Descendencia cristã-nova/judaica
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Descendencia cristã-nova/judaica
é possivel descobrir se se descende de família com origem judaica, ou melhor de se descende de cristãos novos? Como poderei fazer para o descobrir ou se existe qualquer possibilidade de o descobrir?
Tiago de Moura Leitão Cerejeira Fontes
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ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Há.
Construa a sua árvore genealógica e pode vir a ficar a saber.
Não há outra forma.
Não se fie na ideia abstrusa de que nomes como 'Leitão', 'Cerejeira' ou mesmo 'Fontes', como nomes "relacionados com a natureza", eram nomes 100% cristãos-novos. Isso é uma balela.
Para além disso, esses nomes (assim como 'Moura') são comuns a dezenas de famílias nada aparentadas umas com as outras por todo o espaço da Lusofonia.
Por isso meu caro ... pesquise nos arquivos e descubra os SEUS ancestrais.
Se não sabe como fazer, leia o que está escrito no 'Home', a página de entrada neste site, ali em cima na barra verde à esquerda.
VF
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Agradeço a disponibilidade com que respondeu à minha mensagem. A minha pergunta não se deve a um tal nível de ignorância, pois tenho a plena consciencia do que me disse,e como investigador na area do pensamento judaico e noutras áreas sei o que são as ideias preconcebidas e as ignorâncias que tantas vezes estão presentes no nosso modo de conceber e de entender as coisas. A minha questão está mais ligada com a ideia da possibilidade de se poder realmente atingir, chegar com fidelidade e com certeza à obtenção de tais dados, sobretudo se se pensar que tal ascendencia ou que tal «hipótese» pode remontar ao século XVI. Já agora, dado que ainda não tive tempo para comprovar o que foi dito por uma especialista na comunidade cripto-judaica de Belmonte, tal processo implica grandes dificuldades, mas que haveria possibilidade de o realizar através dos registos dos mormones em Lisboa, concorda com tal ideia?
Atenciosamente
Tiago de moura Leitão Cerejeira Fontes
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Senhor:
Há Fontes cristãos novos que estão no espaço que vai desde o concelho de Seia até à Covilhã por volta do século XVIII e XIX tudo isto aproximadamente.
Os xn de Belmonte eram mais endogâmicos do que os do Fundão ou Covilhã. Mas como foi dito, só pela árvore se lá vai. Isto não dá para palpites. E na mesma terra há homónimos uns xn outros xv e até parentes entre si.
Cumprimentos.
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RE: Marcas de cultura cristã-nova/judaica
Caros confrades
Não directamente relacionado com o tema em questão, aproveito para tentar dissipar uma dúvida que me assiste há muito tempo e não tenho conseguido desvendar.
Tenho visto, com curiosidade, várias marcas cruciformes apostas na pedra que constitui a ombreira direita das portas principais de algumas casas.
Há lugares onde quase todos os edifícios apresentam essa marca sempre no mesmo local e com idêntico traçado.
Ouvi, algures, que tal simbologia se prendia com a presença de cristãos novos, será que é assim ? Alguém pode adiantar alguma coisa sobre o assunto, ou indicar bibliografia temática ?
Cumprimentos,
José M. S. N. Correia Alves
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RE: Marcas de cultura cristã-nova/judaica
Prezado Senhor:
Como sabe à porta das casas de certos judeus mais praticantes deveria estar uma ampola com água e uns versículos da Tora. Essas cruzes constituiriam uma espécie de substituição para toque à entrada (como serviam as outras referidas antes). Overdoing compreensível.
Cumprimentos
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Conhece alguem que realize tal tipo de investigações geneológicas, pois não disponho de tempo para realizar uma tal tarefa. A minha investigação é em areas completamente diversas e obriga-me a uma dedicação demasiadamente grande para poder desenvolver uma tal tarefa. Existem trabalhos, fontes ou estudos do mesmo género em relação a outras zonas do país onde a presença judaica foi mais «dissolvida»? Por exemplo em relação ao Minho?
Por mera curiosidade, gostaria de saber se tem desenvolvido trabalho na aréas dos cristão-novos e dos criptojudaismo, é que o conhecimento que apresenta é bastante bom. Na mensagem que apresentei atrás referi investigação na area do pensamento Judaico, sobretudo, no estudo da teologia judaica contemporánea, no pensamento filosófico judaico contemporáneo (Levinas, Rosenzweig, Derrida etc), e também (não tão profundo) na mistica judaica. Presentemente, estou a trabalhar noutra aréa, no pensamento político-teologico medieval (séc. XII). Devo dizer, que não realizo trabalho nas comunidades e na história do judaismo em Portugal, por isso, detenho um conhecimento pouco profundo acerca das comunidades criptojudaicas e dos cristãos-novos.
Tiago de Moura Leitão Cerejeira Fontes
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ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro participante,
A minha resposta de carácter 'introdutório' deveu-se ao facto de nada saber acerca da sua actividade como estudioso do nosso passado judaico. E digo 'nosso' uma vez que dificilmente haverá um português que seja excepção.
Mas mais tom introdutório, menos tom introdutório, a resposta sustenta-se: apenas a pesquisa pode levar a algum indício.
Do século XVI como refere - e deve saber isto - não são tantos como isso os livros paroquiais que restam. Eles começaram pelos seus meados.
Provavelmente já tentou, mas não me coíbo de aqui recomendar alguns contactos da a Comunidade Israelita de Lisboa que poderão ajudar a saber se a própria comunidade tem alguém conhecedor de famílias xn em Portugal, das suas 'linhagens' até ao séc XV-XVI e demais pistas possíveis:
- 3wpontogeocitiespontocombarralisnagog;
- 3wpontocilisboapontoorg.
Não encontrei um site da comunidade de Belmonte, mas certamente que a Srª Dª Esther Mucznik não se importará de o orientar na sua pesquisa.
Os melhores cumprimentos,
VF
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Mais um contacto que pode ter interesse, se já não o conhece:
- Drª. Antonieta Garcia, " ... presidente do Centro de Estudos Judaicos da Universidade da Beira Interior (CEJUBI) e docente nesta academia tem oito obras publicadas sobre o judaísmo ...". Veja no site:
httpdoispontosduasbarrasurbipontoubipontoptbarra020813barraedicaobarra132reportagem_judeus_belmontepontohtml
Em outro local da urbietorbi (jornal on-line da Universidadde da Beira Interior) lê-se "... Em 2002, Belmonte terá um museu dedicado à presença judaica na região. Um espaço complementado com dois centros de interpretação, a instalar na Covilhã e na Guarda ..." É de certificar-se se o desejo se concretizou. Veja em:
httpdoispontosduasbarrasurbipontoubipontoptbarra000808barraedicaobarrajudeuspontohtml
Os melhores cumprimentos,
VF
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Tiago Fontes,
Do Minho conheço apenas este trabalho:
Um caderno de cristãos-novos de Barcelos / Luís de Bívar Guerra ; pref. Eugénio de Andréa da Cunha e Freitas
por Guerra, Luís de Bivar, 1910-; Freitas, Eugénio de Andreia da Cunha e,
Braga : [s.n.], 1960
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Ganhava muito em falar coma viúva do Senhor Luis Bivar Guerra (D.Zaida) que trabalha na Gulbenkian e vive em Carcavelos. Tem um fabuloso arquivo sobre cripto-judaismo português e as suas ligaões internacionais. O Prof. Claudio Torres é uma disreta sumidade sobre o papel dos judeus nas taifas.
Cumprimentos.
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RE: Marcas de cultura cristã-nova/judaica
Caro Sr. Conde
Agradeço a sua resposta. Na realidade desconhecia a informação transmitida.
Peço desculpa mas não percebi o "overdoing".
Cumprimentos,
J. C. Alves
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RE: Marcas de cultura cristã-nova/judaica
Caro Senhor J.C. Alves:
O excesso de zêlo dos xn.em mandarem representar a simbologia cristã à sua porta tem algo de overdoing, uma vez que os restantes moradores não o faziam por hábito. Mas compreende-se o excesso...
Cordiais cumprimentos.
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Victor Ferreira
Agradeço a disponibilidade com que respondeu às minhas mensagens. Tenho realizados contactos com as várias comunidades de Portugal, por motivos vários, mas realmente quanto a este assunto nunca o fiz, e prontamente o farei. Quanto á Drº Antonieta, de facto, conheço-a (curiosamente foi a ela que coloquei a questão), porém, nunca aprofundei muito o trabalho que tem realizado, embora o conheça. Eu não sou, de facto, estudioso do nosso passado judaico, a minha àrea de trabalho no judaismo é outra (teologia judaica contemporanea, e pensamento judaico, embora presentemente esteja a trabalhar mais em filosofia medieval, mais especificamente no pensamento teológico-politico do século XII), o meu interesse é motivado por mera curiosidade. Agrdeço novamente a gentileza.
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Senhor
Agradeço todas as informações que me deu.
Atenciosamente
Tiago de Moura Leitão Cerejeira Fontes
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Tiago Faro Pedroso
Agradeço a preciosa informação que me disponibilizou.
Tiago de Moura Leitão Cerejeira Fontes
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Perdão pela insistência, mas como o tema me é particularmente caro (embora apenas por curiosidade pessoal), conhecerá a obra de Pinharanda Gomes, 'A filosoia hebraico-portuguesa', Guimarães Editores, 1981?
Como estudo das matrizes ou tradições fundamentais da cultura portuguesa, junto com 'A Patrologia Lusitana' e a 'Filosofia arábigo-portuguesa' são obras de grande valor, em especial para o período a que presentemente se dedica.
VF
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Victor Ferreira
Agradeço as informações bibliográficas que envia na sua mensagem. Devo dizer que, de facto, conheço tais obras que realmente são importantes, no entanto, a minha investigação (embora como sabe neste momento não esteja a trabalhar directamente nestes assuntos) está mais ligado ao pensamento judaico contemporâneo (em termos filosoficos às perspectivas de homens como Levinas, Jankelevitch, Buber, Rosenzweig, etc) e na teologia Judiaca contemporànea (sobretudo, na pensamento teologico e posturas teologicas pós-holocausto - Rubinstein, Berkovits,Fackenheim,etc - um assunto que tem um impacto nulo no nosso país e que interessa a praticamente ninguêm fora do mundo judaico, sobretudo a nível académico), ou seja, nada relacionado com o pensamento português. São assuntos que deveriam ser tratados com a devida seriedade (refiro-me ao que se tem escrito no nosso país acerca de pensadores como Levinas, que devo dizer - embora seja controverso - não passam de sumulas infelizes e sem interesse quando comparadas com a profundidade do que o filósofo exprime na sua obra) e concedendo-lhe o verdadeiro valor e o seu verdadeiro significado, que não tem, nem tem merecido a nível do estudo académico no nosso país (seja filosoficamente, teologicamente, ou antropologicamente). Bom, peo desculpa por esta longa conversa sem qualquer interesse para um lugar como este em que se trata de Geneologia. Porém, o interesse que demonstrou em relação ao pensamento judaico, poderia o conduzir a estes assuntos não muito desenvolvidos no nosso país. Sobre o assunto a que presentemente me dedico, também ele não está relacionado com o nosso país, mas com um assunto que é fundamental para compreender uma das traves fundamentais do universo teológico e intelectual da idade média, ou seja a querela, se assim de pode dizer, entre o papado e o império. O meu trabalho está mais relacionado com o pensamento de um dos maiores papas da idade Média - Inocencio III. No entanto, para a compreensão do pensamento deste papa é necessário, como deverá saber, ter fortes conhecimentos da evolução teológica e canónica que vai sendo realizada desde a «contenda da investidura», ou seja desde o pontificado de Gregório VII, passando por assuntos (bastante complexos) - como a noção de «tranlatio imperii», «donatio Constantini», «duobus gladiis» - passando por teologos como Bernardo de Clairevaux, Gehor de Reichenberg, John de Salysbury, etc, por Canonistas como Gratianus, Rufinus, Simon de Tounay, Paucapalea, Huguccius de Pisa, etc. Como vé um trabalho bastante complexo, mas de grande interesse, e que em Portugal não é minimamente trabalhado. Peço novamente desculpa por este longo texto, mas penso que uma pessoa como o senhor que demonstra um conhecimento tão lato em assuntos tão interessante e que me são tão caros, certarmente não se importará de ler um semelhante texto, de cariz explicativo. Agradeço toda a simpatia que tem demonstrado. Se não é indescrição gostaria de saber, se me for permitido, porque tais assuntos são tão caros para o senhor.
Gostaria enfim de pedir ajuda - se conhecer alguêm - que me possa ajudar a realizar uma pesquisa exaustiva e completa das várias linhas da minha família. Este é assunto que tenho grande interesse em o realizar - mas como deve compreender não tenho tempo - e sobretudo esclarecer algumas complexidades e mesmo dificuldades - que a memória dos tempos e das pessoas começa a dificultar a sua compreensão.
Atenciosamente
Tiago de Moura Leitão Cerejeira Fontes
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Caro Tiago Fontes,
Os temas são-me caros:
- por ter estudado alguma coisa de Filosofia e um pouquinho de Teologia antes de enveredar pela Engenharia;
- por gostar muito de História de Portugal, em particular pelas matrizes de pensamento que lhe estiveram na origem (embora o que conheçamos seja apenas o que está 'escrito' ...);
- por ter uma curiosidade especial pela cultura carregada a reboque pelo islão para onde foi e pelas miscigenações que permitiu;
- finalmente pelo povo hebreu, a sua história, a sua tenacidade, enfim pela suas vicissitudes ao longo dos tempos, não fossemos nós - quer por sermos Europeus quer por sermos Cristãos - co-herdeiros dessa tradição.
Percebo o tom geral do seu texto - que me agradou sobremodo -, bem como aqui e além algum detalhe. Não me considero de todo suficientemente ilustrado para o acompanhar 'taco-a-taco'. Como lhe disse, já abandonei o estudo 'a fundo' nesses campos há uns tempitos.
Curiosa de facto a figura de Gregório VII, um Papa que parece ter-se distinguido por ter pelejado por uma forma de estar, num campo em que Judeus e Muçulmanos parecem ter sempre ido 'cair' em outra: livrar o desempenho do seu 'múnus' - ou talvez de forma mais ambígua, "a 'condução' da instituição religiosa" - do poder dos governantes.
Bizarro foi o seguimento que Inocêncio III parece ter-lhe dado: essa 'separação' não é para se por em esferas separadas, quando muito paralelas, mas sim ... "por cima" (salvo seja!) do poder dos poderosos 'civis'.
E cá andamos. Herdeiros da matriz cristã, decalcada muito na grega e um bocadinho na judaica, os Europeus cá vão balançando entre a cruz e a caldeirinha.
O que me parece inadmissível é não querer ver isso, não querer explicitamente reconhecer que é precisamente a conjugação dessas matrizes que permitiu, permite e permitirá que a forma de estar Europeia se distinga de outras, de tal forma que seja na Europa que a Democracia moderna pôde nascer, desenvolver-se e ser 'farol' para outros povos, de outras tradições, todas respeitáveis, claro está, mas claramente incapazes de gerar formas de estar mais interessantes, mesmo para os seus 'naturais'.
Embora parecendo 'outos quinhentos', não o é, como o Tiago bem vê.
Não é por essa razão 'utilitária' que me interesso pelos temas. Mas precisamente porque me interesso por eles é que se me revelam de uma actualidade exasperante em tempos que tanto se discute os caminhos futuros desta União de que o nosso país faz parte.
Os melhores cumprimentos.
VF
P.S.: Para amenizar:
A propósito de origens judaicas, lembrei-me da historinha de uma reunião entre D. José I, O Marquês de Pombal, e um clérigo com acesso à Corte que vinha ao Paço regularmente verberar catilinárias contra os Judeus e cristãos novos. Um certo dia propôs o retorno do uso de distintivos - no caso um chapelinho amarelo - para todos os que se pudesse provar que alguma vez tivesse tido um ascendente Judeu. Pombal despediu-o com um sorriso encorajador, pedindo-lhe que viesse no outro dia. O clérigo rejubilou.
No outro dia, ao entrar na sala de audiências, encontra Pombal com três chapelinhos amarelos na mão. Pergunta-lhe para quê, ao que Pombal responde que um era para ele próprio, Pombal, que experimentasse outro uma vez que era para ele, o clérigo, e que o outro era para Sua Magestade.
Não se sabe o que foi feito do tal clérigo, mas ali naquele momento deve ter ficado ligeiramente amarelo ...
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RE: ASCENDÊNCIA cristã-nova/judaica
Olá
Peço desculpas por entrar neste fórum, para dizer que como cristã, como católica e como brasileira, fiquei muito feliz por encontrar um grande auxilio nos Inquéritos do TSO, que estou pesquisando online na Torre do Tombo, pois é nestes documentos que estou conseguindo ampliar minha ascendência materna. São todos de cristãos novos, meio cristãos.. e assim por diante.
Todos que vão sendo arrolados, como pais, avós e irmãos dos inqueridos, vão me fornecendo dados para ampliar minha família.
Falo dos Vaz de Oliveira, dos Ferreira Isidro, que eram nascidos primeiramente em Sousel ( reino de Castela), depois são encontrados, no Porto, em Porto Alegre, Pinhel, em Freixo de Nemão, em Vila Flor... e até nas nossas Minas Gerais, quando foram presos e levados para responder ao TSO.
Não sei se irei encontrar mais algum dados sobre eles, a não ser nos Inquéritos, uma vez que não consigo aqui do Brasil, não sei se pela minha falta de hábito de viajar pela internet, de entrar nos Arquivos Distritais.
De qualquer maneira, se alguém, estiver disposto a me ajudar, a encontar esses dados, ficarei muito feliz. Eu nem sabia que minha ascendência era judaica. Mas fico feliz em saber. Jesus Cristo também era Judeu e também sofreu como essa minha gente.
Um abraço brasileiro.
Maria Helena
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