Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
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Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Procuro informações sobre MARIA DA ASSUNÇÃO DE SANDE, casada em Freixo de Numão a 22/7/1729 com o Dr.ANTÓNIO DE MAGALHÃES MALHEIRO DE ABREU, natural de Seia.
Ela irmã inteira de Isabel de Sande e Gambôa, casada em Freixo de Numão a 23/4/1731 com Manuel Lopes da Ascenção, filho de Manuel Trigo, do lugar do Seixo, termo de Anciães e Maria Lopes, do lugar das Pereiras, termo de S.João da Pesqueira.
Ambas filhas de Carlos de Sande e de s. m. Maria de Assunção.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Carlos de Sande, sapateiro, natural de Freixo de Numão, filho de Pero Álvares de Sande e de Joana Martins "a médica" (filho natural)
Casado com Maria d'Ascensão, em Freixo de Numão em 14/5/1666, filha de António Martins e de Maria Rodrigues, todos de Freixo de Numão.
A descendência do casal Maria da Assunção de Sande - António Magalhães Malheiro de Abreu (licenciado) consta do livro "Raízes da Beira", de Eduardo Osório Gonçalves, Vol.II, pág. 336 e seguintes.
É tudo o que sei - espero ajudá-lo.
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
Ajuda e ajuda bem pois não sabia a filiação destes meus antepassados.
Gostava de saber de onde retirou a filiação do Carlos de Sande e da Maria d'Ascensão, achou o casamento?
Quem é o filho natural, Carlos de Sande ou seu pai Pero Álvares de Sande?
Os melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Desculpe, só agora reparei que foi no assento de casamento.
cumprimentos
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
A referência do assento de casamento de Carlos de Sande (o filho natural) é a seguinte:
Arquivo da Câmara Eclesiástica de Lamego, Guarda, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Numão, cx 334, M-2, fl. 79vº.
Ora bem. Estes dados, bem como todos os relacionados com eles, foram obtidos por uma sobrinha minha há cerca de oito anos, quando comecei a tirar apontamentos para uma futura história da família.
E a-propósito:
A Isabel de Sande e Gamboa, casada com Manuel Lopes, foi mãe de Isabel Maria de Sande, que veio a casar com Domingos Fernandes Baltazar, por sua vez pais de José António Fernandes Baltazar; este foi pai de Ana Maria Fernandes Baltazar, que casou com José António da Silva, meu 4º avô.
Tudo gente de Freixo de Numão.
E já agora, para acabar:
O licenciado António de Magalhães Malheiro Abreu era irmão de Luísa Teresa de Quadros, mãe de Maria de Quadros e avó de Constança Maria de Quadros, que casou com o meu 5º avô, Manuel António de Ramos.
Também todos de Freixo de Numão.
Omiti os nomes dos conjugues, e datas, mas mesmo assim a resposta já vai longa, e para além de tudo o que o meu caro amigo pretendia!
Peço desculpa pela maçada.
Um abraço do
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
Somos parentes pois o licenciado António de Magalhães Malheiro Abreu é meu 8º avô.
Aproveito para retribuir com uns apontamentos sobre os Lobão de Freixo, colhidos no Proc. da Inquisição de Coimbra, m.152 nº 1635 (só tem 219 páginas) onde relata a saga da nossa avozinha Maria de Lobão e de seu irmão. Este processo revela a sua ascendência, parentescos e pormenores muito interessantes sobre este ramo.
Por acaso sabe a filiação do nosso “escrevente” Manuel de Abreu Malheiro?
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
5-JOÃO DE LOBÃO, morador na vila de Freixo de Numão, cristão-velho, lavrador, foi juiz Ordinário de Freixo de Numão, irmão da Irmandade dos Clérigos e tesoureiro da fabrica da igreja de Freixo de Numão.
Casou com DOMINGAS MARTINS, natural de Freixo de Numão. Filhos nascidos em Freixo de Numão:
6-Francisco de Lobão, morador em Muxagata, casada N........? Filhas:
7-Maria
7-Isabel
6-João de Lobão, foi morador no lugar de Longa, termo de Sernancelhe. Casou com (1)Maria Domingues de Aranda, cristã-velha.
Casou segundas nupcias em Freixo de Numão, a 4/1/1665 com (2) Catarina Fernandes, viuva de Manuel Rodrigues, da freg. da Touça. Filhas:
7-(1) Maria de Lobão, casou em Freixo de Numão, a 29/5/1678 com Manuel da Fonseca, de Vale de Porco (Poço do Canto), filho de Domingos Gonçalves e Maria Lourenço. Foi testemunha de casamento Baltazar de Lobão. Casou segundas nupcias em Freixo, a 15/10/1685 onde se declara viuva de Manuel da Fonseca, com Pedro Rodrigues, filho de António Luíz e de s. m. Maria Luíz, da vila de Ranhados
7-(2) Isabel de Lobão, casou em Freixo de Numão, a 11/9/1689 com Bernardo da Fonseca, filho de António Rodrigues e Catarina de Amaral, já defuntos, natural de Freixo de Numão. Foi testemunha do casamento António Dias de Lobão.
6-Mécia de Lobão, morou em Muxagata, onde casou com Domingos Fernandes, cristão-velho, lavrador. Filhos:
7-Ana
7-Manuel
6-Isabel de Lobão, já defunta, moradora em Muxagata, casada com Manuel Francisco, lavrador. Filhos:
7-António
7-Isabel
7-Manuel
6-Maria de Lobão, moradora no lugar de Longa. Casou primeiras nupcias com (1)Francisco João, cristão-velho, barbeiro. Casou em segundas nupcias com (2)João de Lemos, cristão-velho, filho de Miguel de Lemos e de s. m. Isabel de Aranda, neto paterno de Manuel de Lemos, morador na vila de Sinde (este filho de Miguel de Lemos, natural da vila de Ranhados, fidalgo de Cota de Armas para Lemos em 1588 e de s. m. Cipriana João). Filhos:
7-(1)Ana
7-(2)Manuel de Lemos e Lobão, capitão, fidalgo de Cota de Armas a 3/11/1693. A 25/09/1697 recebe carta de Profissão do hábito de Cristo (Mercês, D.Pedro II, liv.11, fl.211v ). A 02/04/1693 recebe alvará para escrivão da Almotaçaria (D.Pedro II, liv.8, fl.253v). Casou na freg. da Povoa a 22/10/1700 com Mariana de Almeida e Sousa, da vila da Povoa, filha de Pedro de Almeida e Sousa, capitão de ordenanças e Juiz dos Orfãos de Penedono e de s. m. D.Luisa Pinto de Almeida. Filha:
8-Bernarda Maria Josefa de Almeida e Menezes, natural de Longroiva, casada com João de Azevedo Pereira e Lemos, de Vilarelhos, Alfândega da Fé, sr. do morgado e Casa de Vilarelhos, filho de Francisco Pereira Pinto, de Assares e de s. m. Maria de Azevedo e Almendra, de Vilarelhos. C.g.
6-Inês Lourenço, já defunta. Foi moradora em Freixo de Numão, casou com Manuel Lopes, cristão-velho, lavrador. Filha:
7-Maria Lopes, casada com Domingos Rodrigues, cristão-velho, morador no lugar de Sebadelhe.
6-Eufémia de Lobão, morou em Freixo de Numão, casou com João de Amaral, cristão-velho, lavrador . Filhas:
7-Maria de Lobão , casou com João Fernandes Ferreiro, de Freixo de Numão, com geração em 1§ Lobão, de Freixo de Numão.
7-Ana
6-ANA DE LOBÃO, casada com ANDRÉ DIAS, lavrador, natural de Freixo de Numão, filho único de António Dias, que foi curtidor e lavrador, natural da vila de Ranhados e de s. m. Brites Gonçalves, natural de Freixo de Numão, esta “infamada de ter parte de nação”. Filhos:
7-António Dias de Lobão, natural de Freixo de Numão, foi crismado pelo bispo de Lamego D.Miguel de Portugal.
Foi cabo de esquadra da 2ª companhia de cavalos do general da Cavalaria da Beira.
Casou com Catarina Osório da Fonseca, natural da vila de Almeida, cristã velha. Moraram em Almeida e em Freixo de Numão, sem geração.
Tal como sua irmã teve Proc. na Inquisição de Coimbra (m.152 nº 1635) com 219 páginas, onde se refere a sua genealogia.
7-MARIA DE LOBÃO, nasceu em Freixo de Numão em 1635, a 21/2/1661 com 26 anos, já viuva e com um filho de 7 anos, foi presa nas cárceres da Inquisição de Coimbra , juntamente com seu irmão, acusada de heresia e apostasia e de ter meio quarto de cristão novo por via de sua avó paterna.
Em sua defesa diz que “tem muitos parentes clerigos e por uma e outra parte nunca houve fama de que fossem de nação hebrea e somente uns seus inimigos cristão novos” a acusavam porque seu irmão tive “uma grande briga que ele tivera de que ficaram grandes inimigos”. Provava ainda que “os pais e avós paternos e maternos eram e sempre foram tidos por inteiros cristão velhos e serviram na dita vila de Freixo de Numão os oficios nobres dela que não servem os homens de nação que nela há”.
Por não se provar a sua culpa foi solta em 1671.
Casou com MANUEL DE ABREU MALHEIRO, “escrevente” (escrivão) de Freixo de Numão, cristão velho que vivia da sua fazenda. Filho único:
8-MANUEL DE ABREU MALHEIRO DE MAGALHÃES, licenciado, natural de Freixo de Numão.
Casou em Seia a 20/02/1684 com MARIANA DE QUADROS E FRAGOSO, natural da vila de Lourosa, bapt. a 13/05/1665, filha de Manuel Correia Fragoso, n. de Coimbra e boticário em Seia e de sua mulher Ana de Quadros, bapt. na Bobadela a 18/04/1639. Neta paterna de João Correia e de sua mulher Antónia Dias, e neta materna de António Rodrigues da Veiga, tabelião do público de Lourosa e Vila Pouca, e de sua mulher Catarina da Veiga, “gente honrada que vive de sua fazenda, dos principais da vila”. Filhos:
9-Manuel de Abreu Malheiro, nos livros de matrículas da Universiade de Coimbra vem como “n.al de Freixo de Numão, fº de Manuel de Abreu Magalhães”. Tem matrículas em Medicina em 01.10.1710, 01.10.1711 e 01.10.1714; faltou à 2ª matrícula de 1714/15 (2º semestre) e a partir daí não há mais matrículas dele. Pode ter falecido entretanto.
9-Caetano de Abreu Malheiro, foi Boticário, faleceu em Freixo de Numão a 11/11/1766. Casou em Freixo de Numão a 1/7/1730 com Emerenciana de Almeida e Mesquita, filha de Francisco Pinto, natural da vila da Mêda e de s. m. Mariana de Almeida e Mesquita, natural do lugar de Santo Amaro. Filhos:
10-Maria, bapt. 10/3/1732
10-António, bapt. a 8/11/1736
10-Arcangela Maria de Quadros Abreu, casou com seu primo Jacinto António de
Magalhães Malheiro. Ver em baixo onde segue.
9-Dr.ANTÓNIO DE MAGALHÃES MALHEIRO DE ABREU, bapt. em Seia a 26/05/1687.Advogado, licenciado em Leis a 23/07/1708, pela Universidade de Coimbra, viveu em Coja (Seia) e na vila de Freixo de Numão.
Casou em Freixo de Numão a 22/7/1729 com MARIA DA ASSUNÇÃO DE SANDE E GAMBÔA , natural de Freixo de Numão, filha de Carlos de Sande e de s. m. Maria de Assunção. Filhos:
10-LUÍZA DE ABREU E MAGALHÃES, natural de Freixo de Numão, onde faleceu com testamento a 6/1/1768.
Casou em Freixo de Numão, a 28/11/1725 com JOÃO RODRIGUES RISCA, falecido em Freixo de Numão, com testamento a 7/11/1763. Filho de João Rodrigues, natural da Quinta da Risca, na freg. de Soito, conc. de Penedono, (casou em Freixo de Numão a 20/4/1693) e de s. m. Isabel Domingues , natural de Freixo de Numão, neto paterno de Domingos Rodrigues e de s. m. Ana Fernandes, moradores na Quinta da Risca, neto materno de João Fernandes Ferreiro e de s. m. Maria Domingues, naturais de Freixo de Numão.Filhos:
11-Jacinto António de Magalhães Malheiro, faleceu em Freixo de Numão, com testamento a 17/2/1776.
Casou em Freixo de Numão a 26/1/1758 com sua prima Arcangela Maria de Vasconcelos de Quadros Abreu, “dispensados em segundo e terceiro grau de consanguinidade”, teve por “padrinhos o Dr. António de Magalhães e Emerenciana de Almeida”.
Filha de Caetano de Abreu Malheiro, falecido em Freixo a 11/11/1766 e de s. m. Emerenciana de Almeida e Mesquita, neta paterna do licenciado Manuel de Abreu Malheiro de Magalhães, de Freixo de Numão e de s. m. Mariana de Quadros e Fragoso, natural da vila de Lourosa, neta materna de Francisco Pinto, natural da vila da Mêda e de s. m. Mariana de Almeida e Mesquita, natural do lugar de Santo Amaro. Filhos nascidos em Freixo de Numão :
12-António Xavier, bapt. a 22/12/1764
12-Leocádia Maria da Conceição, bapt. a 22/4/1767
12-Luíza, faleceu a 23/6/1768
12-Luíza de Magalhães, bapt. a 10/8/1772. Casou em Freixo de Numão, a
15/4/1802 com Fernando José da Silva Leal, escrivão do Publico de Freixo em 1817,
filho de Cipriano José da Silva, natural de Viseu e de s. m.Teresa Maria Leal, da freg.
de Povoa dÉlRei (Pinhel). Filhos:
13-Caetano José da Silva Leal, nascido a 20/11/1813, solteiro nomeado professor vitalicio da cadeira do ensino Primário em Freixo de Numão, por decreto de 20/1/1839. Aparece nos paroquiais como “mestre de instrução”. Teve relacionamento com Maria Felicidade Pulido, também solteira, ambos moradores na rua do Castelo. Filhos naturais nascidos em Freixo:
:
14-Maria da Luz Leal, casou com José Bernardo Ferreira, filho de José Maria Ferreira e de Leonor de Jesus Messias. C.g.
14-Francisco António da Silva Leal, foi barbeiro, casou com Maria Amélia da
Silva, costureira, moradores na rua direita, filho de António Joaquim de
Seixas, e de Joaquina da Silva. C.g. em Freixo de Numão
13-Joaquim, n. a 12/3/1816
13-João dos Santos da Silva Leal, solteiro em 1819 quando foi padrinho em Freixo, onde se refere a paternidade.
11-João, bapt. a 26/4/1741 “padrinhos o Sargento mor João de Abrunhoza Lobão e seu filho o capitão António de Abrunhoza Lobão com procuração de sua mãe Maria Dias.”
11-Félix Alexandre Risqua, nasceu a 1/4/1743, morreu afogado num poço na Fraga Velha a 19/2/1768.
11-António, bapt. a 7/12/1748
11-Maria Rodrigues Risca, casou em Freixo de Numão a 10/2/1770 com João António de Campos, filho de Francisco de Campos e Isabel Mendes, de Vila Nova de Foz Côa.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Continuação
11-Maria Rodrigues Risca, casou em Freixo de Numão a 10/2/1770 com João António de Campos, filho de Francisco de Campos e Isabel Mendes, de Vila Nova de Foz Côa.
11-JOAQUIM JOSÉ ANTÓNIO RODRIGUES RISCA, bapt. a 16/5/1734, nasceu dia 20 de Março, sendo logo bapt. em “casa por necessidade” .
Casou em Freixo de Numão a 3/9/1763 com BARBARA MARIA DA FONSECA, bapt. em Freixo a 4/12/1744, onde faleceu, sem testamento a 24/11/1789. Filha de Manuel da Fonseca Gamenho e de sua m. Maria da Fonseca, neta paterna de Manuel da Fonseca e de s. m. Maria Lopes, desta freg. neta materna de Francisco da Fonseca, natural do Souto de Penedono e de s. m. Isabel Rodrigues, natural de Freixo de Numão .
Casou segundas núpcias a 5/1/1795 com LUIZA FRAGA, viúva de João António Filipe. Filhos do primeiro casamento:
12-Rodrigo, faleceu menino em 1786
12-Maria Joaquina, bapt. a 17/1/1767, faleceu menor a 29/10/1772
12-José, bapt. a 8/8/1774, “em casa por necessidade por se achar em perigo de vida”.
12-Manuel António Rodrigues Risca, bapt. a 10/2/1772, casou Freixo de Numão a 25/9/1797 com Joana Maria Rosa Gonçalves , que foi Ama dos Exposto em 1815, filha de António Gonçalves e de s. m. Maria José, natural de Murça. Filhos :
13-Maria Joaquina Risca, casada com Claudio António. Filho único :
14-José Júlio, bapt. 9/11/1834
13-António José, bapt. 16/3/1797, faleceu a 24/10/1803
13-Pedro, bapt.23/4/ 1809
13-Fernando, nasceu a 7/3/1815, bapt. dia 12. Foram “padrinhos Fernando José da
Silva Leal e sua mulher Luíza de Magalhães”.
12-Antónia Bernarda da Fonseca Risca, bapt. a 20/8/1779, foi ama dos expostos em 1815. Casou em Freixo de Numão a 12/10/1792 com Sebastião José António de Lobão Flandes, bapt. em Freixo de Numão a 17/7/1768, filho de João de Lobão, natural de Freixo de Numão e de s. m. Teresa Maria Fernandes Giraldes, natural das Chãs, neto paterno de Luís de Lobão e de s. m. Ana Gomes, neto materno de António Giraldes e de s. m. Isabel Luíz, natural das Chãs. Filhos :
13-Francisco, bapt. A 29/5/1814
13-José Bernardo de Lobão, casou em Freixo de Numão, a 25/7/1814 com Antónia
Joaquina Paula. C.g. Freixo de Numão
12-José Rodrigues Risca, casou em Freixo de Numão, a 20/1/1797 com Maria José Saraiva, bapt. em Freixo de Numão a 19/3/1776, filha de Luís de Lobão “ o moço” e de s. 2 ª m. Maria Saraiva de Almeida, neta paterna de Luis de Lobão e de s. m. Ana Gomes, neta materna de José de Almeida da freg. de Muxagata e de s. m. Maria Saraiva, natural de Freixo de Numão. Filhos :
13-Helena, bapt.15/2/1807
13-Teresa, nasceu a 12/7/1810, bapt. 20/10/1810
13-Sebastião, nasceu a 20/4/1814, baptizado a 1 de Maio. Teve por “padrinhos Sebastião, solteiro filho dos avós paternos e Antónia Saraiva, solteira filha dos avós maternos.”
13-Antónia Bernarda de Lobão, casou em Freixo, a 12/1/1825 com José António
Lourenço.
12-JOAQUIM INÁCIO RODRIGUES RISCA, casou em Freixo de Numão a 6/4/1807 com MARIA INÁCIA JOAQUINA DO AMARAL, filha de Maria Bernarda do Amaral ( viuva de António da Silva) e de pai incógnito. Neta materna de António do Amaral da Assunção , nascido em Freixo e de s. m. Angélica Maria, natural também de Freixo de Numão (filha de Pedro Álvares Teixeira, natural de Vale de Éguas, conc. de Montalegre e de s. m. Maria Álvares, natural de Negrões, Montalegre, ambos moradores em Freixo ). Filhos :
13-Manuel, bapt.13/3/1808, nasceu dia 8.
13-António, nasceu a 16/11/1813, bapt. a 23
13-Bernarda, nasceu a 22/1/1816, bapt. a 28
13-Ana, nasceu a 15/10/1818, bapt. a 25
13-Antónia, bapt. a 7/11/1824, nasceu a 6
13-José António Risca, casou na Fontelonga (Carrazeda) a 18 de Maio de 1846 com Cândida Moutinho, da mesma, filha de Manuel José de Escovar e de Bárbara Moutinho. Filhos:
14-André, nasceu na Fontelonga em 3 de Março de 1855, baptizado a 9, sendo padrinho Francisco da Veiga
14-António, nasceu na Fontelonga em 22 de Fevereiro de 1848, baptizado a 27, sendo padrinhos José de Castro e mulher Cândida Maria
14-José, nasceu na Fontelonga em 12 de Dezembro de 1846, baptizado em casa pelo Vigário Francisco Teixeira Nunes por necessidade a 13, sem padrinhos
13-MARIA JOAQUINA RISCA Senior , bapt. 7/3/1811, moça solteira. Do seu relacionamento com JOÃO ANTÓNIO LOPES PEDREIRO , natural de Freixo de Numão, filho de Manuel Lopes Pedreiro e de s. m. Ana Jacinta Ferreira do Amaral, neto paterno de Manuel Lopes e de s. m. Maria Pereira, de Fonte Arcada, neto materno de Alexandre Domingues Ferreira e de s. m. Francisca Quadrado do Amaral. O referido Alexandre Domingues Ferreira é filho de Manuel Domingues da Ferreira e de Isabel Dias, neto paterno de Manuel Ramos "da Ferreira" e de Maria Domingues. Filhos:
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
Li com muito interesse as informações que fez o favor de transmitir sobre os "nossos" Lobões.
Tenho a acrescentar algumas datas que tenho daquele trabalho de que lhe falei;
constam duma série de fotocópias com que fiquei, de assentos de baptismo e casamento (alguns práticamente ilegíveis), e relativos a Freixo de Numão.
Assim:
André Dias casou com Ana de Lobão em 10/11/1630
Maria de Lobão, sua filha, nasceu em 1/12/1640, e casou com o Escrivão Manuel de Abreu Malheiro em 13/9/1655
O filho deste último, o Licenciado Manuel de Abreu Malheiro, nasceu em 1/6/1661
Nota- só tive a confirmação de que Luísa Teresa de Quadros Fragoso era filha deste último quando a minha sobrinha (de que lhe falei) descobriu o testamento de Mariana de Quadros Fragoso (datado de 6/12/1716), onde consta:
"Testamento que fez Marianna de Coadros fragoso, Donna Veuva que fiquou do Licenciado Manuel de abreu Malheiro......fez à filha Luisa treza de Coadros fragoso nomiada no dito.....".
Ainda a-propósito dos Lobões:
Conhece com certeza a ascendência de João de Lobão segundo Felgueiras Gayo e Alão de Moraes:
Filho de Maria de Almeida cc/ Manuel de Almendra
Neto de Brites de Almeida cc/ Domingos de Lobão, este filho de João de Lob ão cc/
Isabel de Castro,e neto de Juan Esteban, de Lobón (Castela).
Qual a veracidade de tudo isto?
P.S.: tem mais ascendência em Freixo de Numão e/ou arredores?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
Agradeço as informações sobre esta nossa gente. Já agora gostava de saber a filiação do “escrevente” Manuel de Abreu Malheiro, casado com Maria de Lobão, pois não a tenho.
As genealogias do Felgueiras e Alão de Moraes dão importantes pistas e ajudam a completar as linhas.
Tenho muita ascendência e muita informação sobre gentes de Freixo de Numão. Estou ao dispor.
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Prezado Oscar
Há bopm tempo que nao vamos falando....
Pois bem, lendo a sua mensagem onde refere uns Silva Leal, tenho aqui uma informação da qual gostava ter mais dados o que possivelmente o Oscar terá.
É isto:
BALTAZAR JOSÉ DA SILVA LEAL
Nasceu em Póvoa d’El-Rei (Pinhel), filho de Cipriano José da Silva, de Forninhos (Viseu) e de Teresa Maria Leal, de Freixo de Numão.
Deve ter nascido pelos anos de 1780.
Há descendência dele da qual eu tenho informação.
Poderá acrescentar algo?
Um abraço
Filipe PInheiro de Campos
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
Apesar das fotocópias de assentos que possuo remontarem ao ano de 1627, não encontrei nada sobre o nascimento de Manuel de Abreu Malheiro ("escrevente" é sinónimo de escrivão?É que quando, nesta época, se queriam referir a escrivão, era "escrivão" que escreviam - passe a cacafonia...). Provavelmente nasceu noutro lugar.
Agora uma notícia que lhe pode interessar:
encontrei nos meus papéis uma fotocópia do testamento de Maria de Sande - não sei bem quem possa ser (não consigo ler aquela letra!) mas consegui decifrar, no fim, duas assinaturas: Caetano de Abreu Malheiro, e António de Magalhães Malheiro, que creio pertencerem a dois dos filhos do Licenciado.
Se quiser, tenho todo o prazer de lha enviar pelo correio.
Descendo, também, da família que "construiu" a Casa Grande, de Freixo de Numão, os Amarais Sousas (F.Gayo). Tenho uma série de perguntas a fazer-lhe, na eventualidade de ter dados sobre essa família....e esperando não estar a tornar-me um "chato"!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Por mero acaso reparei nesta sua mensagem. Perdoe-me pois meter a foice em seara alheia. Também me interesso pela Casa Grande de Freixo de Numão.
Tenho vários dados sobre ela e sobre os ascendentes dos Amarais, Sousas e Vasconcelos. Este apelido manteve-se até à actualidade na família de minha mulher, na descedência de Joaquim António da Fonseca Vasconcelos (marido de Carolina Michaellis "de Vasconcelos") e na mãe do conde de Lumbrales. Todos estes ramos descendem dum Gonçalo da Fonseca casado em 1745 em Numão com Brizida de Sousa e Vasconcelos.
Tenho muitos dados, desde o século XVI.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto:
Não sei se já tem esta informação e, por isso envio.
João António de Sequeira, filho de Manuel de Sequeira e de sua mulher Maria Veiga, naturais da freg. de Numão, casa, na freg. de Várzeas, a (19/5/1763), com Maria de Sequeira, filha natural de António José de Sequeira e de Ana da Costa, natural da freg. de Penela.
Testemunhas nomeadas:
José Inácio de Azevedo e Sousa e sua mãe Dona Maria Clara Francisca Joaquina de Azevedo e Silva
Padre Manuel Rodrigues Rebelo
Cumprimentos
Nelita
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Estimado Filipe
Príncipe dos genealogistas transmontanos. Antes de mais parabéns pela sua nova obra “Uma Família de Cristão Novos em Bragança”.
Infelizmente não tenho a ascendência dos Silva Leal, só a descendência já aliada aos Magalhães Malheiro de Abreu.
Por acaso tem a descendência do casal 11-Maria Rodrigues Risca, casada em Freixo de Numão a 10/2/1770 com João António de Campos, filho de Francisco de Campos e Isabel Mendes, de Vila Nova de Foz Côa.
Abraços do
Óscar
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
Vou ver se tenho alguma coisa sobre os Amaral da Casa Grande de Freixo.
Gostava de receber um mail seu para lhe enviar a minha morada. Pode enviar para 2910arrobasapo.pt
O assento de casamento do nosso escrevente não dá a sua filiação?
Abraços do parente
Óscar
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Cara Nelita
Grato pelas informações.
Cumprimentos
Óscar
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
O assentode casamento em questão diz exactamente o seguinte:
"Aos 13 dias de Setembro de 1655 manoel dabreu malheiro da villa de ranhados recebeo por molher a maria de Lobam fª de Andre dias e de sua molher que foi Ana de Lobão [seguem-se os nomes de várias testemunhas, de muito difícil leitura, mas onde se percebem os seguintes: gregório damaral, jeronimo dias e belchior damaral, tudo gente da família Amaral Sousa de Numão]...."
A-propósito, e isto é para António Taveira, a quem vou responder já de seguida,
aquele jeronimo é Jerónimo Dias de Vasconcelos, Escrivão da Câmara e Alferes das Ordenanças de Freixo de Numão, que casou com Filipa Gomes de Mesquita, pais de Maria de Vasconcelos casada com Brás do Amaral e Sousa, Capitão-Mór de Freixo de Numão, F.S.O., etc.
Um abraço
João Ramos Dias
P.S.: segue o "mail" por outra via
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
A sua "intromissão" é mais do que benvinda, pois são essas "intromissões" que dão vida a este fórum.
Ainda por cima vai permitir-me massacrá-lo com uma série de questões.
Assim, e a-propósito do meu atrás citado Manuel António de Ramos, foi aquele casado com Constança Maria de Quadros, neta (como também já disse) de Luísa Teresa de Quadros e de André de Sousa de Mello.
Ora este, nascido em Freixo de Numão em 22/7/1661, era filho de Manuel da Fonseca de Mello (como consta dos assentos, e como vem em F.Gayo) e de Maria do Amaral de Sousa de Carvalho (idem). Esta última era natural de Freixo de Numão
(1/9/1627) e filha da 3ª mulher de André de Sousa de Carvalho, Escrivão da Câmara e Tabelião de Freixo de Numão, donde parece ter sido natural (1566).
André de Sousa era filho de Ambrósio Vieira (de Carvalho?), Escrivão da Câmara de Freixo de Numão e Fidalgo da Casa Real (cavaleiro-fidalgo) - todos estes dados estão documentados.
Vem agora a 1ª questão:
Quem era de facto Ambrósio Vieira?(e não António Vieira de Carvalho, como diz F.Gayo!)
2ª questão:
Quem era Manuel da Fonseca de Mello? (também usava só Manuel da Fonseca)
3ª questão:
A 3ª mulher de André de Sousa era filha de António Dias (de Aguilar?), Tabelião de Freixo de Numão, e de Antónia Roiz do Amaral. Quem era, de facto, esta última?
(a versão F.Gayo não é credível cronológicamente! a versão Manso de Lima: provável filha de Rodrigo Lourenço do Amaral (residente em Freixo de Numão, onde casou com Antónia da Fonseca, irmã de Gonçalo da Fonseca), filho de Domingos do Amaral, cuja filiação se ignora, mas que se sabe ter sido natural de Viseu, Fidalgo da Casa do Infante D.Luís (filho do Rei D.Manuel I) - esta versão parece mais aceitável. Será assim?
De facto, a resposta à 2ª questão é a mais importante para mim, pois ainda não consegui saber nada àcerca do Manuel da Fonseca de Mello!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
André de Sousa Dinis sucedeu a seu irmão João Vieira. Este tinha sucedido no ofício de escrivão a seu pai Ambrósio Vieira (de Carvalho). Este, fora nomeado por falecimento de Domingos Tavares (de Vasconcelos). Estou-lhe a escrever de memória mas, se não estou em erro, este Domingos Tavares era antepassado da segunda mulher de André de Sousa.
Vou consultar as minhas notas e depois falaremos. É óbvio que o entroncamento do apelido Amaral é fantasioso.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
Fiquei a saber agora que o nosso Manuel de Abreu Malheiro é natural da vila de Ranhados, mas confesso que já desconfiava desta naturalidade.
A razão da minha desconfiança está no assento de casamento realizado em Ranhados a 29/12/1659, “Manuel de Abreu, casa com Maria de Abreu de Magalhães, filha de Nicolau Gomes de Abreu e de Maria de Abreu de Magalhães desta vila de Ranhados”.
É provável que o nosso “escrevente” seja filho de Nicolau Gomes de Abreu e de Maria de Abreu de Magalhães.
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Enquanto aguardo (espero eu...) as respostas que eventualmente irá fazer o favor de me dar, envio-lhe a cópia do seguinte assento de casamento, em Freixo de Numão (e que vem referido em F.Gayo):
"Aos 2 dias do mes de 7bro de 1633 annos Luis dazevedo q veo do lugar do Villaroco Recebeu por molher a Catarina damaral filha de Ant º Dias e de sua molher Antª Roiz deste lugar de freixo tªs D.os dias do adro Belchior damaral o Abade Baltazar dafonsequa martim alvares de sabadelhe fr.co afonso de freixo".
De facto, era de esperar que o apelido Amaral aparecesse num dos progenitores, mas será "obrigatório"? O que não me parece é que seja fantasioso! Continuo a afirmar que a versão Manso de Lima me parece bastante credível...
O atrás citado (como testemunha) Domingos Dias "do Adro", no assento de baptismo do seu filho Manuel (20/3/1629), vem referido como Domingos Dias "da
Praça", "do Adro" ou "dos Aciprestes".
Trata-se, como sabe, do marido de Antónia Vaz de Vasconcelos, Alferes das Ordenanças de Freixo de Numão, e pai do já citado Jerónimo Dias de Vasconcelos.
Para terminar:
Esqueci-me há pouco duma 4ª questão - com quem era de facto casado Ambrósio Vieira? Também existe muita fantasia quanto a este personagem que liga os Amarais Sousas, de Numão, aos Sousas de Arronches (tendo em atenção a pedra de armas da Casa Grande!).
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
1.ª Questão:
Ambrósio Vieira recebeu os ofícios de escrivão da Câmara e Tabelião por carta de D. Sebastião em 30.9.1575 (lº 36 f.208), por estarem vagos por falecimento de Domingos Tavares (de Vasconcelos). Domingos Tavares tinha sido encartado tabelião de Numão (D. João III, l.º 68, f.ª 56) e escrivão das Sisas (D. João III, l.º 5, f.ª 52). Aquele Ambrósio Vieira faleceu poucos anos depois, pois seu filho João Vieira, certamente o filho mais velho, sucedeu-lhe nos ofícios (D. Filipe I, l.º 4, f.ª 225). Este João Vieira pouco tempo depois renuncia em seu irmão André de Sousa, nomeado nos ditos ofícios em 11.11.1586 (D. Filipe I, l.º 8, f.ª 252).
Donde era Ambrósio Vieira? Consultando o processo para familiar do santo ofício de Brás do Amaral e Sousa (mç. 2. n.º 29), encartado em 3.8.1693, é dito que "...seu bisavô André de Sousa, pai de Mariana de Sousa, viera da vila de Averqua junto a Lisboa (certamente Alverca) para a vila de Freixo com a propriedade do ofício de escrivão da câmara e nela casou duas vezes com as principais famílias daquele concelho...". Referem-se ao 2.º e 3.º casamento referidos por Gaio, donde deixou geração. Estou em crer, pela citada inquirição, que Ambrósio Vieira terá vindo de Alverca, com filhos já nascidos, com os referidos ofícios. Faleceu pouco depois. Na memória colectiva local, os poucos anos de exercício dos ofícios não deixaram marcas. A lembrança colectiva era de Andre de Sousa, que exerceu os ofícios por largas dezenas de anos (cerca de 60).
2.ª Questão:
Infelizmente nada tenho.
3.ª Questão:
Toda aquela zona "abunda de Amarais". Provavelmente o seu centro foi o couto de S. Pedro das Águias. Pedro Rodrigues do Amaral foi seu administrador perpétuo, nomeado no reinado de D. Manuel. Nele se terão instalado familiares e parentes que continuaram o apelido. Curiosamente um Melchior do Amaral é referido cerca de 1520 com morando no couto de S. Pedro das Águias. Dali terão irradiado para as terras vizinhas. Cem anos depois será muito difícil dizer quem eram os antepassados de Antónia Rodrigues do Amaral. No início do século XVII ainda chegam a Freixo, Amarais, vindos de Ervedosa (nas vizinhanças, se não dentro, daquele couto).
Infelizmente as respostas são .... nenhumas, só congeminações. É uma pena para a investigação não dispormos de inquirições de genere e de matrículas de ordens no bispado de Lamego (existirão?), à semelhança do que sucede em Braga. Tudo se tornaria mais fácil.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Pois é, com os Vasconcelos também a situação não é clara:
Em tantos de . de 1554, casaram em Numão, Domingos Gonçalves com Catarina Dias filha que ficou de Jerónimo Dias de Vas.o (parece diminutivo de Vasconcelos). Testemunhas João Veiga, Tomé Luis...
O Domingos Dias "do Adro" , da "Praça", ou dos Aciprestes" e s.m. Antónia Vaz de Vasconcelos, moraram em Freixo. Seu filho Jeónimo Dias de Vasconcelos casou em 15.2.1649 em Numão com Filipa Gomes de Mesquita, irmã do vigário das Mós. Esta Filipa Gomes, natural de Numão era filha de Melchior Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes de Mesquita, da vila de Numão (processo para FSO de Brás do Amaral e Sousa).
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Muito obrigado pelos esclarecimentos que me enviou. De facto não há dúvida que, quanto mais se recua no tempo, mais difícil é obter informações, e as "poucas" que vão surgindo são cada vez mais raras e valiosas.
Quanto à 4ª questão, pensa poder acrescentar algum dado credível?
E a-propósito da "abundância" de Amarais naquela zona:
O meu trisavô António Joaquim Ramos, de Freixo de Numão, era casado com Maria da Conceição de Amaral, natural de Casteição, filha de José António de Amaral, neta de Domingos de Amaral, bisneta de Lourenço José de Amaral, etc - tenho as datas de baptismo de todos eles (até 1642, data do casamento do 1º documentado, Francisco de Amaral) e dos respectivos conjugues, mas não sei quase nada sobre cada um deles, salvo serem normalmente apadrinhados (e os muitos filhos) por gente aparentemente importante de Vilarouco e Sebadelhe.
O citado José António de Amaral, que já nasceu em Sebadelhe (e não em Casteição, como os anteriores), era lavrador e foi casado com Ana Clara de Aguiar, bisneta de Ana Maria de Aguiar, filha natural de José de Aguiar Donas-Boto da Fonseca," o Moço", Capitão-Mór do então concelho de Vilarouco, donde era natural.
Sabe mais alguma coisa àcerca desta família Amaral?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
A provável filiação, que apresenta, de Manuel de Abreu Malheiro, abre perspectivas novas na sua ascendência! Tem mais algum dado sobre estes Abreus e Magalhães? São, de facto apelidos que "dão muito pano para mangas". ..
Queria aproveitar para lhe pedir um favor:
Com certeza que leu as mensagens que tenho trocado com António Taveira? Nesse caso, permita-me que lhe endosse as questões que levantei, nomeadamente sobre os Amarais Sousas de Numão, e sobre os Amarais de Casteição (e que depois passaram para Sebadelhe).
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
Acabo de reparar num pormenor que nos falhou: há dois Manuel de Abreu Malheiro!
O "seu", casado em Ranhados em 1659 com Maria de Abreu e Magalhães. O "meu", casado em Freixo de Numão em 1655 com Maria de Lobão.
E esta, hem!
No que diz respeito ao "meu", tenho na minha frente a fotocópia do respectivo assento de casamento, cuja transcrição, aliás, fiz mais atrás neste forum.
E quanto ao "seu"?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
O seu Manuel de Abreu Malheiro, o escrivão é também meu antepassado, o Manuel de Abreu casado em Ranhados com Maria de Abreu de Magalhães não sei quem é.
Em tempos andei a investigar uma linha que tenho em Ranhados, os Pinto de Lemos e encontrei este assento. Achei curioso e tomei nota pois podia ser util no futuro.
Abraços do
Óscar Caeiro
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
São, com certeza, duas pessoas diferentes, mas tudo leva a crer, pelos nomes que usam, serem da mesma família...e até muito chegados.
Não sabe mais nada em relação a esta gente de Ranhados?
A-propósito: estamos a falar da paróquia de Ranhados, concelho da Meda?
Se é assim, todos os assentos que interessam para esta época estão no "problemático" Arquivo da Câmara Eclesiástica de Lamego!
Aguardemos por melhores dias...
P.S.: sem querer ser maçador e/ou indiscreto, a que outras famílias de Freixo de Numão é que está ligado?
Antes que me volte a esquecer: recebeu o meu "mail"?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Quanto à 4.ª questão, infelizmente...nada.
Ambrósio Vieira terá vindo já com uma certa idade (seria já viúvo ?) de Alverca para Freixo de Numão, com a propriedade dos ofícios de escrivão da câmara e de tabelião. Poucos anos depois terá falecido. Sucedeu-lhe seu filho João Vieira. Na carta de nomeação deste, não é referida a viúva de Ambrósio Vieira, como às vezes sucede na transmissão de ofícios. A total ausência de referências à mãe de André de Sousa, nos paroquiais de Freixo e de Numão, levam-me a concluir que se calhar já era falecida quando Ambrósio Vieira veio de Alverca, ou sobreviveu-lhe poucos anos. Ideia reforçada com a total ausência de referências a ela no processo do S. Ofício de Brás do Amaral e Sousa. Curiosamente, nos "Brasões Inéditos" de Sousa Machado vem um resumo da carta de brasão passada a Brás de Sousa e Vasconcelos, da Casa Grande, filho de Brás do Amaral e Sousa, e chama-lhe .... Polónia de Sousa (?).
Se calhar devemos pesquisar famílias de Alverca, em meados do século XVI, para apanhar o fio à meada. Uma pesquisa por nomeação de ofícios no ANTT no reinado de D. João III e D. Sebastião, naquela vila, poderá ser uma primeira abordagem.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
E o famoso livro com a linhagem dos Sousas, de António de Sousa Noronha, filho de André de Sousa Dinis, editado em Madrid ? Alguém o viu ?
Cumprrimentos
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
E o famoso livro com a linhagem dos Sousas, de António de Sousa Noronha, filho de André de Sousa Dinis, editado em Madrid ? Alguém o viu ?
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Obrigado pelas informações que me vai fazendo chegar. Por acaso já tinha visto referência ao trabalho de António de Sousa Noronha (linhagem de Sousas) mas esporádicamente...e nem sequer me lembro onde!
Quanto a Alverca do Ribatejo, vi no "Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais" existirem assentos só a partir de 1591 (baptismo,casamento e óbitos).
No entanto, pode ser um começo.
Um abraço
João Ramos Dias
P.S.: posso perguntar-lhe quais as ligações familiares que tem com Freixo de Numão?
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias,
Tal como o Oscar Caeiro Pinto, descendo dos "Pinto de Carvalho" de Freixo de Numão, que têm a sua origem no casamento de Luis de Carvalho (filho de Francisco de Carvalho, de Carvalhal de Vinhães, Braga e de sua mulher Florência Rodrigues, do Freixo) casado em Freixo de Numão a 11.2.1722 com Maria Pinto, filha de João Pinto "porteiro desta vila", natural de Guiães, Vila Real e de sua mulher Brizida Pinto, natural do lugar de Carvalhal, Mirandela.
Qualquer noticia sobre essa gente será bem vinda.
Da vila de Numão, também tenho um antepassado Antonio Alvares do qual nada sei a não ser que foi casar a Penela da Beira c.1710 com Ana Rodrigues, onde deixaram muita descendência. Os descendentes usaram o apelido "Rodrigues Numão".
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Minha mulher descende por varonia de João Baptista de Vasconcelos, abastado mercador no Porto, onde casou em 1795, natural de Numão. Um sobrinho deste, José António da Fonseca e Vasconcelos, com o apoio daquele tio, instalou-se também no Porto como mercador e foi o pai de Joaquim de Vasconcelos (c.c. Carolina Michaelis, de Vasconcelos). Duma irmã daquele José António descende ainda o conde de Lumbrales, possuidor de bens em Freixo. Por uma minha bisavó descendo de gente de Cedovim. Os meus familiares daí, tinham relações de amizade com os Vasconcelos de Freixo (nomeadamente com o Dr. António Cândido Pires de Vasconcelos, tio dos Seguiers que por sua vez foram sogros do conde de Lumbrales). Aquele António Cândido era o amigo dilecto de meu tio bisavô, José Vicente Costa, médico. Os meus parentes de Cedovim conheciam os avós e os pai de minha mulher de casa dos Seguier.
1. Bernardo de Sousa e Vasconcelos. Filho de Brás do Amaral e Sousa (o que recebeu carta de brasão, e não seu filho como por erro disse) e de Maria de Vasconcelos. Nasceu em 1676 em Numão. Foi reitor de Pinheiro. Faleceu em 6.9.1730 na Horta de Numão. Teve de Catarina de Aguiar, solteira da Horta:
1.1 Bernardo José de Vasconcelos. Casou em Pinheiro em 23.4.1739 com Maria da Silva, do lugar de Vila Seca.
1.2 Engrácia de Sousa e Vasconcelos (Felgueiras Gaio, erradamente, chama-lhe Inocência de Sousa e Vasconcelos) casou com seu primo Brás Ferreira do Amaral, filho de Salvador de Sousa Vieira e de s.m. Maria de Afonseca Ferreira.
1.2.1 António Ferreira de Sousa e Vasconcelos c.c. Antónia Maria de Seixas.
1.2.2 Maria Engrácia. Bapt.ª 18.8.1737 em Numão. Padrinhos João de Abrunhosa Lobão e sua filha Maria.
1.3 Florência de Sousa e Vasconcelos (nascida antes de seu pai receber ordens de missa). Baptizada em 1699 em Numão. Foram padrinhos Salvador de Sousa Vieira e Maria de Aguiar, da Horta. Casou com José Álvares, filho de Manuel Álvares, natural do lugar de Seixas, e de s.m. Maria Fernandes. Faleceu em 1773 em Numão.
1.3.1 Raquel Maria. Baptizada em 24.6.1738 em Numão. Foram padrinhos Brás de Sousa e Vasconcelos e D. Isabel, "tios em terceiro grao"
1.3.2 Brízida Maria de Sousa e Vasconcelos casou em 1745 em Numão com seu primo em 3.º e 4.º grau Gonçalo da Fonseca, natural das Mós, filho de José da Fonseca e de s.m. Maria Tavares.
1.3.1 padre Manuel José da Fonseca e Vasconcelos.
1.3.2 padre José António da Fonseca Álvares.
1.3.3 António José da Fonseca Álvares que, vivendo na altura no Porto, casou em 24.1.1791 em Numão com Maria Angélica Moutinho.
1.3.4 Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos. Foi viver para Freixo de Numão, onde casou. Foi avô paterno de Joaquim António da Fonseca e Vasconcelos (o célebre historiador de arte c.c. Carolina Michaelis). Foi avô materno de António Januário Mendes de Vasconcelos, abade das Mós, primo e amigo do bisavô de minha mulher. Este último foi tio paterno do Dr. António Cândido Pires de Vasconcelos, já referido. Este último, solteiro, deixou seus bens a sua sobrinha Maria Joaquina Pires de Vasconcelos c.c. Adolfo Sieuve de Seguier Pereira, sogros do conde de Lumbrales.
1.3.5 João Baptista de Vasconcelos casou no Porto em 1795 com Maria Teresa de Sousa e Silva, quartos avós por varonia de minha mulher. Abastado mercador da rua de São Domingos, no Porto. Nascido em Numão, foi um impulsionador do cultivo das sedas em Chacim.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Agradeço-lhe a resposta rápida e exaustiva à minha última pergunta, mas fiquei com mais uma dúvida:
Conheci muito bem a Srª D.Adília Cândida de Vasconcelos (a "prima Adília", como sempre a tratei) cuja casa - uma das mais antigas de Freixo de Numão - frequentava com os meus Avós Paternos.Esta senhora era casada com António Joaquim Mendes de Vasconcelos, e era filha de Acácio Augusto de Sousa e Vasconcelos, natural de Muxagata e casado em Freixo de Numão com Maria Augusta de Vasconcelos. Aquele Acácio Augusto era 3º neto de Miguel Carlos de Sousa Donas-Boto, o primeiro a fixar-se em Muxagata (in "Donas-Boto de S.João da Pesqueira, de Albano Chaves - um belíssimo livro sobre esta família!).
A "prima Adília" (sou Donas-Boto pelos Amarais de Casteição, como já disse) tinha três filhos, um deles médico (meu colega) que era um grande caçador de toda aquela zona, o Dr.José Eduardo Mendes de Vasconcelos. Outros tempos...
Mas vamos à questão: conhece algum destes algum destes Vasconcelos?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
já consultou o processo da Inquisição do André de Sousa?
Abraços do
Óscar Caeiro Pinto
P.s. já foi o mail
Processo de André de Sousa
25/03/1619
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 5580
Estatuto Social: Cristão-Velho
Crime/Acusação: Impedir o recto ministério do stº ofício
Estatuto Profissional: Moço da CÂmara de Sua Majestade; Escrivão da CÂmara de Freixo de Numão
Morada: Freixo de Numão
Situação Geográfica (Morada): Bispado de Lamego
Código Idade: + Ou - 50 Anos
Pai: Ambrósio Vieira
Mãe: Joana de Sousa
Estado Civil: Casado
Nome do Cônjuge: Maria do Amaral (2º Casamento)
Data da Apresentação: 25/03/1619
Outros Dados: M.C.; O RÉU FOI CASADO, PELA 1ª VEZ, COM GUIOMAR SARAIVA; APRESENTOU-SE, FOI OUVIDO E DISPENSADO; O PROCESSO CONSTA, APENAS, DAS SESSÕES DE CONFISSÃO E GENEALOGIA; NÃO TEM SENTENÇA.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
já agora
Processo de Belchior Rodrigues de Amaral
15/06/1620-06/11/1620
Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Coimbra, proc. 1111
Estatuto Social: Cristão-Velho
Crime/Acusação: Abuso do sacramento do baptismo; Pacto com o demónio
Naturalidade: Freixo de Numão
Situação Geográfica (Naturalidade): Bispado de Lamego
Morada: Figueira
Situação Geográfica (Morada): Castelo Rodrigo - Bispado de Lamego
Código Idade: + Ou - 45 Anos
Pai: Domingues Rodrigues do Cardal, Lavrador
Mãe: Isabel Lourenço de Amaral
Estado Civil: Solteiro
Data da Apresentação: 15/06/1620
Data da Sentença: 27/01/1621
Outros Dados: R.C.; EM 1620-11-06, O RÉU FOI ENTREGUE AO PRIOR DO MOSTEIRO DE S. DOMINGOS DE COIMBRA, ONDE FOI RECOLHIDO.
Informações
Brás Ferreira de Amaral teve carta a 12/08/1722
(Registo Geral de Mercês, D.João V, liv.14, fl.104v ) para Escrivão do Público em Freixo de Numão. Filiação: Salvador de Sousa Viena.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Aquela Maria Augusta de Vasconcelos está nos meus apontamentos. Vou-lhe dar a descendência de Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos, um dos filhos de Gonçalo da Fonseca e de sua mulher Brigida Maria de Sousa e Vasconcelos.
1. Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos casou 1.ª vez com Antónia Bernarda Pais da Fonseca.
1.1 Maria Joaquina Pais da Fonseca e Vasconcelos casado com José Bernardo Mendes Moutinho da Fonseca.
1.1.1 António Januário Mendes de Vasconcelos, abade das Mós (o primo abade como era tratado pelos avós de minha mulher).
1.1.2 José Augusto Mendes Moutinho da Fonseca (segundo creio).
1.1.3 D. Maria Amália Mendes de Vascomcelos.
1.1.4 Joaquim Manuel Mendes de Vasconcelos casou em 1868 com Maria da Purificação Pires de Aguiar.
1.1.4.1 Joaquim Manuel baptizado em 1871 em Freixo de Numão.
1.1.4.2 Dr. António Cândido Pires de Vasconcelos.
1.1.4.3 Maria Joaquina Pires de Vasconcelos casada com Adolfo Sieuve de Seguier Pereira.
1.1.4.3.1 Maria Amália Pires de Vasconcelos da Seguier Pereira casada com João Pinto da Costa Leite.
1.2 José António da Fonseca e Vasconcelos casado com Maria Rita de Freitas Guimarães.
1.2.1 Joaquim António da Fonseca Vasconcelos casado com Caroline Wilhelma Michaëlis.
Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos (n.º 1 ) casou 2.ª vez com Antónia Joaquina de Aguiar. Teve:
1.3 Luís José de Vasconcelos casado com Teresa Rodrigues Cavaco.
1.3.1 José Eduardo nascido em 1860 em Freixo.
1.3.2 Maria Augusta de Aguiar e Vasconcelos. Casou 1.ª vez em 1891 com Acácio Augusto de Sousa e Vasconcelos, de Muxagata. Casou 2.ª vez em 1901 com João António Abrunhosa, de Sebadelhe. (Não tenho a sua descendência).
Na família de minha mulher não se falava já dos descendentes do 2.º casamento de Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos. Como estavam radicados há muito tempo no Porto, tinham perdido a memória a esse ramo que se mantivera em Freixo. Ainda que perdurasse a ligação ao "primo abade" e ao Dr. António Cândido. Visitavam os Michaelis de Vasconcelos e os Seguier que estavam radicados no Porto.
É tudo o que sei em relação às pessoas que me indicou.
Cumprimentos
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
Muito obrigado por esta preciosa achega. Já tinha esse dado, do qual me tinha esquecido, se bem que nunca consultei o processo no ANTT. Não sei se obtive o na Torre do Tombo Online. Ou num resumo dos processos do Santo Ofício de Coimbra, publicados há uns bons 20 anos.
O dado que nos dá sobre Belchior Rodrigues do Amaral, que desconhecia, é também precioso. Ele foi padrinho, juntamente com sua irmã Maria do Amaral (a mulher de André de Sousa, segundo julgo), de um Domingos, baptizado em 1628, filho de Jorge Lourenço e de sua mulher Maria do Amaral
Melhores cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Braz
Nâo sei nada sobre as pessoas que menciona. No entanto, qualquer informação que apareça nesse sentido ser-lhe-á logo comunicada.
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
De facto, já conhecia o seu conteúdo. Foi, aliás, através dele que em tempos confirmei a "moradia" de André de Sousa na Casa Real, como Moço da Câmara do Rei D.Filipe II.
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Peço desculpa de me intrometer, mas como se trata do tema comum ao Óscar Caeiro Pinto, a si e a mim, digamos, vou dar-lhe aquilo que penso ser também mais uma achega
Tenho na minha frente uma fotocópia de assentos (frente e verso) de baptismos de Freixo de Numão de 1628, donde vou resumir o seguinte:
-Em 26/7/1628, baptizado de Belchior, filho de francisco roiz e catarina roiz; pp. Belchior damaral escrivão e maria damaral molher de André de Sousa.
-Em 15/8/1628, baptizado de Belchior, filho de Belchior damaral ede sua molher Mariana de Sousa; pp. Reverendo Brás Dias, Vigário de Sebadelhe e Beatriz de Vasconcelos Saraiva molher de antº damaral.
-Em 27/4/1628, baptizado de Domingos, filho de Jorge Lourenço e de sua mulher Maria damaral; pp. Reverendo Vigário de Figeira?? Belchior Roiz damaral e "ilegível"
Maria damaral.
Poderá este Belchior Roiz damaral ser irmão de Antónia Roiz do Amaral, mãe de Belchior do Amaral e Aguilar casado com Mariana de Sousa Saraiva?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Transcrevendo da sua mensagem: "-Em 27/4/1628, baptizado de Domingos, filho de Jorge Lourenço e de sua mulher Maria damaral; pp. Reverendo Vigário de Figeira?? Belchior Roiz damaral e "ilegível" Maria damaral."
O "ilegível" foi por mim lido como "sua irmã" Maria do Amaral. Quem seria esta Maria do Amaral. A mulher de André de Sousa? A mulher do licenciado João Moutinho da Mesquita, com quem casou nesse mesmo ano, vindo a falecer em 1649, sendo sepultada na capela de S. João ? A mulher de Manuel Moutinho (a irmã deste Isabel Moutinho deve ser a mulher de Gregório do Amaral), que veio a falecer em 1650, sendo sepultada na capela do marido?
O Baltasar Roiz do Amaral tanto pode ser um irmão mais novo de Antónia Roiz do Amaral, como seu filho, dos mais velhos.
Havendo genealogias que lhe atribuem o apelido Silveira, quem será o Baltasar Roiz da Silveira, testemunha no casamento em Freixo em 1628 de João Moutinho com Maria do Amaral?
Na mensagem que lhe mandei em 18-02-2008, 19:09, falo-lhe na descendência do segundo casamento de Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos, alguns dos quais descendentes conheceu em Freixo. Dentro de poucos tempo acrescentarei a informação.
Com os melhores cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Antes de mais uma correcção: disse na minha mensagem de 18.02.2008 às 11:37, que o Dr. António Cândido era tio dos Seguier. De facto era cunhado de Adolfo Seguier, como pode ver na "árvore", mandada às 19:09 desse dia.
Duns apontamentos manuscritos, feitos por minha mulher cerca de 1950, por informação de sua tia Maria Clara de Faria e Vasconcelos falecida em 1980 nonagenária. Temos que:
Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos, n.º 1, do 1.º casamento teve mais:
1.4 Teotónio.
1.5 Rodrigo.
1.6 João. Que deixou um filho e três filhas.
1.7 António José.
Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos, n.º 1, do 2.º casamento teve mais:
1.8 Bernardo Augusto.
(Em virtude do acrescento, a numeração dos filhos contraria a ordem cronológica).
Outro aditamento (com fonte diversa da anterior):
José António da Fonseca e Vasconcelos, n.º 1.2, além de Joaquim de Vasconcelos(1.2.1), o célebre crítico de arte, teve:
1.2.2 Maria, nascida na Victória, Porto em 19.2.1834.
1.2.3 José, nascido na Victória, Porto em 7.12.1836.
1.2.4 António, nascido na Victória, Porto em 14.5.1838. Que tomou o nome de José António.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Óscar Caeiro Pinto e António Taveira
Se bem percebi, será este o resumo da situação:
Belchior Roiz do Amaral, constante dum processo do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Coimbra (acusado de abuso do sacramento do baptismo, e de pacto com o demónio [safa!...]), dado como morador em Figueira (penso referirem-se a Figueira de Castelo Rodrigo) mas natural de Freixo de Numão, parece ser o Reverendo Vigário de Figueira (presume-se que seja Figueira de Castelo Rodrigo) Belchior Roiz do Amaral que foi um dos padrinhos de baptismo do "tal" Domingos em 1628, e muito provávelmente será (cronológicamente) irmão de Antónia Roiz do Amaral.
Assim sendo, teremos pela 1ª vez a ascendência correcta desta última!
P.S.: António Taveira, na sua mensagem de hoje, ter-se-á enganado quando chamou Baltazar Roiz do Amaral a Belchior (Reis Magos à parte, se me permite o comentário amigo).
E quando fala de Baltazar Roiz da Silveira, refere-se ao provável pai do marido de Antónia Roiz do Amaral, António Dias de Aguilar?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Segundo P.S.(para Óscar Caeiro Pinto):
"O testamento vai a caminho do Sul".
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Este Baltasar Rodrigues da Silveira será com certeza familiar de António Dias de Aguilar marido de Antónia Rodrigues do Amaral. Este, dito por Gaio, filho de Baltasar Dias da Silveira, de Numão, e de s.m. Isabel de Aguilar, de Castelo Rodrigo (para onde teria ido o neto, Belchior Rodrigues, pastorear a paróquia de Figueira). Segundo Gaio, neto paterno de Álvaro Dias da Silveira e de s.m. Catarina Pires Amado, que viveram em Numão. Esta ascendência parece-me plausível. De referir que um filho de António Dias de Aguilar e de Antónia Rodrigues do Amaral, é referido nos paroquiais como António do Amaral AMADO, sargento mor de Numão, casado com Brites de Vasconcelos Saraiva, das Mós.
Será aquele Baltasar Rodrigues da Silveira referido também como Baltasar Dias, vigário de Sebadelhe? Este, sabemos pelos paroquiais, era irmão de Melchior do Amaral de Aguillar e de Catarina do Amaral mulher de Luis de Azevedo ? E, a crer em Gaio, o que me parece de atender, de António do Amaral Amado, de Maria do Amaral (mulher de André de Sousa de Niz, será Diniz? segundo é referido no século XVII) e de um Brás do Amaral.
O laconismo dos registos paroquiais e a profusão já falada de Amarais, levantam dúvidas. Só um levantamento sistemático e cuidadoso dos paroquiais (de Numão, Freixo, Sebadelhe e Mós, pelo menos) poderá ajudar.
O que é de registar, é o uso por dois elementos daquela família, na primeira metade do século XVII, dos apelidos Silveira e Amado, que também lhe são atribuídos por Gaio. Com certeza que lhe vieram pelos seus ascendentes.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira:
Envio documento interessante:
Freixo de Numão, 16 de Agosto de 1899
Presado Primo e Amigo
Por estes calores de estio, que embotam a fonte da sagacidade, não me tenho sentido a força de responder à sua carta de 11 do mês passado. Ao fazê-lo, agora, permita que eu comece por lhe agradecer a bondade com que mais uma vez aturou as minhas massadas:- é um lugar comum de quase todas as minhas cartas, mas é, ao que parece, o único meio, ao meu alcance, para significar-lhe o meu reconhecimento.
Vejo que a segurança com que lhe manifestei o meu modo de interpretar os artº 2000 e 2005, do cód. con. se pareceu extraordináriamente com uma coisa que se chama inconsciência- por exemplo. Até certo ponto tem razão. Antes de lhe escrever, eu formara juízo pela simples leitura da lei e tivera em seguida o prazer de notar que acertara com a interpretação e sustentada pelo Rev. ... e Jurisprudência e com a opinião do Sr. Dias Ferreira. Só depois é que encontrei na R. dos Tribunais, vol. 10 ou 11, a interpretação que agora vejo sustentada em o nº 1 da Rev. de Direito e Justiça e no parecer do Sr. (?) de Meneses e foi sustentada no acc. da Relação de Lisboa de 2 de Março de 1892 e anulado pela aoc. do S. T. de J. de 26 de Maio do mesmo ano.
Mas agora, apesar de tudo e do alto conceito em que tenho a lucidez do seu critério, eu persisto ainda, no meu modo de ver e, permita-me meu caro Primo, que não participe da sua tendência para seguir a nova (?) interpretação dos mencionados artº 2000 e 2005 do código civil.
A argumentação, aliás habilmente deduzida, com que se pretende justificar a interpretação, que não aceito, é, em resumo o seguinte:
1º O artº 2000 chamando à sucessão de pessoa falecida sem descendentes, nem ascendentes, e que não haja disposto de seus bens, os irmãos dela e sem descendentes, não distingue entre descendentes legitimos e ilegítimos e entre parentes legitimos e ilegítimos. E outra, certamente, seria a linguagem do legislador- como sempre que fez destruiçao-se aqui tivesse tem bem em mente distinguir.
2º o atº 2005, pela sua colocação, e pela sua correlação que existe entre as secções, 2ª, 4ª, 5ª e 6ª do cop. III Liv. 2º parte 2ª e os seguintes 1º, 2º, 3º, 4º e 5º do artº 1969, refere-se unicamente aos bens verbais de que se ocupa o nº 5 do mencionado artº 1969.
Os artº 2000 e 2002 e outros, certamente, não distinguem entre descendentes legitimos e ilegítimos de irmão, e, entendidos isoladamente, haviam de levar à conclusão a que pretendem a Rev. de Dir.º e Jur.ª e o Senhor Caetano de Meneses. É, porém, um princípio bem assente de hermeneutica juridica, quase uma banalidade, que as leis se não interpretem atendendo a esta ou aquela de suas disposições isoladamente, e antes se devem considerar como um todo harmónico em queos preceitos de uns artigos se acham estreitamente correlacionadods com o preceituado noutros.
Ora, aproximando, para os interpretar, os artº 1969, nº 2º, 2000, 2002, 2003 e 2004 do art.º 2005, vê-se:
-O artigo 2005 regula a sucessão intestada entre filhos ilegítimos e tranversais de seus pais, e reciprocamente, sem que, quanto aos referidos transversais, faça, qualquer distinção ou restrição. É inteiramente genérico; e onde a lei não distingue não é licito ao interpretar distinguir, tal lei tem de se cumprir atendendo primeiro que tudo ao seu texto, e regula todos os casos que o mesmo texto compreende.
Aplicá-la a uns e a outros não, é arbitrio. É tão licito inventar restrições à lei, como não cumprir ou fazer o contrario do que ela manda.
Sempre que o código quiz referir-se não a todos, mas a esta ou aquela categoria de tranversais, fê-lo expressa e restritamente. Asim nos artº 1969 nº 2º e 5º, 2000 e sobretudo 2004.
Se o legislador quisesse referir-se, no artº 2005, unicamente aos transversais do nº 5 do artº 1969, excluíria expressamente os irmãos e seus descendentes, como o fez no citado número e no artº 2004. É inadmissível que, havendo-se sido tão cauteloso na redação daqueles preceitos, se procedesse levianamente em relação ao artº 2005 e à epígrafe da secção em que ele se encontra.
Não obsta ao modo por que entendo o artº 2005, a sua colocação, pois que ele se acha sobre uma epigrafe que a todos os transversais se refere.
-Interpretando assim o artº 2005, genericamente, e sgundo o seu texto, vê-se que ele é apenas uma restrição ao artº 2004, pois que a redacção de um e outro são inteiramente diferentes no modo por que se referem aos tranversais; mas contra doutrina que modifica e também o disposto nos artº 1969 nº 3, 2000. 2002 e 2003, pondo-os de harmonia com o esquema seguido com o código em matéria de sucessão legítima.
Assim o artº 2000, interpretado isoladamente, aqui passria na sucessão intestada os filhos de irmãos legítimos, quer tais filhos forem naturais ou de matrimónio, indo assim cintrariar o esquema do código, que deu sempre aos parentes legítimos melhores direitos do que aos ilegítimos, Para sanar tal incongruência é que se consignou a disposição genérica do artº 2005, que do disposto artº 2000, inclui os descendentes ilegítimos dos irmãos legítimos.
O artº 2002, tal como está redigido, daria aos descendentes, embora ilegítimos, dos irmãos do autor da herança, melhores direitos à sucessão intestada do que aos irmãos ilegítimos do meesmo e iria de encontro ao expressamente preceituado no artº 1970. E não vale contra a disposição do citado artº 1970 0 dizer-se que a sucessão legítima se funde na vontade presumida do autor da herança, pois justamente para presumir esta vontade é que o código escolheu como critéro a proximidade de parentesco nas diferentes ordens de sucessão, prferindo os parentes legítimos aos ilegítimos. è ainda por força do disposto no artº 2005, que a autonomia apontada desaparece; pois que ele, regulando especialmente a sucessão dos descendentes ilegítimos dos irmãos, e outros tranversais do autor da herança, deixa unicamente sob o preceito do artº 2002 os descendentes legítimos dos irmãos legítimos do autor da herança.
Disse já que em meu humilde parecer o artº 2005 se restringe também a extensão dos termos descendentes, empregados no artº 1969 nº 3, por forma a excluir os descendentes ilegítimos. É assim que em presença da correlação que existe entre os nº 1º, 2º, 3º, 4º e 5º do artº 1969 e as secções III, IV, V, VI, facilmente se compreende a razão de metade, em virtude da qual na secção V, tem precisamente por epigrafe os termos do referido nº 3º do artº1969, se não acha incluído qualquer preceito referido aos descendentes ilegítimos de irmãos, sendo colocado na secção VI cuja epigrafe foi modificada por forma a poder mostrar claramente que abrangia tal preceito.
Deve ainda atender-se que o código nas diferentes ordens de sucessão legítima se referui, sempre em separado, aos parentes...
Não sei, primo, se vejo claro e justo saber este ponto de nosso direito civile ainda não julgo própria para convencer ninguém a exposição que acabo de fazer-lhe do meu parecer, digo-lhe que sou sincero ns minhs convicçãoe rogo-lhe que logo que possa, me dite sobre o assunto e me diga qual a sua opinião decisiva.... Se o primo viesse como há tempos ao Barrocal e quisesse dar-me o prazer de vir almoçar commigo dar-me-ia um grande prazer e pode esclarecer-me.
Quanto ao asunto da sua carta de 8 do corrente, que recebi na cama, onde estava em virtude de um incomodo da garganta, tenho a dizer-lhe que os mordomos deste ano, seguindo o exemplo dos do ano passado, decidiram não mandar armar a igreja, não me sendo possível por isso insinuar a escolha de Salvador Leal. Digo insinuar, porque um pedido meu em favor do referido Salvador, seris a mais poderosa razão para que alguns mordomos deste ano o não quisessem aqui.
São 2 horas e meia da madrugada, e eu já não sei bem o que escrevo, permita-me por hoje lhe dar as boas noites e abraçando-o me confesse, com toda a estima.
Seu primo e amigo muito dedicado
António Cândido Pires de Vasconcelos
É uma longa carta que na verdade é um precioso documento, retratando pareceres de leis nacionais e crítica das mesmas.
Como estuda Freixo de Numão decerto sabe quem é quem. O nome do primo não consta e não tenho o envelope da carta manuscrita, mas se estudou esta família é fácil deduzir, pois deviam ser os dois de Direito.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Cara Nelita:
Um bisavô do Dr. António Cândido Pires de Vasconcelos, por onde lhe veio o uso do apelido, era irmão de um antepassado da minha mulher que se radicou no Porto. Só por aquele costado, Vasconcelos, tenho dados familiares.
As hipóteses, a ser parente do destinatário da carta em 4.º grau, é de 1/16 avos de pertencer a linha por mim estudada. Se for em 3.º grau, 1/8, se for primo co-irmão 1/4. De facto não sei quem seja o destinatário da carta. Será com certeza formado em Direito e daquele concelho de Vila Nova de Fozcoa ou dos limítrofes.
Mas cá vai um "palpite", sem grandes hipóteses de veracidade. Talvez seja um José Augusto Mendes Moutinho de Vasconcelos, das Mós, estudante na U. C., que é testemunha em 1891, no casamento em Freixo, de Acácio Augusto de Sousa e Vasconcelos, de Muxagata, com D. Maria Augusta de Aguiar e Vasconcelos, de Freixo.
Reitero os meus agradecimentos pela disponibilidade manifestada na sua divulgação.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Oscar
Muito obrigado pelas suas palavras que são exageradas. Foi um livro que escrevi com muito gosto e que me parece ser bom parta consulta. Não sei se já esteve com ele. São 3 volumes e quase 2000 páginas. Sempre fica bem numa estante!!!
Pois não tenho ou pelo menos não me apareceu nada. Será que tiveram os filhos em FC? Se tiveram posso verifoicar.
Um abraço
Filipe
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros confrades
Tenho aqui alguma descendência - não muita - dos casais seguintes que penso podem interessar:
I - D.MARIA ADELAIDE DE LUNA E VASCONCELLOS,nasceu em Vila Nova de Foz-Côa,filha de António Manuel de Luna e Vasconcellos e de sua mulher D.maria Tomázia da Fonseca ferreira
Casou na mesma vila a 9 de Setembro de 1850 com João António Moutinho de Andrade, natural de Foz-Côa,filho de João António Moutinho de Andrade e de sua mulher D.Maria Jacinta nunes,C.g.
I - D.JOSEFA CÂNDIDA NUNES SARAIVA,nasceu em Vila Nova de Foz-Côa,filha de José Feliciano Nunes Saraiva e de sua mulher D.Antónia de Luna e Vasconcellos.
Casou na mesma vila a 24 de Janeiro de 1848 com Manuel José de Sousa Mendes,filho de António Alexandre Amaro e de sua mulher D.Teresa Angélica Mendes,C.g.
Qualquer dado novo é bem-viundo
Sempre
Filipe Pinheiro de Campos
pinheirodecampos ARROBA gmail PONTO com
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Filipe Pinheiro de Campos:
Já escrevi aqui, mas volto a escrever.
Belarmino de lemos, natural de Castanheiro do Sul, filho de António Augusto de Lemos e de sua mulher Ana Victorina de Lemos, casou na freguesia de Castanheiro do Sul a (7/7/1928) com D. Maria Beatriz de Luna e Vasconcelos Caldeira Lemos, de 18 anos de idade, natural de Távora, Tabuaço, falecida na freguesia de Castanheiro do Sul a (9/12/1973), filha de José Lúcio da Fonseca Saraiva Caldeira e de sua mulher Arminda Augusta de Luna e Vasconcelos.
Deste matrimónio houve 3 filhos:
António Hernani; Alexandre e Sérgio de Luna e Vasconcelos Caldeira de Lemos.
António Hernani faleceu sem geração.
Sérgio, despareceu durante a guerra do Ultramar e Alexandre é vivo e pai de um filho.
São meus parentes por parte dos Lemos.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Aproveito a sua passagem por este tópico para lhe colocar duas questões fora do mesmo, na sequência da referência ao seu último livro, que já consultei com muito interesse, mas que não veio esclarecer algumas dúvidas minhas àcerca de famílias do distrito de Bragança.
A 1ª é de carácter mais geral: António da Silva Barreto é geralmente considerado o tronco dos Barretos de Trás-Os-Montes. Com excepção de F.Gayo e do Abade de Baçal, creio que mais ninguém escreveu sobre este personagem - limitam-se a citá-los e a reproduzir os seus escritos mas pouco esclarecem sobre a sua ascendência.
A questão é: de facto, ninguém sabe mais nada do que aquilo que eles escreveram? (filho de Lopo da Fonseca Homem - Comendador de São Pedro Fins de Conlelas, Bragança - etc).
A 2ª é mais específica e pessoal: está relacionado com a Família Machado Carmona, da Casa de Izei, Chaves? através dos Carmonas de Rica-Fé?
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João
Espero que tenha gostado do livro que na realidade apenas toca aquela família em questão. Quanto aos Barretos paa já nada lhe posso acrescentar mas irei ver nos meus apontamentos o que posso adiantar.
Quanto aos Carmonas eu moro na Rica-Fé pois sou casado com uma filha do Dr.Carmona e Lima.
Cumprimenrtos
Filipe
pinheirodecampos ARROBA gmail PONTO com
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Ontem, tendo ido a Lisboa, consegui dar um salto ao ANTT e consultei o proceeso da Inquisição de Coimbra de André de Sousa. Antes de mais um agradecimento ao Ósca Caeiro Pinto, que aqui o referiu. De facto, sabendo da sua existência pela Torre do Tombo online, já dele me tinha esquecido. Se não fora aquela oportuna referência, não sei quando o consultaria.
O seu conteúdo enquadra-se na perfeição no que vem referido por Gaio, em relação a pais e avós, e nas observações já aqui feitas.
Nesse processo, pede desculpa por culpas numas prisões em Freixo de cristãos novos. Tê-los-ia deixado escapar... Refere que aquela vila "estava em bandos" sendo o dos Moutinhos (prováveis delatores) seu inimigo por ser escrivão da câmara....Diz ser moço de câmara de Sua Magestade e escrivão da Câmara de Numão, com pouco mais de cinquenta anos (em 1619 altura do processo). Diz ter sido baptizado em S. Gião de Santarém e crismado em Lamego. Ter sido "criado" em Lisboa e Freixo (a passagem por Alverca, bem como por Santarém, onde nasceu, terá sido curta). Diz que não teve tios nem tias, nem paternos nem maternos. Diz que seus pais foram moradores em Freixo de Numão. Que o avô paterno, André Anes de Carvalho era do couto de Fonte Arcada, junto a Guimarães. Da avó não sabe o nome. O avô materno era João Roiz de Sousa, natural de Tavira. Da avó materna não sabe o nome. E depois fala de irmãos, irmãs, cunhados, mulheres e filhos, todos xx.vv.. Segue em baixo a genealogia por ele referida nesse processo:
1- André Anes de Carvalho. Morador no couto de Fonte Arcada (Gaio di-lo casado com Catarina Vieira).
1.1 Ambrósio Vieira. Casado com Joana de Sousa, filha de João Roiz de Sousa, natural de Tavira (Gaio di-lo casado com Maria Dias Butron).
1.1.1 João Vieira de Sousa. Faleceu em Lisboa com ordens de evangelho (tendo renunciado em seu irmão, em 1586, no ofício de escrivão da câmara terá falecido cerca de 1590).
1.1.2 Maria de Sousa casada com Simião Coutinho, escrivão dos órfãos em Alverca onde eram moradores.
1.1.3 Jerónima de Sousa, solteira.
1.1.4 Ana de Sousa casada com Francisco de Magalhães, notário apostólico. Moradores em Lisboa.
1.1.5 Luzia de Sousa casada com António de Oliveira Cabral, veador do conde da Castanheira, D. Fernão de Ataíde. Moradores em Lisboa.
1.1.6 Esperança de Sousa casada com Domingos Tavares de Vasconcelos, escrivão dos órfãos de Numão, moradores no Freixo. (nos paroquiais é referida como Engrácia de Sousa)
1.1.7 André de Sousa casou 1.ª vez com Guiomar Saraiva, falecida.
1.1.7.1 frei Feliciano de Sousa, frade Agostinho, teólogo, morador em Salamanca.
1.1.7.2 Rui de Sousa.
1.1.7.3 André de Sousa.
1.1.7.4 Jerónimo de Sousa.
1.1.7.5 Mariana de Sousa. Todos estes solteiros.
Casou 2.ª vez com Maria do Amaral, natural de Freixo. Tem dois filhos.
1.1.7.6 António.
1.1.7.6 Joana. Ambos de pouca idade.
E é tudo.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Filipe Pinheiro de Campos
Continuo a aguardar com todo o interesse qualquer informação da sua parte.
E sem querer abusar da sua boa vontade, vou-lhe deixando ficar algumas questões, subreptíciamente.
No entanto, como teve a gentileza de me deixar o seu "mail", vou contactá-lo através dele para falarmos dos Barretos e Carmonas, de Chaves (o meu lado materno), até porque tal iria ultrapassar o âmbito deste tópico.
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Cao João
Disponha e use o mail à sua vontade
Um abraço
Filipe
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Confrades,
Alguém tem notícia de DOMINGAS DE LUCENA, natural da Vila Fonte da Arcada que casou com Henrique Mendes de Abreu, natural da Guarda, e tiveram a MARIA HENRIQUES DE LUCENA, também natural de Fonte da Arcada em meados do sec.XVII? Será que vem referida no F.Gaio?
Muito obrigado.
JMSA
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Não lhe respondi mais cedo porque ainda estou a "digerir" as informações da sua última mensagem.
Finalmente, parece que começamos a ter dados correctos e confirmados sobre a ascendência da Família Amaral Sousa, de Numão, assim designada por Felgueiras Gayo, o qual neste caso "acertou" em quase tudo!
E graças a si e a Óscar Caeiro Pinto.
Bela notícia para o fim-de-semana!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Ainda o processo de André de Sousa:
a) não acha estranho que um escrivão e tabelião declare não saber o nome das avós paterna e materna? (tanto mais que se trata do filho dum fidalgo da Casa Real)
b) não existe no concelho de Santarém nenhuma paróquia de São Gião, nem nunca existiu (segundo o "Inventário..." a única existente no país com esse nome pertence ao concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra)
c) existem duas Alvercas: da Beira - conc. de Pinhel e dist. da Guarda; e do Ribatejo - conc. de Vila Franca de Xira, dist. de Lisboa. A qual delas, de facto, se quer referir André de Sousa?
d) quanto a Fonte Arcada, Guimarães, o mesmo refere-se com certeza à paróquia desse nome do concelho de Póvoa do Lanhoso, distrito de Braga?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
a) Não me parece estranha a atitude do André de Sousa. Ele com certeza que sabia o nome das avós. Não quiz referir os seus nomes. Uma, com certeza que era andaluza! Quiz evitar possíveis problemas com o S. Ofício.
b) Talvez seja S. João. Com certeza na vila de Santarém.
c) As referências são a "Alverca junto a Lisboa". Só pode ser Alverca do Ribatejo. Daí Ambrósio Vieira ter vivido em Santarém (onde foi baptizado o filho André de Sousa, com certeza lá nascido - tinha de ser baptizado na primeira semana de vida), em Alverca (onde Brás de Sousa do Amaral diz ser o bisavô André de Sousa, e onde vivia uma irmã de André de Sousa) e em Lisboa (onde Andr´e de Sousa diz ter sido criado e onde viveram várias de sua irmãs).
d) Fonte Arcada pertence ao actual concelho de Póvoa de Lanhoso, antiga correição de Guimarães.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Vou corrigir a resposta que dei à sua mensagem. A rapidez não é sinónimo de clareza.
a) Não me parece estranha a atitude do André de Sousa. Ele com certeza que sabia o nome das avós. Não quiz referir os seus nomes. Uma, Maria Dias Butron, com certeza que era andaluza! Na generalidade dos processos do Santo Ofício nota-se muita parcimónia e prudência nas informações genealógicas. Nomeiam sempre os contemporâneos, os irmãos, os tios, os primos co-irmãos e, frequentemente, a "memória" sobre os avós é vaga. A política era de dizer o menos possível. Ele estava metido numa grande alhada. Quem não teria um parentesco com alguém suspeito de parentesco com um cristão novo? Tem o cuidado, nessa inquirição, de dizer que nunca tinha saído do reino, subentendendo-se que se estava a excluir de contactos com doutrinas heréticas. Com toda a certaza, quiz evitar possíveis problemas com o S. Ofício.
b) Talvez seja S. João de Alporão, na vila de Santarém. Eu hesitei nessa leitura, pareceu-me contudo Gião. Mas a proximidade é grande, Gião - João.
c) As referências são a "Alverca junto a Lisboa". Só pode ser Alverca do Ribatejo. Daí Ambrósio Vieira ter vivido em Santarém (onde foi baptizado o filho André de Sousa, com certeza lá nascido - tinha de ser baptizado na primeira semana de vida), em Alverca (donde, no processo para familiar do S. Ofício de Brás de Sousa do Amaral, as testemunhas dizem ser natural, seu bisavô André de Sousa de Niz e onde vivia uma irmã deste André de Sousa) e em Lisboa (onde André de Sousa diz ter sido criado, onde viveram várias de sua irmãs e onde se subentende que Gaio diz ser guarda mor da saúde quando, por causa da peste, D. Sebastião foi para Évora, Ambrósio Vieira de Carvalho).
d) Fonte Arcada pertence ao actual concelho de Póvoa de Lanhoso, antiga correição de Guimarães.
Queria-lhe chamar a atenção para um facto. André de Sousa deu a seu segundo filho o nome de Rui. Nomeia-o como Rui de Sousa. Diz ser neto materno, como Gaio, de João Roiz de Sousa, de Tavira. Com certeza que Gaio está certo quando faz este João Roiz, pelo patronímico e pelo nome próprio do filho de André de Sousa, filho de Rui de Sousa, o velho, de Tavira. Sinal de que houve um Rui de Sousa, "o novo", encontrá-lo-emos?
Outra chamada de atenção. O pai de André de Sousa, como o irmão mais velho deste, são os únicos a usar o apelido Vieira. O apelido não aparece nos muitos filhos de André de Sousa.
Gaio diz que Ambrósio Vieira é filho de André Anes de Carvalho e de Catarina Vieira e neto de João Gomes de Azevedo, do Porto. Este seria pai do André ou da Catarina?
Será que o apelido Niz, dado no século XVII a André de Sousa (de Niz), não é traduzível para Diniz, e tem a sua origem em Tavira?
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Falou há dias numa carta de brasão passada a Brás de Sousa e Vasconcelos, resumida. Quer isto dizer que apresenta uma ascendência também resumida? E quais as armas nela constantes?
Sabe-se a ascendência de João Roiz de Sousa (confirmando ou não F.Gayo)?
E a de André Anes de Carvalho (a filha Maria do Amaral de Sousa de Carvalho, minha antepassada, continuou a usar este último apelido), que F.Gayo diz ser F.C.R.?
Lamento, mas cada resposta suscita não sei quantas mais perguntas!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João
Gostava de falar consigo acerca dos Carmonas. Aguardo o seu mail com expectatva.
Um abraço
Filipe Pinheiro de Campos
pinheirodecampos ARROBA gmail PONTO com
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Brasões Inéditos – José de Sousa Machado – Empresa A Folha do Minho – Braga 1906 pág. 34:
“ 101 Braz do Amaral e Sousa, familiar do Santo Ofício, e capitão-mór das villas de Nemão (sic), Freixo, Horta e Touça, casado com D. Maria de Vasconcellos, filha de Jeronymo Dias de Vasconcellos e de sua mulher Felima (sic) Gomes de Mesquita; filho de Feliciano do Amaral e Sousa e de sua mulher Isabel Moutinho da Mesquita; neto, pela parte paterna, de Melchior do Amaral e Aguilar e de sua mulher Marianna de Sousa Saraiva – filha de André de Sousa de Niz e de sua mulher Guiomar Saraiva de Vasconcellos; neto, pela parte materna, de Braz Moutinho da Mesquita e de sua mulher Catharina Rodrigues da Mesquita; e bisneto de Luiz Moutinho da Mesquita e de sua mulher Anna Fernandes Moutinho. O supplicante era terceiro neto de Ambrosio Vieira de Carvalho e de sua mulher Polonia de Sousa.
Sousas, Amaraes, Moutinhos e Vasconcellos. B. p….de….de 1694.
L. 3.º fl. 578 v. “
Resumo das informações dadas por F. Gaio em Sousas, par.º 562 e Amaraes, par.º 26.
(esta linha lhe fora dada em Penafiel dizem que extraída de um impresso)
NÚMERO 1- Pedro Vaz de Souza f.º de ……….pode ser o do par.º 567 n.º 15, não se diz se casara só ter.
NÚMERO 2- João de Souza não se diz se casara só ter.
NÚMERO 3- Ruy de Souza foi chamado o velho de Tavira, Fidalgo da Caza Real, Embaixador ao Rey do Congo por D. João II, capitão mor da frota da Sucessão com seu pr.º Gonçalo de Souza. Casou com D. Constança Cabral da Câmara, f.ª de Diogo Cabral e de sua m.er Brites Glz da Câmara no tt.º Cabraes par.º 8 N 1.
NÚMERO 4- João Rz de Souza foi Fidalgo da Caza Real, Com.or da Ord. de X.º, Apozentador mor da Imperatriz D. Isabel irmã de D. João III. Casou com D. M.ª Dias Butron, n.al de Xerez de la Frontera, dama da rainha D. Leonor m.er do rei D. Manuel
NÚMERO 5- D. Joana de Souza Marnel casou com Ambrósio Vieira de Carvalho (a certa altura, por engano, chama-lhe António) de Santarém, que era natural do couto de Fonte Arcada, perto de Braga, moço de Câmara de D. João III que serviu em Tânger onde foi armado Cavaleiro, e depois Guarda Mor da Saúde, estando o rei D. Sebastião em Évora por causa da peste, f.º de André Anes de Carvalho, Cavaleiro Fidalgo, natural de Guimarães, e de sua mulher D. Catarina Vieira, neto de João Gomes de Azevedo, natural do Porto.
NÚMERO 6- André de Souza Henriques de Carvalho Fidalgo da Caza Real por Alvará de 11 de Novembro de 1609. Casou 1.ª vez com D. Joana de Tovar Cardozo. José Inácio Pais Pinto de Sousa e Vasconcelos, seu descendente é Cavaleiro Fidalgo foro que tirou como descendente de Ambrósio Vieira de Carvalho ainda que só descenda por linha feminina.
Comentários a Gaio:
Número 4: JOÃO ROIZ DE SOUSA
André de Sousa, número 6, diz no processo do Santo Ofício, em 1619, ser neto materno deste João Roiz de Sousa, que diz ser natural de Tavira. Ora ele, João Roiz, deve ser filho de um Rui, nome próprio do segundo filho que André de Sousa diz ter tido de Guiomar Saraiva. Esta informação valida a paternidade que lhe é atribuída por Gaio, com farta documentação complementar… “Ruy de Souza foi chamado o velho de Tavira, Fidalgo da Caza Real, Embaixador ao Rey do Congo por D. João II, capitão mor da frota da Sucessão com seu pr.º Gonçalo de Souza. Casou com D. Constança Cabral da Câmara, f.ª de Diogo Cabral e de sua m.er Brites Glz da Câmara no tt.º Cabraes par.º 8 N 1.”
Número 5: JOANA DE SOUSA MARNEL
Ambrósio Vieira de Carvalho é dito filho de André Anes de Carvalho, dito natural de Guimarães. André de Sousa, número 6, diz no processo do Santo Ofício, em 1619, ser neto paterno deste André Anes, morador no couto de Fonte Arcada, donde Gaio diz ser natural seu filho Ambrósio Vieira. Gaio nomeia a mulher deste André Anes, Catarina Vieira. Um ou outro filho de João Gomes de Azevedo, do Porto. O André Anes poderá ser filho dum João. Será de João Gomes de Azevedo.
Número 6: ANDRÉ DE SOUSA HENRIQUES DE CARVALHO
Gaio deverá ter lido o apelido de Niz como se fora diminutivo de Henriques, apelido que parece ser completamente estranho a esta gente. O segundo filho deste André era Rui e o terceiro, João. André de Sousa teve um só irmão, João de seu nome. André de Sousa é neto paterno de um André (provavelmente ele ou sua mulher, filho de um João) e materno de um João (este último provàvelmente filho de um Rui de Sousa). Os nomes próprios usuais, na tradição familiar, são André Rui e João.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Mais uma vez, obrigado.
Para terminar este assunto (por agora, espero eu), uma última questão:
Terá sido este Brás do Amaral Sousa e Vasconcelos o "construtor da Casa Grande? ou sua filha Maria Paula de Sousa?
Vi, há tempos, na História de "Lamego" de Gonçalves da Costa, uma referência a dois pedreiros, naturais de Gondarém (Vila Nova de Cerveira), de nome João Moço e Francisco Afonso, como construtores da Casa Grande de Freixo de Numão, e falecidos, respectivamente, em 1726 e 1735.
A Capela de Nossa Senhora da Conceição, anexa, exibe na fachada (como sabe) a inscrição "Tota pulchra est Maria - 1783".
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Brás do Amaral e Sousa, recebeu a carta de brasão citada, casou com Maria de Vasconcelos. Brás do Amaral faleceu em 1719. Foi seu filho:
Brás de Sousa e Vasconcelos casado com D. Antónia Moutinho. Brás de Sousa faleceu em 1728. Tiveram:
D. Maria Paula de Sousa e Vasconcelos casada com Carlos José Botelho de Vasconcelos.
É possível que o construtor da casa Grande, pela altura da sua construcção, tenha sido a D. Maria Paula ou sua prima D. Maria Teresa de Sousa e Vasconcelos.
A propósito, uma curiosidade, um irmão de meu terceiro avô, o padre António Joaquim da Costa, viveu na casa Grande, que trouxe arrendada ao conde da Azenha, na segunda metade do século XIX.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Depois de tanta informação, só ficam práticamente duas questões em aberto:
Qual a ascendência de Antónia Roiz do Amaral (até entroncar nos Amarais de Viseu)?
Qual a ascendência de João Roiz de Sousa (até entroncar nos Sousas de Arronches)?
Depois disto, fica "tudo" dito sobre a família da Casa Grande de Freixo de Numão!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Antes de mais uma correcção aos comentários feitos a Gaio: O terceiro filho de André de Sousa de Niz não era João de nome próprio, mas sim André. Isto a crer nas informações constantes no processo movido pela Inquisição.
Vamos ver o que nos dará o processo de Belchior Roiz do Amaral.
Sobre a casa Grande ficam de fora todos os dados sobre Vasconcelos. Apesar de interessarem mais a mim do que ao meu amigo, não deixam de ser relevantes. Quer sobre Tavares de Vasconcelos quer sobre os Dias Vasconcelos. Uma publicação, intitulada linhagens de Portugal, de António de Sousa Lara, com cerca de 30 anos, refere-se erróneamente a esta gente.
Cumprimentos.
António Taveira.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Tinha uma nota tirada do Gaio para "verificar" um dia. Diz ele, em título de Sampayos, parágrafo 10:
N 7 FRAN.CO DE MAG.ES f.º de An.to Borges N 6 casou com D. Anna de Souza f.ª H. de Ambrozio Vieira e sua. m.er D. Anna de Souza.
8 Fr. An.to da M.e de Ds Domenico
8 Nicolao de Mag.es e Menezes... cazou em Lx.ª com D. Damazia Chama do Amaral f.ª H. 9 Nicolao de Mag.es s.m.n.
8 D. Cat.ª de Mag.es e Menezes casada em Lx.ª com Salvador Coelho de And.e Fid. da C. Real teve 9 Fran.co de Mag.es 9 Braz Coelho de Mag.es
Achava que se poderia tratar do Ambrósio Vieira, de Freixo de Numão, apesar da mulher ser chamada Ana de Sousa e não Joana como deveria.
Agora. o processo da Inquisição de André de Sousa. confirma Gaio (mais uma vez). É a Ana de Sousa, sua irmã, que ele diz casada em Lisboa, com Francisco de Magalhães, notário apostólico. E eu que sempre desconfiei das indicações do NFP. Confesso que vou passar a olhar com outros olhos para as informações nele contidas.
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Meu caro António Taveira
Não tenho tido nada de interessante para lhe comunicar, motivo porque tenho estado calado (além de ser, muitas vezes, a atitude mais sensata).
Mas é engraçado o facto de eu, no começo destas andanças genealógicas, ter sido prevenido por mais de uma pessoa contra o "linhagista" F.Gayo, nomeadamente contra a sua habilidade de forçar "entroncamentos" de linhagens, e verificar actualmente que a verdade parece, muitas vezes, ser outra.
Hoje começo a pensar como o meu querido amigo!
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Vou-lhe dando conhecimento das minhas "descobertas".
É uma forma de ir sistematizando ideias e enriquecer, com os seus comentários ou outros que porventuram apareçam, esta busca do passado familiar destas gentes de Numão.
Só ontem "descobri" como Jerónimo Dias de Vasconcelos se "tornou" escrivão da Câmara de Numão. Jerónimo Dias casou em 4.9.1640, em Freixo de Numão, com uma Joana de Sousa. Esta só pode ser a filha de André de Sousa, de pouca idade em 1619 (nascida cerca de 1615), referida por seu pai como sendo o segundo filho do seu casamento com Maria do Amaral.
Jerónimo Dias de Vasconcelos sucedeu assim a seu sogro como escrivão da Câmara de Numão, com certeza por escritura dotal ou, sendo ele falecido na altura do casamento da filha, por testamento para o marido que viesse a casar com aquela sua filha. Joana de Sousa ainda era viva em 1642. Não tiveram geração. Jerónimo Dias casou 2.ª vez em 1649, em Numão, com Filipa Gomes de Mesquita.
Deste segundo casamento nasceu uma Isabel (que foi baptizada por necessidade e terá falecido cedo) e uma Maria. Esta, que teria sido filha única, Maria de Vasconcelos, veio a casar com Brás do Amaral e Sousa, neto materno de Mariana de Sousa, meia irmã desta Joana de Sousa. Brás do Amaral parece ter sido o único herdeiro de seus pais, Feliciano do Amaral e Sousa, sargento mor de Numão e Isabel Moutinho de Mesquita. E assim o ofício de escrivão da Câmara de Numão voltou para a família Sousa Vieira.
Será fundamental consultar os livros de mercês das Chancelarias Régias. Estes permitirão ver as nomeações dos vários cargos públicos naquele concelho, e a sucessão dos seus titulares.
Mando-lhe a seguir os dados que tenho sobre os filhos de Feliciano do Amaral.
FELICIANO DO AMARAL E SOUSA casou em Sebadelhe em 14.9.1643 com ISABEL MOUTINHO DE MESQUITA, filha de Brás Moutinho de Mesquita e de sua mulher Catarina Rodrigues. Neta paterna de Luís Moutinho de Mesquita e de sua mulher. Feliciano do Amaral foi sargento mor. Isabel Moutinho faleceu em Sebadelhe em 20.9.1676. O marido passou a segundas núpcias em 6.11.1678 com Luísa do Amaral, com dispensa no 3.º e 4.º grau de afinidade, falecida em 21.9.1685, vindo ele a falecer em Sebadelhe a 14.2.1686. Filhos:
MARIA. Baptizada em 24.2.1650 em Sebadelhe. Padrinho Gregório do Amaral e sua
mulher Isabel Moutinho, de Freixo. Faleceu em 24.5.1657.
BRÁS DO AMARAL E SOUSA, baptizado em 19.9.1652 em Sebadelhe. Padrinhos Gregório do Amaral e sua mulher Isabel Moutinho, de Freixo.
BERNARDO DO AMARAL. Baptizado em 30.3.1653 em Sebadelhe. Padrinhos Jerónimo
Dias de Vasconcelos, de Numão e Manuel Moutinho, de Freixo. Foi baptizante, de
licença, o vigário das Mós, Salvador Gomes. Faleceu em 22.8.1671.
FELICIANO. Baptizado em 10.7.1657 em Sebadelhe. Padrinhos Sebastião de
Vasconcelos, juiz dos órfãos, de Numão e Maria Fernandes mulher de Domingos
Fernandes. Faleceu novo.
ISABEL. Baptizada em 20.1.1660 em Sebadelhe. Padrinhos Feliciano Rebelo, da Meda, e Isabel Moutinho, de Freixo. Faleceu em 1.10.1672.
FELICIANO. Baptizado em 12.2.1662 em Sebadelhe. Padrinhos João do Amaral, seu
irmão, de Freixo (deverá ser João Vieira e Sousa) e Maria Dias (de Vasconcelos)
mulher de Martim Álvares. Faleceu em 23.9.1672.
MARIA. Baptizada em 25.8.1664 em Sebadelhe. Padrinhos o padre João Moutinho e Maria Dias. Freira em Murça.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Confrades, que estudam Freixo de Numão:
Não sei se o que vou enviar já é do Vosso conhecimento, mas como, por vezes me aparecem notícias do Freixo, partilho.
ANTÓNIO DE SOUSA DINIZ, natural de Freixo de Numão, Bispado de Lamego, filho de Ambrósio Vieira de Carvalho e de D. Joana de Sousa, ornado de suma agudeza, que lhe facilitou a compreenção de todas as artes liberais. Exercitou a poesia com facilidade, igualmente perito nas letras humanas. Versado em um e outro direito, podia competir com os maiores jurisconsutos do seu tempo. Não menos famoso em armas, obrou acções heróicas na praça de Ceuta. Com animo constante padeceu as adversidades que seus émulos lhe moveram. Casou três vezes:
1ª Casou com D. TEIVE CARDOSA;
2ª Casou com D. GUIOMAR SARAIVA de VASCONCELOS, de quem teve filhos, FR.FELICIANO e FR. ANDRÉ, insignes pregadores em Castela, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho;
3ª Casou com D. MARIA de AMARAL e AGUILAR, da qual teve FR. BERNARDO de SOUSA PACHECO, geral da Ordem de S. Basílio, em Espanha; FR. JACINTO DE SOUSA E AZEVEDO e FR. JERÒNIMO DE SOUSA E AZEVEDO, ambos da Ordem de S. Francisco, o segundo, mestre jubilado em Teologia, secretário do geral; e D. ANTÓNIO DE SOUSA, que declara haver seu pai escrito uma história geral divina e humana e que tinha setenta e seis anos no ano de 1642.
ANTÓNIO DE SOUSA DE NORONHA, natural de Freixo de Numão, exercitou com valor as armas, Capitão de Infantaria na Baía e na Catalunha. Foi mui versado em genealogia, tido por um dos melhores e mais exactos escritores neste género; imprimui no ano de 1642 um livro da família dos Sousas, sem nome da imprensa, mas sabe-se ser em Madrid.
DIONÍSIO IGNÁCIO DE MESQUITA E CASTRO, cuja mãe era de S. João da Pesqueira e em Freixo de Numão, a casa principal de seus antepassados, casado com sua sobrinha herdeira D: ANA, deste Bispado de Lamego, desembargador na Relação de Lisboa, doutor em Leis, mui versado em ambos os direitos; morreu na sua Quinta de Lobasim, pelo ano de 1792.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Confrades:
Fonte:
História Ecclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego.
D. Joaquim de Azevedo, 1878.
Nota:
Geralmente Niz é Diniz.
Cumprimentos
Nelita.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Tenho notícias do "Rei Mago"!
Ontem, indo a Lisboa, dei um salto ao ANTT e consultei o processo de Belchior Roiz do Amaral. É um processo volumoso de 139 folhas, interessante em termos de história social, que li na diagonal, concentrando-me na escassa informação genealógica.
Diz ser natural de Freixo de Numão, com aproximadamente 45 anos, ter sido baptizado na sua igreja, e desconhecer o baptizante e os padrinhos. Diz ter estudado em Salamanca e ter visitado Santiago "da Galiza". Ser filho de Domingos Roiz do Cardal, lavrador, e de Isabel Lourenço do Amaral, cristãos velhos, já defuntos, moradores que foram em Freixo. Neto paterno de Afonso Roiz e que da avó não sabe o nome, nem os conheceu, moradores em Freixo. Neto materno de Rodrigo Lourenço Amado e que da avó não sabe o nome, moradores também em Freixo.
Ter sete irmãos, "quatro machos e três fêmeas":
---Licenciado Rodrigo do Amaral, sacerdote, morador em Lisboa.
---Gaspar Roiz casado com Ana de Lobão, xx.vv.
---Baltasar Roiz casou mas não sabe o nome da mulher.
---Manuel do Amaral casado com Victória Mendes.
---Antónia Roiz casada com António Dias, escrivão da almotaçaria.
---Catarina do Amaral, solteira.
---Maria do Amaral, solteira.
Todos moradores em Freixo de Numão.
Vamos estabelecer esta genealogia comparando com os dados de F. Gaio.
1. RODRIGO LOURENÇO AMADO (Gaio chama-lhe Rodrigo Lourenço do Amaral, filho de Domingos Roiz do Amaral, do par.º 4 N 7, fá-lo pai e não avô de Antónia Roiz do Amaral, di-lo casado com Isabel Lourenço). Terá nascido cerca de 1510 e morado em Freixo de Numão.
2. ISABEL LOURENÇO DO AMARAL casada com Domingos Roiz do Cardal, lavrador, filho de Afonso Roiz, moradores em Freixo de Numão.
3. Licenciado Rodrigo do Amaral, sacerdote, morador em Lisboa.
3. Antónia Roiz do Amaral casada com António Dias de Aguilar, escrivão da almotaçaria. Mrs. Freixo.
3. Gaspar Roiz do Amaral casado com Ana de Lobão, xx.vv. Mrs. Freixo.
3. Catarina do Amaral, solteira. Mra. Freixo.
3. Belchior Roiz do Amaral, vigário de S. Vicente da Figueira, Castelo Rodrigo, na comarca de Riba Coa. Nascido cerca de 1575 em Freixo.
3. Baltasar Roiz casou mas não sabe o nome da mulher. Mrs. Freixo.
3. Maria do Amaral, solteira. Mra. Freixo.
3. Manuel do Amaral casado com Victória Mendes. Mrs. Freixo.
A consulta sistemática dos registos paroquiais permitirá completar estes dados.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
O casal Manuel do Amaral - Vitória Mendes chamou-me a atenção, mas na altura não percebi porquê.
Quando tentava encontrar dados sobre Baltazar Roiz, nas cópias dos assentos que possuo, encontrei duas referências àquela Vitória Mendes.
Antes de continuar, queria chamar a atenção para o facto de ter sido a única Vitória que encontrei em assentos desta zona, e o mesmo creio que para o apelido Mendes. Daí ter estranhado o seu aparecimento, primeiro, num assento de casamento - dizia, resumindo: Gaspar da Fonseca, filho de Domingos Lopes, recebeu (1630) por mulher a Vitória Mendes, filha de Domingos Dias "do Adro"; segundo, num assento de baptismo (1632): de André, filho de Belchior do Amaral [e Aguilar] e de sua mulher Mariana de Sousa [Saraiva] - padrinhos Gaspar da Fonseca e sua mulher Vitória Mendes.
Aproveito para levantar outra questão:
Aparecem, nos assentos da 1ª metade do séc.XVII desta região, referências a muitos Fonsecas, incluindo o meu antepassado Manuel da Fonseca (de Mello) casado com uma filha do André de Sousa, de que já lhe falei. Tem algum estudo sobre esta família? Pertencem todos à mesma família?
Um abraço
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Aquela Victória Mendes, casada com Manuel do Amaral, nascida cerca de 1575, deverá ser natural das Mós do Douro.
Filha de uma outra Victória Mendes e de seu marido, lá moradores. Julgo que ela será da família Tavares "de Vasconcelos". Terei de consultar as minhas notas.
A Victória Mendes, filha de Domingas Dias, do "adro" e com certeza de sua mulher, Antónia Vaz de Vasconcelos (?) (será? estou a escrever de memória). Esta Antónia terá nascido cerca 1592 (seu filho Jerónimo Dias é testemunha pela primeira vez em 1628 e ela tem filhos nascidos cerca de 1640). Será ela filha da Victória Mendes, das Mós, da família Tavares de Vasconcelos, donde lhe teia vindo o apelido Vasconcelos?
A ser assim, Antónia Vaz seria irmã mais nova da Victória Mendes, mulher de Manuel do Amaral, ou sua filha mais velha, ou ainda sobrinha, filha de irmão(ã), mais velho(a).
Tenho muito poucos dados de Fonsecas. Aparecem também nas Mós, onde os paroquiais mais antigos são do final do século XVI. Nesta paróquia estudei os Tavares de Vasconcelos. Os filhos e genros de Domingos Tavares de Vasconcelos, o velho, nascidos cerca de 1540-1570 deixaram abundante rasto nos paroquiais que procurei reconstruir.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Penso que assim estarei a dar uma "achega" aos seus Vasconcelos, para quem fui injusto no outro dia!
Aquele Gaspar da Fonseca era filho de Domingos Lopes e de sua mulher Maria Correia. Vou tentar encontrar todos os assentos onde constem (um, o outro, ou os dois) e comunico-lhos mais detalhadamente.
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
A referência que fez a uma Victória Mendes, que eu desconhecia, filha de Domingos Dias, do Adro, é para mim importantíssima. Permite "perceber" a razão de ser do apelido Vasconcelos, usado por Jerónimo Dias, filho de Domingos Dias, do adro. Sendo a mulher de Domingos Dias referida como Antónia Vaz "de Vasconcelos", seria por esta última que lhe viria o apelido. Havendo uma filha deste casal, Victória Mendes, é natural que seja o nome da avó materna e, assim, Antónia Vaz seria filha de Aleixo Fernandes e de Victória Mendes "de Vasconcelos" e irmã da Victória Mendes casada com Manuel do Amaral.
Em relação às "Victórias Mendes", a situação actual é a seguinte:
(?)1- Victória Mendes casada com Aleixo Fernandes. Ele falecido antes de 1599.
Moradores nas Mós. Ela seria filha de Domingos Tavares de Vasconcelos, o velho, escrivão da câmara e juiz do orfãos de Numão por carta de D. João III e de sua mulher Branca Saraiva Rebelo. Domingos Tavares de Vasconcelos seria neto materno de Álvaro Anes Tavares e de Maria Mendes de Vasconcelos moradores em Freixo de Numão. Filhos:
2.1- Beatriz Tavares casada em 1599 nas Mós com Domingos Gonçalves, seu parente em 4.º grau, filho de Isabel Fernandes.
2.2- Baltasar Mendes casado em 1.9.1603 nas Mós com Antónia Coelho, sobrinha do vigário das Mós, padre António Vieira.
(?) 2.3- Guiomar Mendes casada com Júlio Fernandes. Filha:
2.3.1- Maria. Baptizada nas Mós em 24.6.1588. Padrinhos Gaspar Fernandes (de Castro), genro de Baltasar Afonso (este era genro de Domingos Tavares de Vasconcelos, o velho) e Catarina Gonçalves, viúva.
(?) 2.4- Victória Mendes casada com Manuel do Amaral, de Freixo, filho de Domingos Rodrigues de Cardal e de Isabel Lourenço do Amaral.
(?) 2.5- Antónia Vaz de Vasconcelos casada com Domingos Dias, do adro, de Freixo. Filhos:
2.5.1- Victória Mendes casada em 1630 em Freixo com Gaspar da Fonseca, filho de Domingos Lopes e de Maria Correia.
2.5.2- Jerónimo Dias de Vasconcelos, escrivão da Câmara, já referido.
2.5.3- Manuel. Baptizado em 20.3.1629 em Freixo. Padrinhos Martim Álvares, de Sebadelhe e Mariana de Sousa mulher de Melchior do Amaral.
2.5.4- Domingos. Baptizado em 17.2.1633 em Freixo. Padrinhos o padre Baltasar Dias e sua irmã Catarina do Amaral.
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Encontrei três registos directamente relacionados com a "sua" Vitória Mendes:
1 - Domingo 19/10/1631 - Casamento de Gaspar da Fonseca, filho de Domingos Lopes e de sua mulher Maria Correia, com Vitória Mendes, filha de Domingos Dias do adro; testemunhas: Padre Filipe Gonçalves, Diogo Fernandes Cardador, António Pacheco e outro ilegível.
2 - 24/3/1632 - Baptismo de André, filho de Belchior do Amaral, Escrivão, e de sua mulher Mariana de Sousa; padrinhos: Baltazar Dias, seu irmão, e Vitória Mendes, mulher de Gaspar da Fonseca.
3 - 19/4/1637 - Baptizado de Domingos, filho de Gaspar da Fonseca e de sua mulher Vitória Mendes; padrinhos: Francisco de Oliveira, de Ranhados, e Ana Cardoso, irmã do sobredito Gaspar da Fonseca, a qual mora em Penedono.
Nota: os dois primeiros assentos tinham a menção "todos deste lugar de Freixo", e todos eram assinados por Manuel Vaz (Vás).
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ranos Dias:
Obrigado pela informação.
Cumprimentos, com os votos de boa Páscoa.
António Taveira
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Familias de Freixo de Numão
Sobre as gentes de Freixo de Numão
1-Diogo Lopes de Freixo de Numão ,foi pai de:
2-Domingos Lopes "O Velho" do Cardal, Juiz ordinário e dos Orfãos de Freixo de Numão, casado em Penedono com Domingas da Fonseca, daí natural, filha de Pedro Martins do Pereiro e e s.m. Ana Martins da Fonseca. Pais de:
3-Padre Baltasar da Fonseca quem em 1613 ingressou no Santo Ofício Maço 1 Doc.13.
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias
O testamento que me remeteu é da nossa Maria de Sande, casada com o Dr. António de Magalhães Malheiro.
A determinada altura a nossa antepassada refere que tem um sobrinho chamado Manuel, solteiro filho de Vicente de Andrade, que casou no reino de Castela, vila de Inigoza com Catarina Amadora. Tem alguma noticia deste Vicente?
Abraços do
Óscar
P.s. em breve remeto um apanhado do testamento
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RE: Familias de Freixo de Numão
Já reparou nestes Gamboa?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=443966
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro João:
Retribuo e agradeço as Boas Festas da Páscoa. Estive ausente e só hoje regressei.
Estive no Arquivo de Lamego e recolhi informação para analizar logo que possível. Se encontrar alguma notícia que lhe interesse envio.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro Óscar
O Carlos de Sande que deu início a toda esta troca de informações teve duas filhas:
1 - Maria de Sande d'Assunção, que casou com o Dr.António de Magalhães Malheiro
- os seus antepassados
2 - Isabel de Sande d'Assunção, que casou com Manuel Lopes Trigo, de Seixo de
Ansiães - os meus antepassados.
Daí não poder ajudá-lo com a descendência da Maria de Sande, que ignoro completamente.
Mudando de assunto:
O Domingos Lopes de que falava na mensagem anterior era designado por Domingos Lopes "O Velho" do Cardal, ou Domingos Lopes "O Velho do Cardal"?
Um abraço
João
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto:
Obrigado por mais esse dado por si tornado público sobre gentes de Freixo.
Permitir-nos-á estabelecer relações de parentesco entre os mais antigos habitantes que aparecem nos paroquiais.
Já agora, o padre Baltasar da Fonseca, que idade disse ter, quando ingressou em 1613 no Santo Ofício?
Cardal é, actualmente, uma rua da freguesia de Freixo de Numão, segundo vi no site para identificação dos códigos postais. Devia ser antigamente, se não uma rua, um zona do povoado. Támbém é dito de lá, o Domingos Roiz do Cardal casado com Isabel Lourenço do Amaral, pais do vigário de Figueira de Castelo Rodrigo, que teve processo movido pelo S. Ofício em 1620 (teria ele 45 anos), já aqui por si divulgado.
Com os melhores cumprimentos.
António Taveira
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro António Taveira
No assento de casamento de Catarina do Amaral (filha de António Dias "do Adro") com Luís de Azevedo, em 2/9/1633, figura, como testemunha (entre outras), o Abade Baltazar da Fonseca.
Creio tratar-se do mesmo, e pela informação de Óscar Caeiro Pinto, descende duma família Fonseca de Penedono - serão seus descendentes os vários Fonsecas
(ou pelo menos alguns) que aparecem neste período nos assentos de Freixo de Numão? Tem alguma ideia àcerca disto?
P.S.: Claro que estas perguntas se destinam igualmente a Óscar Caeiro Pinto, a quem desta vez não me dirijo pessoalmente, para não estar a repetir-me, mas como estamos numa "discussão" aberta penso poder proceder assim!
Muitos cumprimentos para ambos
João Ramos Dias
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RE: Familias de Freixo de Numão
P.S.2: De facto, quem parte do Largo da Deveza em direcção à Touça, subindo pela Av. Prof. Guilherme Cunha, tem, 2ª à esquerda, a Rua do Cardal, que leva ao cemitério.
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro António Taveira
De facto, quem parte do Largo da Deveza em direcção à Touça, subindo pela Av. Prof. Guilherme Cunha, tem, 2ª à sua esquerda, a Rua do Cardal, que vai dar ao cemitério.
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caros confrades.
Tenho umas linhas Amaral, Sousa, Fonseca e Tavares de Freixo que pouco investiguei. Será que alguém estudou a ascendencia desta gente?
Cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
Linha AMARAL
1-Domingos do Amaral, casou com Maria Francisca. Filha:
2-Maria do Amaral, n. em Freixo de Numão, casou a 7/1/1737 com António Fernandes Quadrado, filho de Domingos Giraldes Quadrado, n. de Almendra e de Maria Fernandes Quadrado, n. de Freixo de Numão. C.g.
Linha FONSECA
1-Manuel da Fonseca, casou com Maria Lopes. Filho:
2-Manuel da Fonseca Gamenho, n. de Freixo de Numão, casou em Freixo a 7/2/1728 com Maria da Fonseca, natural de Freixo de Numão, f. de Francisco da Fonseca, n. do Souto de Penedono e de Isabel Rodrigues, n. de Freixo de Numão, n.p. de Francisco da Fonseca e de Catarina da Fonseca, naturais do Souto de Penedono, n.m. de Manuel Lourenço e de Ana Rodrigues, n. de Freixo de Numão.
Linha SOUSA
Antónia do Sobral e Sousa, n. Freixo de Numão, a 14/8/1769, filha de Manuel Lopes, n. da Touça e de Isabel do Soberal, n. Freixo de Numão, neta paterna de Francisco Rodrigues Estêvão, n. em Freixo de Numão e de Maria Lopes, n. em Touça, neta materna de Manuel Gomes Ferreiro, n. de Freixo de Numão e de Maria de Soveral, n. em Fontelonga
Linha TAVARES
1-João Gonçalves, casou com Maria Tavares. Filho:
2-António Gonçalves, n. Freixo de Numão, casou a 7/10/1708 com Mariana Lourenço, n. de Custóias, f. de Domingos Álvares e de Maria Lourenço. C.g.
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Confrades, que estudam Freixo de Numão:
Notas soltas:
Fernão Mendes de Bragança, grande fidalgo, mandou povoar Numão, com o nome de cidade, o que o Rei D. Diniz confirmou, chamando-lhe Vila.
(P. 175/176)
A Capela de Nossa Senhora dos Remédios, pertence a D. Maria Teresa, viúva.
(p. 171)
A Capela de Nossa Senhora da Conceição, é na casa de Manuel António, Capitão-mor e de seu irmão Dionysio Ignacio de Mesquita e Castro, Desembargador na Relação de Lisboa e de seus filhos.
(p.171), Dionyisio, cuja mãe era de S. João da Pesqueira, a casa principal de seus antepassados, casado com sua sobrinha D. Ana, do Bispado de Lamego, morreu na Quinta de Lobasim pelo ano de 1792.
António de Sousa Diniz, natural de Freixo de Numão, Bispado de Lamego, filho de Ambrósio Vieira de Carvalho e de D. Joana de Sousa, ..., exercitou a poesia, perito nas letras. Versado em um e outro Direito, podia competir com os maiores jurisconsultos do seu tempo. Não menos famoso em armas obrou acções heróicas na Praça de Ceuta. Com animo constante, padeceu as adversidades que seus émulos lhe moveram.
Casou 3 vezes:
1ª Com D. Teive Cardosa
2ª Com D. Guiomar Saraiva de Vasconcelos, de quem teve Fr. Feliciano e Frei André, insignes pregadores em Castela, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho.
3ª Com D. Maria do Amaral e Aguilar, da qual teve Frei Bernardo de Sousa Pacheco, Geral da Ordem de S. Basília, em Espanha; Frei Jacinto de Sousa e Azevedo, mestre jubilado em Teologia, Secretário Geral e Frei Jerónimo de Sousa, ambos da Ordem de S. Francisco e D. António de Sousa, que declara haver seu pai escrito uma História Geral Divina e Humana, e que tinha 76 anos no ano de 1642.
António de Sousa de Noronha, natural de Freixo de Numão, Capitão de Infantaria na Baía e na Catalunha. Foi mui versado em genealogia, imprimiu um livro no ano de 1642, da família dos Sousas, sem nome da Imprensa, mas sabe-se ser de Madrid.
Joaquim José de Campos Abreu, natural de Vila Nova de Fozcoa, onde nas ceu em 1780. Foi promovido na Cadeira de Gramática Latina de Freixo de Numão em 1809, que largou para entrar na Repartição do Comissariado do Exercito luso-anglo e aí serviu até ao fim da guerra da Peninsula. No serviço desta repartição se manteve atá à convenção de Évora-Monte, tendo de volver à vida privada em Freixo de Numão.
Obrigado da necessidade e instâncias de vários amigos, dedicou-se outra vez ao ensino da língua latina, primeiro em Outeiro dos Gatos, depois em Trancoso e últimamente no Fundão. Publicou vários escritos sobre o assunto.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Os apontamentos enviados, foram tirados da "Historia Ecclesiastica da Cidade e Bispado de Lamego, escrrita por D. Joaquim de Azevedo, fidalgo capellão da casa real, Conego regular de Santo Agostinho, Abbade reservatario de Sedavim e Parocho de Vargeas"
E continuada e annotada por Um Conego da Sé de Lamego
Porto
Typographia do Jornal do Porto
31-Rua Ferreira Borges-31
1878
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caros Confrades:
António Carneiro de Vasconcelos, Escrivão na Vila de Soutelo, cerca de 1840, é natural da Vila de Freixo de Numão.
Uma das testemunhas que assinam o testamento do Bacharel, advogado, Manuel da Costa Veiga, de Soutelo.
Cumprimentos:
Nelita
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Braz
Vou pedir a sua ajuda para resolver um problema que se arrasta há muito tempo, mas que não está relacionado com Freixo de Numão - daí um pedido de desculpas antecipado.
Trata-se do seguinte:
Não consigo encontrar assentos paroquiais para os antecedentes duma 5ª avó, Joana Rita de Moraes Sarmento Guedes de Figueiredo, natural de Chaves, onde casou em 20/3/1782. Pelos assentos de casamento dela e dos pais, sei o seguinte:
Filha de José Joaquim Guedes de Figueiredo (Osório) - viúvo de Maria Caetana da Silveira quando casou com Maria Margarida de Moraes Sarmento, em Izei, Chaves, em 1805. Neta paterna de Luís Guedes de Figueiredo (Alcoforado) e de Margarida Josefa de Azevedo.
Ora bem: tanto o Joaquim José como os pais (Luís e Margarida) constam como naturais de S.Miguel de Fontelas, concelho de Penaguião. A verdade é que não se encontram aí!
Será possível ajudar-me?
P.S.: tenho lido várias intervenções suas noutros tópicos, e segundo parece creio que vive muito longe de nós. São Francisco da Califórnia, não é? E sei também que tem acesso alargado a todo o manancial de informações dos Mormons.
Cumprimentos
João Ramos Dias
Cumprimentos
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias,
Desculpe o atraso da resposta mas so agora voltei de férias. Mas não sei como ajudá-lo. Infelizmente, muitos assentos desaparecem sem razão nenhuma.
Tente encontrar o assento do primeiro casamento do seu José Joaquim (com a Maria Caetana). Talvez venham ai outros dados relativos aos pais dele ...
Existirá outro S. Miguel de Fontelas que o de Penaguião?
Boa sorte!
Sim vivo em San Francisco, California, onde tenho a sorte de ter acesso a um centro de Mormons.
Cumprimentos,
JOAO
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Braz
Agradeço-lhe a resposta, embora não seja a esperada...
Mas vou continuar a procurar!
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Braz
Volto a maçá-lo com um pedido de Freixo de Numão:
Pretendia, no assento de baptismo de Constância Maria (de Quadros), filha de Manuel Gonçalves (Mathias) e de Maria de Quadros, saber se constam os nomes dos avós. Só tenho a data aproximada daquele assento:entre 1755 e 1765.
Consta dos seus "documentos"?
Antecipadamente grato
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João,
Eu de Freixo de Numão tenho pouca coisa no séc.XVIII, e o pouco que tenho é tudo ligado aos meus Pintos de Carvalho.
Tenho o microfilme de Freixo de Numão mas esse so começa a partir de 1800s (estou a falar de memoria).
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Braz
Mesmo assim, e mais uma vez, muito obrigado.
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Já lá vai algum tempo desde a nossa última troca de informações. Reparei, recentemente, quando estava a actualizar dados sobre os meus antepassados paternos, que os padrinhos de casamento dos meus bisavós Marcelino Augusto (de Amaral) Ramos - Antonia Augusta (Fortosa) da Silva foram Joaquim Manuel Mendes da Fonseca e Vasconcellos e sua mulher Margarida Pires de Aguiar, como consta do assento de casamento em 23/11/1881 (e não Maria da Purificação Pires de Aguiar, como vem referido mais atrás neste tópico). São ascendentes directos de sua mulher, daí ter achado interessante esta notícia.
Há novidades quanto à "ascendência" da Casa Grande?
Aproveito para lhe desejar um feliz Natal e um bom ano novo!
Cumprimentos
João Ramos Dias
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RE: Familias de Freixo de Numão
Caro Óscar Caeiro Pinto
Já passou quase um ano desde a última vez que "falámos", e infelizmente parece que a árvore das notícias-novidades sobre Freixo de Numão "secou"...
Na esperança dum reavivar dessa mesma árvore, aproveito para lhe desejar um feliz Natal e um bom ano novo!
Um abraço
João Ramos Dias
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Carvalho, Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias,
Em primeiro lugar, venho desejar-lhe optimas festas de fim de ano e também pedir se por acaso terá tropeçado com o registo de casamento em Freixo de Numão de "Francisco de Carvalho (ou Rodrigues) e de Florença Rodrigues", entre 1680-1695. Eram pais de Luis de Carvalho, natural de Freixo de Numão, meu 9o avô, casado em FN a 11.2.1722 com Maria Pinto.
Um abraço,
JOAO BRAZ
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Desculpe-me o atraso na resposta, mas só agora me apercebi da sua mensagem. Infelizmente não tenho novidades relativamente aos Amarais e Vasconcelos de Freixo.
Não sei explicar o nome próprio Margarida em detrimento de Maria da Purificação na mulher de Joaquim Manuel Mendes da Fonseca e Vasconcellos. Será assunto a esclarecer no futuro. Estes não são ascendentes directos da minha mulher. Ele, como o Joaquim de Vasconcelos, notável crítico de arte do século XIX, descende de Bernardo José da Fonseca e Vasconcelos, que casou em Freixo. Minha mulher descende dum irmão deste, João Baptista de Vasconcelos, de seu nome, que veio viver para o Porto, onde se estabeleceu como comerciante e mercador de sedas. Ambos filhos de Gonçalo da Fonseca, das Mós, casado em 1745 em Numão com Brízida Maria de Sousa e Vasconcelos.
Retribuo os seus votos de feliz Natal e bom ano de 2009.
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro António Taveira
Não me esqueço de todas as informações que me deu relativas a familiares meus, e que foram muito úteis para as minhas pesquisas. Infelizmente não tenho tido o prazer de continuar a "vê-lo" neste fórum.
Desejo-lhe um feliz Natal e um bom Ano Novo.
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Brasões inéditos
Caro António Taveira,
Por acaso possui o "Brasões inéditos", de José de Sousa Machado? Se sim, será que me podia dar uma ajuda sobre o que diz da ascendência de Gaspar Ferraz de Azevedo, na folha 73?
Sei que teve "Brasão esquartelado de Azevedo, Ferraz e Vieira, com diferença de uma merleta preta, por Carta de 25.9.1624, Lº 1º f. 331", e era filho de Baltazar Ferraz de Azevedo e de Catarina Aranha.
Antecipadamente grato, cumprimento com votos de um Bom Ano Novo,
António
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RE: Brasões inéditos
Caro António Bessa Ribas:
Não tenho aqui comigo o livro. Logo verei e depois comunicar-lho-ei.
Retribuo-lhe os votos de Bom Ano.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias:
Retribuo-lhe os votos de um Bom Ano Novo.
De facto não nos temos cruzado no forum. Continuo a vír aqui com regularidade espreitando os temas em discussão.
Pode ser que 2010 traga novidades. Julgo que sei quem é o Pedro Mendes de Vasconcelos, que é dito ter combatido na Beira, antepassado dos Vasconcelos de Numão. Não sei se conhece um trabalho do António de Sousa Lara com cerca de vinte anos sobre aqueles Vasconcelos.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Brasões inéditos
Caro António Ribas:
Infelizmente não diz mais do que já sabe. A merleta, talvez por erro, é dita parda e não preta. Mesmo assim, em transcrição integral, envio-lhe o conteúdo.
Cumprimentos,
António Taveira
Brasões Inéditos. Pág.73
225. Gaspar Ferraz de Azevedo, filho de Balthazar Ferraz de Azevedo e de sua mulher Catharina Aranha, naturaes do concelho de Bemviver. Esquartelado: Azevedos, Ferrazes e Vieiras. D. uma merleta parda. B. p. 25 de setembro de 1624. L.º 1.º fl. 331.
(nada mais contém)
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RE: Brasões inéditos
Caro António Taveira,
Sendo assim, parece que só poderei saber mais na TT.
Muito obrigado pela transcrição!
Cumprimentos,
AR
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Estimado António:
Dirijo-me pela busca que faço de documentos e informações da minha tararavó MARIA CÂNDIDA PIRES, que segundo informes, viveu em Antonina e Curitiba, Paraná - Brasil. Foi casada com JOAQUIM ANTONIO DE ALMEIDA, com quem teve minha bisavó Francisca Cândida Pires, que nasceu em 1878. Acho que não nasceram no Paraná - , pois não encontrei seus documentos por aqui.
Obrigado.
Clovis M. Pena - Curitiba - clovispena@terra.com.br
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro Clovis Pena:
As genealogias brasileiras são-me desconhecidas - não sei como o poderia ajudar.
Encontrando relação com o lado de cá do Atlântico, nomeadamente com Trás-os-Montes ou com o Porto, a situação será diferente.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Obrigado António. Como não encontro registros dos ancestrais mais antigos daqui, tento encontrar alguém que os possa ter conhecido, com base em alguns critérios ou probabilidade. Tenho indicativos em relação ao Porto, mas vou aprimorar os detalhes e peço que me permita retronar oportunamente.
Agradeço por sua resposta.
Clovis
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Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
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Família Sande e Gamboa, de Freixo de Numão
Caro João Ramos Dias,
Já passaram uns bons pares de anos desde que falámos nos Sousas de Freixo.
Diz em sua mensagem:
"b) não existe no concelho de Santarém nenhuma paróquia de São Gião, nem nunca existiu (segundo o "Inventário..." a única existente no país com esse nome pertence ao concelho de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra)".
Em verdade encontrei uma outra referência a São Gião em Santarém.
Em processo do Santo Oficio, no ano de 1597, um António Teles diz-se morador em Santarém, em São Gião.
Será confusão com S. Julião ? Ou a paróquia passou a ser conhecida por outro orago em data posterior ?
Um abraço,
António Taveira
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