Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
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Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caros confrades,
Há no Arquivo Distrital de Braga uma Inquirição de Genere de meu interesse, processo 15012, pasta 638, datada de 27 de janeiro de 1695, realizada na freguesia de Ceivães, referente ao Padre Francisco Caldas de Araújo. Haveria alguém no Fórum que estivesse a pesquisar no referido arquivo e pudesse ajudar, fornecendo-me as informações genealógicas contidas neste processo?
Com meus cumprimentos,
Geraldo Pereira Caldas
Florianópolis, Brasil
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Gerado Caldas!
Se entretanto ninguém lhe der essa informação, comprometo-me a dar-lhe esse apoio, no decurso da próxima semana.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota
Peço desculpa pela minha intromissão...
Posso pedir-lhe, o imenso favor, de na sua ida ao ADB ver o processo de um familiar meu?
António Pinheiro Manuel com o processo nº 7280, na pasta 329, datado de 06 de Fevereiro de 1755, na freg. de Serafão, São Julião em Fafe.
Agradeço desde já a sua ajuda.
Cumprimentos,
Alexandra Fernandes
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Mota,
Agradeço a atenção e a colaboração que possa prestar, naturalmente sem que isto lhe cause maiores incômodos.
Cumprimentos,
Geraldo Caldas
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
Tambérm agradeço a sua generosidade, pois este pedido do meu querido primo do Brasil Geraldo Pereira Caldas também é do meu particular interesse.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Geraldo Caldas!
Coforme o prometido aqui vão alguns elementos pedidos:
Manuel Caldas de Araujo, Pasta 638, Proc. 1502. I.G. de 28.1.1694
Francisco Caldas de Araujo, I.G. de 18.5.1691
São irmãos e filhos de:
- João de Caldeas e Luisa de Castro, Cervães, S. Salvador, Monção.
Netos paternos de: Padre Sebastião Lourenço Caldas, S. Salvador de Paderne, Valadares e Maria Soares, solteira, S. Lourenço de Prado, Melgaço.
(A Maria Soares têm dois sobrinhos clérigos: um na ordem de S. Bernardo e outro na ordem de S. Antonio, estes filhos de João Soares).
Netos maternos de: Pedro Gomes Vilarinho e Luisa de Castro, ambos de Cerivães, Valença.
O processo de I.G. é apenas um, mais muito volumoso, como é de calcular esta é a informação mínima possível, mas talvez a desejada.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Cara Alexandra Fernandes!
Aqui vão os elementos que obtive no ADB:
Antonio Pinheiro Manuel, Procº 7280, de 2.6.1755
Filho de Antonio Pinheiro Vaz e de Maria Teresa dos Anjos (n.18, b.29.4.1736, Toural), Serafão, S. Julião, Fafe.
Neto paterno de Domingos Vaz e Ana Francisca, casados em 13.?.1689
Netos maternos de Domingos Martins e Domingas Gonçalves, casados em 2.2.1676
(os avós são todos naturais de Serafão, S. Julião, excepto a Domingas Gonçalves, que é oriunda de S. Miguel do Monte, Casa de Marta)
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota
Muitíssimo obrigada pela sua ajuda. Desculpe o trabalho que lhe dei.
Com esta informação consigo juntar um irmão a um avoengo materno.
Mais uma vez obrigada.
Um abraço,
Alexandra Fernandes
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Mota,
Agradeço sinceramente a ajuda generosa. Estas informações confirmam os elementos que foram levantados pelo primo António de Bivar em outras fontes e sugerem algumas pistas que talvez possam indicar as origens do Padre Sebastião de Caldas, nosso ancestral comum.
Muito obrigado e um grande abraço,
Geraldo Caldas
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
A sua generosa contribuição abre imensas novas perspectivas para o estudo deste grupo familiar que iniciei há uns quinze anos. Talvez algumas testemunhas do processo refiram antepassados mais recuados dos habilitandos. Suspeito também que o Padre Sebastião Lourenço de Caldas (que até agora eu apenas “conhecia” pelo nome “Sebastião de Caldas”, nome com que sempre assinava) possa ser parente (irmão?) de Maria Lourença, mãe de outro Padre Sebastião de Caldas e de um Padre João Gonçalves de Caldas Mogueimes, ambos com habilitação em Braga, sendo a do primeiro a nº 825, maço 1160, do ano de 1691. Não sei como lhe agradecer pela ajuda que já nos deu; se for possível, seria um grande avanço verificar as indicações genealógicas deste último processo ou mais alguma informação testemunhal do processo acima referido. Se pelo meu lado puder ajudá-lo em alguma investigação em Lisboa (na Torre do Tombo, por exemplo), teria o maior gosto nisso; deixo-lhe o meu mail para qualquer contacto:
abivar arroba sapo ponto pt
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Bivar e Geraldo Caldas!
Penso que talvez, na próxima semana, possa disponibilizar algum tempo para consultar o que me pediram.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
Mais uma vez muito obrigado pela sua generosa disponibilidade.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Bivar e Geraldo Caldas!
De seguida envio o que pude conseguir no ADB
- Sebastião de Caldas - I.G. em 8.5.1692; Pasta 415, Procº 9113
Filho de Pedro Gonçalves e Maria Lourenço, Paderne, S. Salvador, Melgaço, Valença.
O processo de I.G. do Sebastião, remete para o processo do irmão Lic. João Gonçalves Caldas (cura de Paderne).
Na próxima ida ao ADB, verei esse processo.
Antonio de Barros, I.G. de 5.11.1700, Pasta 27, Procº 638
Formou-se no colégio de S. Pedro, Braga, sendo na altura Arcebispo Dº João de Sousa
Filho de Francisco de Barros e Araújo e Dª Maria de Brito e Araújo, moradores da rua de S. João e após o falecimento do Francisco passou a residir em S. Paio da Villa, no lugar de Além da Ponte.
Neto paterno de Cristovão de Afonseca e Araújo, boticário e oriundo da rua D. Gualdim, Braga e residente em S. Salvador da villa, falecidos quando o neto se ordenou, dizendo no mesmo processo que eram pessoas nobres e viviam dos seus bens.
Neto materno Gaspar Cerqueira de Brito, também falecido, na I.G. do neto, residente no lugar de Além da Ponte, S. Paio da Villa e Catarina da Costa Botelho, oriunda de Vila Fonche, casal Soeiro, termo dos Arcos de Valdevez e residente com o marido no lugar atrás mencionado.
Antonio Pereira , I.G. 1.8.1690, Pasta 13, Procº 329.
Filho de Francisco Gomes e Domingas Pereira, residentes em Serdezelo, Santa Marta, Ponte de lima
Neto paterno Brás Nogueira, alfaiate, residente no canto da rua do Forno, atrás da Sé, na freguesia da Cividade, Braga e de Isabel Gomes.
Neto materno de Antonio Fernandes e Ana Gonçalves, lavradores, residentes em Serdezelo (Cerdezelo), Ponte de Lima
Um abraço de
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
Não sei como lhe agradecer mais esta contribuição. A determinação dos pais de Maria Lourença, mãe dos dois padres João e Sebastião de Caldas talvez ajude a esclarecer a filiação do outro Padre Sebastião Lourenço de Caldas (avô paterno dos Padres Francisco e Manuel de Caldas Araújo); talvez alguma testemunha dos processos destes últimos padres também refira essa filiação... Os outros dois processos que refere, de António de Barros e António Pereira relacionam-se de alguma maneira com os anteriores?
Mais uma vez muito obrigado por tudo e um abraço do
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Olá Antonio Bivar e Geraldo Caldas!
Não tem que agradecer, temos, como diz o povo, de ser uns para os outros...
Penso é que meti água, pois julguei que os tais processos que vocês se interrogam de quem são, também eu fiquei na dúvida, pois estava convicto de que eram para vocês, assim sendo, não façam caso, que o interessado pode ser que entretanto os veja, eu também vou tentar saber de quem era o pedido.
Sem mais, até ao próximo contacto.
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Olá Geraldo Caldas e Antonio Bivar!
No seguimento do diálogo escrito, de ontem, de seguida descreve o que obtive da consulta da I.G. de:
- João Gonçalves Caldas, Pasta 80, Procº 1833, I.G. de 5.8.1690.
Bacharel em Cânones, Universidade de Coimbra.
I.G.: Padre Joam Marques da Silva, vigário geral juiz das inquirições de génere da Corte.
Na capela de S. Miguel, Paderne, termo de villa de Valadares, Valença.
Comissário Joam de Amaral Castelo Branco, natural da Torre de Moncorvo e abade de S. Paio de Melgaço
Escrivão Gaspar Gonçalves, assistente, S. Paio de Melgaço
Filho de Pedro Gonçalves e Maria Lourenço, naturais e residentes do lugar de Pinheiro Paderne
Neto paterno: Joam Gonçalves, solteiro natural da freguesia de S. Joam de Remoanes, Valença e Isabel Gonçalves, solteira, natural do lugar de Pinheiro, S. Salvador de Paderne.
Neto materno de Antonio Lourenço, lugar da Granjam e Isabel Afonso, moradora no lugar de Pinheiro, Paderne.
- Antonio Lourenço, morreu no Reino da Galiza, tendo a Isabel Afonso, como viúva, casado de novo com Bento Lourenço, da freguesia (lugar) de Prado, para onde passou a viver, ele Bento Lourenço tinha um irmão que era vigário na igreja de Badim, termo de Valadares, deste casamento nasceu um filho, que foi boticário em Melgaço.
As testemunhas inquiridas, relataram o seguinte “Que os ascendentes do inquirido, eram pessoas de boa vida e costume, sem terem ofício nem modo de vida, senão suas propriedades e fazendas, nem alcunhas, senão os seus próprios nomes, eram lavradores dos principais da freguesia”.
O avô Joam Gonçalves, era criado do convento de Paderne, onde se cruzou com Isabel Gonçalves, de que resultou o Pedro Gonçalves, de todos conhecido e assumido pelo Joam.
No entanto casou, na freguesia de que era natural Remoanes, Valença, com uma viúva conhecida por “brava”, alcunha herdado do marido, deixando descendência.
O Joam Gonçalves “Lagea” (por alcunha), tinha ainda três irmãs: Anna Gonçalves, casada com “um outro” Joam Gonçalves, Vargea; Catarina Gonçalves, solteira, que teve um filho de um clérigo, S. Lourenço Prado, chamado Pedro Gonçalves “o Romano”; e Madalena, solteira, sem geração.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
Mais um conjunto de informações inestimáveis! muitíssimo obrigado. Ficámos a conhecer um irmão do "nosso" Padre Sebastião de Caldas (Bento Lourenço casado com Isabel Afonso), o que talvez permita encontrar a respectiva filiação; curiosamente eu tinha nos meus apontamentos uma referência a uma filha (Maria Mogueimes) de um Bento Lourenço "buticairo da villa de Melgaço", que será provavelmente o filho de Bento Lourenço referido na inquirição; essa Maria aparece madrinha de uma filha de um outro Sebastião de Caldas. Ficamos assim com a forte probabilidade de que o nosso Sebastião de Caldas seja oriundo de uns Caldas Mogueimes do lugar do Pinheiro da freguesia de Paderne (presume-se que sejam um ramo bastardo dos Mogueimes, comendatários do Mosteiro de Paderne, que se ligaram a Caldas...). Se não for abusar da sua generosidade e se tiver essa possibilidade, talvez a consulta das declarações de testemunhas nos processos dos irmãos Francisco e Manuel de Caldas Araújo venha trazer novos elmentos a este caso.
Um abraço,
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Bivar e Geraldo Caldas!
Recolha de dados, das testemunhas, nesta Inquirição de Génere (Francisco Caldas de Araújo), em complemento das informações já enviadas, e que passo a transcrever:
- Pedro Gomes Vilarinho (avô materno), era Tabelião (escrivão das notas) Público e Judicial da Vila de Valadares, aquando desta Inquirição teria morrido àcerca de 50 anos mais ou menos. Uma das testemunhas refere que a Luiza de Castro, supunha ele ‘chamar-se Luisa Geraldes’, pessoas nobres do concelho. Também são referidos como vivendo das suas fazendas.
- Padre Sebastião Lourenço de Caldas, vigário da Igreja de Badim, Valadares à mais de 40 anos, segundo uma testemunha. Outra diz que este Padre Sebastião estudou com seu tio Padre Domingos de Caldas, Bandim. Outra diz que o mesmo foi Pagem e posterior soldado (com ele) da companhia de Rodrigo Pereira Sottomayor, Alcaide-mor de Barbeita. Outra diz que a freguesia de que era vigário lhe foi dada pelos serviços prestados a este Alcaide. Tinha uma filha que foi casar ao lugar do Castro, chamada Isabel Soares casada com Antonio Monteiro, e que ficou a morar na casa onde a mãe (Maria Soares) nasceu. Outro diz que tinha dois filhos irmãos do pai (João).
- Maria Soares, nasceu no lugar do Souto, herdou dos pais os bens que os mesmos possuíam, após falecimento dos mesmos, mas como seguiu com o Padre Sebastião, para Badim, quando este tomou posse do lugar, vendeu-os a várias pessoas, entre elas algumas das testemunhas e ao sobrinho Domingos Soares. O pai chamava-se António Soares, omitindo o nome da mãe (mas citando ‘sua mulher’) A Maria Soares, tinha um irmão casado em Remoais e dois outros solteiros em Carvalhices.
Nos próximos dias, darei notícias do Manuel de Caldas de Araújo.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota:
Mais um suculento conjunto de informações que já não sei como agradecer! o nome que uma das testemunhas dá a Luisa de Castro (“Luisa Geraldes”) poderá ser confusão, mas também pode ser uma pista para a respectiva ascendência, pois é comum encontrar a mesma pessoa (sobretudo as senhoras) designadas por diferentes nomes, por vezes no mesmo documento (referidas por um nome e assinando com outro, por exemplo). As informações acerca do percurso do Padre Sebastião de Caldas e da sua “amada” Maria Soares são interessantíssimas e constituem uma excelente ilustração dos costumes da época, corroborando algumas tendências que ficam patentes da consulta de outros fundos documentais (paroquiais, legitimações, habilitações para o Santo Ofício e Ordem de Cristo, fundos de mosteiros, etc.). Curiosamente, encontro nos meus apontamentos transcrição do assento de um dos casamentos de Isabel Soares, filha do Padre Sebastião de Caldas e de Maria Soares, com um João Coelho (em 1660), sendo ela já viúva de um Pedro Álvares, “de Crastos”; sendo assim, o lugar de origem do primeiro marido coincide com o indicado pela testemunha (“Crastos” e “Castro” referem-se provavelmente ao mesmo lugar), mas o nome é totalmente diferente, Pedro Álvares em vez de António Monteiro. Ou terá havido um terceiro casamento ou terá sido confusão da testemunha, quase 40 anos depois.
Na referência ao padre Domingos de Caldas, tio do nosso Padre Sebastião, a indicação “Badim” quererá dizer que também tinha sido vigário daquela freguesia? se o foi, terá sido antes dos assentos paroquiais subsistentes, uma vez que não encontro referência a este sacerdote a partir de 1626; os padres que assinam assentos antes do nosso Padre Sebastião são o Padre Jácome Esteves e o Padre Miguel de Castro de Sá. Curiosamente, um dos filhos do Padre Sebastião de Caldas, que lhe sucedeu como vigário de Badim, também se chamava Domingos de Caldas, certamente em homenagem ao Tio-avô; outros filhos chamavam-se Sebastião de Caldas (o único legitimado na chancelaria, bastante tardiamente), João de Caldas (pai dos dois Padres em questão nestas inquirições), Maria Soares (ou “de Caldas”) e Isabel Soares (a acima referida).
Um abraço,
António Bivar
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota
Posso pedir-lhe, novamente, um grande favor?
É um conjunto de 3 processos e que estão ligados ao outro pedido que o Senhor prontamente atendeu.
São eles:
António Fernandes Pinheiro, proc. 8581, pasta 392, data 1784-08-30 – Castelões, São João Baptista, Guimarães
João António Gonçalves, proc. 26233, pasta 1169, data 1828-08-03 – Monte, São Miguel, Fafe
José Gonçalves, proc. 23616, pasta 1066, data 1785-10-09 - Castelões, São João Baptista, Guimarães
Peço que me desculpe pelo abuso, logo 3, mas decerto compreenderá.
Cumprimentos,
Alexandra Fernandes
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Bivar e Geraldo Caldas!
Hoje o dia foi mais pobre. Os elementos são mais escassos, os quais os passo a transcrever:
Manuel Caldas de Araújo:
Padre Sebastião Caldas de Araújo: vigário de S. Julião de Badim. Era natural e morador do lugar de Granjão, Paderne. Dados de duas testemunhas.
Maria Soares: Era natural de S. Lourenço de Prado. Moradora no lugar do Souto. Era falecida quando da I.G. do filho. Tinha filhos com quem os viu a trabalhar (mãe). Dizem outras testemunhas.
João Caldas: Era escrivão de orfãos, no concelho de Valadares e morador no lugar de Cima da Vila. Francisco, era clérigo de missa. Manuel, era clérigo de Evangelho de algumas ordens clericais. Diziam as testemunhas.
Pedro Gomes Vilarinho e Luisa de Castro, moravam em Cima da Vila. Viviam das suas fazendas.
O Comissário deste processo, tinha as respostas ‘tipo telegrafo’ e sempre idênticas com todas as testemunhas. O processo do Francisco estava melhor elaborado.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Antonio Mota,
Ao iniciar este tópico tinha alguma esperança de encontrar algo que ajudasse a esclarecer a origem de nossos ancestrais Caldas, mas a riqueza de informações que obtivemos, graças à sua prestimosa ajuda, foi uma agradável surpresa. Agradeço sinceramente e coloco-me a sua disposição para, dentro de minhas possibilidades, colaborar em alguma pesquisa de seu interesse aqui no Brasil.
Abraços,
Geraldo Caldas
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro Geraldo Caldas!
Não tem que agradecer, pois o que fiz, continuo na disposição de o voltar a fazer.
Aproveito também para lhe agradecer os elementos fornecidos, acerca de Casimiro de Abreu (uma luz ao fundo do túnel), gostaria era de continuar esse ramo da Francisca de Abreu, para isso necessitava, como ela nasceu em Barra de S. João, qual a relação familiar, se é que havia, entre ela e o Casimiro, e provável origem em Portugal.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Cara Alexandra Fernandes:
Respondendo ao seu pedido, de seguida envio dos dados pedidos:
1) - José Gonçalves, nascido em 23, baptizado em 17.6.1766 - I.G. em 10.9.1785, Procº 23616.
Filho de António Gonçalves, Castelões, S. João Baptista, Guimrarães e de Josefa Antonia Vaz, natural de Sarafão
Neto Paterno de Domingos Gonçalves e Maria Fernandes, naturais do lugar de Espinha, Castelães, eram lavradores.
Neto materno de Antonio Pinheiro Vaz, lugar da Villa, de Maria Teresa dos Anjos, Toural, Sarafão
Bisneto paterno de Torcato Gonçalves e Domingas Alvares, lugar da Espinha, Castelães e João Alvares e Custodia do Vale, lugar da Espinha, Castelães.
Bisneto Materno de Domingos Vaz e Ana Francisca, Vila Nova e Domingos Martins e Domingas Gonçalves, Toural, Sarafão.
Tinha um tio materno Antonio Pinheiro Manoel (abade de Santa Comba, Fornellos, Proc. 7280.
2) - João António Gonçalves, nascido em 17, baptizado em 31.12.1802, I. G. de 8.3.1828, Procº 26233
Filho de Bento Gonçalves e Custódia Gonçalves, Monte, S. Miguel, Fafe.
Neto paterno de Domingos Gonçalves e Maria Domingues, lugar da Igreja.
Neto materno de António Gonçalves e Josefa Vaz, lugar de Espinha, Castelões-
Tinha um tio materno, clérigo, Jose Gonçalves Pinheiro, Procº 23616
E um tio paterno s/n/processo Antonio Gonçalves Domingues
3) - António Fernandes Pinheiro, nascido em 30.3, baptizado em 7.4.1764, I.G. 30.8.1784, Procº 8581
Filho de João Fernandes e Maria Joana, casados em 10.5.1750, Castelões, Guimarães.
Neto paterno de Jrónimo Fernandes, Espinha e Domingas Fernandes, Barziela, casados em 4.12.1709.
Neto materno de Antonio Pinheiro Vaz (Padre), Vila Nova e Maria Tereza dos Anjos, Sarafão, casados em 16.11.1721
Bisneto paterno de Pedro Fernandes de Afonseca e Angella João, Esperança e Antonio Gaspar e Maria Fernandes, Barziela.
Bisneto materno de Domingos Vaz e Ana Francisca, Vila Nova e de Domingos Martins e Domingas Gonçalves, Toural, Sarafão.
Cumprimentos
Antonio Mota
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RE: Arquivo de Braga - Francisco Caldas de Araújo
Caro António Mota
Muitíssimo obrigada pela sua ajuda.
Vou, durante o dia de hoje, “arrumar” este maravilhoso conjunto de informações.
A titulo de curiosidade, descendo de Motas da zona de Pombalinho, Soure, Coimbra.
António José da Mota, pai de
Gilberto José da Mota, pai de
Alfredo José da Mota, pai de
Mavilde da Luz Mota, mãe de
Maria Alzira Neves Mota (minha avó paterna)
Mais uma vez, muito obrigada.
Os meus cumprimentos e desejo de um bom dia.
Alexandra Fernandes
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