Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
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Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Apreciaria saber a filiação desta senhora, que vivia, possivelmente em Lisboa, em 1847.
Presumo que fosse parente muito proxima do Dr. José Judice, Juiz em Silves no sec XVIII, e progenitor de quase todos os Judice portugueses.
Grato
José Alberto Allen
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro José Allen
Precisamente o meu tio 2º avô era casado com uma Júdice do Algarve, naturalmente deverão ser os mesmos…
- Francisco Roberto de Araújo de Magalhães Barros * 1840 cc Emília Augusta Júdice Grade cs
Um pretexto para lhe enviar um grande abraço.
Sempre,
João de Abreu Coutinho
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro João Abreu Coutinho
São seguramente os mesmos. Uma das minhas 5ªas avós, Catarina Judice, era irmã do Dr. José Júdice.
O meu interesse principal era saber se a referida Mariana Júdice da Cunha (que uma minha tia-trisavó trata por prima, no seu testamento) descendia do Dr. José Judice ou, eventualmente, de um ignorado irmão ou irmã dos ditos Dr. José Judice e Catarina Júdice.
Esta família é muito numerosa e entre os seus descendentes há vários genealogistas, mas penso que nunca houve um esforço de "juntar os fragmentos" de que cada um de nós tem conhecimento. Fica aqui o desafio ...
Um abraço, apareça quando puder !
José Alberto Allen
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro João de Abreu Coutinho e caro José Alberto Allen,
Eu descendo de Maria Julia Júdice da Guerra Carneiro, que era do Algarve, mais concretamente de Lagoa (Silves). Tenho bastantes informações sobre a ascendencia desta minha trisavo. Se quiserem ajuda é só dizer.
Cumprimentos
Filipe Pigantelli Carneiro de Almeida
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro (primo ) Filipe Carneiro de Almeida
Muito grato por ter respondido. Teria o maior interesse em receber os elementos que quizer fornecer-me. Se o quizer fazer particularmente, o meu endereço é jamgallenarrobasapopontopt, podendo fazê-lo em word ou gedcom/paf.
Se preferir fazê-lo por aqui, muitos outros Judice aproveitarão do que resultar das nossas conversas.
Da descêndência do Dr. José Judice sei pouco mais do que está aqui pulicado no Genea. Da descendência da sua irmã Catarina tenho muita coisa, naturalmente, por ser o meu ramo. Não sei se terão tido outros irmãos.
Um abraço
José Albrto Allen
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro José Allen
Embora não consiga identificar nos meus apontamentos a sua prima Mariana Júdice da Cunha, um certo “feeling” de investigador genealógico que em tempos me ocupou bastante tempo, nomeadamente para os costados Júdice de minha mulher e meu, levam-me a propor-lhe que investigue a possibilidade de ela ter sido filha de António Joaquim Júdice e de sua 1.ª m.er D. Maria Marta da Cunha.
Transcrevo abaixo parte do que tenho, baseado nas minhas investigações, em intervenções neste Forum e na “Monografia de Estômbar”, de Ataíde Oliveira, ed. Algarve em Foco, Faro, que recomendo como ponto de partida para o desenvolvimento dos Júdice do Algarve (do Dr. José Júdice).
I SANTOS JUDICE – nat. da Córsega, onde terá nascido no início do séc. XVII.
Foi pai de:
II JOÃO JUDICE – filho do anterior, foi também nat. da Córsega.
Foi capitão e cas. em S. Pedro de Arena, Génova, na capela dos pais da noiva, c. MARIA ROSALINA (ou ROSA) MARENGHI , filha de Nicolau Marenghi, dali natural.
Tiveram:
III PAOLO ANDRE JUDICE – filho dos anteriores, nasc. a 6.V.1675. Casou c. ANGELA MARIA QUAGLIA, ambos nat. de S. Pedro de Arena, Génova, com quem emigrou para Portugal, estabelecendo-se em Lisboa, onde residiram.
Tiveram, pelo menos:
---------- 1(IV) D. MARIA CATARINA JUDICE – cas. c. JOÃO TOMAZ MAZZA, já viúvo de uma Maria Rosa, c.g., e filho de João André Mazza e de sua mulher Ana Francesca Ingalli.
Tiveram geração (na BD do Genea), entre a qual:
-------------------- 7(V) D. JOANA JOSEFA DOROTEIA FELICIDADE MAZZA – nasc. em 1748 e fal. em 1783. Cas. em 1767 c. DUARTE GUILHERME ALLEN, nasc. em 1738, c.g. e que serão os seus antepassados
---------- 2(IV) JOSÉ (Giusepe) JUDICE – que segue
IV JOSÉ JUDICE – filho dos anteriores, nat. de S. Pedro de Arena, tinha 7 anos quando seus pais vieram para Portugal.
Terá ido logo para a Ilha de S. Miguel, Açores, onde a esse tempo vivia um Nicolau Júdice, parente de seu pai, com quem viveu 14 anos e com quem aprendeu gramática latina, filosofia e teologia.
Licenciou-se em Leis na Faculdade de Direito de Coimbra depois de ter já obtido provisão de naturalização datada de 17.VII.1731, e para se habilitar e poder exercer a sua profissão, fez em 1734 a Leitura de Bacharéis no Desembargo do Paço, tendo sido admitido.
Colocado em Silves em 1736 como Juíz de Fora e Órfãos, era aí morador quando cas. a 11.II.1744 na Ig. Paroquial de S. Bartolomeu de Messines com D. QUITÉRIA MARINA TAVARES, solteira, nasc. 15.II.1722 e bapt. 5.III. seguinte naquela mesma Igreja, filha de José Tavares e de sua mulher Beatriz dos Santos, moradores em Messines.
José Tavares, já viúvo de Maria da Luz, havia cas. a 23.II.1721 em S. Bartolomeu de Messines com Beatriz dos Santos, também já viúva de José Gomes Carlos
Passando depois a viver com sua mulher na Mexilhoeira da Carregação, o Dr. José Júdice aí fal. a 28.II.1762 com testamento, deixando sua mulher como testamenteira, e ficou sepultado no Convento de S. Francisco em Estômbar.
Em 18.XII.1746 o Dr. José Júdice foi padrinho de baptismo em S. Tiago de Estômbar, sendo representado por seu procurador Caetano Alberto Vinhale, solteiro, seu sobrinho, morador na Mexilhoeira. (Este Caetano Alberto será presumìvelmente filho de outro irmão ou irmã deste Dr. José Júdice e de Maria Caetana Júdice)
Do seu casamento com D. Quitéria Marina Tavares nasceram pelo menos os 10 filhos que seguem:
---------- 1(V) D. ANA MARIA QUÁLIA JÚDICE – nasc. 10.IX.1744 na mexilhoeira da Carregação (Estômbar - Lagoa).
Casou c. JOAQUIM MANUEL DA SILVA, capitão de Ordenanças de Ferragudo, c.g.
---------- 2(V) D. QUITÉRIA – nasc. a 22.VI.1746, idem. Foi sua madrinha de baptismo, em S. Tiago de Estômbar, D. Maria Coleta Caetana Júdice, da cidade de Lisboa (outra Júdice a investigar, talvez Mãe do Caetano Alberto Vinhale acima), por seu procurador o Rev.do Padre Frei José do Amor Divino, religioso Terceiro.
---------- 3(V) JOSÉ – nasc. a 10.VI.1748, idem.
---------- 4(V) ANTÓNIO SILVESTRE COELHO TAVARES JÚDICE – nasc. 31.XII.1749, idem.
Foi Sargento-mor e Capitão-mor das Ordenanças da vila de Lagoa e Coronel Graduado.
Casou 1.ª vez a 1.III.1773 com D. MARIA JOANA ROSA DE ANDRADE E BRITO, de Estômbar, filha do Dr. João Atanásio Marreiros, de Lagos, e de sua mulher D. Teresa Angélica de Andrade, de Olhão (N.ª S.ª da Graça) e tiveram:
-------------------- 1(VI) ANTÓNIO – nasc. 20.IV.1774 e bapt. na Ig. de S. Tiago de Estômbar. S.m.n.
Casou 2.ª vez com D. MÉCIA GERTRUDES JOAQUINA, de quem era viúvo quando
Casou 3.ª vez a 13.IV.1784 em Portimão com D. MARIA DO CARMO SANTA ANA DA GUERRA, solteira, de Tavira, filha de Manuel António da Guerra, de Lisboa e já falecido, que foi Sargento-mor e Governador da Praça de Portimão, tenente do Regimento do Conde do Prado, ajudante da Praça de Lagos, capitão de Infantaria do Regimento do coronel Gastão José da Câmara Coutinho e ajudante das Ordens do Reino do Algarve, e de sua mulher D. Mariana Filipa Raposo da Silveira, de Aviz, e tiveram:
-------------------- 2(VI) JOAQUIM JOSÉ JÚDICE DA GUERRA – nasc. 20.I.1785 em Lagoa. capitão-mor de Lagoa, C.c.g – meu antepassado.
---------- 5(V) D. MARIA LIBÂNIA QUÁLIA TAVARES JÚDICE – nasc. a 19.IX.1751 na Mexilhoeira da Carregação.
Foi cas. c. ANTÓNIO PEDRO BIKER DE GUSMÃO, nat. de Vila Nova de Portimão, filho do alferes Patrício António Mendes Biker, nat. de Alcantarilha, e de D. Rosa Angélica do Céu, de Portimão, c.g.
---------- 6(V) – D. ANGELA (ou D. ANA ANGELA ?) – nasc. 14.VIII.1753, idem.
---------- 7(V) – D. ESCOLÁSTICA MARIA JÚDICE – nasc. 30.III.1755, idem.
Parece ser a D. Escolástica Maria Clara Júdice, de Estômbar, cas. c. FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS, de Amarante, de quem teve a:
-------------------- VI – JOSÉ JÚDICE DOS SANTOS, de Estômbar, cas. c. D. MARIA JOSÉ CARLOS, de S. Bartolomeu de Messines, filha de Manuel Gomes Carlos, de S. Bartolomeu de Messines, e de sua m.er D. Ângela Maria Silva, de Ferragudo, c.g.
---------- 8(V) – JOAQUIM PAULO JÚDICE – nasc. 2.XI.1756 – segue
---------- 9(V) – JOÃO ANTÓNIO JÚDICE– nasc. 1.IX.1758, idem. Julgo ser o mesmo que teve a mercê do posto de Tenente-coronel de Infantaria com o exercício de Engenheiro e que em 1791 foi promovido a Coronel com o mesmo exercício.
---------- 10(V) – PAULO – nasc. 14.XII.1760, idem.
V – JOAQUIM PAULO JÚDICE – filho do Dr. José Júdice e de sua m.er D. Quitéria Marina Tavares, nasc. 2.XI.1756 e foi bapt. 9.XI em Estômbar.
Casou 1.ª vez com “uma senhora da família Pimenta, de Pera” (cf. Ataíde Oliveira) que julgo ter-se chamado ISABEL FELÍCIA PIMENTA
Casou 2.ª vez com D. INÁCIA QUITÉRIA DA SILVA, de Porches e tiveram:
VI – ANTÓNIO JOAQUIM JÚDICE – nasc. na Mexilhoeia da Carregação a 7.IX.1784.
Foi capitão de milícias e grande comerciante do Algarve, dedicando-se ao ramo da exportação dos produtos da província para todo o País e para o estrangeiro e alcançando com esse comércio uma enorme fortuna. Muito contribuiu para o desenvolvimento da sua terra, Mexilhoeira da Carregação, onde residiu com sua família.
Casou três vezes e faleceu a 23.X.1862, ficando sepultado em Estômbar no seu jazigo de família.
Casou 1.ª vez com D. MARIA MARTA DA CUNHA, de Lagoa (ou Algoz ?), filha de João António da Cunha, de Ecija, arcebispado de Sevilha e de sua m.er D. Veneranda de Sousa Prado, de Odemira (Beja). Tiveram:
---------- 1(VII) – D. ANA JANUÁRIA DA CUNHA JÚDICE - cas. a 30.VIII.1836 em Lagoa com seu parente JOAQUIM PEDRO JÚDICE BIKER, filho de Patrício António Mendes Biker, de Portimão, e de D. Maria Firmina Júdice Biker.
---------- 2(VII) – D. MARIA MARTA DA CUNHA JÚDICE - cas. a 4.XI.1834 em Lagoa com seu parente JOSÉ JÚDICE BIKER, filho de António Pedro Biker de Gusmão, de Portimão, e de D. Maria Libânia Júdice.
---------- 3(VII) – D. QUITÉRIA MARINA DA CUNHA JÚDICE – nat. de Mexilhoeirinha, Estômbar. Sendo solteira casou a 22.II.1846 na Capela de S.to António da Mexilhoeira com GREGÓRIO DAMIÃO GRADE, também solteiro, nat. de Silves, filho de Eugénio Damião Grade, capitão e lavrador em Silves, nasc. 7.V.1797 em Boliqueime e de sua m.er D. Ana Joaquina de Jesus, de Silves, com quem aqui casou na Sé a 18.VI.1816. Antepassados de minha mulher.
---------- 4(VII) – JOAQUIM JOÃO JÚDICE – sendo solteiro, casou a 18.VI.1838 na Capela de S.to António da Mexilhoeira da Carregação, com D. MARIA AUGUSTA JÚDICE DOS SANTOS, também solteira, filha de José Júdice dos Santos, de Estômbar e de sua m.er D. Maria José Carlos, de S. Bartolomeu de Messines; neta pat. de Francisco José dos Santos, de Amarante, e de sua m.er D. Escolástica Maria Clara Júdice, de Estômbar; neta mat. de Manuel Gomes Carlos, de S. Bartolomeu de Messines e de sua m.er D. Ângela Maria Silva, de Ferragudo. C.g.
---------- 5(VII) – FRANCISCO DE ASSIS JÚDICE
Casou 2.ª vez com D. AMÁLIA MASCARENHAS GRADE. C.g. extinta (cf. Ataíde Oliveira).
Casou 3.ª vez com sua prima D. ROSA ANGÉLICA JÚDICE BIQUER, filha de Patrício António Mendes Biquer e de sua m.er D. Maria Firmina Júdice.
Tiveram:
---------- 6(VII) – ANTÓNIO JOAQUIM
---------- 7(VII) – JOSÉ ANTÓNIO
---------- 8(VII) – JOÃO ANTÓNIO
---------- 9(VII) – PAULO EMÍLIO
---------- 10(VII) – PEDRO AUGUSTO
---------- 11(VII) – JOAQUIM EUGÉNIO JÚDICE – julgo ter sido este que foi cas. c. D. MARIA FRANCISCA DE MASCARENHAS GRADE, irmã do 3.º visconde de Lagoa.
---------- 12(VII) – PATRÍCIO EUGÉNIO
---------- 13(VII) – D. MARIA FIRMINA JÚDICE BIKER – nat. da Mexilhoeira, sendo solteira ali casou na Capela de S.to António a 26.VI.1843 com MANUEL ALEXANDRE DE ABREU SIMÕES, nat. de Alcantarilha e m.or em Alvor, filho do capitão-mor José Rodrigues Simões, também de Alcantarilha e de sua m.er D. Brites Vitória de Sequeira, do Alvor.
---------- 14(VII) – D. EMÍLIA AUGUSTA
---------- 15(VII) – D. MARIA DA GLÓRIA
---------- 16(VII) – D. ROSA ANGÉLICA JÚDICE BIKER
---------- 17(VII) – D. ANA MARIA
NOTA - João António da Cunha, Pai de D. Maria Marta da Cunha acima referida, já foi "tratado" neste Forum, pelo menos no tópico "Família Vaz Velho de Tavira". Aí encontrará a sua filiação que não sei se estará confirmada.
Espero que de alguma forma tenha contribuído para as suas pesquisas e também para outros forenses que investigam "Júdice".
E se alguma gralha for detectada, agradeço a informação para corrigir os meus apontamentos.
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António Pimenta de Aguiar
Apreciei muito o trabalho a que se deu transcrevendo as suas notas sobre uma boa parte dos descendentes do Dr. José Judice. Passei a informação a papel e amanhã, com mais tempo, vou comparar que o que já dispunha e comentar consigo alguns pontos.
Para já, aceite um abraço, muito grato, do
José Alberto Allen
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro José Alberto Allen
Os apontamentos que o nosso primo Antonio Pimenta de Aguiar fez, deu muito jeito para eu entender melhor os Judices.
Faço lhe agora uma pergunta que não tem nada haver com os Judices. Sabe o nome dos pais da mulher (Maria Isabel Garrido Machado Lima), casada com um sobrinho seu?
Um abraço
Filipe Carneiro de Almeida
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro Filipe Carneiro de Almeida
Realmente os apontamentos do Antonio Pimenta de Aguiar foram importantes e pacientes !
Os pais da Isabel são António Filipe Ferraz Machado Lima e Adelaide Nieves Garrido Ferreira.
A Isabel e o Alfredo estão já divorciados.
Qualquer outra informação , disponha.
Um abraço do
José Alberto Allen
jamgallenarrobasapopontopt
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
(VII) – D. QUITÉRIA MARINA DA CUNHA JÚDICE – nat. de Mexilhoeirinha,
Estômbar. Sendo solteira casou a 22.II.1846 na Capela de S.to António da Mexilhoeira com GREGÓRIO DAMIÃO GRADE, também solteiro, nat. de Silves, filho de Eugénio Damião Grade, capitão e lavrador em Silves, nasc. 7.V.1797 em Boliqueime e de sua m.er D. Ana Joaquina de Jesus, de Silves, com quem aqui casou na Sé a 18.VI.1816. Antepassados de minha mulher.
Caro António Pimenta de Aguiar.
Gostaria imenso conhecer melhor esta descendência, precisamente a árvore que procuro (a ligação dos Júdice e Grade do Algarve com os Magalhães Barros da Casa das Pereiras e Crestes de Ponte de Lima).
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=40482
Com os meus cumprimentos,
João de Magalhães e Moraes de Abreu Coutinho
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro João de Abreu Coutinho
Permita-me que o trate por parente, pois descubro lá para trás uns antepassados comuns: - o casal Gonçalo Pimenta de Araújo, licenciado, m.or na Prova, dos Arcos, e instituidor dum morgado com capela de S. Gonçalo na Igreja Matriz de Ponte da Barca, e s. m.er e parente Isabel da Costa Calheiros, com quem casou naquela Matriz.
Desta linha vem o meu “Pimenta”.
Relativamente ao que me pergunta sobre a descendência do casal Gregório Damião Grade e s. m.er D. Quitéria Marina da Cunha Júdice (a ligação e descendência dos Júdice e Grade do Algarve com os Magalhães Barros, da Casa das Pereiras e Crestes, de Ponte de Lima), exponho o que tenho e que me parece que é o que lhe interessa:
VI GREGÓRIO DAMIÃO GRADE, já referido na minha intervenção de 09-07-2005, foi nat. e m.or em Silves e casado duas vezes:
● Cas. 1.ª vez a 22.II.1846 c. D. QUITÉRIA MARINA DA CUNHA JÚDICE, de quem teve:
-------- 1(VII) D. QUITÉRIA MARINA JÚDICE GRADE – nasc. a 22.XII.1846 em Silves e aí cas. a 23.XI.1864 c. JOSÉ BERNARDO DOS SANTOS, nasc. a 4.III.1842 em Lagoa, filho do coronel João Bernardo dos Santos, nat. de Ferragudo (Lagoa), e de s. m.er D. Maria José da Purificação Duarte, nat. de Lagoa; neto pat. do major José Bernardo dos Santos, de Ferragudo, Cav. Ord. de S. Tiago, vereador mais velho e Juíz pela ordenação em Lagoa, e de s. m.er Maria Angélica; e neto mat. do tenente José dos Santos Duarte, de Pera, e de s. m.er Maria do Nascimento, de Algôs. (Infelizmente, vivendo no Alentejo, não tenho tido possibilidade de investigar na T.T. em Lisboa a ascendência destes Santos, de Ferragudo, e dos Duarte, de Pera)
Deste casal foram filhos:
--------------- 1(VIII) JOSÉ BERNARDO GRADE DOS SANTOS – cas. c. D. MARIA DA PIEDADE FIGUEIREDO PIMENTA SANTOS (informação extraída de Ataíde Oliveira, Monografia de Estômbar, ed. Algarve em Foco, Faro, pp. 212 e 213, que lhe dá a seguinte descendência):
----------------------- 1(IX) D. ISAURA FIGUEIREDO PIMENTA SANTOS – solteira?
----------------------- 2(IX) D. CARMINDA FIGUEIREDO PIMENTA SANTOS – julgo, SEM CERTEZA, ser a mesma que vem na BD do Genea cas. c. DUARTE ROLDAN RAMALHO ORTIGÃO, c.g. que lá segue.
--------------- 2(VIII) JOÃO GREGÓRIO GRADE DOS SANTOS – nasc. a 13.XI.1868 em Silves e fal. a 21.VI.1935 em Lisboa. Cas. a 3.II.1891 em Lagoa c. D. MARIANA MIMOSO BITORRES CABRITA, nasc. a 29.III.1872 em Lagoa e aí fal. a 20.I.1960, filha de José Cabrita Nunes, nat. de Alcantarilha, e de s. m.er D. Isabel Mariana Mimoso Bitorres, de Lagoa; neta pat. de Inácio Cabrita Nunes e de s. m.er Ana Joaquina, cas. em Lagoa; e neta mat. do alferes João Pedro da Veiga Bitorres, de Vila Nova de Portimão, e de s. m.er D. Mariana da Purificação Mimosa, de Lagoa. Do casal foram filhos, todos nascidos em Lagoa:
----------------------- 1(IX) JOÃO CABRITA GRADE DOS SANTOS – médico em Lagoa, onde nasc. a 20.I.1892. Cas. c. D. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA GUERRA FORMOSINHO, filha de João Martins Formosinho e de s. m.er D. Maria da Purificação da Guerra. C.g.
----------------------- 2(IX) JOSÉ CABRITA GRADE DOS SANTOS – nasc. a 10.XI.1893 e cas. c. D. MARIA DO CARMO VIEIRA, c.g.
----------------------- 3(IX) CLARISSE – nasc. a 3.III.1895 e fal. criança.
----------------------- 4(IX) ARMANDO ANTÓNIO GRADE CABRITA SANTOS – nas. a 4.I.1898 e fal. a 16.XII.1971 em S. Brás de Alportel. Cas. a 4.I.1920 em Lagoa c. D. MARIA AMÉLIA MACHADO, nat. de Silves, filha de João José Machado e de s. m.er Claudina das Dores. C.g. (avós pat. de minha m.er)
----------------------- 5(IX) EUGÉNIO DAMIÃO GRADE DOS SANTOS – nasc. a 24.VII.1903 e cas. c. D. ROSA HENRIQUES GIMENES CORREIA, c.g.
----------------------- 6(IX) D. MARIA DE LOURDES GRADE DOS SANTOS – nasc. a 22.X.1905 e fal. solteira.
----------------------- 7(IX) ANTÓNIO GRADE CABRITA SANTOS – nasc. a 27.VI.1907 e cas. c. D. MARIA ISABEL VILARINHO VIEIRA, c.g.
● D. Quitéria Marina da Cunha Júdice terá falecido pouco depois do nascimento da filha acima mencionada (22.XII.1846), pois GREGÓRIO DAMIÃO GRADE cas. 2.ª vez (circa 1849/50 ?) c. D. EMÍLIA AUGUSTA JÚDICE BIKER, que JULGO SER a Emília Augusta que deixei na minha intervenção de 09-07-2005 com o N14(VII) e, SE ASSIM FOR, era filha do 3.º casamento do capitão António Joaquim Júdice com sua prima D. Rosa Angélica Júdice Biker; neta pat. Joaquim Paulo Júdice e de sua 2.ª m.er D. Inácia Quitéria da Silva; e neta mat. de Patrício António Mendes Biker e de s. m.er D. Maria Firmina Júdice. Do casal nasceu, pelo menos:
-------- 2(VII) D. EMÍLIA AGUSTA JÚDICE GRADE – nasc. em 1850 em Silves e fal. a 22.IV.1932. Era m.ora em Silves em 3.II.1869 quando aí foi madrinha de baptismo de seu sobrinho João Gregório Grade dos Santos (acima – N.2(VIII)). Cas. a 20.IV.1873 em Silves c. FRANCISCO ROBERTO DE ARAÚJO MAGALHÃES BARROS, 8.º Senhor da Casa e Quinta de Crestes, bacharel formado em Leis, Presidente da Relação de Ponta Delgada, Juíz Conselheiro do Supremo Conselho de Guerra e Marinha, etc., nasc. a 9.I.1840 na Casa da Carvalheira em Ponte de Lima e fal. a 13.IV.1929 em Lisboa. C.g.
NOTA – Os elementos deste 2.º casamento de Gregório Damião Grade tirei-o de “Uma Família Minhota”, de Alberto de Magalhães Queiroz, Braga, 1967, p. 53, onde vem tratada a sua respectiva descendência e que certamente será do seu conhecimento.
Não é fácil ordenar todos os ramos Júdice, uma vez que foi frequente a endogamia dos seus casamentos de primos com primos e até mesmo com tios. Tentei em tempos este trabalho, mas acabei por baralhar os vários parágrafos e desisti, tendo no entanto recolhido (e ainda hoje vou recolhendo) alguma informação que tenho dispersa, parte da qual aqui exponho.
Faço notar, por isso, que embora costume ser atento ao que exponho, pode haver algum engano nas filiações que apresento (principalmente nas dúvidas que assinalo), pelo que mais uma vez peço aos participantes deste fórum que corrijam os erros que encontrarem.
Espero ter sido útil
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
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Júdice/IIICentenário
No momento em que se aproxima o terceiro centenário da chegada, permanente, do primeiro Júdice a Portugal, seria interessante, de forma sistematizada, reunir as contribuições dispersas e fragmentadas dos que se têm interessado por esta família.
O ponto de partida que gostaria de partilhar, até porque considero património comum de todos os “Júdices” portugueses, não devendo ser guardado individualmente de forma egoísta, é a forma como os registos em Itália se referem ao nosso antepassado comum.
Por circunstâncias de um primo meu estar casado com uma italiana de Génova, amavelmente e através de uma amiga, esta diligenciou-se procurar os registos paroquiais relativos a Paulo André Judici. Através destes registos é possível, entre outras coisas, corrigir a sua data de nascimento de 6 de Maio para 8 de Maio e o apelido da mulher nem sempre na forma correcta de “Quaglia”, encontrados nalgumas investigações ou referências monográficas portuguesas.
Com os meus cumprimentos
João Paulo Esquível
I Intervenção:
Vicariato Forneo 10º
Arcipretura
S. Maria della Cella e S. Martino
San Pier d´Arena, 12 Gennaio 2004
Rispondiano com piacere alla richiesta ricevuta e, sulla base delle notizie anticipate, abbiamo trovato nell’Archivio della nostra parrocchia (S. Maria della Cella e San Martino) quanto di seguito trascriviamo.
Dal Libro dei Battesimi e dei Defunti del 1654 al 1686-Carta 239V.
Atto di Battesimo
“1675 die 8 Maij
Paulus Andrea f.. Joannis Judici et Rosoleae coniugum a Reverento Nicolao Granara curato Baptizatus fuit-Patrini Dominicius Boglianus quondam Dominici et Nicolosina Murta filia Simonis N. P.”
Dal Libro dei Matrimonii dal 1687 al 1714-carta 36 atto 10.
Atto di Matrimónio
“Anno Domini 1697 die Dominico 28 Aprilis. Paulus Andrea de Judicibus filius Joannis et Ângela Maria filia Sebastini Qualia ambo de hoc loco et parochia, denuntiationibus praemissis tribus festivis diebus continuis, primum die Festo Paschali, 2^die14 et 3^die21 dominicis currentis in missa parochiali habita est. Nulloque detecto impedimento viro ac muliere a r. Michaele Augustino Safioto curato domi sponte interrogatis eorumque mutuo consensu intellecto sponte per verba de presenti matrimónio uniti sunt. Praesentibus testibus Nicolao Daverio filio Stephani et j0. Bapta Murchio Antonij filio de nostra parochia. Postea eis ex ritu S. Matris Ecclesiae in missae celebratione R. Jacobus Reggius benedictionem nuptialem impertitus fuit.”
La ricerche estese prima-fra e dopo gli estremi cronologici sopra menzionati, hanno dato esito negativo.
(…)
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RE: Júdice/IIICentenário
Talvez seja melhor ideia abrir um novo tópico sem este Título, relativo a uma pessoa em concreto. Vou repetir a informação
Obrigado
João Paulo Esquível
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António Pimenta de Aguiar
É como costumamos dizer que este nosso imenso Portugal é mesmo pequeno! Principalmente quando encontramos com alguma facilidade avós comuns.
Fiquei esclarecido e grato pela árvore que me enviou dos nossos primos do Algarve, que sempre os apelidamos de "Júdice de Magalhães Barros" da Casa de Crestes. Continuamente fiz confusão como diz com a consanguinidade desta estirpe em identificar as sucessivas gerações de Júdice.
Também na consulta de "Uma Família Minhota" do autor e meu primo Alberto de Magalhães Queiroz, não desenvolve a ascendência da respectiva Senhora D. Emília Augusta Júdice Grade, mulher do mencionado Dr. Francisco Roberto de Araújo de Magalhães Barros. Porém na tentativa destes familiares preencherem os dados faltosos na Genea ficará desde já o meu repto para que os moderadores deste site o permitam na sua conclusão.
Mais uma vez um grade abraço do seu parente,
João de Abreu Coutinho
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António Pimenta de Aguiar:
Na sua intervenção relativa à descendência de Gregório Damião Grade notei a referência a algumas pessoas de apelido Mimoso. Tem alguma informação adicional quanto à ascendência de D. Mariana da Purificação Mimosa?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro Rui Pereira
Tudo o que tenho sobre D. Mariana da Purificação Mimosa já deixei na minha resposta ao Artur Camisão Soares em 23-02-2005, tópico "Famílias de Lagoa Algarve".
É possivel que estes Mimosos estejam de alguma forma relacionados com os que o António Júlio Limpo Trigueiros expôs em 15-10-2001 no tópico "Família Mimoso".
Também eu estou interessado nesta ascendência, mas infelizmente já não vivo em Lisboa, pelo que se tornam muito esporádicas as visitas à Torre do Tombo, onde devem estar arquivados os respectivos registos paroquiais.
Se conseguir avançar mais gerações diga qualquer coisa.
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António Pimenta de Aguiar:
Muito obrigado pela sua resposta.
Não deixarei de informar caso obtenha novas informações deste ramo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Meu Caro José Alberto:
Só agora reparei neste tópico acerca de uma das nossas ascendências comuns. Aproveito para lhe mandar um grande abraço, pois já não trocávamos “correspondência electrónica” há bastante tempo. Encontro neste tópico e no “Júdice/III centenário” muitas informações que eu desconhecia acerca dos nossos Júdices e fico também com vontade reforçada de colaborar numa recolha sistemática de dados que permita organizar a informação disponível acerca da farta descendência do nosso avoengo Paulo André Júdice. Vou também enviar um “post” ao nosso parente António Pimenta de Aguiar relativo à representação dos Júdices em Portugal, uma vez que os dados que aqui deixou revelam que a hipótese que eu tinha feito no tópico acima referido não se confirma...
Um grande abraço,
António Bivar
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António Pimenta de Aguiar:
Os extensos e interessantíssimos dados que aqui nos deixa vêm deitar por terra a hipótese que eu tinha feito no tópico “Júdice/III centenário” acerca da representação genealógica dos Júdices portugueses; como lá deixei dito, baseei-me em parte na Monografia de Estômbar, onde Ataíde Oliveira dá uma lista de filhos do Dr. José Júdice, com anos de nascimento que presumi estarem correctos, e que é a seguinte (como tem concerteza conhecimento): “D. Anna Angela, nascida em 1753; D. Escolástica, em 1755; Joaquim, em 1756; João, em 1758; Antonio, em 1759”. Logo por azar, pelos vistos está errado o ano (essencial para a determinação da “primogenitura masculina”) do nascimento de António, que será 1749 e não 1759! (esta última data, aliás, tornaria improvável o 1º casamento em 1773). A omissão das filhas D. Ana Maria, D. Quitéria e Paulo não teriam relevância para esta questão (por se tratar de Senhoras, havendo varões com descendência até aos nossos dias, e por “defeito de primogenitura” no caso de Paulo); quanto ao José nascido em 1748, talvez tenha morrido criança ou não tenha tido descendência, já que não parece haver mais informações acerca dele. Sendo assim, a representação parece estar na descendência de António Silvestre Coelho Tavares Júdice e possivelmente na sua linha, ou seja, na descendência de Joaquim José Júdice da Guerra (caso o primogénito António não tenha tido descendência ou esta esteja extinta); será possível determinar com mais precisão esta linha de representação?
Resta saber se haverá ainda linhas de varonia subsistentes, para além da que eu referia no outro tópico e que conduzia ao ex-bastonário Dr. José Miguel Júdice (caso se confirmem as conjecturas que eu lá apresentava); segundo Ataíde Oliveira, no seu tempo havia diversos varões na linha “Júdice da Guerra”, ainda com a varonia Júdice. Essa varonia terá subsistido até aos nossos dias?
Verifico que a sua Mulher descende de uma linha Júdice mais próxima de uma das minhas, pois também vem do casamento de António Joaquim Júdice com D. Maria Marta da Cunha, meus quintos avós; a filiação de João António da Cunha (Dr. Manuel da Cunha e D. Maria Garcia) não oferece dúvidas documentais, uma vez que vem referida em assentos paroquiais e o casal existe de facto (encontrei-o, por assim dizer, a viver no Bairro Alto em Lisboa...). A filiação do Dr. Manuel da Cunha que enviei aqui para o Genea com os restantes dados da minha árvore de costados é que é conjectural (como indicam os pontos de interrogação que acompanham os respectivos nomes), baseando-se num processo de habilitação para o Santo Ofício de um João António da Cunha, natural de Sevilha (que poderá ser tio do nosso, natural de Ecija), e numa matrícula da Universidade de Coimbra que poderá ser a do nosso Dr. Manuel da Cunha (aqui no GP em
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179109).
Também me interrogo se não terei costados comuns Cabritas com a sua Mulher, uma vez que os meus também são de Alcantarilha (costados da minha bisavó:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=116902).
Aqui fica o meu mail para quaisquer troca de informações:
abivar arroba sapo ponto pt
Aceite um abraço do parente
António Bivar
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Caro António e demais parentes Judice
Vejo que a minha pergunta sobre a Mariana Catarina Júdice da Cunha (que continuo sem saber quem é !) assumiu o papel das trovoadas de Maio : fez soltar as fontes.
Ainda bem, porque apesar de haver tantos e tão bons genealogistas entre os descendentes do avô Paulo André, está tudo muito fragmentado. Mas parece que desta feita a coisa vai. No outro tópico deixarei uma ou duas achegas sobre o assunto.
A referência à MARIANA CATARINA JUDICE DA CUNHA vem no 2º testamento da minha tia-trisavó Maria Felisberta Mazza Allen. Embora o interesse geral do documento seja mínimo, aqui fica, como testemunho duma época :
- que o meu cadáver seja envolto no hábito de Nossa Senhora do Carmo, de que sou irmã na cidade do Porto.
- deixo ao meu pároco 2.400 Reis.
- Mando rezar por minha alma 50 Missas de corpo presente de 240 Reis cada uma.
- Mando rezar mais 6 Missas avulsas, da mesma esmola, pela alma de meu pai e minha mãe. [Duarte Guilherme Allen e Joana Josefa Judice Mazza]
- Deixo a minha irmã Guiomar Henriqueta Mazza Allen o meu relógio de ouro com esmalte encarnado, a minha melhor capa, os meus dois melhores vestidos, e os dois melhores xales.
- A D. Maria Clementina Pereira de Castro, órfã de pai e mãe, natural de Torres Novas, e que há alguns anos tenho como dama de companhia, na condição dela continuar comigo até à hora da morte, comportando-se sempre bem e sem lme dar desgosto, deixo uma apólice de 400.000 reis, e declaro que são já pertença de D. Maria Clementina a cama, a colcha ,o enxergão, os travesseiros, 2 cobertas brancas e outra de chita da cama em que actualmente dorme, bem como a cómoda de vinhático a mesa de jogo, outra pequena de abas, ambas de pau de cana de açúcar, estando toda esta mobília marcada com as iniciais M.C.,
- Às criadas Isabel Inácia da Silva , Delfina Rosa Barcarena e ao criado António Fernandes, deixa, se ainda estiverem ao meu serviço e sem escândalos, o leito e cama em que dormirem
- À dita D. Maria Clementina e aos 3 criados mencionados deixo, para serem repartidos igualmente, toda a restante roupa de mesa e cama e louça de cozinha.
- A minha prima D. MARIANA JUDICE DA CUNHA e às senhoras acima referidas deixo, para repartir em partes iguais, a restante roupa do corpo.
- A minha prima D. Joana Isabel Moreira deixo a quantia de 24.000 Reis. [suponho que seria filha de Ana Isabel Newell Allen]
- Nomeio meu principal testamenteiro e herdeiro Único e Universal meu irmão João Francisco Allen, ou, no caso deste falecer antes dela, a seu filho João Allen, de quem sou madrinha, e ainda na eventual falta deste, aos restantes filhos de João Francisco Allen (Eduardo Augusto, Alfredo e Adelaide).
- Nomeio meu sobrinho Duarte Joaquim Allen seu segundo testamenteiro, deixando-lhe em herança “os dous contos de Reis que tenho na mão de meu irmão João [Francisco] Allen. Isto no caso de meu sobrinho Duarte Joaquim lhe sobreviver, pois em caso contrário reverteriam a favor de João Francisco Allen ou seus herdeiros.
[Este testamento foi datado de 16/01/1843. Maria Felisberta Allen morreu em 1847.]
E aqui lhe deixo um grande abraço. Lá nos encontraremos no outro tópico.
José Alberto Allen
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RE: Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Boa tarde,
Se alguém tiver informações sobre Ana Júdice Bicker (minha trisavó) gostaria muito de saber.
Obrigada.
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Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Boa tarde,
Será possível algum dos leitores informar-me do nome dos Avós de D. Mariana Judice Rocha da Rosa Limpo, Mãe de D. Bertha Rosa Limpo Brum do Canto?
Atentamente, Teresa Brazão.
(teresabrazao@netmadeira.com)
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Lisboa (?) Algarve (?) - Mariana Júdice da Cunha
Boa tarde, António Pimenta de Aguiar
Referente a João António Júdice, nasc. 1.IX.1758, idem. Julgo ser o mesmo que teve a mercê do posto de Tenente-coronel de Infantaria com o exercício de Engenheiro e que em 1791 foi promovido a Coronel com o mesmo exercício.
Não pode ser este uma vez que em 1766 Acompanha o primeiro Capitão General para os Açores nessa data..... "Hey por bem fazer merce a João Antonio Judice Capitão de Infantaria com o exercicio de Engenheiro do Posto de Sargento mór de Infantaria com o mesmo exercicio para (/fl. 124v) Me ir servir nas Ilhas dos Açores passando a ellas na companhia do Governador e Capitão General, que Fuy servido nomear para as mesmas, e exercitando em tudo as suas Ordens. O Conselho de Guerra o tenha assim entendido, e lhe mande passar os despachos necessários. Palácio de Nossa Senhora da Ajuda a 26 de agosto de 1766 // com a Rubrica de Sua Magestade //"
Era precoce!
Quem poderia ser este João António Júdice, então?
Cumprimentos
Leote
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