Leonarda Mirandolina Bezerra Cavalcanti, irmã da primeira esposa, que tornou-se a baronesa de Abiahy. Filhas do brigadeiro Claudiano Joaquim Bezerra Cavalcanti, membro da importante família Bezerra Cavalcanti (v.s.), de Pernambuco, com ramificações na Paraíba.
Título: Título de origem toponímica, tomado de uma povoação do Município de Pitimbu, PB. Abiaí: Rio, Lago e Povoação do Estado da Paraíba. O primeiro, banha o município de Cruz do Espírito Santo e segue para o município de João Pessoa, desembocando no oceano. O segundo, fica no município de Pitimbu, perto do mar. E a povoação, também no município de Pitimbu, junto do lago que lhe dá o nome.
ABIAÍ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Leonarda Mirandolina Bezerra Cavalcanti, [30.11.1854, PB - 07.07.1935], por seu casamento, depois de 1878, na família Carneiro da Cunha (v.s.), da Paraíba, tornou-se, em 1888, 2.ª Baronesa de Abiahy. Era irmã de Adelina Augusta Bezerra Cavalcanti [1850, PB - 1878], viúva de seu marido, e falecida antes da concessão do título. Filhas do brigadeiro Claudiano Joaquim Bezerra Cavalcanti e de Maria Etelvina do Carmo Henriques.
ABRANTES, Marquês de - Título nobiliárquico passado a 02.12.1854, para o Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida [26.10.1796, Santo Amaro, BA - 13.09.1865, RJ]. Bacharel em Direito, pela Universidade de Coimbra [23.06.1821]. Nomeado pelo governo português para a magstratura, não aceitou e retirou-se para o Brasil em 1822. Deputado Constituinte, pela Bahia [1823]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pela Bahia, em três legislaturas [1827-1829, 1830-1833 e 1838-1840], Senador do Império, pelo Ceará [1840-1865], Ministro da Fazenda, em quatro ocasiões [1827-1829, 1837-1839, 1841-1843 e 1863], e Ministro dos Estrangeiros, em duas ocasiões [1829-1830 e 1862-1864]. Desempenhou importantes missões diplomáticas junto aos governos da França e da Inglaterra. Veador da Imperatriz, Conselheiro do Império, Conselheiro de Estado. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Grande Dignitário da Ordem da Rosa. Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro [1861]. Grã-Cruz da Ordem Belga de S. Leopoldo. Grã-Cruz da Ordem das Duas Sicílias. Grã-Cruz da Ordem de S. Maurício e de São Lázaro. Grã-Cruz da Ordem Espanhola de Carlos III. Grã-Cruz da Ordem Portuguesa da Conceição de Vila Viçosa. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de visconde com as honras de grandeza [Dec. 18.07.1841] e marquês de Abrantes [02.12.1854]. Filho de JOsé Gabriel Calmon de Almeida e de Maria Germana de Souza Magalhães; e terceiro neto de João Calmon du Pin [1620-], patriarca desta Família Calmon, na Bahia.
Foi casado, 04.11.1840, no Rio de Janeiro, com Maria Carolina da Piedade Pereira Bahia, que foi marquesa de Abrantes (ver).
Título: Título de origem toponímica, tomado a um distrito do Município de Camaçari, BA.
ABRANTES, Marquesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Carolina da Piedade Pereira Bahia [15.02.1826, RJ - 01.01.1880, Paris, França], por seu casamento a 04.11.1840, no Rio de Janeiro, na família Calmon, tornou-se, sucessivamente, viscondessa com as honras de grandeza [1841], e marquesa de Abrantes [1854]. Perdeu o direito de uso deste título, por ter contraído novas núpcias, em 186(7?), na família Silva, tornando-se, por via do novo marido, em 1872, a viscondessa de Silva, em Portugal. Maria Carolina, que usou os títulos de marquesa de Abrantes e viscondessa de Silva, faleceu antes da concessão do título, brasileiro, de barão do Catete, passado a seu novo esposo. Filha de Manuel Lopes Pereira Bahia [1787-1860], visconde com as honras de grandeza de Meriti, e de Mariana Carolina do Espírito Santo Lopes [1808-1847].
ACEGUÁ, Barão de - Título nobiliárquico passado a 22.12.1888, para o Brigadeiro Astrogildo Pereira da Costa [c.1809, Herval, RS - 19.01.1892, Jaguarão, RS]. Filho do Cap. Astrogildo da Costa Pereira (depois Pereira da Costa) e de Maria Antônia da Silveira. Foi casado com Josefa Bittencourt, nat. de Herval, RS – não tenho notícias de que tenha alcançado o título de baronesa. Título: Título de origem toponímica, tomado ao Município do mesmo nome, comarca de Bagé, RS.
AFIÉ, Barão de - Título nobiliárquico passado a 19.07.1879, para o Tenente Coronel da Guarda Nacional, Joaquim Carlos da Costa Andrade [?, MG - 28.07.1881, Itabira, MG], fazendeiro em Minas Gerais, chefe do Partido Liberal em Itabira. Protetor da Santa Casa de Misericórdia da mesma Cidade, bem como fundador de escolas para ingênuos e escravos. Filho do alferes Francisco Joaquim de Andrade e de Maria Cândida de Almeida. Casado primeiro, com Maria Isidora Andrade; e segundo, com Ana da Costa Lage, viúva do guarda-mor José da Costa Lage. Ao que parece, ambas faleceram antes da conceção do título ao marido.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 09.39
Continuação: Parte 003
ÁGUA BRANCA, Barão de [1.º] - Título nobiliárquico passado a 15.11.1879, para o Tenente Coronel Joaquim Antônio de Siqueira Torres [08.09.1808, Água Branca, AL - 29.01.1888], agricultor, criador e comerciante. Chefe do Partido Liberal. Mandou construir às suas expensas a Igreja Matriz de Água Branca, na qual gastou quatrocentos mil cruzados. Tenente-coronel da Guarda Nacional. Comendador da Ordem de S. Gregório Magno. Filho de Teotônio Vitoriano de Siqueira Torres e de Gertrudes Maria da Trindade.
Foi casado, duas vezes, com duas irmãs e suas primas, da família Vieira Sandes, de Alagoas. Deixou três filhos, do primeiro matrimônio, e doze, do segundo, com Joana Vieira Sandes [1830-1923], que foi baronesa de Água Branca. O barão de Água Branca, quando viúvo da primeira esposa, deixou um filho, natural. Ao que parece, a primeira esposa não alcançou a concessão do título passado ao marido.
Título: Título de origem toponímica, tomado do lugarejo de Água Branca, Alagoas.
ÁGUA BRANCA, Barão de [2.º] - Título nobiliárquico passado a 07.05.1887, para o Dr. Joaquim Inácio Ramalho [06.01.1809, São Paulo, SP - 14.08.1902, São Paulo, SP], foi agraciado, sucessivamente, com os títulos [Dec. 07.05.1887] de barão de Água Branca, que foi anulado, e substituído [Dec. 28.05.1887] por barão de Ramalho. Professor de Direito. Deputado à Assembléia Geral Legislativa [GO-1848] e Presidente da Província de Goiás [1845]. Filho de José Joaquim de Souza Saquette, espanhol. Adotou o sobrenome Ramalho por ter sido criado por essa família.
Foi casado com Paula da Costa, sobre a qual desconheço maiores detalhes, e se alcançou o título passado ao marido. .
ÁGUA BRANCA, Baronesa de [1.º] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Joana Vieira Sandes [30.12.1830 - 27.12.1923], por seu casamento com seu primo e cunhado, membro da importante família Siqueira Torres, de Alagoas, tornou-se, em 1879, a baronesa de Água Branca. Foi a segunda esposa do barão. Deixou uma prole de 12 filhos.
AGUAPEÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado a 20.05.1863, para o Brigadeiro honorário João Batista de Oliveira [?, Cuiabá, MT - 14.05.1879, ídem], filho do Major do Exército Antônio Bernardo de Oliveira, português, e de Ana d'Alincourt, portuguesa. Neto paterno de Hermenegildo Alves de Oliveira. Neto materno de Luiz d'Alincourt, membro da importante família francesa Alincourt.
Deixou geração do seu cas. COM Maria Alves da Cunha Ribeiro, baronesa de Aguapeí.
Título: Título de origem topon'mica - Serra onde nascem os rios Alegre e Aguapeí, distante 14 léguas a S.E. de Cuiabá, Mato Grosso.
AGUAPEÍ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Alves da Cunha Ribeiro [1827, MT - 18.03.1884, RJ] que, por casamento na família Oliveira (v.s.), de Mato Grosso, tornou-se, em 1863, baronesa de Aguapeí. Descendente do Guarda-Mor André Alves da Cunha e de Francisca de Arruda e Sá
ÁGUAS BELAS, Barão de - Título nobiliárquico passado a 28.08.1877, para o comerciante João da Cunha Magalhães [1827 - 14.01.1904, Recife, PE]. Deputado de Águas Belas [PE-1877]. Senador. Filho de João da Cunha Magalhães e de Alexandrina dos Santos Miranda Leal.
Foi casado, em 1854, com Teresa de Jesus de Oliveira, baronesa de Águas Belas. Título:
Título de origem toponímica, tomado à Cidade de Águas Belas, PE.
ÁGUAS BELAS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Teresa de Jesus de Oliveira [28.11.1837, Porto, Portugal - 14.01.1904, Recife, PE], por seu casamento, em 1854, na família Cunha Magalhães, de Pernambuco, tornou-se, em 1877, baronesa de Águas Belas. Sepultada no Cemitério de Santo Amaro, no Recife, PE.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 19.09.2001 - 07:17
19 - ÁGUAS CLARAS, Barão de - Título nobiliárquico passado a 02.05.1887, para Guilherme Augusto de Souza Leite [10.11.1851, Águas Claras, RJ - 12.06.1918, Rio de Janeiro, RJ], que em 1887, hospedou o Imperador, durante um mês, em sua fazenda de Águas Claras, em São José do Rio Preto (RJ). No mesmo ano [1887], foi agraciado com o título de Barão de Águas Claras. Neto de Domingos de Souza Leite [1815-1872], e de Mariana Guilhermina do Nascimento [1825-], patriarcas desta família Souza Leite.
Deixou geração do seu cas. com sua prima Josefina de Araújo Franco, que foi baronesa de Águas Claras.
Título de origem toponímica, tomado à uma propriedade da família, fazenda de Águas Claras, em São José do Rio Preto (RJ), onde foi hospedado o Imperador, em 1887.
20 - ÁGUAS CLARAS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Josefina de Araújo Franco [16.01.1857, Fazenda Bela Esperança, São José do Rio Preto - 30.03.1920, RJ], por seu cas., com seu primo, da importante família Souza Leite, da região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1887, a baronesa de Águas Clara. Neta do Capitão Guilherme Francisco Rodrigues Franco [1784-1863], e de Maria Angélica do Nascimento [c.1794-1847], chefes desta família Araújo Franco, de origem portuguesa, no Brasil.
21 - AGUIAR DE ANDRADA, Barão de - Título nobiliárquico passado a 03.05.1876, para Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada [São Paulo, SP – 28.03.1893, Washington, Estados Unidos], conselheiro e diplomata. Adido de 1ª Classe nos Estados Unidos [1852]. Secretário nos Estados Unidos [1852-1853, 1854 e 1855]. Encarregado de Negócios, nos EUA [1855-1856]. Removido para Grã-Bretanha [1857]. Encarregado de Negócios na Grã-Bretanha [1857 e 1858]. Encarregado de Negócios na Colômbia e na Venezuela [1863]. Ministro Residente no Uruguai [1873]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário no Uruguai [1874]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, interinamente, em missão especial para a Confederação Argentina [12.1875]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil em Portugal [1881 e 1888]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Santa Sé [1882]. Presidente das Comissões Mistas Internacionais para resolver as questões resultantes da guerra entre o Chile e o Peru-Bolívia [1886]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Suíça [1890]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, em missão especial, nos Estados Unidos [1892]. Neto do Coronel Francisco Xavier da Costa Aguiar [c.1760-1823], e de Bárbara Joaquina de Andrada e Silva [1766-1840], chefes desta família Aguiar de Andrade, de origem portuguesa, no Brasil.
Casado com sua prima Jesuína da Costa Aguiar de Andrada, cujo avô era o mesmo de seu marido. Não descobri, ainda, se Jesuína alcançou o título de baronesa, por seu casamento.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
22 - AGUIAR TOLEDO, Visconde de - Título nobiliárquico passado a 31.07.1877, para José de Aguiar Toledo [13.06.1823, Bananal, SP - 14.08.1898, ídem], abastado senhor de fazendas de café em Bananal (SP) e Barra Mansa (RJ, agraciado, sucessivamente, com os títulos [Dec. 22.04.1854], de barão da Bela Vista, por Decreto de 24.04.1854, Carta Imperial de 03.05.1854 - Registrado a 16.05.1854 no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 8; e de visconde de Aguiar Toledo [Dec. 31.07.1877]. Tenente-Coronel Comandante Superior do Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional da cidade do Bananal, onde era abastado proprietário de fazendas de café. Deputado Geral pela Província de São Paulo (1861 e 1864). Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Teve mercê, enquanto barão da Bela Vista, de sua Carta de Brasão de Armas. Filho do tenente-coronel Francisco de Aguiar Valim [c.1795-?], e de Maria Ribeiro Barbosa.
Heráldica (barão da Bela Vista - 30.06.1855. Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 23): um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quartel, em campo de ouro, uma águia de vermelho, armada de preto, estendida; ao segundo e terceiro quartel, enxequetado de oito peças de prata e sete de azul. No meio um escudete, tendo em campo de ouro, um cafezeiro ao natural. Coroa de barão. Timbre: a águia das armas (Sanches Baena, II, 215).
Foi casado, primeiro, a 30.08.1851, com Maria Guilhermina Pacheco, da família Pacheco, de São Paulo, e, segundo, com Maria Madalena Hesse [1860-1912], que foi viscondessa de Aguiar Toledo, integrante da Família Hesse, do Rio de Janeiro.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família. Foi, também, barão de Bela Vista.
23 - AGUIAR TOLEDO, Viscondessa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Madalena Hesse [02.01.1860, RJ - abjuração a 4.4.; bat. 26.07.1874 - 04.06.1912, RJ], por seu casamento na família Aguiar Toledo, tornou-se, em 1877, viscondessa de Aguiar Toledo. Filha de Frederico Rodolfo Hesse e de Maria Madalena Huber.
24 - AGUIAR VALIM, Barão de - Título nobiliárquico passado a 16.09.1884, para Manuel de Aguiar Vallim [04.04.1861, Bananal, SP - 05.01.1925, São Paulo, SP), neto de José Aguiar de Toledo, e de Maria do Espírito Santo Ribeiro Valim.
Por seus dois casamentos, houveram duas baronesas de Aguiar Valim - o primeiro, com Eudóxia Rubião, integrante da família Rubião, da região sul-fluminense do Estado do Rio de Janeiro; e o segundo, com Maria da Glória Rebelo, integrante da família Rebelo, da região centro-sul do Estado do Rio de Janeiro.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Meu Caro Senhor,
Foi com o maior interesse que pesquisei a informação sobre os títulos nobiliárquicos brasileiros, e os respectivos titulares, que Va.Exa. teve a gentileza de expor neste forum. Tornar-se-á certamente uma fonte indispensável para todos os interessados na matéria, desde amadores como eu próprio aos mais assíduos na Torre do Tombo.
Para além de vários costados portuguezes, relativamente fáceis de reconstruir, tenho um costado brasileiro que tenho encontrado alguma dificuldade em desenvolver, a do Barão de Aguiar de Andrada, meu 4º avô. Quaisquer informações sobre a sua ascendência teriam o maior interesse para mim, especialmente a sua ligação com Portugal.
Os meus parabéns e os meus agradecimentos
Avintes
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 19.09.2001
Caro Avintes,
grato pelas palavras de apoio, ao tema Títulos de Nobreza no Brasil.
Segue os costados, que solicitou, do Barão de Aguiar de Andrada:
TITULÁRES DE NOBREZA NO BRASIL
Costados do Barão de Aguiar de Andrada
(1) – Número 21 do Tópico: Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada [São Paulo, SP – 28.03.1893, Washington, Estados Unidos], Foi agraciado com o título de barão de Aguiar de Andrada, por Dec. de 3 de Maio de 1876. Casado com sua prima Jesuína da Costa Aguiar de Andrada, citada acima.
(2) Filho de Francisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada. Cas. a 26.09.1818, com sua prima:
(3) Maria Zelinda de Andrada, nasc. em 1794
(4) Neto paterno de do Coronel Francisco Xavier da Costa Aguiar, nascido c.1760, em Penela, bispado de Coimbra, e fal. a 06.01.1823, em Santos, Estado de São Paulo. Capitão da Companhia de Infantaria Auxiliar da vila de Conceição de Itanhaém [1790] e Capitão-mor da vila de Santos [1797]. Abastado comerciante em Santos, onde residia na rua Direita, em imponente sobrado. O Coronel Francisco Xavier deixou numerosa descendência do seu cas., por volta de 1783, em Santos, com:
(5) Bárbara Joaquina de Andrada e Silva, nasc. c.1766, em Santos, SP, onde fal. a 16.08.1840, irmã de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Sepultada na Igreja do Carmo.
(6) Neto paterno de Padre Patrício Manoel Bueno de Andrada, nasc. a 24.03.1760, e fal. a 08.02.1847. Irmão de Bárbara Joaquina (5). Deixou duas filhas legitimadas pela Mesa do Desembargo do Paço.
(7) ?
(8) Bisneto de Dr. Bento da Costa Reis, natural da Conraria, na Beira
(9) Rita Maria Leocádia de Aguiar, natural de Penela, na Beira. Este casal residiu em Penela, até o falecimento do esposo, transferindo-se, a viúva, para Lisboa.
(10) Bisneto de Bonifácio José Ribeiro de Andrada, nasc. a 14.05.1726, em Santos, SP, onde fal. a 16.09.1789. Intendente e Procurador da Fazenda Real. Fiscal da Intendência das Minas de Paranapanema. Almoxarife da Fazenda Real da vila de Santos [1759-1764]. Escrivão da Junta da Real Fazenda da cidade de São Paulo [1568-1772]. Coronel do Regimento de Dragões Auxiliares da Capitania de São Paulo. Comerciante, abastado negociante. Membro da primeira Mesa Administrativa da Irmandade de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos [1760-61], anexa ao Convento de Santo Antonio do Valongo. Cas. a 16.08.1758, com dispensa do 2.º grau misto ao 3.º de consangüinidade, com sua prima:
(11) Maria Bárbara da Silva, nasc. a 27.08.1740, em Santos, onde fal. a 28.08.1821.
(12) Bisneto de Bonifácio José Ribeiro de Andrada – ver (10).
(13) Maria Bárbara da Silva – ver (11)
(20) Terceiro neto de José Ribeiro de Andrada, bat. 12.04.1778, na freg. de São Martinho de Arco de Baulhe, Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga, e fal. 28.08.1767, em Santos, SP. Capitão de Ordenanças da vila de Santos [1722]. Escrivão da Matrícula, Almoxarifado, Alfândega e Fazenda Real [1726-1732]. Sargento-Mor das Ordenanças [1732]. Tenente-Coronel das Ordenanças da vila e praça de Santos e suas anexas [1739]. Coronel de Auxiliares [1743]. Casado a 03.02.1704, em Santos, com:
(21) Ana da Silva Borges, bat. a 29.08.1680, em Santos, SP, onde faleceu.
(22) Terceiro neto de Gonçalo Fernandes Souto, nasc. e bat. a 01.02.1699, no Souto de Encarão, Trás-os-Montes, e fal. antes de 1754, em Santos. Casado, a 06.07.1732, em Santos, com:
(23) Rosa de Viterbo da Silva, bat. a 12.09.1710, em Santos, e fal. antes de 1758.
(24) Terceiro neto de José Ribeiro de Andrada – ver (20).
(25) Ana da Silva Borges – ver (21).
(26) Terceiro neto de Gonçalo Fernandes Souto – ver (22).
(27) Rosa de Viterbo da Silva – ver (23).
(40) Quarto neto de Gaspar Ribeiro, cas. a 27.04.1672, na freg. de São Martinho de Arco de Baulhe, Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga, com:
(41) Felipa de Andrade, fal. a 26.06.1694, em Arco de Baulher, Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga,
(42) Quarto neto de Baltazar da Silva Borges, nasc. a 06.01.1648, em Santa Clara do Torrão, conselho de Marco de Canaveses, distrito e bispado do Porto, e fal. antes de 1717, em Santos. Com cerca de 18 anos de idade, emigrou para o Brasil, estabelecendo-se na Vila e Praça de Santos. Negociante. Cas., a 26.10.1670, em Santos, com:
(43) Luiza dos Reis, nasc. em Santos, SP.
(44) Quarto neto de Gonçalo Fernandes Balbino; e de
(45) Luzia Gonçalves
(46) Quarto neto de Silvestre da Costa Almeida, nasc. em São Miguel do Mato, concelho de Vizela, bispado de Vizeu.
(47) Maria de Araújo da Silva, nasc. em Santos, onde faleceu. Irmã de Ana da Silva Borges (21)
(48) Quarto neto de Gaspar Ribeiro – ver (40).
(49) Felipa de Andrade – ver (41).
(50) Quinto neto de Baltazar da Silva Borges – ver (42) (94).
(51) Luiza dos Reis- ver (43) (95).
(52) Quinto neto de Gonçalo Fernandes Balbino – ver (44).
(53) Luzia Gonçalves – ver (45).
(80) Quinto neto de João Ribeiro, e de
(81) Catarina Domingues
(82) Quinto neto de Manoel Machado de Andrade, e de
(83) Catarina Francisca, mulher solteira, nat. da freg. de São Martinho de Arco de Baulhe, Cabeceiras de Basto, arcebispado de Braga, com:
(84) Quinto neto de Manoel da Silva, bat. a 18.02.1613, em Santa Clara do Torrão, conselho de Marco de Canaveses, distrito e bispado do Porto, onde fal. a 07.05.1672. Cas., a 06.02.1639, no Torreão, com:
(85) Maria de Araújo, nasc. a 09.05.1617, no Torreão, que parece ter falecido em São João da Madeira, Portugal.
(86) Quinto neto de Gonçalo de Freitas, nat. de Viana, e de
(87) Maria Farinha, nat. de Coimbra
(94) Quinto neto de Baltazar da Silva Borges – ver (42).
(95) Luiza dos Reis – ver (43).
(96) Quinto neto de João Ribeiro – ver (80).
(97) Catarina Domingues – ver (81).
(100) Quinto neto de Manoel da Silva – ver (84) (188).
(101) Maria de Araújo – ver (85) (189).
(111) Quinto neto de Baltazar da Silva Borges – ver (42) (94).
(112) Luiza dos Reis – ver (43) (95).
(168) Sexto neto de Antonio da Silva, homem solteiro, natural de Santa Clara do Torreão; e de
(169) Catarina Mendes, solteira. Natural de Santa Clara do Torreão, e fal. a 28.11.1631.
(170) Sexto neto de Domingos de Araújo, nat. de São Lourenço do Douro; e de:
(171) Margarida Antonia, nat. de São Mamede de Canelas.
(188) Sexto neto de Manoel da Silva – ver (84).
(189) Maria de Araújo – ver (85)
(200) Sexto neto de Antonio da Silva – ver (168) (376).
(201) Catarina Mendes – ver (169) (377).
(222) Sétimo neto de Manoel da Silva – ver (84) (188).
(223) Maria de Araújo – ver (85) (189).
(336) Sétimo neto de?
(337) Sétimo neto de Maria da Silva
(338) Sétimo neto de Pero Gonçalves Gomes, fidalgo galego, da quinta de Quintão, na freg. de São Mamede de Canelas – segundo obra genealógica manuscrita, de autoria de um antigo bispo de Lamego, da qual existe cópia com o linhagista português Sr. Eugênio d’Andrea da Cunha e Freitas, segundo as viu o genealogista brasileiro Luis Carlos Sampaio de Mendonça.
(339) Francisca Antonia Mendes de Vasconcelos, Dona viúva, residente no Torreão. Pertence a Casa de Fontelas, cuja ascendência consta em Felgueiras Gayo, em título de Vasconcelos, § 94; em subsídios de Costas Vasconcelos de Braga, § 12, ns.16 e 17; e em Costas, § 200, ns. 4 e 5 e § 210, n.5 – segundo indicações do genealogista brasileiro Luis Carlos Sampaio de Mendonça.
(376) Sétimo neto de Antonio da Silva – ver (168) (400).
(377) Catarina Mendes – ver (169) (401).
(378) Sétimo neto de Domingos de Araújo – ver (170).
(379) Margarida Antonia – ver (171).
(400) Sétimo neto de Antonio da Silva – ver (376) (400).
(401) Catarina Mendes – ver (377) (401).
(752) Oitavo neto de Pero Gonçalves Gomes – ver (338).
(753) Francisca Antonia Mendes de Vasconcelos – ver (339).
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Cau Barata,
Agradeço imenso estas completíssimas informações, e peço-lhe as maiores desculpas pelo trabalhão que certamente teve por minha causa.
Espero poder responder de mesma forma e com igual rapidez a quaisquer informações que possa querer da minha parte, humilde amador que sou nesta área!
Aproveito para deixar aqui a minha ligação ao Barão de Aguiar de Andrada:
D.Matilde de Aguiar de Andrada, sua filha, casou com Carlos Ferreira dos Santos Silva, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e neto do 1º Barão de Santos. Uma filha destes, Maria, casou com Jaime Roque de Pinho, filho do 1º Conde de Alto Mearim (1º Barão no Brasil - outro costado Brasileiro!). Entre a larga descendência destes está a minha avó Beatriz que casou com o 7º Marquês de Lavradio.
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 20.09.2001 - 16:02
25 - AGUIAR VALIM, Baronesa de (1.ª) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Eudóxia Rubião [1865, Mangaratiba, RJ - 29.11.1890, Bananal, SP], por seu casamento na família Aguiar Valim, de São Paulo, tornou-se, em 1884, a primeira baronesa de Aguiar Valim. Filha do Comendador João Alves Rubião e de Margarida Carlota de Azevedo.
26 - AGUIAR VALIM, Baronesa de (2.ª) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria da Glória Rabello [18.07.1872, Barra Mansa, RJ - 28.02.1954, RJ], por seu casamento a 05.06.1891, em Bananal, SP, na família Aguiar Valim, de São Paulo, tornou-se a segunda baronesa de Aguiar Valim. Neta de Manuel Rabello e de Jacinta Maria Lemos, chefes desta família, de origem portuguesa, em Pernambuco.
27 - AIMORÉ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 24.08.1889, para Antônio Rodrigues da Cunha, falecido a 30.07.1893, em São Mateus, CE (?).
Casado com Teodósia Vieira da Cunha, que foi baronesa de Aimoré.
Título: desconheço a razão da denomiação deste título.
28 - AIMORÉ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Teodósia Vieira da Cunha, falecida a 27.08.1891, no Rio de Janeiro, RJ, por seu casamento, tornou-se, em 1889, baronesa de Aimoré.
29 - AIURUOCA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 14.03.1855, para Custódio Ferreira Leite, nascido a 03.12.1782, na Capela da Madre de Deus, filial da Matriz de Sáo Joáo del Rei, e falecido a 17.11.1859, vítima de um derrame cerebral, em sua Fazenda da Barra do Louriçal, Mar de Espanha, MG - os despojos do Barão de Aiuruoca foram transferidos pela Prefeitura e Câmara Municipal de Mar de Espanha para o cemitério local N.S. das Mercês ao ser celebrado o 1º centenário da Cidade. Foi um dos fundadores do Municípion de Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro. Transferiu sua residência para Rezende, onde obteve uma sesmaria, em 1821, onde afazendou-se. Cerca de 1832 fundou a fazenda da Barra do Louriçal, à margem do Rio Paraíba, proximo de Sapucaia. Homem de grande atividade, espírito público e filantrópico. Doou terras para a construçáo da Santa Casa de Misericórdia de Resende. Construiu, ainda em Resende, um pavilhão para o mesmo Hospital da Santa Casa. Juiz de Paz dos Passos, em Rezende, RJ [1829]. Participou da construção da Estrada do Pôrto de Piedade a Mar de Espanha (1836); da Ponte de Sapucaia (1838); da criaçáo da Vila de São João Nepomuceno (1841); da Casa da Câmara e da Cadeia de S. J. Nepomuceno (1842). Presidente da Câmara Municipal de Mar de Espanha (1853-1856). Juiz Municipal e de Orfáos substituto de Mar de Espanha (1855). Comendador da Ordem de Cristo (1842).
Neto de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira, patriarcas desta família Leite Ribeiro, de origem portuguesa, em Minas Gerais.
Com geração do seu cas., a 25.10.1811, em Resende, RJ, com Tereza Maria Rosa de Magalhães Veloso, nasc. em Resende, RJ, e fal. em 1868, integrante da importante família Magalhães Louzada, da região do vale do Paraíba fluminense, do Estado do Rio de Janeiro.
Título de origem toponímica, tomado à cidade, sede do município de Aiuruoca, MG.
30 - AIURUOCA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Tereza Maria Rosa de Magalhães Veloso, nasc. em Resende, RJ, e fal. em 1868. Por seu casamento, a 25.10.1811, em Resende, RJ, na importante família Leite Ribeiro (v.s.), tornou-se, em 1855, baronesa de Aiuruoca. Filha do Capitão Henrique Vicente Louzada De Magalhaes e de sua segunda esposa, Maria Josefa da Conceição Vellosa, patriarcas desta família Magalhães Louzada, no Estado do Rio de Janeiro.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 20.09.2001 - 13:30
Correção na numeração:
20 - ÁGUAS CLARAS, Barão de - (e não 19)
21 - ÁGUAS CLARAS, Baronesa de - (e não 20)
22 - AGUIAR DE ANDRADA, Barão de - (e nãp 21)
23 - AGUIAR TOLEDO, Visconde de - (e nãp 22)
24 - AGUIAR TOLEDO, Viscondessa de - (e nãp 23)
25 - AGUIAR VALIM, Barão de - (e nãp 24)
26 - AGUIAR VALIM, Baronesa de (1.ª) - (e nãp 25)
27 - AGUIAR VALIM, Baronesa de (2.ª) - (e nãp 26)
28 - AIMORÉ, Barão de - (e nãp 27)
29 - AIMORÉ, Baronesa de - (e nãp 28)
30 - AIURUOCA, Barão de - (e nãp 29)
31 - AIURUOCA, Baronesa de - (e nãp 30)
32. ALAGOAS, Barão com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 02.03.1889, para o marechal Severiano Martins da Fonseca [08.11.1825, Deodoro, AL - 18.03.1889, Rio de Janeiro, RJ], que foi agraciado com o título [Dec. 02.03.1889] de barão com honras de grandeza de Alagoas. Fez parte do Conselho do Imperador. Vogal do Conselho Supremo Militar [14.06.1880]. Conselheiro de Guerra [09.05.1888]. Fez a campanha do Paraguai, recebendo as medalhas de Paissandu e as de mérito e bravura militar. Filho do Tenente-Coronel Manuel Mendes da Fonseca e de Rosa Maria Paulina de Barros Cavalcanti.
Com geração do seu cas., a 04.07.1853, no Rio, RJ, com Maria Amália de Carvalho, que foi a baronesa com honras de grandeza de Alagoas.
Título de origem toponímica, tomado à Cidade de Alagoas (hoje Maceió), AL.
33. ALAGOAS, Baronesa com as honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Amália de Carvalho [15.04.1837, Rio, RJ – 25.05.1915, idem],, por seu casamento, a 04.07.1853, na família Fonseca, de Alagoas, tornou-se, em 1889, baronesa com as honras de grandeza de Alagoas. Filha do Coronel Francisco José de Carvalho e de Maria Amália de Araújo.
34. ALAGOINHAS, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 26.04.1879, para o Ten. Coronel Francisco Pereira Sodré [26.04.1818, vila de S. Tiago do Iguape, cidade de Cachoeira, BA - 28.09.1882, Salvador, BA], filho natural do Coronel Francisco Maria Sodré Pereira, com Maria Ana de Menezes.
Deixou geração do seu cas., em 1834, com Cora Coutinho, que tornou-se a baronesa de Alagoinhas (ver este título).
Título de origem toponímica, tomado à cidade e município, sede da comarca de seu nome, na Bahia.
35. ALAGOINHAS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Cora Coutinho [25.01.1821, BA - 25.04.1880, Iguape, BA], por seu casamento, em 1834, com um integrante da família Sodré Pereira (v.s.), da Bahia, tornou-se, em 1879, baronesa de Alagoinhas. Filha natural do Conselheiro José Lino Coutinho [31.03.1784 - 24.07.1836], estadista, médico, professor e político, e da poetisa, Ildefonsa Laura César, ambos baianos. Deixou onze filhos.
36. ALBUQUERQUE, Barão de - Título nobiliárquico passado a 28.09.1882, para Manuel Arthur de Holanda Cavalcanti de Albuquerque [10.08.1840, Icaraí, Niterói, RJ - 03.03.1914, Paris, França], bacharel em Direito pela Faculdade de Recife [PE-1862]. Deputado [PE]. Comendador. Deputado à Assembléia Geral Legislativa [PE, 1872-75 e 1877]. Viveu em Paris, residente em Square de Roule n.º 4, próximo ao parque Monceau. Faleceu em Paris, solteiro e sem sucessão, sendo sepultado no cemitério de Pèrelachaise. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial e Moço Fidalgo com exercício. Cavaleiro da Legião de Honra da França. Agraciado com o título [Dec. 28.09.1882] de barão de Albuquerque. Bisneto do Capitão-Mor Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque e de Felipa Cavalcanti de Albuquerque – patriarcas da Família Holanda Cavalcanti de Albuquerque, de Pernambuco.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família. Não existiu a baronesa de Albuquerque. Faleceu solteiro.
37. ALBUQUERQUE, Conde de - Título nobiliárquico passado para Antônio Pedroso de Albuquerque, brasileiro, residente na Bahia, que foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de visconde de Albuquerque [Dec. de 12.10.1878], pelo govêrno português, elevado a conde de Albuquerque, a 11.04.1881. Comendador e Fidalgo Cavaleiro.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Cau Barata
sabe alguma coisa sobre o Conde de Mendes de Almeida ( Dr . João Mendes de Almeida , nascido no Maranhão em Caxias em 1831 ).
um abraço . José Manuel Bela Morais .
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 20.09.2001 - 18:31
Caro José Manuel Bela Morais,
Existiram, pelo enos, dois condes Mendes de Almeida, todos da mesma família. O título passado aos membros dos Mendes de Almeida, não entram na listagem que venho apresentanto neste tópico, por serem títulos papas, ou seja, muitos brasleiros recebera da Igreja estes denominados títulos papais; por exemplo:
Conde Paulo de Frontin
Conde Mendes de Almeida
Conde Afonso Celso
Conde Alberto de Nioc
Conde Alvares Penteado
Conde Alvaro da Silva
Conde Barros
Conde Becker
Etc.
Desconheço a existência de algum trabalho, no Brasil, sobre a história destes titulares da Igreja Católica Apostólica Romana, daí alguns se intitularem Conde Romano Alvares Penteado (por ex.).
Percebe-se, e me parece que ocorre na totalidade destes títulos, que eles são patronímicos, ou seja, tirados dos sobrenomes (apelidos), da Família.
Intenciono, quando do término da listagem dos Titulares do Império do Brasil - que levando em conta os títulos usados por casamento, deverá passar de 2.000 verbetes - passar a relacionar os titulos passados por governos estrangeiros, à brasileiros, e, em seguida, os títulos papais.
Quanto a família Mendes de Almeida, há um verbete dedicado à ela no Dicionário das Famílias Brasileiras. Por achar que possa ser do seu interesse, peço-lhe licença para o transcrever abaixo.
MENDES DE ALMEIDA
Antiga e importante família originária de Portugal estabelecida no Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão. Tem origem, mais remota, em Manuel Fernandes [c.1615, Guarda - 1679, Guarda], da Quinta do Barco, na Freg.ª de Jejua, Distr. da Guarda. Testou, legando bens a todas as confrarias. Foi sepultado junto à porta principal da Igreja. Deixou numerosa descendência de seu cas., 1641, Jejua (Guarda), com Isabel Gonçalves [? - 1679].
Foram avós de Manuel Fernandes de Almeida [1699, Guarda - 1740, Guarda]. Foi este o patriarca da família Mendes de Almeida, por seu cas., em 1720, Jejua (Guarda), com Bernarda Mendes [1689, Guarda - 1776, Guarda], filha de Simão Adão e de Francisca Mendes.
Brasil: Entre os descendentes de Manoel e bernarda, casal tronco da união dos dois sobrenomes, destaca-se o bisneto, Capitão Fernando Mendes de Almeida [1798, Guarda - 1840], que em 1816, passou ao Brasil, estabelecendo-se na Cidade de Caxias, Maranhão. Filho do Escrivão João Mendes de Almeida [1778- ?] e de Maria Escolástica de Torres e Couto [1775- ?]. Deixou numerosa descendência, no Brasil, de seu cas., c.1817, com Esméria Alves de Souza [c.1800-1881, São Paulo].
Entre os descendentes deste último casal, registram-se:
I - o filho, historiador, jornalista e Senador Cândido Mendes de Almeida [14.10.1818, MA - 01.03.1881, RJ], bacharel em direito, jurisconsulto. Grande líder católico no Império. Defensor dos bispos no Supremo Tribunal de Justiça, por ocasião da questão religiosa - dele descendem os Mendes de Almeida, do Rio de Janeiro. Deputado à Assembléia Geral Legiaslativa, pelo Maranhão, em 5 legislaturas [5.ª, 1843; 8.ª, 1850-1852; 9.ª, 1853-1856; 10.ª, 1857-1860; e 14.ª, 1869-1871]. Senador do Império, pelo Maranhão [19.05.1871 a 01.03.1881];
II - o filho, o deputado e jornalista João Mendes de Almeida [22.05.1831, MA - 1913, São Paulo] - dele descendem os Mendes de Almeida, do Maranhão e São Paulo. Bacharel em Direito. Deputado à Assembléia Geral Legiaslativa, pelo Maranhão, em 2 legislaturas [1850 e 1860], e por São Paulo, em três legislaturas [1869-1872, 1872-1875 e 1877].
Nota: Desconheço o seu tratamento de Conde, o que não é difícil de ter ocorrido. ;
III - o neto, o advogado e jornalista e Senador Conde Fernando Mendes de Almeida [26.07.1857, São Luiz, MA -26.08.1922, Rio, RJ], aluno do Colégio Pedro II, RJ [1874]. Bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo [1879]. Doutor em Direito [1880]. Fundou, no Recife, o Estudante Católico. Criou com um grupo de amigos a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro [1891]. Regeu, no 4.º ano, a cadeira de Teoria do Provesso Civil e Comercial. Preconizou a união das Faculdades existentes no Rio de Janeiro (a de Ciências Jurídicas e Sociais e a Livre de Direito) e a fundação da Universidade do Rio de Janeiro - estabelecida esta, em 1920. redator-chefe do Jornal do Brasil. Foi, com seu irmão Cândido, que segue adiante, fundador da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro. Agraciado, pela Santa Sé, com o título de conde Mendes de Almeida;
IV - o neto, o Dr. Conde Cândido Mendes de Almeida [01.02.1866, Rio, RJ - 1939, idem], advogado, diplomado pela Faculdade de Direito do Recife, PE [1865]. Especializado em questões penitenciárias, um dos proprietários e diretores do Jornal do Brasil. Fundou e dirigiu a Academia de Comércio e a Faculdade de Ciências Econômicas [1902-1939]. Também agraciado, por concessão do Sumo Pontífice Leão XIII, com o título de conde Mendes de Almeida;
V - o bisneto, Dr. Fernando Mendes de Almeida Júnior [01.01.1882, Rio, RJ -], nomeado Adido à Delegação do Brasil junto à Conferência da Paz, em Versalhes, por Portaria de 23.12.1918. Nomeado Auxiliar de Consulado, por Portaria de 23.02.1928; mandado servir, provisoriamente, em Paris [1928];
VI - o bisneto, dr. Paulo Mendes de Almeida [1905, São Paulo, SP -], sub-procurador judicial do Estado;
VII - o bisneto, dr. Joaquim Canuto Mendes de Almeida [1906-], professor catedrático da Faculdade de Direito de São Paulo. Promotor público de Capão Bonito, Tatuí e São Paulo;
VIII - o bisneto, dr. Fernando Henrique Mendes de Almeida [27.07.1908, São Paulo, SP -], bacharel pela Faculdade de Direito de São Paulo. Professor de História da Música, no Conservatório de São Paulo [1930-37]. Professor de Francês, Português, Geografia e Direito Administrativo, na Escola do Comércio de São Paulo [1934-1943]. Redator dos jornais Diário da Noite e Estado de São Paulo. Procurador do Município de São Paulo, SP. Livre docente na Faculdade de Direito de São Paulo. Membro do Instituto do Ceará e do Instituto dos Advogados de São Paulo;
IX - o terceiro neto, dr. Cândido Antônio José Francisco Mendes de Almeida [03.06.1928, Rio, RJ -], advogado, professor. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica do Rio de Janeiro. Doutor em Direito pela Faculdade Nacional de Direito, RJ. Bacharel em Filosofia, pela Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor da Faculdade de Direito, da Universidade Católica [RJ]. Professor da Escola Brasileira de Administração Pública, da Fundação Getúlio Vargas, da Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas e da Faculdade Cândido Mendes. Chefe do Departamento de Política, do Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Membro da Academia Brasileira de Letras;
X - o terceiro neto, o Bispo D. Luciano Mendes de Almeida, Presidente por vários anos da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, e irmão do Dr. Cândido Antônio José Francisco Mendes de Almeida, um dos atuais representantes da família na direção da antiga "Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro", fundada por seu avô, e hoje transformada em Faculdade Cândido Mendes;
XI - Waldemar Mendes de Almeida [22.03.1893, Rio, RJ -], nomeado Auxiliar de Consulado em Montevidéu, por Portaria de 01.11.1913.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Há erros em excesso de digitação:
Existiram, pelo menos, dois condes Mendes de Almeida, ambos da mesma família.
Os títulos passados aos membrosda Família Mendes de Almeida, não entram na listagem que venho apresentanto neste tópico, por serem títulos papais, ou seja, muitos brasleiros receberam da Igreja estes denominados títulos papais; por exemplo:
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Carlos de Almeida Barata
muito obrigado pelos seus dados , tão prontamente respondidos.
um abraço.José Manuel Bela Morais.
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Cau Barata
Aproveitando os vastos conhecimentos que tem sobre famílias brasileiras e a sua generosa disponibilidade, pedia-lhe o favor de dar uma vista de olhos em http://pwp.netcabo.pt/0437301501/mas/argollo.htmonde, para facilidade de consulta, coloquei um trabalho ainda incompleto que estou a organizar sobre os Argollo. Gostaria de todo o auxílio que achar por bem dar-me, nomeadamente a biografia habitual dos 1º condes de Passé e uma breve indicação das principais famílias que deles descendem.
Desde já grato
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
soveral@netcabo.pt
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
PS:
À direcção juntou-se o onde...
È, assim: http://pwp.netcabo.pt/0437301501/mas/argollo.htm
MAS
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 24.09.2001 - 09:14
Caro Manoel Abranches Soveral,
segue o texto que publicamos (Barata & Cunha Bueno), no Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, volume II, no verbete Rocha Pita e Argolo:
Conde de Passé -
Antônio Bernardino da Rocha Pita e Argolo [1793, BA - 08.02.1877, BA], agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Passé (1º), por mercê de 11.09.1843; elevado a visconde com as honras de grandeza de Passé (1º) por mercê de 21.12.1854; e elevado a conde de Passé, por mercê de 14.03.1860.
Medalha da Restauração da Bahia.
Senhor de muitos engenhos moentes e correntes: Pindobas, Cabaxi, Pinheiro, Sapucaia, Feliz União, Matoim, Novo Caboto ou Freguesia.
Proprietário de grandes fazendas de criação no interior da Bahia e abastado proprietário na cidade de Salvador, BA.
Prestou valiosos serviços à campanha da Independência, à revolta da Sabinada. Comandante Superior da Guarda Nacional. Durante a campanha do Paraguai, organizou e manteve um batalhão de guardas nacionais para o policiamento da capital da província.
Deixou geração do seu cas., a 02.02.1831, com sua prima-irmã, Maria Luiza da Rocha Pitta Moniz Barreto [bat. 10.04.1810 - 26.02.1838], que faleceu antes das concessões dos títulos a seu marido. Portando não existiu uma condessa de Passé. Filha do Brigadeiro Jerônimo Moniz Fiuza Barreto [1761 - 01/11/1830], Comissário Geral do Exército Pacificador, na guerra de 1822-1823 - cargo que declinou por motivo de moléstia, e de Catarina Josefa de Araújo Pita.
Cau Barata
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Caro Cau Barata
Muito obrigado pela informação, que já acrecentei ao trabalho em construção ( http://pwp.netcabo.pt/0437301501/mas/argollo.htm ).
Se tiver mais correcções/aditamentos, muito lhos agradecia.
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
soveral@netcabo.pt
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 24.09.2001 - 13:02
cONTINUAÇÃO:
38. ALBUQUERQUE, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado a 13.07.1855, para Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque [21.08.1797, Engenho Pantorra, Cabo, PE - 14.04.1863, Rio, RJ], Militar e Político. Sentou praça e foi reconhecido Cadete aos dez anos de idade [1807], passando a servir no regimento de artilharia do Recife. 2.º Tenente [1813]. Partiu para o Rio de Janeiro, em 1816 e daí para a África, como ajudante de ordens do governador e capitão-general de Moçambique, seu tio, José Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque. Regressando ao Rio, foi promovido a Major [1819]. Lente da Escola Real Naval de Pilotos de Macau [1819], para onde seguiu. Foi ao mesmo tempo designado para servir no batalhão do príncipe regente, pertencente à referida praça. Retornou ao Brasil, em 1824, incorporando-se, em seguida, às Forças Imperiais para dar combate aos Separatistas da Confederação do Equador. Entrou a servir no Estado Maior do Exército [1825]. Tenente-coronel [1827]. Por Alvará Imperial de 23.06.1827, tomada sobre Consulta do Conselho da Fazenda de 9 de Maio, faz-lhe a mercê da pensão anual de 300$000, com vencimento na data da Consulta, 9 de Maio, em remuneração dos serviços prestados, pelo espaço de 29 anos, por seu falecido tio, o Marechal de Campo José Francisco de Paula Cavalcanti de Albuquerque, desde a primeira Praça, e nos diferentes postos que ocupou, até ao que falecera. Reformado naquele posto de Tenente-Coronel [1832]. Serviu em Moçambique e em Macau. Político. Membro do Partido Liberal. Deputado à Assembléia Geral, por Pernambuco, em 3 legislaturas [1826-1829, 1830-1833 e 1834-1837]. Senador do Império [PE-1838]. Ministro da Fazenda, por diversas vezes [1830, 1831, 1832, 1846 e 1862]. Ministro do Império [1832]. Ministro da Marinha, por diversas vezes [1840, 1844, 1845 e 1846]. Ministro Interino da Guerra [1845]. Disputou com Feijó a eleição para Regente Único, perdendo por 595 votos. Cons. de Estado Extraordinário [14.09.1850] e Ordinário [20.08.1859]. Dignitário da Imperial Ordem de Cruzeiro e Dignitário da Ordem de Cristo. Gentil-Homem da Imperial Câmara [20.08.1840]. Conselheiro do Imperador. Agraciado, sucessivamente [ao que parece] com os títulos de visconde de Albuquerque [Dec. 02.12.1854] e visconde com honras de grandeza de Albuquerque [Dec. 13.07.1855].
Neto do Capitão-Mor Francisco Xavier Cavalcanti de Albuquerque e de Felipa Cavalcanti de Albuquerque, patriarcas desta família Holanda Cavalcanti de Albuquerque, em Pernambuco.
Foi casado, a 20.10.1829, no Rio de Janeiro, com sua prima, Emília Amália de Almeida e Albuquerque [Ilha da Madeira - a.1863], bisneta do tenente-coronel Francisco Antônio d’Almeida e de Josepha Francisca Xavier de Mello e Albuquerque, patriarcas desta família Almeida e Albuquerque, de Pernambuco.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
39. ALCANTARA, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado a 12.10.1826, para João Ignácio da Cunha [23.06.1781, São Luiz, MA - 14.02.1834, Rio de Janeiro, RJ], Magistrado. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [30.10.1801]. Bacharel em Direito. Leitura de Bacharel [1806]. Juiz Conservador dos Contratos dos Dízimos. Desembargador. Conselheiro de Estado Honorário. Senador do Império pelo Maranhão (04/05/1826 a 11/02/1834). Ministro do Supremo Tribunal. Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda (28/10/1822 a 29/1822). Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Império (interinamente de 12/08/1830 a 03/10/1830; e efetivo a 24/12/1830 a 17/03/1831). Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Justiça (04/12/1829 a 18/03/1831, e 04/04/1831 a 05/04/1831). Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão [Dec. 12.10.1825] e visconde com honras de grandeza de Alcântara [12.10.1826]. Oficial e Chanceler da Ordem Imperial do Cruzeiro.
Filho de Bento da Cunha, natural de Lisboa, e de Mariana Mendes, natural do Maranhão, chefes desta família Cunha, de origem portuguesa, no Maranhão.
Deixou geração do seu cas. com Violante Luiza de Vasconcelos [1780-1855], baronesa e viscondessa com honras de grandeza de Alcântara (v.s.), filha do Capitão Felippe Nery de Vasconcellos e de Antônia da Cunha Vasconcelos.
Título de origem toponímica, tomado à Cidade de Alcântara, MA.
40. ALCANTARA, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Violante Luiza da Cunha Vasconcellos [05.10.1780, Lisboa - 09.05.1855, Rio de Janeiro, RJ], por seu casamento na família Cunha, do Maranhão, tornou-se, em 1826, viscondessa com honras de grandeza de Alcântara.
Filha do Cap. Felippe Nery de Vasconcellos e de Antônia da Cunha.
41. ALEGRETE, Barão de (1.º) – Título nobiliárquico passado a 15.11.1846, para João José de Araújo Gomes [15.11.1791 - 30.03.1862, RJ], que teve mercê de Carta de Nobreza, com ascendência justificada, em 08.1846 (Boulanger - Archivo da Nobreza do Brasil). Foi agraciado com o título de barão de Alegrete, por Decreto de 15.11.1846, Carta Imperial de 26.11.1846 - Registrado no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 41-42. Sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier. Em seu túmulo, foi mandado erigir, por seu filho, o 2.º barão, artístico e suntuoso mausoléu.
Deixou geração de seu cas. com Joaquina de Oliveira Álvares [1805-1853], que tornou-se a baronesa de Alegrete.
Título de origem toponímica, tomado à Cidade, sede do distrito, do município, do termo e da comarca de igual nome, no Rio Grande do Sul.
42. ALEGRETE, Barão de (2.º) - Título nobiliárquico passado a 16.02.1867, para José Maria de Araújo Gomes [1817, Rio, RJ - 29.11.1871, Rio, RJ], tesoureiro da Alfândega e da Casa dos Expostos. Senhor de grande fortuna.
Filho dos primeiros barões de Alegrete (ver este título), João José de Araújo Gomes e Joaquina de Oliveira Álvares.
Deixou geração de seu cas., a 09.02.1848, no Rio de Janeiro, com Rosa Marcelina Teixeira Bernardes [25.01.1827, Rio, RJ - 08.05.1857, RJ], falecida antes da concessão do título a seu marido (não houve a segunda baronesa de Alegrete) - neta de José Francisco Bernardes, patriarca desta família Bernardes, de origem portuguesa, no Rio de Janeiro.
43. ALEGRETE, Baronesa de [I] – Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Joaquina de Oliveira Araújo, nasc. a 30.06.1805, e fal. a 21.05.1853, tornou-se a baronesa de Alegrete, por sere\ esposa do 1.º Barão de Alegrete.
Filha do General do Exército Joaquim de Oliveira Álvares e de Joana Marques de Oliveira, chefes desta Família Oliveira Alvares, oriunda das ilhas portuguesas, estabelecida no Rio Grande do Sul.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 25.09.2001 - 12:26
CONTINUAÇÃO
44. ALÉM PARAÍBA, Barão de – Título nobiliárquico passado a 08.08.1888, para Joaquim Barbosa de Castro [03.04.1839, Mar de Espanha, MG - 17.07.1918], membro de importante família de abastados senhores rurais estabelecida em Mar de Espanha, Minas Gerais, com ramificações em Além Paraíba, Minas Gerais. Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas [SP-1863]. Advogado. Chefe do Partido Conservador em sua terra natal. Presidente da Câmara Municipal de Mar de Espanha (MG). Coronel Comadante da Guarda nacional de Mar de Espanha [1873]. Recusou sua nomeação para Vice-Presidente da Província [29.12.1885]. Agraciado com o título [08.08.1888 - Princesa Isabel] de barão de Além Paraíba.
Filho de Joaquim Barbosa de Castro [1802-1874] e de Ana Paula Leopoldina [1810-1875].
Deixou uma prole de 15 filhos, do seu casamento, a 25.02.1865, com Joana Eugênia Pereira de Castro, baronesa de Além Paraíba (ver).
Título de origem toponímica, tomado do Município de Alem Paraíba, Minas Gerais. Fica à margem esquerda do rio Paraíba, com estação da Estrada de Ferro Leopoldina.
45. ALÉM PARAÍBA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Joana Eugênia Pereira de Castro [16.05.1847, Mar de Espanha, MG - 23.07.1934, idem], por seu casamento, a 25.02.1865, com um integrante da Família Barbosa de Castro, de Minas gerais, tornou-se a baronesa de Além Paraíba.
Filha de Domingos Eugênio Pereira e de Ana Florência de Castro, fundadores deste ramo Pereira de Castro, de Minas Gerais. .
46. ALENCAR, Barão de - Título nobiliárquico passado a 07.11.1885, para Leonel Martiniano de Alencar [05.12.1832, Rio de Janeiro, RJ - 26.03.1921, Rio de Janeiro, RJ], filho do renomado escritor, o Senador José Martiniano de Alencar, e irmão do grande romancista e poeta José de Alencar. O barão de Alencar iniciou sua carreira diplomática como Adido de 1ª Classe do Brasil na República Oriental do Uruguai, nomeado por decreto de 18 de Abril de 1854; removido, na mesma função, para a Áustria, por decreto de 2 de Maio de 1856; promovido a Secretário para a Confederação Argentina, a 12 de Fevereiro de 1857; Encarregado de Negócios na Bolívia a 3 de Julho de 1872; Encarregado de Negócios na Venezuela, em 11.03.1872 - não chegou a assumir por ter sido removido para a Bolívia; Ministro Residente para a Bolívia, a 21 de Maio de 1874 - durante sua gestão ocorreu a Guerra com o Chile, entre 1879 e 1882; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário no Uruguai, a 22.06.1881; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário, provisoriamente, na Confederação da Argentina, a 6 de Março de 1884, sendo efetivado nesta função a 24 de Maio; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Espanha, a 07.03.1891.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
47. ALENQUER, Baronesa de - Título nobiliárquico passado a 10.07.1872, para Francisca de Assis Viana Muniz Barreto de Aragão [12.03.1824, Salvador, BA - 02.08.1897, Santo Amaro, BA], que foi agraciado, depois de viúva, por D. Pedro II [Dec. 10.07.1872], com o título de baronesa de Alenquer, em atenção aos serviços que prestou, concorrendo com avultada quantia para a construção das obras do Hospício de Pedro II. Teve mercê de Carta de Brasão de Armas. Em 1889, residia no seu engenho Subaté, Província da Bahia.
A baronesa de Alenquer, era quinta neta de Francisco Barreto de Menezes [1602-1669], Fidalgo Escudeiro da Casa Real, membro de importante família de abastados proprietários de engenhos de açúcar e influentes políticos, casado com Isabel de Aragão, patriarcas que foram da Muniz Barreto de Aragão, da Bahia.
A baronesa foi casada com Custódio Ferreira Viana Bandeira [- 30.12.1869, BA], sepultado no Cemitério Campo Santo, de Salvador, membro da importante família Ferreira Viana Bandeira, da Bahia.
A baronesa de Alenquer, recebeu Carta der Brasão de Armas, por Aviso de 03.08.1872, e Concessão de 10.08.1872; a saber: um escudo esquartelado, no primeiro quartel, em campo vermelho, uma bandeira de prata, com um leão de negro dentro dela, com as franjas e haste de ouro; no 2.º quartel, em campo de ouro, uma águia de negro; no 3.º quartel, em campo azul, um sol de ouro; e no 4.º quartel, em campo vermelho, quatro faixas de ouro ondeadas. Coroa de baronesa. Paquife: das cores e metais do escudo. Timbre: a mesma bandeira do escudo.
48. ALFENAS, Barão (1.º) de - Título nobiliárquico passado a 11.10.1848, para o Alferes Gabriel Francisco Junqueira [1782, Fazenda Monte Alegre, às margens do Rio Verde, Distrito de Encruzilhada, MG - 18.01.1868, idem], filho dos patriarcas desta família Junqueira, em Minas Gerais. Deputado, na segunda legislatura, por Minas Gerais, de 03.05.1831 a 06.10.1833 e, novamente, na terceira legislatura, também por Minas Gerais, de 03.05.1834 a 31.10.1836. Envolveu se nos movimentos políticos de 1842 e foi, por três vezes, processado e absolvido. Viveu em sua fazenda Campo Alegre, junto de Baependi, tendo sido o iniciador da criação dos cavalos da raça Manga Larga (Laurênio Lago, Acréscimos, 88). Na Igreja de São Tomé das Letras (MG), existe um retrato a óleo deste titular, mandado fazer em junho de 1876, pelo padre João Ribeiro Maia, vigário daquela freguesia. Foi agraciado com o título [Dec. 11.10.1848] de barão de Alfenas. Comendador.
Deixou geração do seu cas., a 11.06.1808, com Ignácia Constança de Andrade, que parece não ter alcançado o título de barão, passado ao seu marido, em 1848, ou seja, quarenta anos depois do seu casamento.
Título de origem toponímica, tomado ao Município do mesmo nome, MG.
49. ALFENAS, Barão (2.º) de - Título nobiliárquico passado a 07.11.1882, para José Dias de Gouveia [c.1814, MG - 15.01.1898, S. Francisco de Paula do Machadinho, então distrito de Alfenas, hoje cidade de Gimirim, MG]. Abastado fazendeiro e lavrador. Juiz de paz e delegado suplente de Alfenas. Foi agraciado, por Dec. de 07.11.1882, com o título de 2.º Barão de Alfenas. Desconheço se exitiu a baronesa de Alfenas.
Título de origem toponímica, tomado ao povoado de São Francisco de Paula do Machadinho, então distrito de Alfenas, hoje cidade de Gimirim, MG.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 26.09.2001 - 16:49
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50. ALHANDRA, Barão de - Título nobiliárquico passado a 11.01.1873, para o diplomata José Bernardo de Figueiredo (1805, PE - 01.03.1885, S.Petersburgo). Diplomata. Adido de 1ª Classe na França (1835); e em Roma e Sardenha (1839). Secretário efetivo em Roma (1846) e Nápoles (1850). Encarregado de negócios em Roma e Florença, a 03.11.1851. Ministro Residente na Santa Sé, a 10.01.1866. Ministro Residente na Rússia, a 10.06.1874. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil na Rússia, a 15.10.1874. Foi sepultado no cemitério católico de Vibourg, arrabalde da mesma cidade, em túmulo contíguo ao de sua esposa, Amélia Anna Forster, baronesa de Alhandra.
Filho do Brigadeiro Joaquim Bernardo de Figueiredo, e de Isabel Joaquina de Souza.
51. ALHANDRA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Amélia Anna Forster [- 05.05.1884], por seu casamento na família Figueiredo, de Pernambuco, tornou-se, em 1873, baronesa de Alhandra.
Filha de Ralph Forster e de Amélia Temple.
52. ALIANÇA, Barão de - Título nobiliárquico passado a 29.03.1882, para Manuel Vieira Machado da Cunha [1847, RJ - 17.03.1934, Rio de Janeiro, RJ], deputado e Fazendeiro. Neto de Manuel Vieira Machado e de Escolástica Agueda de Souza [Cunha], patriarcas que foram dos Vieira Machado da Cunha, importante família de abastados proprietários rurais, na Região do Vale do Paraíba Fluminense (Estado do Rio de Janeiro), ditos, membros da aristocracia cafeeeira.
Foi casado com Maria Peregrina Pinheiro [23.12.1848 - 12.02.1927, Rio, RJ], baronesa de Aliança.
Título: Título de origem toponímica, tomado ao lugarejo de Aliança, à margem direita do rio Paraíba, município de Vassouras, RJ.
53. ALIANÇA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Peregrina Pinheiro [23.12.1848 - 12.02.1927, Rio, RJ], por seu casamento na importante família Machado Vieira da Cunha, tornou-se a baronesa de Aliança.
Filha do visconde de Ipiabas, da importante família Pinheiro de Souza, da região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
54. ALJEZUR, Visconde de – Título nobiliárquico que teve origem em Maria Rita de Noronha [21.01.1826 -], que teve mercê, a 15.09.1858, do governo português, do título de viscondessa de Aljezur. Filha natural (reconhecida no ato do batismo e depois legitimada por Alvará de 28.05.1845] do 6.º marquês de Angeja e 8.º conde de Vila Verde dos Francos, em Portugal. Embora seja um título de origem portuguesa, e passada para uma mulher, o incluí nesta listagem, levando em conta que seu marido, Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho, nasc. a 12.09.1820, em Minas gerais, Brasil, por este casamento, foi autorizado a usar o título, primeiramente, em Portugal, por Decreto de 15.09.1858; e, em seguida, no Brasil, por Portaria de 23.12.1858.
Filho do desembargador Francisco de Lemos Pereira de Faria Coutinho. Fidalgo da Casa Imperial. 4.º Senhor do Morgado de Marapicú, na região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Casaram-se a 03.06.1845.
Título: Título de origem toponímica, tomado da Vila de Portugal e cabeça de concelho do distrto de Faro.
55. ALMEIDA GALEÃO, Barão de - Título nobiliárquico passado a 28.09.1882, para Manuel Caetano de Almeida Galeão [1834, Salvador, BA - 23.05.1926, Salvador, BA], proprietário.
Deixou geração do seu casamento com Maria da Glória Pereira Franco, baronesa de Almeida Galeão. Título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
55. ALMEIDA GALEÃO, Baronesa - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria da Glória Pereira Franco [c.1828 - 08.10.1888, Salvador, BA], que, por seu casamento na família Almeida Galeão, tornou-se, em 1882, baronesa de Almeida Galeão.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 27.09.2001 - 12:40
57. ALMEIDA LIMA, Barão de - Título nobiliárquico passado a 28.02.1885, para Manuel Bernardino de Camargo - mais tarde Manuel Bernardino de Almeida Lima [- 12.07.1892, Capivari, SP], agricultor paulista, bisneto de Pedro de Almeida Leme e de Maria Alvares de Lima, patriarcas desta família Almeida Lima, de São Paulo.
Foi casado com Ana Jacinta de Arruda, falecida antes da concessão do título ao seu marido. Era irmã do barão de Atibaia, ambos membros da importante família Arruda Botelho, de São Paulo.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
58. ALMEIDA RAMOS, Barão de - Título nobiliárquico passado a 18.01.1882, para Joaquim de Almeida Ramos [04.10.1834, RJ - 02.03.1885, RJ], advogado e Comissário de Café. Bacharel em Direito, pela Faculdade de São Paulo [1859]. Advogou primeiro em Mar de Espanha (MG), e depois, em Valença (RJ). Proprietário de uma casa de comissões de café, no Rio de Janeiro. Homem corpulento, alto, rosto grande, pele clara, olhos e cabelos pretos, barba nascente - segundo Almeida Nogueira (Academia de São Paulo, V, 208). Teve mercê da Carta de Brasão de Armas.
Filho de João Luiz de Almeida Ramos e de Maria Bernarda Vieira Machado – patriarcas desta família Almeida Ramos, fazendeiros de café, estabelecidos no Vale do Paraíba, Estado do Rio de Janeiro.
Deixou geração do seu cas., em 1865, com Francisca Peregrina Werneck, baronesa de Almeida Ramos, da família Pinheiro de Souza. Estado de Minas Gerais.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
Heráldica: Joaquim de Almeida Ramos barão de Almeida Ramos: Armas requerida a 14.06.1882; concedida a 29.07.1882): um escudo em campo de ouro, com uma banda de azul, carregada de três besantes de prata, acompanhada, à destra, de um leão de vermelho, e, a sinistro, de um caduceu acolado de serpes, de verde, envolto por dois ramos de cafeeiro ao natural, passados em aspa. Coronel de barão. Divisa: VIRTUS ANTE NUMUS (Registrado no Livro II, da Nobreza, fls. 30/33, sob n.º 10).
59. ALMEIDA RAMOS, Baronesa de – Francisca Peregrina das Chagas Werneck [20.05.1839, RJ - 25.12.1926, Rio de Janeiro, RJ], por seu casamento, em 1865, na família Almeida Ramos, tornou-se, em 1882, baronesa de Almeida Ramos. Em 1889, já viúva, residia na rua S. Salvador, 17, Rio de Janeiro.
Terceira neta de João Pinheiro de Souza e de Paula Pereira Monteiro, patriarcas desta importante Família Pinheiro de Souza, de origem portuguesa, membros da denominada aristocracia cafeeira, que dominou a região do Vale do Paraíba, Estado do Rio de Janeiro.
60. ALMEIDA VALIM, Barão de - Título nobiliárquico passado a 03.11.1888, para Luciano José de Almeida Vallim [09.05.1855, Bananal, SP - 26.07.1912, SP], deputado e Senador. Era sobrinho do barão de Joatinga e irmão do barão de Aguiar Valim.
Filho do tenente-coronel Manuel de Aguiar Valim e de Domiciana Maria de Almeida, patriarcas desta Família Almeida Valim, abastados proprietários de fazendas de café, estabelecidos em Bananal, Estado de S. Paulo.
Deixou geração do seu cas., a 24.06.1878, com América Brazilia de Toledo, baronesa de Almeida Valim.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
61. ALMEIDA VALIM, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. América Brazilina de Toledo [c.1856 - 06.08.1947, SP], por seu casamento, a 24.06.1878, na família Almeida Valim, de São Paulo, tornou-se, em 1888, a baronesa de Almeida Valim, de São Paulo.
Filha dos viscondes de Aguiar Toledo, José de Aguiar Toledo e de Maria Madalena Hesse (Barata, Famílias de Barra Mansa).
62. ALMEIDA, Visconde com as honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado a 24.07.1872, para Paulo Martins de Almeida [18.06.1807, Rio, RJ - 17.04.1874, Munique, Baviera], que foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Visconde de Almeida [Dec. 14.03.1846] e Visconde com as honras da grandeza, de Almeida [Dec. de 24.07.1872]. Grande do Império. Gentil Homem da Imperial Câmara. Comendador da Ordem da Rosa. Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Grã-Cruz da Real Ordem Portuguesa de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Comendador da Real Ordem Portuguesa de Cristo. Comendador da Real Ordem Belga de Leopoldo. Comendador da Imperial Ordem Austríaca da Corôa de Ferro. Oficial da Ordem Francesa da Legião de Honra. Cavaleiro da Real Ordem Portuguesa da Torre e Espada. No primeiro reinado, fez parte da comitiva de D. Maria II, em sua viagem à Inglaterra de 1828. Faleceu em Munique, para onde havia ido, pouco tempo antes, saindo de Lisboa, para ir residir naquela cidade, donde era natural sua esposa.
Filho de Carlos Martins de Almeida e de Matilde Maria da Encarnação, patriarcas desta Família Martins de Almeida, de origem portuguesa, no Rio de Janeiro.
Deixou geração do seu cas., em 07.07.1845, em Tegernsee, com Sofia Francisca de Bayerstorff [1827, Munique - 1911-16], condessa de Bayerstorff, em solteira, filha do Príncipe D. Carlos Teodoro de Baviera e da esposa morganática D. Maria Ana Sophia Deettin, criada baronesa de Bayerstoff. Parenta do Rei da Baviera.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
63. ALMEIDA, Viscondessa com as honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Sophia Francisca de Bayerstorff [1827, Munique - 1911-16], condessa de Bayerstorff, em solteira. Por seu casamento, em 07.07.1845, em Tegernsee, na família Martins de Almeida (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1846, Viscondessa com honras de grandeza de Almeida – título brasileiro. Em 1891, já viúva, residia em Munique. Dama da Real Odem Bávara de Santa Isabel. Dama da Real Ordem de Santa Teresa.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata. Já tive a oportunidade de assistir algumas de suas entrevistas na Tv , porém ainda não me foi possível ter acesso a sua (Barata & Cunha Bueno) obra, no Dicionário das Famílias Brasileiras, gostaria se possível obter mais informações sobre a família dos Pinto Coelho da Cunha em Minas Gerais de cujas poucas informações eu disponho e aqui as transmito:
Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e
Ana Casemira Furtado de Mendonça foram pais de:
Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocaes
Ana Amália de Ataíde
Ana Casemira Pinto Coelho da Cunha
Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha
Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha
Maria Carolina Pinto Coelho da Cunha
Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha
Luis Jose Pinto Coelho da Cunha
Bernardo
Josefina
Houve ainda um Felício Muniz Pinto Coelho da Cunha? que seria irmão de Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e era dono de terras em Cocais, MG casado com Mariana Manuela Furtado de Mendonça irmã de Ana Casemira Furtado de Mendonça foi ele também pai de Felício Moniz Pinto Coelho de Mendonça alferes da cavalaria que certa vez chegou a esfaquear sua esposa, a futura amante de D. Pedro I e Marquesa de Santos Dona Domitila de Castro do Canto e Melo nascida em 27.12.1797 na Província de São Paulo e falecida em na mesma província em 3.11.1867.
Segundo informações que tenho seriam também pertencentes a esta família :
Manuel Inácio de Andrada Sotomaior Pinto Coelho, 1º barão de Itanhaém que teria sido tutor de D. Pedro II (seria primo de José Feliciano Pinto Coelho da Cunha) e Pedro Afonso de Andrada Sotomaior Pinto Coelho, 2º barão de Itanhaém
Segundo o trecho por mim transcrito de cópia autenticada do Archivo Nobiliarchico Brasileiro (microfilme n.o 009.076 do arquivo da CAI/SCO do ARQUIVO NACIONAL BRASILEIRO enviadas a mim juntamente com cópias digitalizadas da concessão de mercê, com honra de grandeza, pelo servidor Rogério Másala Araújo) a Respeito do Barão de Cocaes (Cocais).
Cocaes. (Barão com grandeza de) Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha.
Nasceu na Província de Minas Geraes.
Falleceu na mesma Província em 9 de julho de 1869.
Filho de Brigadeiro Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha e de sua mulher D. Anna Casemira Furtado de Mendonça.
Casou com D. Antonia Thomásia de Figueiredo das Neves, natural da mesma Província de Minas Geraes.
Foi deputado Geral por sua Província nas 4.a, 5.a, 6.a e 7.a legislaturas, de 1838 a 1848.
Era coronel do exército, foi Veador Honorário da Casa Imperial e Commendador da Imperial Ordem de Christo.
CREAÇÃO DO TITULO : Barão com grandeza por decreto de 14 de Março de 1855
Obs: Todas estas informações podem ser confirmadas através de consulta ao ARQUIVO NACIONAL BRASILEIRO
No mesmo decreto de 14 de março de 1855 foram titulados:
O tenente General Antonio José T. De Brito,
Barão de Thamandahy ?
O Marechal do Exército Francisco José de Sousa Soares de Andréa,
Barão de Caçapava
O Veador Gregório de Castro Morais e Sousa,
Barão de Piraquara?
O Veador Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha,
Barão de Cocaes
O Senador Manuel Vieira ...
Barão de Muritiba.
O Senador Pedro Rodrigues Fernandes Chaves
Barão de P..?
Obs: Por estar os dados em manuscrito e serem alguns de origem indígena, alguns dos nomes são de difícil compreensão.
Existe ainda sobre a guarda do ARQUIVO NACIONAL BRASILEIRO um fundo Barão de Cocais (1848-1862) constituído de cartas familiares de Ana casimira a seu pai, Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha.
José Feliciano Pinto Coelho da Cunha foi ainda Presidente Revolucionário da Província de Minas Gerais durante a Revolta Liberal de 1842 como se vê no texto abaixo, cujo autor eu desconheço.
A Revolta em Minas Gerais
Em Minas Gerais a revolta começou um pouco mais tarde. No dia 10 de junho
de 1842, um batalhão da Guarda Nacional aclamou em Barbacena José
Feliciano Pinto Coelho como presidente interino da província. Como
ocorrera em São Paulo, os mineiros recusaram-se a acatar as novas leis
consideradas reacionárias e centralizadoras. Além disso, manifestaram-se
contra a assinatura do novo Tratado de Comércio, que renovava os
privilégios concedidos aos ingleses.
O presidente oficial da província, Bernardo Jacinto da Veiga, não foi
surpreendido pela revolta e tratou de organizar a defesa. Inicialmente
sofreu algumas derrotas pois os rebeldes faziam ataques em vários pontos
da província confundindo as tropas do governo.
A principal vitória dos mineiros foi em Queluz. Uma série de derrotas e as
notícias da chegada de Caxias contribuíram para fomentar divergências
internas entre os rebeldes. Na verdade, a rivalidade entre os grandes
proprietários rurais dificultava a existência de uma liderança comum,
ocasionando o fracasso do movimento.
A iminente chegada de Caxias fez com que os mineiros trocassem José
Feliciano por Teófilo Ottoni, que defendia uma ação mais audaciosa por
parte dos revoltosos. No entanto, era muito tarde para que os liberais,
divididos entre si, conseguissem a união de suas forças.
Caxias, em Ouro Preto, planejava o combate final. No dia 20 de agosto
ocorreu a batalha decisiva. Os mineiros, espalhados em torno de Santa
Luzia, em posição privilegiada do terreno, no alto do Alcobaça, atacaram.
Aproveitando-se do despreparo militar dos rebeldes e de sua inexperiência,
Caxias conseguiu atraí-los para um terreno mais fácil, onde foi travada a
batalha. Houve grande número de mortos nos dois lados e cerca de 300 foram
feitos prisioneiros, inclusive os principais chefes do movimento.
A luta terminara. Para governar a província foi nomeado o ultraconservador
Francisco José de Sousa Soares Andrea. Minas Gerais estava pacificada, mas
a província caiu numa profunda crise econômica, demorando muito tempo para
se refazer dos efeitos da revolta.
O Governo comemorou sua vitória recepcionando Caxias com três dias de
festas. Processados e julgados os líderes da revolta, foram anistiados, em
1844, pelo Imperador. Por muito tempo, "os revolucionários" de 1842,
considerados como revoltosos, foram conhecidos pelo apelido de "luzias",
em alusão ao local onde sofreram sua maior derrota militar.
Os revoltosos de São Paulo e Minas esperaram em vão o apoio dos liberais
de outros pontos do Império. A adesão da comarca de Curitiba e das
províncias do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco não se
concretizou.
No entanto, as revoltas liberais de São Paulo e Minas Gerais não devem ser
confundidas com as manifestações populares de anarquia, ocorridas depois
da abdicação de D. Pedro I. Ao contrário, como se pode perceber da leitura
do panfleto "O Libelo do Povo", escrito por Francisco de Sales Torres
Homem, "Em 1842 ... o que se via à frente do movimento a braços com o
soldado mercenário, era a flor da sociedade brasileira, tudo que as
províncias contavam de mais honroso e eminente em ilustração, em
moralidade e riqueza..."
Em 1844, D. Pedro II dissolveu o Ministério conservador. Os liberais foram
chamados a ocupar o Governo. De 1844 até 1848, foram os responsáveis por
várias medidas que, na prática, correspondiam às idéias e propostas dos
conservadores, a ponto de se dizer na época de que "não há nada mais
parecido com um saquarema (conservador) do que um luzia (liberal) no
poder." Em 1844, foi aprovada a Tarifa Alves Branco; em 1846, realizou-se
a reforma eleitoral; e, em 1847, foi criado o cargo de presidente do
Conselho de Ministros.
Ass: Wendel Albert Oliveira Pereira
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 01.10.2001 - 14:16
continuação
64. ALTO MEARIM, Barão do - Título nobiliárquico, brasileiro, passado a 20.01.1880, para José João Martins de Pinho [17.11.1849, Matozinhos, Portugal - 11.05.1900, Paris, França], deputado às Côrtes portuguesas, pelo Distrito de Santarém, em 3 legislaturas. Cavaleiro da Ordem da Rosa. Conselheiro de S.M.F., Grã-Cruz da Ordem da Conceição. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Comendador da Ordem de Santiago. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro. Fidalgo de Cota d'Armas [Dec. 23.12.1890]. Agraciado, pelo Governo Brasileiro, com o título [Dec. 20.01.1880 - D. Pedro II] de barão do Alto Mearim, e pelo Governo de Portugal, foi elevado ao título de conde do Alto Mearim [Dec. 01.09.1891 - Carlos I]. Par do Reino [1898].
Foi casado, duas vezes, na família Gonçalves Roque (v.s.), estabelecida no Rio de Janeiro. Filho de João José de Pinho, que passou ao Brasil, estabelecendo-se, inicialmente, no Maranhão, e de Rita Etelvina Martins.
Título de origem toponímica, tomado da localidade do Alto Mearim, no Maranhão.
Heráldica: do barão do Alto Mearim, depois 1.º conde – Brasão paassado a 23.12.1890: um escudo partido: na 1.ª pala, em campo de prata, uma formiga de sua cor, significando o trabalho; na 2.ª pala, as armas da Real Confraria de S. Salvador de Matosinhos que são: um escudo partido - na 1.ª pala as armas do Reino de Portugal; e na 2.ª pala, em campo de prata, as cinco chagas de Cristo, de vermelho, postas em aspa. Timbre: a formiga do escudo. Suportes: duas águias reais de ouro. Legenda: Honor et Labor.
65. ALTO MEARIM, Baronesa do - Título nobiliárquico em uso por casamento. Isabel Labourdonnay Gonçalves Roque [1855, RJ - 01.12.1888], por seu casamento na família Martins de Pinho (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1880, baronesa do Alto Mearim. Foi a primeira esposa do barão, tendo falecido antes da elevação do título a Visconde.
Neta de Francisco Gonçalves Roque e de Mariana Gonçalves Roque, patriarcas desta família Gonçalves Roque, de origem portuguesa, no Rio de Janeiro.
66. ALTO MURIAÉ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 23.01.1886, para - Antônio Teotônio da Silva [- 15.04.1890, fazenda Monte Alegre, MG], estabelecido em Minas Gerais.
Título de origem toponímica, tomado ao lugar de Muriaé, em Minas Gerais.
67. ALVARENGA, Visconde com honras de grandeza - Título nobiliárquico passado, a 02.05.1889, para Albino Rodrigues de Alvarenga [10.05.1833, Campos, RJ - 26.08.1901, Rio, RJ], que foi, anteriormente, agraciado com o título de barão com as honras de grandeza de São Salvador de Campos [Dec. 20.06.1887 - D. Pedro II]. Doutor em Medicina [1857], pela Escola Médica do Rio de Janeiro. Lente opositor, por concurso, da mesma Escola [1871]. Lente catedrático de Terapêutica, na mesma Escola [1875], da qual foi Diretor [1892-1901]. Coronel honorário. Conselheiro do Império.
Filho de Manuel Rodrigues de Alvarenga.
Foi casado com Elisa Teixeira, viscondessa com honras de grandeza de Alvarenga (ver este título).
Título de origem antroponímica, tomado ao nome da família.
68. ALVARENGA, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Elisa Teixeira [1830 - 10.01.1900, Rio de Janeiro, RJ], por seu casamento na família Alvarenga, da região norte fluminense, do Estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1889, viscondessa com honras de grandeza de Alvarenga.
69. AMAMBAÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 28.08.1889, para Antônio Maria Coelho (08.09.1827, Cuiabá, Mato Grosso - 20.08.1894, Corumbá, MT), militar, com atuação na Guerra do Paraguai. Praça [1839]. Cursou a Escola Militar do Rio de Janeiro. Marechal de Campo [1890]. Reformou-se em 1892. Comandante das Armas [MT]. Foi agraciado, por dec. de 28.08.1889, com o título de barão de Amambahy. Marechal. Herói da tomada de Corumbá, em 1867.
Terceiro filho do Tenente-Coronel do Exército Vicente Coelho e de Maria Agostinha Carolina de Almeida.
Deixou geração de seus dois casamentos: com Ana Cristina, e com Cristina Jorge.
Título de origem antroponímica, tomado a cidade do mesmo nome, sede do município de igual nome, em Mato Grosso.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Cau Barata,
Com desculpas pelas minhas perguntas continuas, e com a promessa de não o maçar mais até chegar ao fim da sua obra, ponho-lhe apenas mais uma:
Há mais notícia da ascendência dos pais do 1ºBarao de Alto Mearim?
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Exmo Senhor
Dr Carlos Eduardo de Almeida Barata,
Tomo a liberdade de lhe escrever directamente, para lhe pedir auxílio em algumas investigações genealógicas mais recentes que tenho feito. Tive a felicidade de conseguir adquirir um exemplar da sua última obra. Felicitações pelo trabalho. Rapidamente tornou-se uma obra de referência para qualquer genealogista.
Vivo em São Paulo há três anos e a minha família é originária de Goa, antigo Estado Português da Índia. Tudo o que diz respeito às relações Goa-Brasil, me interessam, sobretudo no âmbito da Genealogia.
Todas as pessoas abaixo mencionadas são direta ou indiretamente relacionadas com Goa, antigo Estado Português da India:
Estou procurando informações gerais e sobre a descendência das seguintes pessoas estabelecidas no Brasil para o meu trabalho de genealogia. Gostaria de saber se tem alguma informação sobre elas. Sei que os dados abaixo sao poucos mas é o que tenho:
1. Joaquim dos Remédios Monteiro (veio com a corte de D. Joao VI); Joaquim Eleutério Barreto, seu filho, que foi negociante e fazendeiro; Joaquim Remedios Monteiro, seu neto, nascido em 1827, formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, clínico em Resende e mais tarde no Estado de Santa Catarina. Estabeleceu-se por fim em Feira de Santana.
2. Custodio Luiz de Miranda, tambem formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, matriculado em 1831. Exerceu clínica em Resende e foi fazendeiro. Seu irmao Antonio José de Miranda também foi para Resende aonde foi farmacêutico.
3. Antonio de Bettencourt Rodrigues, medico pela Faculdade de Medicina de Paris, filho de José Julio de Bettecourt Rodrigues. Foi especializado em Psiquiatria e se estabeleceu em São Paulo, creio que nos finais do século passado. Acho que tem uma rua em São Paulo com o seu nome.
4. Joao de Deus Pacheco, Medico em Arroio Grande, fim sec XIX. Seu filho Duarte Pacheco foi clínico em Arroios.
5. Manuel Agostinho Lourenco, Professor da Fisica e Quimica no Ginásio de Campinas, fim sec XIX.
6. Luis Antonio Baptista, formado em Direito em Coimbra em 1846 foi advogado no Rio de Janeiro.
7. Victor Bachmann de Melo, Engenheiro. e professor na USP. Anos 20/30.
Qualquer outra informação sobre outros goeses no Brasil seria mais do que bemvinda.
Agradeço desde já a sua ajuda e aguardando um contato seu despeço-me enviando os meus melhores cumprimentos.
Um seu servo e amigo,
Pedro do Carmo Costa
pcosta@attglobal.net
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 01.10.2001 – 18:04
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL – BARÃO DE COCAIS
Adendos:
Caro Wendel Albert Oliveira Pereira,
Embora já vou encaminhando alguns dados referentes as suas perguntas, confesso que ando em falta com alguns membros da GP, que me enviaram algumas perguntas, faz mais de uma semana, e que ainda não as respondi.
Assim, aproveito a ocasião, para pedir desculpas aos caros companheiros de pesquisas histórico-genealógicas pela falta de respostas, nem mesmo um aviso de que as recebi, e que em breve, assim espero, lhes enviar alguma notícia.
Segue uma estrutura genealógica do barão de Cocais, desprovida de dados histórico-biográficos, para ser mais breve no assunto; até mesmo, pelo que percebi, já andas bem abençoada com as estórias e histórias dos Pinto Coelho da Cunha.
Quanto aos Pinto Coelho da Cunha, podemos recuar até:
Importante família estabelecida em Minas Gerais, que teve princípio em Antonio Caetano Pinto da Cunha [1671-], Governador de São Tomé. Passou ao Brasil, onde foi o patriarca da importante família Pinto Coelho da Cunha (v.s.), de Minas Gerais. Filho de Francisco Pinto da Cunha, Moço Fidalgo, e de Maria de Castro e Silva Sotomaior. Neto paterno de Antônio Pinto Coelho, 7.º Sr. de Filgueiras, Moço Fidalgo, e de Francisca de Athayde. Neto materno de Pedro Francisco Taveira Souto Maior, Fidalgo da Casa Real, e de Felicidade de Castro e Silva. Finalmente. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Maria Josefa de Azeredo Coutinho [c.1712 - ?], terceira neta de Marcos de Azeredo, patriarca da família Azeredo Coutinho, do Rio de Janeiro. Descendente das mais antigas famílias dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Pais de:
1. coronel Luiz José Pinto Coelho da Cunha, que segue.
1. Francisco Pinto Coelho do Amaral Coutinho – os dois últimos sobrenomes (apelifos), são maternos.
1. João Pinto Coelho do Amaral Coutinho – os dois últimos sobrenomes (apelifos), são maternos.
1. Ana Maria Josefa Coutinho
1. coronel Luiz José Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração do seu cas. com Antonia Joana de Miranda e Costa, filha de José Ferreira da Costa e de Leonor de Miranda.
Pais de:
2. Luís José Pinto Coelho da Cunha, que fal. solteiro
2. coronel Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que segue
2. Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha, que segue no § 2
2. José Luis Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração [14 filhos] do seu cas. com Lourença Maria de Abreu e Melo, nat. de Minas gerais, filha do coronel Manoel do Vale Amado e de Maria Cardoso de Abreu e Melo.
2. Antonia Joaquina de Ataíde Portugal, que segue no § 3.
2. coronel Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha, que foi citado na sua relação. Foi, mais tarde, brigadeiro. Moço Fidalgo da Casa Real. Com geração do seu cas., em Minas gerais, com Ana Casimira Furtado Leite, filha do capitão-mor Manoel Furtado Leite de mendonça e de Inácia Custódia de Sá.
Pais de:
3. Ana Amália de Ataíde – citada por você. Nasc. em Minas Gerais. Com geração em Minas gerais e em São Paulo, do seu cas., em Cocais, MG, com o capitão Joaquim Roberto de Carvalho Macedo, nasc. em São Paulo filho do dr. José Vaz de Carvalho e de Escolástica Joaquina de Macedo.
3. Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação., nat. da Freg. de S. João Batista do Morro-Grande, Vila Nova da Rainha do Caiaté, Sabará, MG. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [1805] e Moço Fidalgo [Alv. 27.10.1808. Livro das Mercês, n.º 1, fl. 124v]. Com geração do seu primeiro casamento, com Mariana Olinta. Casado, segundo, com Júlia Amália de Araújo.
3. Coronel José Feliciano Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação, nasc. em Minas gerais, onde fal. a 09.07.1869. Veador da Casa Imperial. Deputado. Agraciado com o título [Dec. 14.03.1855] de barão com honras de grandeza de Cocais. Com geração do seu cas., na capela de Santa Quitéria, filial de Santa Bárbara, MG, a 02.02.1819, com Antonia Tomásia de Figueiredo Neves, nat. de Minas gerais, filha do coronel Antonio Tomás de Figueiredo Neves e de Coleta Antonia Ferreira Pinto.
3. tenente-coronel Luis Jose Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação, faleceu solteiro.
3. tenente-coronel Francisco de Assis Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação. Com geração do seu cas. com sua sobrinha Elisa Robertina de Carvalho macedo, filha de sua irmã Ana Amália de Ataíde – citada acima.
3. Modesto Casimiro Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação. Com geração do seu cas. com Ana Maria Pinto Teixeira da Mota, nat. de Minas.
3. Maria Carolina Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação. Deixou geração do seu cas. com seu primo, o desembargador Francisco Lemos de Faria Pereira Coutinho, natural de Portugal, Conselheiro, Moço Fidalgo, Fidalgo da Casa Real, 3.º Morgado de Marapicu. Tinha raízes brasileiras. Era filho do desembargador Dr. João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho [bat. 02.07.1722, Rio, RJ – 06.02.1799, Lisboa], lente da Universidade de Coimbra, desembargador do Paço, procurador da Coroa, e de Maria do Candal Ramalho da Fonseca Arnaut do Rivo, procedente de uma das principais e mais antigas famílias do Rio de Janeiro.. São pais de Francisco Lemos de Faria Pereira Coutinho, que usou o título de visconde de Aljezur, em Portugal, pelo seu casamento com a viscondessa – já tratado neste Tópico sobre os Titulares de Nobreza no Brasil.
3. Bernardo Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação, que fal. solteiro.
3. Josefina – citado na sua relação, que faleceu menor.
3. Ana Casemira Pinto Coelho da Cunha – citado na sua relação – que eu desconheço.
§ 2
2. Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha, filho do coronel Luiz José Pinto Coelho da Cunha e de Antonia Joana de Miranda e Costa - N.1, acima. Com geração do seu cas. com Mariana Manuela Furtado Leite, filha do capitão-mor Manoel Furtado Leite de mendonça e de Inácia Custódia de Sá – já citados acima.
Paisee:
3. Manuel Furtado Leite Pinto Coelho, que deixou geração do seu cas. com Candida de Souza Coutinho.
3. Ana Felícia Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração do seu cas. com o Capitão Inácio Mendes de Magalhães.
3. João Egas Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração.
3. Mariana Florinda Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração do seu cas. com o Senador, Dr. Antonio Gonçalves Gomide – médico.
3. Maria Candida Pinto Coelho da Cunha.
3. Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha – citado por você. Foi casado a 13.01.1813, com a famosa Domitila de Castro Canto e Melo [27.12.1797, SP - 03.11.1867], que foi a preferida do Imperador D. Pedro I, e por ele agraciada, sucessivamente, a 15.10.1825, com o título de viscondessa com honras de grandeza de Santos; elevada, a 16.10.1826, a marquesa de Santos. Divorciou-se de Felício, a 21.05.1824.
3. Emerenciana Claudomila Pinto Coelho da Cunha, que deixou geração do seu cas. com seu primo, o capitão José de Aguiar Vasconcelos de Mendonça, nat. da Ilha de São Miguel.
3. Antonio Mariano Pinto Coelho da Cunha, que fal. solteiro.
3. Egas Moniz Pinto Coelho da Cunha, que foi casado duas vezes.
§ 3
2. Antonia Joaquina de Ataíde Portugal, filha do coronel Luiz José Pinto Coelho da Cunha e de Antonia Joana de Miranda e Costa - N.1, acima. Com geração do seu cas., a 30.10.1780, em Minas gerais, com Inácio de Andrade Souto Maior, nasc. em Marapicu, Província do Rio de Janeiro, bat. a 10.08.1733, e fal. a 06.07.1815. Brigadeiro dos Reais Exércitos. Comendador da Ordem de Cristo.
Foram pais do Marquês de Itanhaém, Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho – citado por você, e que segue por ocasião em que tratar dos Titulares, na letra I.
Quanto ao 2.º Barão de Itanhaém, que mencionas, deve haver algum erro, pois não existe um segundo titular com esta denominação na Nobiliarquia Brasileira.
Quanto ao documento de criação do título de Barão com grandeza, por decreto de 14 de Março de 1855, cabe registrar que foi lançado no Livro VIII, fls. 30, que se encontra na Seção Histórica do Arquivo Nacional.
Para o documento que nos envia, acrescenta-se:
No mesmo decreto de 14 de março de 1855 foram titulados:
O tenente General Antonio José T. de Brito, Barão de Thamandahy ? - trata-se de Antero José Ferreira de Brito, que foi barão com honras de grandeza de TRAMANDAÍ – na mesma fl. 30
O Marechal do Exército Francisco José de Sousa Soares de Andréa, Barão de Caçapava – o título tem honras de grandeza – na mesma folha 30.
O Veador Gregório de Castro Morais e Sousa, Barão de Piraquara? – o título está correto, Piraquara, porém há honras de grandeza – na mesma folh. 30.
O Veador Jose Feliciano Pinto Coelho da Cunha, Barão de Cocaes o título está correto, Piraquara, porém há honras de grandeza – na mesma folh. 30.
O Senador Manuel Vieira ... Barão de Muritiba – refere-se a Manuel Vieira Tosta, e o título tem honras de grandeza – na mesma folh. 30. Chegou a Marquês do mesmo título.
O Senador Pedro Rodrigues Fernandes Chaves - Barão de P..? - o título denomina-se QUARAIM e tem honras de grandeza – na mesma folh. 30.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 01.10.2001 - 22:49
TITULOS DE NOBREZA NO BRASIL
BARÃO DE ALTO MERAIM
Caro Avintes
Você (permita-me tratar assim) quase me assustou com o vocábulo maçar, que é incomum no Brasil.
Quando o li, lembrei-me imediatamente das velhas estórias medievais, e me vi com a sensação de que algum cavaleiro medieval da Casa de Avintes, se aproximava, com uma maça na mão, e deu-me a bater com aquele pesado instrumento de combate no meio da cabeça.
Rapidamente, reli o texto do barão do Alto Mearim, para ver se havia cometido algum crime, para, mais adiante, perceber o sentido figurativo do vocábulo: importunar, enfadar.
Ufa !!! Para mim, que estou são e salvo.
e Ufa !! para você, que agora levas a certeza de que não me importunas.
Peço-lhe, com respeito, que retire a promessa de não me maçar com perguntas, porque tenho o maior prazer de ajudar, até onde me for possível, no desvendar da história destas antigas famílias.
Está na hora de deixar a prosa de lado, e tentar ser útil com alguma informação:
BARÃO DO ALTO MERAIM
Família originária de Portugal, oriunda do Porto, a qual inicio em José da Silva, natural e morador na freguesia de São Martinho de Aldoar, comarca do Porto, que deixou geração do seu cas. com Leocária Maria, natural do mesmo lugar.
Pais de:
2. Antônio José da Silva, nasc. por volta de 1773, natural da freg. de Guifões e de Ana Maria de Jesus – são os bisavós paterno do barão do Alto Mearim.
Pais de:
3. Manoel Antonio da Silva Passos, nasc. por volta de 1798, em Portugal - avô paterno do barão.
Deixou geração do seu cas. com Joaquina Maria de Pinho, filha de (bisavós do barão) Antonio José de Pinho e de Ana Rosa de Jesus e Pinho.
Pais de:
4. João José de Pinho, nasc. por volta de 1823, natural da freg. de Matozinhos, Concelho de Bouça, Bispado do Porto, Portugal – pai do barão.
Passou ao Brasil, estabelecendo-se, inicialmente, no Maranhão, e depois, no Rio de Janeiro.
A união do duplo sobrenome (apelido) Martins de Pinho, ocorre com o seu casamento com Rita Etelvina Martins de Azevedo, natural do Alto Mearim, no Maranhão.
Filha de (avós maternos do barão) José Martins de Azevedo, natural da freg. de Santa Maria de Alquerobim, Bispado do Aveiro, e de Francisca Rita Cordeiro, natural do Maranhão;
Neta paterna de (bisavós maternos do barão) Miguel martins e de Joana Francisca de Azevedo, naturais da freguesia de Santa Maria de Alquerobim, Bispado do Aveiro, onde foram administradores dos Morgados dos Azevedos de Alquerobim;
Neta materna de (bisavós do barão), Luiz Gonzaga Cordeiro e de Joana Pontes Cordeiro.
5. José João Martins de Pinho, nasc. a 17.11.1849, na freg. de Matozinhos, Concelho de Bouça, Bispado do Porto, Portugal - 11.05.1900, Paris, França], deputado às Côrtes portuguesas, pelo Distrito de Santarém, em 3 legislaturas.
Conselheiro de S.M.F.. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Comendador da Ordem de Santiago. Cmendador da Ordem do Mérito Científico, Literário e Artístico. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro. Cavaleiro da Ordem da Rosa. Comendador e Dinitário da Imperial Ordem da Rosa, do Brasil. Laureado com a Medalha Filantrópica de ouro com três passadores, do Liceu Literário Português do Rio de Janeiro. Laureado com a medalha Humanitária da Sociedade Portuguesa de Beneficencia, com a da Associação Promotora da Instrução, com a de Honra do Congresso Beneficente Martins de Pinho – todas no Rio de Janeiro. Laureado com o Cilar de ouro da Sociedade Brasileira de Beneficencia, de Lisboa.
Fidalgo de Cota d'Armas [Dec. 23.12.1890].
Agraciado, sucessivamente, pelo Governo Brasileiro, com o título [Dec. 20.01.1880 - D. Pedro II] de barão do Alto Mearim, e pelo Governo de Portugal, com o título [Dec. 01.09.1891 - Carlos I] de conde do Alto Mearim. Par do Reino [1898].
O barão do Alto Mearim foi casado, duas vezes, na família Gonçalves Roque, estabelecida no Rio de Janeiro.
O seu primeiro casamento, foi em 1889, com Isabel Labourdonnay Gonçalves Roque, nasc. em 1855, no Rio de Janeiro, onde fal. a 01.12.1888.
O segundo, foi a 17.04.1894, com sua cunhada, Emília Labourdonnay Gonçalves Roque, nasc. a 16.09.1856, e fal. a 11.08.1939, filhas dos Viscondes de Rio Vez, Boaventura Gonçalves Roque e Maria Luiza Labourdonnay.
Heráldica: barão do Alto Mearim, depois 1.º conde - 23.12.1890: um escudo partido: na 1.ª pala, em campo de prata, uma formiga de sua cor, significando o trabalho; na 2.ª pala, as armas da Real Confraria de S. Salvador de Matosinhos que são: um escudo partido - na 1.ª pala as armas do Reino de Portugal; e na 2.ª pala, em campo de prata, as cinco chagas de Cristo, de vermelho, postas em aspa. Timbre: a formiga do escudo. Suportes: duas águias reais de ouro. Legenda: Honor et Labor.
O barão do Alto Mearim possui colaterais ilustres, com duas titulares (uma por casamento), em Portugal.
Espero que estas notas não seja repetitivas para as suas pesquisas, e possam lhe ajudar de alguma forma.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Meu Caro Cau Barata,
A sua resposta (que alegrou o resto de um dia enfadonho) apanhou-me totalmente desprevenido e as gargalhadas que soltei foram de tal maneira inesperadas que fizeram parar o escritório! Há muito que se lhe diga para além dos seus dotes de geneologista...
Pois fique descansado que na Casa de Avintes nunca houve maça que se usasse contra tão erudito e simpático (e divertido) senhor.
Agradeço-lhe, uma vez mais, a simpatia e disponibilidade, e os elementos que me acaba de enviar e que são, como sempre, da maior utilidade e interesse.
Embora conhecesse a ascendência paterna do Barão de Alto Mearim (apenas até ao seu bisavô), não tinha qualquer informação em relação à sua mãe. Penso também que o seu avô, Manuel da Silva Passos terá sido tio (ou tio-avô) do estadista português Passos Manuel.
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 02.10.2001 - 10:45
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL
Continuação:
70. AMARAGI, Barão de – Título nobiliárquico passado a 29.05.1867, para Antônio Alves da Silva, nasc. a 29.05.1807, em Pernambuco, onde faleceu a 12.07.1873. Teve mercê da Carta de Brasão. Sabemos ser parente do barão de Caxangá.
Deixou geração do seu cas. com Antônia Alves de Araújo, que tornou-se a baronesa de Amaragi (ver este título).
Título de origem antroponímica, tomado ao nome do engenho da família, em terras do Município de Amaragí, PE.
Heráldica: o citado barão de Amaragi requereu armas a 10.01.1868, que lhe foram concedidas com Aviso ao Rei de Armas de 13.06.1868, a saber: um escudo de prata, com um leão de púrpura e bordadura de vermelho, carregada, em chefe, de uma estrela de prata, e três gafanhotos de ouro, um em cada flanco e um em ponta, voltado. Coronel de barão.
71. AMARAGI, Baronesa de – Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Antônia Alves de Araújo [c.1836, PE - 28.03.1903, Recife, PE], por seu casamento, na família Alves da Silva (v.s.), de Pernambuco, tornou-se, em 1867, baronesa de Amaragi. Foi sepultada na capela do engenho Amaragí.
72. AMAZONAS, Barão com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 03.01.1866, para Francisco Manuel Barroso da Silva [29.09.1804, Lisboa, Portugal - 08.08.1882, Montevidéu, Uruguai], um dos maiores heróis da marinha brasileira - o Almirante Barroso. Praça de Aspirante a Guarda marinha [1821]. Fez as Campanhas do Rio da Prata [1826-28]. Guarda-Marinha [1827]. 2.º Tenente [1828] - quando foi nomeado comandante do navio dinamarquês apresado S. Joseph of St. Thomas. 1.º Ten. [1829]. Capitão-Ten. [1836]. 2.º Com. da Academia de marinha [1839]. Combateu nos Farrapos. Capitão-de-Fragata [1849]. Chefe do estado Maior da Divisão do Rio da Prata [1853]. Com. da Divisão de Pernambuco [1856]. Chefe de Divisão [1856]. Com. da estação naval da Bahia [1861]. Fez as Campanhas do Uruguai e do Paraguai [1864 e 1865]. Comandante da esquadra brasileira, nas batalhas de Correntes [25.05.1865], Riachuelo [11.06.1865], Mercedes [18.06.1865], Cuevos [12.08.1865], e nos combates de Passo da Pátria, Curuzu e Curupaití. Chefe da Segunda Divisão na Guerra do Paraguai. Chefe do estado Maior [1866]. Chefe de Esquadra [1867]. Encarregado do Quartel General da Armada e Ajudante de Ordens do Ministro da Marinha. Vice-Almirante [1868]. Reformado como Almirante [1873]. Dignitário da Ordem do Cruzeiro [1865]. Grande Dinitário da Ordem da Rosa. Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz. Medalha de ouro do combate naval do Riachuelo. Medalha de prata da Campanha Oriental. Medalha geral da campanha do Paraguai, e a argentina do combate de Corrientes. Sócio do Instituto Histórico. Agraciado, por Dec. de 31.01.1866, pelo governo brasileiro, o título de Barão com honras de grandeza de Amazonas. Veador da Imperatriz [1867].
Filho de Teodoro Manuel Barroso e de Antônia Joaquina Barroso da Silva, patriarcas desta família Barroso da Silva, de origem portuguesa, no Brasil.
Foi casado, a 16.07.1843, em Montevidéu, Uruguai, com Carmen Albares, que tornou-se a baronesa com Grandeza do Amazonas (v.t.).
Título tomado do nome do vapor Amazonas, de que foi comandante, com o qual meteu a pique três navios inimigos.
73. AMAZONAS, Baronesa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Carmen Albares [07.08.1812, Montevidéu, Uruguai - 10.02.1875, ídem], por seu cas., a 16.07.1843, em Montevidéu, Uruguai, na família Barroso da Silva (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1866, a baronesa com honras de grandeza de Amazonas.
74. AMPARO, Barão de (1.º) - Título nobiliárquico passado a 17.01.1853, para o tenente-coronel Manuel Gomes de Carvalho (I), nasc. a 21.02.1788, em São Tiago do Amorim, Póvoa do Varzim, Arcebispado de Braga, Portugal, e fal. a 25.05.1855, Barra Mansa, RJ], membro da chamada aristocracia rural cafeeeira. Proprietário das Fazendas Santana do Turvo e Crissiúma, em Barra Mansa. Recebeu uma sesmaria em 1809. Comandante da 2ª Companhia de Cavalaria (1823). Comandante do 4º Regimento de Milícias (1829). Foi agraciado com o título de barão do Amparo, por Decreto de 17 de Janeiro de 1853, Carta Imperial de 11.02.1853 - Registrado a 16.02.1853 no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 230. Teve mercê de Carta de Brasão de Armas.
Filho de Mateus Gomes de Carvalho e de Mariana Josefa Martins, patriarcas desta família Gomes de Carvalho, de origem portuguesa, no Rio de Janeiro.
Deixou larga descendência de seu cas. com Francisca Bernardina Leite [1800-1875], baronesa do Amparo (ver).
Título de origem toponímica, tomado à localidade de Amparo, Barra Mansa, RJ, onde a família era afazendada.
Heráldica: Manuel Gomes de Carvalho, barão do Amparo. Carta de Brasão de Armas datada de 21.08.1853: um escudo esquartelado: no I e IV, em campo de ouro três cabeças de índios araris, tendo na cabeça um turbante de penas de cores, postas em roquete, duas a uma; no II e III, em campo vermelho, um pelicano de ouro em um ninho mordendo as entranhas para com seu sangue nutrir os filhos; tendo em chefe uma banda azul com três besantes de prata. Paquife: dos metais e cores do brasão. Coroa: de barão. Timbre: uma das cabeças dos índios do mesmo brasão. Divisa: Ambitio et invidia sit procul;
75. AMPARO, Barão de (2.º) - Título nobiliárquico passado a 30.01.1867, para Joaquim Gomes Leite de Carvalho, nasc. a 17.04.1830, em Amparo, Barra Mansa, RJ, e fal. a 30.04.1921, em Vassouras, RJ], membro da chamada aristocracia rural cafeeiera. Residente em Vassouras, onde foi proprietário e capitalista.
Neto de Mateus Gomes de Carvalho e de Mariana Josefa Martins, patriarcas desta família Gomes de Carvalho, de origem portuguesa, no Rio de Janeiro.
Casado com sua sobrinha, Amélia Eugênia Teixeira Leite, 2.ª baronesa do Amparo (ver).
Título de origem toponímica, tomado à localidade de Amparo, Barra Mansa, RJ, onde a família era afazendada.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Rio de Janeiro, 02.10.2001 - 10:52
Ilustre representante da Casa de Avintes,
A união faz a força, daí a necessidade de sempre tentar me corresponder com os grandes, pois sempre quero aprender mais, e muito mais, assim, conforme disse, a união faz a força.
E haja força, daí a necessidade de não contrariar um membro da Casa de Avintes, cuja etmologia Leite de Vasconcellos não ousou definir, embora alguns considerem de duvidosa origem germânica. Piel, apresentou a hipótese de ser erro de copista ou de leitura por *Avintesindo, no Onomástico Medieval Auiscesindo.
Eu cá com os meus botões, não querendo contrariar a força da nobre Casa - já o disse - imagino que D. Luiz de Almeida, quando foi agraciado com o título de Conde, em 17 de Fevereiro de 1664, sendo um profundo conhecedor de grego, e querendo contrariar os que pensavam em diminuir a força de sua casa, trouxe logo para si o uso do prefixo grego A, no seu significado de privação, ausencia, e foi logo dizendo:
- Não somos Vintes, somos muito mais do que isso.
- Daí, somos A-Vintes. Ou seja, Milhares.
Horrível definição - confesso !!!
Mas, deixemos mais uma vez esta área da etimologia para os Nunes, Leite de Vasconcellos, Carolina Micaellis, etc., e vamos ao que interessa.
Segue os apontamentos genealógicos do tribuno Passos Manoel, primo do barão do Alto Mearim, para ampliar os dados referentes a esta casa.
José da Silva - citado na mensagem anterior, foi natural e morador na freguesia de São Martinho de Aldoar, comarca do Porto. Deixou geração do seu cas. com Leocária Maria, natural do mesmo lugar.
Pais de:
2. Antônio José da Silva, cuja descendência foi tratada na mensagem anterior. Bisavô do Barão do Alto Mearim
2. Manuel da Silva Passos, que segue.
2. Manuel da Silva Passos - tio-bisavô do barão do Alto Mearim. Lavrador, natural da freg. de Guifões, concelho de Bouças, no Distrito do Porto.
Deixou importante descendência do seu cas. com Antonia Maria da Silva, filha de José Alves da Silva e de Maria da Silva, naturais da mesma freg. de Guifões.
Pais de:
3. do notavel político José da Silva Passos, nasc. a 18.11.1800, freg. de S. Martinho de Guifões, concelho de Bouças, distrito do Porto, e fal. a 12.11.1863. Sua biografia pode ser vista na Grande Enciclopédia Portuguesa-Brasileira.
3. do ilustre tribuno e Ministro de Estado Manuel da Silva Passos, nasc. a 05.01.1801, na mesma freg. de S. Martinho de Guifões, e fal. a 16.01.1862 – Ministro de Estado Honorário, Par do Reino por Carta Régia de 17.05.1871, de que não tomou posse. Sua biografia pode ser vista na Grande Enciclopédia Portuguesa-Brasileira.
Com geração do seu cas. , a 28.12.1838, com Gervásia de Souza Falcão, nasc. a 12.05.1807, e fal. a 26.04.1885, em Santarém – filha de João de Souza Falcão e de Maria Xavier Farinha.
Pais de:
4. Beatriz de Passos Manoel, nasc. a 12.09.1840, que foi agraciada, por Decreto de 24.04.1861, com o título de primeira Viscondessa de Passos. A viscondessa de Passos, foi casada, em 1866, com Adriano Augusto Brandão de Souza Ferreri, 1.º Visconde de Ferreri.
5. Antonia de Passos Manoel, nasc. a 05.11.1844, única irmã da viscondessa de Passos, assim, também filha do notável tribuno Manuel da Silva Passos [1801-1862]. Foi baronesa de Arcossô, por seu cas., a 06.02.1865, com Pedro de Souza, nasc. a 06.02.1828. Fidalgo da Casa Real por sucessão de seus maiores.
Um forte abraço deste luso-carioca,
Cau Barata
PS.: O descanso maior foi meu, ao distanciar a possibilidade da existência de uma maça, na Casa de Avintes.
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 03.10.2001 - 10:45
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL
Continuação:
75. AMPARO, Baronesa de (I) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Francisca Bernardina Ferreira Leite [1800, S. João D’El-Rei, MG - 15.10.1875], integrante da importante família Leite Ribeiro, de Minas Gerais, por seu casamento na família Gomes de Carvalho, tornou-se a primeira baronesa do Amparo.
Bisneta de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira, patriarcas desta família, de origem portuguesa, estabelecida em Minas Gerais.
76. AMPARO, Baronesa de (II) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Amélia Eugênia Teixeira Leite [c.1841 - 15.07.1924, Rio, RJ], da importante família Teixeira Leite, da região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro, por seu casamento, tornou-se a segunda baronesa do Amparo.
Neta dos barões de Itambé, Francisco José Teixeira e Francisca Bernardina do Sacramento Leite Ribeiro – patriarcas da Família Teixeira Leite, conforme segue no título Barão de Itambé.
77. ANADIA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 23.09.1870, para O Dr. Manuel Joaquim de Mendonça Castelo Branco [1820, Porto Calvo, AL - 05.09.1886, Rio, RJ], deputado provincial, deputado à Assembléia Geral Legislativa, em 8 legislaturas [1850, 1853, 1857, 1861, 1869, 1877, 1882 e 1885]. Foi agraciado com o título [Dec. 23.09.1870] de barão de Anadia, com mercê do Brasão de Armas.
Bisneto do Sargento-Mor José Antônio de Mendonça Vieira e de Bárbara Francisca Xavier de Matos Moreira, patriarcas desta família Paes de mendonça, de origem portuguesa, em Alagoas.
Foi casado a 20.07.1855, em Niterói, RJ, com Justina de Oliveira Bulhões, baronesa de Abadia (ver).
Título de origem toponímica, tomado a Cidade e sede do município de seu nome, próxima da margem direita do rio São Miguel, Alagoas.
78. ANADIA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Justina Bulhões [17.11.1835, Rio, RJ - 12.10.1884, Rio, RJ], por seu casamento, na família Paes de Mendonça, de Alagoas, tornou-se, em 1870, a baronesa de Anadia.
Quinta neta de João de Castilho Gois, patriarca desta família Bulhões, do Rio de Janeiro
79. ANAJAS, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 20.10.1888, para o Dr. Antônio Emiliano de Souza Castro [1847, Belém, PA - 02.08.1929, Belém, PA], médico pelas Faculdade do Rio de Janeiro. Clínico em Belém. Um dos fundadores da Faculdade de Medicina do Pará.
Com geração do seu cas. com Merandolina Fernandes, baronesa de Anajáz.
Título de origem toponímica, tomado do Município de Anajás, no Estado do Pará, localizado na zona fisiográfica de Marajó e ilhas. Provavelmente tirado do nome da tribo indígena, do mesmo nome, já extinta, que habitava àquela região.
80. ANAJÁS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Mirandolina Fernandes [1856, Pará - 10.03.1910, Belém. PA], por seu casamento na família Souza Castro, do Pará, tornou-se, em 1888, a baronesa de Anajaz.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 05.10.2001 - 10:25
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL
Continuação:
81. ANAJATUBA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 14.03.1867, para o Dr. José Maria Barreto, nasc. no Maranhão, e fal. a 24.08.1871, no Rio de Janeiro, RJ. Comandante Superior da Guarda Nacional. Deputado à Asembléia Geral, pelo Maranhão.
Foi casado com Maria Tereza Raposo, baronesa de Anajatuba (ver este título).
Título de origem toponímica, tomado a Cidade e sede do município de seu nome, na margem direita do rio Mearim, Maranhão.
82. ANAJATUBA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Mônica Tereza Raposo, por seu casamento na família Barreto (v.s.), do Maranhão, tornou-se, em 1867, a baronesa de Anajatuba.
Filha de José Cursino Raposo e de Maria Quitéria Gonçalves da Silva. Viúva, em 1891 residia no Maranhão,
83. ANDARAÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 25.09.1882, para o Comendador Militão Máximo de Souza Júnior, nasc. a 24.05.1831, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 12.10.1904. 2.º Senhor de Andaraí, 1.º Diretor-Presidente do Banco do Brasil. Comendador da Ordem de Cristo, Grã-Cruz da Ordem de São Gregório o Magno, Comendador da Real Ordem de N. S. da Conceição de Vila Viçosa. Agraciado com o título [Dec. 25.09.1882] de 2.º barão de Andaraí.
Neto de Leocádio Máximo de Souza (que e dado como sobrinho do Conde de Lnhares e do Marquês de Fnchal) e de Ana Joaquina da Encarnação – patriaracs desta família Máximo de Souza, de origem portuguesa, no Rio Grande do Sul.
Deixou geração do seu cas., a 27.05.1854, no Rio, com Ana Joaquina Fernandes Braga, baronesa de Andaraí, da família Fernandes Braga, do Rio Grande do Sul.
Título de origem toponímica, tomado do senhorio da Família – Andaraí.
84. ANDARAÍ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Joaquina Fernandes Braga, nasc. a 14.09.1835, no Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, e fal. a 02.07.1914, no Rio de Janeiro, que, por seu casamento, a 27.05.1854, no Rio de Janeiro, na família Máximo de Souza, do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1882, a baronesa de Andaraí.
Neta de Antônio Rodrigues Fernandes Braga e de Ana Joaquina da Silva Chaves – patriarcas desta Família Fernandes Braga, de origem portuguesa, no Rio Grande do Sul.
85. ANDARAÍ, Condessa de - Título nobiliárquico passado, a 31.10.1889, para Maria Cândida Rooke, nasc. a 22.06.1817, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 24.10.1900, que, por seu casamento a 20.10.1838, na importante família Máximo de Souza (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1888, a viscondessa com honras de Grandeza de Andaraí. Depois de viúva, foi agraciada com o título [Dec. 31.10.1889] de condessa de Andaraí.
Filha de Samuel Rooke e de Eugênia Cândida de Oliveira. Em 1891, residia na rua S. Clemente, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ.
Título de origem toponímica, tomado do senhorio da Família de seu marido – Andaraí.
86. ANDARAÍ, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 30.05.1888, para Militão Máximo de Souza, nasc. em 1806, no Rio Pardo, Rio Grande do Sul, e fal. a 10.08.1888, no Rio de Janeiro, RJ, que foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Andaraí [Dec. 10.07.1872], e de Visconde com as honras de Grandeza de Andaraí [Dec. 30.05.1888]. 1.º Senhor de Andaraí. Grande do Império, COR.
Filho de Leocádio Máximo de Souza (que e dado como sobrinho do Conde de Lnhares e do Marquês de Fnchal) e de Ana Joaquina da Encarnação – patriaracs desta família Máximo de Souza, de origem portuguesa, no Rio Grande do Sul.
Deixou geração do seu primeiro cas. com Maria Guilhermina Rebelo [- 12.12.1837, RJ], falecida antes da concessão do título, filha de Manuel José Rebelo e de Francisca Delfina da Silva.
Foi casado, em segundas núpcias, a 20.10.1838, no Rio, RJ, com Maria Cândida Rooe, viscondessa com honras de Grandeza de Andaraí, que, depois de viúva, foi agraciada com o título de condessa de Andaraí (ver).
Título de origem toponímica, tomado do senhorio da Família – Andaraí.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
WENDEL ALBERT OLIVEIRA PEREIRA
Sete Lagoas, 06.10.2001
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Muito boa noite!
Só agora me foi possível ler a sua resposta a qual agradeço sinceramente do fundo de minha alma.
Saiba V. Ex.a que enriqueceu-me com tão preciosas informações, que me sinto na obrigação de publicamente expressar-lhe a minha mais profunda e sincera gratidão.
E embora pense andar em falta conosco, vossos companheiros de pesquisas histórico-genealógicas saibas que de forma alguma nos deve desculpas, pois sabemos que neste mundo cada vez mais dinâmico, nos vemos a cada dia mais atarefados, e mesmo assim o senhor e outros amigos estão sempre prontos a ajudar.
Saibas que muito reconhecido lhe fico.
Além do mais entre todos nós há o instinto “ancestral” de buscar e compartilhar informações, o que às vezes nos torna um pouquinho insistentes e inconvenientes, tamanha a sede com que vamos as fontes de saber.
Cumprimentos,
Wendel Albert Oliveira Pereira
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 06.10.2001 - 18:35
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL
Continuação:
87. ANGRA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 17.05.1871, para Elisário Antônio dos Santos, nasc. a 15.11.1806, em Lisboa, Portugal, e fal. a 27.09.1883, no Rio de Janeiro, RJ. Oficial de Marinha. Ingressou na marinha em 1820, como Grumete-Voluntário. matriculado na Academia de Marinha [09.11.1825]. Aspirante [1825]. Guarda-Marinha [1826]. Segundo-Tenente [1828]. Combateu na revolta dos Cabanos, PA [1835]. Primeiro-Tenente [1838]. Capitão-Tenente [1842]. Ajudante-de Ordens do Arsenal de Marinha. Tomou parte na Revolução Praieira [1849]. Inspetor do Arsenal de Marinha, com sede em Pernambuco [1853]. Capitão-de-Fragata [1854]. Capitão-de-Mar-e-Guerra [1857]. Tomou parte na Guerra do Paraguai [1865]. Chefe do Estado-Maior da Esquadra em Operações no Paraguai [1866-1868]. Chefe-de-Divisão [1867]. Encarregado do Quartel General da Marinha [1870-1871]. Inspetor do Arsenal de Marinha [1871-1874]. Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil [1872-1873]. Ajudante General da Armada [1876-1879]. Contra-Almirante [28.12.1876]. Almirante reformado [17.04.1880]. Conselheiro do Império. Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz [23.01.1843]. Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa [12.1844]. Oficial da Imperial Ordem da Rosa [14.05.1849]. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro [1867]. Comendador da Ordem de São Bento de Aviz [06.05.1868]. Dignitário da Ordem do Cruzeiro [28.12.1867]. Agraciado com a Legião de Honra, da França [1873]. Grão-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz [31.01.1877]. Grande Oficial da Ordem da Coroa da Itália [1877]. Dignitário da Ordem da Torre e Espada, de Portugal. Medalha comemorativa da Campanha do Paraguai e da Independência. Membro do Grande Oriente do Brasil, maçon, grau 33. Lugar-Tenente do Supremo Conselho do Grau Trinta e Três, Venerável Titular da Grande Loja Central. Presidente do Grande Capítulo Moderno e do Grande Capítulo Noáquida. Diretor de Capelas da Irmandade do Senhor dos Passos, RJ [1875]. Agraciado, por Decreto de 17.05.1871, com o título de barão de Angra.
Filho de Manuel José dos Santos e de Maria da Piedade. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas.
O barão de Angra, foi casado, primeiro, com Henriqueta Bebiana de Castro [c.1822-1871], peimwira baronesa de Anhumas; e, depois, com sua cunhada, Adelaide Bibiana de Castro [1831-1896], que foi a segunda baronesa de Angra;
Heráldica: Brasão de Armas requerido ao Cartório da Nobreza do Império, em 03.12.1873: um escudo franchado, o primeiro, em campo de ouro, uma flama de vermelho encimada de duas estrelas de azul; o segundo, em campo vermelho, uma esfera armilar de ouro, contida em compasso semi-aberto e voltado, de prata, com a legenda Ins Polit, em letras de prata, postas em pala à sinistra; o terceiro, em campo de ouro, uma angra de prata, ornada de verde, com uma âncora de sua cor, em prata, brocante sobre a angra; o quarto, em campo vermelho, uma mão de carnação, movente do flanco sinistro, empunhando uma espada de prata, em pala. Coroa de barão.
88. ANGRA, Baronesa de (I) - Título nobiliárquico em uso por casamento. Henriqueta Bebiana de Castro [c.1822, Rio, RJ - 13.08.1871, Niterói, RJ], por seu casamento na família Santos, do Rio de Janeiro, tornou-se a baronesa de Angra (a primeira). Foi a primeira esposa do barão.
89. ANGRA, Baronesa de (II) - Título nobiliárquico em uso por casamento. Adelaide Bibiana de Castro [1831, RJ - 02.08.1896, Rio, RJ], por seu casamento na família Santos, do Rio de Janeiro, tornou-se a segunda baronesa de Angra. Foi a segunda esposa do barão, e irmã da primeira baronesa.
90. ANHUMAS, Barão de - Titulo nobiliárquico passado, a 25.09.1889, para o capitão Manuel Carlos Aranha, nasc. a 18.09.1814, em Ponta Grossa, então SP, hoje Mato Grosso, e fal. a 28.01.1894, em São Paulo, SP. Comendador, agraciado com o título [Dec. 25.09.1889] de barão de Anhumas. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fazendeiro, proprietário e capitalista em Campinas (SP). Irmão do barão de Itapura (ver).
Deixou numerosa descendência de seus dois casamentos: o primeiro, a 06.02.1843, em Campinas, com sua prima Ana Teresa de Souza Aranha [10.07.1827, Campinas - 07.06.1865], filha da Viscondessa de Campinas, da importante família Souza Aranha, de São Paulo, e falecida antes da concessão do título ao esposo; e, o segundo, a 23.12.1865, em Campinas, com Blandina Augusta Pereira de Queiroz [1836, Jundiaí, SP - 24.12.1928, S. Paulo, SP], da família Pereira de Queiroz, de São Paulo, que tornou-se, por este casamento, baronesa de Anhumas. Deste casamento, originou-se a família Queiroz Aranha, de São Paulo;
Título de origem toponímica, tomado a uma localidade do mesmo nome, no Município de Campinas, SP. Estação da Estrada de Ferro Mojiana, no km 10, entre Campinas e Tanquinho.
91. ANHUMAS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Brandina Augusta Pereira de Queiroz [1836, Jundiaí, SP - 24.12.1928, S. Paulo, SP], que, por seu casamento a 23.12.1865, em Campinas, na importante família Aranha, de São Paulo, tornou-se, em 1889, a baronesa de Anhumas e matriarca da família Queiroz Aranha, de São Paulo.
Neta de Luiz José Pereira de Queiroz e de Ana Joaquina da Silva Prado – patriarcas desta Família Pereira de Queiroz, de origem portuguesa, rm São Paulo.
92. ANTONINA, Barão com honras de grandeza de - Título nobiliárquico, passado, a 13.08.1860, para João da Silva Machado [17.06.1782, Taquari, RS - 19.03.1875, S. Paulo, SP], proprietário e Militar. Iniciou sua vida como um simples tropeiro. Sargento-Mor das ordenanças da Vila Nova do Príncipe [Carta Patente de 01.04.1816]. Explorador de minérios de prata no morro do Itaió [1820]. Conservador da estrada de rodagem da Mata, entre São Paulo e Rio Grande do Sul [1822]. Encarregado de fundar uma colônia de alemães em Rio Negro [1826]. Estabeleceu núcleos de catequese em Tibagi, Paranapanema, Ivaí e Ribeira. Organizou e instalou aldeamentos de índios em Tibagi e São João Batista do Rio Verde. Fundador das povoações de São Jerônimo, Jataí e outras (Laurênio Lago, Acréscimos, 91). Tenente-coronel de Milícia [1829]. Coronel Honorário do Exército [1842]. Comandante Superior da Guarda Nacional. Deputado Provincial [SP] e Senador do Império [PR-1854]. Diretor da Fábrica de Ferro de Ipanema [SP-1854]. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Veador honorário da Casa Imperial. Grande Dignitário da Ordem da Rosa. Oficial da Ordem do Cruzeiro. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Antonina - Decreto de 11.09.1843, Carta Imperial de 19.09.1843 - Registrado no Livro 8.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 113; e de barão com honras de grandeza de Antonina - Decreto de 13.08.1860, Carta Imperial de 17.08.1860 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 164. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas.
Filho de Manuel da Silva Jordão e de Antônia Maria de Bittencourt.
Deixou geração do seu cas. com Ana Ubaldina do Paraíso Guimarães, baronesa de Antonina (ver).
Título de origem toponímica, tomado à cidade e sede do mesmo nome, na região meridional do município de igual nome, à margem da baía de Antonina, Paraná .
93. ANTONINA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Ubaldina do Paraíso Guimarães, nasc. no Paraná, e fal. a 16.07.1852, na fazenda Pirituba, em Itapeva da Faxina, SP, por seu casamento na família Silva Machado, do Rio Grande do Sul, tornou-se a baronesa de Antonina. Faleceu antes que seu marido recebesse o seu título com a Grandeza.
Filha de Manuel Gonçalves Guimarães e de Maria Madalena de Lima.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Avintes,
Ver Tópico: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO, ítens 23 e 25.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Wendel Albert Oliveira Pereira
Ver Tópico: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO, ítem 30.
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 09.10.2001 - 11:30
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94. APARECIDA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 27.03.1867, para José de Souza Brandão, falecido a 16.06.1883, no Rio de Janeiro, RJ, de família paulista, foi agraciado, por Dec. de 27.03.1867, com o título de barão de Aparecida.
Foi casado com Margarida ..., falecida a 13.09.1896], baronesa de Aparecida.
Título de origem toponímica, tomado a localidade de Aparecida, São Paulo.
95. APARECIDA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Margarida ... [- 13.09.1896], que em 1889, já vivúva, era residente em Sapucaia, Estado do Rio de Janeiro. Por seu cas., na família Souza Brandão (v.s.), de São Paulo, tornou-se, em 1867, a baronesa de Aparecida.
96. AQUINO, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 18.06.1872, para José de Aquino Pinheiro, nasc. a 07.02.1837, em Duas Barras (Cantagalo), RJ, onde fal. a 20.08.1923. Preservou em sua descendência, o seu segundo nome de batismo, Aquino, como forma de sobrenome, unido ao seu nome de família, Pinheiro, originando-se, assim, a família Aquino Pinheiro. José de Aquino Pinheiro, foi agraciado, por Dec. de 18.06.1872, com o título de barão de Aquino. Militou na política, filiado ao partido conservador. Delegado de Polícia da comarca de Carmo. Muito auxiliou a construção do ramal de Sumidouro da estrada de ferro, hoje Leopoldina, fornecendo gratuitamente madeira e pedras e fazendo doação em sua fazenda do terreno necessário à via férrea. Em reconhecimento, a administração da mesma estrada deu a denominação de barão de Antonina a uma das estações do referido ramal (Laurênio Lago, Acréscimos, 91). Proprietário da Fazenda Santa Mônica.
Filho dos Viscondes de Pinheiro, Joaquim Luiz Pinheiro e Quenciana Maria Vieira de Souza - conforme vai descrito em seu título de Nobreza.
Deixou uma prole de 15 filhos, do seu casamento, a 10.10.1857, em Duas Barras (Cantagalo), RJ, com Rita Luiza Ribeiro, baronesa de Aquino (ver este título).
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
97. AQUINO, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Rita Luiza Ribeiro [16.01.1841, Duas Barras, RJ - 1920, Duas Barras, RJ], por seu casamento, a 10.10.1857, em Duas Barras (Cantagalo), RJ, na família Aquino Pinheiro (v.s.), da região serrana do Estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1867, a baronesa de Aquino.
Filha do comendador Francisco Alves Ribeiro.
98. AQUIRAZ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 17.05.1871, para Gonçalo Batista Vieira, nasc. a 17.05.1819, no Arraial de S. Mateus, CEará, e fal. a 10.03.1896, em Fortaleza, Estado do Ceará. Bacharel em Direito [PE-1843]. Deputado Provincial em nove legislaturas, sendo diversas vezes presidente da Assembléia. Deputado à Assembléia Geral, pelo Ceará [1877]. Vice-Presidente da Câmara Imperial. Vice-Presidente do Ceará, durante quatorze anos ininterruptos (Anuário Genealógico Latino, IV, 144). Foi agraciado com o título [Dec. 17.05.1871] de barão de Aquiraz.
Filho do Capitão-Mór de S. Mateus, Gonçalo Batista Vieira.
Foi casado três vezes: as duas primeiras, com as irmãs Ana Fernandes Vieira e Senhorinha Fernandes Vieira, filhas do Visconde de Icó (ver este título), da família Fernandes Vieira, do Ceará; e a terceira, em 1866, com Ana Angelina Bastos de Oliveira, baronesa de Aquiraz (ver este título).
Título de origem antroponímica, tomado da localidade de igual nome, CE.
99. AQUIRAZ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Angélica Bastos de Oliveira [01.09.1840, Saboeiro, CE - 21.07.1884, Fortaleza, CE], por seu casamento, em 1866, na família Batista Vieira, do Ceará, tornou-se, em 1871, a baronesa de Aquiraz.
Filha do desembargador André Bastos de Oliveira.
Era viúva, em seu primeiro casamento, do Senador Miguel Fernandes Vieira, filho do Visconde de Icó.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 15.10.2001 - 15:03
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100. ARAÇAGÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 09.11.1867, para o Dr. Francisco de Caldas Lins, nasc. a 10.11.1828, em Pernambuco, e fal. a 28.11.1897, em Rio Formoso, Pernambuco. Senhor dos engenhos Una, Herval, Siqueira e Conceição. Deputado. Agraciado, sucessivamente, com os títulos [09.11.1867] de barão de Araçagi, modificado e elevado, posteriormente [23.02.1889] para Visconde de Rio Formoso.
Filho do Comendador José Luiz de Caldas Lins.
Deixou geração do seu cas. com Teodolinda da Silveira Lins, baronesa de Araçagí (ver), da importante família Silveira Lins, de Pernambuco.
Título alterado e elevado, depois, para Visconde do Rio Formoso.
101. ARAÇAGÍ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Teodolinda da Silveira Lins [01.08.1834, PE - 06.10.1903, Recife, PE], por seu casamento na importante família Caldas Lins, de Pernambuco, tornou-se a baronesa de Araçagi, e depois, Viscondessa do Rio Formoso.
Filha dos viscondes de Utinga (ver), Henrique Marques Lins e Antônia Francisca Veloso da Silveira.
102. ARACAJÚ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 14.08.1872, para José Ignácio Accioli do Prado, nasc. em 1824, Sergipe, onde fal. a 28.03.1904.
Filho de Manuel Vítor do Prado e de Maria Accioly.
Deixou geração do seu cas. com Teresa Bibiana de Almeida [ou Teles de Menezes].
Título de origem antroponímica, tomado a cidade e sede do município de igual nome, Sergipe.
103. ARACATI, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 19.03.1887, para José Pereira da Graça Júnior, nasc. a 14.03.1812, em Aracatí, Ceará, e fal. a 29.01.1889, no Rio de Janeiro. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de Olinda, PE (1834), Juiz de Direito de Icó, Ceará. Adjunto e Presidente do Tribunal do Comércio, no Ceará, e Presidente da Relação [1874]. Desembargador do Tribunal da Relação do Maranhão (16.01.1857), Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [1876]. Conselheiro do Imperador. Deputado Provincial pelo Ceará, em diversas legislaturas (1843 a 1852). Deputado à Assembléia Geral, pelo Ceará, em duas legislaturas: 5ª - de 01.01.1843 a 23.04.1843 - como suplente; 5º - de 03.05.1844 a 24.05.1844 - como suplente; e 8ª - de 01.01.1850 a 04.09.1852 (substituído de 03.05.1852 a 04.09. 1852). Conselheiro do Império. Vice-presidente. da Província do Maranhão. Foi agraciado com o título [Dec. 19.03.1887] de barão de Aracatí.
Filho de José Pereira da Graça e de Maria Cândida Carneiro Monteiro, chefes desta família Pereira da Graça, de origem portuguesa, no Maranhão.
Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1833, Recife, com Maria do Carmo (ou Adelaide) de Alencastro, falecida em 1875, no Maranhão, filha do Capitão de Engenheiros José Joaquim de Alencastro e de Maria Eduarda Carneiro Leão. Maria do Carmo faleceu antes da concessão do título ao seu marido.
Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome, Ceará.
104. ARACATY, Marquês de - Título nobiliárquico passado, a 12.10.1826, para João Carlos Augusto de Oyenhausen e Gravenburg [12.10.1776, Lisboa, Portugal - 28.05.1838, Moçambique, África), militar - alistou-se como aspirante na Marinha Real Portuguesa [15.04.1793]. Guarda-marinha [05.06.1793]. 2.º Tenente da marinha [10.11.1796]. Transferido para o exército foi promovido a Capitão, com exercício de ajudante de ordens do príncipe Cristiano de Waldeck, marechal dos exércitos [22.07.1797]. Sargento-Mor com graduação de tenente-coronel [24.06.1813]. Coronel [30.12.1813]. Brigadeiro graduado [06.02.1818]. Brigadeiro efetivo de infantaria [25.11.1820]. Solicitou reforma do serviço militar que lhe foi conferida no posto de Marechal de Campo [07.02.1827]. Governador das Províncias do Pará e Rio Negro, do Ceará [1802-1807]. Governador e Capitão-General da Capitania do Mato Grosso [1807-1819]. Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo [1819-1822]. Senador do Império [CE-1826] e Conselheiro do Império. Conselheiro da Fazenda. Ministro das Relações Exteriores [1827-1829 e 1831] e Ministro da marinha [1828]. Considerado brasileiro pela Independência [1822]. Em 1836, renunciou aos direitos de brasileiro e aceitou o cargo de Governador de Moçambique, onde faleceu. Deixou o Brasil no final do reinado de d.Pedro I. Foi agraciado, pelo governo brasileiro, sucessivamente, com o título [Dec. de 12.10.1825] de Visconde de Aracaty, elevado [Dec. de 12.10.1826 - D. Pedro I] a Marques de Aracaty. Consta não foi casado.
Filho de Carlos Augusto de Oyenhausen Gravenburg, conde de Oyenhausen Gravenburg e do Sacro Império, e de D. Leonor de Almeida Lorena e Lencastre Portugal, a célebre Alcipe, 4.ª marquesa de Alorna, 6.ª condessa de Assumar, títulos portugueses, e condessa de Oyenhausen.
105. ARAGUAIA, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 25.06.1874, para o Dr. Domingos José Gonçalves de Magalhães, nasc. a 13.08.1811, no Rio de Janeiro, RJ e fal. a 10.07.1882, em Roma, Itália. Médico, deputado, poeta, conselheiro, comendador e diplomata. Formado em Medicina [RJ-1832]. Seguiu, em 1836, para a Europa, como adido de 1ª Classe da Embaixada Brasileira, em Paris, França [nom. 1835]. Regressando ao Brasil, foi secretário do governo do Maranhão e, logo depois, ocupou igual cargo no Rio Grande do Sul. Deputado à Assembléia Geral, em uma legislatura [RS-1846]. Diplomata - Adido de 1.ª Classe na França [09.01.1835], Cônsul-geral encarregado de negócios interinos do Brasil em Nápoles [27.09.1847]. Cônsul geral do Brasil em Nápoles [06.07.1850]. Encarregado de negócios do Brasil em Nápoles [14.11.1851]. Encarregado de negócios do Brasil na Sardenha [12.06.1854]. Encarregado de negócios do Brasil na Rússia [06.02.1857]. Encarregado de negócios do Brasil na Espanha [09.12.1858]. Ministro Residente na Áustria [07.05.1859]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, nos Estados Unidos [09.03.1867]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, em missão especial, no Paraguai [01.03.1873]. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Santa Sé [10.06.1874], a fim de resolver a grave questão religiosa, pendente entre o Governo Imperial e o Vaticano. Poeta - patrono da cadeira n.º 9, da Academia Brasileira de Letras. Conselheiro, comendador. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Araguaia [Dec. 18.07.1872], elevado depois a Visconde com honras de grandeza de Araguaia [Dec. de 25.06.1874].
Filho de Pedro Gonçalves de Magalhães Chaves.
Deixou geração do seu casamento, 23.10.1847, no Rio, RJ, com Eugênia de Negreiros, viscondessa com honras de grandeza de Araguaia (ver).
106. ARAGUAIA, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Eugênia de Negreiros, falecida a 16.03.1897, Paris, França. Por seu cas. na família Gonçalves de Magalhães, tornou-se, em 1874, a viscondessa com honras de grandeza de Araguaia. Em 1891, já viúva, residia na Europa.
Filha de Joaquim de Campos Negreiros, barão de Cruz Alta (ver), e de Maria Luiza Mendes Ribeiro.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 18.10.2001 - 09:01
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107. ARAGUARI, Barão de (1.º) - Título nobiliárquico passado, a 10.05.1873, para o Almirante José Eduardo (Maria) Wandenkolk, nasc. a 30.08.1803, em Queluz, Portugal, e fal. a 28.02.1874, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro - filho de José Maria Wandenkolk e de Maria Luiza Líder. Foi agraciado, pelo governo brasileiro, com o título [Dec. 10.05.1878], de barão de Araguari.
Deixou geração de seu cas., em 1828, em Montevidéu, Uruguai, com Gregória Martina Gomensoro, baronesa de Araguari (ver)
108. ARAGUARI, Barão de (2.º) - Título nobiliárquico passado, a 10.08.1889, para Antônio Dias Maciel, nasc. a 01.01.1826, em Pitangui, MG, e fal. a 01.07.1910, em Patos, MG.
Neto de José Dias Maciel e de Joana Maria Bicudo, patriarcas desta família Dias Maciel, de origem portuguesa, em Minas Gerais.
Deixou uma prole de 18 filhos, do seu casamento, em 1854, em Bom Despacho, MG, com Flaviana Rosa da Silva, baronesa de Araguari (ver este título)
109. ARAGUARI, Baronesa de [I] – Título nobiliárquico em uso por via de casamento, com o 1.º barão de Araguarí. Gregória Martina Gomensoro, nasc. em Montevidéu, Uruguai, e fal. a 17.08.1877, em São Domingos de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, por seu casamento, em 1828, em Montevidéu, Uruguai, MG, com um membro da família Wandenkolk, tornou-se, em 1873, a primeira baronesa de Araguari.
Filha de Bernardo José Gomensoro, da importante família Gomensorodo Rio de Janeiro.
110. ARAGUARI, Baronesa de [II] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento, com o 2.º barão de Araguarí. Flaviana Rosa da Silva [c.1839, Bom Despacho, MG - 17.08.1927, Patos, MG], por seu casamento, em 1854, em Bom despacho, MG, com para um membro da família Dias Maciel, de Minas Gerais, tornou-se, em 1889, baronesa de Araguari.
Filha do capitão Antônio Correia da Silva e de Balbina Jesuína Vieira.
111. ARAMARÉ, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 26.04.1879, para o Coronel Manuel Lopes da Costa Pinto, nasc. a 08.12.1809, no Engenho Europa, Santo Amaro, Estado da Bahia, e fal. a 22.11.1889, no engenho Aramaré, Vila do Rio Fundo, Santo Amaro, Bahia. Tenente-coronel da Guarda Nacional do município de Santo Amaro. Sub-delegado do distrito do Rio Fundo [07.05.1858]. Membro do Conselho Fiscal do Imperial Instituto Baiano de Ageicultura [25.09.1877]. Benfeitor da Santa Casa de Mieseircórdia de N. S. das Vitórias da Freg. da Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro. Vice-Presidente da Companhia Engenho Central do Bom jardim [1877-1889]. Oficial da Ordem da Rosa [14.03.1860]. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Aramaré [Dec. 06.09.1866] e de visconde com honras de grandeza de Aramaré [26.04.1879].
Filho de Antônio da Costa Pinto e de Mariana Joaquina de Jesus, patriarcas desta Família Costa Pinto, de origem portuguesa, estabelecida na Bahia.
Deixou uma prole de 12 filhos, do seu casamento, a 28.11.1849, no Engenho Gameleira, em Santo Amaro, com sua sobrinha, Maria Joaquina Ferreira de Moura [02.12.1831, Engenho Gameleira - 20.09.1902, Santo Amaro, BA], viscondessa com honras de grandeza de Aramaré, membro da família Ferreira de Moura, da Bahia.
Título de origem toponímica, tomado ao engenho do mesmo nome, da família Costa Pinto.
112. ARAMARÉ, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Joaquina Ferreira de Moura, nasc. a 02.12.1831, no Engenho Gameleira, Bahia, e fal. a 20.09.1902, em Santo Amaro, BA, por seu cas., em 1849, no Engenho Gameleira, em Santo Amaro, com seu tio, membro da tradicional família Costa Pinto, da Bahia, tornou-se, em 1879, a viscondessa com honras de grandeza de Aramaré.
Descendente de Francisco Ferreira de Moura e de Maria de Mendonça, chefes desta família Ferreira de Moura, na Bahia.
Cau Barata
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CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 29.10.2001 - 09:01
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113. ARANTES, Visconde de - Título nobiliárquico passado, a 18.07.1888, para Antônio Belfort Ribeiro de Arantes [1818, Turvo, MG - 01.10.1908, Turvo, MG], que foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Arantes [Dec. 19.07.1879] e de visconde de Arantes [18.07.1888]. Juiz Municipal, suplente, da cidade de Turvo (MG). Deputado por Minas Gerais à Constituinte de 1891. Fazendeiro. Comendador. Oficial da Ordem da Rosa.
Bisneto de Antônio de Arantes Marques (1738, Braga - MG], de quem descendem quase a totalidade dos Arantes Marques, de Minas Gerais.
Deixou geração do seu cas., com sua prima legítima, Libânia Jesuína de Carvalho, viscondessa de Arantes.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
114. ARANTES, Viscondessa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Libânia Jesuína de Carvalho, falecida a 14.12.1895, em Turvo, MG, que, por seu cas. na importante família Arantes, de Minas Gerais, tornou-se, em 1888, a viscondessa de Arantes.
Bisneta de Caetano de Carvalho Duarte e de Catarina de São José, patriarcas desta importante família de abastados proprietários rurais de São João del Rei, Minas Gerais, com ramificações em Andrelândia (MG) e Barra Mansa (RJ). Membros da chamada «aristocracia rural cafeeira».
115. ARARAQUARA, Barão de (1.º) - Título nobiliárquico passado, a 30.05.1867, para José Estanilau de Oliveira, nasc. a 05.03.1803, em São Paulo, e fal. a 04.09.1884, em Rio Claro, Estado de São Paulo.
Título de origem toponímica, tomado da cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo.
Foi agraciado, depois, com o título de Visconde de Rio Claro [19.07.1879] – ver seus dados neste título.
116. ARARAQUARA, Barão de (2.º) -Título nobiliárquico passado, a 28.02.1885, para Estanilau José de Oliveira (2.º) [1829 - 29.05.1902], filho do anterior [1.º barão de Araraquara, depois visconde do Rio Claro], importante fazendeiro com cultura de café no Município de Anápolis. Foi agraciado com o título [Dec. 28.02.1885], de barão de Araraquara.
Deixou uma prole de 10 filhos, do seu cas. com sua prima legítima, Amélia Cândida de Oliveira da Luz, baronesa de Araraquara – adiante.
Título de origem toponímica, tomado da cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo.
117. ARARAQUARA, Baronesa de (I) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Elisa Justiniana de Mello Franco [c.1807, Gottingen, Alemanha - 19.04.1892, Rio Claro, SP], foi baronesa de Araraquara (primeira), e viscondessa de Rio Claro – ver este título.
118. ARARAQUARA, Baronesa de (II) - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Amélia Cândida de Oliveira da Luz, nasc. em 1840, e fal. a 27.12.1908, em São Paulo, SP, que, por seu casamento com seu primo, Estanilau José de Oliveira [2.º barão de Araraquara - denominado acima], tornou-se, em 1885, a baronesa de Araraquara [segunda].
119. ARARAS, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 07.05.1887, para Bento de Lacerda Guimarães, nasc. em 1820, Atibaia, Estado de São Paulo, e fal. a 08.06.1897, em Araras, Estado de São Paulo. Importante fazendeiro no município de Araras, que foi agraciado com o título [07.05.1887] de barão de Araras.
Neto de Francisco Corrêa de Lacerda e de Ana Maria da Conceição, patriarcas desta Família Corrêa de Lacerda, em São Paulo.
Deixou geração do seu cas., a 10.12.1847, em Limeira (SP), com sua prima legítima, Manuela de Assis Cássia Franco, da importante família Franco, de São Paulo.
Título de origem toponímica, tomado ao Município de Araras, local onde o barão era afazendado.
120. ARARAS, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Manoela de Assis Cássia Franco, fal. a 05.06.1883, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, por seu casamento, a 10.12.1847, em Limeira, SP, na família Corrêa de Lacerda, de São Paulo, tornou-se, em 1887, a baronesa de Araras.
Quinta neta do Capitão Lourenço Franco Viegas e de Isabel da Costa Santa Maria, patriarcas desta Família Franco, de origem portuguesa, no Estado de São Paulo.
Cau Barata
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RE: TITULARES DE NOBREZA no Brasil
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 15.11.2001 - 14:16
TÍTULOS DE NOBREZA NO BRASIL
Continuação:
121. ARARÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 07.05.1887, para José de Lacerda Guimarães, nasc. em Atibaia, Estado de São Paulo, e fal. a 12.10.1897, Caxambu, MG. Foi agraciado com o título [Dec. 07.05.1887] de barão de Ararí.
Filho do capitão Francisco Corrêa de Lacerda e de Ana Maria da Conceição.
Foi casado, em primeiras núpcias, a 10.12.1847, em Limeira, SP, com Clara Miquelina de Jesus, nat. da Vila de São João do Rio Claro, e falecida antes da concessão do título ao seu marido.
Filha do Alferes Joaquim Franco de Camargo. Deixou uma prole de dezessete filhos, do seu segundo casamento, a 13.06.1865, em Limeira, SP, com sua sobrinha, Maria Dalmacia de Lacerda, baronesa de Arari.
122. ARARÍ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Dalmacia de Lacerda, por seu casamento, a 13.06.1865, em Limeira, SP, com seu tio José de Lacerda Guimarães, tornou-se a baronesa de Arari.
123. ARARÍ, Visconde com as honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 10.07.1867, para Antônio de Lacerda Chermont, nascido a 16.10.1806, na Vila de Chaves, Ilha de Marajó, Estado do Pará, e falecido a 06.08.1879, Belém, Estado do Pará. Fazendeiro e importante político. Assentou Praça na 1.ª Companhia da Legião Miliciana da Ilha de Marajó [10.07.1822]. Alferes [Prov. 13.05.1823]. Tenente [Prov. 24.01.1824]. Capitão [17.10.1827]. Coronel Comandante Superior da Guarda nacional da Cachoeira. Provedor da Santa casa de Misericórdia. Integrou a Assembléia Legislativa Provincial [1845]. Presidente da Província do Pará, em três períodos: 28.01.[1866 a 27.10.1866; 09.04.1867 a 01.06.1867; e 06.08.1867 a 29.09.1868. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Cavaleiro da Ordem da Rosa. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Arary [Dec. 18.10.1853] e visconde com honras de grandeza de Arary [Dec. 10.07.1867].
Neto do brigadeiro Theodósio Constantino de Chermont e de Mariana Francisca Micaella Ayres, patriarcas desta família francesa, no Brasil, com passagem por Portugal.
Não houve a viscondessa de Arari, por não ter sido casado, oficialmente, com a mãe de sua ilustre prole.
124. ARARIBÁ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 05.05.1883s, para João Luiz Gonçalves Ferreira, nasc. a 17.06.1841, no Recife, Estado de Pernambuco, e falecido a 16.11.1914, no engenho Arandu de Baixo, Cabo, Estado de Pernambuco. Senhor dos engenhos Arandu de Baixo e Bom Tom, no Município do Cabo, em Pernambuco. Foi agraciado com o título [05.05.1883] de barão de Araribá.
Filho do Comendador Antônio Luiz Gonçalves Ferreira e de Ana Joaquina Rodavalho.
Deixou geração do seu cas. com Maria dos Prazeres.
125. ARARIPE, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 20.03.1875, para Antero Vieira da Cunha, nascido em 1837, Estado de Pernambuco, e falecido a 02.08.1905. Abastado proprietário na província de Pernambuco. Senhor de sete engenhos nos municípios de Escada, Cabo e Ipojuca. Foi agraciado por dec. de 20.03.1875, com o título de barão de Araripe - "atendendo ao relevante serviço que prestou à Colônia Orfanológica Isabel, em Pernambuco".
Neto de Antônio José Vieira da Cunha e de Francisca «Vieira da Cunha, patriarcas desta família, de origem portuguesa, no Brasil.
Deixou geração do seu cas. com sua prima legítima, Antônia de Morais Vieira da Cunha, baronesa de Araripe (ver).
Título: Título de origem toponímica - ver o que ficou dito em Araripe.
126. ARARIPE, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Antônia de Morais Vieira da Cunha, falecida a 03.10.1890, no Recife, Estado de Pernambuco. Por seu cas. com seu primo, acima denominado, tornou-se, em 1875, a baronesa de Araripe.
Filha de Manuel Vieira da Cunha, e neta de Antônio José Vieira da Cunha e de Francisca «Vieira da Cunha, patriarcas desta família, de origem portuguesa, no Brasil.
127. ARARUAMA, Conde de - Título nobiliárquico passado, a 24.03.1888, para o Coronel Bento Carneiro da Silva, nascido a 19.09.1826, em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, onde faleceu a 24.06.1892. Foi agraciado, sucessivamente, com o título de barão de Araruama - Decreto de 30.11.1866. Carta Imperial de 26.12.1866 - Registrado no Livro 10.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 245, com o título de barão com as honras de grandeza de Araruama [28.03.1877], com o título de visconde com as honras de grandeza de Araruama [19.09.1877] e, finalmente, como o de conde de Araruama [24.03.1888].
Membro de um antigo e poderoso grupo familiar, de origem portuguesa, de abastados senhores de engenhos, fazendas e Morgado, no Rio de Janeiro. Membros da chamada «aristocracia rural fluminense».
Filho do coronel José Carneiro da Silva, visconde com honras de grandeza de Araruama (ver) e bisneto do capitão João Carneiro da Silva e de Isabel Maria Nascentes, patriarcas desta família Carneiro da Silva (v.s.) do Rio de Janeiro, originária do Porto, Portugal.
Deixou geração do seu cas. com Raquel Francisca de Castro Neto, condessa de Araruama (ver).
Título de origem toponímica, tomado a localidade de Araruama, RJ. Do tupi. O antigo nome era Iraruama. Martius derivou de a’mi, espremer, e i’ra, mel, espremo mel do favo. Teodoro Sampaio, deriva de ira’ra wama, comedouro ou bebedouro das iraras ou lontras [Antenor Nascentes, II, 24].
128. ARARUAMA, Condessa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Raquel Francisca de Castro Neto, nascida a 28.11.1830, em Campos, Estado do Rio de Janeiro, e falecida a 06.05.1926, na fazenda Mandiquéra, Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, por seu casamento na família Carneiro da Silva, do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1888, condessa de Araruama.
Bisneta de do capitão Jerônimo Pinto Netto dos Reis e de Ana Maria Pereira, chefes desta família Carneiro da Silva (v.s.) do Rio de Janeiro, originária do Porto, Portugal.
129. ARARUAMA, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 15.04.1847, para o coronel José Carneiro da Silva, nascido a 21.05.1788, em Mato de Pipa, Quissamã, Estado do Rio de Janeiro, e falecido a 03.05.1864, em Quissamã, Estado do Rio de Janeiro. Deputado provincial. Proprietário. Agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Araruama - Decreto de 05.05.1844, Carta Imperial de 09.05.1844 - Registrado no Livro 8.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 155, e visconde com honras de grandeza de Araruama, por Decreto de 15.04.1847, Carta Imperial de 15.05.1847 - Registrado no Livro 9.º de Registro de Leis, Alvarás e Cartas, fls. 72. Foi jornalista ativo, tendo colaborado na «Aurora Fluminense». Prestou notáveis serviços à Província do Rio de Janeiro, construindo estradas com seus próprios recursos para doar à província. Membro de um antigo e poderoso grupo familiar, de origem portuguesa, de abastados senhores de engenhos, fazendas e Morgado, no Rio de Janeiro.
Membros da chamada «aristocracia rural fluminense». Neto do capitão João Carneiro da Silva e de Isabel Maria Nascentes, patriarcas desta família Carneiro da Silva (v.s.) do Rio de Janeiro, originária do Porto, Portugal.
Deixou geração do seu cas. com Francisca Antônia Ribeiro de Castro, viscondessa de Araruama, da importante família Ribeiro de Castro, da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Foi, anteriormente, barão de Araruama [Dec. 05.05.1844].
Título de origem toponímica, tomado a localidade de Araruama, ERJ - ver o que ficou dito em conde de Araruama.
130. ARARUAMA, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Francisca Antônia Ribeiro de Castro, nascida a 24.03.1799, em S. Salvador de Campos dos Goitacazes, e falecida a 14.12.1870, na fazenda de seu irmão, em Queimados, e sepultada em Quissamã. Por seu casamento na família Carneiro da Silva (v.s.), da região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, tornou-se, sucessivamente, baronesa de Araruama, em 1844, e viscondessa com as honras de Grandeza de Araruama, em 1847.
Filha dos barões de Santa Rita, Manuel Antônio Ribeiro de Castro e Ana Francisca Pinheiro, patriarcas desta família Ribeiro de Castro, no Estado do Rio de Janeiro, oriunda de guimarães, Portugal.
131. ARARUNA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 17.05.1871, para Estevão José da Rocha, natural do Estado da Paraíba, e falecido a 30.03.1874, na Vila de Bananeiras, Paraíba. Agraciado, por Decreto de 17.05.1871, o título de barão de Araruna. Político filiado ao partido conservador. Chefe do partido na vila de Bananeiras. Coronel da Guarda Nacional. Deixou geração.
132. ARASSUAÍ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 14.03.1855, para Serafim José de Menezes, falecido a 22.02.1867, em Diamantina, Estado de Minas gerais. Foi agraciado com o título [Dec. 14.03.1855] de barão de Arassuaí. Deixou geração.
Título de origem tponímica. Rio e cidade do Estado de Minas Gerais. Do tupi. Martius, deriva de kwara’ sü, sol, e ü, água, rio do sol, correndo por lugares expostos ao sol, ou de ara, redição de ara’ra, arara, e wa’su, grande e ü, água, rio do papagaio grande [Antenor Nascentes, II, 22].
133. ARATANHA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 03.12.1887, para José Francisco da Silva Albano, nascido a 21.05.1830, em Fortaleza, Estado do Ceará, onde faleceu a 13.06.1901. Foi agraciado, por Dec. de 03.12.1887, com o título de barão de Aratanha.
Filho de Manuel Francisco da Silva e de Maria Francisca da Silva, chefes desta família no Estado do Ceará, oriunda de Póvoa do Varzim, Portugal.
Casado com Liberalina Teófilo da Costa e Silva, baronesa de Aratanha (ver).
Título de origem toponímica - Serra de Aratanha, no Ceará, que tornou-se sobrenome de família. Ver o que fixou dito em Aratanha.
134. ARATANHA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Liberalina Teófilo da Costa e Silva [16.07.1817, CE - 07.08.1900, CE], por seu casamento, com seu primo, membro da família Albano, do Ceará, tornou-se, em 1887, a baronesa de Aratanha.
Filha de José Antônio da Costa e Silvae de Maria do Carmo Teófilo.
135. ARAÚJO FERRAZ, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 17.06.1882, para Francisco Inácio de Araújo Ferraz, falecido a 13.01.1889, em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. Foi agraciado, por decreto de 17 de Junho de 1882, com o título de barão de Araújo Ferraz.
Filho do Sargento-Mor Inácio de Araújo Ferraz e de Mariana Ferreira do Espírito Santo.
Foi casado com sua sobrinha, Francisca Belmira de França, baronesa de Araújo Ferraz (ver este título).
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
136. ARAÚJO FERRAZ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Francisca Belmira de França, falecida a 16.07.1905, no Rio de Janeiro, RJ, por seu casamento, com seu tio, membro da família Araújo Ferraz (v.s.), de São Paulo, tornou-se, em 1882, a baronesa de Araújo Ferraz.
Filha de José Belmiro de França e de Maria Josefina Ferreira - que parece ser irmã do seu marido, o barão.
137. ARAÚJO GOIS, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 11.12.1886, para Inocêncio Marques de Araújo Gois, nascido a 22.07.1809, na vila do Rio Fundo, cidade de Santo Amaro, Estado da Bahia, e falecido a 13.05.1897, em Salvador, Estado da Bahia. Seguiu a carreira da magistratura. Bacharel em Direito [PE-1834]. Procurador Fiscal interino [BA], Juiz de Direito de Cachoeira [BA-1842], Chefe de Polícia interino [BA-1849], e depois, efetivo [1853]. Juiz especial da Vara do Comércio de Salvador [BA-1855], Vice-Presidente da Província da Bahia. Suplente de Deputado à Assembléia Provincial [1838-841]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pela Bahia, em várias legislaturas [1858, 1869 e 1872]. Suplente de Deputado à Câmara Geral do Império [1857-860]. Desembargador Fiscal do Tribunal do Comércio, Chefe de Polícia, Desembargador da Relação da Bahia [1861-880], Presidente do Tribunal da Relação da Bahia [1875-880]. Ministro do Supremo Tribunal Federal [02.04.1880]. Conselheiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem da Rosa e Comendador da Ordem de Cristo. Foi agraciado, por Dec. de 11.12.1886, com o título de barão de Araújo Gois.
Sétimo neto de Gaspar de Araújo e de Catarina de Gois, patriarcas desta importante Família Araújo Gois, no Estado da Bahia, oriunda da vila de Arcos de Val-de-vez, Província do Minho, Portugal.
Deixou geração do seu primeiro cas., a 30.06.1835, com Maria Francisca de Abreu Calmon du Pin [- 25.12.1850], que faleceu antes da concessão do título a seu marido, filha de Clara Maria Teodora Calmon du Pin, da importante família Calmon, da Bahia.
Foi casado, em segundas núpcias, a 04.07.1856, com Maria Inácia da Cunha Menezes, falecida um ano antes da concessão do título ao esposo, filha do Visconde do Rio Vermelho, da importante família Cunha Menezes, da Bahia.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família. Não houve a baronesa de Araújo Gois. Suas duas esposas faleceram antes da concessão do título.
138. ARAÚJO GONDIN, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 03.05.1876, para Antônio José Duarte de Araújo Gondim, nascido a 14.07.1823, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, e falecido a 14.02.1885, em Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. Diplomata e Conselheiro. Nomeado a 16.01.1839 a Adido de 2ª Classe em Portugal; promovido a Adido de 1ª Classe a 25.08.1845; promovido a Secretário nos Estados Unidos, a 24.11.1848, tendo servido na função de encarregado de negócios de 1 de Junho a 17.11.1851; removido, na mesma função de Secretário, para a Prússia, Cidades Anseáticas, Hanôver, Oldemburg, Mecklemburgo, Schwerin e Mecklemburgo Strel, a 01.09.1851; Encarregado de Negócios no Chile, a 07.05.1859; Encarregado de Negócios na Espanha, a 20.11.1861; passou a Ministro Residente na Áustria-Hungria a 09.03.1867; Ministro Residente no Uruguai, a 22.02.1868; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil no Paraguai, a 19.09.1873; neste posto, novamente, interinamente, em dezembro de 1875.
Filho do ouvidor Antônio José Duarte de Araújo Gondin e de Carlota Joaquina de Melo.
Deixou geração do seu cas., em 1860, com Maria Carolina da Gama Cochrane, baronesa de Araújo Gondin, da importante família Cochrane, do Rio de Janeiro.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
139. ARAÚJO GONDIN, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Carolina da Gama Cochrane, nascida a 25.05.1838, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, onde faleceu a 27.10.1901, por seu casamento, ocorrido em 1860, na importante família Araújo Gondin de Pernambuco, tornou-se, em 1876, a baronesa de Araújo Gondin.
Filha do o médico escocês, Dr. Roberto Wallace Mac Farlane e de Helena Augusta Velasco Nogueira da Gama. Adotou o sobrenome Cochrane, de seu padrasto. Em 1889, residia na rua Marquês de Abrantes, n.º 10, Rio de Janeiro [1889].
140. ARAÚJO MAIA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 09.08.1884, para Honório de Araújo Maia [08.01.1838, Valença, RJ - 08.05.1904, Petrópolis, RJ].
Filho do major José Joaquim de Araújo Maia e de Theodósia Cândida Vieira da Cunha, irmã do barão de Madalena (título português), membros de antiga e importante família do Estado de Minas Gerais, com ramificações na região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Foi casado a 09.11.1861, com Cândida Rosalina de Souza Maia [04.09.1843, Diamantina, MG -], filha de José Joaquim de Souza Maia e de Francisca Tereza de Aguiar Souza.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
141. ARAXÁ, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 15.10.1872, para Domiciano Leite Ribeiro, nascido a 22.04.1812, em São João del Rei, Estado de Minas Gerais, e falecido a 12.06.1881, em Juparanã, Valença, Estado do Rio de Janeiro. Bacharel em Direito [SP-1833]. Juiz de Direito da Comarca do Rio das Mortes. Deputado Provincial de Ouro Preto [MG-1838]. Deputado à Assembléia Geral por Minas [1842, 1863]. Pres. da Prov. de São Paulo [1866] e do Rio de Janeiro [1865]. Ministro da Agricultura [1864]. Advogado, Banqueiro e fazendeiro em Vassouras. Conselheiro do Imperador e Conselheiro de Estado. Agraciado com o título [Dec. 15.10.1872] de visconde com honras de Grandeza de Araxá.
Bisneto de Francisco Leite Ribeiro e de Isabel Ferreira, patriarcas desta família em Minas gerais, oriunda de Braga, Portugal.
Deixou uma prole de cinco filhos do seu casamento, com uma prima, Maria Jacinta da Silva Guimarães, viscondessa com honras de grandeza de Araxá (ver), integrante da importante família Leite Ribeiro Guimarães (v.s.), de Minas Gerais.
Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome, MG. Do tupi ara, dia, e do guarani xá, ver. Refere-se a uma região muito alta, a última a receber os raios do sol, ou que se descortina um belo amanhecer. Theodoro Sampaio (Tupi, 176) traduz como: vista do mundo - alusão ao fato de ser um lugar onde se pode ver o mundo ou os largos horizontes dele.
142. ARAXÁ, Viscondessa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Jacinta da Silva Guimarães, nascida em 1825, em Barra Mansa, Estado do Rio de Janeiro, e falecida em 1880, em Vassouras, Estado do Rio de Janeiro, por seu cas. com seu primo, da importante família Leite Ribeiro, de Minas Gerais, tornou-se, em 1872, a viscondessa de Araxá.
Filha do Capitão José Bento Ferreira da Silva Guimarães e de Mariana Carlota de Almeida Leite.
143. ARINOS, Visconde com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 09.01.1889, para Thomaz Fortunato de Brito Abreu de Souza Menezes, nascido em 1816, na Cidade do Rio de Janeiro, RJ, onde faleceu a 27.02.1894. Fez seus preparatórios no Rio. Bach. em Direito [SP-1841]. Conselheiro do Império. Diplomata: Nomeado Adido de 1ª Classe para Roma, Toscana, Sardenha e Parma [25.01.1847]. Transferido para a legação em Turim [Despacho de 24.03.1851]. Passou a servir, somente, em Roma e Toscana [Despacho de 13.03.1852]. Mandado servir somente em Roma [26.04.1852]. Secretário na Confederação Argentina e Estados de Buenos Ayres [03.03.1855]. Removido para a República Oriental do Uruguai [31.01.1857]. Encarregado de Negócios em Duas Sicílias [09.12.1858]; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário na Dinamarca [05.11.1859]; Encarregado de Negócios na Suécia e Noruega [05.11.1859]; Encarregado de Negócios na Itália [30.05.1863]; Ministro Residente no Uruguai [06.04.1865]; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em missão especial no Uruguai e Argentina [18.01.1867]; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário na Bélgica [22.02.1868]. Por esta ocasião, assinou com o conde de Aspremont-Lynden, Plenipotenciário Belga, o tratado de extradição de 21.06.1873, entre o Brasil e a Bélgica. Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em missão especial nos Estados Unidos [25.08.1880]. Por esta ocasião foi nomeado para exercer a função de Comissário para presidir o Tribunal Arbitral encarregado de resolver as reclamações entre a França e os Estados Unidos referentes à guerra civil americana e à guerra de 1870 em França; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil na França [05.04.1884]; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Grã-Bretanha [14.01.1889]; e Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Santa Sé [28.02.1890]. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Arinos [Dec. 14.07.1872] e Visconde com honras de grandeza de Arinos [Dec. 09.01.1889]. Comendador da Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo.
144. ARIRÓ, Visconde de - Título nobiliárquico passado, a 10.06.1876, para o Coronel Henrique José da Silva, nascido a 11.05.1811, em Laguna, Estado de Santa Catarina, e falecido a 03.10.1880, em Bananal. SP, que sendo de Santa Catarina, ainda criança, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro. Daí, passou para a cidade de Bananal, na Província de São Paulo. Chefe do Partido Conservador, em Bananal. Juiz de Paz e Vereador, por diversos períodos, à Câmara Municipal de Bananal. Oficial da Guarda Nacional em Bananal. Capitão da Terceira Companhia do Batalhão de Infantaria [1854]. Major da mesma Companhia. Proprietário das fazendas Loanda, em São João Batista, Da Serra, em Bananal e Grataú, em Angra dos Reis, RJ, além de uma ilha. Irmão da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo, de Angra dos Reis. Prior da mesma Ordem [1875-1876]. Comendador da Imperial Ordem da Rosa [14.03.1867]. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Ariró [Dec. 08.07.1867] e Visconde de Ariró [Dec. 10.06.1876]. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes adiante.
Flho de Manuel Monteiro da Silva e de Maria Rodrigues de Jesus.
Com geração dos seus dois casamentos: o primeiro, com Marinha Miranda Barbosa, que viria a ser a baronesa e primeira viscondessa de Ariró, por apenas 5 meses; o segundo, a 03.04.1878, com Amélia Augusta de Camargo, que foi a 2.ª Viscondessa de Ariró - ver este título.
145. ARIRÓ, Viscondessa de [1.ª] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Marinha Miranda Barbosa, nascida em 1810, e falecida a 30.11.1876, em Bananal, Estado de São Paulo, por seu casamento na família Silva, de Santa Catarina, tornou-se, em 1876, a Viscondessa de Ariró - por apenas cinco meses. Foi a 1.ª Esposa do visconde.
Filha de João Ribeiro Barbosa e de Inácia Maria do Espírito Santo, naturais de Bananal, SP.
146. ARIRÓ, Viscondessa de [2.ª] - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Amélia Augusta de Camargo, nascida em 1857, em Campinas, Estado de São Paulo, e falceida a 17.08.1935, em Pedro de Toledo, Estado de São Paulo, por seu casamento, a 03.04.1878, na família Silva, de Santa Catarina, tornou-se, no ato do matrimônio, a segunda Viscondessa de Ariró. Em 1891, já viúva, residia em Bananal, SP. Foi a 2.ª Esposa do visconde.
Filha do major José Delfino de Camargo e de Cândida Maria de Camargo. Em 1889, já viúva, residente em Bananal, Província de São Paulo.
147. ARROIO GRANDE, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 05.07.1884, para Francisco Antunes Gomes da Costa, nascido a 08.06.1838, em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, onde faleceu a 13.07.1912. Poeta, jornalista, deputado e 5º Vice-Presidente da Província do Rio Grande do Sul [1879]. Na Guerra do Paraguai, serviu nas reservas da Guarda Nacional. Por ter libertado 46 escravos, o Imperador o agraciou com o título [Dec. 05.07.1884], de barão de Arroio Grande.
Filho do o major Mateus Gomes Viana, o «Mateusinho das Leis» e de Maria Francisca Antunes, da família Antunes Maciel, no Rio Grande do Sul. Chamou-se, inicialmente, Francisco Antunes Gomes. Foi perfilhado pelo padrasto, o comendador Domingos Antônio Félix da Costa, e passou a chamar-se Francisco Antunes Gomes da Costa.
Deixou descendência, pela qual correm os sobrenomes Antunes Gomes da Costa e Gomes da Costa, do seu cas., em 08.04.1865, com sua prima, Flora Felisbina Antunes Maciel [1843-1924], baronesa de Arroio Grande (ver).
Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome, RS.
148. ARROIO GRANDE, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Flora Felisbina Antunes Maciel, nascida a 17.03.1843, no Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, e falecida a 05.02.1924, em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Por seu cas., a 08.04.1865, em Pelotas, com seu primo, da família Gomes da Costa, tornou-se, em 1884, baronesa de Arroio Grande.
Bisneta de Bernardo Antunes Maciel e de Maria Francisca do Nascimento.
149. ASSIS MARTINS, Visconde de - Título nobiliárquico passado, a 20.07.1889, para Inácio Antônio de Assis Martins [16.11.1839, Sabará, MG - 02.03.1903, Cataguazes, MG]), bacharel em Direito [SP-1862]. Juiz Municipal e de Órfãos, no termo de Santa Luzia, Rio das Velhas, Deputado Provincial e, depois, Deputado Geral, por Minas Gerais, em 4 legislaturas [1872, 1877, 1878 e 1882]. Conselheiro e Senador do Império [MG-1884]. Autor da lei que aboliu o castigo de açoite para os escravos. Deu liberdade a todos os seus escravos. Proclamada e república, não advertiu ao novo regime, retirando-se para a vida particular. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Foi agraciado, por Dec. de 20.07.1889, com o título de Visconde de Assis Martins.
Filho de Francisco de Assis Martins da Costa.
Deixou geração do seu cas. com Angélica Silvina Moreira, nat. de Santa Quitéria, viúva do Coronel Teodoro Barbosa da Silva.
Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
150. ASSIS MARTINS, Viscondessa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Angélica Silvina Moreira, nat. de Santa Quitéria, viúva do Coronel Teodoro Barbosa da Silva, foi viscondessa de Assis Martins, por seu segundo casamento na família Assis Martins.
Cau Barata
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RE: TITULARES DE NOBREZA no Brasil
Caro Cau Barata,
Peço desculpa por interromper este tópico mas gostaria de lhe perguntar quais as informações que tem acerca da família Ribeiro de Castro oriunda de Guimarães. Muito obrigado
Cumprimentos
Manuel Marques
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RE: TITULARES DE NOBREZA no Brasil
Rio de Janeiro, 17.11.2001 - 13:14
Caro Manoel Marques,
Sobre os Ribeiro de Castro, elaboramos um verbete no Dicionário das Famílias Brasileiras.
Para não desviar demais deste tópico TITULARES, apresento a resposta a sua pergunta no tópico Procura no "Dicionário das Famílias Brasileiras"
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Carlos Eduardo,
Existe alguma publicação sua a respeito deste
assunto, ou seja com todos os titulos concedidos
Se existe, quanto custa ?
Joana d'Arc
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
José de Azevedo Coutinho
Torres Vedras, 2001-12-10
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata
Os cordiais cumprimentos de um Lusitano. Treze anos vividos intensamente no Brasil transmitiram-me um profundo respeito e admiração pelo sonho e o esforço dos nossos avós. Sendo assim, rendo uma homenagem a todos os que contribuíram para o engrandecimento desse maravilhoso país, que também creio por mérito ser meu.
Espero não sair muito do seu tópico... se sair o meu correio é jacoutinho@oninet.pt obrigado.
Ao assunto; tenho dois ramos colaterais de antepassados já estudados e que pertencem aos Azevedo Coutinho – Lucena da Mata de Lobos, ramos de Araujo Cerveira e o de Montaury (com a varonia da Mata de Lobos) fixados no Brasil.
Peço-lhe se possível que me forneça informações, nomeadamente de:
1º
António José Corrêa de Azevedo Coutinho, que segundo me consta foi agraciado com o título de Barão de Meari ?
Há descendência do mesmo ?
Para melhor identificação envio a descrição original da Carta de Brasão passada a 10 de Março de 1806, registado no Cartório da Nobreza, Liv. VII, fl. 121.
Um escudo esquartelado ; no primeiro e quarto quartéis as armas dos Correas, no segundo a dos Azevedos e no terceiro as dos Furtados de Mendonça.
A António José Corrêa de Azevedo Coutinho (Tenente), natural da cidade do Maranhão, filho de Theodoro Corrêa de Azevedo Coutinho, capitão de cavalaria auxiliar, a quem se passou brasão de armas a 6 de Maio de 1790, e de sua mulher D. Antónia de Araújo Cerveira ; neto paterno de Constantino Corrêa de Araújo, e de sua mulher D. Leonarda Mendes de Amorim ; bisneto de Inácio Corrêa Coutinho de Cerveira, secretário do estado do Maranhão, e de sua mulher D. Simeana Furtado de Mendonça ; terceiro neto de Manuel de Araújo Cerveira, que serviu vários postos da tropa paga, foi cidadão e juiz presidente do Senado daquele estado, e ouvidor da capitania de Cumá, e de sua mulher, D. Margarida Corrêa de Lucena ; quarto neto de Domingos de Cerveira Bayão, filho de António Cerveira da Câmara e de D. Ana Fernandes de Araujo, e foi o primeiro restaurador daquele estado do Maranhão do poder dos Holandeses, e senhor das Torres de Tamanacú e Canavieiras daquela capitania de Cumá ; e sua bisavó D. Simeana Furtado de Mendonça era bisneta de Diogo de Campos Moreno, sargento mor de todo o estado do Brasil, primeiro conquistador do Maranhão do poder dos Franceses, e comandante general dele em 1614, sendo general do Brasil Gaspar de Sousa, devendo-se-lhe toda a felicidade daquele estado : e D. Margarida Corrêa de Lucena, sua terceira avó era filha de Agostinho de Menezes, capitão de infantaria e governador da fortaleza de Santa Cruz da barra do Rio de Janeiro, e senhor da ribeira do Meari ; neta de Sebastião de Lucena de Azevedo, capitão mor e governador do Grão Pará em 1645, cavaleiro da ordem de Cristo e capitão governador da torre de Cascais, filho de Mateus de Freitas de Azevedo, fidalgo da casa real e alcaide mor de Pernambuco, filho de Sebastião de Lucena de Azevedo, comendador da Mata de Lobos, da ordem de Cristo, guarda mor da cidade de Lisboa, e de sua mulher D. Jerónima de Mesquita, filha de Tomé Borges de Mesquita, neta de D. Pedro Alves de Mesquita, fidalgo castelhano e senhor do morgado de Meões ; bisneta de de Vasco Gil de Moniz. O dito Sebastião Lucena de Azevedo, comendador da Mata de Lobos era filho de Vasques Fernandes Lucena de Azevedo, fidalgo da casa real, um dos primeiros descobridores e povoadores de Pernambuco, a quem se fez mercê a alcaidaria mor de Pernambuco.
2º
José Francisco Correia de Azevedo Coutinho, oficial de Cavalaria, nasceu no Rio de Janeiro-Brasil, a 10 de Abril de 1875.
Há descendência do mesmo ?
Filho de:
Francisco de Assis de Melo Pereira de Azevedo Coutinho de Montaury, n. a 01-03-1833 no Brasil, casou a 25-05-1868 com Isabel Carmina Guerreiro de Aboim e Brito Correia de Mascarenhas.
Neto de:
Ana Carlota Margarida de Azevedo Coutinho de Montaury, nascida em Olinda em 1810, faleceu na Baia a 1852, casou com Francisco Xavier de Melo Pereira de Vasconcelos, Capitão de engenharia, Senhor de vínculos em Castro Marim e Tavira, viveu na cidade da Baia-Brasil e foi “Senhor de Engenho”.
Bisneto de:
Matias António de Azevedo Coutinho de Montaury, foi Fidalgo da Casa Real (alvará de 11-11-1808), viveu em Olinda-Brasil, tal como seu pai e irmãos acompanharam em 1807 a Família Real para o Brasil.
Trineto de:
João Baptista de Azevedo Coutinho de Montaury, Tenente General, Marechal de Campo, Ajudante-General do Exercito, Governador do Ceará – Brasil, nascido em Goa – estado da Índia, casou com Francisca Mariana Sabino de Sousa e Silva, filha de Matias António de Sousa Lobato, Guarda-Roupa da Rainha D.Maria I e primo direito do 1º Visconde e 1º Barão de Magé.
Até breve, agradecimentos,
“S. João de Rei”
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Titulares de Nobreza no Brasil - Parte 21
Rio de Janeiro, 26.07.2004
Carlos Eduardo de Almeida Barata
TITULARES DE NOBREZA NO BRASIL
PARTE 21
Continuação:
151. ASSÚ DA TORRE, Barão de - Título nobiliárquico passado a 31.08.1889, para Luiz Antônio Simões de Meirelles [15.08.1862, Mata de São João, BA - 20.02.1930, Nazaré, BA], agricultor, que, perdendo seus pais muito cedo, foi criado, desde a tenra idade, pelos seus tios materno e paterno, os barões de Monte Santo. Consta, porém, que este decreto não chegou a ser legalizado, por ter sido proclamada, pouco tempo depois, a República. Montou, em 1897, no engenho Bacopari e a Usina Pitanga. Chefe político em Mata de São João. Filho do major da Guarda Nacional Manuel João dos Reis Meireles [- 1868], irmão da baronesa de Monte Santo, e de Ana Simões de Paiva [- 1863], irmã do barão com honras de grandeza de Monte Santo. Luiz Antônio Simões de Meirelles, deixou geração do seu cas., em 1879, com Adelaide Vaz de Carvalho, baronesa de Assú da Torre. Linha natural: O barão de Assu da Torre, teve vários filhos naturais, muitos dos quais, já falecidos em 1940.
152. ASSÚ DA TORRE, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Adelaide Vaz de Carvalho [- 04.09.1921, Salvador, BA], que por seu casamento, em 09.1879, na família Simões de Meireles, da Bahia, tornou-se, em 1889, baronesa de Assu da Torre. Filha do coronel Francisco Vaz de Carvalho, e de Virgínia de Castro, proprietários e residentes no engenho Aratu, Salvador, BA. A baronesa pertence a importante família Vaz de Carvalho. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume II.
153. ASSÚ, Barão de - Título nobiliárquico passado por Decreto de 17.11.1888, para o conselheiro Luiz Gonzaga de Brito Guerra [27.09.1818, faz. Coroas, da antiga capela de Campo Grande, hoje Augusto Severo, RN - 06.06.1896, Carnaúba, RN], filho do senador, padre Francisco de Brito Guerra. Bacharel em Direito [PE-1839], magistrado. Juiz Municipal de Órfãos de Natal[1842]. Juiz Municipal dos Termos das Vilas do Príncipe (Caicó) e Acari. Removido para a Vila do Príncipe [1850]. Juiz de Direito da Comarca de Maioridade [27.11.1851 a 06.1858]. Removido novamente para Açu [1858]. Desembargador e Presidente do Tribunal de Relação de Ouro Preto, MG [Carta Imperial de 06.11.1873]. Desembargador da Relação do Ceará.[10.1885]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [14.12.1885]. Aposentou-se neste último cargo [10.11.1888]. Deputado provincial pelo Rio Grande do Norte [1842-1843, 1846-1847, 1853 e 1856-1857]]. Vice-presidente do Rio Grande do Norte [1868]. Conselheiro de Sua Majestade [04.02.1874]. Cavaleiro da Ordem da Rosa [20.02.1875]. Comendador da Ordem de Cristo [25.06.1881]. Agraciado com o título [Dec. 17.11.1888] de barão de Assú. O barão, foi casado três vezes: a primeira, desconhece-se o nome da esposa, deixando um filho que faleceu na infância e ela do parto; a segunda, com Josefina Augustina da Nóbrega [11.04.1827, Santa Luiza, PB - 15.03.1879, Ouro Preto, MG], filha de José Ferreira da Nóbrega [1776, Santa Luiza, PB- 10.07.1856] e de Francisco Maria do Nascimento [1794, Santa Luzia, PB -]; e a terceira, a 23.11.1881, em Caraúbas, RN, com Maria das Mercês de Oliveira, a única a usar o título de baronesa de Assu (ver este título). Origem do título: Título de origem toponímica, tomado ao lugar do mesmo nome, RN.
154. ASSÚ, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria das Mercês de Oliveira [14.05.1858, Caraúbas, RN - 02.07.1896, Caraúbas, RN], por seu casamento, a 23.11.1881, na família Brito Guerra, do Rio Grande do Norte, tornou-se, em 1888, baronesa de Assú.
155. ATALAIA, Barão com honras de grandeza de - Título nobiliárquico passado, a 14.03.1860, para o Comendador Lourenço Cavalcanti de Albuquerque Maranhão [1804, Águas Belas, PE - 13.02.1867, Cantagalo, RJ], conhecido na intimidade por «Frei Nenê» [filho de Lourenço Bezerra Cavalcanti de Albuquerque e de Josefa Florentina de Albuquerque Maranhão]. Coronel da Guarda Nacional, Cavaleiro da Ordem de Cristo e COR. Deputado provincial em Alagoas, em diversas legislaturas. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de barão de Atalaia [Dec. 19.02.1858], e barão com honras de grandeza de Atalaia [14.03.1860]. Deixou geração do seu cas., com Ana Luiza Vieira de Sinimbu, baronesa de Atalaia, irmã do Visconde de Sinimbu, membros da importante família Sinimbu, de Alagoas. Origem do título: Título de origem toponímica, tomado da Cidade do mesmo nome, em Alagoas. Significado: ver o que ficou dito no verbete Atalaia. Necrológio - Barão de Atalaia, Lourenço Cavalcanti de Albuquerque Maranhão, 2º Visconde com Grandeza, Comendador das Ordens de Cristo e da Rosa, faleceu em Petrópolis no dia 14 de fevereiro de 1867. [Necrológio Publicado no Almanack Laemmert].
156. ATALAIA, Baronesa com honras de grandeza de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Luiza Vieira de Sinimbú, falecida a 03.05.1876, em Maceió, Alagoas. Por seu cas. com um integrante da importante família Albuquerque Maranhão, de Pernambuco e Rio Grande do Norte, tornou-se, em 1860, a baronesa com honras de grandeza de Atalaia. Filha de Manuel Vieira Dantas e Ana Maria José Lins. Necrológio - Baronesa da Atalaia, faleceu a 3 de maio de 1876. [Necrológio Publicado no Almanack Laemmert]. A baronesa pertence a importante família Sinimbú, de Alagoas. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume II.
157. ATALIBA NOGUEIRA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 20.06.1888, para João Ataliba Nogueira [08.09.1834, Campinas, SP - 06.10.1921, Campinas, SP]. Filho de José Teixeira Nogueira e de Ana Eufrosina de Almeida. Bacharel em Direito pela Academia de São Paulo, em 18. Advogado e fazendeiro. Membro do Partido Liberal de Campinas. Proprietário de uma importante fazenda de café na estação de Jaguarí, da estrada de ferro mogiana. Presidente da Cia Mogyana. Perpetuou em seus descendentes, o seu segundo nome de batismo, Ataliba, junto ao seu nome de família, Nogueira, originando-se, daí, a família Ataliba Nogueira. Por Dec. de 20.06.1888 foi agraciado com o título de barão de Ataliba Nogueira. Deixou geração do seu cas., a 30.01.1864, em Campinas, com Luiza Xavier de Andrade, baronesa de Ataliba Nogueira, da importante família Bueno da Silveira, de São Paulo.Origem do título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome da família.
158. ATALIBA NOGUEIRA, Baronesa da - Luiza Xavier de Andrade [23.09.1845 - 30.11.1912, Campinas, SP], que, por seu casamento, em 1864, em Campinas, na importante família Ataliba Nogueira, de São Paulo, tornou-se, em 1888, a baronesa de Ataliba Nogueira. A baronesa pertence a importante família Bueno da Silveira, de São Paulo. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I.
159. ATIBAIA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 15.11.1862, para um Sebastião de Arruda Botelho [c.1638, Ribeira Grande, ilha de S. Miguel - ?]. que deixou numerosa descendência de seu cas. com outra cunhada de seus irmãos, Isabel de Quadros [1643, São Paulo - 1721, Itú, SP], irmã de Maria e de Ana de Quadros. Entre os descendentes do patriarca do terceiro ramo, seguem: o quarto neto, Capitão Joaquim Antônio de Arruda [29.03.1812, Campinas, SP - 27.06.1881, ídem], fazendeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que foi agraciado com o título [Dec. 15.11.1862] de barão de Atibaia. O barão de Atibaia, foi o primeiro campineiro agraciado com um Título nobiliárquico. Foi casado, a 13.04.1841, em Campinas, com Gertrudes Leopoldina Soares [03.11.1826, Campinas, SP - 01.01.1903, ídem], que foi a baronesa de Atibaia. Necrológio - Barão de Atibaia, Joaquim Antônio de Arruda, cavaleiro da ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo. Faleceu em 20 de junho de 1881, na cidade de Campinas, província de S. Paulo. [Necrológio Publicado no Almanack Laemmert]. Origem do título: Título de origem toponímica, tomado da localidade de Atibaia.
160. ATIBAIA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Gertrudes Leopoldina Soares [bat. 03.11.1826, Campinas, SP - 01.01.1903, idem], por seu casamento, a 13.04.1841, em Campinas, na importante família Arruda Botelho, de São Paulo, tornou-se, em 1862, a baronesa de Atibaia. A baronesa pertence a importante família Abreu Soares, de São Paulo. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I.
161. AVANHANDAVA, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 25.09.1889, para José Egídio de Almeida Cardia [c.1831- ?], que foi agraciado com o título [25.09.1889] de barão de Avanhandava - filho de Elizeu Antunes Cardia e de Gertrudes Vaz de Almeida. Fazendeiro de café em São Paulo. Foi casado com Carolina Amaral Gurgel (Laurênio Lago, Acréscimos, 95 e SL, IV, 405). Origem do título: Título de origem toponímica, tomado do lugar do mesmo nome, no Estado de São Paulo. Significa em língua indígena «lugar em que aparecem fantasmas» (Azevedo Marques, Apontamentos Históricos, Geográficos, Biográficos, Estatíticos e Noticiosos da Província de S. Paulo, vol. I, pág. 41). O barão é membro da família Cardia, de São Paulo. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I.
162. AVELAR E ALMEIDA, Barão de - Título nobiliárquico passado a 07.01.1881, para Laurindo de Avelar e Almeida [05.12.1849, Vassouras, RJ - 25.11.1902, Rio, RJ], citado acima. Foi agraciado a 07.01.1881, com o título de barão de Avelar e Almeida. Fazendeiro de café na província do Rio de Janeiro. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas. O barão é membro da família Avelar e Almeida, do Estado do Rio de Janeiro. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I. Foi casado três vezes: em primeiras núpcias, com sua sobrinha, Maria José de Avelar, filha do citado fazendeiro José de Avelar e Almeida Júnior; em segundas, com outra sobrinha, Laurinda de Avelar Werneck [bat. 25.12.1851, Vassouras, RJ -], filha de Inácio José de Souza Werneck e de Bernardina de Avelar e Almeida - da importante família Werneck, da região centro-sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro, e, em terceiras núpcias, a 02.06.1880, no Rio, RJ, com Maria Ursulina Pessanha da Silva [21.10.1846, Rio, RJ - 16.12.1942, Vassouras, RJ], baronesa de Avelar e Almeida (ver este título). Heráldica: O citado barão de Avelar e Almeida, requereu armas a 17.01.1881, que lhe foram passadas a 22.01.1881, a saber: um escudo em campo de ouro, uma banda de vermelho carregada de três estrelas de prata, acompanhada, à destra, de um ramo de cafeeiro de verde frutado de vermelho, e, à destra. de uma abelha de verde. Divisa: Virtude et Honore. Coronel de barão (Registrada no Livro II, a fls. 9/11, sob o n.º 3).Origem do título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
163. AVELAR E ALMEIDA, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Ursulina Pessanha da Silva [21.10.1846, Rio, RJ - 16.12.1942, Vassouras, RJ], por seu casamento, a 02.06.1880, no Rio, RJ, na importante família Avelar e Almeida, da região centro-sul fluminense, do estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1881, baronesa de Avelar e Almeida. Filha do Capitão de Mar e Guerra Antônio José da Silva e de Carolina de Azevedo Peçanha.
164. AVELAR RESENDE, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 09.09.1882, para Quirino Ribeiro de Avelar Rezende Monteiro [MG - 13.08.1915, Palma, MG] que foi agraciado, a 09.09.1882, com o título de barão de Avelar Rezende. Proprietário de uma fazenda na estação de Banco Verdem distrito de Cachoeira Alegre, comarca de Palma, MG, onde faleceu. Não deixou geração do seu cas. com sua prima materna, Inês de Castro Lobato Galvão de São Martinho, bisneta do brigadeiro Pedro Afonso Galvão de São Martinho, patriarca da importante família Galvão de São Martinho, de Minas Gerais. Origem do título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.
165. AZEREDO COUTINHO, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 17.12.1881, para Sebastião da Cunha de Azeredo Coutinho [01.12.1809, na fazenda da Pedra, no Município de São Fidélis, RJ - 18.07.1900, ídem - sepultado no cemitério da fazenda da Caconda], fazendeiro na província do Rio de Janeiro, que foi agraciado, por Dec. de 17.12.1881, com o título de barão de Azeredo Coutinho. Filho do major Vicente Ferreira Alves Barcelos e de Beatriz Ferreira da Cunha Azevedo Machado. Deixou geração do seu cas., a 08.12.1853, com sua sobrinha Ana Barcelos da Silva e Souza, baronesa de Azevedo Coutinho. Origem do título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome da família.
166. AZEREDO COUTINHO, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ana Barcelos da Silva e Souza [- 19.03.1895, fazenda do Cacondo, RJ - sepultada em Campos], por seu casamento, em 1853, com seu tio, da família Azeredo Coutinho, da região serrana do estado do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1881, baronesa de Azevedo Coutinho. Filha de Severo da Silva e Souza e de Maria Faustina de Barcelos.
167. AZEVEDO MACHADO, Barão de - Título nobiliárquico passado, a 19.12.1885, para Antônio José de Azevedo Machado [Portugal - 02.07.1891, RS], que passou ao Brasil com a idade de 7 anos, estabelecendo-se em residência do um tio muito rico. Com a Independência do Brasil, naturalizou-se brasileiro. Foi agraciado, por Dec. de 19.12.1885, com o título de barão de Azevedo Machado. Filho de Manuel José de Azevedo e de Teresa Josefa Machado. O barão é membro da família Azevedo Machado, do Rio Grande do Sul. Ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume I. Deixou geração do seu cas. com Maria Rodrigues, baronesa de Azevedo Machado (Laurênio Lago, Acréscimos, 95). Entre os seus descendentes, registra-se a neta, Antônia de Azevedo Machado, matriarca da família Keller (v.s.), no Rio Grande do Sul. Origem do título: Título de origem antroponímica, tomado ao nome da famíli. Importante família estabelecida no Rio Grande do Sul.
168. AZEVEDO MACHADO, Baronesa de - Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Maria Rodrigues [- 18.04.1890, RS], por seu casamento, na família Azevedo Machado, do Rio Grande do Sul, tornou-se, em 1885, a baronesa de Azevedo Machado
(Continua)
Cau Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Exma Senhora
Tem por acaso alguma informação do Barão de Sincorá?
Grato pela resposta
a cumprimentar,
João Bettencourt
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Carlos Eduardo,
Bom dia. Há muita discussão sobre se títulos, no Brasil, conferiam nobreza ou se eram simples distinções honoríficas. Nobreza hereditária vinha, com certeza, dos foros da casa imperial - moços fidalgos e fidalgos cavaleiros.
Também tem outra questão que vale a pena levantar: eram os títulos hereditários ou não? O consenso é que não, mas:
- O título de Barão da Torre de Garcia d'Avila foi concedido em 1822 pelo imperador *antes* da constituição, com base (implícita) na Lei Mental, e referindo-se expressamente; ``assim elevando o senhorio de que há muito tempo têm gozado estes.''
(Se isso não é fórmula para fazer o título hereditário, então não sei ler. Zé Gabriel e Rui Vieira da Cunha me deram o argumento consuetudinário: que o uso posterior fez todos os títulos apenas numa vida, e junto nisso se englobou o título de Barão da Torre.)
- Zé Gabriel me confirmou que Pedro I queria criar uma nobreza hereditária, à maneira e em paralelo à portuguesa, mas que a reação da oposição política, em especial dos Andradas, inibiu-o. (Há o comentário de J. Bonifácio, ``a pata imperial acaba de chocar novos patinhos,'' ou coisa assim, quando duma concessão grande de títulos em 1826 ou 28.) Mesmo assim, há a concessão do título de Barão de S. Francisco, 2o. titular, ao filho mais velho do primeiro, muito jovem - tinha 18 anos, acho (cito de memória) - e as renovações de títulos, às vezes em grau inferior, na mesma família.
Gdes abcs do amigo cá do frio de Petrópolis,
fa
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Rio de Janeiro
Exmo. 00
A Senhora está no céu
O Senhor cá na terra
Sincorá com muita alegria,
se perdeu na velha Bahia.
Título nobiliárquico passado a 20.07.1889, para Francisco Gomes de Oliveira, estabelecido na Bahia.
Título de origem toponímica, tomado da serra do mesmo nome, do Estado da Bahia.
Do tapuia e significa «fome» [Antenor Nascentes, II, 283].
Vou tentar achar maiores subsídios.
Se depender da Senhora, será difícil encontrar algo.
Dependendo do Senhor, ainda há alguma possibilidade.
Brincadeiras à parte... caso encontre mais informações, terei o prazer em enviar.
Carlos Eduardo de Almeida Barata
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Prezado Senhor,
Ao verificar este tópico pude ver como é grande os seus conhecimentos sobre famílias luso-brasileiras.
Ficaria imensamente feliz se pudesse me ajudar. Procuro informações sobre a familia Castilho, meu avô chamava-se AGDO FELICIANO DE CASTILHO e viveu entre as cidades de Salvador e Mata de São João-BAHIA, faleceu a mais de 40 anos, não tenho outras informações da família aí em Portugal mas busco encontrar possíveis parentes em terras luzitanas. Vivo em Salvador e as não sei como conseguir outras informações sobre esta família.
Sei que em Portugal existiu um tal ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO, gostaria de encontrar algum elo de ligação desta família entre este Brasil e Portugal.
Por favor, agradeço qualquer informação.
grande abraço
Mirian Castilho
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Cau,
Pode me adiantar as informações referentes ao Barão de Cocais?
Grato
Ricardo
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata,
Gostaria de saber, se possível, qual a ligação da família Netto dos Reis, à qual pertencia o 1º Conde de Carapebús, à freguesia de Vilar de Andorinho, em Vila Nova de Gaia, Porto. Há algum tempo vi na Internet que esta família era originária desta freguesia, sendo indicada como fonte dessa informação o Dicionário das Famílias Brasileiras, da autoria de V. Ex.a.
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
Daniel Sousa
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro C. Almeida Barata
Li em algum documento ou jornal antigo que a casa de negócio de Santos do falecido Costa Aguiar havia falido nos anos 1840, mas não consigo encontrar essa referência. Você teria notícia dessa família? Grata. Maria Lucília V.Araújo
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro C. Almeida Barata
Li em algum documento ou jornal antigo que a casa de negócio de Santos do falecido Costa Aguiar havia falido nos anos 1840, mas não consigo encontrar essa referência. Você teria notícia dessa família? Grata. Maria Lucília V.Araújo
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro C. Almeida Barata
Li em algum documento ou jornal antigo que a casa de negócio de Santos do falecido Costa Aguiar havia falido nos anos 1840, mas não consigo encontrar essa referência. Você teria notícia dessa família? Grata. Maria Lucília V.Araújo
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Caro C. Almeida Barata
Li em algum documento ou jornal antigo que a casa de negócio de Santos do falecido Costa Aguiar havia falido nos anos 1840, mas não consigo encontrar essa referência. Você teria notícia dessa família? Grata. Maria Lucília V.Araújo
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Cau,
O primeiro barão de Abadia de fato era neto de João Francisco de Miranda e D. Maria Lopes, mas estes viveram em S. Salvador de Joane, perto de Braga e, que eu saiba, não estiveram no Brasil. Abastados fazendeiros em Campos eram seus pai (de que era homônimo) e sua mãe.
Pais do primeiro barão de Abadia, ten. cel. Gregório Francisco de Miranda:
Sargento-Mor Gregório Francisco de Miranda (1736-1808). Nascido em Braga, Portugal e falecido em Campos, Rio de Janeiro. Filho de João Francisco de Miranda (1695-1769) e de D. Maria Lopes de Miranda (1702-1760), naturais de S. Salvador de Joannes, em Braga, Portugal.
Cc D. Marianna Francisca de Assumpção Cruz Pinto de Miranda (1753- 1833).
Filha do Alferes Agostinho Francisco da Cruz e de D. Maria das Neves Pinto Cruz. É descrita pelos que a conheceram como mulher de inolvidável piedade e extremamente caridosa. Morreu com fama de santidade. O povo a chamava “A Bem Aventurada”.
Fico contende de poder prestar esta pequeníssima contribuição ao seu maravilhoso trabalho.
Abraça-o o admirador
Luiz Miranda Sá
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Olá Cau Barata,
Estou tenatando montar a arvore genealogica da familia valim, se vc tiver alguma informação sobre a descendencia dos valim que possa me ajudar, ficarei muito agradecida.
meu e-mail: lady_letras@yahoo.com.br
Abraços, Eleide Valim
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RE: Titulares de Nobreza no Brasil
Lembrando que o barão de Alagoas era irmão do Marechal Deodoro da Fonseca, 1º Presidente do Brasil.
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Titulares de Nobreza no Brasil
Bom dia,
caro confrade
venho- lhe solicitar os dados que comprovem José Bonifácio Ribeiro de Andrade como médico e formado na Universidade de Coimbra.
De seguida peço-lhe, também, os dados/documentos que comprovam que era tio do Cons. José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil.
Os dados desta família podem, em parte, serem consultados no seguinte endereço eletrónico
http://manuel1961.blogs.sapo.pt/6470.html
Antecipo desde já os meus agradecimentos.
José Carvalho
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Titulares de Nobreza no Brasil
Prezado José Carvalho,
Para sua primeira questão, se tiver se referindo ao que consta ter nascido em 1706, em Santos, SP, aqui em https://geneall.net/pt/nome/584147/jose-bonifacio-ribeiro-de-andrada/ , creio que a comprovação que procuras esteja aqui em http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=146314&ht=jos%C3%A9|bonif%C3%A1cio|andrade .
De sua segunda questão, aqui no Geneall o José Bonifácio, da 1ª questão, era irmão do Bonifácio José Ribeiro de Andrada * 14.05.1726 c. c. Maria Bárbara da Silva, que por sua vez, eram os pais do Patriarca da Independência.
É o que consegui apurar. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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