Familias de Sintra: os Sousa Prego e afins
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Familias de Sintra: os Sousa Prego e afins
Caros confrades e colegas
Recém chegado a este fórum como participante, já que como observador atento o venho fazendo há mais tempo, aproveito para cumprimentar a todos, em particular aos que se dignarem ler este tópico. Permitam-me ainda uma palavra especial para saudar o Pedro França, meu caro Primo e Amigo, a quem tantos de nós recorremos e de quem somos devedores pela sua sempre pronta disponibilidade em nos ajudar e orientar.
Olá Pedro, escrevi-te esta semana. Um abraço.
Passemos então à razão de ser deste tópico.
Como forma de colmatar o meu impedimento na investigação que (por motivos profissionais, que não outros felizmente) durante tantos anos prossegui pelos nossos arquivos, mormente pelo IAN/TT, venho por este meio ressuscitar o “meu bichinho” da genealogia ao envolver-me nos assuntos tão pertinentemente aqui tratados.
Correspondendo ao interesse, demonstrado por alguns dos membros deste fórum, nas gentes de Sintra e seu termo, irei aqui trazendo – paulatinamente – nomes e factos com interesse, não só para a genealogia, para a história da família (que, quer queiram quer não, continua e continuará a ser o motivo inicial e principal da preocupação dos investigadores) como também para a história da própria região.
Assim, não me devendo esquecer de vos apontar o endereço do tópico, em boa hora, lançado pelo Filipe Reis, a quem aproveito para cumprimentar,
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=100300
começarei por referir alguns dados sobre Manuel Caetano de Sousa Prego (SP) que não vem referido (como o não são também outros membros desta mesma família por mim estudada) entre o conjunto de agraciados com o grau de cavaleiro da OC. De mencionar, ainda, que este não é o tronco da família e no estudo de onde extraio os dados, do §5.º da 3.ª Parte, vem como segue:
IV - MANUEL CAETANO DE SOUSA PREGO, 6.º filho de D. Caetana Feliciana de Castro e de seu marido Manuel de SP, ref.os no n.º III do § 6.º. Foi tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da vila de Sintra; monteiro-mor da Serra de Sintra e das coutadas de Colares e de Cheleiros dela dependentes, por nomeação de 28-II-1750, por carta do monteiro-mor do Reino Fernando Telles da Silva, inclusa no processo de habilitação para a Ordem de Cristo adiante mencionado, com todos os privilégios inerentes até 24-XI-1760, data em que deixou esse cargo (1), cavaleiro professo na Ordem de Cristo por mercê de D. José I e portaria do secretário de Estado Francisco Xavier de Mendonça Furtado (2), datada de 29-XI-1760, confirmada depois do processo de habilitação (3) por alvará de 26-VIII-1761, pelo qual se mandava armar cavaleiro na “minha real Capella, ou na Igreja de Nossa Senhora da conceipsam desta Cidade de Lisboa”, com doze mil reis de tença, mais tarde aumentada para quarenta mil reis (4); foi ainda governador da fortaleza de St.ª Maria do Magoito, cargo que ocupou por mais de 21 anos. Teve ainda mercê do hábito da Ordem de Sant’Iago, em 24-I-1799, com padrão de doze mil reis de tença (5). Nasceu em Sintra a 8 de Janeiro de 1725 e aí foi b. na Igreja de S. Martinho a 22 do mesmo mês e ano (SMS=1-B- ), tendo por pad.s Manuel Caetano Lopes de Lavre, cav.º professo da Ordem de Cristo, fid. da CR, deputado da Junta do Tabaco, alcaide-mor de Montemor-o-Velho e administrador da Casa de Aveiro, e de D. Maria da Câmara. Faleceu nessa mesma vila repentinamente de uma apoplexia a 30 de Novembro de 1801 (SMS=3-O-245v.º).
Casou a l.ª vez em Sintra, em data que ignoramos pela mesma razão já várias vezes apontada do desaparecimento dos livros de recebimentos correspondentes aos registos compreendidos entre 1614 e 1775, com D. Rosa Caetana de Freitas Maciel, natural dessa vila, aonde foi b. a 9 de Março de 1732 (SMS=1-B- ) e veio a falecer a 5 de Novembro de 1789 (SMS=3-O-174), filha de Paulo Vieira Maciel, e de sua 2.ª mulher e prima D. Brízida Inácia de Freitas, atrás referidos.
Casou a 2.ª vez, também em S. Martinho de Sintra, a 7 de Novembro de 1796 com Rosa Caetana de Jesus, natural da freg. de St.ª Maria de Sintra, nascida a 4 de Janeiro de 1765 e aí b. a 19 do mesmo mês, tendo por pad.s o Rev. P.e José Simões e D. Maria Josefina da Câmara Noronha e Ataíde, filha de Quintino da Costa Galvão, natural de Monte Lavar e aí b. na freg. de Nossa Senhora da Purificação, e de sua mulher Isabel Luísa da Silva, natural da freg. de St.ª Maria.
Aproveito para dar resumidamente os seus costados:
Pais
2 – Manuel de SP.
3 – Caetana Feliciana de Castro.
Avós
4 – João de SP.
5 – Luísa de Abreu.
6 – Martinho Moreira da Fonseca.
7 – Simeana Maria de Carvalho e Castro.
Bisavós
8 – Manuel Coelho Prego.
9 – Catarina Rodrigues.
10 – Manuel de Abreu.
11 – Mariana Couceiro.
14 – Luís da Fonseca de Carvalho.
15 – Maria Madalena de Castro e Lemos.
Trisavós
16 – Lourenço Coelho.
17 – Ana Prego.
18 – Pedro Rodrigues.
19 – Domingas Fernandes.
20 – Francisco de Abreu.
21 – Luísa Coelha.
22 – Miguel Couceiro.
23 – Maria Cardosa.
28 – António da Fonseca.
29 – Fulana de Carvalho.
Se manifestarem interesse nisso, não tenho qualquer dúvida em desenvolver os costados acima expostos.
De referir, para o objectivo que nos interessa, que a origem dos SP, de quem é tronco o 4 - João de SP, radica no termo de Sintra, na freguesia de Nossa Senhora da Assunção de Colares. Como assinalo no meu trabalho, a deslocação da família de Colares para Sintra, e a sua posterior fixação aí, verificada por volta do 3.º quartel do século XVII, deve ter correspondido ao efeito de atracção exercido por esta última localidade e coincidiu com o início do reflorescimento dos Paços Reais, logo após as guerras da Restauração..
Oportunamente enumerarei os filhos de ambos os matrimónios.
Notas:
(1) IAN/TT - Min. do Reino, Pt.ª 15, dil. 57.
(2) Irmão de Sebastião José de Carvalho e Melo, já então Conde de Oeiras e futuro Marquês de Pombal.
(3) IAN/TT - HOC, M. 7, n.º 17. O processo de habilitação iniciou-se a 27 de Janeiro de 1761 e decorreu nos primeiros 12 dias de Fevereiro nas freguesias de S. Pedro de Penaferrim e Santa Maria da vila de Sintra, S. Vicente de Alcabideche e nas de N.ª Sr.ª do Socorro, Santa Justa, Santos e Encarnação de Lx. Em Maio foi emitido parecer desfavorável da Mesa de Consciência pelo equívoco e má interpretação feitos dos cargos de monteiro e couteiro das coutadas reais da Serra de Sintra, pelo que Manuel Caetano recorreu da sentença, apresentando provisão e atestações do monteiro-mor do Reino significando a qualidade, honra e privilégios do cargo e pedindo a reabertura, revisão e conclusão do seu processo de habilitação. Assim, em 27 de Julho desse mesmo ano foi iniciada nova diligência que se concluiu a 6 de Agosto e de que resultou, agora sim satisfatoriamente, ser julgado por habilitado para receber o hábito de Cristo.
(4) IAN/TT - Min. do Reino, Pt.º 50, dil. 114.
(5) IAN/TT - Chancelaria da Ordem de Sant’Iago, Lv. 13, fl. 6v.º.
Meus melhores cumprimentos
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE: Familias de Sintra: os Sousa Prego e afins
Caros confrades e colegas
Retomando a ascendência de Manuel Caetano de Sousa Prego (SP), indico com maior detalhe os seus costados, na sua maioria ligados por nascimento ou morada à região de Sintra, em particular à freg. de S. Martinho.
Pais
2 – Manuel de SP, administrador da Casa de Aveiro em Sintra, em sucessão a seu pai, por resolução e mercê régia de 14 de Novembro de 1711, monteiro-mor do Lavradio, proprietário dos ofícios de escrivão e apontador das Obras dos Paços Reais da Vila de Sintra, também em sucessão a seu pai, escrivão do almoxarifado, várias vezes vereador e procurador do Senado da Câmara de Sintra, seu juiz de fora substituto, na ausência do ministro, quando era o vereador mais velho em exercício, por provisão de 15 de Agosto de 1754 (IAN/TT - Chancelaria de D. José, próprios, Lv. 1, fl. 4 v.º.). Nasceu em Sintra e aí foi bapt. na Igreja de S. Martinho, a 2 de Fevereiro de 1678, tendo por pad. o prior de S. Miguel, Manuel Pereira Sotto Maior. Faleceu em Sintra, com perto de 90 anos, a 20 de Janeiro de 1768. Casou em S. Martinho de Sintra, em data que ignoramos (pela razão, já várias vezes apontada, do desaparecimento dos livros de casamento correspondentes aos registos compreendidos entre 1614 e 1755) com
3 – Caetana Feliciana de Castro, nasceu em Sintra e aí foi bapt. na Igreja de S. Martinho a 6 de Março de 1693 (SMS=1-B-30), tendo por pad.s Francisco Travassos (1) (Francisco Travassos Pereira era escrivão dos Julgados e Direitos Reais da vila de Sintra, cujo ofício renunciou em seu irmão Nicolau Travassos Pereira por escritura datada de 13 de Fevereiro de 1709. IAN/TT - CNS, Arq. D, Cx. 5, Lv. 22, fl. 114v.º.) e D. Antónia Pacheco. Faleceu na mesma freg. a 11 de Dezembro de 1731 (SMS=2-O-120).
Avós
4 – João de SP, que foi feito administrador da Casa de Aveiro (2), em Sintra, por resolução régia de 4 de Março de 1674 , com pouco mais de 15 anos e meio de idade, o que nos induz a pensar, ou na existência de uma significativa protecção superior, ou na atribuição desse cargo como dote de casamento que, como adiante diremos, se celebrou 3 meses mais tarde (o que de todo não invalida a primeira asserção), por não se tratar de qualquer sucessão familiar nesse cargo. Dez anos mais tarde foi feito proprietário dos ofícios de escrivão e apontador das Obras dos Paços Reais da Vila de Sintra, por mercê régia de D. Pedro II, datada de 20 de Agosto de 1684 , dos quais houve posse e prestou juramento aos 12 de Outubro desse mesmo ano, mais tarde confirmada e ampliada por mercê de D. João V de 2 de Dezembro de 1708. Ocupou, além destes, outros cargos administrativos e honoríficos municipais. Quer na vereação do Senado da Câmara de Sintra, para o qual foi por diversas vezes eleito, quer na Confraria do Espírito Santo, como também na Santa Casa da Misericórdia local. João de Sousa Prego nasceu em Cascais, na antiga rua Direita da Ressurreição, onde foi bapt. por necessidade, por se encontrar em perigo de vida , e depois levado em segredo para Alcabideche, termo da vila de Cascais, onde recebeu os Santos Óleos, na igreja de S. Vicente, a 2 de Julho de 1658. O segredo foi tanto maior quanto, no assento de baptismo, são deliberadamente omitidos o facto de seu pai ser padre bem como o seu último apelido que, por ser pouco comum, facilmente poderia indiciar a pessoa em questão, tudo feito numa clara tentativa de, abafando o sucedido, não escandalizar os fregueses daquela paróquia de Cascais e, ao mesmo tempo, de não incorrer em qualquer punição por parte das autoridades eclesiásticas. Faleceu em Sintra a 26 de Março de 1738 (SMS=2-O-156) e foi sepultado em jazida própria na Igreja de S. Martinho. Casou nessa mesma igreja, a 22 de Junho de 1674 (data obtida através do traslado do assento de casamento extraído do livro de recebimentos original da freg. de SMS, posteriormente desaparecido com o terramoto, mas constante do processo de HOC de Luís de Sousa Prego, atrás referido.) , com sua prima em 3º e 4º graus de consanguinidade
5 – Luísa de Abreu, bapt. em Lisboa a 26 de Dezembro de 1649 (data obtida através do traslado do assento de baptizado extraído do livro de baptizados original da freg. da Encarnação, constante do processo de HOC de Luís de Sousa Prego, atrás referido) , na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação e falecida em Sintra a 29 de Maio de 1728 (SMS=2-O-99v.º), tendo sido sepultada na capela de S. Luís da Igreja de S. Martinho.
6 - Martinho Moreira da Fonseca, tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da vila de Sintra, escrivão da câmara local e capitão de ordenanças da mesma vila, natural de Lisboa, bapt. na freg. de Santos-o-Velho e falecido naquela vila a 20 de Maio de 1740 (SMS=2-O-170). Casou, pela 2.ª vez, na Igreja de S. Martinho com
7 – Simeana Maria de Carvalho e Castro, bapt. na freg. de St.ª Justa, em Lisboa, a 15 de Abril de 1671 (SJUL=2-B-50v.º), tendo por pad. Manuel Lopes de Lavre. Faleceu em Sintra, nas suas “casas de morada”, na freg. de S. Martinho a 15 de Novembro de 1754, sendo sepultada na igreja local.
Notas:
(1) - Francisco Travassos Pereira era escrivão dos Julgados e Direitos Reais da vila de Sintra, cujo ofício renunciou em seu irmão Nicolau Travassos Pereira por escritura datada de 13 de Fevereiro de 1709. IAN/TT - CNS, Arq. D, Cx. 5, Lv. 22, fl. 114v.º.
(2) - Como dissemos noutro tópico, o Estado, Casa e Título de Duque de Aveiro estavam então vagos na sequência do falecimento em Lisboa, a 23-IV-1673, do 5.º Duque D. Pedro de Lancastre, Arcebispo titular de Sida e inquisidor-mor do Reino. Mas já antes se arrastava a demanda movida ao 5.º duque por sua sobrinha (e não irmã, como vem indicado na primeira obra adiante referida) D. Maria de Guadalupe de Lancastre Cardenas Manrique, que se julgava com mais direitos a ficar com toda a Casa -- em sucessão a seu irmão o 4.º Duque D. Raimundo de Lancastre, condenado a ser executado em efígie e exautorado por traição -- como efectivamente veio a suceder anos mais tarde, ao serem-lhe reconhecidos os direitos por sentença de 20-X-1679. Vejam-se Afonso ZÚQUETE (dir.), Nobreza de Portugal, vol. II, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1960, pp. 342 a 347 e Fernando de Castro da Silva CANEDO, A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, vol. I, 2.ª ed., Lisboa, Edições Gama, Limitada (1.ª ed. 1945), 1993, pp. 25 a 27.
E por hoje já chega. Brevemente continuarei os costados com a enumeração desenvolvida dos bisavós e trisavós de Manuel Caetano.
Cordiais saudações
Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE: Familias de Sintra: os Sousa Prego e afins
Caros confrades
Continuando e concluindo a ascendência de Manuel Caetano de Sousa Prego (SP), indico os seguintes costados:
Bisavós
8 – Manuel Coelho Prego, cura da Igreja da Ressurreição de Cascais, presbítero do hábito de S. Pedro, ecónomo da Igreja de S. Martinho de Sintra e capelão da capela instituída por M.ª de Magalhães, que n. no lugar de Vinagre, freg. de Nossa Senhora da Assunção de Colares, a 19 de Agosto de 1611, no mesmo dia em que faleceu seu pai, como adiante diremos. Foi bapt. na igreja local a 26 de Agosto do mesmo ano (COLARES=3-B-47 v.º), tendo por padrinhos seu tio Luís Pinheiro e a enteada deste Luísa Coelho (e não filha, como diz o registo), sua prima co-irmã, filha de sua tia Isabel Coelho e de seu primeiro marido Domingos Fernandes. Faleceu a 7 de Dezembro de 1697 (SMS=2-O-17v.º)e foi sepultado em túmulo próprio na Igreja da S. Martinho de Sintra.
9 – Catarina Rodrigues, ama do P.e Manuel Coelho Prego a quem “servia de portas adentro”, n. em Cascais aonde foi bapt. na igreja Velha da Ressureição a 5 de Dezembro de 1627, smn.
10 – Manuel de Abreu, proprietário de um dos ofícios do juízo do cível e cavaleiro professo do hábito de S. Bento de Avis, natural de S. Martinho de Sintra.
11 – Mariana Couceiro, nascida na freg. da Madalena, Lisboa, smn.
Deste casal foi também filho, além de D. Luísa de Abreu, Miguel de Abreu Couceiro, proprietário de um dos ofícios do juízo do cível, em sucessão a seu pai, almoxarife das sisas da vila de Sintra e cavaleiro professo do hábito de Cristo, bapt. na freg. de Nossa Senhora dos Mártires. Noutra ocasião voltarei a falar dele e dos seus filhos, primos direitos de Manuel e Luís de SP.
14 – Luís da Fonseca de Carvalho, ignoramos, até ao presente, onde nasceu e foi baptizado. O documento mais antigo em que nos aparece é o Decreto n.º 26, do Conselho de Guerra (Veja-se Madureira dos SANTOS, Catálogo dos Decretos do Extinto Concelho de Guerra, vol. I, Lisboa, 1957, p. 306), datado de 16 de Março de 1664, no qual foi proposto em primeiro lugar, pelo “visconde conde de Miranda” , para uma das três companhias então criadas para a defesa do Alentejo, na altura perigosamente ameaçado pelas forças invasoras que, um pouco por toda a Europa, os espanhóis reuniram sob o comando do General Marquês de Caracena. Foi capitão, comandante de companhia, sargento-mor de infantaria, 7.º Administrador do Morgado da Ribeira de Moinhos, 7.º administrador dos bens vinculados à Quinta da Portela e cavaleiro professo na Ordem de Cristo por mercê de 13 de Setembro de 1666 (IAN/TT - HOC: Luís da Fonseca de Carvalho). Faleceu em Lisboa, na freg. de St.ª Justa, a 19 de Janeiro de 1698.
15 – D. Maria Madalena de Castro e Lemos, smn.
Trisavós
16 – Lourenço Coelho, que n. no lugar de Vinagre, provavelmente a 10 de Agosto de 1580 (dia do diácono S. Lourenço) e foi bapt. na Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Colares a 19 do mesmo mês e ano, não constando do assento de baptismo qualquer referência aos pad.s., falecido repentinamente a 19 de Agosto de 1611, no mesmo dia em que nasceu seu filho mais novo, como atrás referimos.
17 – Ana Prego, que supomos ser também natural de Colares e aí bapt. em Julho de 1580 (percorrido integralmente o Lv. 1 de assentos de baptismo de Colares não foi possível encontrar o assento respectivo, mas dado o seu mau estado de conservação, com as folhas finais muito deterioradas, é possível que seja seu o registo onde apenas é legível a filiação que adiante damos.
18 – Pedro Rodrigues, morador em Cascais, de ofício calafate, smn.
19 – Domingas Fernandes, smn.
20 – Francisco de Abreu, natural de Sinsinheiro, freg. de Povolide, termo de Viseu, falecido em S. Martinho de Sintra a 8 de Julho de 1664. Casou em Colares a 30 de Janeiro de 1617 com
21 – Luísa Coelha, natural do lugar de Vinagre, Colares, sobrinha de 16 - Lourenço Coelho.
22 – Miguel Couceiro, natural de Cantanhede, morador na calçada de S. Francisco, smn.
23 – Maria Cardosa, smn.
28 – António da Fonseca, 6.º Administrador do Morgado da Ribeira de Moinhos.
29 – Fulana de Carvalho, smn.
Tetravós
32 – André Vicente, viveu na segunda metade do século XVI, morador no lugar de Vinagre, freg. de Nossa Senhora da Assunção de Colares, aonde exercia o ofício de sapateiro, segundo se lê num assento de baptismo, smn.
33 – Brísida Gonçalves, moradora no lugar de Vinagre, Colares e aí falecida a 28 de Abril de 1619.
34 – António Rodrigues Prego, smn, (este é o mais remoto antepassado directo que encontrei dos Sousa Prego, com este último apelido).
35 – Margarida Gomes, smn.
40 – Francisco Antunes, smn.
41 – Inês de Abreu, smn.
42 – Domingos Fernandes, morador no lugar de Vinagre, freg. de Nossa Senhora da Assunção de Colares e aí falecido a 2 de Setembro de 1608. Casou nessa mesma igreja a 30 de Maio de 1589 com
43 - Isabel Coelha, falecida nessa mesma Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Colares a 4 de Setembro de 1641. Isabel Coelha (Coelho) casou pela 2.ª vez, nessa mesma igreja, a 7 de Junho de 1610 com Luís Pinheiro, aí falecido a 2 de Janeiro de 1645.
E por aqui fico, embora pudesse ainda continuar os costados, ascendendo pelos Fonsecas ou pelos pais de Isabel Coelha.
Cumprimentos
Filipe Menéndez
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RE:Sousa Prego - descendência
Caros confrades
Como anteriormente prometido (depois de ter apresentado os seus costados) começo a apresentar, finalmente – mas ainda este ano - a descendência proveniente dos dois casamentos de MANUEL CAETANO DE SOUSA PREGO, com a ressalva de não ter apagado o indicativo da geração (neste caso a 5.ª) a que respeitam no meu trabalho, de onde extraí os dados.
Assim, temos:
Filhos do 1.º casamento:
1 (V) - Manuel Joaquim de Sousa Prego, que segue.
2 (V) - D. Josefina Eusébia (Umbelina) de Freitas Sousa Prego, com quem se continua no § 6.º
3 (V) - D. Ana Rita de Freitas Sousa Prego, que casou com seu primo Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo, como se dirá no § 15.º deste Cap.
4 (V) - Francisco Pedro de Sousa Prego, proprietário de um dos ofícios de tabelião do Público Judicial e Notas da Vila de Sintra, em sucessão a seu pai, escrivão da Superintendência das Coudelarias da dita vila, provedor da Misericórdia local e procurador das Utilidades Gerais dos Lavradores e Seareiros do mesmo distrito (IAN/TT - Chancelaria de D. Maria I, Lv. 65, fl. 69). Nasceu em Sintra a 14 de Abril de 1761 e foi b. a 22 de Maio seguinte, na Igreja de S. Martinho, tendo por pad. o Rev. Prior de St.ª Maria de Sintra P.e Francisco Antunes Monteiro e mad. Nossa Senhora da Misericórdia. Aí faleceu a 23 de Fevereiro de 1822, tendo sido sepultado na Igreja da Santa Casa da Misericórdia.
Casou na freg. de St.ª Maria de Sintra com
D. Maria da Graça,
aí nascida, filha de Gregório José da Silva.
Tiveram:
1 (VI) - Manuel Pedro, nascido em Sintra a 19 de Outubro de 1804 e aí b. na Igreja de S. Martinho a 9 de Novembro seguinte (SMS=4-B-127v.º), tendo por pad.s o avô materno Gregório José da Silva e Nossa Senhora do Cabo. Aí faleceu a 8 de Fevereiro de 1806 (SMS=3-O-267).
5 (V) - António Valeriano de Sousa Prego, guarda marinha, mais tarde negociante em Lisboa, cavaleiro da Ordem de Sant’Iago, por mercê do Princípe Regente D. João, com dispensa de provações e de habilitações para esse efeito (Queluz, 28-II-1798). Nasceu em Sintra a 26 de Maio de 1763 e aí foi b. a 1 de Julho seguinte (SMS=2-B-271 v.º), tendo por pad.s Domingo Carvalho Queiroga e s.m. D. Maria Eugénia da Conceição. Não consegui até ao presente descobrir porque motivo foi condenado, penso que terá sido mesmo degredado, a ir para o Brasil
Casou com
D. Maria do Carmo e Oliveira,
s.m.n.
Tiveram:
1 (VI) - s.m.n.
2 (VI) - s.m.n.
3 (VI) - s.m.n.
6 (V) - Joaquim de Sousa Prego, nascido em Sintra a 9 de Fevereiro de 1765 e aí b. na Igreja de S.Martinho a 23 do mesmo mês, tendo por pad.s o juiz de fora de Sintra Dr. Inácio de Gouveia Castelo Branco e Nossa Senhora do Monte do Carmo. Faleceu a 22 de Agosto do mesmo ano (SMS=3-O-32), tendo sido sepultado na Igreja da Misericórdia local.
7 (V) - D. Maria Violante de Sousa Prego, com quem se continua no § 16.º
8 (V) - D. Laureana de Sousa Prego, nascida em Sintra a 19 de Março de 1770 e aí b. na Igreja de S. Martinho a 21 de Maio seguinte (SMS=3-B-35v.º), tendo por pad. João Gomes de Araújo, por quem tocou o Rev. Beneficiado Joaquim Rodrigues da Paz, s.m.n.
9 (V) - Luís de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 18 de Junho de 1771 e aí foi b. a 29 de Julho seguinte (SMS=3-B-44), tendo por pad.s Louis Cantofer e Madame Rozaura Cantofer, s.m.n.
10 (V) - Pedro José de Sousa Prego, seguiu a carreira militar tendo assentado praça de cadete em 1-VIII-1792. Graduado em alferes por nomeação de 21-VI-1796, passou a efectivo em 24-VI-1802 e, sucessivamente, a tenente, tenente da Companhia de Granadeiros e capitão, por decretos datados de 5-I-1809, 6-IX-1810 e 5-XI-1810. Foi depois graduado no posto de major em 24-VI-1820, tudo no Regimento de Infantaria n.º 19 de Cascais. Em 18-XI-1820 passou ao Corpo de Veteranos da Província da Estremadura (AHM - Proc.º ind., cx. 278). Ao longo da sua carreira militar participou em várias batalhas. Logo no início fez a desastrosa Campanha do Rossilhão, tendo embarcado para a Catalunha entre os dias 16 e 18 de Setembro de 1793. Daí seguiu para França aonde combateu satisfatoriamente durante a campanha de Inverno, sendo dos poucos que conseguiram escapar ilesos à contra-ofensiva dos franceses, na Primavera de 1794. Regressado a Portugal nos finais de Agosto desse mesmo ano, fez depois as campanhas de 1801 e de 1809 até 1814. Aquela como alferes e estas últimas, no âmbito da Guerra Peninsular, logo no início como tenente e depois como capitão. Teve mercê do hábito de S. Bento de Aviz, sendo distinguido com a cruz de Campanha da Guerra Peninsular e a medalha de Fidelidade ao Rei e à Pátria. Natural de Sintra, como os restantes irmãos, nasceu em meados de Fevereiro de 1773, vindo a falecer a 12 de Maio de 1833.
Casou na freg. dos Anjos, a 24 de Maio de 1806 (Anjos=11-C-9v.º), com
D. Maria Joaquina de Moura,
natural e b. na freg. de Nossa Senhora da Pena, Lx., f.ª de Joaquim Rodrigues de Moura e de sua mulher Joaquina Rosa de S. Bernardo.
Tiveram:
1 (VI) - João Pedro Prego, nasceu em Cascais a 8 de Março de 1816 e aí foi b. a 6 de Abril seguinte (SAC=8-B-45), tendo por pad.s o Tenente-coronel Francisco da Costa Amaral e o Capitão Luís André Alves, que tocou com a prenda de Nossa Senhora da Guia, ambos do Regimento de Infantaria n.º 19 de Cascais, s.m.n.
2 (VI) - D. Rosa de Sousa, nasceu em Cascais a 4 de Outubro de 1817 e foi b. a 5 de Maio do ano seguinte (SAC=8-B-76 v.º), tendo por pad.s seu tio paterno Francisco Pedro de Sousa Prego, por quem tocou Manuel José de Oliveira, capitão reformado de milícias e o Cadete Inocêncio Joaquim de Sousa Prego, primo co-irmão da baptizada, que tocou com a prenda de Nossa Senhora da Guia, s.m.n.
3 (VI) - D. Catarina de Sousa, nasceu em Cascais a 24 de Junho de 1820 e foi b. a 24 de Setembro desse mesmo ano (SAC=8-B-106), tendo por pad.s os Capitães Manuel José de Oliveira e Luís André Alves, que tocou com a prenda de Nossa Senhora da Guia, ambos reformados do Regimento de Infantaria n.º 19, s.m.n.
4 (VI) - D. Balbina de Sousa, que nasceu igualmente em Cascais, a 28 de Abril de 1827 e foi b. a 24 de Junho (SAC=9-B-1), tendo por pad.s o Coronel José António Vidigal, da Corporação dos Inválidos da Província da Estremadura, por quem tocou o Tenente José Borges Pimentel, e João Pedro Prego, irmão da baptizada, que tocou com a prenda de Nossa Senhora da Assunção, s.m.n.
11 (V) - Joaquim de Sousa Prego, segundo do mesmo nome, nasceu em Sintra a 23 de Janeiro de 1774 e aí foi b. a 4 de Fevereiro seguinte (SMS=3-B-63v.º), tendo por pad. Joaquim Inácio da Cruz Sobral, por quem tocou o Rev. Beneficiado Joaquim Rodrigues da Paz. Faleceu a 18 de Março de 1787 (SMS=3-O-158 v.º).
12 (V) - Luís José de Sousa Prego, seguiu também a carreira militar tendo assentado praça de soldado em 7-XI-1796, no mesmo Regimento de Infantaria n.º 19 de Cascais em que estava seu irmão Pedro José. Passou a cadete em 20-III-1798, sendo graduado em alferes por nomeação de 5-I-1809, tenente em 14-VIII-1813 e capitão em 18-XII-1820. Por decreto de 6 de Julho de 1827 foi passado à reforma, mas no ano seguinte foi reintegrado, por decreto de 28 de Maio, regressando ao mesmo regimento de Cascais e sendo-lhe contado como tempo de serviço aquele em que esteve na situação de reformado. Por decreto de 5 de Maio de 1831 foi colocado no 4.º Regimento de infantaria de Lisboa (AHM - Proc.º ind., cx. 1989). Fez as campanhas de 1801 e de 1809 até 1814. Teve mercê do hábito de S. Bento de Aviz, sendo distinguido com a cruz de Campanha da Guerra Peninsular n.º 1, a medalha de Fidelidade ao Rei e à Pátria e ainda a da Real Efígie de El Rei Nosso Senhor (AHM - Proc.º ind., cx. 649).
Confirmando o que já antes disse, creio que no tópico lançado pelo Filipe Reis, sobre a fidelidade à causa miguelista de parte dos SP, veja-se o que, em Janeiro de 1832, escrevi o comandante: “Como homem, tem huma exemplar conduta, he nuito honrado, muito bom camarada, e he muití Ssimo Realista, …” . Nasceu em Sintra a 26 de Maio de 1776 e foi b. na Igreja de S. Martinho a 17 do mês seguinte (SMS=3-B-91).
Casou por procuração, a seu irmão Manuel Joaquim, na freg. de St.ª Maria de Sintra a 29 de Março de 1811 (STS=4-M-214) com
D. Maria Madalena de Freitas Costa Pereira,
sua prima em 2.º e 3.º grau de consanguinidade, nascida em Fontanelas, freg. de S. João das Lampas, a 26 de Maio de 1783 e aí b. na ermida de Nossa Senhora da Esperança a 18 de Junho seguinte (SJL=5-B-88v.º), tendo por pad. seu avô paterno o Alferes José da Costa Pereira, filha do Dr. Sebastião Pedro Xavier da Costa Pereira e de sua mulher D. Brízida Isabel Inácia de Freitas Maciel, atrás mencionados.
Tiveram:
1 (VI) - D. Maria da Madre de Deus, que nasceu antes de seus pais se terem casado (“e posto que naõ estejaõ recebidos com tudo estaõ a dispensarse com provas já dadas, e próximos a receberem-se”, o que só se concretizou cerca de dois anos e quatro meses mais tarde) a 7 de Outubro de 1806, e foi b. a 26 de Novembro seguinte (SMM=2-B-90) tendo por pad.s seu tio Manuel Joaquim de Sousa Prego e D. Maria do Carmo de Oliveira. Faleceu no Lourel, em casa de João Duarte e Antónia Joaquina aonde estava a criar, a 18 de Novembro de 1808.
2 (VI) - D. Maria, segunda do mesmo nome, que nasceu no casal paterno, em Rio de Porto, Sintra, a 26 de Junho de 1816 e foi b. a 8 de Julho (SMM=2-B-110 v.º), tendo por pad. o Capitão-mor Máximo José dos Reis, s.m.n.
13 (V) - Filipe de Sousa Prego, gémeo do anterior, nascido no dia de S. Filipe de Neri e b. em casa, por necessidade, pelo médico Isidoro Manuel. Muito fraco veio a falecer no dia seguinte, tendo sido sepultado a 28 do mesmo mês de Maio de 1776 na Igreja de S. Martinho (SMS=3-O-82v.º).
Estes são, repito, os dados relativos aos filhos do 1.º casamento.
Espero ainda hoje continuar com os dois filhos do 2.º casamento.
Cordiais saudações
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE:Sousa Prego - descendência
Continuando a exposição da descendência.
Do segundo casamento de Manuel Caetano de Sousa Prego foram filhos:
14 (V) - D. Violante Rosa de Sousa Prego, nascida em Sintra a 1 de Agosto de 1797 e aí b., na Igreja de S. Martinho, a 26 do mesmo mês (SMS=4-B-52), tendo por pad.s D. Alexandre de Sousa e Holstein, cap. da Guarda Real dos Archeiros da Companhia Alemã, Conde de Sanfré, no Piemonte, embaixador de Portugal nas Cortes de Copenhaga, Turim, Roma e Berlim, pai do 1.º Duque de Palmela, e Bernarda Teresa de Jesus. Faleceu a 4 de Novembro de 1849, tendo sido sepultada no cemitério público de Sintra (SMS=6-O-65v.º).
Casou na Igreja de St.ª Maria, como atrás dissemos (Cf. supra, n.º V do § 1.º da 3.ª parte, pp. 82 e 83), com seu primo
João Inácio da Fonseca Veras de Oliveira,
escrivão do juiz da paz da freg. de Montelavar e mais tarde escrivão da Câmara de Sintra, filho de D. Teresa Simeana Roberta da Fonseca e Castro (prima co-irmã de Manuel Caetano de Sousa Prego) e de seu marido Manuel Inácio Veras de Oliveira.
Tiveram:
1 (VI) - Miguel, que nasceu em Sintra a 7 de Fevereiro de 1832 e aí foi b. a 14 do mesmo mês (SMS=6-BII-3), tendo por pad.s o Dr. Diamantino António Botto Machado, juiz de fora local, e Nossa Senhora das Dores. Faleceu com seis meses a 7 de Agosto desse mesmo ano (SMS=5-O-66v.º).
15 (V) - Joaquim Galvão de Sousa Prego, várias vezes vereador do Senado da Câmara de Sintra, capitão de Ordenanças, nascido nessa mesma vila a 15 de Fevereiro de 1799 e aí b. a 18 de Março seguinte (SMS=4-B-68v.º), tendo por pad.s seu irmão mais velho Manuel Joaquim de Sousa Prego e Nossa Senhora do Cabo.
Casou a 1.ª vez na ermida de S. Sebastião, em Sintra, a 5 de Agosto de 1822 (STS=4-M-229V.º), com
D. Maria José de Vasconcelos Albernás,
natural daquela vila, filha de José Raimundo de Vasconcelos Albernás e de Ludovina Rosa, neta paterna de Bartolomeu Raimundo da Silva, natural da freg. de St.ª Justa, Lx., e de sua mulher D. Maria Brites de Vasconcelos Albernás Palha Mendonça Teixeira, natural de Sintra.
Tiveram:
1 (VI) - D. Maria de Vasconcelos Sousa Prego, nascida em Sintra a 11 de Maio de 1823 e aí b. a 9 de Junho, tendo por pad.s José António de Gamboa e sua filha D. Mafalda Fabiana de Gamboa, s.m.n.
2 (VI) - Henrique de Sousa Prego, nascido em Sintra a 11 de Dezembro de 1828 e aí b. a 15 do mesmo mês (SMS=6-B-60v.º), tendo por pad. João Maria de Noronha e Sampaio, filho dos 1.os Condes da Póvoa, Henrique Teixeira de Sampaio e de sua mulher D. Luísa de Noronha, que foi a mad., s.m.n.
3 (VI) - Diamantino de Sousa Prego, nascido em Sintra a 22 de Janeiro de 1831 e aí b. a 10 de Fevereiro (SMS=6-B-114), tendo por pad.s seu primo Paulo José da Fonseca Cabral e Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Faleceu a 11 de Agosto de 1832.
4 (VI) - D. Maria de Vasconcelos Sousa Prego, que nasceu, também em Sintra, a 22 de Dezembro de 1832 e aí foi b. a 13 de Janeiro do ano seguinte, tendo por pad.s o Dr. Diamantino António Botto Machado, juiz de fora local, e Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Faleceu na Ribeira de Sintra, em casa de Francisco de Paula e Plácida Maria, aos cuidados de quem se encontrava a criar, a 31 de Janeiro de 1835.
Casou a 2.ª vez, também em Sintra, a 22 de Outubro de 1845 (SMS=4-C-65), com
Mariana do Carmo Lopes,
viúva de Domingos de Sousa e filha de João Lopes e de sua mulher Helena Maria Lopes, sendo testemunhas seu primo Sebastião Paulo da Fonseca Cabral e o Dr. Bernardo de Vasconcelos Almeida Castelo Branco. D. Mariana do Carmo faleceu a 4 de Junho de 1883.
E por hoje aqui termino a exposição desta descendência de Manuel Caetano. Amanhã, se possível, continuarei com os dados relativos ao primogénito e sua descendência.
--- PEDIDO---
Já agora, se algum dos caros confrades possuir algum dado sobre as pessoas anteriormente descritas e cujo registo termina com o desesperante s.m.n., agradeço – penhorado – qualquer informação adicional
Um abraço
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE:Sousa Prego - descendência
Caros confrades
Nesta recta final da quase passagem de Ano, termino a minha prestação de 2005 prosseguindo com a descendência de MANUEL CAETANO DE SOUSA PREGO, ontem começada a apresentar.
Assim, temos então o primogénito:
V - MANUEL JOAQUIM DE SOUSA PREGO, tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da Vila de Sintra, por diversas vezes vereador do Senado da Câmara dessa mesma vila, aonde nasceu a 22 de Janeiro de 1755, tendo sido logo b. em casa pela Parteira Catarina Soares, por estar em perigo de vida. Recebeu os Santos Óleos a 7 de Maio desse mesmo ano (SMS=2-B-192 v.º), tendo por pad.s Francisco Xavier Stoqueler e D. Júlia Josefa de Azevedo. Faleceu a 8 de Julho de 1825 (SMS=5-O-10 v.º) tendo sido sepultado na Santa Casa da Misericórdia de Sintra.
Casou em Lisboa, na freg. de S. Tomé, com
D. Ana Justina de Freitas,
sua prima em 2.º e 3.º grau de consanguinidade, que nasceu em Sintra a 30 de Setembro de 1754 e foi b. a 15 de Dezembro seguinte, tendo por pad.s o Rev.º P.e Frei António de Santa Rosa Fachada e D. Antónia de Sousa Cabral Baracho, filha de Joana Josefa de Freitas (irmã de D. Brízida Inácia de Freitas, avó materna de Manuel Joaquim) e de seu marido José Rodrigues Sancto.
Tiveram:
1 (VI) - Aureliano Joaquim de Sousa Prego, que nasceu em Sintra em Junho de 1782 e aí foi b. a 11 de Julho (SMS=3-B-153 v.º), tendo por pad. Francisco António Marques Geraldes de Andrade, por quem tocou José Rodrigues Sancto. Não encontrámos mais nenhuma referência a este filho de Manuel Joaquim, para além de aparecer como procurador de sua mãe em dois assentos de b. realizados respectivamente a 7 de Novembro de 1791 [Trata-se do assento de b. de um menino de nome Manuel, nascido em 22-X-1791, f.º de António Francisco e de sua mulher Marcelina Rosa (SMS=3-B-259 v.º)] e 22 de Fevereiro de 1798 [Respeita igualmente a outro assento de b. de um menino, de nome José, nascido em 23-I-1798, f.º de José Rodrigues e de sua mulher Maria da Nazaré (SMS=4-B-58)], s.m.n.
2 (VI) - Manuel de Sousa Prego, que nasceu e faleceu em Sintra a 5 de Março de 1785 (SMS=3-O-143).
3 (VI) - Ezequiel de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 10 de Abril de 1786 e aí foi b. a 8 de Maio seguinte (SMS=3-B-200 v.º), tendo por pad.s Matias Lourenço de Araújo e D. Tomázia Maria Ricarda, na ocasião representados respectivamente por Manuel Caetano de Sousa Prego e José Rodrigues Sancto. Faleceu a 26 de Dezembro de 1791 (SMS=3-O-187 v.º).
4 (VI) - Vicente de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 22 de Janeiro de 1789, dia do diácono S. Vicente, em homenagem do qual recebeu o nome próprio por b. celebrado a 26 de Fevereiro seguinte (SMS=3-B-231). Faleceu a 23 de Novembro de 1790 (SMS=3-O-181).
5 (VI) - Fernando Arsénio de Sousa Prego, proprietário, tabelião do Público Judicial e Notas da vila de Sintra, em sucessão a seus maiores, por diversas vezes vereador do Senado da Câmara de Sintra. Nasceu nessa mesma localidade a 18 de Agosto de 1790, sendo b. a 11 de Setembro seguinte (SMS=3-B-247 v.º), tendo por pad. D. Fernando de Lima, por quem tocou o Dr. Francisco José de Miranda Duarte, juiz de fora local e tio paterno for afinidade do neófito. Faleceu a 1 de Agosto de 1833 (SMS=5-O-80 v.º/ 81), tendo sido sepultado no adro da ermida de S. Sebastião.
6 (VI) - Justiniano de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 8 de Janeiro de 1793 e aí foi b. a 29 do mesmo mês (SMS=3-B-271), tendo por pad. José Rodrigues Sancto, seu avô materno, s.m.n.
7 (VI) - José de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 19 de Março de 1795, dia de S. José, em homenagem do qual recebeu o nome próprio por b. celebrado a 1 de Abril seguinte (SMS=4-B-22), sendo pad.s João António Lopes Fernandes e Nossa Senhora da Encarnação, tendo na ocasião tocado com as relíquias José Rodrigues Sancto. Faleceu a 5 de Julho desse mesmo ano (SMS=3-O-205).
8 (VI) - Inocêncio Joaquim de Sousa Prego, seguiu a carreira militar tendo assentado praça de soldado em 26-VII-1815. Passou a cadete em 6-VII-1816, sendo depois graduado em alferes por nomeação de 28-III-1820, tudo no Regimento de Infantaria n.º 19 de Cascais, em que estavam seus tios Pedro José e Luís Jose de Sousa Prego. Nasceu em Sintra a 28 de Julho de 1796 e aí foi b. a 20 de Agosto (SMS=4-B-39 v.º), tendo por pad.s João António Lopes Fernandes e sua mulher D. Teresa Leonor Clara, por quem tocou José Rodrigues Sancto, s.m.n.
9 (VI) - Anastácio de Sousa Prego, desconhecemos quando nasceu, mas certamente terá sido na ordem em que indicamos. Faleceu em Sintra a 31 de Janeiro de 1802 (SPS=5-O-44).
10 (VI) - D. Maria Inocência de Sousa Prego, o mesmo que para o seu irmão anterior. Faleceu em Sintra a 21 de Abril de 1804 (SMS=3-O-261 v.º).
11 (VI) - Vicente de Sousa Prego, segundo do mesmo nome, nascido em Sintra no mesmo dia do diácono S. Vicente de 1802, aí foi b. 25 de Setembro desse mesmo ano (SMS=4-B-107), tendo por pad.s Jacinto Fernandes Bandeira e Nossa Senhora da Misericórdia, s.m.n.
E com esta breve exposição me despeço, desejando a todos um Feliz 2006
José Filipe Menéndez
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RE:Sousa Prego - descendência
Caro José Filipe Menéndez
Parabéns!
Os meus cumprimentos
Filipe Reis
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RE:Sousa Prego - descendência
Meu Caro Filipe Reis
Agradeço os seus cumprimentos e parabéns.
Do que deixei escrito nos registos anteriores, espero que alguma coisa lhe sirva para o seu trabalho. Salvo algumas correcções, a maior parte do que (trans)escrevi, foi retirado do artigo que publiquei no n.º 9 das "Raízes e Memórias", da Associação Portuguesa de Genealogia.
Não sei se o chegou a encontrar. Na altura fiz uma edição de autor de 50 exemplares (mais pormenorizada e completa que o artigo referido), que distribui pelos familiares, amigos e consócios, mas de que já não possuo mais que os meus n.ºs pessoais, caso contrário teria muito gosto em lhe oferecer um exemplar.
Quanto aos descendentes do Manuel de Abreu, penso oportunamente trazer aqui a sua exposição e dedução genealógica, pelo menos daqueles que encontrei e que respeitam às 2 ou 3 primeiras gerações seguintes.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caros confrades
Como prometido no final do ano passado (depois de ter anteriormente apresentado os costados e, posteriormente, começado a apresentar a descendência proveniente dos dois casamentos de MANUEL CAETANO DE SOUSA PREGO, prossigo a dedução genealógica com a apresentação dos parágrafos – imediatos - em falta. Isto com as ressalvas de não ter apagado os indicativos da geração (neste caso a 5.ª) a que respeitam no meu trabalho, de onde extraí os dados; da alteração do número deste parágrafo que erradamente disse, ao enumerar os filhos de Manuel Caetano, ser o 6.º, quando afinal é o 12.º e com a inclusão de alguns dos pés de página intercalados no próprio texto do discurso genealógico, por impossibilidade de os transcrever como tal, bem como as passagens em itálico.
Assim, temos:
§ 12.º
SOUSA MIRANDA,
LOUREIRO BERNARDES DE MIRANDA
V - D. JOSEFINA EUSÉBIA (UMBELINA) DE FREITAS SOUSA PREGO, 2.ª filha de Manuel Caetano de Sousa Prego e de sua 1.ª mulher D. Rosa Caetana de Freitas Maciel, ref.os no n.º IV do § 11.º. Nasceu em Sintra a 16 de Dezembro de 1756, dia de Santo Eusébio, Bispo de Verceli, de quem recebeu o 2.º nome de baptismo, que aí se realizou [« (…) nas Cazas do ExcelentiSimo Sr Sacratario de Estado Sabastiao Joze de Carvalho aonde se acha a freguezia de S. Martinho por cauza do Terramoto (…) », (SMS=2-B-209 v.º)] a 16 de Fevereiro do ano seguinte, tendo por pad.s Duarte Sales de Mendonça, “Ouvidor Geral das Terras da Rainha Nossa Senhora” e, tal como sua mãe, Nossa Senhora do Livramento.
Casou em Sintra, no oratório da antiga Quinta do Relógio, a 25 de Agosto de 1790 (Não encontrámos, até ao presente, a escritura antenupcial que nos possibilitasse saber a totalidade dos bens - jóias, móveis e bugigangas de família - que, eventualmente, constituiriam o dote de casamento. Sabemos, no entanto, que Manuel Caetano de Sousa Prego, como forma de assegurar um dote substancial a sua filha D. Josefina Eusébia, investiu nele os recursos de que na altura pode dispor, ainda que com manifesto prejuízo dos futuros dotes das restantes filhas. Foi nesse sentido que representou à Rainha D. Maria I desejar desanexar vinte e oito mil reis da tença de quarenta mil reis que gosava, a título do hábito de cavaleiro professo na Ordem de Cristo, para os ceder a “sua filha legítima D. Josefina Eusébia de Freitas Sousa Prego para que a mesma os gose, e cobre, emq.to for viva” (IAN/TT - Min. do Reino, Pt.ª 50, dil. 114), com o
Dr. Francisco José de Miranda Duarte,
filho do Capitão José Correia de Almeida Duarte e de sua mulher D. Francisca Josefa Rodrigues de Miranda. Ele natural de Vila Dianteira, b. na igreja de S. João Baptista de Areias a 8 de Outubro de 1724 (SJA=Cx. 6-A, Lv. 6, fl. 57), aí falecido a 20 de Fevereiro de 1792 (SJA=Cx. 6, Lv. 2, fl. 69) e ela natural da vizinha freg. de S. Mamede de Ázere, na margem fronteira do Mondego, concelho de Tábua, aonde foi b. a 17 de Fevereiro de 1737 (ÁZERE=2-MB3-92) e aí falecida no dia 18 de Agosto de 1810 (ÁZERE=3-MO2-133 v.º). Neto paterno de António Correia de Almeida e de sua mulher D. Maria Correia Duarte, naturais da mesma Vila Dianteira, e pela parte materna neto de Manuel Rodrigues de Miranda e Carvalho e de sua mulher Maria Nunes, naturais de Ázere.
Francisco José passou os seus primeiros anos de vida entre a casa paterna de S. João de Areias e a de seus avós maternos em Ázere, por ali cresceu e terá feito os seus primeiros estudos. Desconhecemos se terá também passado por Viseu, o certo é que por volta dos 14 anos foi para Coimbra e ingressou no l.º ano do Curso de Leis da Universidade, de onde saiu bacharel em Cânones a 18 de Maio de 1776, tendo feito o exame final da formatura a 24 de Maio de 1777 (AUC - Actos n.º 1, fl. 117) e apresentado habilitação para servir os Lugares de Letras pelo Desembargo do Paço a 2 de Abril de 1778 (IAN/TT - Leitura de Bacharéis, M. 13, n.º 1) “A 5 de Dezembro desse mesmo ano era emitido parecer favorável, sendo de supor que já antes dele, e durante todo esse tempo em que decorreu o processo de habilitação, o jovem bacharel praticasse nos tribunais da corte.” (José Filipe MENÉNDEZ - Francisco José de Miranda Duarte, policopiado com os sub-títulos «Percursos de um Magistrado Setecentista -- Subsídios para a genealogia dos Bernardes de Miranda e dos Sousa Prego», Ed. de autor, Queluz, 1992, pg. 41, posteriormente publicado pela Associação Portuguesa de Genealogia in ReM N.º 9, Lisboa, 1993, pp. 163 a 186). É o que se depreende das certidões, constantes desse mesmo processo, passadas pelos desembargadores da Casa da Suplicação. Assim, “entre 1778, meados de 1778, e Junho de 1786 terá pois praticado nos tribunais da corte, em Lisboa, aonde residia na rua da Madre de Deus, junto à Praça das Flores ” (Id., ibid). A 7 de Junho de 1786 foi nomeado juiz de fora da vila de Sintra, nas terras da Casa da Rainha, e presidente do senado da câmara local. A 29 de Janeiro de 1790, cumulativamente com os outros cargos anteriormente referidos, foi designado para auditor do Regimento de Artilharia da Corte (IAN/TT - Min. do Reino, Decretamentos de Serviços, M. 155, n.º 38.). Foi depois juiz de fora da cidade de Faro, também nas terras da Casa da Rainha, e auditor do Regimento de Artilharia do Algarve, por nomeação de 18 de Maio de 1793, de que teve Residência (A residência era uma inspecção, uma sindicância, de que a Mesa do Desembargo do Paço dispunha e lhe servia como principal meio de conhecimento, investigação e apreciação dos méritos dos juízes. Acontecia mesmo, por vezes, ser o próprio interessado a pedi-la como forma de antecipar uma consequente promoção na sua carreira judicial, dado que as nomeações eram geralmente concedidas por períodos de três anos, podendo ser renovadas e prolongadas enquanto durasse a mercê régia) em Junho de 1797. Esta inspecção decorreu de Junho a Agosto desse ano e foi juiz sindicante o Doutor João José da Silva, corregedor e provedor na cidade de Faro
Dela
“... constava Ser elle dito Juis Sindicado, muito bem procedido, grande Letrado, muito observador das Ordens de Sua Magestade, muito Limpo de maos, de bom acolhimento às Partes, e muito despachador e Cuidadoso nas Suas Obrigações ...
(IAN/TT - Desembargo do Paço, Alentejo e Algarve, M. 619, n.º 5).
e ter servido
... com muita honra, admenistrando a Justiça com exactidão, conservando entre os Povos o mais que foi possivel a paz, e boa uniaõ, procurando evitar entre elles as contendas judiceais; (executando) com promptualidade mayor, zelo, e acerto todas as Ordens que lhe foraõ dirigidas pertencentes ao Real servisso, e com dezenterece notável, de sorte que deixa os habitantes desta Cidade com saudades pela sua auzencia”
(Id. - Min. do Reino, Decretamentos de Serviços, M. 155, n.º 38).
Foi depois designado juiz desembargador da Relação do Rio de Janeiro, por um período mínimo de seis anos e o mais que durasse a mercê, findo o qual teria a posse imediata de um lugar de desembargador da Relação e Casa do Porto (era normal essa concessão aos magistrados, como forma de distinção régia), por decreto do Príncipe regente D. João, de 4 de Maio de 1800 (IAN/TT - Mercês de D. Maria I, Lv. 29, fl. 305), para onde foi autorizado “a passar” por despacho de 15 de Setembro de 1800 (AHU - Rio de Janeiro, Registo de Passaportes, Cod. 808, fl. 98). A 19 de Junho de 1805 foi feito cavaleiro da Ordem de Cristo, por mercê do mesmo príncipe, com dispensa de provações e habilitações para esse efeito, por despacho e portaria do Conde de Vila Verde, datados de 22 de Maio de 1805 (IAN/TT - HOC, M. 26, n.º 1 - Carta para se lhe lançar o hábito de Cristo, com a já mencionada dispensa de provações e habilitações, por despacho e portaria do Conde de Vila Verde, de 22-V-1805; Mercês de D. João VI, Lv. 7, fl. 60 - Carta de mercê confirmando a anterior para que se lhe lance o referido hábito na “S.ta Igr.ª Cathedral deSsa Cid.e” do Rio de Janeiro, de 19 de Junho de 1805; Lv. 42, fls. 167 e 167 v.º - Custas; Lv. 36, fl. 196 - Quitação.). Passou depois a juiz desembargador da Relação e Casa do Porto, por portaria de 16 de Fevereiro de 1810 (« (...) tendo ConSider.am ao bem q’ me tem Servido o B.el Sobred.º Hey p.or bem fazer lhe m.ce de hum Lugar Ordinario de Dez.or da R.am, e Caza do Porto, q’ Servirá aSsim, e da manr.ª q’ o Servem os mais Dezembargadores da m.ma R.am (...) », IAN/TT - Mercês de D. João VI, Lv. 10, fl. 183. ). Foi também cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, por carta de 24 de Julho de 1825 (Cf. Francisco Belard da Fonseca, A Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Lisboa, Fundação da Casa de Bragança, 1955, p. 138.). Nasceu Francisco José de Miranda Duarte a 24 de Novembro de 1757, na mesma Vila Dianteira, freg. de S. João de Areias e foi b. a 4 de Dezembro seguinte na Igreja de S. Mamede de Ázere (Ázere=1-B-21), tendo por pad.s seu tio avô o Rev. P.e João Rodrigues de Miranda e Antónia Cardosa.
Não conseguimos ainda saber aonde terá passado (ele e sua mulher) os seus últimos anos de vida, por não termos até ao presente encontrado qualquer registo desse período ou o próprio assento de óbito, que se terá verificado entre Março de 1818, data em que nos aparece como pad. de sua neta D. Joana Cândida, e Janeiro de 1840, data do decreto de D. Maria II, concedendo a mercê do grau de cavaleiro da Ordem de Cristo, a seu filho Francisco José, no qual se faz referência “aos (seus )longos e distintos serviços prestados na carreira da Magistratura” (IAN/TT - Mercês de D. Maria II, Lv. 10, fls. 240 v.º e 241).
E por hoje já chega de informação aos distintos confrades e colegas do GENEA que tiverem o gosto e a “pachorra” de lerem estas minhas linhas.
Um abraço
José Filipe Menéndez
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caríssimos
Peço desculpa mas esqueci-me de referir atrás algo que reputo de interesse sobre este mesmo juiz de fora, principalmente para aqueles que tenham mais estreitas relações com a vila de Sintra.
Trata-se de um testemunho - um lindo testemunho, acrescento - que ficou para a posteridade da sua passagem e acção por esta edilidade. Refiro-me à famosa e formosa Fonte da Pipa que foi reconstruída durante a sua presidência, como, aliás, ficou inscrito na extensa e artística lápide enquadrada por uma moldura de estilo barroco e ladeada por quatro painéis de azulejos setecentistas.
Para os que não a conhecem deixo transcrita a inscrição, datada de 1728, cujo teor é como segue (peço desculpa mas está mesmo em maiúsculas):
ANTIGA FONTE / DA PIPA / REEDIFICADA / E MELHORADA / PELO DOUTOR / FRANCO IOZÉ / DE MIRANDA / DUARTE. PRAEZI / DENTE DO SENADO / DA CAMERA. E IUIS / DE FORA. DESTA VILLA / EM EXECUCAM DAS / ORDENS. DE SUA MAGe / EXPEDIDAS EM AVIZO / DA SECRETARIA DE ESTADO / DOS NEGOCIOS DO REYNO DE / VINTE E SEIS DE OUTUBRO DE / MIL SETE CENTOS E OUTENTA / E SETE. PELAS QUAIS FOI / A MESMA SENHORA SERVIDA / DETERMINAR A RESTITUICAM DESTA / FONTE: SOCEGANDO O POVO E LIVRANDOO / DA OPRESSAM. QUE LHE CAUZAVA A FAL / TA DE AGOA NO BAYRRO DO CASTELO / E POR ISSO EM MEMORIA DE TAM AUGUSTA SOBERANA SE GRAVARAM / OS VERSOS SEGUINTES.
Que por estarem em Latim, e não interessarem tanto ao meu objectivo de identificação genealógica, não transcrevo. Aproveito ainda para esclarecer que no texto anterior, como regra de transcrição, os proclíticos foram separados, o que não se verifica na referida inscrição.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caros Confrades
Uma vez mais, ainda, para vos pedir o favor de me comunicarem, em relação à dedução genealógica anterior, caso tenham conhecimento de algum dado ou de alguma informação adicional sobre o casal:
FRANCISCO JOSÉ DE MIRANDA DUARTE
D. JOSEFINA EUSÉBIA DE FREITAS DE SOUSA PREGO
particularmente sobre os respectivos *** assentos de óbito *** que nunca consegui descobrir, o favor de me comunicarem – dizia eu - neste fórum, ou por outro meio, qualquer eventual informação com que tropecem no meio das V/pesquisas genealógicas.
Acrescento mais (para os confrades habituais do ADF) que, embora ainda não os tenha indicado, tenho os registos relativos aos assentos de nascimento dos seus dois filhos varões nascidos em Faro, bem como o da filha primogénita, anteriormente nascida em S. Martinho de Sintra.
Presumo que os óbitos possam ter ocorrido na cidade do Porto, de que era desembargador (embora isso não o obrigasse a viver lá) ou então, com certa probabilidade, no distrito de Viseu, em S. João de Areias, ou em Santa Cruz do Vimieiro, aonde possuíam residência.
Grato pela V/atenção.
José Filipe Menéndez
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RE:SP-descend.a Loureiro Sousa Miranda
Caros Confrades
Retomando a sequência do discurso genealógico anterior, temos então que do casamento de D. Josefina Eusébia com o Dr. Francisco José foram filhos:
1 (VI) - D. MARIA AMÁLIA DE SOUSA E MIRANDA, que nasceu em Sintra a 8 de Novembro de 1791, na casa da rua do Pé do Castelo e foi b. na igreja de S. Martinho a 18 do mesmo mês e ano, tendo por pad.s D. Francisco Xavier de Meneses Breyner e sua mulher D. Inês Josefa de Mello, respectivamente das casas dos condes de Ficalho e das Galveias, moradores na Quinta do Relógio, a mesma aonde haviam casado os seus pais. Não sabemos ao certo se os acompanhou depois durante a viagem e a sua longa estada no Rio de Janeiro.
Mas se não foi logo por essa altura para a casa ancestral da Vila Dianteira, para junto de sua avó paterna, foi certamente mais tarde, pois foi aí que veio a conhecer o seu futuro marido. Faleceu na sua casa do Rojão Grande, concelho de Santa Comba Dão, a 23 de Janeiro de 1848.
Casou em Julho de 1812 com
José António de Loureiro Soares,
formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, nascido na povoação do Rojão Grande, freg. de Santa Cruz do Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão, a 31 de Março de 1777, onde foi b. a 15 de Abril seguinte, tendo por pad.s seu tio o Dr. Francisco António de Loureiro e Eufemia de Almeida, filho de Francisco Marques e de sua mulher D. Joana Maria Inácia de Loureiro. Faleceu o Dr. José António de Loureiro, cts e ttt.º, na sua casa do Rojão Grande, aos trinta dias do mês de Setembro de 1843, tendo sido sepultado na Igreja local de Santa Cruz do Vimieiro.
Continua
Cordiais saudações
José Filipe Menéndez
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RE:SP-descend.a Loureiro Sousa Miranda
Caros Confrades
Retomando a sequência do discurso genealógico anterior, temos então que do casamento de D. Maria Amália de Sousa e Miranda com o Dr. José António de Loureiro Soares foram filhos:
1 (VII) - D. Maria Josefina de Loureiro Sousa Miranda, que nasceu na casa paterna do Rojão Grande a 25 de Outubro de 1814 e foi b., na Igreja de Santa Cruz do Vimieiro, a 4 de Novembro seguinte, tendo por pad.s seus tios avós o Dr. Francisco António de Loureiro e sua mulher D. Maria Nunes dos Santos, na ocasião representados pelo Juiz Desembargador Francisco José de Miranda Duarte, seu avô materno. Faleceu repentinamente, na sua casa do Rojão Grande, a 9 de Janeiro de 1895, sem sacramentos e testamento.
Casou, a 3 de Março de 1848, com seu primo co-irmão
João Maria de Sousa Miranda Henriques,
filho natural do Juiz Desembargador João José de Sousa Miranda Henriques e de D. Maria da Conceição Prieto O’Neill, c.g., como se dirá adiante neste parágrafo.
2 (VII) - D. Joana Cândida de Loureiro Sousa Miranda, que nasceu no Rojão Grande a 23 de Março de 1818 e foi b., na Igreja de Santa Cruz do Vimieiro, a 4 de Abril seguinte, tendo por padrinhos o Dr. Desembargador Francisco José de Miranda Duarte e sua mulher D. Josefina Eusébia de Freitas Sousa Prego, seus avós maternos, representados pelo P.e António Coelho de Sousa e Pedro de Oliveira da Maia Furtado. Viveu com suas irmãs mais novas, solteiras como ela, ora em sua casa, ora em casa de sua irmã e cunhado.
3 (VII) - D. Antónia Dória de Loureiro Sousa Miranda, que nasceu no Rojão Grande a 16 de Outubro de 1821 e foi b., na Igreja de Santa cruz do Vimieiro, a 25 do mesmo mês e ano, tendo por pad.s St. António de Lisboa, por quem tocou Pedro de Oliveira da Maia Furtado e sua irmã mais velha D. Maria Josefina de Loureiro Sousa Miranda. Faleceu, solteira, a 15 de Agosto de 1889.
4 (VII) - D. Maria dos Prazeres de Loureiro Sousa Miranda, que nasceu a 1 de Abril de 1826 no mesmo lugar do Rojão Grande e foi b., na Igreja de Santa Cruz do Vimieiro, a 9 do mesmo mês, tendo por pad. seu tio materno o Dr. Francisco José de Sousa Miranda, por quem tocou o Rev. Dr. António Coelho de Sousa e mad. Nossa Senhora do Rosário. Faleceu solteira.
Continua
Cordiais saudações
José Filipe Menéndez
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caro José Filipe Menéndez
Nos registos paroquiais de S. João de Areias não consta o óbito do Dr. Francisco. Não terá, por isso, falecido nesta freguesia. Quando me for possível, irei verificar na paróquia do Vimieiro.
Felicito-o pelo seu trabalho.
Cumprimentos,
António Neves
Vila Dianteira
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caro António da Costa Neves
Agradeço, penhorado, a sua informação acima, bem como a sua disponibilização para a outra pesquisa generosamente prometida.
Mais ainda, agradeço as suas palavras de apreço pelo que aqui, neste tópico, deixei escrito em matéria de discurso genealógico.
Palavras ainda mais gratificantes por virem de outro distinto investigador, com sobejas provas dadas em matéria de História local, de divulgação e defesa do património histórico e cultural de Vila Deanteira e S. João de Areias.
Lamento não ter conseguido entrar em contacto consigo anteriormente. Mas o facto é que o mail que enviei, para o endereço do seu interessante site, resultou em erro uma e outra vez e, por qualquer razão que agora não me lembro, não voltei a tentar.
O que então lhe dizia era, precisamente, no sentido de alargar e completar a sua informação sobre o Dr. Francisco José de Miranda Duarte (FJMD) e seu pai.
Como deve ter, entretanto, visto neste tópico e no do Filipe Reis (a quem aproveito para cumprimentar), há muito tempo já que estudo e investigo as famílias a que o Dr. FJMD pertence, tendo escrito nesse mesmo sentido um estudo histórico-genealógico, a que acima faço referência.
Aproveito ainda para lhe indicar outro tópico sobre o mesmo FJMD, da autoria do primo direito de minha mulher João Miranda, curiosamente filho de um homónimo daquele - o Juíz-conselheiro Dr. Francisco José de Miranda Duarte, assim nomeado e apelidado em homenagem aquele seu tetravô:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=78543
Creia-me ao seu dispôr para qualquer informação adicional que pretenda e de que eu eventualmente disponha.
Atentamente,
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Ribamar
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RE:SP - descendência Sousa Miranda
Caro José Filipe Menéndez
Muito obrigado!
O Dr. Francisco José de Miranda Duarte era uma pessoa enigmática para mim. Aparecia e desaparecia em Vila Deanteira. Nunca consegui seguir-lhe o rasto.
O seu trabalho, caro José Filipe Menéndez, foi uma bênção para mim.
Gosto imenso da minha terra. Orgulho-me do seu passado. E acredito, talvez ingenuamente, que a matriz humana é boa e igual em toda as épocas, e por isso, o exemplo de homens como o Dr. Francisco e outros da minha freguesia, nos ajudarão a ir rebuscar o que de bom e nobre está adormecido dentro de nós.
Bem-haja por tudo. Cumprimento também o caro Filipe Reis que nos "apresentou".
Reescrevi, a partir do seu trabalho, a biografia do Dr. Francisco José de Miranda Duarte na Wikipédia (ver São João de Areias). Muito lhe agradecia se a corrigisse e acrescentasse.
Agradecido,
António Neves
Vila Deanteira
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Francisco Pedro Souza Prego
Caro José Filipe Menéndez
Localizei na TT o seguinte registo no cartório Notarial de Sintra a 3.09.1819 -" Compra que faz Francisco Pedro de Souza Prego e sua mulher D. Maria da Graça Silva e Souza Prego, de Sintra... Vendedores: José Jerónimo Pinheiro da Veiga e sua mulher D. Pulquéria Rosa da Silva, de um Prazo imposto num pomar no sítio da Portela, foreira à Irmandade das Almas da Igeja de S. Martinho (...).
Fonte: Arquivo D, fls. 83vº a 88.
Os meus cumprimentos
Filipe Reis
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro Filipe Reis
Tenho que recomeçar, obviamente, por onde antes devia ter terminado e não o fiz, porque me escapou esta sua informação. Isto é, tenho que lha agradecer e, ao mesmo tempo, interiorizar que tenho que retomar a investigação desse manancial riquíssimo que é o Cartório Notarial de Sintra.
Foi através dele que consegui deslindar alguns aspectos menos distintos, intrincados mesmo, da genealogia dos Fonseca e Castro e dos Sousa Prego.
Aqui lhe ficam, pois, os meus agradecimentos.
A propósito, quando é que nos encontramos na IANTT?
Eu vou lá uma a três vezes por semana, embora agora em Janeiro, quando começarem as obras cá em casa, tenha que reduzir ou suspender essas deslocações. Mas é uma lacuna a colmatar.
A outra questão que lhe queria perguntar prende-se consigo e a Associação Portuguesa de Genealogia. Eu fiz confusão ou o Filipe não é associado? Estive a percorrer a lista, em diagonal, mas não o encontrei e tinha a ideia, quase certeza que éramos consócios aí.
Um abraço, e votos renovados de Boas Festas.
Filipe Menéndez
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Estimado Filipe,
Atendendo sua solicitação, fico aqui no aguardo de dados (nomes, datas e locais de N-C-F, títulos, etc) que complementem os meus apontamentos provisórios que abaixo exponho, pois a ancestral mais antiga, Maria Madalena de Castro e Lemos, ainda não foi possível o entroncamento junto aos demais da grande base. Caso no que apresento tiver erros, peço sua gentileza da correção. Estarei acompanhando seus acrescentamentos das linhagens que envolvam os Castros. Muitíssimo grato por tudo. Ratifico meus votos de um SANTO NATAL. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
Maria Madalena de Castro e Lemos c. c. Luís da Fonseca de Carvalho – Fhs:
A) Teresa Luísa de Carvalho e Castro – N- 9.3.1669 c. c. Lourenço Cabral de Mesquita – Fhs:
1) Feliciana Rosa Cabral de Castro
2) Páscoa Luísa Cabral de Castro – Esposo: José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos – Seu sobrinho – vide abaixo – s. s.
3) Lopo José Cabral
4) Margarida Cabral de Castro
5) Maria Cabral de Castro
6) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita – N-Lisboa – F-22.4.1737, Charneca, Lisboa c. c.
Brígida Maria Teresa Rosa – Fhs:
a) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos - N-17.12.1721 – F-30.7.1788
1ª Esposa: Páscoa Luísa Cabral de Castro – Sua tia - vide acima – s. s.
2ª Esposa: Francisca Maria Paula Tudela Morato de Castilho – Dentre outros:
1) Rita de Castro Cabral da Fonseca Tudela
B) Francisca de Carvalho e Castro – N-20.8.1673 c. c. N
E, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=511060 chega-se em:
C) D. SIMEANA MARIA DE CARVALHO E CASTRO – N-15.4.1671, na freguesia de St.ª Justa, em Lisboa – F-15.11.1754, em Sintra, nas suas “cazas de morada”, na freguesia de S. Martinho, sendo sepultada na igreja local.
c. c. MARTINHO MOREIRA DA FONSECA – N-Lisboa – B-na Freg. de Santos-o-Velho – F-20.5.1740, na Freg. de Santos-o-Velho - Tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da vila de Sintra. Escrivão da câmara local e capitão de ordenanças da mesma vila - Fhs:
1) Antônia Felícia de Castro
2) Cecília Margarida de Castro
3) Antônio Luís da Fonseca, padre
4) Teresa de Castro
5) Mariana de Castro
e, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=541427 chega-se na descendência da
6) CAETANA FELICIANA DE CASTRO, N-Sintra - B-16.3.1693, na Igreja S. Martinho, Sintra – F-11.12.1731, Sintra
c. c. MANUEL DE SOUSA PREGO – N-Sintra – B-2.2.1678, na Igreja de São Martinho, em Sintra - Administrador da Casa de Aveiro em Sintra, em sucessão a seu pai, por resolução e mercê régia de 14 de Novembro de 1711. Monteiro-mor do Lavradio. Proprietário dos ofícios de escrivão e apontador das Obras dos Paços Reais da Vila de Sintra, também em sucessão a seu pai. Escrivão do almoxarifado. Várias vezes vereador e procurador do Senado da Câmara de Sintra, seu juiz de fora substituto, na ausência do ministro, quando era o vereador mais velho em exercício, por provisão de 15 de Agosto de 1754. F-20.1.1768, em Sintra, com perto de 90 anos. Fhs:
a) Manuel Caetano de Sousa Prego – 1ª Esposa: Rosa Caetana de Freitas Maciel – N-dessa vila – B-9.3.1732 – F-5.11.1789. Dentre outros:
1) Ana Rita de Freitas Sousa Prego – Esposo: Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo – Primos – vide abaixo
Em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=541429 chega-se a:
7) José Caetano da Fonseca e Castro – Escrivão da Câmara de Sintra
1ª Esposa: Maria Clemência Pereira de Sousa – F-8.4.1754 – s. s.
2ª Esposa: Gertrudes Maria Teodora Travassos – N-Lisboa – F-11.7.1808, Sintra
(Ela C-em 2ª núpcias com José Vital Pinheiro da Veiga)
Fhs (de José Caetano e Gertrudes):
a) Teresa Simeana Roberta da Fonseca e Castro – N-7.6.1762, Sintra
Esposo: Manuel Inácio Veras de Oliveira – N-Lisboa - C-17.2.1784, S. Jorge de Arroios, Lx - Fhs:
1) João Inácio da Fonseca Veras de Oliveira - Escrivão do juiz da paz da freg. de Montelavar. Escrivão da Câmara de Sintra e proprietário de um dos fícios do Público Judicial e Notas da mesma vila.
8) Catarina Rosa de Castro c. c. Dr. Joaquim Ribeiro Henriques – Fhs:
Em http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=336032 temos:
a) Ana Rosa Laura de Castro (dos Fonseca e Castro c. c. Dr. Antônio Caetano de Azevedo – N-3.11.1732, Sintra, S. Pedro de Penaferrim – C-11.10.1756) – Fhs:
1) Dr. Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo c. c. a prima D. Ana Rita de Freitas de Sousa Prego
Primos – vide acima
2) Francisco de Borja de Castro e Azevedo
3) Bernardo Xavier de Castro e Azevedo
4) Dinis Feliz de Castro e Azevedo (ou Dinis Félix de Castro e Azevedo) - N-13.1.1765 – B-28.1.1765 - F18.8.1833
5) José Firmino de Castro e Azevedo
6) D. Maria Ana de Castro
7) Manuel de Castro e Azevedo
8) João Balbino de Castro e Azevedo
9) Eleutério Inocêncio de Castro e Azevedo
10) Antônio Xavier de Azevedo – c. c. s.
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro Samuel de Castro
Um Santo Natal.
Desculpe mas ainda não tive tempo de digerir o seu conteúdo anterior. Depois vejo com atenção e respondo. É que entretanto já tinha este, que aqui deixo escrito em Word.
Bom, voltando um pouco atrás, retomo aqui a questão que o Samuel coloca ao dizer:
“Quanto ao “Antônio”, que citei como filho de Antônio Caetano de Azevedo, o localizei aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=336031 , note-se que o pai N-Sintra, em data compatível e, o nome da mãe são coincidentes.”
Tenho que dar a mão e admitir que as coincidências são, realmente, muitas. Para já, digo-lhe que estes registos não foram aqui lançados por mim e confesso que nunca tinha procurado, nem encontrado, esta referência. O facto é que ela nos aponta para uma possibilidade – quase uma certeza – de uns e outros (o António e a Ana Laura Rosa) serem efectivamente as mesmas pessoas, progenitores daqueles oito filhos que lhe indiquei, e ainda deste outro, o tal António Xavier de Azevedo que me referiu e aqui aparece casado com uma Mariana Josefa de Oliveira e Melo.
Estes Castro e Azevedo, que é como intitulo o parágrafo em que os refiro, na 3.ª parte do trabalho que, há já largos anos, estou a escrever sobre a descendência do Capitão Luís da Fonseca de Carvalho, embora nascidos em Sintra, pertenciam à freguesia de S. Pedro de Penaferrim, por morarem, salvo erro, em Chão de Meninos. Embora esta freguesia não seja, das 3 que há em Sintra, aquela que tenho menos estudada, não a vi nem a revi com a mesma atenção com que o fiz para a de S. Martinho. Daí poder ter-me escapado este António.
É verdade que o nome Xavier ocorre com alguma frequência nos Lopes de Azevedo, que é a família da varonia. O Dr. António Caetano de Azevedo (cujo assento de baptismo não tenho para confrontar com a data indicada) era filho do Capitão Francisco Lopes de Azevedo e de D. Caetana Maria Josefa e tinha, entre outros, um irmão com o nome Xavier, a saber, o Alferes João Xavier de Azevedo. Mas como a descendência deste não é proveniente dos Castros não a refiro aqui. Posso acrescentar é que este último é o padrinho (do sobrinho) Bernardo Xavier de Castro e Azevedo, nascido em S. Pedro de Sintra a 20 de Agosto de 1762 e aí bapt. a 28 do mesmo mês (SPS=4-B-115v.º). Já agora, para concluir, acrescento que faleceu nessa mesma localidade a 19 de Janeiro de 1788 (SPS=4-O-150v.º), solteiro e sem descendência.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Estimado Filipe Menéndez,
Em minha grande base tenho duas Maria Madalena de Castro, que abaixo exponho. Uma delas teve ligação à Casa de Trofa, que referiste. Não sei se haverá alguma ligação com a Maria Madalena de Castro e Lemos que procuro entroncar.
Note que o pai da primeira assinou Lemos e, o esposo da segunda também.
Pretendo rever as obras: NFP, PL e outras, mas isto a longo prazo, quem sabe futuramente tenha sorte de estabelecer essa pretendida ligação. E, as pistas abaixo possam ajudar a elucidar essa pendência.
Muito obrigado pelos esclarecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
xxxxxxxx
Maria Madalena de Sousa Coutinho de Cisneiros e Castro (ou Maria Madalena de Cisneiros) – N-1630 - B-em São Mamede de Lisboa.
Esposo: Francisco de Figueiredo Rebelo de Vasconcelos Pedroso (ou Francisco Figueiredo Rebelo de Vasconcelos) – N-1610 - NFP, vol V, pg 84, Falcão, $12, N10 e, vol X, Sousa, $232, N25 – Dentre outros: Fhs:
a) Isabel Maria de Cisneiros (ou Isabel de Cisneiros)
Esposo: Cristóvão de Lemos Marques – FCR - NFP, vol V, pg 90, Falcão, $27, N11 e, vol X, Sousa, $461, N26 – Dentre outros: Fhs:
1) Maria Madalena de Castro (ou Maria Margarida de Castro), aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=183351 , que não diz se teve ou não descendência
xxxxxxxx
Damásia de Castro - NFP, vol IV, pg 224, Feio
Esposo: Nuno Álvares Pereira Pinto - Morgado do Botão - PL, Tomo I, pg 461 – Dentre outros: Fhs;
1) Maria Madalena de Castro e Melo – N-1620, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=64340
Esposo: João Gomes de Lemos – N-1610 - 7º Sr. de Trofa (1652). MFCR. 7º Sr de Álvaro, Pampilhosa, Jales e Alfarela, por carta de confirmação de Dom João IV de 22.8.1652. Comendador de Cambra e de Santa Maria de Ventosa na Ordem de Cristo. Foi padre jesuíta – s. s.
xxxxxxxxx
Enlace directo:
RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro Samuel de Castro
Respondendo ao seu conteúdo das 11 h. e 49 m., de hoje, acrescento o seguinte:
Relativamente à alínea A)
Os dados estão correctos, mas para o a) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita pode acrescentar, se quiser, o nascido em Lx, em data anterior a 1695.
Se quiser posso adiantar-lhe a sua descendência, embora só um dos seus nove filhos tivesse usado o apelido Castro.
Relativamente a B)
Os dados estão correctos, mas eu não punha (nem ponho no meu trabalho) c.c. N, preferindo o aborrecido s.m.n. (sem mais notícia) mas quanto a mim mais acertado. O Confrade fará como melhor entender.
Relativamente C)
Quanto a D. SIMEANA MARIA DE CARVALHO E CASTRO, e sua descendência, os dados apresentados estão correctos, mas quanto a 6) D. Caetana Feliciana de Castro, uma entre os 256 -7.ºs avós de minha mulher, a descendência está incompleta, dado terem tido 8 filhos, portanto mais sete além daquele que é apresentado.
O 7) José Caetano da Fonseca e Castro fica ainda para falarmos oportunamente, como antes prometi.
A 8) D. Catarina Rosa de Castro e sua descendência tem, também, os dados correctamente apresentados, embora incompletos.
Por agora é tudo. Um final de Feliz Natal.
Filipe Menéndez
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Estimado Filipe Menéndez,
Referindo-me às suas respostas:
Relativamente à alínea A)
6) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita - e não a a) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita – Constei os dados sugeridos. Quanto a descendência dele, acrescentei os elementos abaixo, que estão no Geneall. Caso tiver correções ou complementos, por favor, fique a vontade.
a) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos - N-17.12.1721 – F-30.7.1788
1ª Esposa: Páscoa Luísa Cabral de Castro – Sua tia - vide acima – s. s.
2ª Esposa: Francisca Maria Paula Tudela Morato de Castilho – Dentre outros: Fhs:
1) Rita de Castro Cabral da Fonseca Tudela
b) Luís Cabral da Fonseca
c) Luísa Cabral de Castro
d) Isidoro José da Fonseca Cabral
e) Teresa Maria Cabral de Castro
f) Nuno Cabral da Fonseca
g) Francisco Cabral da Fonseca
h) Paulo Cabral da Fonseca
i) Mariana Perpétua Caetana de Castro
Relativamente à alínea B)
Descrevi da maneira sugerida.
Relativamente à alínea C)
6) D. Caetana Feliciana de Castro - Acrescentei os elementos abaixo, que estão no Geneall. Caso tiver correções ou complementos, por favor, fique a vontade.
a) Luísa de Castro
b) Joana de Sousa
c) Mariana Vitória de Castro
d) João de Sousa Prego
e) Antônio de Sousa Prego
f) Manuel Caetano de Sousa Prego - N-8.1.1725, Sintra, S. Martinho - F-30.11.1801, Sintra, S. Martinho
1ª Esposa: Rosa Caetana de Freitas Maciel – N-dessa vila – B-9.3.1732 – F-5.11.1789. Dentre outros: Fhs:
1) Ana Rita de Freitas Sousa Prego – Esposo: Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo – Primos – vide abaixo
g) Catarina de Sena Margarida de Castro
h) Gertrudes Maria de Castro
Quanto ao item
8) D. Catarina Rosa de Castro – Por os dados estarem incompletos, peço sua gentileza de acrescentar o que for possível.
Quanto à minha mensagem de 25.12, das 19:22 hs, fico no aguardo de um futuro posicionamento.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro Samuel de Castro
Reportando-me à sua última intervenção, temos que:
A)
Os dados relativos aos filhos do casal José Caetano (pai) e D. Brígida Maria Teresa Rosa estão correctos. Já agora digo-lhe que o filho Isidoro, nascido no distrito Lisboa e bapt. na freg. de S. Bartolomeu da Charneca, então termo de Lisboa, a 23 de Março de 1724 (SBC=2-B-104), seguiu a carreira militar, de cujo exercício sabemos ter sido capitão de Infantaria do Regimento dos Voluntários Reais do Porto e depois sargento-mor do Terço de Infantaria da Praça de Macapá (S. José de Macapá), aí no Brasil, bem no extremo norte, no Estado do Amapá, por carta parente de D. José de 17 de Setembro de 1772. Como última nota, digo-lhe ainda, que foi escudeiro fidalgo, e tal como seus irmãos, logo acrescentado a cav. Fid. Da CR, por alvará de 22 de Novembro de 1779. Depois perdi-lhe o rasto. É verdade que ainda não o procurei no Arquivo Histórico Militar, aonde possivelmente haverá mais qualquer coisa…
Na descendência de José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos, apenas a filha primogénita, D. Rita de Castro Cabral da Fonseca Tudela (1775 – 1786) teve o apelido Castro.
Na descendência de Luís Cabral da Fonseca, ao certo, só 3 das 7 filhas tiveram e usaram o mesmo apelido que nesse ramo se extinguiu com elas. Das outras quatro, duas morreram de tenra idade e as outras duas usaram o apelido Fonseca Cabral, tendo morrido, solteiras, já na 2.ª metade do séc. XIX, uma com 92 e outra com 79 anos. Os cinco rapazes tiveram e usaram apenas o Fonseca Cabral.
Na descendência de Nuno Cabral da Fonseca passou-se o mesmo. Só que não sei se houve, depois, geração das seis filhas e continuação do apelido.
C)
Os dados relativos à descendência de D. Caetana Feliciana de Castro estão correctos. Posso acrescentar-lhe, ainda, que desses oito filhos, três deles morreram na fatídica manhã do dia 1 de Novembro de 1755, os irmãos (D. Luísa de Castro, D. Joana de Sousa e António de Sousa Prego), tendo ainda ficado gravemente ferida a irmã mais nova (D. Gertrudes Maria de Castro), que acabou por falecer 9 meses depois, vencida pelo sofrimento físico e psíquico da perda das irmãs que, a bem dizer, a criaram depois da morte da mãe (D. Caetana Feliciana) verificada quando aquela tinha pouco mais de 2 anos.
Só escaparam os irmãos que já não viviam nas dependências do Paço Real de Sintra: D. Mariana Vitória de Castro, João de Sousa Prego, Manuel Caetano de Sousa Prego e D. Catarina de Sena Margarida de Castro, por estarem todos eles casados e a viverem nas suas próprias residências.
O apelido Castro, esse, termina nos Sousa Prego e Castro com D. Inês de Castro Dantas e Lemos, falecida em Lisboa a 19-III-1773, com apenas 15 anos, filha daquela D. Mariana Vitória e de seu marido o Alferes António Dantas Borges Chaves.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro José Filipe
Agradeço a sua atenção. Também por vezes me escapam alguns contributos de confrades e a resposta fica por dar. Julgo que nem sempre somos notificados pela administração deste site.
Espero numa proxima ida à TT combinar um encontro.
Quanto à Associação informo que não sou associado.
Um abraço e bom ano de 2008
Filipe Reis
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RE: Francisco Pedro Souza Prego
Estimado Filipe Menéndez,
Quando disse “Na descendência de Luís Cabral da Fonseca, ao certo, só 3 das 7 filhas tiveram e usaram o mesmo apelido que nesse ramo se extinguiu com elas”.
Caso estiveres se referindo ao apelido Castro, peço o favor de citar o nome dessas 3 filhas.
Quando disse: “Na descendência de Nuno Cabral da Fonseca passou-se o mesmo. Só que não sei se houve, depois, geração das seis filhas e continuação do apelido”.
Caso estiveres se referindo ao apelido Castro, peço o favor de citar o nome dessas 6 filhas
Quando disse “(D. Gertrudes Maria de Castro), que acabou por falecer 9 meses depois, vencida pelo sofrimento físico e psíquico da perda das irmãs que, a bem dizer, a criaram depois da morte da mãe (D. Caetana Feliciana) verificada quando aquela tinha pouco mais de 2 anos”
Estou interpretando corretamente ? A Gertrudes tinha 2 anos quando faleceu a mãe ?
Muitíssimo grato por tudo. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Começo por actualizar o título do conteúdo, já descontextualizado há umas tantas intervenções. Não porque o Francisco Pedro de Sousa Prego não tenha nada a ver com os Castros, que tem, por ser neto de D. Caetana Feliciana de Castro, mas sem relação directa com os assuntos e as pessoas que agora tratamos.
Reportando-me, então, ao teor da sua intervenção de 29-12-2007, passo a referir o nome das três filhas de Luís Cabral da Fonseca e de sua mulher D. Dorotei Maria dos Anjos:
1 - D. Mariana Cabral de Castro (1758 - 1759)
4 - D. Ana Ludovina Cabral de Castro (1762 - 1822)
7 - D. Teodora Cabral de Castro (1767 - 1848)
Ainda sobre estas três irmãs, posso precisar melhor os respectivos assentos. Assim, temos:
1 - D. Mariana Cabral de Castro, que nasceu na Quinta da Portela e aí foi b. a 30 de Março de 1758 (SBC=3-B-109v.º), tendo por pad.s seus tios paternos o Morgado José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos e sua mulher e tia D. Páscoa Luísa Cabral de Castro, então moradores na sua casa da Quinta do Morgado da Ribeira de Moinhos, pelo que foram representados no acto de apadrinhamento por seus irmãos Nuno Cabral da Fonseca e isidor José da Fonseca Cabral. Faleceu em Sintra, com pouco mais de um ano, a 20 de Agosto de 1759 (SMS=2-O-305).
4 - D. Ana Ludovina Cabral de Castro, que nasceu em Sintra a 19 de Dezembro de 1762 e aí foi b. a 31 do mesmo mês (SMS=2-B-268) [faz amanhã precisamente 245 anos], tendo na ocasião por pad.s Féliz Nunes da Silva e Santa Ana. Faleceu na sua cas da rua da Meca a 29 de Setembro de 1822 (SMS=4-O-88v.º).
7 - D. Teodora Cabral de Castro, que nasceu em Sintra e aí foi b. a 19 de Janeiro de 1767 (SMS=3-B-7), tendo por pad.s o Alferes João Xavier de Azevedo, cunhado de sua prima D. Ana Laura Rosa de Castro, e D. Ana Luísa de Castro. Faleceu na sua casa de Sintra, com todos os sacramentos, a 12 de Setembro de 1848 (SMS=6-OII-60v.º).
E por aqui fico, continuando amanhã com as filhas do Nuno Cabral da Fonseca.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Relativamente ao conteúdo anterior, ressalvo o nome da mulher do Luís Cabral da Fonseca. É D. Doroteia Maria dos Anjos e não Dorotei, como por lapso deixei seguir. Como escrevo um pouco depressa, se não corrijo logo as omissões ou erros, estes acabam desagradavelmente por passar ao fórum.
Já agora elucido-o quanto às referências dos paroquiais. Costumo indicar com 3 ou 4 letras maiúsculas a freguesia, seguida do número do livro de assentos respectivo, a saber, B para baptizados, C para casamentos, e O para óbitos e, por último o número da folha respectiva.
Cada um de nós tem a sua maneira peculiar de apresentar o discurso genealógico, as abreviaturas e as referências. Até as datas, que eu só sigo como aqui no Geneall se apresentam, ao inserir os dados pessoais. Quanto a mim o ponto, como separador, não evidencia tão bem como o hífen, que aliás é o que é definido pela norma correspondente do IPQ (Instituto Português da Qualidade) para as datas em português. É verdade que, em Genealogia, eu também não sigo estritamente a norma que referi, porque substituo o cardinal correspondente ao mês, por numeração romana, quando a apresento sem ser por extenso:
31-XII-2007, ou seja, 31 de Dezembro de 2007, a evidenciar, já, este último dia do ano da Graça do Senhor de 2007 (aí, no Brasil, ainda faltam umas horitas...).
Um abraço, transatlântico,
Filipe Menéndez
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Estimado Filipe Menéndez,
Quando da publicação de meu primeiro livro, ao passar pelo crivo de um professor de português, por se tratar da PUBLICAÇÃO de uma obra, para as datas, ele me aconselhou a colocar o ponto entre o dia/mês/ano e, inclusive, para os dias de 1 a 9 e os meses entre janeiro e setembro, não colocar o zero antes. E foi o que passei a usar.
Sou de opinião que, para outras finalidades, a exemplo de um site, o uso do hífen venha a calhar melhor. Mas é como disses, cada um vê de uma maneira e faz como melhor julga ficar.
Muitíssimo obrigado pelos dados complementares descritos. Ficarei no aguardo dos demais. FELIZ ANO NOVO para ti e seus familiares. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Estimado Filipe Menéndez,
Esqueci de perguntar se a Ana Ludovina e a Teodora deixaram descendência ?
Muito grato. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Um Bom 2008.
Relativamente à última pergunta, D. Ana Ludovina e D. Teodora morreram solteiras e sem descêndência.
Quanto à descendência do Nuno Cabral da Fonseca e de sua mulher D. Ana Rosa dos Serafins (irmã de D. Doroteia Maria dos Anjos, eram duas irmãs casadas com dois irmãos) temos como segue:
1 - D. Antónia Cabral de Castro, que nasceu na Quinta da Portela, aonde foi b. a 19 de Setembro de 1758 (SBC=3-B-113). Falecida no mesmo local a 28 de Dezembro de 1760 (SBC=3-O-6v.º).
2 - D. Constância Cabral
de Castro, que nasceu na Quinta da Portela a 22 de Dezembro de 1760 e aí foi b. a 15 de Fevereiro do ano seguinte (SBC=3-B-129), s.m.n.
3 - D. Maria Cabral de Castro, que nasceu na mesma quinta a 13 de Agosto de 1763 e aí foi b. a 19 de Setembro seguinte (SBC=3-B-144), s.m.n.
4 - D. Páscoa Cabral de Castro, que nasceu na mesma quinta, aonde foi b. a 19 de Maio de 1767 (SBC=3-B-162v.º), s.m.n.
5 - D. Maria Ana Cabral de Castro, que nasceu na Quinta da Penha de França, na Carapinheira (Morgado da Ribeira de Moinhos), aonde foi b. a 23 de Dezembro de 1770 (SSC=2-M-281), s.m.n.
6 - José Cabral da Fonseca
7 - D. Gertrudes Cabral de Castro, que nasceu na Quinta da Portela a 18 de Junho de 1777 e aí foi b. a 7 do mês seguinte (SBC=3-B-214), s.m.n.
Saliento que estes apelidos são aqui dados um pouco a reboque dos das suas primas co-irmãs, filhas do tio Luís. Isto é, presumivelmente, dado que não encontrei mais referências sobre elas e, tal como sucedeu com as primas, podem nem todas ter tido os mesmos apelidos que, está claro, não aparecem nos assentos de baptismo.
Um abraço,
José Filipe
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Retomando as questões de uma das suas intervenções, mais precisamente do dia de Natal, direi que tanto a Maria Madalena de Sousa Coutinho de Cisneiros e Castro (ou Maria Madalena de Cisneiros), como a Maria Madalena de Castro e Melo, que fez o favor de me indicar, não se enquadram no perfil da “minha” Maria Madalena de Castro e Lemos. Foram certamente contemporâneas, possivelmente conterrâneas e, sabe-se lá, se calhar até aparentadas. Mas nada mais lhe posso e sei dizer.
Relativamente aquela descendência do José Caetano da Fonseca e Castro, filho de D. SIMEANA MARIA DE CARVALHO E CASTRO, que eu lhe prometi falar oportunamente, tenho então a dizer o seguinte, retirado do parágrafo respectivo da minha obra atrás citada:
“Filha do 2.º casamento:
IV - D. TERESA SIMEANA ROBERTA DA FONSECA E CASTRO, nasceu em Sintra a 7 de Junho de 1762 e aí foi b. na Igreja de S. Martinho a 17 do mesmo mês (SMS=2-B-262), tendo como pad.s Monsenhor D. Paulo de Carvalho e Mendonça, secretário e vedor da fazenda da Casa e Estado da Rainha D. Mariana Vitória de Bourbon, e irmão de Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, por seu procurador o Dr. Marcelino José Vieira de Pontes e Nossa Senhora da Encarnação. Durante muito tempo não encontrámos qualquer outra informação sobre esta filha póstuma de José Caetano da Fonseca - e Castro. Supusemos até que tivesse falecido em criança, caso infelizmente tão comum nesse tempo, dadas as doenças infecciosas que fatalmente as vitimavam e contribuíam para a alta taxa de mortalidade infantil, de que aliás temos vários exemplos, neste discurso genealógico, entre as numerosas crianças falecidas de tenra idade, filhas e netas do outro José Caetano da Fonseca - Cabral de Mesquita, primo co-irmão e quase homónimo daquele. Mais tarde, foram-nos aparecendo repetidas vezes referências ao seu nome nos assentos de baptismo ou de óbito de seus filhos, sem qualquer outra indicação que nos assegurasse tratar-se da mesma Teresa, filha de José Caetano, b. na data atrás indicada. Claro que os apelidos e o segundo nome próprio indicavam tratar-se de uma familiar muito próxima de D. Simeana Maria de Carvalho e Castro, com toda a probabilidade de uma sua neta. Mas filha de quem? De qual dos filhos ou filhas? É certo que os apelidos usados quase apontavam para a única hipótese plausível de esta ser a mesma e única filha de José Caetano da Fonseca e Castro. Mas só posteriormente viríamos a confirmar tal facto, ao procurar e acharmos o seu assento de casamento nos livros relativos à freg. de S. Jorge de Arroios, cuja referência encontráramos num dos assentos de b. de seus dois filhos mais novos, os únicos nascidos na freg. de S. Martinho de Sintra.
Casou no “oratório das cazas de rizendencia de Caetano António Rodrigo Godinho, sittas na rua direita dos Anjos e com licença do EmminentíSsimo Senhor Cardeal Patriarca ”, a 17 de Fevereiro de 1784 (S. Jorge de Arroios=1-C-41), com Manuel Inácio Veras de Oliveira, que foi escrivão da Câmara de Sintra, nascido na freg. de St.ª Engrácia e então morador na de Arroios, f.º de Bartolomeu José de Oliveira e de sua mulher Quitéria Maria Teresa de Veras. Foram testemunhas presentes no acto do recebimento, o dono da casa, Caetano António Rodrigo Godinho e José Vital Pinheiro da Veiga, segundo marido da mãe da noiva, com ele criada desde os seus dez anos.
Tiveram onze filhos, mas nenhum deles usou o apelido materno Castro.
E por agora penso que é tudo o que tinha para lhe dizer.
Um abraço,
José Filipe Menéndez
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Estimado José Filipe Menéndez,
Acrescentei na anotação provisória a descendência do Nuno Cabral da Fonseca, o que muito lhe agradeço pela informação.
Quem sabe com o tempo tenhamos sorte de localizar a ascendência da Maria Madalena de Castro e Lemos e entroncar esse interessante ramo na base.
Como eu uso citar os filhos daqueles que assinaram Castro, mesmo que os filhos não levaram o sobrenome, mas parando neles, se for possível, peço sua gentileza de citar os dados dos 11 filhos da Teresa Simeana.
Ratifico o meu muitíssimo obrigado pelas informações. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Descendências Cabral da Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Atendendo ao seu último pedido, sobre a descendência de D. Teresa Simeana Roberta da Fonseca e Castro, indico seguidamente o nome dos seus filhos:
1 - D. Gertrudes Violante Veras de Oliveira (1785 - 1866).
2- Bartolomeu Lucas Veras de Oliveira (1786 - 1809).
3 - D. Maria da Fonseca veras (1788 - 1789).
4 - José Severo Veras de Oliveira (+ ou - 1789 - 1863).
5 - D. Fortunata Angélica da Fonseca Veras (1791 - 1869).
6 - D. Rosa Rafael da Fonseca Veras, gémea com a anterior (1791 - 1868).
7 - João Inácio da Fonseca Veras de Oliveira, com quem se continua.
8 - José da Fonseca Veras (1796 - ?)
9 - D. Maria da Fonseca Veras, segunda do mesmo nome (1798 - ?)
Caro Samuel, peço-lhe desculpa por interromper aqui, mas vou ter de sair...
Logo mais. ou amanhã, retomo a enumeração e nome dos restantes filhos.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Descendências Fonseca e Castro
Caro Samuel de Castro
Retomando a lista, ontem interrompida, começo por emendar o título do assunto para aquele que indico em epígrafe. Nenhuma destas pessoas, seus pais ou avós tiveram o apelido Cabral ,que correspondia aos seus primos (e até vizinhos, em Sintra), mas não a este ramo que era, na origem, Fonseca e Castro. Só com esta última geração é que evoluiu para Fonseca Veras de Oliveira, em que terá terminado. Digo terá, porque dos 11 filhos de D. Teresa Simenana não consegui encontrar o rasto, posterior, de 3 deles.
Retomando a sequência de nascimentos, temos:
10 - D. Joaquina da Fonseca Veras (1800 - 1801).
11 - Joaquim Procópio Veras de Oliveira ( 1802 - ?). Data de 1825 a última referência em que me apareceu, ao servir durante alguns meses nos ofícios de seu irmão João Inácio, como consta das actas da Câmara de Sintra.
V - JOÃO INÁCIO DA FONSECA VERAS DE OLIVEIRA, escrivão do juiz da paz da freg. de Montelavar e mais tarde, tal como seu pai, seu avô e bisavô maternos, escrivão da Câmara de Sintra. Aí nasceu, na freg. de St.ª Maria, tendo sido b. a 11 de Abril de 1795 (SMM=2-B-64 v.º), tendo por pad. seu avô paterno Bartolomeu José de Oliveira. Faleceu com 71 anos a 17 de Agosto de 1866 (SMS=6-OI-89), doze dias depois do falecimento de sua irmã D. Gertrudes Violante, com quem então vivia.
Casou na Igreja de St.ª Maria, em data que ainda ignoramos, com sua prima D. Violante Rosa de Sousa Prego, que nasceu em Sintra a 1 de Agosto de 1797 e aí foi b., na Igreja de S. Martinho, a 26 do mesmo mês (SMS=4-B-52), tendo por pad.s D. Alexandre de Sousa e Holstein, cap. da Guarda Real dos Archeiros da Companhia Alemã, Conde de Sanfré, no Piemonte, embaixador de Portugal nas Cortes de Copenhaga, Turim, Roma e Berlim, pai do 1.º Duque de Palmela, e Bernarda Teresa de Jesus, filha de Manuel Caetano de Sousa Prego e de sua 2.ª mulher D. Rosa Caetana de Jesus, como diremos adiante. Faleceu a 4 de Novembro de 1849, tendo sido sepultada no cemitério público de Sintra (SMS=6-O-65v.º).
Tiveram:
1 (VI) - Miguel, que segue.
VI - MIGUEL, que nasceu em Sintra a 7 de Fevereiro de 1832 e aí foi b. a 14 do mesmo mês (SMS=6-BII-3), tendo por pad.s o Dr. Diamantino António Botto Machado, juiz de fora local, e Nossa Senhora das Dores. Faleceu com seis meses a 7 de Agosto desse mesmo ano (SMS=5-O-66v.º).
Como antes disse, com estes, mais propriamente com D. Fortunata Angélica, que foi a última a falecer em 19 de Abril de 1869, extinguiu-se este ramo dos Fonsecas, da Carapinheira.
Fico à sua disposição para outro qualquer comentário ou pergunta que pretenda e que eu saiba responder.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Descendências Fonseca e Castro
Estimado José Filipe Menéndez,
Muitíssimo grato pela disponibilização da descendência de Teresa Simeana e demais dados.
Creio que agora restará apenas descobrirmos a ascendência da Maria Madalena de Castro e Lemos para entroncar esse interessantíssimo ramo em minha base.
Como já condensei todos os dados que enviaste, volto a repetir a linhagem completa do ramo retratado. Caso tiveres qualquer dado a acrescentar / corrigir como nomes, datas e locais, etc. , serão muito bem recebidos.
Ratifico meus agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
Maria Madalena de Castro e Lemos c. c. Luís da Fonseca de Carvalho – F-19.1.1698, S Justa, Lisboa – Capitão. Comandante de Companhia. Sargento mor de Infantaria. CPOC. 7º Administrador do Morgado da Ribeira de Moinhos - Fhs:
A) Teresa Luísa de Carvalho e Castro – N- 9.3.1669 c. c. Lourenço Cabral de Mesquita – Fhs:
1) Feliciana Rosa Cabral de Castro
2) Páscoa Luísa Cabral de Castro – Esposo: José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos – Seu sobrinho – vide abaixo – s. s.
3) Lopo José Cabral
4) Margarida Cabral de Castro
5) Maria Cabral de Castro
6) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita – N-Lisboa, antes de 1695 – F-22.4.1737, Charneca, Lisboa - 9.º Morgado da Ribeira de Moinhos c. c. Brígida Maria Teresa Rosa – Fhs:
a) José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos - N-17.12.1721 – F-30.7.1788
1ª Esposa: Páscoa Luísa Cabral de Castro – Sua tia - vide acima – s. s.
2ª Esposa: Francisca Maria Paula Tudela Morato de Castilho – Dentre outros: Fhs:
1) Rita de Castro Cabral da Fonseca Tudela - N-1775 – F-1786
b) Luís Cabral da Fonseca - Esp: Dorotéia Maria dos Anjos - Cunhada (Irmã de Ana Rosa) - Dentre outros: Fhs:
1) Mariana Cabral de Castro – N-1758, na Quinta da Portela, Sintra – B-30.3.1758 – F-20.8.1759
2) Ana Ludovina Cabral de Castro – N-19.12.1762, Sintra – B-31.12.1762 – F-29.9.1822, em sua casa na Rua da Meca - Solteira
3) Teodora Cabral de Castro – N-em Sintra – B-19.1.1767, Sintra – F-12.9.1848, Sintra - Solteira
c) Luísa Cabral de Castro
d) Isidoro José da Fonseca Cabral – N-Lisboa - B-23.3.1724, na freg. de S. Bartolomeu da Charneca, então termo de Lisboa. Seguiu a carreira militar. Capitão de Infantaria do Regimento dos Voluntários Reais do Porto e depois sargento-mor do Terço de Infantaria da Praça de Macapá (S. José de Macapá), Brasil, no Estado do Amapá, Brasil, por carta parente de D. José de 17 de Setembro de 1772. Escudeiro Fidalgo, e tal como seus irmãos, logo acrescentado a CFCR, por alvará de 22 de Novembro de 1779
e) Teresa Maria Cabral de Castro
f) Nuno Cabral da Fonseca – Esposa: Ana Rosa dos Serafins – Cunhada (irmã de Dorotéia) – Fhs:
1) Antónia Cabral de Castro – N-na Quinta da Portela, aonde foi B-19.9.1758 – F-28.12.1760, na Quinta da Portela
2) Constância Cabral de Castro – N-22.12.1760, na Quinta da Portela – B-15.2.1761 - s.m.n.
3) Maria Cabral de Castro – N-13.8.1763, na Quinta da Portela – B-19.9.1763 - s.m.n.
4) Páscoa Cabral de Castro – N-na Quinta da Portela – B-19.5.1767 - s.m.n.
5) Maria Ana Cabral de Castro – N-na Quinta da Penha de França, na Carapinheira (Morgado da Ribeira de Moinhos), onde foi B-23.12.1770 - s.m.n.
6) José Cabral da Fonseca
7) Gertrudes Cabral de Castro – N-18.6.1777, na Quinta da Portela – B-7.7.1777, idem - s.m.n.
g) Francisco Cabral da Fonseca
h) Paulo Cabral da Fonseca
i) Mariana Perpétua Caetana de Castro
B) Francisca de Carvalho e Castro – N-20.8.1673 - s. m. n.
E, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=511060 chega-se em:
C) D. SIMEANA MARIA DE CARVALHO E CASTRO – N-15.4.1671, na freguesia de St.ª Justa, em Lisboa – F-15.11.1754, em Sintra, nas suas “cazas de morada”, na freguesia de S. Martinho, sendo sepultada na igreja local.
c. c. MARTINHO MOREIRA DA FONSECA – N-Lisboa – B-na Freg. de Santos-o-Velho – F-20.5.1740, na Freg. de Santos-o-Velho - Tabelião, proprietário de um dos ofícios do Público Judicial e Notas da vila de Sintra. Escrivão da Câmara local e capitão de ordenanças da mesma vila - Fhs:
1) Antônia Felícia de Castro
2) Cecília Margarida de Castro
3) Antônio Luís da Fonseca, padre
4) Teresa de Castro
5) Mariana de Castro
e, em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=541427 chega-se na descendência da
6) CAETANA FELICIANA DE CASTRO, N-Sintra - B-16.3.1693, na Igreja S. Martinho, Sintra – F-11.12.1731, Sintra
c. c. MANUEL DE SOUSA PREGO – N-Sintra – B-2.2.1678, na Igreja de São Martinho, em Sintra - Administrador da Casa de Aveiro, em Sintra, em sucessão a seu pai, por resolução e mercê régia de 14 de Novembro de 1711. Monteiro-mor do Lavrádio. Proprietário dos ofícios de escrivão e apontador das Obras dos Paços Reais da Vila de Sintra, também em sucessão a seu pai. Escrivão do almoxarifado. Várias vezes vereador e procurador do Senado da Câmara de Sintra, seu Juiz de Fora substituto, na ausência do ministro, quando era o vereador mais velho em exercício, por provisão de 15.8.1754. F-20.1.1768, em Sintra, perto de 90 anos. Fhs:
a) Luísa de Castro – F-1.11.1755, no terremoto
b) Joana de Sousa – F-1.11.1755, no terremoto
c) Mariana Vitória de Castro – Esposo: Antônio Dantas Borges Chaves – Alferes
Fhs: 1) Inês de Castro Dantas e Lemos – F-19.3.1773, em Lisboa, com apenas 15 anos.
d) João de Sousa Prego
e) Antônio de Sousa Prego – F-1.11.1755, no terremoto
f) Manuel Caetano de Sousa Prego - N-8.1.1725, Sintra, S. Martinho - F-30.11.1801, Sintra, S. Martinho
1ª Esposa: Rosa Caetana de Freitas Maciel – N-dessa vila – B-9.3.1732 – F-5.11.1789. Dentre outros: Fhs:
1) Ana Rita de Freitas Sousa Prego – Esposo: Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo – Primos – vide abaixo
g) Catarina de Sena Margarida de Castro
h) Gertrudes Maria de Castro – F-1756, tendo sido gravemente ferida no terremoto do ano anterior.
Em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=541429 chega-se a:
7) José Caetano da Fonseca e Castro – Escrivão da Câmara de Sintra
1ª Esposa: Maria Clemência Pereira de Sousa – F-8.4.1754 – s. s.
2ª Esposa: Gertrudes Maria Teodora Travassos – N-Lisboa – F-11.7.1808, Sintra
(Ela C-em 2ª núpcias com José Vital Pinheiro da Veiga)
Fhs (de José Caetano e Gertrudes):
a) Teresa Simeana Roberta da Fonseca e Castro – N-7.6.1762, Sintra – B-17.6.1762, na Igreja de S Martinho, Sintra
Esposo: Manuel Inácio Veras de Oliveira – N-Freg. de Santa Engrácia, Lisboa –C-17.2.1784, na Freg. de S. Jorge de Arroios, Lx, onde residia – Escrivão da Câmara de Sintra - Fhs:
1) Gertrudes Violante Veras de Oliveira (1785 - 5.8.1866)
2) Bartolomeu Lucas Veras de Oliveira (1786 - 1809)
3) Maria da Fonseca Veras (1788 - 1789)
4) José Severo Veras de Oliveira (+ ou - 1789 - 1863)
5) Fortunata Angélica da Fonseca Veras (1791 - 1869)
6) Rosa Rafael da Fonseca Veras, gémea com a anterior (1791 - 1868)
7) João Inácio da Fonseca Veras de Oliveira – N-Sintra – B-11.4.1795, Freg. S. Maria, Sintra – F-17.8.1866 - Escrivão do juiz da paz da freg. de Montelavar. Escrivão da Câmara de Sintra e proprietário de um dos fícios do Público Judicial e Notas da mesma vila.
8) José da Fonseca Veras (1796 - ?)
9) Maria da Fonseca Veras, segunda do mesmo nome (1798 - ?)
10) Joaquina da Fonseca Veras (1800 - 1801)
11) Joaquim Procópio Veras de Oliveira ( 1802 - ?). Em 1825 serviu durante alguns meses nos ofícios de seu irmão João Inácio, como consta das atas da Câmara de Sintra
8) Catarina Rosa de Castro c. c. Dr. Joaquim Ribeiro Henriques – Fhs:
Em http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=336032 temos:
a) Ana Rosa Laura de Castro c. c. Dr. Antônio Caetano de Azevedo – N-3.11.1732, Sintra, S. Pedro de Penaferrim – C-11.10.1756) – Fhs:
1) Dr. Joaquim Raimundo de Castro e Azevedo c. c. a prima D. Ana Rita de Freitas de Sousa Prego
Primos – vide acima
2) Francisco de Borja de Castro e Azevedo
3) Bernardo Xavier de Castro e Azevedo – N-20.8.1762, S. Pedro de Sintra – B-28.8.1762, Idem – F-19.1.1788, Idem – Solteiro – s. s.
4) Dinis Feliz de Castro e Azevedo (ou Dinis Félix de Castro e Azevedo) - N-13.1.1765 – B-28.1.1765 - F18.8.1833
5) José Firmino de Castro e Azevedo
6) D. Maria Ana de Castro
7) Manuel de Castro e Azevedo
8) João Balbino de Castro e Azevedo
9) Eleutério Inocêncio de Castro e Azevedo
10) Antônio Xavier de Azevedo – c. c. s.
Enlace directo:
RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro José Filipe
Primeiro que tudo o meu abraço. Como tem passado?
Gostaria de ter alguns dados de João Alberto dos Reis, casado com, Escolástica Rosa, em S. Martinho, pelos anos de 1810 - 1812. Julgo que a sua primeira filha, Maria, que terá falecido em criança, nasceu a 18 de Abril de 1813. Pelo seu registo de baptismo, SMart. LV5, Fl 17 verificamos que o padrinho foi Francisco Pedro de Souza Prego casado com D. Maria da Graça.
Julgo que João Alberto era ajudante de Tabelião.
Cumprimentos,
Filipe Reis
Enlace directo:
RE: Francisco Pedro Souza Prego
Caro Filipe
Como vai?
Respondo-lhe agora, numas breves linhas, só para lhe dizer que li a sua mensagem e vou depois tentar encontrar alguma coisa entre o que tenho arquivado e o muito que ainda está disperso.
Você há de pensar que é exagero meu, mas a verdade é que tenho outra vez tudo de pantanas cá em casa. Por um lado estou com obras de isolamento e de impermeabilização de um dos telhados, pelo outro estou a trazer a última papelada que ainda tinha em Queluz. Isto para lá dos "trastes" e das mobílias que ainda estão para vir para aqui, depois das obras concluídas. No meio de tanta balburdia vou ver o que é que encontro, se é que tenho alguma coisa sobre esse João Alberto dos Reis. Assim só de memória não me lembro.
Um abraço,
José Filipe
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Joaquim Paço d' Arcos
Caro José Filipe
Espero que tudo se recomponha.
Já agora, pelas minhas investigações, concluo que este João Alberto e sua mulher são ascendentes do escritor Joaquim Paço d' Arcos.
O João Alberto dos Reis, escrivão das sisas, vem também referenciado no meu tópico, neste Forum, "95 nomes de Sintra em apoio a D. Miguel".
Um abraço,
Filipe Reis
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RE:Sousa Prego - descendência
Teriam estes Souza Prego algum descendente vindo para Pernambuco, Brasil? Pois faço o estudo de Manoel de Souza Rego da Freguesia de Santa Cruz, Bispado de pernambuco (poderia ser Souza Prego?) casado com Anna Francisca da Conceição, nascida provavelmente por volta de 1779 na Freguesia de São Miguel da Terra Firme, Capitania de Santa Catarina. Encontrei como pais de Manoel, o Senhor João do Rego e Dona Innocência Francisca de Souza da Freguesia do Santíssimo Sacramento em Recife, Pernambuco. Ele veio para Santa Catarina como militar para as Guerras no Sul, por volta de 1775, num pelotão enviado pelo Rei Dom José I. Alguém pode me ajudar a encontrar estes meus ancestrais? Poderia ser este João do Rego proveniente da Ilha terceira? Um grande abraço a todos do Fórum
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RE: Sousa Prego - Descendência brasileira?
Cara Maria M Luz
Relativamente à sua pergunta sobre esses Souza Rego, de que fala, pertencerem a estes Sousa Prego, ainda que com o apelido alterado, a minha resposta é negativa.
De facto, nesta família, houve um Sousa Prego que foi desterrado para o Brasil, por volta de 1810, mas penso que terá sido para o Pará. Trata-se de Antóno Valeriano de Sousa Prego, nascido em Sintra, São Martinho a 26-V-1763. Nenhum dos seus ascendentes, ou colaterais tem qualquer dos nomes que indica.
Já agora, deixo aqui sobre ele, renovada, a informação que escrevi neste mesmo tópico, num conteúdo de 30-XII-2005:
5 (V) - António Valeriano de Sousa Prego, guarda marinha, mais tarde negociante em Lisboa, cavaleiro da Ordem de Sant’Iago, por mercê do Princípe Regente D. João, com dispensa de provações e de habilitações para esse efeito (Queluz, 28-II-1798). Nasceu em Sintra a 26 de Maio de 1763 e aí foi b. a 1 de Julho seguinte (SMS=2-B-271 v.º), tendo por pad.s Domingo Carvalho Queiroga e s.m. D. Maria Eugénia da Conceição. Não consegui até ao presente descobrir porque motivo foi condenado, penso que terá sido mesmo degredado, a ir para o Brasil.
Casou com
D. Maria do Carmo e Oliveira,
s.m.n.
Tiveram:
1 (VI) - s.m.n.
2 (VI) - s.m.n.
3 (VI) - s.m.n.
Como indicam as aborrecidas abreviaturas s.m.n., perdi completamente o rasto da descendência deste ramo dos Sousa Prego.
Que foi condenado ao degredo no Pará, tenho a certeza pela transcrição que fiz do documento respectivo da Chancelaria de D. João VI. Mas nesse mesmo documento era-lhe concedida a graça de adiar o degredo para o Pará por mais dois meses, afim de tratar dos seus negócios "na Praça desta Capital", como vem referido, mas depois disso não encontrei qualquer outra referência a ele, sua mulher, ou filhos, pelo que penso que tenham mesmo ido para o Brasil. Se por lá ficaram ou regressaram não o consegui apurar até hoje, pelo que agradeço qualquer informação nesse sentido.
Lamento, também, não lhe poder dar nenhuma outra informação, além da certeza de se tratarem de famílias distintas, sem qualquer relação entre si.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Sousa Prego - Descendência brasileira?
Agradeço muitíssimo a sua rápida resposta. Também acredito que sejam famílias distintas. Mas como no Brasil colonial as informações eram muito contraditórias, ao ver o sobrenome Souza Prego, fiquei em dúvida. Entretanto aquardo qualquer resultado que o colega possa encontar sobre os Souza Rego. Até breve.
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João Alberto dos Reis
Caro Filipe Reis
Peço-lhe desculpa de só hoje lhe responder - e pela negativa.
Estive agora a tentar encontrar alguma coisa, entre o que tenho arquivado, sobre este João Alberto dos Reis. Mas a verdade é que não me apareceu nenhuma referência nestes arquivos. Como tenho registos (em papel) ainda dispersos, pode ser que venha a apareçer alguma coisa, de que lhe darei parte.
Já agora acrescento que, quando regressar à TT e voltar a mexer nos paroquiais ou no cartório notarial de Sintra, terei o cuidado de anotar qualquer referência que me apareça relativa aos seus Reis. Este ano ainda não tive qualquer oportunidade de o fazer, mas conto poder regressar à TT a partir da 2.ª quinzena de Abril, até mesmo para umas últimas transcrições que preciso das HSO, para uma comunicação que (me com)prometi fazer na Secção de História.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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Para António Neves -Francisco J. de Miranda Duarte
Caro António Neves
Votos de muito Boas Festas.
Sabendo do seu interesse pela pessoa do Dr. Francisco José de Miranda Duarte que, como antes, me disse ser:
"(...) uma pessoa enigmática para mim. Aparecia e desaparecia em Vila Deanteira. Nunca consegui seguir-lhe o rasto"
Para lá dos dados que já aqui recolheu, sobre ele e descendência directa, permito-me agora chamar-lhe a atenção para o seu retrato oitocentista que, por tê-lo aqui introduzido, o pode vizualizar através da pesquisa pelo seu nome, ou em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=620733
O original espero que ainda esteja na Casa dos Bernardes de Miranda, em Cabanas, malgrado o que lá se passou, já depois da morte do meu estimado primo o Arq. João Teixeira de Abreu Bernardes de Miranda...
Voltando à imagem, ostenta as condecorações de Cavaleiro da Ordem de Cristo (19.06.1805) e de N. Sr.ª da Conceição de Vila Viçosa (24.07.1825), e, embora não se veja na imagem, tem à volta, enquadrada numa linda moldura barroca a traço de pena, a seguinte legenda:
"Honras, Justiça, Leis Praticou o Dezembargador Francisco Jose de Miranda Duarte Cavalheiro da Ordem de Christo e da de Nossa Senhora da Condeição de Villa Viçoza"
Esperando ter-lhe facultado mais uma informação útil, agora enriquecida pela imagem,
Apresento-lhe cordiais cumprimentos e votos de um bom 2009.
José Filipe Menéndez
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RE: Familias de Sintra: os Sousa Prego e afins
Caros Colegas:
Arriscando-me a repetir informação já conhecida dos especialistas da família, gostaria de assinalar um registo de casamento em Tânger envolvendo a família Prego.
A 21.08.1611 casam em Tânger: António de Abreu, filho de Luís Prego e Ana de Abreu, já defuntos, naturais da vila de Colares, freguesia de Nossa Senhora das Candeias, com Margarida Tavares, filha de Manuel Tavares e Isabel Fernandes, "naturais desta cidade" (assim indicado no registo, mas na realidade Manuel Tavares era natural de Oliveira do Conde).
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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António (Prego) de Abreu
Caro Rui Pereira
Muito obrigado por (mais) esta achega sobre a ascendência Prego, dos Sousa Prego.
Lembro que foi o Rui Pereira quem aqui deixou referência a D. Carlota Joaquina de Melo Sousa Prego, a primeira (em ordem de investigação) filha que descobri, graças a si, do Coronel Francisco de Paula de Sousa Prego. Depois disso acabei por descobrir mais três filhas, a primogénita e as duas mais novas, das quais só ainda acrescentei uma na nossa BD, além do nome dos avós paternos, pais do Francisco de Paula, (veja-se:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=347375 ) e dos outros dois irmãos, o Vice-almirante Henrique da Fonseca Sousa Prego, que foi o primogénito, e João Severo de Sousa Prego, o mais novo. Veja-se a propósito:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=178225.
Este Luis Prego de que agora fala, pai do António de Abreu, não será ascendente dos Sousa Prego, mas parente próximo de Ana Prego, avó de João de Sousa Prego, tronco dos Sousa Prego.
De Ana Prego e do seu marido Lourenço Coelho foram (pelo menos) filhos o Padre Luís Prego, b. 27-IV-1608; Maria, b. 5-VIII-1609 e o Padre Manuel Coelho Prego, nascido em 19-VIII-1611 (o mesmo dia em que lhe morreu o pai) e b. a 26 do mesmo mês e ano. Este último é que foi o pai do dito João de Sousa Prego, cujo apelido Sousa ainda estou por descobrir de onde lhe veio, dado que não é de nenhum dos progenitores, tão pouco de qualquer dos ascendentes que estudei.
Ana de Abreu é possível que tenha também um próximo parentesco com Inês de Abreu, casada que foi com Francisco Antunes e mãe de Francisco de Abreu, primo por afinidade dos padres Luís e Manuel Coelho Prego, por ter casado (a 30-I-1617)com Luísa Coelha prima co-irmã deles, filha de Isabel Coelha, irmã mais velha de Lourenço Coelho, e de seu primeiro marido Domingos Fernandes, casados a 30-V-1589.
Agradeço-lhe, pois, mais estes dados que desconhecia, uma vez que não tenho a presunção de conhecer todos os Prego que viveram em Colares nos séculos XVI e XVII.
Já agora, para terminar, perguntava-lhe qual a fonte da informação?
Assentos paroquiais, ou o Ferreira do Amaral também estudou Tanger, para além de Mazagão?
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: António (Prego) de Abreu
Caro José Filipe Menéndez:
Muito obrigado pela sua mensagem.
A fonte são os assentos paroquiais. Os registos paroquiais de Tânger estão, estranhamente, nos Reservados da Biblioteca Nacional (tão estranhamente que os próprios da funcionários da BN o negaram peremptoriamente quando lá fui perguntar por eles...). Uma parte dos registos está microfilmada, com microfilme disponível nos Reservados. Os Mórmons ainda não foram lá, infelizmente. Os registos de casamento, correspondentes ao período de 1582 a 1678, foram transcritos e publicados pela Academia das Ciências de Lisboa em 1922. Tenho esta publicação e foi daí que tirei a informação que lhe indiquei.
Posso acrescentar, após consulta à mesma fonte, que António de Abreu e Margarida Tavares tiveram pelo menos três filhas:
- Joana Tavares, que casou a 24.06.1632 com Francisco Gonçalves e a 11.03.1650 com António da Silva;
- Ana Tavares, que casou a 08.02.1638 com André Rodrigues e a 30.04.1661 com António de Viveiros;
- Maria Tavares, que casou a 25.02.1648 com António Luís.
Vários destes cônjuges têm indicação de origem na metrópole, mas nenhum perto de Colares: António da Silva era de Coimbra, André Rodrigues era de Sobreiró (Vinhais) e António Luís era de Alcobaça.
Não encontrei qualquer casamento de filhos de Joana, Ana e Maria, mas tal não é de estranhar já que a saída dos portugueses de Tânger ocorreu na década de 1660.
Para além da referência a Luís Prego no casamento do filho António, só há mais uma pessoa de apelido Prego no índice. Trata-se de uma Isabel Prego, "filha da Santa Casa", que casa a 15.08.1675 (bem depois da saída dos portugueses) com João ..., viúvo, veneziano. Seria uma descendente de António de Abreu por via ilegítima?
O meu interesse por Tânger deve-se ao facto de aí ter diversas linhas de ascendência, incluindo os Mimosos de quem descende o marido de D. Carlota Joaquina de Melo Sousa Prego. Encontrei a ligação de que lhe falo nestas mensagens ao estudar a família de Margarida Tavares, que suspeito ser minha parente por um outro ramo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Para António Neves -Francisco J. de Miranda Duarte
Muito obrigado, Caro José Filipe Menéndez. Agradeço-lhe imenso por me ter surpreendido mais uma vez, dando "rosto" a uma personalidade "enigmática" da minha terra.
Cordiais saudações e continuação de boas pesquisas.
António Costa Neves
(Vila Deanteira)
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P/ António Neves - S. João de Areias e Ázere
Caro António Costa Neves
Como vai?
Já tem cerca de ano e meio o conteúdo desse post, que lhe enviei depois de aqui ter ficado patente o retrato do Dr. Francisco José de Miranda Duarte.
Não tem nada que me agradecer, foi apenas uma indicação direccionada para o mesmo.
Ultimamente, tenho estado a investigar com mais cuidado o costado materno do Dr. Francisco José (pai, o filho também era Francisco José). Investigação essa que me "leva" para a margem fronteira do Mondego, para Ázere, de onde eram naturais os Miranda. Deste modo, não tenho conseguido avançar nas ascendências do costado paterno, dos Correia de Almeida e Correia Duarte, naturais aí de Vila Deanteira.
Mas, a seu tempo, espero voltar a essas pesquisas dos ascendentes locais.
Para a semana vou estar 3 dias no Caramulo e em Tondela, para vermos a tia da minha mulher, tetraneta do "nosso" desembargador. Se tiver tempo quero ir até ao Rojão Grande, investigar aonde ficava a casa dos Loureiro de Miranda, apelidos que ainda tem esta nossa tia. Se me sobrar ainda algum tempo tentarei dar uma espreitadela até S. João de Areias, que não conheço. Vamos lá ver...
Sobre toda esta gente tenho (temos, eu e os meus confrades) falado no outro tópico dos Bernardes de Miranda, cujo endereço é o seguinte:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=257527
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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RE: P/ António Neves - S. João de Areias e Ázere
Caro José Filipe Menéndez
Se tiver tempo de vir visitar S. João de Areias, estou ao seu dispôr para aquilo que precisar (com excepção do dia 8 de Julho, 5.ª feira). Telef. 232 892 301 /Telem. 936976631
Envio-lhe os melhores cumprimentos,
António Costa Neves
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RE: P/ António Neves - S. João de Areias e Ázere
Caro António Costa Neves
Grato pela sua disponibilidade.
Como disse antes, não sei se terei tempo para essas pequenas deslocações à volta de Santa Comba. Há muito que tenho intenção de as fazer, mas sempre aparece outra coisa a sobrepor-se a essa intenção.
Devido aos tratamentos de minha mulher, nunca conseguimos sair de casa antes das 12h ou 13h. Depois já "me constou" que vou ter que ir a Viseu ... espero que na 5.ª feira. Se nesse dia não pudermos ir a casa da nossa tia, em Tondela, terá que ser mesmo na 6.ª, sobrepondo-se essa visita, razão primeira de aí irmos, a tudo o resto.
De qualquer modo, se não puder ser agora, espero fazer esse "reconhecimento" local a Vila Deanteira numa próxima oportunidade.
Agradeço-lhe, penhorado, a sua amabilidade e boa vontade - recíproca, caso venha para estas bandas da Ericeira, ou até de Lx., mas aí mediante disponibilidade prévia.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
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P/ António Neves - Francisco José de Miranda Duarte
Caro Dr. António Costa Neves
Como tive ocasião de lhe dizer no nosso breve contacto telefónico, ainda a partir do Caramulo, acabei por não passar a São João de Areias, porque me enganei na estrada, à saída de Santa Comba, acabando por ir dar ao Carregal. Aproveitei foi para descer em direcção ao Mondego, atravessá-lo e subir a íngreme encosta da margem esquerda (tal como a da margem norte) em direcção a Midões. Foi um interessante passeio pelo concelho de Tábua. Para lá da beleza feérica e agreste das margens do Mondego, que devia correr muito mais encaixado antes da actual linha de água nivelada pela barragem da Aguieira, gostei de percorrer aquelas terras por onde nasceram, viveram e morreram os antepassados Miranda da família de minha mulher.
Ela diz-me, por vezes a gracejar, que são mais meus antepassados que dela, por força dos meus estudos genealógicos, dos nomes e das datas que "desbobino" de cor...
Midões deve ter sido terra notável, pela imponência de algumas casas senhoriais. Já Ázere parece ter ficado adormecida no tempo, como há 100 ou 200 anos. Ainda assim gostei de ver a matriz de Saão Mamede. Finalmente, já de regresso, depois de uma breve passagem por Pinheiro de Ázere, esta sim palpitante de vida e bem inserida no nosso séc., fomos ainda dar uma espreitadela ao Rojão Grande, para eu fotografar a casa dos Loureiro de Miranda, que pertenceu aos trisavô e bisavô da minha mulher. Não digo às gerações lá mais para trás, porque esta casa deve ter sido erigida pelos finais do séc. XIX. não sei se soubre a outra anterior, dos Loureiro que por aí residiam há muito, muito tempo.
Aliás, é notável a rede de parentesco em estreita ligação com a localização das antigas casas de família. Possivelmente, e o António Neves saberá melhor que eu, a Quinta da Formiga, primeiro do Francisco José, pai, e depois do filho Francisco josé de Sousa Miranda e da sua viúva, deve ter anteriormente pertencido aos Correia de Almeida ou aos Correia Duarte. Mas, como me disse, não distaria assim muito, mesmo para os meios de transporte da época, da casa de D. Maria Amália de Sousa e Miranda, filha daquele e irmã deste último, casada (não me lembro se aí mesmo) com o Dr. José António de Loureiro Soares, este sim, natural do Rojão Grande.
Quando se esboça o enlace do sobrinho destes, do João Maria de Sousa Miranda Henriques (ai este Henriques...) com a prima Maria Josefina, primogénita do António José e da D. Maria Amália, é no Rojão que eles ficam a viver, certamente numa outra casa anterior à actual, com as grandes palmeiras a ladearem a entrada.
Bom, o motivo principal deste post sobre o Francisco, em epígrafe, não era propriamente este mas o do seu retrato que tenho digitalizado neste PC. Peço-lhe, pois, que me envie o seu e-mail para o meu, que é como segue:
filipe.menendezarrobasapo.pt
Na "volta" enviar-lhe ei a fotografia do dito retrato, cujo original penso estar ainda na Quinta do Casal, em Cabanas.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: P/ António Neves - Francisco José de Miranda Duarte
Caro Dr. António Costa Neves
Deixo-lhe aqui, outra vez, este conteúdo escrito no passado dia 12, ficando à espera do seu contacto para o meu e-mail.
Como tive ocasião de lhe dizer no nosso breve contacto telefónico, ainda a partir do Caramulo, acabei por não passar a São João de Areias, porque me enganei na estrada, à saída de Santa Comba, acabando por ir dar ao Carregal. Aproveitei foi para descer em direcção ao Mondego, atravessá-lo e subir a íngreme encosta da margem esquerda (tal como a da margem norte) em direcção a Midões. Foi um interessante passeio pelo concelho de Tábua. Para lá da beleza feérica e agreste das margens do Mondego, que devia correr muito mais encaixado antes da actual linha de água nivelada pela barragem da Aguieira, gostei de percorrer aquelas terras por onde nasceram, viveram e morreram os antepassados Miranda da família de minha mulher.
Ela diz-me, por vezes a gracejar, que são mais meus antepassados que dela, por força dos meus estudos genealógicos, dos nomes e das datas que "desbobino" de cor...
Midões deve ter sido terra notável, pela imponência de algumas casas senhoriais. Já Ázere parece ter ficado adormecida no tempo, como há 100 ou 200 anos. Ainda assim gostei de ver a matriz de Saão Mamede. Finalmente, já de regresso, depois de uma breve passagem por Pinheiro de Ázere, esta sim palpitante de vida e bem inserida no nosso séc., fomos ainda dar uma espreitadela ao Rojão Grande, para eu fotografar a casa dos Loureiro de Miranda, que pertenceu aos trisavô e bisavô da minha mulher. Não digo às gerações lá mais para trás, porque esta casa deve ter sido erigida pelos finais do séc. XIX. não sei se soubre a outra anterior, dos Loureiro que por aí residiam há muito, muito tempo.
Aliás, é notável a rede de parentesco em estreita ligação com a localização das antigas casas de família. Possivelmente, e o António Neves saberá melhor que eu, a Quinta da Formiga, primeiro do Francisco José, pai, e depois do filho Francisco josé de Sousa Miranda e da sua viúva, deve ter anteriormente pertencido aos Correia de Almeida ou aos Correia Duarte. Mas, como me disse, não distaria assim muito, mesmo para os meios de transporte da época, da casa de D. Maria Amália de Sousa e Miranda, filha daquele e irmã deste último, casada (não me lembro se aí mesmo) com o Dr. José António de Loureiro Soares, este sim, natural do Rojão Grande.
Quando se esboça o enlace do sobrinho destes, do João Maria de Sousa Miranda Henriques (ai este Henriques...) com a prima Maria Josefina, primogénita do António José e da D. Maria Amália, é no Rojão que eles ficam a viver, certamente numa outra casa anterior à actual, com as grandes palmeiras a ladearem a entrada.
Bom, o motivo principal deste post sobre o Francisco, em epígrafe, não era propriamente este mas o do seu retrato que tenho digitalizado neste PC. Peço-lhe, pois, que me envie o seu e-mail para o meu, que é como segue:
filipe.menendezarrobasapo.pt
Na "volta" enviar-lhe ei a fotografia do dito retrato, cujo original penso estar ainda na Quinta do Casal, em Cabanas.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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Bernardes de Miranda na SGL
Caros Confrades
Em particular aos seguidores deste tópico
Irei falar no próximo dia 12, na SGL, dos antepassados colarejos dos Sousa Prego, ou seja, dos seus avoengos Vicente e Coelho, bem como do tronco da família João de Sousa Prego.
Um pouco afastado das pesquisas sintrenses e colarejas, dado que nos últimos anos, me tenho dispersado por várias famílias, em regiões tão distintas como Ázere e São João de Areias (concelhos de Tábua e Santa Comba do Dão - para remontar nos Mirandas de Ázere e nos Correias de Almeida de Vila Deanteira); como Carapinheira, Buarcos, Figueira da Foz, Tavarede e Verride (distrito de Coimbra - para recuar (e recuei) nos antepassados Fonseca, dos morgados de Ribeira de Moinhos, antepassados por via materna dos Sousa Prego e nos Silva Miguéis e Ferreira Jácome, entre outros mais, ascendentes dos Águas); paróquias como Olmedo e Villavieja, no obispado de Ciudad Rodrigo para subir nos antepassados Morante Bernal. Todas estas famílias com um elo de ligação na pessoa do meu filho, descendente de todas elas.
Depois ainda há a acrescentar as minhas pesquisas e trabalhos sobre os Mirandas Henriques, que recentemente culminaram num trabalho que foi publicado no último n.º das "Raízes e Memórias" da APG. Ainda sobre a mesma família e das suas relações com os Freire de Andrade, apresentei na biblioetca de Odivelas, em Fevereiro, ainda no âmbitos das comemorações dos 25 anos da APG uma outra comunicação sobre Gil Vaz Lobo e a Quinta de Nossa Senhora do Monte do Carmo, precisamente a mesma aonde hoje está instalada a Biblioteca D. Dinis.
Toda esta dispersão afastou-me um pouco de Sintra e de Colares, mas NÃO de todo o imenso material genealógico das gentes daí, que reuni nos últimos 20 e tal anos.
Assim, embora não seja um reencontro com os Sousa Prego, que nunca "perdi de vista", é um reavivar e um transmitir do resultado de pesquisas ainda não publicitadas, nem publicadas, que farei no próximo dia
12 de Novembro, pelas 17h. e 30m., no auditório Adriano Moreira da Sociedade de Geografia de Lisboa sobre
OS SOUSA PREGO: DADOS GENEALÓGICOS – DIVAGAÇÕES HERÁLDICAS - CONDECORAÇÕES RECEBIDAS
Um abraço,
José Filipe Menéndez
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Boas Festas
Caros Amigos, Parentes e Consócios
A todos em geral, mas em particular ao Carlos Machado, Castro Martins, Ernesto Jordão (e Madalena), Fernando Correia da Silva, Filipe Reis, Francisca Martín, Gonçalo Nemésio, João Pessoa de Amorim, João Caldeira, João Metello de Nápoles, João do Amaral de Miranda, João Portugal, José Caldeira, José Colaço, José Liberato, Lourenço Correia de Matos, Lourval, Maria Benedita, Maria Pia, Miguel Miranda Monteiro, Nuno Figueira, Paulo Brehm, Pedro França, Ricardo Charters, Rui Amaral, Segismundo Pinto, Vítor Escudero e tantos outros, que agora não me ocorre referir, meus interlocutores priveligiados neste e noutros tópicos do nosso Geneall, meus confrades na Academia Portuguesa de Ex-Libris, na Associação Portuguesa de Genealogia e na Secção de Genealogia, Heráldica e Falerística da Sociedade de Geografia de Lisboa, A TODOS, desejo a continuação de um SANTO NATAL e faço votos de um FELIZ ANO NOVO DE 2013.
José Filipe Menéndez
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