Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
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Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Boas tardes
Alguém conhece alguma coisa sobre esta Escola?
Que cursos ministrava (para além do de Agricultura), a quem se destinavam, onde param os arquivos, etc., etc?
Tenho uma fotografia de grupo que inclui o meu avô Ruy Cordovil, naquele ano lectivo e dizendo que se trata do 1º ano do curso de agricultura. Obviamente não conheço mais ninguém mas, se alguém tiver lá antepassados nessa data, pode ser qu os reconheça.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Olá João
Nos anos idos de 70, até à revolução de Cravos, haviam três escolas de Regentes Agrícolas em Portugal, Santarém na quinta do Galinheiro em Vale de Estacas, em Évora na Mitra e em Coimbra na Bemposta!.
Em Angola existia a do Xivinguiro e em Moçambique a de Vila Pery.
Freqüentei a de Santarém.
Abraços,
José AC
Envio o historial, que consta no site da Escola Superior Agrária de Coimbra. Não signifa que esteja correcto, até porque falta a de Santrém, a mais emblemática de todas...
1852- É instituído o ensino agrícola em Portugal (Decreto de 6 de Dezembro, reinado de D. Maria II).
1855- São criados o Instituto Agrícola e as Escolas Regionais de Agricultura em Bemposta (Lisboa), Évora e Viseu. A Escola Regional de Agricultura de Viseu foi transferida para Coimbra.
1862- Foi extinta a Escola da Bemposta e criada em sua substituição a Escola de Sintra.
1864- É publicada a primeira reforma do ensino agrícola e criada a Escola Regional de Agricultura de Sintra.
1865- São criados os cursos de Regentes Agrícolas e Florestais.
1869- É extinta a Escola Regional de Agricultura de Coimbra.
1886- A Escola Regional de Sintra passa a designar-se por Escola Central de Agricultura (reforma de Emídio Navarro).
1887- A Escola Central de Agricultura é transferida para Coimbra e designada por Escola Central Prática de Agricultura. É instalada na Quinta do Bispo pertencente à mitra de Coimbra, na Quinta do Paul e noutras de menor dimensão expropriadas para o efeito.
1892- Muda a denominação para Escola Central de Agricultura Morais Soares (reforma de João Franco ministro de obras públicas).
1899- Muda a denominação para Escola Nacional de Agricultura (reforma Elvino de Brito).
1911- É aprovada a organização do ensino médio, mantendo-se a denominação de Escola Nacional de Agricultura de Coimbra.
1912- É aprovado o regulamento das Escolas Nacionais de Agricultura (Decreto de 27 de Outubro).
1915- A duração dos cursos médios passa para 6 anos (4 de preparação geral e 2 de preparação técnica).
1919- Introduzem-se alterações na estrutura dos cursos agrícolas que passam a ter uma duração de 7 anos (Decreto 5627, de 10 de Maio).
1928- Diplomou-se pela Escola Nacional de Agricultura de Coimbra Joaquim Pereira Gomes que veio a deixar o seu nome ligado à História da Literatura Portuguesa, como precursor do neo-realismo português, sob o criptómono de Soeiro Pereira Gomes.
1931- A Escola Nacional de Agricultura passa a designar-se por Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra. Os técnicos diplomados pela Escola passam a ser designados por Regentes Agrícolas e aprova-se o respectivo regime e plano de estudos (Decreto 19908, de 15 de Junho).
1950- É alterado o regime e plano de estudos adoptados nas Escolas de Regentes Agrícolas (Decreto 38026, de 2 de Novembro).
1957- É inaugurado o sistema da captação de água no Mondego e a conduta até ao Bispo (29 Junho).
1976- As escolas de regentes agrícolas e respectivas secções passam a depender da Direcção Geral do Ensino Superior (Decreto-Lei 316/76, de 29 de Abril). O mesmo diploma equiparou a bacharéis os diplomados com o curso de Regentes Agrícolas.
1977- A equiparação anterior foi tornada extensiva a todos os cursos previstos nos Decretos 5627, de 10 de Maio de 1919, e 1908, de 19 de Junho de 1931 (Decreto-Lei 24/77, de Janeiro). É instituído o ensino superior de curta duração (Decreto-Lei 513-B/77, de 14 de Outubro, ratificado com emendas pela Lei n.º 61/78, de 28 de Julho)
1979- É criada a rede do Ensino Superior Politécnico (Decreto-Lei 513-T/79, de 26 de Dezembro, ratificado pela Lei 29/80, de 28 de Julho, e alterado pelos Decretos-Lei 303/80, de 16 de Agosto 395/82, de 21 de Setembro). Aquele diploma cria escolas superiores agrárias em diferentes regiões, entre as quais se inclui a Escola Superior Agrária de Coimbra. É definido o regime de instalação para os estabelecimentos de ensino superior politécnico (Decreto-lei n.º 513-L1 /79, de 27 de Dezembro, com as alterações constantes do Decreto - Lei n.º 131/80, de 17 de Maio).
1980- É definido o grau a ser conferido no termo dos estatutos professados no ensino superior politécnico. Toma posse a primeira comissão instaladora da ESAC.
1982- São criados os cursos de bacharelato em Produção Agrícola e Produção Animal da ESAC (Decreto n.º 2/82). Os alunos da ESAC organizam uma comissão pró-Associação de Estudantes da ESAC.
1983- O Conselho Científico da ESAC reúne pela primeira vez, nas instalações do Instituto Superior de Agronomia.
1985- A ESAC é integrada no Instituto Politécnico de Coimbra (Decreto do Governo 46/85, de 22 de Novembro).
1986- É aprovada a Lei de Bases do Sistema Educativo (DR, I série 14 de Outubro). É instituída a Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Coimbra em 26 de Junho.
1987- É alargado o período de instalação até 31 de Dezembro de 1987 (Decreto-Lei 72/87, de 12 de Fevereiro). Neste mesmo ano é criado na ESAC o curso de bacharelato em Tecnologia das Industrias Agro-Alimentares (Portaria 597/87 de 9 de Julho).
1988- É nomeado o segundo Presidente da Comissão Instaladora. É criada a estrutura horizontal da ESAC, segundo Unidades Orgânicas. A partir de Fevereiro deste ano o Conselho Científico da ESAC passa a reunir nas instalações da escola.
1988- Institui-se na ESAC uma pró-comissão pedagógica.
1990- São aprovados os estatutos e a autonomia do Ensino Superior Politécnico (Lei 54/90, de 5 de Setembro). É criado o curso de Bacharelato em Engenharia das Operações Florestais (Portaria 779/90 de 31 de Agosto).
1991- É criado o curso de Bacharelato em Engenharia Agro-Pecuária. Neste mesmo ano entram em cessação progressiva os cursos de Bacharelato em Produção Agrícola e Produção Animal (Portaria n.º 889/91 de 29 de Agosto). Em 21 de Novembro é organizada a 1º Feira Florestal Nacional e comemora-se o Dia Mundial da Floresta.
1994- Cessa o regime de instalação em vigor e cria-se um regime de instalação para as escolas superiores, que lhes confere personalidade jurídica e autonomia pedagógica, científica e administrativa (Decreto-Lei n.º 24/94 de 27 de Janeiro). É eleito o primeiro Conselho Pedagógico. É criada a estrutura vertical da ESAC, com a instituição das unidades coordenadoras dos cursos.
1995- É nomeado o primeiro director da ESAC segundo o novo regime de instalação das escolas superiores (Decreto-Lei n.º 24/94 de 27 de Janeiro de 1994). Toma posse o primeiro Conselho Pedagógico. É aprovado o Curso Superior de Estudos Especializados em Gestão e Extensão Agrárias da ESAC (Portaria n.º 267/95 de 03 de Abril). São homologados os Estatutos do Instituto Politécnico de Coimbra (Despacho normativo 85/95 de 18 de Outubro).
1996- O Bacharelato em Tecnologia das Indústrias Agro-Alimentares passa a designar-se por Bacharelato em Engenharia das Indústrias Agro-Alimentares formalizando-se, em simultâneo, a alteração do plano de estudos (Portaria n.º 290/96, de 24 de Julho). É organizado o primeiro Dia Aberto da Escola Superior Agrária. É nomeado o segundo director da ESAC (Despacho n.º 35/SEES/XIII/96).
1997- São homologados os estatutos da ESAC (Despacho publicado no Diário da Republica II Série N.º96 de 24 de Abril de 1997). São eleitos e tomam posse os membros da primeira Assembleia de Representantes e o primeiro Conselho Directivo. É alterado o plano de estudos do curso de bacharelato em Engenharia das Operações Florestais (Portaria n.º 507/97 de 21 de Julho. É criado o Bacharelato em Engenharia do Ambiente (Portaria 490/97 de 15 de Julho). É alterada a Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 115/97 de 19 de Setembro).
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro José AC
Julgo que, quando se refere à escola de Coimbra, quer dizer Bencanta, e não Bemposta?
Cumprimentos
Jorge de Brito
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro José
Não esperava uma resposta de tão longe!! E, confesso, tinha poucas ilusões sobre o meu pedido. Mas, felizmente, há sempre alguém com informações fantásticas. Confesso que nunca me lembraria de associar a ECA às Escolas de Regentes Agrícolas (a que conheço melhor é a de Évora, a que chamavámos a Escola da Mitra, por ficar na Herdade da Mitra).
Mas com todo este rol de informação etsou certo que conseguirei obter mais dados.
Nunca supus que o meu avô, filho do último Morgado Cordovil, tivesse tido preparação agrícola, tanto mais que vivia em Lisboa e não lhe conheço intervenção nesta área. Foi um homem dedicado às artes, que tocava violoncelo, escrevia poemas e peças de teatro e fazia magia com os seus filhos (em casa, claro).
Eu bem que precisava dela, agora, para ver o que hei-de fazer na lavoura, mas vou ter que me virar.
Um abraço e mais uma vez obrigado.
João Cordovil Cardoso
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro João Cordovil Cardoso:
O meu avô também por lá andou, embora muito antes do seu.
O diploma do curso, que abaixo transcrevo, dar-lhe-á uma ideia das matérias que eram leccionadas. Reza assim:
"ESCOLA CENTRAL DE AGRICULTURA MORAES SOARES
Diploma do Curso de Regente Agricola
Na qualidade de Director da Escola Central de Agricultura Moraes Soares faço saber que o alumno Abílio Trovisqueira, natural de Villa Nova de Famalicão, e filho do Barão e Baroneza de Trovisqueira concluiu o curso de Regente Agricola em 2 de Agosto de 1893, havendo obtido nas respectivas disciplinas as seguintes qualificações expressas em valores. Em Chimica e physica agricola 10 valores; em Lingua portugueza, Lingua franceza e Noções de geographia 12 valores; em Principios de sciencias naturaes 13 valores; em Arithmetica, geometria e agrimensura e nos actos dos 3º e 4º annos, constituidos por Estudos de solo e analyse mechanica e physica das terras e adubos, Culturas de plantas arvenses e horticolas de arbustos e arvores fructiferas e florestaes e tratamento das respectivas doenças mais vulgares e vaccinação, Principios de economia administração e contabilidade, Direito e deveres do cidadão portuguez e Artes agricolas 14 val.es. Pelo que e em conformidade com a lei organica deste estabelecimento e regulamentos respectivos mandei conferir a presente carta competentemente sellada e assignada por mim, pelo secretario d’esta Escola que a passou e pelo supra referido alumno que a requereu.
Escola Central de Agricultura Moraes Soares, 2 de agosto de 1893"
Depois foi para a Bélgica, onde concluiu, em 17 de Agosto de 1895, o "Cours d'Ingénieurs Agricoles" de "L'Institut Agricole de l'Etat" (Bélgica- Gembloux)
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro João de Castro e Mello Trovisqueira
É extraodinário como este Forum não cessa de me surpreender. Como já disse ao Zé Azevedo Coutinho quando coloquei a mensagem tinha muito pouca esperança de resposta pois, até encontrar a tal fotografia, nunca tinha ouvido falar da ECA nem sabia que o meu avô por lá tinha passado.
Afinal já encontrei a história da escola e agora o texto de uma carta de curso de um colega mais antigo. São elementos preciosos que me permitirão continuar as buscas e tentar perceber o que o meu avô lá foi fazer. Tanto quanto sei ele nunca se dedicou à lavoura a não ser como proprietário, ao contrário do meu avô paterno que, para além de médico (formado em Coimbra para onde entrou em 1878, salvo erro), teve várias intervenções nas suas propriedades agrícolas que, hoje em dia, me parecem extraordinariamente invadoras. Estou a falar de olivais plantados em linha, etc., etc.
É tudo isto que procuro agora descobrir e, infelizmente, já não tenho muita gente a quem perguntar.
Os meus sinceros agradecimentos por mais esta ajuda.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro Jorge de Brito
Exatamente, Bencanta!
Obrigado.
Cumprimentos,
José
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro João
Ao referires o percurso do teu Avô vincadamente para as humanidades, não acho que houvesse alguma incongruência, com o binômio educação e instrução da época.
Um pouco dessa apetência para várias careiras aparentemente distintas, ainda se fez sentir no “meu tempo”, nomeadamente em mim e noutros colegas.
O que realmente é de enaltecer, foi o tipo de educação ministrada, a que tive acesso, única em Portugal, nomeadamente em Santarém e para os alunos internos.
Antes das “liberdades” de Abril, o sistema de educação das Escolas de Regentes Agrícolas, era “hibrido”. Ou seja, a responsabilidade da Educação dos Alunos, recaia nos alunos mais velhos e nos professores.
Esta pedagogia de ensino era a meu modo de ver, a menos castrante existente em Portugal, apesar de dura. Claro que tudo mudou. Ou melhor já se encontrava em mudança desde o final dos anos 60. Hoje o coorperativismo acadêmico, para que se destinam todas as instituições no país é “soberano”. A Escolástica, o verdadeiro e grande motor fomentador da “orientação” política, republicana “democrática” de massas.
A componente “mecânica” da Agricultura a sério, é algo que fere a sensibilidade de uma população hoje integralmente burguesa.
As Reais bases do ensino Agrícola, são as fomentadoras de uma sociedade mais humana e racional, hoje perfeitamente “demodee”, dentro de um conceito urbanoide, niilista.
As ex escolas Agrícolas são hoje, perfeitos cabides de emprego, muitíssimo bem pagos. Para indivíduos despreparados, prepararem outros que serão ainda mais despreparados e sem saída profissional. Um ciclo que se mantém enquanto o erário publico para isso tiver dinheiro.
Claro sem falar nas “caganças”, de atribuições de cursos cada vez mais “superiores”... que obriga à criação de novos postos de ensino cada vez mais “superiores”!
Portanto a meu ver, deves ter um grande orgulho, pela oportunidade que o teu Avô teve em Vida.
Um abraço do,
Zé
(José de Azevedo Coutinho)
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro Confrade,
Reporto-me à sua mensagem de 03-10-2005 neste tópico, que consultei pelo motivo abaixo expresso.
Um tio-avô de minha mulher (cuja genealogia tenho em elaboração) era Lúcio Coelho da Fonseca Magalhães, nascido na Casa de Valteiro, em Sousela, Lousada.
No seu testamento público, feito em cartório notarial de Coimbra em 14-04-1923, é referido como casado e professor da Escola Nacional de Agricultura da mesma cidade, Escola onde aliás declara residir.
Informações familiares dizem-me existir (ou ter existido) nessa Escola um seu busto.
Casou em Celeirós, Sabrosa, a 23-04-1919, com D. Maria Antonieta Saraiva de Castilho, de Cedovim, V. N. de Fozcoa, a qual, depois de viúva, viria a casar segunda vez, em Sousela, a 16-03-1935, com o Dr. Mário Pereira Lage, de Loivos, Chaves, último marido da poetisa Florbela Espanca, que entretanto se suicidara em Matosinhos.
Aproveitando a sua oferta, pergunto-lhe: reconhece este professor da dita Escola (falecido em 1930)?
Tenho mais dados genealógicos e foto, que posso disponibilizar.
Desde já muito obrigado.
Cumprimentos.
Fernando J. T. Camelo
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro Fernando Camelo
Relativamente à sua questão lamento dizer-lhe que nada mais sei sobre a citada escola. De facto nem sabia da sua existência até encontrar a fotografia que, como escrevi, refere ter os alunos do 1º ano do ano lectivo 1905/06, fez agora cem anos.
Parece-me que apenas estão nela alunos, mas, se ainda assim estiver interessado, mande-me o seu endereço de email que eu envio a fotografia.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Caro João Cordovil Cardoso,
Agradeço a sua resposta pronta e a sua disponibilidade.
Mesmo não tendo a certeza da sua utilidade, estaria interessado em receber a fotografia que refere. Pode fazê-lo para o e.mail fernando-camelo@clix.pt Eventualmente, a família poderá reconhecer alguém, já que nessa Escola passava um percurso que era muito trilhado por personagens dum certo estrato social e geográfico.
Antecipadamente grato, envio cordiais cumprimentos.
Fernando J. T. Camelo
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
CAro Fernando Camelo
Já enviei a fotografia por email
Agradeço todas as informções que me possa facultar sobre a Escola e a sua história.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Boa tarde,
Já tentou a Escola Superior Agrária de Coimbra, Bencanta?
Espero não estar a dar uma sugestão errada.
Cumprimentos
Maria Oom Oliveira Martins
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Boa Noite
Estou a fazer pesquisa sobre o meu TetraAvô que penso que frequentou? A escola Agricola por volta de 1900.
Chamava-se João Bizarro de Morais. Se tiver alguma informação agradecia resposta
Cumprimentos
Paulo Tavares
tavares.paulo@gmail.com
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RE: Escola Nacional de Agricultura - Coimbra - 1905/06
Prezado João Cordovil Cardoso
Rebuscando algumas memórias escritas deixadas por meu pai, recorda ele:
" Fui, pois, frequentar este estabelecimento de ensino agrícola em Outubro de 1901. em tão boa hora e com tal êxito que, em Agosto de 1906, concluía o CURSO DE AGRICULTOR DIPLOMADO com louvor de todo o corpo docente que, para galardoar a minha aplicação se serviu premiar-me no 4º e 5ºano do curso".
E esclarecia as razões de frequentar a Escola :
"... meu pai e meu padrinho, pensaram dar nova orientação à minha educação, propondo-me a continuação dos meus estudos NA ESCOLA NACIONAL DE AGRICULTURA DE COIMBRA, proposta que aceitei de boa mente".
Segundo ele nos dizia, este curso permitia duas saídas para obter um Curso Superior -Agronomia ou Medicina Veterinária:
" Com estes preparatórios fui, em Outubro de 1906, frequentar O CURSO DE MEDICO VETERINÁRIO, no ANTIGO INSTITUTO DE AGRONOMIA E VETERINÁRIA , carreira que conclui com a classificação de 17 valores, em Agosto de 1911".
Conservo ainda em meu poder os dois diplomas dos Cursos de " Agricultor Diplomado" e de "Médico Veterinário" de meu pai, que guardo como preciosas relíquias.
Pelo que o Prezado confrade refere, a vida de meu pai e a do Senhor seu avô, cruzaram-se no já longínquo ano lectivo 1905- 1906, quando um frequentava o último ano e o outro ali iniciava o curso.
Por me parecer interessante a coincidencia, resolvi intervir, sem prévia licença,
Com os melhores cumprimentos,
Dario Rocha
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